[AULA 25] O papel da educação especial no processo de inclusão escolar

By | 01/05/2025



Esta é a aula 25 do “ Curso de Formação Curso de Formação em Educação Integral, Práticas Docentes e Metodologias Para …

[AULA 25] O papel da educação especial no processo de inclusão escolar/a>

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inicial a todos que estão nesse momento acompanhando em casa Olá boa tarde boa tarde a todos a todas e a todos que estão aqui com a gente nessa ensolarada aqui em Fortaleza né ensolarada tarde aqui e é um prazer estar podendo participar como formadora desse curso que fala sobre prática sobre inovação sobre metodologia e espero que possa contribuir positivamente nesse processo de formação principalmente naquilo que trata sobre a educação inclusiva né que aí tão lindamente a gente viu no vídeo de referência do nosso município sobrau tá muito boa tarde espero que seja realmente uma tarde proveitosa para vocês que estão aqui conosco Obrigado professora eu te agradeço pela sua presença disponibilidade por nos brindar com essa certamente vai ser uma belíssima apresentação para tratar sobre o papel e a importância da Educação Especial na inclusão escolar nesse momento Então antes da professora Liliane Dantas retornar nós preparamos um pequeno vídeo apresentando um pouco sobre o nosso curso e alguns materiais recursos que você que tá aí em casa nesse momento pode acessar Então a gente vai exibir agora esse vídeo de explicação esse curso que terá início hoje ele vai acontecer durante os meses de agosto setembro outubro e novembro serão 4 meses de muita aula de no formato de lives do compartilhamento de experiências nós teremos quatro atividades avaliativas e iremos iniciar a comunicação por meio de novos grupos de telegram e de WhatsApp através de mensagens e interações e essa é uma novidade importante que a nossa equipe vai estar desenvolvendo com vocês através das nossas redes sociais e muitas outras novidades especialistas professores que nós iremos convidar a partir das próximas semanas de aula Além disso é importante destacar que esse curso ele é 100% gratuito assim como online é uma iniciativa que continua envolvendo instituições importantes como a pró-reitoria de pesquisa e pós-graduação assim uma pró-reitoria de extensão da Universidade Federal do Ceará docentes professores e colaboradores do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Ceará da Escola de Formação permanente do magistério e gestão Educacional do município de Sobral e técnicos coordenadores gerentes professores e técnicos da secretaria de educação também do município de Sobral os temas abordados aqui serão os mais diversos voltados para professores da Educação básica do ensino superior pesquisadores gestores acadêmicos na área de educação pedagogia ou licenciatura os temas esses que podem ser com tranquilidade acompanhados por profissionais do ensino público da área privada e de todo e qualquer interessado para cada aula para cada palestra nós iremos emitir Um certificado específico de 3 horas aulas mas também para além do certificado específico vocês podem se inscrever para o curso completo de 4 meses e de 180 horas é importante que vocês lembrem que você deve se inscrever para cada aula assinar a lista de frequência que fica aqui embaixo na descrição desse vídeo no YouTube um pequeno formulário online participar também no chat nesse momento nós temos quase 900 educadores lançando perguntas dúvidas informando o nome da sua cidade do seu município convocando e convidando professores colegas compartilhando e divulgando essa iniciativa outra vez importante também é que as aulas ficam gravadas para quem não puder participar ao vivo online porque está nesse momento desenvolvendo uma outra atividade você pode assistir a aula novamente e Mesmo não podendo escrever em interagir no chat você pode usar os comentários aqui desse vídeo no YouTube que vão continuar abertos assim como também um acesso completo ao próprio vídeo eu quero aproveitar nesse momento para dar algumas dicas alguns informes para quem está em casa através do YouTube acompanhando essa aula e ou faz o curso pela primeira vez ou não se recorda de algumas orientações importantes que nós já também apresentamos em aulas anteriores eu quero pedir Então à Equipe técnica responsável por essa transmissão para me ajudar eu vou compartilhar uma aba do meu navegador de internet e eu peço para que essa aba seja Projetada aqui na tela ao lado bom essa página que tá aparecendo aí para vocês é a nossa página no YOUTUBE Onde nós estamos nesse momento aqui ao vivo peço à Equipe técnica para colocar a página inteira Projetada agora na tela e aqui são algumas dicas rápidas o primeiro vocês estão vendo aqui a transmissão da nossa Live acontecendo no YouTube aqui do lado esquerdo é o vídeo da transmissão e do lado direito onde eu vou passar o mouse nesse momento e marcar é a participação de todos vocês que estão no chat então a Nara Andreia o jasson a Maria Suel a Nara Pimentel Rosilda Brito Agnaldo Alves a Maria hoje todos os professores e educadores nós somos quase 900 pessoas desse momento aqui no chat descendo um pouco mais a página como vocês vão ver aí na tela nós temos o nome do canal e é muito importante que todo mundo clique aqui onde eu estou passando o mouse nesse momento nós temos 921 curtidas nesse vídeo esse sinalzinho aqui de Ok de gostei é importante que todo mundo clique marcando que tá gostando aprovando a nossa aula de hoje assim como também as próximas lives quando você clica em mostrar mais vai aparecer o nome e o contato do mediador juntamente com os dados e as informações da palestra e do palestrante de cada aula os livros e os slides dos nossos palestrantes a lista de frequência para essa aula e a inscrição para que você possa receber um certificado extra para emitir o certificado dessa palestra e de palestras e cursos anteriores nós temos aqui um passo a passo de orientação para vocês e você pode também se inscrever no nosso curso de 180 horas que é 100% online e gratuito Então esse novo curso que tá iniciando agora as inscrições já estão abertas e por último você pode instalar no seu celular o aplicativo de WhatsApp e de telegram E participar dos nossos grupos e dos nossos canais de telegram e de WhatsApp Lembrando que todos esses canais são para comunicação exclusiva dos nossos cursos e das nossas atividades para saber mais informações desse curso desta Live e de cursos anteriores vocês podem acessar esse site que tem informação Geral de todos os cursos que já aconteceram e também se inscrever pro novo curso que tá em andamento para encerrar Aqui você encontra os links do nosso blog do Facebook do do Instagram do Twitter do canal do YouTube que vocês estão agora nesse momento e os nossos albos de fotos que a gente disponibiliza imagens de todas as aulas das atividades que estão ocorrendo nesse curso Então aproveitem aqui na descrição desse vídeo vocês podem encontrar as atividades acessar as nossas redes sociais emitir certificado se inscrever pro curso se inscrever paraas aulas e também assinalar a sua lista de frequência e a sua presença bem nós acabamos de ver o vídeo esclarecendo sobre algumas atividades e características do nosso curso nesse momento Então eu vou passar a palavra a professora Liliane Dantas bem mas antes disso fazendo uma breve áudi descrição eu tenho a cor de pele clara estou de blusa branca e ao fundo uma parede de cor clara a professora Lilian Dantas é pedagoga mestre e Dora em educação brasileira no eixo de escola e educação inclusiva pela Universidade Federal do Ceará ela é especialista em educação de jovens e adultos no sistema prisional e atuou como professora em espaços socioeducativos e é professora efetiva da rede pública de Horizonte onde atua como coordenadora pedagógica do Centro de Atendimento clínico e Educacional atualmente ela é coordenadora da educação inclusiva na Secretaria de Educação de Horizonte é pesquisadora nas áreas de práticas pedagógicas inclusivas e interlocução entre os serviços de Educação Especial e ensino regular atua como formadora de professores em cursos de graduação e pós-graduação formação continuada e também é palestrante no tema de educação inclusiva professora Liliane mais uma vez muito obrigado pela sua presença e participação conosco na tarde de hoje e eu passo a palavra para que você possa conduzir a palestra para esse imenso auditório virtual Obrigada Professor hert mais uma vez também pelo convite pela oportunidade de estarmos aqui conversando né Eh antes de de iniciar a fala planejada para essa tarde eu vou também fazer a minha descrição Eu sou uma mulher branca eh tenho cabelos abaixo do ombro loiros com luzes estou usando óculos de grau uma blusa verde escura com uma gola um pouquinho alta estou de fone de ouvido preto e já gostaria de pedir pra gente iniciar a apresentação pra gente entender um pouquinho a proposta da nossa conversa de hoje né que quando a gente fala sobre educação inclusiva a gente sempre se pergunta um pouco ah mas qual é o meu papel dentro desse processo né Eu entendo de modo geral do que é que trata a inclusão trata do acesso do Estudante com eficiência quando a gente fala de inclusão especificamente relacionada à questão da educação especial eh o aluno tá lá na escola ele tem acesso ele tem a matrícula garantida ele tá participando das atividades ele tá aprendendo lá com a gente na escola então esse é o pensamento da concepção de fato da inclusão é que todos estejam a inclusão escolar né que todos estejam nessa escola participando e aprendendo Então mas para que isso aconteça para que esse ciclo aconteça eh o que a gente precisa pensar é que cada um dentro dessa construção escola tem um papel a ser desempenhado então quando a gente veio conversar aqui hoje nessa tarde sobre a inclusão escolar a gente vai falar um pouco sobre a educação especial como é que ela se configura hoje como é que ela se organiza hoje e qual é o seu papel lá na escola regular mas também falando um pouquinho da gente enquanto professor do ensino comum como é que a gente vai trabalhar a proposta da inclusão né e a gente sabe que a inclusão ela é ainda um desafio quando a gente iniciou aí a a apresentação do vídeo falando um pouco de Sobral eh destaco duas coisas muito importantes desse vídeo a presença né na e a participação do Estudante nesse processo de que eles são vistos e para que eles sejam vistos a gente vê a importância que sobu tem dado a formação do professor né existe uma escola de formação de professores em Sobral Então mostra o investimento do município e que isso de fato eh gera resultados no processo de aprendizagem e a outra coisa que eu fiquei muito legal é muito bom de ouvir é de a responsabilidade que o município tem sobre a seleção dos seus gestores né que o gestor não é uma indicação política a política não interfere no processo educacional então a gente ter um gestor que é selecionado por sua competência isso é muito interessante quando a gente fala de inclusão porque a gente vai ver gestores comprometidos com esse processo então pra gente iniciar a gente vai entender no próximo no próximo slide a questão do papel da da de como a educação especial entende essa pessoa com deficiência né E aí a gente entendendo a partir eh desse olhar que se tem sobre a pessoa com deficiência como é que a gente constrói a nossa prática nesse processo então vejamos eu tenho duas imagens né uma imagem Eu tenho um círculo num círculo eh com quatro setas apontando para esse círculo e ao lado dessa imagem eu tenho outro círculo só que ao invés das quatro setas estarem apontando pro círculo elas estão saindo desse círculo como é que a gente pode eh eh comparar essas imagens com o conceito de pessoa com deficiência na primeira imagem quando a gente tem as quatro setas apontando tando por círculo é como se o círculo fosse a pessoa com deficiência e a gente dissesse assim tudo que dá errado com a pessoa com deficiência é culpa dela todos os olhares são centradas são centrados paraa condição da pessoa ela não consegue ela não avança é ela a a condição dela que impede que ela participe da escola então o fracasso escolar desse estudante com deficiência É culpa dele mesmo desse an porque ele é quem não tem condição de acompanhar então quando se pensa assim a gente pensa numa prática pedagógica que não considera esse estudante que não investe na aprendizagem desse estudante porque ele vai dizer assim bom esse estudante não tem condição de aprender por que que eu vou investir meu tempo nesse estudante Então deixa ele lá pintando qualquer coisa fazendo alguma coisa para ele não atrapalhar a aula da turma então é muito importante a gente enquanto professor formador profissional da educação como um todo parar para pensar um pouquinho sobre como eu penso o estudante com deficiência porque isso vai interferir sim na sua prática pedagógica vamos ver a outra imagem essa outra imagem que a as setinhas ao invés estarem apontando pro círculo elas saem do Círculo a pessoa é a mesma são os mesmos círculos A diferença é que o olhar agora não está exclusivamente sobre a pessoa mas em torno dele ele tá dizendo assim olha o sujeito O estudante a pessoa ela tem uma condição específica mas o que tem pedido ela de aprender é a falta de acessibilidade seja da arquitetura seja das atitudes seja dos recursos pedagógicos que são colocados então o que a gente tem que olhar nesse lugar não é apenas a condição da pessoa mas é o que tá em torno dela que se configura como uma barreira que impede para ela participar então quando a gente tem um professor seja ele atuando na Educação Especial seja ele atuando lá na sala comum que ele identifica que a questão não é o estudante Mas a questão está em torno daquilo que dificulta o seu processo de aprendizagem essa prática pedagógica vai considerar o estudante na Educação Especial como é que isso se configura Bom há muito há um tempo né desde o início da da Educação Especial até a política nacional de educação especial na Perspectiva inclusiva de 2008 a educação especial ela era uma uma organizada Na tentativa de ajustar não a gente vai tentar consertar esse estudante e quando ele tiver condições de participar ele vai paraa sala de aula comum caso em nenhum momento ele consiga evoluir ele vai ficar nas classes e nas escolas especiais coisa inclusive que o atual governo tentou fazer mas que o STF está bloqueado né A princípio que ele queria esse retrocesso sobre a educação da gente retomar escolas e classes especiais né E aí a partir da política de 2008 com esse novo entendimento sobre pessoa com deficiência e entendendo que a barreira na verdade está na organização social a gente começa a entender que a educação especial não pode mais funcionar assim mas que a educação especial ela se torna uma uma modalidade a gente pode aí no próximo slide ela se torna uma modalidade que vai perpassar em todas as etapas níveis e modalidades de ensino então a educação especial ela vai desde a educação infantil ao ensino superior desde graduação pós-graduação lato senso pós educação pós eh estrit senso Então ela tem que estar presente em todos esses percursos seja lá no campo seja eh no sistema prisional seja no no na educação indígena Então ela precisa estar presente em todas as etapas e níveis e modalidades de ensino então ela não é mais como já foi em outrora substitutiva ao ensino regular se ela não é substitutiva ao ensino regular a educação especial Ela não trabalha com aquele currículo aquele abncc que a gente trabalha lá em sala de aula então esse não é o papel da educação especial especificamente por isso que os serviços da Educação Especial eles não podem ser pensados como um reforço um complemento no sentido de o que ele não aprendeu aqui na sala ele vai aprender lá na sala do atendimento educacional especializado porque o papel da educação especial não é substitutivo ele é complementar ou suplementar complementar Em que sentido Vamos pensar que eu tenho um aluno com deficiência física que ele tem eh dificuldade motora né que é a deficiência física vamos supor um aluno com paralisia cerebral que é uma pessoa com deficiência física e aí para que ele participe ele precisa de recursos de comunicação ele precisa de uma órtese para que ele consiga segurar o lápis porque ele não tem eh uma boa mobilidade então ele colocou um engrossador de lápis ou realmente um um espécie de Arame borrachado que ele consegue amarrar na mão e aí ele consegue ter mais Firmeza então esse recursos são pensados Pela Educação Especial e oferecidos ao estudante para que ele possa participar das atividades no contexto da sala de aula comum ou em outras atividades fora de sala tá isso é complementar é entender que alguma coisa precisa ser dada a esse estudante para que ele possa participar ou ainda suplementar quando a gente tem estudantes Com altas habilidades superdotação que são estudantes eh eh que poucas vezes as nossa rede identifica né que eles são pouco falados muitas vezes mas que eles são sim também público alvo da Educação Especial E aí a uae por exemplo funcionaria nessa perspectiva como suplementar ele seria um um enriquecedor ele colaboraria com o professor para trazer elementos a mais do que o currículo oferece considerando a necessidade a especificidade desse estudante Então tudo isso toda essa reorganização da Educação Especial gira em torno de um conceito de pessoa com deficiência que vem da convenção internacional da pessoa com deficiência desculpa conversão internacional dos direitos da pessoa com deficiência que ele fala assim ó as pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física mental intelectual ou sensorial ou seja o conceito ele não diz que a pessoa não tem ela não nega a condição biológica do sujeito ele não diz olha a pessoa ela enxerga mesmo sendo cega não é isso ela realmente tem mas aí o que é que ela complementa na nesse conceito ele diz que a pessoa tem essas condições esses impedimentos de longo prazo mas que o que impede a sua participação a sua interação com a sociedade não é essa condição mas as diversas Barreiras que são impostas pela sociedade então ela diz assim ó essas pessoas em interação com diversas Barreiras podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com demais pessoas então pensando sobre isso eu tenho um estudante com autismo que é um público que tá eh chegando né na escola cada vez mais cedo a gente tem uma quantidade cada vez maior de estudantes lá na educação infantil nossas crianças na educação infantil com diagnóstico né às vezes com 2 anos 3 anos de idade E aí a gente precisa entender sobre o comportamento dessa pessoa mas não é o laudo que determina o comportamento dessa pessoa porque você pode aí quem é professor que já esteve na sala um ano com estudante com autismo no ano seguinte com outro estudante com autismo Ele percebeu Com certeza que um é completamente diferente do outro então uma outra coisa que a gente precisa entender que o diagnóstico ele não padroniza pessoas todas as pessoas com autismo elas apresentam os mesmos comportamentos todas as pessoas com deficiência intelectual apresentam os mesmos comportamentos de jeito nenhum são pessoas Então elas são pessoas para além do diagnóstico com isso eu preciso entender que aquela característica que ela apresenta ela pode estar relacionada não apenas com a sua condição mas ela pode estar relacionada com o contexto onde ela vive com os atendimentos que ela recebe né com o acompanhamento que ela faz com a frequência que ela está na escola então tudo isso interfere em quem é a pessoa olha quando a gente vai para pras férias e a gente volta em agosto a gente vê uma diferença nos estudantes passamos 30 dias sem estar lá na escola então eles voltam Independente de ter ou não ter um diagnóstico mas muitos voltam com comportamento mais agitado ou voltam mais tristes ou voltam abatidos menos interessados Então o que a escola precisa entender dentro desse processo de inclusão é que a pessoa com deficiência ela é além do laudo ela é uma pessoa inteligente ela é uma pessoa que precisa de mais suporte ela precisa de menos suporte ela precisa de determinado serviço para poder participar ela precisa de alguém para lhe ajudar na Ida ao banheiro Então a gente precisa desconstruir na educação essa intervenção da Medicina de A gente achar que a medicina que vai falar pra gente como é que a gente desenvolve uma prática pedagógica não gente os especialistas na educação somos nós professores o tudo o que a medicina diz para a gente assim olha ele tem esse determinado diagnóstico quem vai dizer pra gente qual suporte ele precisa ele vai dizer como é que eu vou construir um vínculo com ele qual estratégia eu vou utilizar é o meu cotidiano é a minha relação com esse estudante então quando a gente vê aí eh os serviços da Educação Especial eu vou trazer dois aí no próximo slide dois que são bem mais frequentes de se apresentarem na escola o primeiro deles é o atendimento educação naal especializado que eu acredito que senão todos vocês né que a gente tem uma diversidade de gente aqui de todos os lugares do Brasil inclusive pessoas de fora do Brasil estão aqui com a gente eh mas ao atendimento educacional especializado é uma política bem brasileira desse serviço oferecido na escola ao estudante eh no contraturno então ele não é aquele serviço que vai tirar o estudante na hora da aula para desenvolver o aidade mas deve acontecer no turno contrário àquele que o estudante tá em sala de aula porque ele é complementar e não é substitutivo e aí ele vai est atento é Um Desafio que o professor que atua no aee de tá atento a que é que tá impedindo a participação desse estudante Então o que é que é o papel principal do ae é identificar as barreiras que estão impedindo a participação e apr agem E aí buscar estratégias para eliminar Essas barreiras tá então o ae ele não pode funcionar só lá dentro da sala de recursos multifuncionais tá então para quem tem essa experiência eu tenho uma escola na escola eu tenho uma sala de recursos multifuncionais com equipamentos com jogos eh com computador com softwares que muitos professores utilizam e o professor faz o atendimento ao estudante nessa sala de recurso mas eu gosto sempre de frisar que o a precisa pensar em dois atendimentos o atendimento com o estudante que acontece lá na sala de recursos mas o atendimento para o estudante e esse é um atendimento bem difícil que a gente tem visto de ser desenvolvido na prática porque exige que o professor saia dessa ideia de que a prioridade é o atendimento lá na sala de recursos porque se a gente fica o tempo todo lá na sala de recursos a gente vai pensar que a gente tem que consertar o estudante para ele ir pra sala de aula e aí a gente tá pensando daquela perspectiva antiga sobre a educação especial que é o exclusivamente sobre o indivíduo quando eu saio de sala e vou conversar com o professor de sala de aula quando eu vou observar meu professor em sala de aula quando eu vou participar do planejamento coletivo isso é buscar estratégias para eliminar as barreiras de participação e de aprendizagem do nosso estudante Qual é a principal tensão que existe aí dentro desse momento do atendimento para o estudante uma tensão é o professor de sala de aula está disponível para receber o colega Professor porque muitas vezes ele acha que o professor do ae ele vai querer ensinar como dar aula e não é esse o papel porque ele é um professor tanto quanto o professor de sala de aula ele vai ser um colaborador em pensar outras estratégias tá e uma outra coisa que que muitas vezes o professor de sala de aula pensa de forma equivocada é que o professor do ae vai trazer apostilas de tarefinhas prontas para ser desenvolvidas na sala de aula e se você professor do ae faz isso não faça mais a partir de hoje porque isso não fala sobre o papel da educação especial o nosso papel não é substituir o professor dando tarefas prontas é conversar com o professor para que no seu planejamento ele pense sobre o estudante com deficiência e a gente possa junto pensar em estratégias Será que a gente não pode diversificar Será que eu tenho que tempo todo fazer a mesma atividade para todo mundo fazer ao mesmo tempo Será que eu não posso trabalhar com atividades de agrupamento onde um colega de sala vai ajudar esse estudante com deficiência a desenvolver a atividade então o professor do ae ele precisa se deslocar dessa sala de recursos para ir para os outros espaços da escola mas para isso a gente precisa de uma gestão por isso que eu falei da importância lá de Sobral eh a gestão ser uma gestão selecionada por sua competência porque a gestão precisa compreender a importância desse movimento na escola e aí precisa garantir espaço e tempo porque não dá pro professor do ae conversar com o professor de sala de aula na hora do recreio na hora do intervalo na hora que o professor tá descansando tomando seu cafezinho comendo a bolachinha E aí lá vem o professor do ae Ei vem cá Bora conversar aqui nesses 10 minutos e aí o professor de sala de aula puxa a vida eu quero descansar um pouquinho nesse momento Então eu preciso oferecer condições de espaço e de tempo para que esses professores dialoguem e aí o professor de sala de aula precisa estar disponível para receber esse professor do ae lá na sua sala de aula comum porque quando ele recebe e o professor observa ele não vai te observar para apontar Olha você tá fazendo isso isso isso isso de errado não mas às vezes ele pode te filmar e vocês vão assistir juntos a filmagem pensar Será que nesse momento a gente não podia ter pensado de uma maneira do Estudante João participar porque você vê que o João fica lá no canto da sala sem desenvolver nada porque ele é um estudante que precisa da nossa maior atenção então se a gente não dar qualquer atenção a ele a gente vai deixá-lo em prejuízo dentro do seu processo de aprendizagem Será que a gente não pode pensar em Duas atividades acontecendo ao mesmo tempo na sala para que todo mundo possa participar e pensar sobre isso não como um benefício mas como uma possibilidade de Equidade tá que a gente vai daqui a pouco ver um pouco mais sobre esse conceito Então esse é de modo geral resumido o papel do ae Então quem é aqui que tá atua na educação especial que acha que deixar de estar dando atendimento ao estudante na sala de recurso para estar com professor é perder tempo aí você precisa rever Professor um pouco os seus conceitos sobre educação especial e aí quem é gestão que tá aqui precisa entender que você precisa organizar sua escola e aí além da gestão o sistema educacional as secretarias de educação precisam se organizar também para dar condições de trabalho porque às vezes o professor ele atua como professor Polo ele atua atendendo estudantes de uma determinada escola e de escolas na sua localidade para ele ir conversar com o professor da da outra escola ele precisa por exemplo de um veículo E para isso a secretaria de educação precisa estar organizada dar condições de tá E aí no próximo slide a gente vai ver sobre um outro profissional que gera muita discussão e polêmica na escola que é o profissional de apoio gera polêmica porque às vezes a gente não entende quem é esse profissional porque ainda não existe uma regulamentação sobre esse profissional então cada município vai encontrando a sua estratégia Então a gente tem aqui em Fortaleza por exemplo assistentes Estagiários já em outras instituições como em Horizonte que é onde eu atuo como coordenadora da educação inclusiva eh a gente atua lá com Estagiários de cursos de graduação que são pagos através de bolsas mas que a gente tem visto hoje que essa estratégia não tem dado conta da demanda então a gente tá procurando outras estratégias para poder dar conta da demanda que se apresenta mas em todas essas situações o papel do profissional de apoio é E aí eu trago para vocês aí um trecho da lei 13.146 de 2015 conhecida como como Estatuto da pessoa com deficiência ou lei brasileira da inclusão que ele vai dizer que o profissional de apoio escolar é aquela pessoa que exerce atividades de alimentação higiene e locomoção de estudantes com deficiência e atua em todas as atividades escolares O que é atuar em todas as atividades escolares não é papel dele pesquisar tarefa planejar atividade e desenvolver com aluno em sala de aula gente isso quer dizer todas as atividades escolares é se eu tô desenvolvendo uma atividade em sala de aula ele tá lá dando suporte na sala de aula se a gente vai fazer um aula de campo ele vai PR aula de campo se eu vou fazer uma atividade externa a minha sala de aula ele tá lá naquela atividade desenvolvendo também então ele tá desenvol ele tá sendo esse suporte ao estudante então ele é um direito do Estudante ele não é um auxiliar do professor mas do estudante que aí nesse nessa condição ele vai est parp participando Ness atividades veja bem na grande maioria das vezes esse profissional de apoio Ele é uma pessoa de nível médio ou ele é um estudante de curso de graduação ou ainda a gente já tem aqui alguns municípios que contrataram pessoas do Ensino Fundamental que nem ensino mé tem por quê Porque essas atividades são de alimentação higiene e locomoção eu não tenho uma eu não tenho aí nessa situação em alguns casos sim mas em geral Não eu não tenho que ter um conhecimento técnico em algumas situações Então como é que eu professor formado seja em licenciaturas na pedagogia quero acreditar que um aluno um profissional de apoio de nível médio sabe mais sobre ensinar e do que eu então não dá para quando o profissional de apoio chegar na escola chegar lá na sala de aula para dar o suporte ao estudante o professor dizer assim Ufa agora chegou Quem vai fazer o que tinha que ser feito com esse estudante tá então a gente precisa entender Quem é esse profissional Qual é o seu papel e aí ele pode colaborar de outras formas ele pode sendo orientado pelo professor mas nunca de maneira substitutiva ao professor porque a educação especial não substitui a escolarização a educação especial ela é suporte nesse processo então o profissional de apoio ele vai dar um suporte ao estudante tá ele até pode colaborar em algumas outras situações com estudante com autismo por exemplo mas ele não tem o papel de planejar atividades existem alguns municípios alguns estados que atuam com a bidocência que não é o caso aqui que bidocência são dois professores em uma mesma sala de aula mas aí é é tema para uma live específica para isso porque aqui no Ceará por exemplo Até onde eu sei a gente não tem essa política de bidocência eh o ensino colaborativo onde tem dois professores atuando em sala com a mesma proposta né Eu não conheço não quer dizer que não tenha mas eu sei que tem eh em São Paulo eh principalmente em São Paulo em alguns municípios do Rio de Janeiro que atuam nessa perspectiva aí é uma outra proposta mas quando a gente fala de Educação Especial no sentido do profissional de apoio que é o caso desse que eu tô trazendo aí na legislação ele não tem esse papel de planejar de pensar em atividade de vai ali lá na secretaria Imprime uma tarefinha para ele ficar cobrindo aqui então a gente precisa ter muito cuidado também com o nosso papel e entendendo o papel do colega que tá lá na escola tá aí no próximo slide a gente vai falar um pouquinho sobre as barreiras porque muitas vezes é difícil a gente identificar Essas barreiras principalmente sobre o que é que eu entendo por barreira então eu vou fazer aqui uma pergunta para vocês quando eu digo assim onde estão as barreiras elas estão nas pessoas com deficiência ou estão nos espaços e nas atitudes e aí a gente vai para as duas respostas tá no slide seguinte a gente vai ver o seguinte ó se a resposta que a gente traz é que a barreira está nas pessoas com deficiência aliás as barreiras estão nas pessoas com deficiência O que é que eu penso eu penso que o que impede essa pessoa de aprender é a sua condição Então nesse caso as Quando eu penso que são as pessoas eu penso que a a ênfase deve ser dada ao atendimento e ao ajustamento desse estudante Então quem tem que trabalhar nesse estudante é o ae é a psicóloga é a psicopedagoga é A Terapeuta ocupacional é a fono ela que tem que ajustar o estudante para que ele venha pra escola regular aí a gente precisa ter muito cuidado porque a gente tá naquela concepção ultrapassada de deficiência aquela concepção que acha que o que impede o estudante participar é a sua condição E aí se Ah vou fal mais uma vez se o ae por favor deixa só esse esse esse slide aberto mais um pouquinho se esse se esse profissional do ae ele organiza a sua prática só no atendimento lá na sala de recursos Ele tá dizendo pro professor de sala de aula pra escola que o ae tá lá para consertar o estudante Mesmo que não seja sua intenção Mas é isso que você tem feito Então aí nesse caso se você tem dando ênfase ao atendimento ao estudante você não tem tempo para conversar com o professor de sala de A então não existe praticamente articulação Com esse professor e aí se você pensa assim a prática colaborativa que é esse momento de encontro entre educação especial e ensino regular ela não acontece porque você acha que se na quarta-feira eu não vou atender o estudante porque eu tô observando o professor de sala de aula porque eu tô lá no no planejamento com professor Eu acho que isso é perder tempo é prejudicar o atendimento aí eu tô pensando de forma ainda equivocada sobre o meu papel enquanto pessoa da Educação Especial então fiquemos muito atentos façam cada um aí faça para si essa pergunta sobre as barreiras e como é que eu organizo o atendimento como é que eu organizo a minha prática Será que eu não tô achando que o problema está exclusivamente sobre o estudante Agora se a sua resposta não foi que as barreiras estão nas pessoas com deficiência mas que as barreiras estão nos espaços e nas atitudes como a gente vai ver aí no próximo slide aí a gente vai pensar em uma outra organização de inclusão se eu entendo que o que tá dificultando são os espaços e as atitudes o meu foco são de fato nas Barreiras naquilo que tá impedindo E aí o que que a gente precisa rever as práticas e os espaços tá ou porque o espaço não tá dando condições de uma pessoa eh que usa cadeira de roda acessar ou uma pessoa que usa muleta ou uma pessoa que tenha qualquer condição física específica eu não consegue acessar Então eu preciso organizar esse espaço como também eu preciso organizar a minha prática desde eu organizar a minha sala deix eu pensar assim ou lá na sala de recurso ou lá na sala de aula Será mesmo que eu preciso encher a minha sala de de figurinha de EVA será que eu não tô dificultando por exemplo que o meu estudante com autismo ele esteja mais atento ou meu aluno com deficiência intelectual que em geral ele tem essa característica de dificuldade de atenção e concent ração eu não tô dificultando eu colocar um monte de Smilinguido um monte de Mônica e Cebolinha entupir a sala de EVA que não tem nenhum envolvimento pedagógico que não é fruto do trabalho dos meus estudantes Será que eu tô realmente colaborando com o processo a inv vez de estar dificultando a sala de recurso que é cheio de desenho tal Será que eu não tô dificultando o atendimento pro meu estudante que tem uma dificuldade maior em manter a atenção e a ação então desde a organização da sala de aula que ou pode ser em pequenos grupos ou em duplas um do lado do outro em forma de u a organização da minha sala ela diz também sobre a minha prática eu planejo não só a atividade eu planejo também como é que eu organizo esse espaço para atender o estudante então se eu penso sobre esse espaço eu tô pensando que aquele espaço pode ser uma barreira pro processo de aprendizagem tá E aí uma outra coisa que a gente pensa se eu entendo que as barreiras estão nos espaços e nas atitudes eu vou buscar uma uma articulação com professor de sala de aula tá E aí eu gosto muito de usar uma musiquinha bem bem clássica da nossa da nossa do Nosso repertório brasileiro que eu acho que todos devem conhecer que é aquela música AD AD cada um no seu quadrado né O que é que muitas vezes impede a educação inclusiva é porque o professor do ae fica na sala de recurso a professora de sala de aula fica na sua sala de aula o gestor fica lá na sua diretoria na sua coordenação e ninguém se articula porque fica um esperando pelo outro e fica lá na sua experiência isolada Isso não funciona gente isso não favorece o processo de a construção de Educação de qualidade de fato para todos então ah Lilian eu tô aqui na minha sala de aula tô com dificuldade mas eu tô aqui esperando o professor do ae me procurar por quê Por que que você não vai lá procurar ele se você tá tá vivenciando essa dificuldade esse movimento de busca de articulação por mais que seja um papel previsto para o professor do ae não impede que você lá da sala de aula busca esse professor porque ele pode não tá sabendo o que você tá vivendo lá na sua sala de aula ou o coordenador precisa sentar com o professor do ae também porque o professor do ae é professor da escola e também precisa ser orientado pela coordenação pedagógica e dizer assim professor e aí sor precisa de tempo para planejar com o professor de sala de aula como é que a gente pode organizar o calendário tal dia e tal dia a gente chama as famílias explica que a gente não vai ter o atendimento na com o estudante naquele dia porque você vai estar com os professores então precisa que haja essa articulação mas para isso eu preciso entender primeiro que isso acontece num coletivo que eu preciso dar condições de trabalho e de que O estudante não é ocupado pelo fracasso porque eu preciso me articular com meus colegas para dizer desempenhar né então muitas vezes o meu colega Professor vizinho aqui da sala eu tô aqui no segundo ano e meu professor lá do 5º ano tá desenvolvendo uma atividade Super Interessante que tá conseguindo darte conta de todos os estudantes mas eu nem converso com ele eu nem sei o que que ele tá fazendo na sala dele Será que eu não poderia de algum modo trazer essa experiência dele para minha sala para também ser uma experiência exitosa que eu posso desenvolver com a minha turma então a gente precisa se articular para construir esse processo de inclusão tá então quando a gente pensa que as barreiras estão nas atitudes e nos Espaços a gente consegue desenvolver uma prática colaborativa e essa prática colaborativa vai contribuir com o processo de inclusão não é mágica isso é processo isso demanda tempo isso demanda disponibilidade das pessoas em dizer assim eu estou com dificuldade eu preciso de ajuda vem cá Professor Vamos sentar junto tá então eu preciso estar disponível porque não adianta você ter infinitos recursos equipamentos internet tablet Ah todos os estudantes receberam Tablet se eu não tiver disponível em conhecer o meu estudante e pensar numa prática eh que pense nele né lá no meu planejamento eu pensar aqui como é que todos vão de algum modo participar do processo Então os recurs cursos Não adiantam por isso que a gente vai ver aí no próximo slide que a principal barreira que a gente tem é a barreira atitudinal porque a barreira como eu o meu comportamento prejudica a participação do outro é quando lá na lanchonete chega uma mãe com uma criança com autismo que tem hipersensibilidade ou sensorial ou ou auditiva ou visual E aí quando chega um paredão com a muscala ele se desorganiza e começa a gritar e você tá na mesa do lado e diz assim AF essa mãe não sabe nem dar educação pro filho dela pelo amor de Deus aí a gente tem que aguentar esse menino chorando aqui do lado isso é uma barreira atitudinal porque a mãe começa a deixar de levar o filho paraa lanchonete para não te incomodar E aí esse menino que precisa de estar convivendo nos Espaços sociais para poder entender e poder ir se organizando nesses espaços ele vai ficar recluso em casa para não te incomodar então a barreira atitudinal é aquela barreira que quando o o profissional de apoio tá lá na sala e o menino começa a ficar um pouco agitado você diz assim tira ele da sala para ele não atrapalhar a turma se você diz assim será que se a gente der uma voltinha com ele na escola ele não consegue se acalmar E aí ele retorna pra sala com condições de participar aí você tá tendo cuidado com o indivíduo não porque ele tá atrapalhando o contexto da sala de aula então a a gente precisa pensar eu estou disponível para inclusão eu estou tentando conhecer esse estudante ou só quando eu vou falar sobre ele eu sei o nome dele eu sei do que ele gosta o que que ele não gosta quando eu vou falar sobre ele eu consigo reconhecer algum avanço sobre ele ou só sei dizer tudo que ele não consegue fazer quando eu digo assim aí como é que tá o João Professora Maria Ah mulher o João tu sabe né O João tem deficiência intelectual então não adianta fazer nada tá lá não aprend nada aí eu coloco lá umas umas coisinhas para ele pintar para ele não atrapalhar a turma mas tá lá na sala de aula tá tá participando o importante é a socialização não a socialização é uma característica importante a gente vai para as instituições escolares também para conviver em sociedade mas não é esse só o papel a função social da escola a gente vai pra escola para aprender né a gente tá aqui na tarde de sábado podendo est na Nossa sei lá no nosso momento de oração assistindo o filme com a família indo no cinema indo tomar um choping com um amigo porque eu tô aqui priorizando a minha aprendizagem tá então ninguém tá aqui só pra gente bater um papo qualquer a gente tá aqui para trocar ideia para aprender um com o outro então a escola também tem esse papel tá então a gente precisa entender quanto eu professor quanto é que a minha atitude tem sido uma barreira pro processo de aprendizagem e essa é a barreira mais difícil que é de superar porque a barreira carreira que trata da minha do meu envolvimento né da minha mudança individual da minha disposição eu tava no seminário que teve essa semana aqui em Fortaleza porque eu trabalho em Horizonte mas moro em Fortaleza só para vocês entenderem essa dinâmica E aí teve um seminário o primeiro seminário Municipal de diversidade e educação inclusiva E aí a gente ouvi um estudante chamado Davi Davi é um estudante que foi da rede pública conseguiu concluir o curso de pedagogia na US demorou um tempo mais do que eh geralmente a gente espera que Termine o curso e ele trouxe um relato muito importante ele disse que quando chegou na escola a professora tava passando uma atividade pra turma e a professora deu para ele uma figurinha toda pontilhada para ele cobrir E aí Ele olhou pra professora não não quero cobrir não eu quero fazer o que meus amigos estão fazendo eu quero aprender com meus amigos então não parta do princípio de que ele não consegue porque se você não conhece o estudante parta do princípio que el não consegue você acha que qualquer coisa vai ser suficiente para ele e a gente pode se surpreender porque se se o Davi não tivesse dito para aquela professora não eu sou capaz Eu quero aprender com eles o Davi hoje talvez nunca tivesse conseguido chegar na universidade pública Estadual tá aí prestando concurso para ser professor então eu não posso partir da ideia de que a sua condição a sua característica da do diagnóstico defici impede impossibilita isso tem nome inclusive isso chama capacitismo é partir do princípio de que ele não é capaz porque ele tem uma deficiência então a barreira mais difícil da gente transpor que aí exige esse processo de formação de sensibil sensibilização disponibilidade é a barreira da atitude tá E aí no próximo slide só beber aqui um pouquinho de água gente a gente vai pensar sobre o que se espera da prática colaborativa e aí eu já falei um pouco pra gente ter cuidado pra gente não achar quem tá lá na sala de aula achar que o professor do ae vai vir com apostila para pessoas com deficiência intelectual gente se eu faço uma apostila para pessoas com deficiência intelectual eu tô dizendo assim todas pessoas com deficiência intelectual são iguais e a gente tá vendo aqui até agora que não é assim que funciona então se você é profissional da Educação Especial e trabalha com essas apostilas a partir de segunda-feira você vai por fim essas apostilas porque você tá entendendo que não é assim por quê Porque quando a gente fala de inclusão a gente fala de acesso ao currículo Então se lá na sala de aula eu tô trabalhando o texto do jacaré do Lobo tá Chapeuzinho Vermelho Tô trabalhando um texto qualquer Enquanto isso o meu estudante com deficiência tá pintando o Sol e a Lua porque a professora do troue apostila para ele fazer essas tarefinhas eu tô partindo do princípio de que ele não é capaz a minha prática não considerou a presença dele em sala de aula e tudo isso vai gerar um processo de exclusão eu não tô dando a esse estudante um processo eu chamo isso de estudante vaso né O que que serve um vaso de planta na nossa casa ele serve para decorar para enfeitar para né E aí quando a gente chega na sala de aula do professor que tem o aluno com deficiência ele vai aí alguém chega lá ah Professor você tem alunos aqui com deficiência ten tem um aluno especial que nem nome o aluno tem né Eu tenho um aluno especial e aí aí o que que ele desenvolve não tá lá no canto ó tá ali ele e aí a gente pensa que isso representa a inclusão Mas não é isso é uma exclusão eh eh pintada de inclusão então a gente precisa ter cuidado do mesmo modo muitas vezes o professor de doae é não busca o professor de sala de aula porque as relações não são muito favoráveis né E aí a gente precisa entender que eu não preciso ser melhor amigo do meu professor eu preciso trabalhar junto com ele a gente precisa est junto no processo a eu não gosto muito da professora do a tudo bem eu não vou chamar ela para o aniversário da minha filha eu não vou chamar ela para tomar um chope comigo não vou chamar ela para comer uma pizza comigo ok mas lá na escola eu preciso minimamente ter uma boa relação uma relação de respeito para que a gente possa ter uma troca e essa troca favorecer o processo de inclusão então o professor do ae nem é para est levando a apostil ainha pronta não é assim que funciona ela tem que sentar junto ela pode te ajudar na questão dos recursos de pensar em estratégias mas trazer atividade pronta para fazer qualquer coisa desvinculada com o currículo isso não é prática colaborativa Tá certo então revejam o que é que eu espero do meu colega Professor Quem tá na sala de aula comum que é que eu espero do professor do ae e vice-versa que a gente precisa desconstruir essa ideia de esse clima tenso como se a gente fosse inimigo quando na verdade nós estamos trabalhando juntos pro fim comum que é a aprendizagem do Estudante tá E aí no próximo slide a gente vai pensar um pouquinho sobre o que é que significa essa uma escola que a gente pensa uma escola para todos e para cada um aí vou pedir para ampliar a imagem pra gente ver um pouquinho melhor tá eh a gente tem uma situação aí de uma imagem eu trago uma imagem para representar o que significa escola para todos e para cada um eu tenho uma imagem na vertical que é uma uma chuva né o cenário de chuva e aí eu tenho dois personagens que é o cacto e a flor são é um desenho né E aí o cacto ele como característica Ele não gosta muito de água excesso de água não favorece o desenvolvimento do cacto aí o cacto para se proteger da chuva ele usa um guarda-chuva né E aí o cacto tá mostrando uma carinha para preocupada porque do lado do cacto tem uma flor e aí a flor tá lá recebendo mais água e o cacto olha preocupado deve estar pensando assim Vixe Maria aqui não vai dar bom pra flor né vou colocar também um guarda-chuva para ela perdão para proteger da chuva e aí também ela ter condições de se proteger E aí o caro morto de feliz ele faz uma carinha com sorriso pega um guarda-chuva e protege a Rosa dessa chuva acontece que logo abaixo a flor morre o se o caro tá aqui segurando a o a o guarda-chuva e a flor tá morta e o cacto sem entender o que aconteceu O que que significa toda essa imagem significa que a chuva é para todo mundo ou seja o currículo que tá lá naquele ano escolar ele é um currículo que tem que chegar em todo mundo é o que significa uma escola para todos mas ao mesmo tempo que eu tenho que trabalhar com essa massa com esse coletivo que a escola pública trabalha ela também precisa considerar algumas individualidades então às vezes o que eu penso por capo não vai ser favorável paraa aprendizagem da flor e aí é aqui que tá a grande jogada é diversificar as propostas Será que eu não posso trabalhar o texto eh do Lobo né de diferentes formas dentro de sala de aula para que as pessoas expressem o que aprenderam de diferentes formas Será que a única forma que as pessoas têm de expressar o que aprende é lendo e escrevendo e aqui eu não tô dizendo que não é importante a gente estimular a leitura e a escrita mas enquanto o estudante tá nesse processo de leitura escrita a de desenvolvimento de aprendizagem a gente pode buscar outros recursos ou se ele ainda não consegue pegar o lápis para escrever a gente pode trabalhar com alfabeto móvel a gente pode trabalhar com texto texto cortado e ele montar com sequência de imagens pra gente entender a compreensão do texto então diversificar propostas é uma estratégia que a princípio parece difícil mas quando a gente começa a desenvolver a gente percebe como favorece o processo de aprendizagem de todo mundo gente não é só do Estudante com deficiência porque aquele aluno que é mais tímido aquele aluno que tá passando pelo processo de separação dos Pais aquele aluno que passou o primeiro e o segundo ano em casa sem acesso ao celular e tá chegando agora na escola presencial no terceiro ano que tá com seu process de leitura escrita em defasagem esse estudante também vai se favorecer desse processo E aí eu gosto de trazer um exemplo que eu não não foi pensado por mim é da professora Enia Mendes eu vi em uma dessas milhões de lives que a gente assistiu aí na na pandemia que ela compara o ensino e a ao buffet do self service né no bifê do self service eu que não como carne eu posso me servir do frango do peixe ou eu que sou vegetariana eu vou me servir do feijão da verdura de outros legumes eu que não tenho intolerância à lactose vou poder comer a carne assada em vez do strogonof então entender que essa diversificação é dar oportunidades para que todos participem é é meus colegas professores no começo é difícil mesmo porque a gente tá acostumada a uma padronização do ensino a uma normalização todo mundo tem que ser normal que a gente ainda usa esse conceito que não deve ser mais usado na escola nem assim nemum normal assim ele é o aluno com deficiência e o aluno sem deficiência eh mas a gente precisa entender Nesse contexto que organizar uma prátic que favorece a todo mundo nos convida a sair desse lugar cômodo todo mundo vai fazer a página 23 do livro didático quem não consegue fazer eu sinto muito ou no máximo eu vou lá fazer alguma mediação mas quem tá fazendo é quem vai ser contado para mim e aí a gente precisa ver que não é essa a função da escola não é esse o papel da gente quanto Professor então a gente pensar em diferentes possibilidades de expressão de aprendizagem de ensino para dar condições de aprendizagem ao estudante então é mais ou menos isso que a gente pensa quando a gente pensa um escola para todos e para cada um é entender que todos tem que ter acesso ao ao que tá lá proposto mas que cada um pode apresentar especificidades aí eu vou fazer uma prática individual para cada aluno meu clar que não porque a gente sabe que alguns grupos podem ser organizados a partir do meu objetivo então a minha prática pedagógica ela não pode ser pensada a partir da tarefa ela tem que ser pensada a partir do Objetivo que eu tenho para aquela turma aprender aí aqui a partir desse objetiva é que eu vou pensar nas estratégias nas atividades de intervenção dentro da minha sala de aula pode passar e aí a gente vai eu trago um trecho para vocês eu disponibilizei para para a equipe três artigos é um artigo que fala sobre prática colaborativa um artigo que fala sobre o profissional de apoio e esse artigo que não é meu é da professora Geovana Mendonça que ela vai falar um pouco também né será que essa prática pedagógica ela é inclusiva eu vou ler esse trechinho pra gente discutir sobre ele né podemos compreender que pautada pelo princípio que orienta o tratamento igual para todos os alunos a escola tem contribuído com a manutenção das desigualdades de origem olha como é perigoso que a gente tá fazendo E aí a gente tá pensando não só do aluno com deficiência não a gente tá pensando do aluno que tá indo pra escola porque a única refeição que ele vai fazer no dia é na escola a gente tá pensando no aluno que tem 10 irmãos em casa e ele tem que a noite catalist de de manhã vai pra escola com mau cheiro a gente tem que pensar nas condições de vulnerabilidad sociais econômicas que estão agravantes no nosso contexto atual né então quando eu faço parte de uma padronização Onde eu acho que eu tenho que tratar todo mundo igual do mesmo jeito eu escola tô mantendo a ideia da desigualdade dentro de um contexto social por essa Ótica todos que chegam devem ser tratados de forma igual a criança passa com o ingresso na escola para a condição de aluno e enquanto tal é entendida a partir de um conceito fixo como características determinadas e ausentes de singularidades as diferenças no momento de acesso à escola passam a não existir mais P Lilian eu sei que meus alunos são diferentes mas se você não trata dessas diferenças é como se elas não existissem noom passa a não existir mais todos são na condição de aluno tidos como iguais partindo desse pressuposto como ficam as diferenças apresentadas pelo aluno no processo de ensino aprendizagem então a gente precisa parar de atender essa lógica capitalista de que quem se beneficia avança quem não se beneficia vai ser uma mão deobra barata desqualificada a gente precisa pensar sobre isso tá então a gente entender que a prática pedagógica inclusive ela não favorece essa ideia de todo mundo igual ela entende que a gente precisa de fato abordar as diferenças na sala de aula e aí a gente vai seguindo próximo slide a gente tá quase encerrando tá gente quase fechando aqui vamos pensar um pouco mais sobre essa prática pedagógica inclusiva essa prática pedagógica inclusiva considera o aluno que está em sala de aula se ela considera o aluno se beneficia se o aluno não está sendo beneficiado pela oferta escolar essa prática pedagógica ela não é inclusiva as atividades propostas tem como base a deficiência Ah eu vou fazer aqui apostilar eu tô num grupo de WhatsApp e colocaram lá uma apostila para alunos com deficiência intelectual vou imprimir e levar pro meu aluno que tem deficiência intelectual então você não tá partindo da individualidade da necessidade desse Estudante Você tá partindo de um laudo que não diz quem ele é E aí se você faz isso como é que você espera um resultado favorável no processo de aprendizagem estudante Ah eu quero que ele aprenda como todo mundo mas eu não tô dando a ele oportunidade de aprender como todo mundo eu tô dando uma postilha simplória eu tô lá no quinto ano passando uma tarefinha do livro didático do primeiro completamente descontextualizado que tá acontecendo na sala então quais resultados a gente pode esperar se a gente adota uma prática direcionada pelo laudo E aí mais uma vez a gente precisa pensar eu sou o especialista da educação quem sabe sobre educação sobre ensino e aprendizagem sou eu o professor não é o médico quem tem que falar sobre como eu vou dar a aula até porque ele não diz isso lá no laudo né então a gente precisa sair desse lugar né uma vez eu estive numa sala de aula e quando eu era coordenadora do Centro de Atendimento para observar como é que o aluno tava em sala que a gente faz esse trabalho de interlocução com a escola e aí quando eu cheguei lá a professora disse assim a graças a Deus mulher vamos levar esse menino pro médico porque ele precisa do diagnóstico porque eu preciso do diagnóstico para saber o que que vou fazer com ele em sala de aula aí eu professora pois só me diga aí quando a senhora tiver o diagnóstico o que é que a senhora vai mudar na sua prática não porque aí agora eu vou saber que ele não tá aprendendo porque ele tem um diagnóstico Então vamos lá a gente não pode partir desse princípio a gente tem que tá disponível a conhecer o estudante aí o aluno passa 4 horas na minha sala de aula fao nada para ele desenvolver aí ele fica agitado na minha sala imagine nós enquanto adultos a gente tá numa sala e aí todo mundo recebeu livro didático todo mundo tá desenvolvendo atividade e eu tô lá parado sem acontecer nada eu vou passar as 4 horas sentada em silêncio esperando o tempo passar para não atrapalhar a minha turma então será que o comportamento desafiador que o estudante tá apresentando na minha turma não é fruto da minha prática pedagógica também aí o Outro ponto que eu trago aqui pra gente pensar sobre a prática pedagógica inclusiva o que se usa para planejar que aí é isso que eu já tava falando é o lado as características do Estudante Então precisamos conhecer o nosso estudante Será que tem alguma coisa que ele gosta que vai despertar o interesse E aí mais uma vez a gente tem que parar de pensar sobre essa ideia de normatização de padronização do Estudante a mesma atividade deve ser produzida por todos ao mesmo tempo do mesmo jeito quem não produz a culpa é dele ele é responsável pelo fracasso escolar dele mesmo tá então não dá mais pra gente pensar porque se a gente pensa assim a gente acha que tá tratando com igualdade e aí tratar dessa forma nessa igualdade gera exclusão e é o que o trecho que a gente viu anteriormente da professora trata se eu trato todo mundo assim se eu não se eu não promovo a participação de todos Eu Tô excluindo de algum modo um grupo tá próximo slide já ind para encaminhamento encerramento tá gente eu gosto muito não sei eu gosto eu fico atenta a coisas do Instagram porque é o que todo mundo vê hoje em dia né ontem eu tava numa palestra com o professor rossandro não lembro bem o sobrenome dele que n é um psicólogo que é bem conhecido né e ele tava falando que a gente vive hojea geração zumbi porque você olha para uma mesa de restaurante tá lá a família cada um seu celular ninguém conversa com ninguém tá lá na sala de planejamento o professor tá todo um cada um do seu celular ninguém conversa sobre nenhuma situação então é como se a gente tivesse naquele formato zumbi que a gente não se articula entre as pessoas né Eh e a gente precisa ter cuidado com isso como pais mães professores né dentro do nosso próprio contexto familiar eh a gente entende a tecnologia como recurso que favorece não que nos separam como humanos e aí eu trago gosto de trazer algumas coisas da da internet e aí essa aqui é uma página que eu sigo chamado frases de crianças que são algumas falas algumas coisas que acontecem e de criança e olha só como a criança nos ensina muita coisa né o trecho diz assim os alunos fizeram desenhos para uma exposição com o tema criança precisa três pontinhos a professora escreveu o nome dos alunos com letra cursiva para manter o padrão a Vitória que é uma aluna da turma escreveu o nome embaixo com letra maiúscula de forma interrogada pela professora respondeu apontando para a escrita se alguma criança ainda não souber ler essa letra apontou a letra cursiva vai conseguir ler essa e apontou para a letra de forma olha só a vitória de 9 anos tá falando pra gente Professor Como tratar a diferença dentro sala de aula se é meu aluno ainda não sabe dessa forma existe outra forma que ele vai acessar Então vamos pensar em trazer essas duas formas para paraa nossa turma tá E aí seguindo eu vou trazer uma imagem agora pra gente pensar pode passar não só para poder fechar aí quando a gente fala de responsabilidade já falei um pouquinho aqui no texto aliás no início da fala que a gente não tá dizendo pro professor de sala de aula que você é sozinho responsável pela inclusão por isso que eu trago aqui o papel do aee por isso que eu trago o papel do profissional de apoio dos outros serviços especializados que a rede de saúde pode oferecer eles são Anes Sim eles colaboram sim com o nosso processo de inclusão eles não podem ser eh responsáveis sozinhos nem os professores nem o professor do ae nem a saúde tá então a escola não se modifica quando o seu público manifesta características aparentemente dentro dos padrões para os quais foi idealizados a escola se amplia com a perturbadora chegada daqueles que distem do tal perfil a gente fala muito Do Luto da família quando ela recebe o filho com deficiência né mas eu acho que a escola também sofre um pouco esse luto porque quando a gente sai muitas vezes dos cursos de graduação a gente sai com a ideologia de um perfil de aluno que é o aluno perfeito cheirosinho limpinho que eu passo a tarefa lá faz um tempo que eu programo que eu planejo a aula eu consigo executar do jeito que eu planejei nos 50 minutos que eu planejei só que o mundo real da escola não é esse gente quem tá terminando graduação aí já vai pensando que não é assim que funciona tá então a gente precisa ver as possibilidades e as responsabilidades dentro da escola tá então vou pedir pra gente ampliar por favor aí a imagem do slide Vamos pensar comal a responsabilidade dos sistemas escolares Desculpa aí Faltou o s dos sistemas escolares as secretarias as secretarias precisam prover as condições objetivas de acesso e permanência dos Estudantes que vai desde a formação do professor que precisa sim lá na graduação por exemplo a gente precisa ter trinas que falam sobre educação inclusiva precisa mas precisa falar sobre educação inclusiva na didática nos ensinos porque não dá para falar compartimentado lá nas na na na no processo de formação continuada nos municípios a os municípios precisam abordar sim é como Às vezes a formação parece que aquele aluno não existe na sala de aula Ah vamos falar sobre Como alfabetizar os alunos do segundo ano como se fossem todos os mesmos alunos e ninguém aborda a diferença no processo de formação então nós enquanto secretarias precisamos avançar nesse processo de formação com os professores sim mas os professores também precisam participar do processo de formação porque a gente tem visto uma queda significativa da presença dos professores nos processos de formação então não adianta eu pedir não participar né E aí além do processo de formação ele precisa oferecer material pedagógico recurso de acess idade humano como os profissionais de apoio e tecnológicos E aí entre outros os gestores ela precisa também parpar aliás oferecer formação em serviço a gente precisa sentar professor do ae professor de sala de aula coordenador e pensar sobre os problemas que a gente vive na escola da escola isso é formação em contexto tá precisa ter instrumentos de gestão inclusiva provisão dos recursos de acessibilidade arquitetônica comunicacional e pedagógica e a articulação com as famílias gente nessa experiência que eu vivi dos seminários nada foi mais tocante para mim do que eu vi três Mães de estudantes com deficiência falando da importância que foi que está sendo na verdade a escola pública pros filhos dela isso faz a gente Professor ganhar vários dias aí de alegria porque ela tá reconhecendo que a gente como escola pública favorece muito mais o processo de inclusão do que algumas escolas particulares tá então a gente precisa conversar com a mãe entender como é que funciona o que é que a gente pode ajudar é claro que a gente sabe que tem algumas mães que pais famílias de modo geral que tem eh eh algumas dificuldades de entender também um pouco desse contexto mas a gente precisa explicar para essas famílias se elas precisam entender sobre o processo os professores precisam construir práticas pedagógicas inclusivas fazer uma boa gestão do ensino de aprendizagens e o professor do ae identificar e eliminar as barreiras em parceria não é ele só sozinho ele não vai operar milagre na escola mas em parceria ajudar na eliminação das Barreiras tá E aí pra gente ir encerrando agora de fato Eu acho que a gente vai pra imagem eu adoro essa imagem acho que essa imagem didática pra gente entender a diferença entre igualdade e Equidade Então a gente tem uma imagem aqui dividida em dois duas partes a parte de cima a gente tem o nome igualdade e a gente tem quatro pessoas diferentes e a tarefa das quatro pessoas é andar de bicicleta só que uma dessas pessoas usa cadeira de roda a outra pessoa é um homem bem alto uma outra é uma mulher que tem estatura padrão mediana e outra é uma criança e as quatro precisam andar na mesma bicicleta o que que acontece isso é tratar com uma igualdade todo mundo tem que fazer a mesma coisa mas o que que acontece a pessoa que usa cadeira de roda é impossível ela usar essa bicicleta na forma que ela tá a pessoa muito alta ela até vai usar Mas provavelmente ela vai ter que usar um doflex quando chegar em casa à noite que coluna dela vai ficar toda dolorida a pessoa de estatura mediana vai conseguir andar com tranquilidade e a criança vai fazer o esforço sobrehumano para poder pedalar essa bicicleta isso representa igualdade na escola também tá representa tratar todo mundo do mesmo jeito algumas pessoas não vão ser beneficiadas quando eu penso na Equidade que é a figura que tem o recorte de baixo ela diz assim a atividade para todo mundo é andar de bicicleta a mesma atividade de cima a diferença aqui embaixo pra pessoa que usa cadeira de roda Eu dei um triciclo que ela pedala com as mãos em vez dos pés pro rapaz mais alto eu deu uma bicicleta de um aro maior pra pessoa de estatura mediana deu uma bicicleta padrão e pra criança tem uma bicicleta infantil todo mundo andou de bicicleta considerando as suas condições Isso é uma escola para todes respeitando cada um Tá e isso significa de fato pensar e cuidade lá no espaço escolar E aí encerrar eu trago um trecho de uma música que eu pensei nessa música essa semana que eu gosto muito do Bel kó mas essa música sve engano é de composição da Elice Regina quem quiser depois Escuta aí no seu sábado à tarde que é Velha Roupa Colorida e eu acho que ela diz muito pra gente sobre inclusão que aí eu não vou cantar para vocês que eu não vou estragar o sábado de vocês mas diz assim ó você não sente não vê mas eu não posso deixar de dizer meu amigo que uma nova mudança aí eu vou fazer uma uma alteração no texto que uma nova mudança está acontecendo nós estamos vivendo nesse momento processo de mudança por isso que é difícil paraa gente porque ainda não é a condição ideal de inclusão porque a gente tá fazendo Tá então que uma nova mudança em breve vai acontecer e o que há algum tempo era novo jovem hoje é antigo e precisamos todos rejuvenecer e aí mais adiante ele diz assim do presente a mente o corpo é diferente e o passado as velhas práticas a prática tradicional é uma roupa que não nos servem mais e aí com esse trecho do Belquior eu agradeço aqui eh esse momento Essa troca pronto aqui eu tive um suporte é uma ô por favor Reginaldo só volto para poder eu passar meu contato no último slide a composição é do Bel kor e é gravada por Elis regim colque aí as informações e aí eu agradeço eh deixo aqui o meu contato de e-mail alguém queira conversar mandar alguma pergunta específica alguma coisa do tipo que o tempo aqui é mais corrido e aí eu vou sugerir quem queira Eh meu meu Instagram pessoal eh não é não é muito convidativo não fala muito sobre inclusão mas eu tenho um perfil com algumas amigas da faculdade que é inclusive underline BR que a gente traz alguns postagens algumas coisas sobre inclusão que podem ajudar também a ampliar esse conhecimento sobre o tema tá bom E aí encerro aqui a apresentação e fico disponível para alguma pergunta certo Muito obrigado professora Liliane parabéns pela sua apresentação e pelas reflexões nesse momento então eu vou convidá-la para acompanhar aqui no chat algumas das perguntas dúvidas encaminhadas aos nossos professores a você que é a nossa palestrante E daqui a pouquinho então a gente retorna com a professora Liliane para ela responder alguns desses questionamentos enquanto ela não retorna nós preparamos aqui um vídeo explicativo sobre algumas informações importantes do nosso curso nesse momento nós iremos Compartilhar esse vídeo aqui na tela bem nesse momento então nós estamos chegando no intervalo da nossa palestra Agora você que tá aí no chat pode lançar as tuas dúvidas perguntas questionamentos fazer questões importantes sobre sobre o tema que foi apresentado na nossa palestra de hoje e daqui a pouco a nossa equipe técnica também vai estar inserindo na tela essas questões para que a gente possa mediar o debate com o nosso convidado Enquanto isso não acontece eu quero cumprimentar e agradecer a presença de professores educadores gestores acadêmicos estudantes além de estudantes de graduação de pós–graduação dos nossos mestrados aqui da Universidade Federal do Ceará ensino de ciências e matemática em tecnologia Educacional nosso doutorado na área de ensino enfim eu quero agradecer a todos os educadores professores que nos acompanham nesse momento nessa tarde interagindo pelo chat do município de sobal de Fortaleza Calcaia Juazeiro Quixadá queixaram buim Iguatu Brejo Santo do Crato quero agradecer a a todos os municípios cearenses participantes dessa iniciativa quero também cumprimentar educadores de outros estados do Brasil que colocaram aqui no chat seu município o seu estado nós identificamos professores do Mato Grosso do Paraná de Minas Gerais da Bahia de Goiás de Santa Catarina do Rio Grande do Sul de São Paulo do estado de Pernambuco educadores também do Norte Amazonas do Estado do Maranhão do Pará Do Espírito Santo do Acre do Piauí Rio de Janeiro Rondônia Rio Grande do Norte Muito obrigado a todos os professores e educadores do Rio Grande do Norte Roraima da Paraíba do estado do Alagoas também nós temos alguns professores Mato Grosso do Sul Tocantins Sergipe Muito obrigado pela participação de vocês além de alguns 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aprendendo com experiências eu quero nesse momento agora compartilhar mais uma vez a nossa tela e apresentar a vocês o nosso segundo canal de interação desse curso nós temos uma página no Facebook facebook.com lde UFC é uma página relacionada ao laboratório digital Educacional na área de educação e nós publicamos para quem prefere o Facebook toda semana a bem nós apresentamos a primeira parte do nosso material agora nesse momento nós apresentaremos a segunda parte enquanto isso vocês podem lançar dúvidas perguntas questionamentos daqui a pouquinho a professora Liliane estará de volta e doutorados gratuito para professores assim como também as atividades avaliativas do curso outros cursos e informações então todo esse material tá gratuito também disponível ao público no nosso canal no Facebook Nós estamos colocando aqui embaixo na tela o endereço do Facebook para que vocês possam também acessar Além disso você encontra na descrição desse vídeo aqui no YouTube o acesso a todos esses links quero também agora apresentar o nosso terceiro canal a nossa terceira ferramenta de comunicação do laboratório digital Educacional tá compartilhado com vocês aí na tela que é a nossa página do Instagram que tem quase 40.000 professores de todo o Brasil então lde UFC aqui a logomarca do nosso laboratório e aqui nós divulgamos toda semana as chamadas de cada aulas dúvidas questões perguntas no formato de fóruns neste curso para que vocês possam responder diretamente no Instagram então sempre ao final de cada aula você terá questões relacionadas à aula você deve comentar fazendo eh respondendo às questões que estão disponíveis no Instagram Então aqui estão todas as chamadas das aulas anteriores o processo de certificação as atividades avaliativas a divulgação também dos nossos cursos de Mestrado doutorado acesse o nosso Instagram lde UFC para que vocês possam ter acesso a todas essas informações e materiais nós temos também um canal no berrance pnet ldeufc que é o álbum de fotos você Você pode enviar as suas fotos pro nosso número de WhatsApp do curso que tá disponível aqui embaixo na tela e também na descrição desse vídeo nós publicamos as fotos de todos os nossos alunos em casa acompanhando as aulas da sua Smart TV do seu tablet do seu computador do seu celular então nós temos uma série de imagens bastante interessantes os nossos alunos que estão em casa nesse momento acompanhando as aulas e interagindo com os nossos professores através da imagem então você que tá em casa nesse momento Tire uma foto sua em frente à sua TV no seu notebook no seu tablet no seu celular e você pode enviar para o nosso número de atendimento do WhatsApp participando da aula desse momento na sua casa bom além disso nós temos também os grupos de comunicação no WhatsApp então nós temos uma planilha eletrônica onde nós disponibilizamos links de grupos de comunicação no WhatsApp como vocês estão vendo aí na tela nesse momento através desses links clicando em um desses links no seu WhatsApp você vai conseguir acessar esses grupos de comunicação e interação então nós temos mais de 600 grupos a maioria deles os mais antigos já estão super lotados Mas você pode descer a barra de rolagem pro final da planilha e selecionar os grupos 600 599 598 clicando nesse link no seu WhatsApp web ou no WhatsApp do seu celular você consegue também participar dos nossos grupos e durante a semana nós estaremos enviando informações sobre cada aula sobre as atividades de dicas orientações de como você pode acompanhar esse curso emitir o seu certificado e muito mais relacionado Às nossas aulas e por último nós temos também um canal no Twitter como nós estamos exibindo aqui agora nesse momento nesse canal nós fazemos a chamada de cada uma das aulas lançamos as inscrições para cada curso e para cada aulas também damos dicas e informações sobre as atividades assim como também os certificados as avaliações as formaturas e outras oportunidades de cursos para que vocês que estejam em casa professores e educadores possam se capacitar se qualificar cada vez mais e para além de WhatsApp você também pode instalar o aplicativo telegram ou telegram no seu celular instalando esse aplicativo você tanto pode entrar no nosso canal do telegram como também no nosso grupo de comunicação do telegram então nós temos mais de 1857 professores inscritos no nosso canal e no nosso grupo de telegram São mais de 10.000 professores e educadores de todo o Brasil basta clicar no link que tá na descrição desse vídeo aqui no YouTube acessar esse canal e acompanhar as atividades do curso nós estamos nesse momento na hora do intervalo trazendo para vocês esses e agora ao final dessa breve fala eu irei convidar novamente nosso palestrante pra tela ele tá acompanhando aí no chat bem esse foi o nosso vídeo nesse momento então eu quero convidar a professora Liliane para responder à perguntas que foram lançadas no chat vamos lá a primeira pergunta da n qual calcanhar de Aquiles da inclusão escolar e como o professor pode contribuir na prática para gerar resultados positivos bom vou falar da primeira e v ver se entendi bem a segunda tá cim eu acho que calcanhar de Aquiles eh vai por uma visão muito pessoal tá na verdade eu vejo que a para mim a meu ver a principal barreira ainda é a disponibilidade individual o desejo individual dos professores em em desenvolverem uma prá queem tem um olhar eh cuidadoso e atento pro estudante com deficiência pesquisar tá E aí eu vou para outro ponto que a da formação tá tanto a gente enquanto técnico ainda tem deixado a desejar nos processos formativos E aí eu me incluo nesse processo como técnico sou que estou atuando na Secretaria de Educação como também os professores porque muitas vezes os professores ficam Nessa fala ah porque eu não tenho formação para isso tal primeiro a gente tem que ter muito cuidado porque quando a gente fala formação para isso parece que a gente tá trabalhando com outro tipo de indivíduo como se pessoa com deficiência não fosse pessoa né e assim ah vou trabalhar com uma pessoa muito específica quando na verdade eh aí quando a gente enquanto o professor entende que é lógico como pessoa aquele Estudante tem algumas especificidades mas ele é uma pessoa que tá lá na escola que precisa aprender aí eu já consigo ver sobre outros olhares tá E aí é por mais que a gente precisa eh precise entender por exemplo de como organiza uma prática diversificada que vai certamente ajudar para que a gente tenha resultados positivos nesse processo de aprendizagem eu até indico o trabalho da professora geniosa Professor Eduardo eh lanutti que ele é da Universidade Federal de Mato Grosso a própria professora que é bem a mantuan que ela fala muito sobre a questão da da escola e da diversidade então eles até trazem exemplos de como a gente pode pensar na diversidade de estratégias em sala de aula pra gente entender melhor sobre isso então essa formação ela tem sim uma falha tanto lá na nossa formação Inicial como eu falei né quando eu fiz pedagogia todas as disciplinas relacionadas à educação especial inclusive eram as optativas eu fiz todas porque era minha área de interesse Mas eu tive colega que terminou a graduação sem fazer nenhuma disciplina sobre o tema hoje eu já sei que o curso de pedagogia da UFC ele já contempla disciplinas obrigatórias que abordam sobre isso mas a gente precisa avançar porque dentro dos ensinos quem é da pedagogia ela faz quatro ensinos e faz as as os estágios a gente precisa também abordar sobre isso dentro dos ensinos dentro dos estágios Eu sei que alguns professores já adotam outros não então a gente precisa avançar eh nesses processos formativos iniciais lá no continuado também né qu a quanto secretaria viem oferecendo sobre o tema dialogando com aquilo que a gente oferece não só uma coisa compartimentada Vamos hoje fazer formação de educação inclusiva mas também dentro da formação que a gente oferece pensar sobre os estudantes de forma diversa de Fato e a gente enquanto Professor assumir a nossa responsabilidade enquanto professor que é a profissão do conhecimento eu não posso ficar sentada esperando na secretaria mandar coisas para mim eu preciso também ser responsável pelo meu processo de formação então aqui hoje a gente tem na internet gente tanta coisa olha enquanto eu tava vendo aí o vídeo tanta coisa tem falando sobre desenho Universal da aprendizagem sobre avaliação tanta coisa eu mesmo já fiz aqui já participei Em outro momento falando sobre avaliação na perspectiva de inclusão então tanta coisa que a gente tem disponível que a gente pode ler que a gente pode assistir que a gente pode investigar pra gente Esse é a nossa prática Então eu acho que o principal calcanhar de Aquiles a mim né porque são várias coisas na verdade mas para mim aquilo que é fundamental é o compromisso do professor e aí junto dele a gente dar condições favoráveis de trabalho para esse professor óbvio que eu não posso exigir dele sem dar condições a ele de trabalho mas que a esse professor se reconhecendo nesse papel ele também eh ser um professor pesquisador que busca vai atrás que dialoga porque às vezes é esse professor professor que movimenta a escola para ir em busca da construção de uma prática diferente também tá então eu acho que a gente pode contribuir sim e aí para que eu consiga contribuir positivamente eu preciso conhecer o meu estudante se eu não conhecer e conhecer meu estudante então é aplicar quatro palavras e uma frase tá gente isso não é conhecer o meu estudante conhecer o meu estudante é conversar com a mãe para saber o que é que ele consegue fazer é observar o que é que ele consegue aprender é o que quais são os recursos que ele tem mais interesse Quais que ele demonstra menos interesse Então eu preciso ser um professor observador da minha prática entender que o outro pode não tá aprendendo porque o modo que eu ensino é que não tá favorecendo e não é porque ele tem uma condição de deficiência tá então a gente precisa rever e refletir muito sobre a nossa própria prática eu espero ter respondido a outra é Caterine acho que é coque eh Farina Oliveira como promover a Equidade nesse campo de inclusão com as equipes já é tão desmotivadas Caterine eu até levei uma puxão de orelha recentemente semana passada da minha equipe do aee porque Elas disseram que estava muito abandonada por mim e elas TM razão mesmo assim a gente acaba se envolvendo muito com a dinâmica burocrática eh da secretaria acaba deixando de dar assistência algumas pontos que são mais fundamentais mais importantes até do que algumas questões burocráticas do secretaria eu acho que a desmotivação do ae tá muito nisso porque o professor do ae geralmente trabalha muito só muitas vezes a gestão da escola não consegue dar o suporte E aí diz Ah mas eu nem sei sobre o ae como é que eu vou orientar o professor do ae muitas vezes professor do ae só quer que você vá lá para ouvir para conversar para entender para dar uma orientação Então essa desmotivação eu entendo que vai muito pela solidão do trabalho do professor do ae E se for essa mesmo a desmotivação a gente precisa dar suporte a gente enquanto secretaria e a gente enquanto gestor eu profess eu diretor eu coordenador pedagógico eu preciso entender que aquele professor do ae também é meu professor que eu preciso acompanhar que eu preciso ouvir que eu preciso orientar então a gente precisa ouvir a demanda minimamente ver como é que a gente consegue entender o processo de formação do professor que atua no ae também ele é muito específico tá é muito amplo é específico e amplo ao mesmo tempo porque ele tem que dar conta de muita coisa para poder eliminar as barreiras Então acho que essa desmotivação vai muito desse lado mas eu acho que o professor do ae Ele é aquele que tá lá porque ele acredita o professor que tá no a que não acredita na inclusão ele para mim é é é a própria contradição né então ele pode passar por um momento de desmotivação mas quando ele vê que aquele menino que ele tá acompanhando tá participando isso dá pra gente uma recarga de bateria muito positiva muito boa então quem tá aqui com o professor do ae Pense um pouquinho o que é que tá desmotivando né aquilo por que é que você não tá conseguindo fazer o que é que tá te deixando triste no teu trabalho e começa a pensar assim quem é que eu posso procurar para me ajudar também não fica lá esperando alguém vir te dizer ou alguém vir te procurar faz que nem meus professores do a me disseram Ei Lan vem cá eu tô tô me sentindo só vamos sentar vamos conversar preciso dar orientação e aí a gente também precisa est entendendo como é que a gente colabora nesse processo tá então primeiro é identifique porque é que vocês estão desmotivados e busquem a ajuda e o suporte e E aí Diga lá pro coordenador coordenador ó vem aqui no meu planejamento também eu também sou professora da Escola Eu também preciso desse suporte tá e a terceira pergunta é da Mari Mendes a Mari me trouxe um desafio queer falar sobre a questão Boa tarde né mar é a minha opinião de que forma a formação continuada poderia ocorrer para garantir os direitos de alunos com deficiência nas escolas do campo eu acho que a escola do campo é um lugar muito rico muito diverso pra gente trabalhar o próprio contexto sabe assim eu vou para Além da questão da barreira arquitetônica assim a experiência a possibilidade de concreto que o Estudante tem dentro do espaço da escola do campo dentro da sua realidade eu acho que já é favorável né E aí dentro do processo de formação como qualquer outro processo de formação é dizer assim esse teu estudante tá lá ele existe como é que a gente vai considerar essa como é que a gente vai planejar considerando as suas possibilidades de aprendizagem e tanto faz seu aluno ser de uma comunidade indígena ser de uma escola do campo ser de uma escola da zona da zona urbana ser uma escola que tá numa área de risco de vulnerabilidade social em todas essas escolas o ponto de partida é eu preciso conhecer o meu estudante eu preciso estar disponível para conhecer e aí a partir disso eu lembrar que ele existe na turma e lá no meu planej eu considerar a sua existência então por isso que a gente fala muito na educação inclusiva que não existe uma receita ah Lilian Eu tenho um aluno autista o que que eu faço para ele ser Alfabetizado não sei querida eu não posso lhe dar essa resposta porque eu não conheço o seu aluno eu não sei o que que ele já sabe eu não sei do que é que ele gosta eu não sei como é que ele interage com os colegas eu não não sei quais são suas principais demandas aí quem sabe é o professor de sala de aula e quem pode colaborar pode colaborar favoravelmente a pensar sobre o estudante é quando a professora do ae também atende esse estudante aí vocês sentam juntos então a gente precisa em todos esses espaços mais uma vez a garantia de espaço e tempo para que a gente se articule e converse sobre o estudante que a gente põe em prática a prática colaborativa e eu gosto sempre de dizer isso eh pro professor que trabalha na educação especial é também uma desconstrução de achar que quando a gente deixa de atender é perder tempo é prejuízo pro estudante não é porque se você pensar bem o aluno tá lá na escola todo dia de segunda a sexta vamos falar aqu estuda de manhã de 7 às 11 então ele tá naquela turma 4 x 5 20 horas enquanto com você ele tá 50 minutos no atendimento então não dá para você achar que 50 minutos de atendimento são mais importantes do que 20 horas semanais Então se a gente colabora com a participação com a possibilidade de participação desse aluno de aprendizagem na sala de aula isso vai mas sim ser mais importante para esse estudante do que os 50 minutos de atendimento semanais então a gente precisa desconstruir essa ideia que a gente tem também dentro da área da Educação Especial aí são as três perguntas que a gente tem aqui que eu acho que deve ter muitas eu não consegui acompanhar muito aí os comentários Senão eu perco aqui o fio da miada Mas aí eu posso depois tentando ajudar a responder dentro dos comentários aí no YouTube que eu sei que isso vai trazendo na gente muita dúvida muitas questões como é que eu faço né a a principal per a perguntas sempre iniciam assim como eu faço para Como eu faço e aí a gente ir entendendo que essas respostas nem sempre vão dar condições dentro da nossa realidade Então eu preciso pensar sobre a minha realidade por isso que hoje cada vez mais as pesquisas da academia são pesquisas voltadas que a gente chama de de pesquisa ação colaborativa porque traz o professor para pensar sobre a sua realidade não a academia que vai lá te dar resposta porque a academia não vai ter todas as respostas para te dar você precisa pensar pensar sobre o seu próprio fazer você mesmo Professor um dia pode filmar a sua aula sentar em casa e assistir e ver nossa como eu não escuto o meu aluno como eu não Considero a fala dele ou como essa atividade só três estudantes conseguiram participar rosto o resto não fez nada eu nem tava lá dando mediação então a gente aprender a refletir sobre a nossa própria prática é também fundamental para que a gente consiga construir uma prática favorável ao processo de aprendizagem e a gente cuidar das nossas expectativas entender que o outro ele pode dar respostas diferentes daquilo que a gente quer que ele dê né E aí a gente precisa est disponível para quando a gente vai avaliar Eu Não Posso avaliar Liliane pela Maria eu tenho que avaliar a Liliane pela própria Liliane que avanço ela foi construindo nesse processo e o avanço da Liliane não é o mesmo avanço da Maria tá o modo que a Liliane interage na escola é diferente do modo que a Maria interage então ISO tudo tem que ser considerado dentro um processo de avaliação a avaliação na sala de aula não é avaliação externa é avaliação do processo é avaliação como é que ele tá desenvolvendo como é que ele tá participando tá então eu preciso considerar isso para poder avançar na minha prática pedagógica e é isso perfeito Muito obrigado professora Liliane primeiro mais uma vez parabéns pela palestra obrigado OB por responder também às perguntas dos nossos professores parabéns pelo trabalho desejo muito sucesso a você na condução da Coordenadoria de Educação Especial também todos os seus estudos pesquisas Espero poder encontrá-la em breve aqui novamente com mais conhecimento com mais experiência já que nós recebemos aqui muitos elogios muitos professores no chat parabenizando E agradecendo pela sua verdadeira aula na Tarde de hoje muito obrigado e até breve Obrigada Professor Evert obrigada aí pelas palavras agora vou dar aqui um tempinho para olhar os comentários estou à disposição pra gente conversar em outros momentos presencialmente também mas que a gente possa ampliar essa rede que discute que entende inclusão porque a gente consiga dar certo parabéns pel pelas iniciativas esses cursos que vocês TM oferecido desde a época da pandemia eu acho que tem sido muito importante mesmo para fundamentar a prática do professor saúde para você aí também professor tudo de bom para todo mundo receba aí um abraço espero que tenha realmente contribuído de algum modo com a formação de cada um tá tudo de bom gente muito obrigado nós encerramos então a nossa palestra de hoje com essa belíssima exposição da professora Liliane que tratou sobre educação inclusiva estamos encerrando Mais uma aula mais uma live aqui no canal do laboratório digital Educacional Muitíssimo obrigado a todos a gente continua se encontrando aqui às sextas e aos sábados de 14 às 17 horas entre no nosso grupo de WhatsApp a gente vai estar colocando aqui na descrição do vídeo e também aqui ao lado no chat para que vocês possam entrar tirar dúvidas com a nossa equipe interagir e acompanhar as aulas e as atividades desse curso uma ótima tarde a todos e até breve [Música] k [Música] k [Música] s [Música] k [Música] k [Música] n [Música] k [Música] k [Música] k [Música] k [Música] k [Música] Us [Música] k [Música] k [Música] Us [Música] 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