Professores de centros de educação infantil filantrópicos iniciam greve em Londrina

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Professores dos Centros de Educação Infantil Filantrópicos deram início a uma greve por tempo indeterminado em Londrina. A paralisação atinge cerca de 8.000 alunos da rede municipal de ensino. Os três filhos de Cléber e Diane estudam no Centro de Educação Infantil Ktia Maria Kilner, na zona norte de Londrina. Mas nesta terça-feira as crianças não ficaram na creche por causa da greve dos professores. Unidas jamais serão vencidas. E agora assim, o que que você pretende fazer? Não sei. Vou ter que levar embora, né? Não vai ter ninguém aí dentro, vai ter professor. Vocês dois trabalham? Sim. Esta é uma das 62 instituições filantrópicas conveniadas ao município de Londrina. Ao todo, mais de 100 professores atendem cerca de 8.000 crianças na educação infantil. De acordo com o sindicato que representa os professores, pelo menos 40 instituições ficaram fechadas. A paralisação foi decidida em assembleia no último fim de semana. A principal reivindicação é que os salários sejam um pouco mais parecidos com o que ganham as professoras concursadas dos CIS. Hoje há uma distância muito grande entre o salário das professoras da CIS, né, com as seis filantrópicas, que é em torno de 80%. O que elas querem não é equipar, ficar igual, mas que diminua essa diferença. De acordo com a gestora da creche filantrópica, a instituição recebeu cópia de uma liminar judicial determinando que pelo menos 60% do trabalho fosse mantido. O sindicato, segundo a própria lei de greve, ele precisa garantir serviços inciais abertos, 60% do seu do dos grevistas estejam trabalhando. Os outros 40 t o direito de de se manifestar, porém nessa regra da lei, foram feitos todos os trâmites para a greve. A greve é legal, tá? E e parece que ela falou sobre uma liminar, mas o Sim, por até o momento não recebeu nenhuma liminar. Os pais foram avisados pela direção de que os portões estariam abertos e o funcionamento seria mantido. Apesar disso, as professoras se mantiveram do lado de fora, inclusive com reforço de funcionárias de outras creches filantrópicas que também vieram para cá. Uma equipe da Polícia Militar e outra da Guarda Municipal estiveram no local para garantir a segurança. Ierine é diarista, mas perdeu o dia de trabalho porque não tinha com quem deixar os filhos de 3 e 5 anos. Ele estuda ali, não tenho como deixar criança, tenho que voltar para casa com ele. A gente espera que por meio do diálogo se chegue então a uma resolução para esse problema, porque é claro, o mais importante é assegurar a educação a todas essas crianças. M.

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