13º FEMUCITEC – Iniciação científica da Educação Infantil ao Ensino Fundamental

By | 14/05/2025



CASA DA AVALIAÇÃO EXTERNA – CANOAS AVALIA TÍTULO: 13º FEMUCITEC – Iniciação científica da Educação Infantil ao …

13º FEMUCITEC – Iniciação científica da Educação Infantil ao Ensino Fundamental/a>

[Música] Sejam bem-vindos para mais um vídeo da FMUCITEC, de uma série de vídeos que a gente tá fazendo aí formativos para informar os nossos colegas, né? Então hoje a gente vai falar um pouquinho sobre a iniciação científica da educação infantil ao ensino fundamental e mostrar para vocês que isso é possível. Vamos começar aqui nos apresentando, então, falando da onde viemos, né? Eu sou a Janaína Mota Fideles, sou professora da rede há 9 anos, trabalho na escola Leonel Brisola na sala de recursos no turno da manhã e aqui na casa de avaliação no turno da tarde na escola de de formação e também componho o núcleo de gestão de carreira e a comissão da FEMITEC. Então agora a gente vai, eu vou passar a palavra para minhas colegas para elas se apresentarem também para vocês verem que tem uma representatividade aí de cada etapa ã do ensino da da educação infantil e do ensino fundamental para conversar sobre iniciação científica hoje. Boa tarde pessoal, eu sou a Maia, sou pedagoga, professora da educação infantil. Aqui em Canoas eu tô há 7 anos, mas na educação infantil são 18 anos já. E hoje então eu estou formadora da educação infantil aqui na escola de formação Canões. Eu sou a professora Vanessa, eu estou há 5 anos aqui na rede. Eu trabalho 20 horas na escola Monteiro Lobato e também fico 20 horas aqui na casa de avaliação, integrando então o comitê da FMETEC. Nesse ano, [Música] vamos começar a nossa conversa refletindo um pouquinho sobre as feiras de iniciação científica, seja das nossas escolas ou de outros espaços pelos quais a gente já passou, já visitou, né, já participou. Eh, eu faço uma provocação a vocês que estão assistindo. Se você fosse um avaliador da fe de uma feira, o que que você gostaria de ver em uma apresentação científica? Ã, o que que você gostaria de de encontrar como estrutura daquela apresentação, daquele banner? como que você gostaria de ser recebido por esse grupo que tá falando com você ou o que atrairia o seu interesse nesse espaço, ã, estando ali ou mesmo vendo o pôster? O que que você gostaria de ver nesse meio que é um meio científico, um meio de feira de iniciação científica, né? Deixa aí essa pulguinha atrás da orelha de vocês e daí a gente vai conversando sobre isso. Por que que eu faço essas perguntas, né? Porque às vezes o básico precisa ser dito pelo orientador, né? coisas eh do dia a dia, coisas que são da apresentação cotidiana e que valem também para uma feira de iniciação científica, por exemplo, estar com a sua área de apresentação bem organizada, com os materiais de exposição bem dispostos eh à frente ou ao redor, né? Ter uma linguagem adequada para a feira, né? não com uma linguagem pejorativa, com apelidos, né, risadinhas, essas esse tipo de linguagem, seja ela verbal ou corporal, ela não condiz com o ambiente da feira, né? Então, a gente já começa a mostrar pros nossos alunos, ã, desde a educação infantil ali, nos anos iniciais do ensino fundamental, como se comportar em diferentes espaços, que no momento que eu estou em um lugar mais descontraído com os meus colegas na hora do recreio ou mesmo numa interação em sala de aula, eu posso rir, eu posso brincar, mas quando eu estou numa feira, quando eu estou em um outro ambiente, eu preciso me comportar de acordo com aquele ambiente. Isso também é uma aprendizagem, né? E aí a gente passa a pensar que roupa que a gente pode vestir nesses momentos, né? E daí aqui, ó temos o uniforme na rede, né? Mas a gente sabe que os nossos adolescentes nem sempre querem usar o o uniforme e ficam tentando ali eh ir contra o sistema, digamos assim, a todo momento e vem ou com a sua roupa, né? Então, estimular eles que utilizem uma roupa adequada para aquele momento, né? Principalmente nas feiras externas, que o uniforme escolar não é de uso obrigatório, que roupa que eu vou usar nessa feira externa, né? que tipo de conhecimento e que tipo de postura que eu preciso ter na hora eh de uma apresentação, né? A questão do comprometimento com o seu projeto, a questão do comprometimento em fazer o que foi proposto, tudo isso parece tão assim básico, né? Mas aquele ditado de que o básico precisa ser dito pelo por nós, né, professores e nesse caso de uma feira de ciências orientadores, a gente precisa falar, né? É que é que nem a gente brinca, né? Nós somos professores, nós nós repetimos quantas vezes for necessário. Então, algumas dicas aqui para vocês que estão orientando fe paraa feira de iniciação científica, se estão começando agora ou se já vem de uma caminhada há alguns anos, mas ainda tem alguma dificuldade para organizar o seu trabalho, né? Tem algumas dicas assim que eu acho que são de ouro, né? A primeira delas é se vocês têm interesse em levar os seus alunos a descobrir as feiras externas, a ver que esse mundão ele ele é grande, o que a pesquisa extrapola os muros da escola, né? É importante que a gente fique atento a outros editais de outras feiras para criar o nosso calendário próprio de orientador para mostrar pros nossos alunos. Então a gente tem que cumprir essa data se quiser publicar, ã, participar dessa feira, né? Então a gente vai começar a se ligar nessas coisas, né? Criar um espaço de troca com os próprios colegas da escola, professores, com os pesquisadores de sala de aula, ou seja, os nossos alunos, né? Ou seja, um classroom, uma pasta no drive, onde a gente possa organizar esses materiais. Por exemplo, se eu tô orientando uma turma, eu vou ter lá no Google sala de aula uma atividade para cada um dos grupos que eu tô orientando e ali eles vão ir alimentando e a gente vai se conversando por ali. Eu vou dando feedback para eles através daquele Google sala de aula ou através daquela pasta no Drive, né? Aí fica a critério de cada orientador qual é a melhor organização, né? Se eu vou fazer uma pasta no drive com os meus colegas professores, eu vou compartilhar ali daqui a pouco modelo de banner, modelo de esquema de projeto, ã, edit editais de outras feiras, né? Outra coisa que é bem legal também paraa nossa organização, ah, estabelece um dia da semana para acessar o material de pesquisa dos seus alunos, seja no seu dia de planejamento, seja no seu período de planejamento na escola, estabelecer uma uma das suas janelas, né, para abrir ã as eh as o as pesquisas dos seus estudantes, dos seus pesquisadores para olhar, para dar dica, colocar recadinhos, fazer perguntas instigantes para eles, para eles verem que eles não tão sozinhos nessa caminhada, né? E muito importante também elaborem um cronograma de atividade junto com os estudantes pesquisadores de vocês, os orientandos de vocês, né? Para que eles consigam também se organizar no tempo deles, né? Porque por mais que a gente tenha aqueles alunos que não sabem se organizar daqui a pouco no próprio espaço de sala de aula ou no na no próprio esquema de entrega de trabalho, de estudar paraa prova, mais uma vez, o básico precisa ser dito. E essa questão de a gente organizar eles, a gente entregar um cronograma para eles, seja da feira de iniciação científica ou extrapolando até essa questão da pesquisa em outros espaços e em outros momentos, a gente tá ensinando eles a se organizar e organização é paraa vida, né? Então, né, passando aí do planejamento a apresentação, né, como guiar nesse processo de aprendizagem científica, né, que que a gente vai fazer? O primeiro passo seria então o diário de campo ou o diário de bordo. Mas, Janaína, não é a mesma coisa. A gente não tá falando da mesma coisa. Eu diria para vocês que é quase a mesma coisa, tá? O diário de campo é quando a gente tá falando dos nossos orientandos, dos nossos pesquisadores. Eles vão fazer o diário de campo da pesquisa deles. Eles vão escrever o passo a passo da pesquisa deles, cada momento da pesquisa, as percepções deles. O diário de bordo, ele já é mais de uso do orientador, do professor, as suas percepções sobre aquelas pesquisas, as suas percepções sobre como orientar aquele determinado grupo ou quando ã é são turmas de de crianças pequenas, ã a orientação da turma como um todo, né, aí é o diário de bordo. Então aqui a gente traz algumas pistas para vocês de como orientar os alunos, os estudantes a aprenderem esse diário de campo, né? A primeira coisa é explicar para eles a função de um diário. O que que é um diário, né? O diário o nome já diz tudo, né? A gente já começa por aí. Vamos falar do significado da palavra. O que que é diário? É aquela coisa que a gente pega para registrar se não todos os dias, quase todos os dias. Se é o meu diário de campo de pesquisa, então todas as vezes que eu for trabalhar na pesquisa, eu vou fazer um registro, né? Aí a gente pode ali tenha bem bem ã ilustrativo, né? O Diário de um banana. Fica claro para eles, porque o que que é o Diário de um banana? é o menino ali, o Gregory, que fica colocando diariamente as percepções dele sobre a vida dele. Inclusive, ele faz registros com desenho, ele não só escreve. E por que não fazer isso no diário de campo da pesquisa? Por que não desenhar aquele momento? Por que não colocar uma foto daquele momento, né? Então, eh, deixem dicas pros alunos sobre o que que pode ter esse diário de campo. Ele não é a pesquisa em si, ele não é o projeto em si, ele é mais livre para colocar essas percepções do aluno, do estudante. hã, que no momento que ele for escrever o banner ou escrever o próprio projeto para quem exige o projeto de pesquisa, ele vai poder recorrer ao Diário de Campo para lembrar das etapas. vai ficar claro para ele. Ele vai poder botar suas fotografias dos momentos, observações, momentos específicos da pesquisa, o que que eu fiz hoje, comentários subjetivos deles, né? Registros do encontro com o orientador, esse tipo de coisa. E aí, lembrando que, principalmente quando se trata de feiras externas, o diário de campo ele tem, digamos assim, um uma estrutura específica. Qual é essa estrutura? Ele precisa ser um caderno de brochura, ou seja, sem espiral. A escrita desse diário de campo, ele tem que ser a próprio punho dos alunos, não pode ser digitado, não pode ser feito pela professora. Eh, por isso que é diferente do Diário de Bordo. Diário de bordo, sim, é feito pela professora. E daí depois, quando a gente chegar na parte da educação infantil, a Maia vai poder explicar melhor, né? Porque a educação infantil trabalha muito com o diário de bordo. Eh, as páginas elas precisam ser numeradas, elas não podem ser arrancadas. Então, claro, né, tem alguns cuidados que são importantes, assim como pro caderno de aula. dá uma atenção paraa estética daquele caderno, paraa limpeza, né? a letra que seja uma letra legível, identificação dos do grupo de pesquisa e o título da pesquisa na capa são coisas assim eh que não podem faltar nas diário de campo. Então agora a eu vou passar a palavra paraa Maia e ela vai falar um pouquinho do diário de bord. Então pessoal, como a Jana bem introduziu, é muito semelhante, mas tem algumas diferenças bem importantes. E esse então vai ser escrito por vocês, professoras, porque as crianças de educação infantil, na sua grande maioria ainda não escrevem. Então vamos lá. O que precisa conter num diário de bordo? Ele fica encantador depois de concluído, porque ali eh deveria ser até proibido eh a rasgar, porque a gente pensa que às vezes o erro eh o erro ou o desvio da nossa pesquisa a gente vê como um erro e na verdade não, ele é um processo. E aí então o que precisa ter no nosso diário? os dados de de identificação, nome da criança, da turma, os horários, as observações. Um pouco diferente eh da pesquisa que acontece nas demais etapas, a na educação infantil, ela acontece junto com o convívio, então os interesses vão surgindo e e e vai sendo de uma forma muito orgânica dentro do dentro da educação infantil, porque nós estamos ali vivendo aquilo, não estamos parando o que estamos fazendo para fazer outra coisa. Então acontece no dia a dia. Então a gente registra ali com os dados da criança, a turma, as datas, a data do que vocês vão registrar, do que a criança vai estar observando. A pesquisa, eu tava conversando eh com a Janaína antes, ela é basicamente assim: a criança observa o mundo e você observa a criança e registra e a partir dali então vão se vão surgindo novas hipóteses, novas possibilidades e pesquisas. Aí, então, observações comportamentais. Eh, os comportamentos, as interações entre as crianças, os interesses, as dificuldades percebidas podem devem constar nesse diário. Eh, devem constar porque é a partir deles que a gente consegue avançar. Aí a descrição das atividades propostas, o que foi realizado, como é que as crianças participaram, os materiais que foram utilizados, o ambiente em que elas estavam, se ele foi organizado, se ele foi descoberto, entre outros detalhes. Aí as reflexões do pesquisador, aí essa parte é bem importante que a gente tenha uma escutativa das nossas crianças, porque eles trazem contribuições bem bem ricas e bem importantes. E eu posso citar como um exemplo agora que quando nós estávamos observando as árvores, uma uma criança olhou e perguntou assim: "Será que dói para cair a folha da árvore, porque a árvore é um ser vivo". Então é uma reflexão que ele que que a criança tava fazendo ali e foi bem importante e consta no constou no diário. Tanto que eu não esqueci. Aí então as suas impressões, as hipóteses que que são levantadas, as dúvidas e possíveis ajustos. ajustes, desculpa, para as futuras ações. A partir dali, então, se tem interesse saber se dói, vamos além, vamos adiante. Aí aqui, evolução e resultados, os registros do progresso, que que a gente faz com as informações que a gente coleta e e vai observando e vai anotando as conquistas ou obstáculos observados ao longo do tempo. Aí vocês podem colocar também as notas adicionais, que são coisas que não estão no currículo, não estão no quadradinho, mas foi importante observar durante a observação. fulaninho chamou atenção para outra coisa que, né, mas dá para constar, não foi uma área de interesse específica, mas foi uma contribuição daquele momento em específico e aí enriquecer, claro, com fotos, desenhos, algumas amostras, claro, se não forem seres vivos, né, e as fotos sempre que possíveis autorizadas, né, para ilustrar o que foi observado. E é bem importante lembrar, e agora eu vou concluir então minha fala com isso, que o diário ele deve ser um documento bem detalhado, bem organizado, bem confiável, ã, que ajude eh acompanhar então a pesquisa de uma forma clara e precisa. Então, a gente entra no segundo passo, né? O primeiro foi o Diário de Campo Bordo e agora a gente entra no projeto de pesquisa. Eh, na nossa feira, que é FMOCTEC, não é obrigatório o projeto de pesquisa, mas eh a gente recomenda a realização dele. Então, a gente vai comentar um pouco sobre os passos. Bom, quando a gente fala sobre o projeto de pesquisa, a gente precisa ter em mente duas coisas. Existe um educar pela pesquisa, né? Ou seja, a gente pega um tema amplo que a gente quer conhecer ele e a gente tá só estudando esse assunto de forma bastante ampla. Um exemplo seria a poluição e seus reflexos no meio ambiente. Então esse é um tema amplo que toda turma pode pesquisar, pode abrir um livro, pode encontrar essas respostas lá. e ele tem mais uma finalidade de estudar a fundo um assunto do que instigar o pensamento científico. Isso é muito diferente de quando a gente fala de projeto científico, em que a gente está educando para pesquisar, né, em que a gente está tentando desenvolver o senso crítico do aluno. Então, a gente sai de um mero estudo, de um conhecimento específico e a gente particulariza isso, a gente tenta trazer pra realidade deles, pra contextualização. Então, um exemplo aqui da mesma temática que a gente tinha no outro seria a produção de lixo na escola e uma proposta de para reciclagem. Então, agora a gente contextualizou para fazer algo, para propor algo, para pensar sobre essa contexto em que nós estamos fazendo esta pesquisa, né? Então, a gente começa a ter eh questionamento e não meramente buscar eh conhecer mais um assunto, né? E aí, né, uma forma da gente sair do geral pro mais específico, né? Eu até utilizei eh esse material que ele é do coordenador do Programa Nacional de Promoção e Iniciação Científica na Educação Básica, né? E a gente fala aqui que agora a gente vai concatenar um pouco mais as ideias iniciais dos alunos. Os alunos precisam muito de auxílio nesse sentido neste momento, né, para sair do geral pro mais específico e realmente ficar algo mais claro também para eles, né? Então, uma dica que eu achei bem interessante foi uso dessa tabela. A gente pode tentar preencher com os nossos alunos onde que nós estamos, né, em que espaço, quando, para que que a gente tá eh fazendo essa pesquisa e que dados, que fontes que nós vamos acessar. E aí a gente sai do geral que tava lá o descarte de lixo e a gente vai pro descarte de lixo eletrônico na escola tal em novembro de 2025. Bom, agora a gente tá falando de algo bem mais específico e mais eh factível, né? Porque senão a gente fica tentando resolver um universo quando a gente não tem nem condições para isso, né? Então eles precisam desse auxílio no primeiro momento, que é de alinhar a temática, né? É da onde nós vamos partir, qual é o problema que nós identificamos. E a gente vai fazendo um filtro realmente, como a a imagem traz ali, a gente faz esse filtro, essa peneira junto com eles, né? do caminho que a gente vai seguir. E aí aqui a gente traz para vocês eh um modelinho de projeto mesmo. Aí, qual é a ideia aqui, pessoal? Se vocês são professores de educação infantil ou ali das dos primeiros anos, primeiro, segundo, terceiro ano, que fazem um projeto único pra turma, né? Então vão fazer um projeto apenas e a turma vai ir escrevendo ali aos poucos. Vocês como eh interlocutores desse projeto vão ir eh preparando esse projeto junto com a turma. Mas para aquele pessoal que já dá aula no quarto, no quinto ano e nos anos finais, é possível, eh, depois dos grupos da feira científica formados, disponibilizar um modelinho de projeto para cada grupo e daí e esse projeto ter ali, digamos, a receitinha do bolo, né? Aí eu vou bater hoje nessa tecla de o básico precisa ser dito e daí o professor pegar e deixar cada aula de orientação para explicar cada etapa ã da escrita de um projeto e avançando com o aluno. E aí vocês vão me dizer: "Ah, tá, agora a gente vai fazer um TCC com as crianças, né, que nem eu mesma quando eu dava aula no quinto ano." Não, uma mãe já veio me dizer assim: "Ah, mas isso aí eu fiz no TCC da faculdade". Aí, tipo, questionando, né? E aí eu disse: "Olha só que legal, né? O teu filho tá tendo no ensino fundamental nos anos iniciais, ele vai ver isso nos anos finais. Tomara que ele veja no ensino médio para não passar tanto trabalho que nem a gente passou quando a gente fez o nosso TCC pela primeira vez, né? Ela deu risada. Mas brincadeiras à parte, gente, é isso. A gente não vai querer que eles façam o melhor trabalho do mundo, que eles descubram a roda no primeiro, no quarto, no quinto ano, né? Mas que eles descubram a aprendizagem que é importante para eles naquele momento, né? Então, a introdução pode não ficar melhor do mundo, o tema pode não tá o mais claro do universo, mas eles estão aprendendo. Talvez quando eles chegarem lá numa graduação, eles não vão ter dificuldade para escrever um TCC e vão estar, digamos assim, se sentindo preparados para realmente serem pesquisadores, porque o que é uma pesquisa, né, ã, é uma curiosidade, é algo parte da curiosidade e a gente vai descobrindo novas novas coisas, né? Quando a gente quer que um que um país seja desenvolvido, que um país seja sustentável, a gente tem que estimular eh esse tipo de conhecimento, essa busca, né? Eu diria essa curiosidade, esse ã essa coragem de ir atrás do próprio conhecimento, né? Então, eh, mostrar para eles que precisa ter uma capa, que essa capa ela não é feita de qualquer jeito, explicar o que que é uma introdução, dedicar uma aula para que eles saibam escolher o tema, ã, ajudar eles a esclarecer esse tema quando esse tema não é tão claro para eles. Ajudar a escrever uma justificativa que naquele momento pode ser um pequeno parágrafo, né? Mas se a gente conseguir fazer eles fugirem de uma única frase e desenvolverem algo mais elaborado, eu já considero que a gente evoluiu nesse sentido, né? Eh, ensinar eles em algum outro momento ou na mesma aula a ver o que que eles querem descobrir com essa pesquisa, ou seja, qual é a pergunta de pesquisa dele deles e qual é a hipótese de resposta, né? E aí eles vão desenvolvendo, tá? Para descobrir isso. O que que eu preciso fazer para responder essa minha pergunta que possa corroborar ou refutar a minha hipótese? Eu preciso ter um objetivo claro que é como eu vou desenvolver essa pesquisa, né? E aí então, né, trazer tudo que já foi estudado sobre o assunto, o método, os resultados. E aí a ideia não é que fique um trabalho de 300 páginas, quem dirá de 50. Se ficar um trabalhinho bonitinho ali, ó, de cinco páginas. E daí quando eu falo trabalhinho do no diminutivo, é no sentido carinhoso da palavra mesmo, porque eles estão iniciando. A gente não vai cobrar eles como um orientador de mestrado. A gente vai cobrar eles como alunos do ensino fundamental e como professores do ensino fundamental. ou no caso da pesquisa na educação infantil, a gente vai escrever como professores da educação infantil numa linguagem que seja acessível aos nossos alunos e aos pais dos nossos alunos, né? Então é isso que a gente vai buscar que eles desenvolvam. E se eles conseguirem desenvolver esse poder de raciocínio e esse poder de síntese, a gente já eh teve uma vitória nesse sentido. Então, o terceiro passo que é o resumo científico, que daí essa parte ela é bem importante pra submissão dos trabalhos em feiras externas e também pra própria organização do banner posteriormente, né? A gente vai mais uma vez ã dar a receitinha do bolo para eles, né? Mostrando para eles que um resumo tem que ter um título, né? E esse título, ele tem que tá claro, ele tem que tá condizente com o tema da pesquisa. Eu tenho que mostrar através do meu título aqui, o meu trabalho veio, como a própria Vanessa disse, nem algo tão amplo, né? Eh, não algo tão amplo como uma pesquisa de cunho pedagógico, né? mas algo que afunilhe o meu conhecimento para aquela área, para aquele grupo de pessoas ou para aquele para aquele ambiente para que ela mostra que o meu grupo de alunos tá pesquisando, que os meus pesquisadores, os meus orientadores, meus orientandos estão buscando, né? Aí depois, claro, o nome dos autores, né? eh, junto. Ali a gente já coloca eh os orientador junto, ou seja, os professores que estão orientando. Depois vem a introdução, né, que eu vou introduzir o tema, que pode ser uma, como é um resumo, é algo menor, uma frase que fale um pouco sobre aquilo que vai se tratar no resumo, introduzindo mesmo o que vai vir depois, né? H, aqui em laranja, amarelo, eh, o objetivo, né, trazendo um objetivo claro qual o que que eu quero com essa pesquisa. Aqui a gente tem um exemplo de uma pesquisa que foi feita numa escola da rede, que é a AMF Ícaro, né? E depois então a gente traz o método, né, a metodologia, explicando qual que foi o passo a passo para desenvolver essa pesquisa, os instrumentos, o público alvo e aqui já em rosa os resultados, né, explicando o que que eu encontrei a partir daquela coleta que eu expliquei lá no método, o que que eu encontrei nesses resultados, né? E a conclusão seria, ã, o que que eu aprendi com isso, que o que aprendizagem essa análise gerou, a que conclusões eu chego, quais são as minhas considerações sobre essa pesquisa, né? Então, o resumo, ele vai trabalhar no aluno a capacidade de síntese também, né? que ao mesmo tempo que o aluno não pode escrever um texto numa única frase, ele não pode escrever um resumo em cim cinco páginas. Então, eh, eh, a gente encontrar esse entremeio de ter a curiosidade, ter a criatividade para produzir, mas também ter a capacidade de sintetizar. Então aqui, né, ã aqui a gente tem um o outro, o a sequência, o exemplo do pôster, né, aonde a gente tem os participantes, o orientador, a gente vai ter no resumo também as palavras chaves, né, e ã não dá para esquecer também das referências porque elas comprovam que a gente teve cuidado ao buscar aquelas informações, né? E aí a gente tem uma dica aqui que é buscar o caderno de estudos orientados do sexto ano de língua portuguesa, aquele caderno que foi feito lá no ano passado. Ã, ele tem o passo a passo para criar um resumo, eh, e fala dessa parte da pesquisa no na para os estudantes de ensino fundamental. Então, a gente saiu do diário, veio projeto, depois o resumo e agora a gente chega, né, no pôster científico, que é o nosso quarto passo. Bom, algumas alguns apontamentos e coisas que a gente precisa considerar, né? O nosso resumo científico, então, ele é a base para eu produzir ali o meu pôster, né? E por isso, né, a gente fala que o marketing não é só a estética do do nosso pôster, mas também o título que tava lá no nosso pôster. Ele é o marketing que faz o com que a gente atraia as pessoas para lerem o nosso pôster. Então, assim como eu tava falando sobre a questão de a gente afunilar isso, de trazer o mais próximo possível, porque é muito comum, é muito corriqueiro em todas as feiras que a gente observe trabalhos por, vou dar um exemplo aqui da minha área que é a área de língua portuguesa, né? Muitas vezes eu vejo também alunos colocando lá eh crônicas na escola, mas o que é crônicas na escola? Eu olho pro título, eu não enxergo nenhum marketing e tampouco eu entendo o que que aconteceu de fato olhando pro título. E isso é muito importante, né? Não basta o meu poster estar bonito, né? Se o meu título não convence, né? Então, meu título, ele vai convencer tanto sendo chamativo, vou trazer um um simbólico por trás, muitas vezes que eu consigo desenvolver com aluno isso, mas eu também preciso deixar ele bem específico. Então, crônicas eh utilizadas na sala de aula do sexto ano para entender a realidade da comunidade. Não sei, né, que inventei alguma coisa, mas ã quanto mais eu conseguir especificar, melhor vai ser, porque a pessoa vai olhar para aquele título e vai entender: "Ah, olha que interessante o que eles fizeram. Ah, foi feito no sexto ano, eu tenho uma turma de sexto ano, eu vou olhar lá para ver, né, como é que eu posso fazer também." Então isso por si só já já começa a ser um marketing do meu meu trabalho, né? Quanto mais eu consigo fazer isso, melhor vai ser, mais eu vou chamar atenção, né? Ã, e importante também, né? Esse título, ele obviamente vem em destaque no meu pôster, depois a gente vai mostrar alguns exemplos ali, né? Mas eu preciso ter fontes adequadas para leitura. Normalmente a gente emprega uma fonte diferente ali na no título para chamar atenção também. né, mas eu tenho que ter a garantia de que vai ser legível, né? Então, eh, as fontes mais adequadas que a gente sempre recomenda são aquelas para trabalho, que é o Arial, Times New Roman, Calibril, Cambre, que são as que a gente usa comumente nos nossos textos, a cor de letra. E isso é importante a gente conversar com o aluno, assim como quando ele apresenta um trabalho em sala de aula, às vezes ele resolve botar um fundo vermelho, né? E aí bota uma letra preta e eu não enxergo o que tá ali. Ou ele bota um fundo amarelo porque ele achou bonito. Só que daí isso tem uma provocação ao olhar do leitor, né? Então é muito importante eu conversar com ele sobre isso. Olha, a gente vai usar uma cor de letra que fique mais acessível, que não canse, né? Que não agrida visualmente aquele que tá lendo. Então a gente sempre recomenda, obviamente, a cor preta, né, paraa maior parte do nosso texto, né? salvo se eu queira fazer algum destaque, né? Daí eu boto uma letra em vermelho numa palavra que eu quero destacar, que vai me auxiliar no horário da na no momento da minha apresentação, né? Então, evitar colorir excessivamente, porque a gente sabe como é, o aluno gosta de ah, quanto mais colorido, mais legal, mas a gente precisa conversar que o excesso ele é um problema numa apresentação de trabalho, né? Ele tira a atenção do leitor, né? Eh, tamanho da letra. Daí a gente coloca aqui um padrão mais ou menos mínimo, né? Eh, 50 para título e 40 pro restante. Parece um exagero, mas não é porque a gente tá falando de uma impressão impôster, né? Uma impressão grande, né? Então a gente deixa essa dica porque às vezes o professor que ainda não apresentou numa feira, às vezes não tem noção do tamanho que ele tem que botar a letra para fazer esse pôster, né? Ã, cores de fundo, preferencialmente claras, né? Eh, o máximo que der brancas, né? para utilizar. Eh, eu posso e devo, né, sempre que possível adicionar imagens que sejam fotografias, gráficos pertinentes à minha explicação. Na hora que a gente manda o resumo, a gente não tem espaço para isso. A gente não manda foto, a gente não manda um gráfico, mas eu posso explorar isso no meu pôster. Eu vou utilizar o resumo que eu fiz e vou agregar coisas aí. ele, por exemplo, colocando o gráfico que vai explicar o meu resultado ao invés de eu descrever todo o resultado, que nem a Janaína mostrou antes ali, a gente tinha um resultado bastante grande, né? Eh, no resumo científico, normalmente o resultado e as considerações finais são as partes que a gente vai utilizar mais, né? Porque é onde a gente, digamos, vai vender o nosso nosso projeto, né? Então, a gente vai dar uma atenção mais a fundo para essas partes, mas na hora que eu vou trazer isso pro meu pôster, eu posso colocar algumas palavras chaves soltas ali para facilitar na hora da minha apresentação. Ou eu posso colocar uma fotografia que por si só vai explicar o meu resultado, né? Eu não preciso necessariamente usar todo o texto que eu coloquei no meu resumo científico no meu pôster, eu posso tentar enxugar aquilo e utilizar outros recursos, como gráficos, fotos, imagens, né, que me auxiliem na hora da minha apresentação. Eh, a criatividade, né, permitir que o aluno seja criativo, né, que ele traga elementos que ele acha interessante paraa estética do pôster dele, né, não sou eu que vou dizer: "Ai, faz assim e tem que ser desta forma e dessa cor", né? permitir que ele tenha a oportunidade de decidir como ele quer fazer a estética. Hoje a gente tem eh recursos como Canva, que são acessíveis, que o aluno consegue utilizar, né? E aí a gente faz, claro, uma revisão, né, daquilo que ele tá produzindo para poder orientar no não excesso, nessas outras coisas, né, no colorido. Ah, a organização do texto, ela é muito importante que o aluno entenda que ele tem que seguir a organização que está no resumo. Então, eu primeiro boto minha introdução, depois vem o objetivo, as coisas tenham um lugar para estarem melhor alocadas no pôster e eles precisam desse auxílio. Cada vez mais a gente percebe isso tanto na escrita natural deles, né, em qualquer trabalho, às vezes eles fazem uma grande miscelânia, né? Então a gente precisa ajudar eles a a se orientarem naquele espaço que é o espaço do pôster, né? E sim, é muito importante que tanto o professor quanto os próprios pesquisadores façam uma revisão de todo o texto que tá ali no pôster para que não hajam frases incompletas, para que a gente não tenha correções ortográficas, né? Porque isso com certeza salta os olhos de quem tá nos avaliando e demonstra uma falta de cuidado com com o trabalho científico que tá sendo feito, não. Então é muito importante que a gente faça esse pente fino numa revisão final, né? Aqui a gente traz alguns exemplos de pôsteres. Eh, o professor pode auxiliar trazendo um modelo de pôster, trazendo exemplos do que foram feitos nos anos anteriores para dar um norte pro aluno, para auxiliar ele nessa produção, né? Então aqui a gente tem um primeiro momento ali, a gente tem um exemplo, né, que a gente pode usar o cabeçalho, colocar o nome da escola. É muito importante que o aluno coloque o nome da sua escola, né? Ele vem de algum lugar, né? ele é um aluno, então é importante a gente sinalizar a escola, né? E por isso a gente sempre adiciona o logo. O logo da feira que a gente vai participar, ele não é um obrigatório, né? Algumas pessoas costumam colocar, outras não. Ã, mas ele não é um obrigatório, até porque tem várias pessoas que participam de muitas feiras, né? Então você não vai só na FMOTEC, às vezes você vai no Ficitec, você vai na Amostra Tec e aí fica aquele logo lá, né? Então às vezes vale a pena não colocar, tá? Eu sei que tem muitas pessoas que acabam colocando, mas eu acho mais interessante a gente colocar o da escola, né, que é o importante nesse momento. O título, ele sempre tem que vir em destaque, né, dentro desse pôster. Então vocês podem ver que aqui a gente mistura gráficos com imagens, tem uma estética visual para chamar atenção também que tem a relação, obviamente com o trabalho, né? Não é uma estética gratuita. Eu boto um monte de florzinha porque eu achei bonitas as florzinhas, né? Então não é porque eu estou falando sobre jardim, então eu vou botar as flores lá porque tem a ver com jardim, né? Então eu tenho que ter esse cuidado de também não serem imagens gratuitas que a gente adiciona ali. E nosso quinto passo, sim, a gente precisa treinar a apresentação oral com os nossos alunos, tá? Eh, aqui a gente vai, vou fazer um destaque para algumas coisas que a gente percebe eh, de problemas que acontecem normalmente nas feiras. Uma delas é a questão da vestimenta. Os alunos, eh, eles não têm um filtro muitas vezes de como eles vão se vestir em determinados lugares. Então, sim, a gente precisa tá orientando eles nesse sentido, né? Muitas feiras externas elas fornecem a camiseta da feira, mas ainda assim eu preciso dizer com que calça nós vamos, né? A gente vai de short, né? A gente vai com ou a gente vai com uma calça leg preta? todo mundo combinando ali dentro daquela equipe, né? Porque não tem um que quer se destacar mais que o outro, né? Então a gente precisa ter esse cuidado com a questão da vestimenta, né? Informar paraos alunos irem com uniforme, que também facilita para que a gente esteja lá cuidando onde que eles estão, né? Porque uma feira costuma ser eh ter muitas pessoas circulando naquele espaço. O calçado, é importante a gente comentar sobre o uso do tênis. Quem vai apresentar numa feira fica muito tempo em pé. né? Então, se a gente ficar eh com outro calçado que não seja um tênis, por exemplo, às vezes fica desconfortável, né? Daí eu tô com um calo no final do dia, daí eu não aguento mais ficar em pé. Então essa conversa sobre as roupas, né, e desde o calçado é importante. Ã, assim como eu digo, sempre levar um casaco às vezes junto, coisas que eles meio coisas assim das famílias que às vezes as famílias não orientam e a gente é precisa orientar porque a gente tá de responsável deles durante um dia inteiro, às vezes num lugar, né? A questão da maquiagem, dos acessórios, a gente sempre fala, né, principalmente quando a gente trabalha, eu na área de língua portuguesa, mas não só eh a de língua portuguesa, as outras áreas também devem reforçar isso nas apresentações, né? O excesso de maquiagem ou o excesso de acessórios tira a atenção de quem tá te ouvindo para aquilo que você tem ali visualmente, né? Então, se eu tô com um brinco muito grande, esse brinco vai chamar atenção naturalmente. Então, daqui a pouco a pessoa não tá nem escutando o que eu estou falando porque ela tá prestando atenção no meu brinco que chamou muito a atenção dela, né? Então, a gente vem numa fieira com a intenção de ser ouvido em termos de conhecimento, né? Eu estou lá para apresentar um projeto, então eu tenho que ter cuidado para que eu não chame mais atenção paraa questão física do que para o conhecimento em si, tá? H, postura, muitos alunos também, assim como na sala de aula, a gente sempre reforça questões comportamentais, ã, mas algumas a gente pontuou aqui porque são as mais recorrentes também, o não uso de celular, quando eu estou lá apresentando o meu trabalho, se eu fico lá brincando, jogando no meu celular, isso passa uma informação para quem está circulando na feira, mesmo que não tenha ninguém em frente ao meu stand, né? Não é assim, por exemplo, ah, eu vou só responder, eu vou chamar meu orientador aqui no WhatsApp, OK? Mas eu ficar jogando um jogo no meu celular, eu ficar o tempo inteiro num Instagram, isso passa uma informação para quem está circulando na feira, né, sobre o meu comprometimento com o meu projeto, tá? A outra coisa é a questão de não comer no stand. O stand é um espaço de apresentação, ele não é um espaço de refeitório, né? Então, salvo algumas feiras em que eles têm uma estrutura que eles orientam desta forma, o padrão é que a gente não fique no estande comendo coisas, né? Pode falar, Diana. Eu tenho um episódio para falar sobre isso da dessa questão da alimentação, né? Eh, aconteceu até na feira da escola, não feira externa, né? Mas foi bem paraa minha aprendizagem, eu diria, porque eu era uma pessoa que eu explicava muito essas questões de postura, mas eu não me liguei nessa questão da comida, né? E aí tá eu acompanhando os alunos. Aí um grupo ficou na feira, o outro tava em sala de aula e a gente desceu com o grupo que não apresentou na feira para ver as apresentações. E nisso vem uma avaliadora do trabalho de um grupo que era meu, né, da minha turma e fala assim para mim: "Ah, eu fui no stande do fulano, mas ele disse que não podia apresentar porque ele tava lanchando e disse para eu voltar mais tarde que ele apresentava, só que eu tô avaliando ele, então eu não sei o que que eu faço." E a e aí a avaliadora, ela era minha conhecida porque ela era da escola, né? E não tinha não tinha ninguém que ela estivesse orientando. Ela não estava orientando ninguém, ela queria saber o que faria, né? E aí no dia eu tive o cuidado ético assim de dizer para ela: "Não, tu foi avaliar" e ele não estava disposto a apresentar, só que não sabia que ela era avaliadora, né? Eu disse: "Eu vou deixar a decisão até o cargo, né?" E aí ela não voltou para avaliar ele ou paciência. E era um trabalho muito legal, um trabalho muito bem escrito, mas ele deixou de ser avaliado por uma avaliadora por falta de postura, justamente porque o básico não foi dito. Desde então eu comecei a falar assim, ser mais cuidadosa nesses critérios, né, de explicar pra turma, de treinar em sala de aula, de explicar para eles o que que não pode ser feito, o que que pode ser feito, né? Então, o quanto é importante, porque a gente acha que eles não vão fazer, que eles sabem que não é para comer ali, que eles sabem que não dá para deixar o stande sozinho. A gente acha que eles sabem, mas nem sempre eles se dão conta disso. Bom, então continuando aqui, né, esse é um exemplo vivo, né, que a gente fala da situação, mas tem muitos outros, como uma questão de falar num tom de voz baixo, né? Eles às vezes estão envergonhados ou eles às vezes não têm noção que numa feira tem muita gente falando ao mesmo tempo e é difícil daí ficar um burburinho de fundo para escutar, né? Então, é bom eh orientá-los a tentar falar o mais alto que eles conseguirem também para conseguir se fazer ouvir e não a pessoa não ter que chegar muito perto porque senão as pessoas acabam indo embora porque não estão conseguindo entender, né, o que tá sendo dito. Outra coisa importante é o permanecer no estande durante o horário das apresentações, né? Não é o momento de circular para ver trabalhos, né? Não é o momento de fazer outras coisas no horário das apresentações, né? E as feiras costumam programar os horários para saídas, para lanchar, né? O horário final ali em que fica que não tem mais avaliação e que daí você pode circular para ver outras coisas, né? Então é bem importante que eles entendam o compromisso deles de estarem ali naquele stand, né? Ã, e esse em particular eu sempre via em boa parte das feiras acontece isso, né? que é eu chegar num estande para escutar uma apresentação, o aluno tá lá atirado, né, naquela cadeira, você chega ali na frente, você aguarda para ver se ele vai apresentar o trabalho, mas ele simplesmente não tem nenhuma motivação, ele não levanta, ele não pergunta: "Você quer ouvir o meu trabalho? Posso lhe apresentar o meu projeto?" E isso precisa ser treinado com o aluno. A gente precisa deixar muito claro para eles. Pessoal, nós vamos ter este dia agora a partir da da entrega do nosso resumo científico pra feira. A gente vai começar a ensaiar a apresentação de vocês. Marca horários de ensaio em que você vai treinar inclusive essas abordagens. Então, faz de conta que agora eu cheguei no teu stand. Como que tu vai tá? Como que tu vai te comportar? Oi, tudo bem? Eu sou fulano, posso te apresentar meu projeto? Essas coisas a gente precisa dizer para eles como se importar, como abordar alguém que eles estão vendo, que tá passando para ver, que tá olhando, que deu uma paradinha, é que nem vendedor de loja, eu preciso chegar ali e chamar essa pessoa para vir, né, assistir o meu trabalho, porque afinal é do meu interesse divulgar o que eu fiz, né? Então é importante fazer essa fala com eles. Ã, e também muito importante o não ficar brincando no lugar da apresentação, a gritaria, o empurra empurra, o o brincar com brinquedos ali que não fazem parte da apresentação. Isso também nos passa um descomprometimento com a apresentação do trabalho, né? Eh, então muito importante a gente ter esse momento de treinar com eles presencialmente a apresentação do poster, até para eles se sentirem mais seguros, porque a fala é diferente da escrita, né? Então, uma coisa está escrito no pôster. O pôster é a minha consulta, eu não posso ficar de costa pra pessoa que está ali me olhando também. Tudo isso precisa ser dito, né? Então, como que eu vou falar essa frase aqui? Eu vou ler essa frase? Não, eu não vou ler essa frase. Eu tenho que conseguir explicá-la, né? E eu posso eventualmente estar virando pro meu poster para mostrar um gráfico que tá ali, que tá me servindo de apoio, de suporte, mas eu não vou ficar lendo toda a informação que está no meu pôster, né? Afinal, a pessoa sabe ler, né? O que ela quer é o que você tem a mais para oferecer, e a tua fala da tua experiência, né? Então precisa trabalhar com eles, como que eu vou falar o que tá ali, tá? Ã, então essa expressão que é o que a gente tá falando, ela não é dada pro aluno, né? ele não tem esse conhecimento. A gente precisa desenvolver, né, dividir com eles as partes de apresentação, mas reforçar que todos os colegas têm que saber as partes de todo mundo. Eventualmente alguém sai, vai no banheiro e eu tenho que conseguir a fazer aquela fala, né? Então, todo mundo precisa ter conhecimento disso. Os alunos podem escrever num papelzinho como que eles vão falar a parte deles, exatamente como se eles estivessem fazendo uma fala oral, né, que é diferente de novo daquilo que tá totalmente escrito lá numa linguagem mais científica no meu poster, né? Então, eu posso escrever num papelzinho, ã, boa tarde, posso te apresentar meu, eu posso escrever isso num papelzinho para ensaiar, né, para memorizar aquelas informações que eu acho mais importantes. Óbvio que eu não vou ficar com o papelzinho no horário da feira, isso também tem ser dito, não posso estar com outro papelzinho que não seja o meu pôster, né? Porque eles têm esse hábito. Ah, vou olhar no meu celular também, não, né? o teu material de apoio é o teu pôster e eventualmente maquetes, coisas do tipo que estejam ali. Eu acho que outra coisa importante de falar também, Vanessa, eh aí já pensando no nosso público, mais ali primeiro, segundo, terceiro ano dos anos iniciais e educação infantil sobre essa questão de postura, que tudo também tem a, como é que eu vou dizer, a organização por parte do professor que vai ser muito mais condutor nesses primeiros passos, né, eh, nessa literal iniciação científica dos estudantes, né? Quando a gente tá na escola, a gente sabe que uma a escola ainda é, digamos, a casa do aluno, então ele se sente mais à vontade, ele relaxa mais, ele vai ter daqui a pouco quando são quando é educação infantil ou quando é os anos iniciais ali, primeiro, segundo, terceiro ano, ã, vai ter momentos para apresentar, mas vai ter momentos para sair e voltar. diferente de uma feira externa que a criança vai passar o dia inteiro naquele local e aquele local não é o local dele, não é a escola dele, né? Ã, eu fui visitar outras feiras, né, e visitei um estande de uma colega que tinha uma turma de primeiro ano e daí ela fez uma coisa bem legal que eu acho que serve para quem quer experimentar isso com seus alunos, né? que é levar eh ferramentas para distrair os alunos durante aquele tempo para que eles não se sintam daqui a pouco ã desanimados ou que eles fiquem agitados porque falta coisa para fazer. Então ela levou joguinhos, levou coisas que eles conseguissem conseguissem ficar ali naquele cantinho deles, no estande deles, sentadinhos, ã se distraindo, enquanto não passava ninguém. E aí a professora ficava ali apostos e eles ali no cantinho sentadinhos no chão. Não tem, eu não vejo problema nisso para as crianças pequenas, né? E daí sim, quando chega alguém em frente ao ste. E aí foi engraçado porque eu cheguei num momento que eles estavam brincando. A professora não precisou mandar eles pararem de brincar, não precisou avisar que tinha chegado uma visita. Eles prontamente guardaram ali. Eles estavam brincando com umas bolinhas com uma pinça. Botaram aquelas bolinhas dentro de um potinho, tamparam o potinho, botaram para baixo do stand e levantaram. Vocês querem escutar a nossa pesquisa? Então, a gente vê que teve esse ensaio por parte da professora e dos estudantes e eles também não ficaram ali ã sem fazer nada, né? eles tiveram uma distração. Então, pensar nesses momentos adaptados também para as crianças pequenas em continuidade, né, a gente da fala da Jana aqui, sim, é muito importante, são funcionamentos diferentes, né, os iniciais, os finais, educação infantil, mas de novo é o ensaiar e eles estarem preparados para esses momentos de apresentação, né? E agora a gente chegando num outro ponto que é bem importante, que é o comitê de ética da escola. Eh, porque ele vem sendo uma cobrança na na mostra tec, né, que a gente em pesquisas que envolvam seres humanos, né, eh, pesquisas que envolvam risco, elas passem por um comitê de ética, né? Então, a gente tem uma recomendação que simplifica um pouco a vida da escola, né? porque ter um comitê de ética muito amplo, com muitos requisitos, seria complexo. Então, a gente traz um pouco mais próximo do chão da escola esse comitê de ética da escola. Então, ele envolveria ter um professor, né, nesse comitê, um administrador da escola, que seria daí o diretor ou o vice-diretor, o mais recomendado, e um profissional que seja capaz de avaliar esses riscos psicológicos, físicos, né? Aí pensando na realidade da escola, a gente tem aí o psicopedagogo, que normalmente é alguém que é mais acessível pra gente ter dentro da nossa escola, né? Mas fora isso, a gente também tem várias parcerias que é possível estabelecer com um posto de saúde próximo, né, uma unidade de saúde próxima da escola também, que tenha um médico, que tenha um profissional enfermeiro, alguém que seja capaz então de analisar o quê? As, por exemplo, um questionário com perguntas, né? E aí eu dou um exemplo aqui dos mais pesados. É comum que os alunos tragam temas polêmicos como assédio e eu tenho que sim olhar que perguntas eles vão fazer e para quem eles vão fazer essas perguntas. Quem pode auxiliar isso além do orientador é este comitê de ética que de fora desta pesquisa olha com um olhar imparcial e diz: "Olha, esta pergunta desta forma ela pode ter um impacto bastante forte, por exemplo, nessa comunidade que vocês querem fazer a pesquisa". Por exemplo, eu não posso chegar para um adolescente de 14 anos ali e perguntar para ele se ele já sofreu assédio em casa, né? Então, a tenho que ter um cuidado com o tipo de pesquisa que eu estou fazendo. E isso já começa lá dentro da escola também. É um processo de aprendizado para eles, né? Então, ter essa equipe, ela ajuda, né, a validar o que a gente tá fazendo em termos de projeto, a ter um olhar mais cuidadoso sobre o projeto. Então, a gente já tá trazendo isso para recomendar que as escolas aos poucos desenvolvam esse comitê de ética da escola, porque feiras externas maiores estão cobrando documentações, né, que comprovem que o comitê de ética olhou para este projeto, né, e deu um aval deste projeto para que ele fosse realizado, tá? Então, agora na parte da comunicação, é sempre bem importante que a gente repasse as informações e as orientações aos pais dos alunos também quanto ao local da feira, as datas e quem vai acompanhar. Eh, também expliquem bem sempre sobre a importância de levar os documentos de identificação, pode ser uma cópia, garrafinha de água, dinheiro para emergência ou até um lanche. e todas as saídas, então, elas precisam ser previamente autorizadas pela família. E não deixe, não, não se esqueçam de fazer um bilhetinho, então, com todas essas informações de autorização e levar junto pra feira. Então aqui é bem importante que você certifique os seus pesquisadores a fim de motivá-los, de reconhecer então a pesquisa que foi feita, o trabalho que eles tiveram. Eh, pode ser uma um certificado da própria escola para que valorize eles então e que motive eles a seguir em frente. Aqui nós temos algumas experiências, então, para compartilhar. Então, aqui nós temos alguns registros eh da onde começaria a minha pesquisa. Eu, professora, gostaria de começar, então, iniciar as pesquisas sobre pássaros, pois nós havíamos sido hão por um saia laranjeira do parte da escola. E aí começamos algumas observações. Aqui tem algumas intervenções artísticas, podem observar ali ele desenhando ali o passarinho. As crianças catavam minhoquinha ali no na hora do pátio para dar para ele e e estavam ã estava sendo uma pesquisa bem interessante até ali, mas aí eles estavam brincando com alguns feijões na escola que haviam carchado, eu havia trazido a minha casa e aí nós tivemos um momento de férias. Então, quando nós retornamos, pode passar o slide, por favor. Quando nós retornamos das férias para nossa surpresa, nós iríamos continuar pesquisando os pássaros, mas o foco mudou totalmente, o foco de interesse, porque depois das férias haviam nascido muitos feijões no buraco pedagógico lá, onde eles brincavam no na praça da escola. Então, o a a o foco da pesquisa ele mudou, ele ele deu um giro assim, era para ser os pássaros na minha ideia, no meu planejamento, mas o interesse deles havia mudado, mudou o rumo. Então a gente começou a pesquisar sobre as plantas da escola, os seres vivos da escola. Então, nós começamos a observar todos todas as plantas que tinham na escola e perguntas muito interessantes. Agora eu vendo essa essa árvore ali a sendo abraçada por pelas crianças. Uma das perguntas que ficou registrada no diário do de bordo foi se a folha quando caísse da árvore se ela se machucava, porque a árvore a árvore sendo um ser vivo, ela tinha essa curiosidade. Então nós começamos a pesquisar e aí fizemos toda uma separação que que era árvore frutífera, o que que era só ornamental, o que que servia para o que era só um toco que já não existia mais a árvore, mas ainda tinha alguma serpentinha dentro da escola. E a nossa pesquisa então ficou intitulada A vida na escola. A vida na escola com H de existir. Então a vida cotidiana das crianças que ali permeavam, constratando com a vida que havia dentro da escola dos seres vivos que permaneciam lá. E aí nós ganhamos então a Femosc aquele ano e fomos para Mostratec, onde tá a camisetinha roxinha ali participando então dessa feira muito grandiosa, uma experiência única paraas nossas crianças da rede pública. Com isso, então meninas, eu gostaria de incentivar que vocês participassem. É uma experiência muito boa, é muito gostosa, as crianças gostam bastante, é um marco na vida. Eu até comentei esses dias esse menininho aqui, eu sei que talvez ele não tivesse outra oportunidade por uma questão talvez financeira, talvez de interesse mesmo, de ir para uma feira tão importante. E a escola pública então pôde levar ele e ele voltou inclusive com a medalha. É para motivar vocês para inspirar. Participem. Então pessoal, nós vimos que é possível fazer a pesquisa na educação infantil, né? E agora eu vou mostrar um pouquinho então do ensino fundamental anos iniciais, algumas etapas da pesquisa e como que isso acontece nos anos iniciais, né? Nessa primeira foto aqui eu mostro para vocês a fase da observação na pesquisa, né? Aqui é uma turma de primeiro ano que tava fazendo um trabalho observando ã os seres vivos de do da horta da escola. Então eles foram lá na na horta, né? observaram com a lupa, fizeram os apontamentos deles. Então, a gente vê aqui o processo de curiosidade dos alunos e o quanto que a gente consegue ã desenvolver bem isso nos anos iniciais, porque e principalmente ali primeiro, segundo ano do ensino fundamental que eles têm uma curiosidade nata, né? A segunda foto mostra o processo de planejamento e pesquisa em si. Então aqui a gente já tem uma turma de de quinto ano, né, eh, fazendo a escrita do projeto, pesquisando referencial teórico, né, e estruturando o projeto naquele, como eu disse para vocês lá atrás, naquela receitinha do bolo que o professor dá para eles e explica, eles vão colocando dentro daquela receitinha ã o material que eles pesquisaram e a escrita deles, né? E aí aqui é o processo de escrita deles. Não interessa se vai estar mais simples ou mais rebuscado. A gente vai ajudando eles a melhorar a escrita, corrigindo alguns algumas questões ortográficas de sinal de pontuação, mas é a escrita deles. É muito importante que isso fique claro, porque esse é o processo de aprendizagem, né? E a terceira foto, então, ã, traz o momento da apresentação, né, e o quanto é importante antes de ir pra feira da escola ou paraa Filmitec, né, que eles ensaiem isso em sala de aula, porque o ensaio e a apresentação também é um processo de aprendizagem para eles eh perderem a vergonha de falar em público também, né, porque vão est num num ambiente maior, a gente vai ter muitas pessoas circulando pessoas que eles não conhecem. Então, apresentar paraa turma, apresentar pro professor em um local que ele tem segurança também é um processo de aprendizagem, um processo para eles irem ã se tranquilizando, se preparando e se sentindo seguros para esse momento. Eh, eu vou passar a palavra agora paraa Vanessa, então, que vai falar um pouquinho sobre eh esse processo de apresentação, esse processo de criação nos anos finais do ensino fundamental. Então aqui também eh trazendo um pouco dos anos finais, né, a gente viu que dá para fazer ciência na educação infantil, nos anos iniciais, nos anos finais. E quanto mais cedo a gente começa a promover esse pensamento científico, mais qualificados vão ser os trabalhos que a gente vai ter. lá no nono ano do nosso ensino fundamental, menos trabalho, os alunos vão passar, digamos assim, para escrever um pôster, para fazer uma apresentação, porque eles vão se profissionalizando ao longo do tempo, né? Eles vão entendendo esse processo, eles já vão sabendo como fazer um projeto, né? E aí é outra coisa que eu acho bem importante de destacar, né? Eu sou professora, por exemplo, de língua portuguesa, né? Então, existem várias áreas da onde a gente pode pesquisar e não necessariamente o aluno vai me trazer uma curiosidade da minha área, né? E é o quanto eu como orientador também eu tenho que estar um pouco mais aberto a receber essas coisas e a orientar o aluno na busca por respostas, né? Porque de novo, o nível de complexidade não beira o ao ser especialista, né, em algo. Então eu posso sim estar orientando pesquisas das mais diversas, né, desde, por exemplo, aqui a questão de um clube de leitura, que daí vai pra minha área, como uma pesquisa sobre síndrome de Down, que já foge da minha área, mas que eu aprendo com eles, né? Porque o que importa aqui é o como pesquisar, né, o como estabelecer esse texto, que é o que eu vou construir com eles, né, porque eles vão pesquisar isso. E isso também é muito importante, permitir ao aluno ser o autor, né? Não sou eu que vou fazer o formulário online para ele fazer as entrevistas, né? E e porque eu tô falando isso porque já aconteceu também de eu chegar num poster e perguntar: "Ah, como que vocês fizeram eh estas perguntas?" Ah, a professora fez um formulário pra gente fazer as perguntas de entrevista. E aqui eu não tô falando dos pequenos que eventualmente não vão conseguir fazer, né? Eh, eles vão precisar de um auxílio maior, mas tô falando dos anos finais, né? Daí eu perguntei: "Tá, mas vocês conseguiram acessar os gráficos para ver como é que era?" Ah, não, ela que colocou para nós. Bom, aí a gente não tem uma autoria de sente, a gente tem uma autoria docente, né? Então, é muito importante a gente entender aonde nos cabe e onde é o espaço do aluno pra produção, né? Então, esses são alguns destaques e permitir que eles inclusive tragam as temáticas sem medo de acolher as curiosidades deles, mas é claro, auxiliando eles a fazerem essa filtragem, né, do caminho para onde eles vão seguir afunilando isso, né? E aqui a gente vê que vários exemplos a gente tem de anos iniciais, de anos finais aqui na nossa rede, que também vão para feiras externas, né? mostrar para eles eh fotos, por exemplo, de outros trabalhos que são da nossa rede, né, de vídeos, por exemplo, eh a Mostra Tec, ela tem vários vídeos de apresentação dos alunos de ensino fundamental em diferentes áreas, né, dos seus pôsters científicos. Isso ajuda o aluno a perceber que ele tem condições de fazer, né, não é distante da realidade dele, né? Eu não tô só falando que ele consegue fazer, eu estou mostrando para ele fotos, né? Eu estou mostrando que a nossa escola já foi em outros momentos. Então, esses esses registros de fotografias, de apresentações, eles são importantes também para eu poder motivar outros que vão vir depois, né? E obviamente, né, como vocês podem ver aqui na nossa foto, a comissão da FMUCITEC sempre acompanha, né, esses projetos que que vão para outras feiras, né, instigando os alunos, né, motivando essas equipes de professores, de alunos a participarem de outras feiras também, né? Então fica aqui o nosso convite de novo para que vocês participem eh da nossa feira da FMUITEC, para que vocês sigam o nosso canal no Instagram que é o @femucitec, que também deixa dicas rápidas, mais acessíveis pros alunos, né? E a medida do transcorrer aí do nosso processo, até chegar o dia das da exposição, a gente vai postando outras formações para vocês. A nossa gravação fica por aqui, fica o convite a se inscrever para Femucitec, a criar com seus alunos e instigar eles a que eles pesquisem, que eles escrevam, né? ensinar eles esse caminho tão legal que é o caminho da busca do próprio conhecimento. Até o próximo vídeo.

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