Autismo e Educação Especial – Perguntas e respostas

By | 21/05/2025



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Autismo e Educação Especial – Perguntas e respostas/a>

Ó, hoje vai ser perguntas e respostas, tá sendo assim toda segunda-feira, né? E aí, vamos lá. Tá começando no YouTube já também aqui. Deixa eu fazer aqui, não ver aqui no Instagram. Boa noite, beijinhos de Viana do Castelo Portugal. Ó, essa semana tá em Portugal. Eu e a estaremos aí. Tem um aluno de 6 anos. Hipertextos. Encontra dificuldade para fazer intervenção adequada. Não entendi. Pessoal do YouTube pode fazendo perguntas aí também, tá? Galera aí lá no YouTube miou porque eu eu fiz outra transmissão, depois tive que apagar. Aí o YouTube não entrega para ninguém. Isso acontece. Olha, de Lisboa, Adriana tá falando aqui. Então, já chegamos aí, vamos viajar dia 10 para Lisboa. Vamos passar lá um dia passeando, dia 11 corre o evento. É, é o Congresso Europeu de Autismo. A gente vai estar lá, eu e a Ida aqui. Camis perguntou: "Luelmo sobre dislexia em autistas, há algum sinal inicial para se observar?" Não entendo de dislexia, não, não puedo ajudar, desculpe. Tra mais altas habilidades. Qual o melhor método na escola? Melhor método para quê? Essa é a pergunta, né? Nós temos poucas pesquisas que são específicas. Você pega um público muito específico, por exemplo, altas habilidades de superdotação, é uma quantidade muito pequena, que chama de dupla excepcionalidade, né? uma quantidade muito pequena de pessoas que têm essa condição. Então, é muito difícil você ter um método específico. Eh, o que você pode pensar é métodos que fazem sentido para pessoas autistas, por exemplo, né? Mas o método para quê? Então, vou te dar um exemplo. Quando você tá quando você tem altas habilidades de superdotação, uma das estratégias mais utilizadas é o que a gente chama de enriquecimento curricular. Isso não importa se ele tem autismo, se não tem. enriquecimento curricular faz sentido para casos com dupla excepcionalidade, certo? Ou seja, você vai ensinar a mesma matéria, mas de uma maneira mais profunda. Você tem casos em que você faz aceleração, mas em geral casos com autismo não são indicados, porque você tem um prejuízo social importante. Se você eh tira o indivíduo dos seus pares, você pode piorar isso, né? Em tese, né? Se fosse como nos Estados Unidos que tivesse salas de superdotação aceleradas, aí era outra coisa que você poderia conviver com alunos da mesma idade, mas uma fase mais avançada, mas nós não temos isso aqui. Eh, então você pode aprofundar os conteúdos, né? Então você dá o mesmo conteúdo, vou dar um exemplo, você tá ensinando lá renascimento. Sempre esse exemplo. Quantos out quantos outros alunos estão aprendendo sobre técnicas básicas do renascimento, né, sei lá, esfumato, tridimensionalidade, os os artistas, humanismo, essa pessoa já pode aprender sobre os motivos que levaram o Donatelo e o Davin a serem presos. Por que que o o Michelângelo, por exemplo, eh eh pagava para participar de secação de cadáveres? Quem foram os MEDIT? Qual o papel na economia, sei lá, na economia florentina e europeia, italiana da época, né? Mais ou menos italiana, que não existia Itália ainda na época. Eh, enfim, ele pode aprofundar aquilo que os outros estão aprendendo. Então, mas isso não é exatamente um método, né? Uma estratégia. Deixa eu ver aqui no no YouTube. Jeferson, boa noite. Gostaria de saber se não seria uma boa escolas para crianças com teia. Só falando de escolas especiais, né? Meu o último vídeo que eu publiquei, Jeferson, de sexta-feira é sobre isso, eu defendendo as escolas especializadas, tá? Eh, eu eu queria que se você assisto, eu vou gravar sobre isso, mas depende, tá? A maioria dos autistas t perfil para estar na sala comum, ou seja, se beneficia mais da sala comum. Uma parte dos autistas se beneficia mais de sala especializada. Uma parte dos autistas se beneficia mais de uma matrícula híbrida, ou seja, parte do tempo ele fica na sala comum, parte do tempo na sala especializada e uma parte dos autistas se beneficia mais de instituições, escolas especializadas, tá? Mas quem se beneficia de qual, isso é um pouco mais complexo que eu não consigo apresentar agora. Eu eu fiz um podcast esses dias sobre isso, que é da Outspod. A gente fez um podcast só falando sobre escolas especializadas, salas especializadas e eu vou começar a produzir bastante sobre isso esse ano. Tati disse: "Como construir um payuno com teia paraa escola com apenas um campo de experiência?" Eu não entendi o que quer dizer isso. O que você quis dizer com isso? O Jeferson disse: "Essa inclusão de hoje é muito ruim, pois os autistas ficam em salas 35, 40 alunos. Acho uma covardia". Pois é, Jeferson, eu entendo o que você tá dizendo, mas o meu argumento é contrário a esse. Eu vou te explicar porquê. Porque o problema não é ter 30, 40 alunos, 35, 40. Isso é o problema do caos da escola. Mas vou imaginar que a escola fosse top, top, top, top. Todas as pessoas ali super bem informadas, sem problema de dinheiro, caminhão de dinheiro, condições de trabalho no top. Aí dava pros alunos com nível três tá na sala comum. Não, também não. Elas se beneficiam mais de escolas especializadas. É só você olhar os países desenvolvidos, por exemplo, a Finlândia. Finlândia não tem problema de dinheiro. Não existe problema de dinheiro lá. A educação é excepcional, é excelente. Tem faixa didáticos que exige dos professores doutorado e tem escola especializada. 8.7 alunos 8.7% dos alunos autistas estão em escolas especializadas, mais de 20% estão em salas especializadas. Então, eh, mesmo quando a educação é top, a discussão de salas especializadas e escolas especializadas não dizem respeito à questão da qualidade da educação inclusiva, entende? Elas dizem respeito à natureza desses dessas dificuldades e a natureza pedagógica dos vários tipos de sala que beneficiam mais ou menos certos grupos. Deixa eu subir aqui que tem as perguntas aqui do que eu não vi do Instagram. É porque de vez em quando ele pula aqui. Caramba, pulou foi muito. Ah, cara assim, autismo e tod. Tod. Deixa eu ver se eu tô entendendo. Não é a pergunta. A pessoa só escreveu isso. Eu vou eu vou dizer o que que eu tô entendendo que a pessoa tá dizendo. Eh, ela tem uma uma criança que tem autismo e tem tod, mas o TOD só aparece na escola. Então não é tod. O que tem é um comportamento agressivo, um comportamento desafiador num ambiente. Ele se for para ser Tod aparecer em vários ambientes, né? Mas eu entendo, alguém deve ter dado um laudo dizendo isso porque tem comportamentos disruptivos, né? Comportamento distivo, você tem uma intervenção que é a intervenção de análise funcional mais treino de comunicação funcional. Não vou explicar agora o que que é. Eu vou sugerir você no YouTube procurar assim, Lucelmo e Isca. Você vai ver um vídeo meu que eu explico bem qual é o sistema de ensino, tá? Como é que a gente ensina indivíduos na escola a que tem agressividade a não terem mais, entendeu? Mas eu vou vou só falar o nome aqui. Então, a gente primeiro descobre porque ele faz isso. Is chama análise funcional. E aí ele faz isso por alguma coisa. Essa alguma coisa, por exemplo, por atenção, digamos, ou para sair da sala, essa alguma coisa a gente vai entregar para ele, mas não pelo comportamento agressivo, mais nem o desafiador. A gente vai fazer isso por porque ele pede. A gente vai ensinar ele a pedir, ele vai pedir, ele vai ter acesso e ele vai pedir o dia inteiro. Beleza? Nós sabemos disso. Depois que o comportamento agressivo for a zero, aí a gente vai ensinar ele a tolerar quando a gente negar. Então é um processo, tá? Mãos inclui criança com TPT, que é transtorno do estresse póst-traumático, perdeu todas as habilidades, leitura escrita, etc. Como ajudar? Não sei, nem entendo de Tept. Latino-americane. Boa noite. O abraço de contenção pode ser aplicado em contexto escolar? Não sei o que você quer dizer. Como pode ser no sentido de não ser ilegal, não é? Mas se você fizer, você tem grande chance de se machucar, né? Pode machucar criança também, mas não não parece muito provável, mas você se machucar é bem possível. Então não é uma boa estratégia você utilizar, tá? Melhor procurar uma estratégia eh que seja validada cientificamente para procurar um algum protocolo de segurança e crise agressivas. Eh, você pode pedir pro seu município, você tem que pedir, exigir, né, que o seu município finance isso pro pros profissionais de educação, porque é muito caro para para um professor. Lucio, quais as características TDAH em crianças de 10 anos? Gente, vocês só estão perguntando coisa que eu que não é a minha área de expertise. Minha área de expertise é o autismo. Então não pergunte sobre outras coisas que eu não vou não não vou falar porque eu não tenho a mesma segurança. No caso do autismo, eu leio os estudos, eu sei a metodologia, eu eu sei todo o conhecimento tá sendo produzido, então eu evito falar de outros temas que eu não domino. Fale um pouquinho sobre a dupla excepcionalidade, autismo e altas habilidades. Camila, eu eu não sei o que que eu poderia falar, que eu já não tenha falado no vídeo. Tem um vídeo que eu que eu fiz sobre isso, mas é a presença dessas duas coisas. O indivíduo é autista e ele tem e ele tem também altas habilidades, que tem uma discussão sobre o que que configura altas habilidades, né? Eh, o maior desafio para isso tem o primeiro desafio que é o diagnóstico, porque pessoas com que tem primeiro diagnóstico de autismo, se ela se ela tiver dupla excepcionalidade, ela demora mais, atrasa mais o diagnóstico de superdção. E pessoas que têm já avaliação de superdção, se tiver os dois, eh, atrasa o diagnóstico de autismo, porque as coisas se confundem, né? Eh, mas quando isso é diagnosticado, né, as coisas ficam mais fáceis. Mas qual que é o grande problema? O grande problema é que isso acontece também com autistas que não têm h altas habilidades, mas que eh t boas habilidades, né? habilidades cognitivas, ainda que não tenha superdotação, que é o seguinte, as pessoas vem uma pessoa, uma criança inteligente e diz assim: "Não é possível que ele não sabe que não pode falar isso pra pessoa, ele não é idiota, ele é super inteligente." Então, as pessoas atribuem a resolução dos problemas sociais à inteligência, tipo assim, porque ele é autista, ele vai faz fazer se comportar de uma maneira completamente equivocada no campo social em vários momentos. Então, esses problemas, as pessoas acreditam que é que poderiam ser resolvidos pela própria inteligência, então atribuem ele uma culpabilidade por esses problemas. Então, é como se ele quisesse fazer isso, né? Por quê? porque ele é inteligente o suficiente para perceber que isso não é apropriado socialmente. Mas são coisas completamente diferentes. Uma coisa é a inteligência ou as inteligências que configuram a superdção. Outra coisa completamente diferente são a as habilidades, as competências sociais e emocionais, né? Então esse eu diria que é o grande problema da da das dupla excepcionalidade na minha perspectiva. José de Brito disse: "Eu assistindo de primavera do leste ten um neto com autismo TDH aprendendo muito com as suas informações. Já fui aí em primavera do leste, inclusive. Só um minutinho. Pera aí. Quando a mulher pergunta, fala, a gente tem que responder, né? Prioridades. Ah, deixa eu ver aqui no YouTube agora. A Tati disse: "Na pré-escola os alunos não têm disciplina, disciplinas e sim campos de experiência. Estão pedindo para que eu faça o peido do aluno na educação infantil utilizando apenas um desses campos." É correto? Olha como você faz o lançamento, não importa, você pode fazer o P e colocar lançar lá dentro, escreve tudo lá dentro. Eh, o lançamento é irrelevante, mas o que você tem que entender, o que a prefeitura tem que entender, sei lá, né? ou a escola, não sei se você tá na rede pública, é que a BNCC ela estipula o, digamos assim, os quadro geral de disciplinas, né, de de conteúdos, de habilidades. E aí tem esses campos de experiência que que é da educação infantil. Mas a própria BNCC diz, quando é educação especial, tem que fazer diferenciação curricular. Agora, se a prefeitura ou ou a escola não provo para você lançar essa esse esse conjunto de estratégias que você delineou e que não se encaixam exatamente nessa ideia de campo de experiência, pode não se encaixar. Então ela teria que prover uma outra forma de você entregar. faz o P, entrega e diz assim: "Está constante no P, põe um asterisco e pronto, tá resolvido." Mas se eles não fizeram isso porque a maioria não faz isso porque não entende nada, porque também não tem boa vontade, aí você pode lançar tudo no campo de experiência e pronto. Rodrigo Gentil disse: "Enquanto to na da educação especial, vejo a enorme dificuldade dos professores do ensino comum em fazer o PEI, alegando que falta oratividade. Eu questiono que falta a vontade de aprender, como lidar. Eu acho que falta os dois, tá? Falta a vontade de aprender, mas também falta de fato uma estrutura para poder fazer. Por quê? Porque o PEI ele não é uma coisa para você fazer que é completamente distinta na sala de aula. Você tem o planejamento, você faz pequenas variações. Essa é a natureza do PI. No caso agora você tá botando crianças na sala de aula que não faz sentido ele tá na sala de aula. Então o PEI não é só uma variação, o Pay é uma é uma outra como se fosse um outro planejamento completamente diferente, entendeu? Então isso faz com que o tempo que é existe, existe um tempo para planejamento que esse tempo não seja o suficiente. Então eh é um é uma coisa bem complexa. Deixa eu ver aqui no Instagram agora. Talita, como o psicólogo escolar pode entrar? Ah, não, desculpa, ela tinha uma outra pergunta. Como lidar? Eu não sei como lidar, mas eu eu com os professores acho muito difícil essa relação, mas do não é exatamente do professor, da escola. A gente tem que questionar. E aí eu quero falar uma coisa importante para vocês. Se você vai pedir o pio do seu filho, Senhor Jesus, me ajude a vocês entenderem isso. Não peça de boca. Ninguém vai te dar se você pedir de boca. Não existe isso. Ninguém vai te dar um peed boca. Você tem que ir lá e fazer por escrito, a não ser que você não queira p se você não quiser, vai lá e perde de boca. Mas se você quiser que de fato seja entregue, faz por escrito. Vai lá e põe ofício. Escreve no papel você mesmo. Qual são ofício, certo? escreve eu, fulana de tal, RG tal, mãe de fulano de tal, quero uma cópia do meu, do plano educacional individualizado do meu filho por escrito conforme direito previsto na Convenção de Direito das Pessoas com deficiência, previsto no ó, caramba, aqui até parou, previsto no no na Convenção de Direito das Pessoas com deficiência, conforme descrito no parecer 150 do Conselho Nacional de Educação, homologado pelo ministro da educação, põe a sua data e assina. Vrau, entrega na escola e pede um protocolo, leva duas cópias, xerox, pede, pede eles assinarem na xerox e guarda. Se em 15 dias não te responderem, aí você aí é como se eles estivessem negando, aí você pode judicializar. Se eles negarem, o que é muito difícil deles negarem, muito difícil, porque por escrito é outra coisa. Por escrito ele responde de boca não, ele não responde, mas por escrito as pessoas respondem, entendeu? Antes dela responder para você, ela vai pedir pro vai perguntar pro procurador. Quando chegar na procurador, o procurador vai vir a base jurídica e vai dizer: "Ih, tem que fazer". Pode ser que eles recusem a si mesmo, mas aí criou toda a base para você judicializar. Adriana diz: "Hiperlexia, qual melhores intervenções pedagógicas? Tenho dificuldades. Percebo que a criança aprende mecanicamente sem compreensão. A a hiperlexia é um interesse fixo e restrito por letras e números. OK? Aí você tem criança que tem isso desde pequenininha e e realmente você tá certo. A maioria das vezes eles aprendam aprendem mecanicamente. Então a intervenção é nenhuma. Enquanto não tá na frase na fase de alfabetização. Você pode usar letras e números como reforçador, mas não não é não tem uma intervenção específica. Agora, no período de alfabetização, tem que fazer alfabetização normal. Alfabetização correta e instrução fônica, né? método fônico e você tem que fazer normalmente como se ele não soubesse ler. Claro que se você faz uma avaliação de leitura e neste caso concreto o indivíduo não tem leitura mecânica, ele tem leitura realmente correta, porque às vezes acontece, aí tudo bem, aí você você toca o barco, vai ensinar outras coisas, mas você vai avaliar, você vai atuar claro naquilo que que tiver problemas, mas você não precisa ter outra estratégia diferente. Lourdes disse: "Muita dificuldade, letra cursiva, o que pode ajudar? Eh, é uma, é uma discussão bem importante. Vamos lá. Primeiro lugar, a letra cursiva tem um valor? Tem. Então, vou imaginar que eu chegou na época de fazer letra cursiva, ele não tá conseguindo fazer letra cursiva, certo? Se a gente conseguir fazer com que ele faça, legal, ou seja, a gente vai fazer caderno de caligrafia, sei lá, o que for necessário, fazer aquelas atividades de de grafia, de coordenação motora fina, né? É assim, no passado, quando eu aprendi, por exemplo, a ler, você tinha um monte de atividade assim, você tinha os os pontinhos, você ia fazendo, você tinha não sei o quê, tinha que fazer morrinho, tinha que fazer não sei o quê, tinha que fazer não sei o, que aquilo é coordenação motora fina, sabe? Aí veio o construtivismo com um monte de besteira pseudocientífica, um monte de bobagem que compraram esse barulho como se fosse a última bolacha do pacote, que é um monte de asneira, especialmente a academia no Brasil comprou essa essa estupidez. E aboliram tudo isso, aboliram a coordenação motora fina e aboliram o caderno de caligrafia. Use, não gosto nem de falar desse desse tema às vezes, porque às vezes me fico até demasiado eh nervoso aqui. Eh, e aí fica difícil para todo mundo e fica difícil, especialmente para aqueles que já têm dificuldade motora, né, presumivelmente, como nos autistas. Então o que eu diria se agora agora é o seguinte, se a dificuldade for pequena, você pode fazer essas atividades de treinamento e reforçar esse comportamento. E aí ele pode aprender. Se a dificuldade for grande, aí você vai ter que fazer duas coisas diferentes. Primeiro, você vai ter que eh ter um apoio de uma terapeuta ocupacional. Terapeutas ocupacionais são tem uma especialização muito grande em mãos, né? E aí ela vai fazer um trabalho de motricidade fina forte. E aí ela ela vai apoiar isso, o desenvolvimento dessas habilidades. E paralelamente a a alfabetização não vai ficar esperando, né? A escrita não vai ficar esperando. Então enquanto isso, paralelamente ele segue a vida ensinando eh eh a eh utilizando letra bastão, né? Aí é só a escola ter essa clareza que também não é obrigatório letra cursiva, não é uma uma lei divina que todo mundo precisa eh usar a letra cursiva. Ela é boa, ela tem efeitos muito positivos, né? Tem saído várias pesquisas nesse sentido, recentemente, inclusive, mas não quer dizer que sem ela não há aprendizagem da leitura escrita plena, tá? Agora deixa eu ver aqui no YouTube. Douglas disse: "A formalização do aplicador ABA AT, técnico não pós-graduado, para aplicar as práticas terapeutas, deixando o especialista na supervisão, ampliaria a oferta de horas semanais?" Existem estudos sobre, não existem estudos sobre essa questão da relação quantidade de hora, porque eh é muito difícil fazer estudo como esse, né? Você não dá para fazer um estudo experimental, você tem que pegar um país que regulamenta, mas isso aí é é uma questão também intuitiva, né? Sem dúvida nenhuma, amplia demais. Então essa essa é uma necessidade, se a gente for pensar em regulamentação da análise do comportamento, pensar na regulamentação do papel do AT, não há menor dúvida. Ele não só aumenta a disponibilidade em termo de mão de obra, como diminui o valor da intervenção. Você tá pegando uma pessoa que tá começando naquele mercado de trabalho, uma pessoa mais jovem que não estudou ainda. E, portanto, isso torna mais sustentável o financeiramente a implementação. Olha aqui, Ana Paula Chacur. Um beijo, Ana Paula. Pessoa queridíssima. Tema polêmico. Desde que a Lena foi diagnosticada, 14 anos, depois pouco alcançamos pensando a real aprendizagem. Ah, ela falou que eu falei da escola especial. É, cara, eu acho que, sabia que eu acho que isso é polêmico? Depende do grupo. Se eu for falar só, se eu for pegar só pais de autismo nível dois e nível três, não acho que isso é polêmico. Acho que isso é tranquilo, como é o caso da Helena, né? Helena não é nível um. O Tom é, mas é Tom é o irmão da Helena, mas Helena não. Então, no final das contas, a Ana Paula tem as duas experiências, mas tô dizendo, quem tem só filho autismo nível um, nesse grupo tem polêmica. Quem tem filho de autismo nível dois e três, eu não acho que tenha polêmica, ou seja, quem conhece melhor essa realidade realidade entre os professores de sala de aula tem pouca polêmica. Talvez 10 anos atrás, quando você recebia um, dois na escola, não tinha, não tivesse polêmica. Hoje eu não acho que tenha. Jefferson disse: "Tem algum vídeo sobre uso da Ritalina que eu posso indicar?" Não tenho, porque Ritalina é para TDAH, né? Não, não, não é coisa que eu trabalho muito. Hello 7363 falou: "Boa noite, professor Lucielm. Há do anos meu filho foi diagnosticado com autismo nível um. Ele precisa muito de treino de habilidades sociais". MS, eu não entendi. Tem uma pergunta. Soraia disse: "A escola pública pode negar a presença do AT que vem na clínica. Isso é permitido legalmente? Isso aí, isso, Soraia, é uma pergunta muito difícil porque não existe lei para tudo. A lei, a norma que eu quero dizer, eh, o que existem são leis que são princípios jurídicos. Então, existe um princípio jurídico chamado princípio do melhor interesse da criança do adolescente. Tudo esquece todas as leis. Essa é a única lei que precisa ser cumprida numa certa situação. Ela tá acima de todas as normas. Então não tem nenhuma lei, nem que proíbe, nem que autoriza a entrada da AT, certo? Eh, dependendo do estado ou município, você tem certos decretos. Estado de São Paulo, por exemplo, tem um decreto que autoriza. Então, o estado de São Paulo não tem não tem problema. Alguns outros São Paulo, alguns outros estados talvez não tenham. Eh, agora se houver a negativa e se houver a clareza que aquilo é bom para aquele indivíduo, ou seja, onde tá essa clareza? no laudo do do terapeuta, um laud do médico, qualquer tipo de avaliação, às vezes avaliação tem do próprio professor. Então você pode pedir por escrito, por escrito. E aí se não der certo você judicializa, inclusive mete bala num pedido de indenização. É muito improvável que se negue. As escolas negam AT, que o AT entre por um único motivo. Só tem um motivo pelo qual escolas negam, porque é mais barato paraa escola, né? Escolas negam para não ter uma pessoa que conte para você o que acontece lá dentro. Só por esse motivo. Não existe outro motivo. Não existe. Ah, porque é clínica, não é por isso. Ah, porque é autonomia, não é por isso. Tudo conversa fiada. Esse é só para não te contar o que tá acontecendo lá. A Daniele, já emendando, a Daniele, Patrícia falou: "Lucio, qual a sua opinião sobre mãe com atê do filho em casa? Depende, ó, vamos lá. A a mãe pode se atê, pode, funciona, funciona. Temos dois problemas aqui. E aí depende desses dois problemas. se eles existem ou não. No caso concreto, o primeiro problema é o problema emocional, do comprometimento emocional, porque a mãe ela é mãe em todos os momentos e aí no momento que que seria o do trabalho ou que seria do descanso, ela vai ser a T, ela vai ser uma clínica. E aí isso significa que ela tem uma exaustão física e mental, tem um comprometimento emocional. Eu, Luelmo, por exemplo, eu não consigo aplicar no meu filho. Eu tenho um comprometimento emocional muito grande. Eu sou totalmente envieszado, não funciona. Então eu não conseguiria. Além da questão da estafa a relação emocional muito diferente, né? Além da estafa e tal. Então tem esse problema. Tem pais que são diferentes, tem pais que arrebentam com a tese. E tem um segundo problema que é o problema objetivo. Qual o problema objetivo? É você tem o dia inteiro para ficar com essa criança porque a carga horária é muito alta. Se você tiver, tudo bem, né? Porque a maioria das pessoas precisa estar trabalhando num outro ambiente e e ou às vezes até mesmo dentro de casa e não consegue fazer esse papel. Então o que eu quero, que eu quero dizer é o seguinte, no meu entendimento, dentro de um plano de saúde, o plano de saúde tem que provere. Não pode falar pra família implementar, porque ele tá recebendo por isso. Dentro de um sistema público é diferente, porque nós temos limitação de recursos muito expressiva. Então, por exemplo, eu entendo que no sistema público do Brasil hoje, qualquer outro serviço que não seja o de treinamento de paz é um equívoco. A intervenção para autismo é um equívoco. Não tô falando de de intervenção de TOO e fono. Aí outra coisa que você precisa, a entrega é muito especializada, mas a intervenção geral, a intervenção que é a intervenção ABA, ela tem que ser feita por treinamento de paz, porque não dá para pro aparelho do estado entregar o tanto que as precisam. Agora eu vou voltar aqui pro Instagram. Como diferenciar TDAH e TEA? Esse é um assunto muito complexo, envolve muitas questões aqui para poder explicar, mas você, se o médico que tiver fazendo avaliação for experiente, ele não vai se equivocar. É muito improvável ele se equivocar. Talvez ele vai se equivocar num caso de um autismo muito sutil ou num TDH muito forte, mas o ponto de intersecção é muito é muito pequeno, né? Então a grande principal questão é que nos dois casos, TDAH e autismo, existe um prejuízo social. Mas no autismo é por conta de um déficit na cognição social, na compreensão, digamos assim, na mentalidade dos outros, do comportamento social dos outros. Enquanto no TDAH ele é por um não por um déficit, mas por um excesso comportamental, principalmente no campo da hiperatividade, né? Eh, existem, se você olhar o segundo tópico ali do autismo, o segundo critério diagnóstico, que é estereotipias, inflexibilidade, hiperfoco e alterações sensoriais, o hiperfoco, ele não é exatamente o hiperfoco, mas alguma coisa parecida com isso pode confundir com TDH, mas os outros três não não vai não vai ter confusão. Então, eh, dificilmente alguém, um profissional mais especializado vai confundir isso. Figueira disse: "Aluno autista nível três, não verbal, com fuga, muita força, não senta, me ajuda com dicas para ele se ter, sentar e parar ou fugir da sala de aula. Sou a utiliza o reforço positivo. Como assim? É jogos de não sei o que que é. Vamos lá, Adriana. Primeiro lugar, primeiro eu tenho a obrigação de dizer que está errado ou está na sala comum. Isso é um erro. Esse erro é sustent, não tô falando que é seu, né? Obviamente é um erro que que vem sendo apoiado pelo Estado e por e pela maior parte da academia com a função de economizar dinheiro nas costas das pessoas com deficiência. Sendo autista nível três não verbal, com fuga, muita força, não senta, ele deveria estar numa escola especializada. É. E quer dizer, ou melhor, deveria ser dada à família a opção dele estar na escola especializada, porque lá é um ambiente que ele teria mais benefícios, certo? Dito isto, eu sei que você não é você que manda nisso. Outras pessoas que tão essa que essas que estão querendo economizar porque escolas especializadas são mais caras e não você. Então eu vou te dar uma dica, a melhor dica que eu posso te dar é um livro chamado Ensino de Habilidades Básicas para Pessoas com Autismo. Esse livro é da Camila Gomes e Ana Alice Silveira Dutra. É um livro espetacular, é um livro que explica o que você tem que fazer. Depois, sabe quando a pessoa fala assim, quer que eu desenhe? Ela tem o desenho de como você tem que fazer o desenho de parte por parte. Tem todas as tabelas que você tem que preencher, tudo, tudo, tudo. Esses programas tudo certinho. Então, tem o programa, por exemplo, de sentar, de esperar, de fazer contato visual, todas as coisas básicas que eh esse aluno, por exemplo, e precisa. Agora, você tá dizendo, utiliza o reforço positivo com massinha jogos de alguma coisa que cortou. Eh, veja, você sabe se isso é reforçador para ele? Você fez uma avaliação de reforçamento de reforçadores, avaliação de preferência ou você que escolheu massinha e jogos de alguma coisa? Se foi você está num reforço. São coisas que você talvez ache legal, mas que não necessariamente ele para ele seja um reforçador. Então você tem que fazer uma avaliação de preferências, tá? Nesse livro tem como você faz avaliação de preferências. Eu tenho um vídeo também no YouTube explicando isso, tá? Camila, na escola que trabalho, eu tenho uma criança com laudo de teia, TDH e tod. Ele ameaça todo mundo, bate, diz que vai matar todo mundo e ainda e ainda espera o professor na saída para apedrejar. Como lidar? Nesse caso é um caso muito mais complexo. Nesse caso precisa afastar da escola e precisa ter apoio do Conselho Tutelar para fazer um acompanhamento psicológico. Quando a criança começa a fazer isso, ameaça matar, por exemplo, é uma coisa que muito grave. a gente não pode eh brincar com situações como essa. Nós tivemos aí no Brasil diversos ataques e tô falando isso independente do diagnóstico, tá? Não tem nada a ver com o diagnóstico, porque mesmo havendo esses diagnósticos, essa criança aparentemente mostra uma lucidez, a competência verbal, né? Tudo isso, né? Agora vou pro YouTube aqui. Ah, Sandra Patrícia falou: "Tem um pai de aluno que quer de qualquer forma que eu faça um relatório que o filho é autista, mas ainda não vi traço de autismo." Ele não entende não. Você não tem que fazer relatório de que ninguém é nada. Eh, não, quer dizer, não sei se tô entendendo que você tá na escola, né? Agora, se você for clínica, você, se você tá te contratando, se você é uma clínica do do serviço público, talvez você tenha que fazer um relatório, mas o relatório vai dizer o que você o que você entende, não o que o pai quer. Soraides, o p responsabilidade do professor regente. O p responsabilidade da escola. Uma responsabilidade compartilhada entre professor regente, professor de educação especial e eventualmente equipe múlti, se houver, tá? Eu, Maria Rodrigues, a partir de que série precisa ter o P infantil três já deve ter. Já deve ter sim. Joana Cânfora, Soraia. Ah, já ela tá respondendo. Wisson, quando a criança é autista, nível um, muito inteligente, é possível não ter p escola fala que ele que passa despercebido e já sabe ler sozinha. Um ano fundamental dizem que na sala não está no nível dela. Depende, tá? Depende. Não é o diagnóstico que determina a necessidade do PEI, mas se ele tem um diagnóstico, isso provavelmente tem implicações da escola. Então a pergunta é, por exemplo, do ponto de vista social, como é que é o desempenho dela, né? Eh, já que academicamente ela tá bem, você falou de português, não sei de matemática. Não necessariamente o PEI vai abordar questões acadêmicas, podem abordar ou não. Neste caso, pode ser que ela academicamente ela esteja ótima, mas em termos sociais de habilidades sociais esteja péssimo, isso vai explodir lá na frente. Então o PEI vai ser de avaliação e habilidades sociais, entendeu? Canteri disse: "Boa noite. A escola pode protelar a entrega do P argumentando que ainda estamos no início no início do ano?" Em abril ainda não, né? Se fosse em fevereiro, em março, sim, mas em abril não. Aí não tem mais cabimento. Certo. É 30 dias, tá? Josiano disse: "Meu filho de 4 anos, ele não gosta de ir para escola porque os alunos dão não não dão interesse para ele também é muito avançado. Don Nascimento diz: "Boa noite, professor. Exames de contraste de imagem ou exames neurológicos podem dimensionar impacto do autismo no funcionamento cerebral? Obrigado. Não, não tem nenhum exame eh de imagem que faça isso. O exame só pode fazer isso em exames, em cortes muito grandes. Se for 100, 200, eu posso dizer: "Olha, o autismo causa isso, se for 1000, sei lá". Mas numa pessoa individualmente não tem não tem nenhuma nenhum papel clínico nesse sentido. Edvan, minha filha tem 10 anos e tem muita dificuldade em aceitar ir pra escola fazer atividades. Sinto que a escola não faz muito por ela. Olha, se ela não quer ir pra escola, isso significa que a escola não tá legal para ela. Veja, isso não é uma exclusividade de crianças autistas. as crianças com desenvolvimento típico também relatam coisas similares, porque a escola realmente na maioria das vezes é eh muito difícil assim, no sentido que ela não é um lugar divertido, não é um lugar aprasível, nada disso, é um lugar feio. H muitas vezes, né, tem muitos fatores que fazem a escola ser um espaço ruim para criança. No caso de crianças autistas, isso é muito mais comum, né? é muito mais comum por vários motivos, porque nós não temos uma inclusão que seja apropriada. Então, de fato, eh, isso provavelmente o que tá acontecendo. Agora, o que que tem que fazer para isso ficar legal? É um outro problema bem mais complicado, né? Porque isso envolve muitas coisas. envolve, por exemplo, selecionar reforçadores para que ela tenha acesso, mas as escolas, de modo geral não utilizam isso. Rosa, Rosa Helena disse: "O aluno com autismo tem que estudar em escola com outra criança?" Eu não entendi a sua pergunta. Lual Almeida disse: "O que você acha de instituições como a pai e ama?" Presta atenção que eu vou falar agora claramente isso. AI e ama são as instituições mais respeitáveis do país. Pestalzes também são instituições que têm toda a minha admiração. São pessoas, pais de crianças com deficiência, que cuidam dos seus filhos e que mais do que isso lutam, lutaram historicamente e lutam também pelos filhos dos outros. Isso é extraordinário. Quem é pai e mãe de criança com deficiência sabe que mal você consegue fazer o o dia a dia. Imagina essas pessoas que de um modo geral são pais de crianças com quadros mais graves, não com quadros sutis, se disporem a fazer isso pelos outros. Se você pensar que o governo brasileiro tá tentando fechar as escolas especiais desde os anos 2000 para economizar nas costas das pessoas com deficiência, e foram essas instituições que conseguiram garantir, que conseguiram manter o direito, ainda que muito menor, porque o estado, obviamente, ele é muito poderoso para as crianças, sobretudo as crianças com quadros severos. Então, a luta dessas instituições, a PAI, Ama e Pestalosea, é extraordinária e merece todo o nosso apoio. Eu acho difícil ter uma instituição mais querida no país do que a pai, que é a mais conhecida de todas. Se fizer uma uma uma pesquisa, acho difícil alguém bater a pai em termos de uma instituição respeitada e querida. Difícil, né? Eh, algumas delas não são escolas, são clínicas, né? são fazem serviços de outra natureza, por exemplo, principalmente clínico, e que também são extraordinários. São pessoas com expertise, que sabem o que estão falando, que tem que é uma organização social, uma organização, eh, criada pela sociedade civil. Então, o trabalho da PAI é extraordinário. Amo essas instituições. Inclusive, amanhã estarei na semana técnica da APAI, da UNIAPAI aqui de São Paulo, falando sobre eh como lidar com comportamentos desafiadores em autismo e e estarei em tudo tudo que me convidarem sempre eh a PAI, porque a PAI e a instituição e a Ama são instituições que eu admiro massimamente. Agora voltar pro YouTube aqui. A Fabrícia falou: "Obrigado construtivismo é uma droga". É uma estupidez, né? Que brincadeira. Cácia Luzindo disse: "Meu filho não está podendo frequentar a escola porque até agora não saiu o transporte escolar gratuito e a escola não está cobrando que saia logo com a diretoria de ensino. Isso esfere direito, sem dúvidas, férias direito desde o primeiro dia em que não saiu. Então você deve judicializar o quanto antes. Nossa senhora, a a LDB disse que para todo mundo tá direito 200 dias letivos. 800 horas no mínimo. Seu filho, já perdeu quantos aí, né? Carmen disse: "Aluno de 2 anos do ensino médio, segundo ano do ensino médio com visão periférica, enxerga desenhos entre as palavras. Por quê? Não faço a menor ideia, não é assunto que eu domine. Agora, John Luci, boa noite. O que você acha sobre não poder faltar uma palestra sobre o que é autismo para empresa? Quais eram os principais pontos que você abordaria? Ah, o que não pode faltar numa palestra para uma empresa? Sabe, eu nunca pensei sobre isso. Tô pensando aqui. Eu acho o seg, eu vou te explicar. Eu vou fazer em algum momento, eu vou fazer uma palestra aqui em São José pros pais sobre introdução ao autismo. E aí, e portanto isso eu t até mexendo nisso hoje, o que que é que eu vou falar e tal, mas é muito diferente você fazer uma palestra para paz. O que interessa são outras coisas muito diferentes. Por exemplo, eu tava fazendo, mexendo na no causa? O que causa não importa para pra empresa, mas o que causa importa pr pros pais. A não ser que a empresa esteja fazendo um extra para aqueles que são pais, para não é, acho que não é isso. A empresa supostamente a empresa quer entender quem é este público, ou porque faz atendimento ao público ou porque faz algum produto que alguma em algum contexto eh chega para essas pessoas ou porque tem funcionários da empresa que t essa condição e tal, mas o que causa? Não importa pra empresa se é isso que eu tô dizendo, né? O que importa é basicamente talvez quantos tem, porque isso, claro que tudo isso afeta, né? Quais são as principais características? Por exemplo, como se diagnostica? Interessa muito os países, mas paraa empresa não interessa nada. Mas quantos tem? Quais são os principais traços? Como que você identifica? Aí depende muito de qual é a área da empresa, sabe? Porque às vezes, por exemplo, se for área de atendimento ao público, eu eu eu acentuaria bastante assim como que você identifica eventualmente visualmente, quais são os símbolos, né? A carteirinha, o quebra-cabeça, o sinal do infinito, a a sei lá, o cordão de girassol, coisas assim, entende? Eh, o que que pode, quais são adaptações razoáveis que fazem sentido no ambiente que tenham pessoas altistas, por exemplo, questões de alterações sensoriais, de conforto acústico térmico, trá trá trá. Eh, o como é que a gente pode tornar um ambiente mais acessível, pensando, por exemplo, em eh organização de sinais visuais, né? Enfim, eu acho que eu acho que é alguma coisa por aí, mais esse sentido, né? ou seja, de características e adaptações razoáveis, mais do que termos de tratamento, de diagnóstico e de causalidade, que são temas bem relevantes para os pais. Leandro disse: "Estou fazendo teste agora para tentar diagnosticar os pré-testes deram 10 de 10 para autismo, TDH, ansiedade, depressão." É muito importante você entender o seguinte, não sei, não sei aonde você tá fazendo isso, mas esses, essas avaliações são rastreio, elas são ótimas, mas elas não dão diagnóstico. O diagnóstico é com um profissional especializado que vai te avaliar. Muitas vezes essas avaliações não dão a mesma coisa que dá na avaliação correta com o profissional. Então eles são bons para levar para botar uma pulga atrás da orelha, mas não se fie de que eles estão de que eles significam que você tem altíssimo, tá? Chicara disse: "Não é uma pergunta, mas um desabafo. Sou pai de uma menina autista nível 2 de 4 anos. Fui o primeiro em casa a desconfiar, mas sinto toda vez que vou uma consulta na escola que não tem opinião valorizada por ser pai. É, você tá certíssimo. É, isso acontece inúmeros lugares. Acho que isso tem mudado, porque muitos pais, no caso do autismo, muitos pais têm se tornado aquilo que a gente chama de pai especialista, né? Um pai que domina muitas vezes mais do que um profissional, né? Embora tem que tomar muito cuidado com isso, porque às vezes o pai acha que domina, vai no médico e e acha que tá falando certo e tá falando um monte de coisa errada, porque ele não entendeu um monte de coisa e e não tem uma maneira de você verificar se realmente você entendeu, né? Aí às vezes tá pedindo coisas que não que não fazem sentido, né? Mas muitas vezes sim, os país sabem muito, às vezes mais do que o do que profissionais eh que não tem tanta experiência, especialização específica no tema. A Talita dis: "E escolas públicas ou escolas particulares de bairro, qual a melhor escola para criança com teia?" Olha, eu não sei qual é a sua escola pública no seu bairro, nem escola particular. Eu vou dizer em geral. Em geral, as escolas públicas são muito melhores que as escolas particulares. Em geral, pode ser que no seu bairro seja diferente, mas em geral essa realidade, porque na escola pública existe um acolhimento, existe uma vontade, existe um interesse. Agora, na nas escolas particulares, muitas das escolas particulares não querem ser vistas como boas de inclusão. Por quê? Se elas assim forem conhecidas, vai vir um monte de crianças com deficiência. Então elas realmente fazem ativamente tudo que elas podem para que a experiência inclusive da escola seja ruim e os outros pais não ligam, então não perdem cliente com isso. Relimba disse: "Por que meu filho autista tem fixação em cor vermelha?" A gente não sabe por que uma pessoa tem fixação uma certa coisa. A gente sabe que autistas em grande medida t fixações em coisas ou temas. Por que que isso acontece? Não sabemos. É um mistério até agora, né? Talvez no futuro a gente saiba. Isso é o que a gente chama, o tal do hiperfoco, né, que a gente chama. Isso é muito prejudicial paraa qualidade de vida das pessoas autistas. Senão não é Hiperfoxo. Só Hiperfox tiver prejuízo da qualidade de vida. Mas eh a gente não sabe por acontece. Mônica Uema TTDH. Hiplexia 6 anos prejuízo na fala. Hiperatividade. Alguma dica? Não toma remédio ainda no Japão. E o Japão é dureza. A dica é aba, só tenho essa dica para falar fazer, eu não sei quanto que tem aí na aí no noá no Japão, se tem de fato TDH. Eh, de fato, eu acho que uma das coisas mais relevantes seria o remédio. O remédio pode ser porque os remédios, a maioria das coisas, o remédio tem um efeito para liberar o remédio, tem que ter efeito. Sim, mas aquele efeitinho assim, efeitinho é tem efeito. No TDAH o efeito é muito grande, então a a transformação é muito alta. Aí se se sobra só o autismo, para que você não tem problema. 6 anos tá ótimo, porque 6 anos é alfabetização. Então até bom. Eh, agora é o eplexia é ruim quando na criar mais nova, aí é um problema, porque aí ela não deixa o indivíduo aprender outras coisas. Aí se o TDAH tiver bem tratadinho, aí o teia fica mais tranquilo, aí aba vai funcionar mais porque você tem mais atenção e tal. Não não necessariamente também o remédio funciona no TDH, mas a maioria das vezes funciona. Osnéo disz: "Criança com toque e tod. Quais sinais para a?" Não sei que a cal, mas nem tod são coisas que eu entendo. Chello e Schriber, educação eh física no T. Aconselho. Aconselho aconselho muito. Não aconselho pouco, não. No caso do autismo, talvez a área mais subutilizada seja a área da educação física. é a área que tem um papel extraordinário. Extraordinário. Esporte é uma coisa extraordinária. Eu sei que a educação física é mais do que esporte, mas eu tô falando especificamente aqui do exercício físico, que é uma o esporte também é maior do que o esporte, né? Eh, mas o exercício físico é extraordinário, tem efeitos extraordinários e além disso, a educação física no sentido mais amplo também tem a oportunidade de aprender várias outras habilidades, habilidade de imitação, habilidade de segmento de instrução, habilidades sociais. Então esse é um foco que a gente tem perdido muito de de não de não utilizar mais isso. Aliás, essa é uma coisa até que eu ia falar até acho que eu vou fazer alguma algum vídeo sobre isso, porque eu eu tive uma participação ontem no Fantástico, né? Teve lá o episódio, o episódio de um professor de educação física que bateu no menino autista e eu falei sobre isso. E aí o o que eu o vídeo que eu vou fazer depois é justamente dizendo isso. Esse cara é uma exceção, é exceção de exceção de exceção. Esse professor, a maioria dos professores de educação física são assim eh muito empenhados na questão da inclusão, são realmente pessoas extraordinárias. A galera da educação física no Brasil, posso dizer para vocês que acho que é melhor do que qualquer outro país, sabe? uma galera que uma galera muito forte no debate de inclusão. Ah, Mont Montoia Laura disse: "Boa noite, qual o período mais interessante para revisar o pay do aluno?" É o fim do bimestre ali na mais ou menos nas reuniões de conselho, tá? Então, a cada bimestre você revisa, você não refaz, você refaz uma vez por ano. Deixa eu ver agora no YouTube aqui. Luciana disse: "Ah, muitas boa noite. Muitas pessoas estão sendo diagnosticadas na fase adulta. Ouço muito sobre o dilema de contar ou não pro chefe sobre diagnóstico e vários outros dilemas diante diagnóstico. Não tem uma pergunta, não sei qual é. Daiana disse: "Boa noite, Luciano. Sou cuidadora em uma escola municipal e todos os professores recusaram a fazer o PI. Pode isso? Não pode. Mas precisa entender também se a escola deu a as condições, né? Então a família tem que processar a escola. Se for responsabilidade dos professores, é, a escola deve dizer isso. Aí o juiz vai decidir nesse sentido. Se não, aí o juiz vai condenar quem tem que ser condenado. O Douglas disse: Escola faz Pay 2024, após pressão para usar o parecer 50. Na revisão do PEI, após aprovação do novo parecer, disseram que a participação dos pais é agora informativa. Só receberia a versão aprovada. Certo isso, pô? Primeiro lugar, que que decepcionante, né, saber disso, né, Douglas, que o MEC tirou tirou o direito dos pais de participar da decisão, né? Que triste isso, né? Bom, de fato, na versão final do Pay não tem a participação dos pais como tinha na primeira. Douglas, até se você pudesse, não sei se você, se isso tem escrito, se tivesse mandar no meu e-mail [email protected] gostaria, porque eu acho que essa é uma coisa bem forte assim. Eh, mas não não é triste saber que o Ministério da Educação do seu país que você paga o imposto fez questão que você não participasse do pio do seu filho? Não é pesado isso? Enfim, tudo bem, mas não é motivo para indignação aqui. Tenho colecionando muitos motivos. Eh, eu acho que depende. Eu vou explicar porê. De fato, o parecer 50 na versão final essa mesma eh essa mesma descrição de que os pais têm que participar, tá? Mas você pode alegar questões relacionadas ao ao princípio do melhor interesse da criança ou adolescente. Acho realmente difícil de de acontecer. Talvez você possa também alegar o princípio da participação da pessoa com deficiência que tá na convenção de direito das pessoas com deficiência. Isso muito provavelmente só judicialmente, tá? Mas mesmo assim é complicado porque porque eh você tem que ter um advogado muito especializado para entender em que medida que isso também quer dizer participação não só do indivíduo, mas das suas famílias. Acho acho que é possível, mas você vai ter um trabalho gigantesco. Rafaela Louro disse: "Boa noite. Qual sua opinião sobre homeschool para oistas nível um? moro nos Estados Unidos e aqui é uma opção e minha sogra quer fazer homeschool com minha sobrinha e eu acho um desserviço com a criança. Rafaela, eh, em geral é uma péssima decisão, porque crianças autistas precisam mais do que as outras ainda de socialização. E o papel fundamental da escola é esse. É esse. Não tô falando que não é o acadêmico, tô falando que o acadêmico você pode fazer em casa também, mas o social você não consegue fazer da mesma forma, né? Eh, então acho que neste caso é um é um péssimo uma péssima decisão na minha opinião, tá? Morando nos Estados Unidos, morando no Brasil é diferente porque tem lugar que realmente as escolas são muito ruins e a pessoa não tem outra opção. Daí, em alguns casos, faz sentido ela fazer isso e aí ela criar situações sociais. Mas nos Estados Unidos é diferente. As crianças têm acesso ao Pay, né, o IP, como vocês chamam aí, individual e educational plan. você tem uma série de direitos mais claros, uma escola que é o dia inteiro, você tem recursos mais estruturados, né? Então tem uma política de educação inclusiva mais forte. A Luzinete disse: "Minha aluna não aceita fazer nada pedagógico, só quer ficar para fora. Quando insisto em algo, ela grita e bate na mesa." Ah, isso que Luzinete. Luzinete. Ah, é muito complicado isso. Então, vamos lá. Eu, eu não sei, é muito difícil falar uma criança que eu não sei, não sei nada. Eu não sei se ela sabe fazer, por exemplo, que você tá pedindo para ela ou se isso que você tá pedindo para ela fazer é uma coisa muito custosa ou não, ou se ambiente que você tá querendo que ela fique é um ambiente que é que é muito ruim. Mas o que o que eu vou dizer é o seguinte, eu vou eu vou fazer, na verdade algumas perguntas para você. A minha pergunta é a seguinte: a atividade que você tá querendo que ela faça, você tem uma avaliação em que você sabe que essa atividade para ela é que é é atividade tranquila para ela? Primeira pergunta, senão nem tinha que tá, não dá para propor. Segundo, se você tá propondo que ela faça atividade, qual o reforçador que você programou para ela ter acesso? Se não, tá errado. Se você não programou nenhum, tá errado. E eu não tô dizendo que é culpa sua, tô dizendo que tem um problema na formação. Eh, muito sério, que a gente só tem palestra de autoajuda, tem um monte de problemas. Mas além de você saber se ela se tá no nível dela, a atividade, o nível dela a gente usa quando ela já entra nessa sala. Eh, agora o que você precisa fazer é o seguinte, eu não sei qual é a atividade que você tá fazendo, qual é o o nível, vamos imaginar que seja 6 anos e esteja na alfabetização. É um exemplo. Como é que você vai ensinar para ela a ler, escrever se ela tá andando? Não dá, né? Então veja o que você tem que ensinar para ela. Não, ela escrever. Esse não é o currículo dela. O que você tem que fazer é uma coisa chamada substituição curricular, tá? A BNCC prevê que tem que possa fazer diferenciação curricular. Nesse caso, o tipo de diferenciação é substituição curricular. Agora, o objetivo deve ser entrar na sala e sentar. Esse é o currículo dela, não é ler, entrar na sala e sentar. Se o objetivo vai ensinar entrar na sala e sentar, primeiro lugar, a atividade que tem que ser proposta para ela não é a atividade que tá no nível dela, é uma atividade que ela já saiba e que ela saiba de core salteado, que seja super simples para ela. E quando ela fizer, ela tem que ter acesso ao reforçador, do contrário, não vai aprender ficar na sala. Agora, se eu não sei quem você é dentro da estrutura, se você for professora regente, é impossível você fazer isso. Não é possível. Se se e se é da forma que eu tô falando, ela tem que ter uma acompanhante treinada para aquilo, com formação para aquilo. Ela tem que ter um programa de ensino da habilidade de entrar na sala e da habilidade de sentar, que não é você que tem que fazer, é a professora de educação especial, de preferência com apoio de equipe multi. ela, ele, essa equipe deve fazer o programa, deve treinar o, o acompanhante especializado e o acompanhante especializado implementar e e o professor de educação especial supervisionar essa implementação. É isso, certo? Eh, eu sei que você tá dizendo, pô, mas não é assim que funciona. Não é assim que funciona. Mas se você pensar nos agentes que tem, professor de educação especial, professor regente, acompanhante, esses agentes normalmente tem. O problema não é ter a estrutura, o problema é que tá sendo feito, mal feito, não é você, é o sistema. Por quê? Porque a prefeitura tá mais perdida que segue um tiroteio, né? Então, é isso que tem ocorrido na maioria das vezes. Ah, boa noite, Flô. Tudo joia? falou: "Có me mandou esses dias um documento do Ministério Público, eh, falando que que não pode ter escola especial, não pode ter sala especializada, que não pode ter a individualização. O, o, o documento é um documento medieval, o documento assim parecia um negacionismo puro." Eh, enfim, mas gente, nós estamos chegando aqui ao final já quase nos últimos nos últimos momentos aqui, tá? Ah, deixa eu só ver aqui se tem mais alguma [Música] aqui. Vixe, tem muita pergunta aqui, pessoal. Pelo amor de Deus. Não dá, não vai dar para responder mais não. Mas estamos chegando aqui no final. Eita, caramba, tem a pergunta. Bom, é o seguinte, eh, como eu disse, pessoal, não dá, não vai dar tempo de eu responder mais porque tem muita pergunta e tá acabando o horário e eu tô assim bem bem já cansado hoje. Mas eu vou vai ficar salva o pessoal do Instagram, mas não no Instagram, no YouTube, tá? Então vocês podem ir lá no YouTube e assistirem. Eh, mas que eu acho que vou deixar aqui no Instagram hoje também. Acho que eu vou deixar porque porque teve muitos momentos que eu fiquei olhando para aqui pra câmera. Eh, eu quero dizer uma coisa para vocês. A a Flor que falou assim em defesa da escola especializada eh da escola especial. Quero dizer para vocês que eu vou falar mais disso. Já fiz um vídeo, meu último vídeo do YouTube falando sobre isso. Eu vou falar muito mais disso daquela paraa frente. Eu quero realmente me dedicar mais a esse tema. Eu acho que esse tema precisa ser falado, precisa ser discutido, precisa entender qual é o valor da sala especializada da escola especializada. Eu espero que vocês eh acompanhem esse debate que eu tô que eu tô fazendo, que eu vou fazer mais agora e que a gente reflita junto. E reflita e discuta isso sem preconceito. Esquece, esquece um monte de discurso que você ouviu que é simplesmente preconceituoso contra espaços especializados. Se abra, diga assim: "Não, pera aí, tá bom? Eu sou contra, mas deixa eu ler o estudo. Eu sou contra, mas deixa eu ouvir que ele tá falando. Deixa eu ver qual o argumento. Eu sou, você pode continuar a ser contra, inclusive, né? Mas discuta, sem dogma. Sem dogma. Leia. Vá visitar uma escola especializada. Vá visit Se você não tá na escola especializada, óbvio, né? Se você não tá na escola comum, vai visitar a escola comum, vai ver como que tá. Tem até uma coisa, até até quando eu falei isso uma outra vez, a Flor discordou de mim aqui numa outra situação que é a seguinte, ó. Ela discordou porque ela tava na na E ainda na época, ela tá aposentada e a dela não era assim, mas eu não tô falando de todos, obviamente a maioria, que é a seguinte: vai até as escolas comuns, vá até as escolas e vá visitar o AE. O AE é o atendimento educacional especializado. Ele é um serviço que foi desenhado para que a criança vá no contraturno. Então ela estuda de manhã, vai à tarde, ela estuda à tarde, vai de manhã, certo? Foi desenhado para isso. A criança vai no contraturno fazer um atendimento que ninguém sabe o que que é esse atendimento, que não tá escrito em lugar nenhum. Criaram assim, é o tipo de coisa que que não entra na minha cabeça, mas tudo bem. criaram para inglês ver, eh, não por conta das das profissionais, óbvio, por conta da do desenho da política, né? Só que aí o que acontece é o seguinte, tem um monte de criança que não consegue ficar em sala, que não faz sentido elas estarem em sala. São crianças que normalmente, crianças ou adolescentes que normalmente estariam na sala especializada, só que as salas especializada foram fechadas. Então, se você for no horário de aula na no AE, vai lá. E é muito, muito, muito provável que você for no AE, tem um monte de criança lá. Não é que elas estão recebendo atendimento no contrno, crianças do turno que estão lá. É crianças que não conseguem pra sala ou que não faz sentido estar na sala ou sei lá, qualquer coisa e elas vão pra sala do AE. Eu queria que vocês eh me falassem aqui se isso acontece na escola de vocês. Quem tá na escola tem umas duas, três, quatro, cinco crianças que fica na sala do E. Todas as escolas que eu dei aula isso acontecia. Escolas públicas. Só dei aula escola pública. Nunca dei aula, escola particular. Eh, não, eu concordo que o AE trabalha ajudando as crianças, mas ele trabalha porque ele tem o ímpeto, não porque tem uma política que diz o que ele tem que fazer. Ah, e uma pessoa já disse que sim, que acontece na escola dela. Sim, a outra escreveu. Acontece, a outra escreveu, acontece sempre. Verdade. Eu já presenciei várias vezes. Você sabe o que que isso quer dizer? Quer dizer que é é o que eu sempre falo, é o que mais acontece. Sim, acontece muito. É o que mais acontece. Veja, pessoal, a realidade existe. Você pode fazer o discurso que você quiser. A realidade existe. A realidade é que a sala especializada é imprescindível. Ah, não tem, acabou. Vamos dar um jeito. Se não for doer, vai sentar em cima do muro. Se não tiver o muro, vai girar a escola todinha. Se não tiver, vai ser outra coisa que vai fazer. Mas a realidade existe. O pessoal dentro da universidade pode falar a porcaria que eles quiser, a loucura que eles quiser, a ideologia que eles quiser. A realidade continua existindo. Autista nível três, que uma grande parte deles precisam na escola especial, continua existindo. Então, ou eles saem da escola, tá um monte que tá em casa, a realidade continua existindo. Ah, Floucosta disse: "Acontece sim, mas eu nunca concordei. Atendia no turno mais estudantes e é possível". É. Não, eu sei que que você não fazia, que existe casos que não faz, mas é a maioria assim, a maioria dos dos a é isso que acontece aqui. Tá cheio de gente aqui. Ah, uma pessoa falou: "Não, eles não vão nem no turno, nem no contrno, pode acontecer, mas a maioria dos lugares aqui, todo mundo falando aqui, ó, ã, maioria dos casos acontece bastante." Então é isso, porque a sala especializada é necessária. Bom, dito isto, eh vou pedir para vocês me acompanharem que eu vou falar muito mais sobre isso, tá bom? Muito obrigado, foi um prazer estar aqui com vocês. Hoje a gente se encontra na próxima segunda e sim, essas lives aqui de perguntas e respostas, né? E amanhã, quem puder, acompanhe lá eh na Uniapaz São Paulo. Vou falar sobre como lidar com comportamento de problema. Tchau para vocês.

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