Aula Inaugural do Curso de Aperfeiçoamento em Educação Especial e Inclusiva

By | 23/05/2025



Venha participar da aula inaugural do Curso em Educação Especial e Inclusiva e conhecer um pouco mais de nossa proposta e …

Aula Inaugural do Curso de Aperfeiçoamento em Educação Especial e Inclusiva/a>

Olá, uma boa tarde a todo mundo aqui presente no nosso canal. Hoje estamos dando início a mais uma live aqui da nossa aula inaugural da educação especial. E lembrando sempre que nós temos certificado. Em breve vamos passar o o sistema de certificados, né? Vou botar o link aqui, compartilhar com vocês. Vocês vão acessar o sistema e por lá mesmo vocês já vão emitir o seu certificado, tá bom? Quem não conseguir emitir o certificado, não tem problema, pessoal, porque a gente também vai passar um formulário de presença pro pessoal que não conseguiu acessar o site, tá? E aí é só deixar os seus dados e em alguns dias será enviado certificado por e-mail de vocês. Bom, eh, lembrando sempre deixar o joinha aqui no nosso canal, se inscrever, dar aquela curtida, comentar, compartilhar para todo mundo. É sempre muito bem-vindo. Nossas palestras são maravilhosas. ativar o sininho para receber sempre aquela notificação. E sem mais delongas, vou chamar aqui a professora Flávia e a professora Anne. Boa tarde, professoras, muito bem-vindas. Boa tarde, Rafaela. Boa tarde, pessoal. Obrigada. Bom, agora a gente vai começar. Primeiro vou dar a palavra pra professora Flávia, que vai abrir aqui a nossa aula inaugural. Boa tarde, pessoal. É um prazer muito grande estar aqui com vocês, né? O nosso curso que acabou de iniciar e a gente acha muito importante que a gente tem esse momento para conversar com vocês. Eu sou a professora Flávia Dutra. uma das coordenadoras pedagógicas do curso. Sou uma mulher branca, de cabelos ruivos, um pouco abaixo do ombro. Uso óculos de grau de armação vermelha e uma blusa, uma camiseta branca. Eh, é um prazer muito grande estar aqui com vocês na nossa aula inaugural do curso de aperfeiçoamento em educação especial inclusiva numa turma, numa turma nova, né, que nos traz desafios, que nos traz alegrias. e acima de tudo muito aprendizado. Eh, eu quero começar apresentando para vocês parte da nossa equipe, porque esse trabalho ele é um trabalho grandioso e além dessas pessoas que estão aqui nas imagens, a gente tem toda uma equipe que faz funcionar isso tudo, né? Agora, por exemplo, a gente tem aqui o suporte da Rafaela, o suporte da Isabel e muitas outras pessoas que trabalham nesses bastidores e que sem elas a gente não consegue levar esse trabalho à frente. Então, na primeira imagem nós temos a Camila, né, que é a eh gestão eh coordenação, gestão do nosso curso, dos cursos de extensão. Verdade. Nós temos a Priscila, que trabalha muito pertinho com a gente, que resolve tudo, né? Essa parte de sistema, de burocracia. Então, a gestão do nosso curso, ele é realizado pela Camila e pela Priscila, né? Eu e Enne, que somos as coordenadoras pedagógicas do curso, que de vez em quando a gente aparece para vocês, né? aparece com vocês. Eh, porque na verdade quem está à frente, quem está no dia a dia com vocês são os mediadores, né? E nós temos 10 grupos. Esses 10 grupos, cada um deles é coordenado por uma mediadora, né? Existe a mediação de uma pessoa com vocês de forma direta que vocês já tiveram contato e e aí eu trago aqui para vocês a Débora. Eh, Mayara, Helen, Vanessa, Ana Paula, Carla, Ilsa e Mariana. Então, essa é a equipe que fica mais pertinho de vocês, né, que acompanha vocês no dia a dia, que tira dúvidas, que resolve problema, que troca experiências, aprendizados. E lógico, né, a gente tem, como eu falei, a a Aline, que vai entrar muito em contato com vocês, que é quem cuida da secretaria. Eh, a gente tem o pessoal que faz o design lá da nossa sala, que cuida da nossa sala também, que é o Guilherme e Mônica. Enfim, é um projeto grandioso e é lógico que ele só funciona porque cada um de vocês também tem uma parte de responsabilidade, uma parcela de responsabilidade. Isso aqui é uma informação muito importante para vocês. A primeira versão do nosso curso, ela foi em 2018, tá? Então, a gente tem aí já, né, uma estrada e e todo ano quando a gente abre inscrição, a gente tem muita procura, né? Então, é um curso que apesar de já ter eh várias edições, ele ainda recebe muitas inscrições. E aí eu queria chamar a atenção de vocês, ó. Ah, a gente até o ano de 2023 ofereceu 500 vagas. ano passado a gente resolveu, conseguiu aumentar para 800 e esse ano a gente conseguiu colocar para 15500 vagas, né? Então nós fizemos essa seleção, mas eu queria que vocês observassem o número de inscritos. Olha ali, em 2018, 6.893 inscritos. Em 20193 inscritos. E eu vou explicar para vocês porque esse número baixa, porque foi uma versão que a gente ofereceu só paraa Secretaria Estadual de Educação, tá? Não foi aberto como todas as outras versões. Em 2020, 6.602 inscrições. Em 2021, 4.622 inscrições. Em 2022, 6.458 inscrições. 2023 12.600. 111 inscrições. 2024 95.541 inscrições e 2025 6.882 inscrições, né? Então, por que que eu faço questão de mostrar esses números para vocês? para ver que você é um privilegiado, para ver que você eh tem aí, né, uma oportunidade, mas que muita gente ficou de fora e você conseguiu. Então eu queria pedir assim todo o comprometimento, né, toda a valorização para que vocês de fato participassem das aulas, né, que vocês cumprissem com as tarefas, que vocês eh eh venham eh trabalhar com a gente mesmo, né, de forma conjunta, porque muita gente ficou de fora e você conseguiu estar. Então, que você de fato esteja, que você aproveite bastante todos os momentos desse curso. E o nosso curso, ele tem como objetivo contribuir na formação dos profissionais de educação nas diferentes áreas que permeiam contexto escolar, buscando incentivar o repensar da ação pedagógica, estabelecer um novo olhar sobre as possibilidades de cada estudante e estimular o uso de recursos de tecnologia da informação e comunicação, fomentando assim a criação de novas práticas pedagógicas. Eh, cada versão do nosso curso, ele traz ferramentas pra gente repensar eh esse curso, né? Então, no início, nós fazíamos o curso para professores e depois a gente percebeu a importância de oferecer para toda a comunidade escolar, né? Então, hoje a gente tem, além de professores, a gente tem eh aqui no nosso curso, nas versões anteriores, gestores, eh inspetores, profissionais que estão ali dentro da escola e que convivem com esses estudantes com deficiência, né? E a gente percebe que a esse aluno, ele é um aluno da escola. Se ele é um aluno da escola, toda a escola precisa estar envolvida, tá? Então isso é um é um ganho e é um é algo que a gente percebe que faz a diferença, né? E é muito bom ter essa diversidade, ter todos esses profissionais de educação fazendo parte do nosso curso. O nosso curso a cada semana tem uma abertura, né? Mas eu queria mostrar para vocês aqui que ele é basicamente dividido em três partes, tá? A parte que vocês estão vivenciando agora é a introdução. São assuntos introdutórios, são assuntos gerais, né? falando de legalidade, formação, a história da educação especial inclusiva. Então, todo esse primeiro momento é um momento de embasamento teórico, que a gente entende que ele é muito importante na sua formação em educação inclusiva. Depois a gente passa para uma parte mais específica, que aí sim a gente trabalha as deficiências e alguns transtornos de forma específica, né? Deficiência visual, transtorno do espectro autista. Então, a gente pega eh um uma parcela do curso para trabalhar de forma específica as deficiências e os transtornos. Lógico que não dá tempo de pegar tudo, né? Mas a gente pega as que mais a gente encontra nas escolas para fazer esse embasamento teórico para vocês. E no finalzinho do curso, a gente também faz uma uma parte prática, né? uma parte em que vocês contam, vocês fazem um relato de experiência contando alguma vivência que pode ter acontecido esse ano, pode ter acontecido anteriormente sobre algum assunto que a gente trabalhou aqui no curso, né? E o tempo inteiro a gente tem a preocupação de trabalhar teoria e prática em conjunto, né? Porque a gente entende que essa teoria ela tem que ser aplicada. Aplicada onde? Aplicada nesse chão da escola. aplicada nesse local que vocês estão todos os dias, né? Então, eh, vocês vão ver muitas atividades práticas, já estão vendo, né? atividades em que a gente pede para vocês realizarem na escola, atividade eh que a gente pede para para vocês compartilharem experiências, enfim, é o tempo inteiro tentando eh trabalhar o conteúdo que vocês estão aprendendo com a prática de vocês na escola, né? E para isso tudo, a gente tem diferentes momentos no curso. A gente tem aquele momento que é fundamental e que acontece o tempo inteiro, que é você estudando ali, né, na sua ferramenta tecnológica, você lendo os textos, você assistindo os vídeos, você com você mesmo trocando os conteúdos que a gente coloca na sala de aula. Fora isso, nós adotamos também uma outra medida que dá super certo, que são alguns encontros síncronos. né? Vocês, os mediadores de vocês marcam com antecedência e fazem um encontro síncrono para tirar a dúvida, para conversar um pouco, para falar sobre o conteúdo, enfim, né? Então, esses encontros eles são maravilhosos porque é um curso à distância que a gente tá sempre pertinho, né? E por fim, a gente tem um único encontro presencial, né? Esse encontro presencial, ele acontece geralmente na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde a gente se conhece, né, de de pertinho e faz o encerramento do curso e depois faz uma troca em grupos menores acerca do trabalho que vocês construíram, né, desse relato de experiência. Bom, e aí eu trago agora para vocês algumas dicas. Eu tenho certeza que existem pessoas aqui que não é o primeiro curso eh online, o o curso é AD que realiza, né? Mas podemos também ter alguns que são iniciais na plataforma EAD, né? E aí, gente, para estudar a distância a gente precisa de muita organização. Se a gente não é organizado, fica aquela loucura, né? Então, é necessário organização, é necessário que vocês tirem pelo menos 2 horas por semana, que é o que a gente coloca de quando a gente pensa a atividade daquela semana, a gente pensa numa atividade que dura em torno de 2 horas, né, de estudos semanais. Então, é importante que vocês tenham essa organização semanal de vocês, que vocês tenham o comprometimento, né, comprometimento em realizar uma atividade da melhor maneira possível dentro da data estipulada, né? Então, esse comprometimento ele é essencial. A assiduidade não dá para deixar eh sempre paraa última hora, né? Então, eh na verdade eles eles estão todos aqui embricados um no outro, né? dedicação no que você vai fazer, no que você vai proporção, uma comunicação efetiva com o seu mediador, com a nossa equipe e com seus colegas, né? Por exemplo, quando a gente abre um fórum, geralmente a gente coloca assim ao final do fórum, eh, pessoal, vocês têm que colocar a resposta de vocês e tem que comentar em pelo menos mais um post, né? Então isso é uma uma frase que nem deveria existir, né? Porque a gente entende que fórum é uma conversa, então quanto mais você interage, mas aumenta essa troca entre o grupo, né? Então toda vez que a gente abrir um um um fórum, leia todas aquelas postagens, né? Participe, pensa, reflita, replaneja, sabe? Então isso aí é é essencial para um curso leve, um curso gostoso em que você vai ali, né, porque a gente sabe todas as demandas que uma escola nos traz como professores ou como um outro profissional que está ali atuando na escola. A gente sabe disso tudo, é tudo muito cansativo. Existem momentos lá das provas, enfim, de correções e tudo mais. Então, se a gente não tiver essa organização, esse comprometimento, essa assiduidade, dedicação, nós não vamos conseguir realizar um curso com leveza, né, com aprendizado. E aí eu trago essa charge para vocês, né? E aí, Tico, já fez as tarefas do curso à distância? Ah, tem pressa não. E é uma maravilha. Tudo fica disponível 24 horas por dia. Eu tenho até amanhã. E aí, né, no dia seguinte, no amanhã, essa droga de EAD, faltam 5 minutos pro prazo encerrar e eu não consigo postar o exercício, né? Então é isso, a gente tem lá e nesse primeiro momento as atividades de vocês, elas ficam abertas por uma semana, né? Daqui mais para frente do nosso curso, nós teremos algumas atividades que ficarão abertas duas semanas, mas o importante é que a gente de fato tenha esse esse esse comprometimento, né, de fazer com calma, de pesquisar, de eh se dedicar aquilo ali, né, e se apropriar desses materiais que nós passamos para vocês, que são elaborados com todo o carinho, são colocados ali com todo o carinho, né? E a e os mediadores, a nossa equipe é uma equipe que tá junta desde de sempre, né, desde 2018 e todas elas têm um carinho com vocês, uma atenção de buscar, de procurar, de conversar, né, de pedir para melhorar alguma coisa. Então, que a gente também, que vocês como cursistas, né, também sejam cursistas maravilhosos. Eh, eu vi aqui no chat já vários elogios, né? Ah, minha mediadora é fulana de tal, ela é maravilhosa. Ah, a mediadora tal é maravilhosa. E é isso, né? Todos os nossos mediadoras são, né? E e eu tenho certeza que elas esperam também cursistas maravilhosos, né? Com atividades assim que encantem, sabe? Que dê prazer, né? de ler e que a gente perceba assim o carinho de vocês também com as atividades e com esse aprendizado que é um aprendizado múo. Vocês aprendem lá com o que a gente coloca na plataforma, né? Você aprende com com a troca com seu mediador e nós da equipe, os mediadores, também aprendemos com essa comunicação bilateral, que é o que a gente prioriza no nosso curso. E aí eu quero deixar dois presentes para vocês. Eles também estarão na nossa sala de aula, mas para quem quiser, tá? Esse aqui foi um projeto, né? Eu, Anne e outras professoras participamos. a gente chama de projeto dos quatro p. Então, aquele livro ali amarelinho, ele fala do plano individualizado de transição, eh o vermelhinho sobre acessibilidade básica, o verde sobre avaliação e o roxinho sobre o plano educacional individualizado. Se você eh lêu o QR recode, você consegue baixar gratuitamente esses quatro livros. Baixa, aproveita, lê, divulga, né? Passa pros seus colegas da escola, tá bom? Então, fica aí como presente de vocês. Quem não conseguir fazer a leitura do QR Code agora, não fica preocupado porque em algum momento lá da sala de aula a gente disponibiliza esses esse QR code também para vocês baixarem o livro, mas para quem quiser, acho que já deu tempo, né? 3 2 1. Vou mudar o slide porque eu tenho outro presente. E aí, esse livro fresquinho, gente, ele foi lançado essa semana, tá? É um livro organizado pela professora Rosana Glade, que é lá da ERG, né? E e pela professora Susan Li, são parceiras nossas de trabalho também. um livro bacana que fala de forma específica sobre a pessoa com deficiência intelectual, as vivências de pessoas com deficiência, tá? Então fica aí para vocês também um QR code para baixar 3 2 1. Vou tirar o slide também. E quero agradecer, né, a atenção de vocês, a presença de vocês no sábado à tarde, fazer aqui a nossa propaganda no Instagram. a gente tem o @liidiversidade e o @caféinclusivo. Eh, e vocês podem seguir a gente lá a gente coloca eh dicas, leituras, enfim, novidades, tá? Então segue a gente no Instagram, então @lidiversidade@caféinclusivo para tá sempre mais pertinho da gente. Vi alguém aqui, Mirela foi ao lançamento desse livro. Poxa, Mirela, devia ter ir lá lá dar um beijinho na gente, falar, a gente adora quando a gente encontra alguém do curso, né? Porque é tão é é sala de aula, é plataforma. Então, sempre que a gente tiver oportunidade de encontrar, não fique acanhado, vai lá e fala: "Ó, sou fulana, participo do curso, pra gente é sempre um prazer muito grande", tá? Eh, eu vou encerrando a minha fala por aqui, mas vou continuar com vocês. Eh, a professora Anne fará agora uma fala, né, uma palestra excelente com o tema formação docente e perfil professor na perspectiva da educação inclusiva. Eu volto, mas eu já quero agradecer a presença de vocês. Fiquem conosco. Pedir desculpa pelo atraso. A gente teve problemas técnicos, né? Eh, para começar com emoção, né, Rafaela? Tava um desespero que vai conecta. Foi aquele nervosismo. São 3:5, são 3:10 e a gente começou 3:15. Não foi assim nenhuma falta de respeito. A gente prioriza muito a pontualidade, mas fugiu ao nosso controle. Foi, foi esse, não tem jeito, né, gente? tecnologia isso é maravilhosa, mas de vez em quando dá ondas na gente e a gente tava aqui no nervosismo, mas que bom que agora tá dando certo. Tá bom, muito obrigada, Rafaela. Obrigada. E agora a Anne vem falar com vocês. Inclusive a gente pede desculpa, gente. Realmente foram alguns problemas de última hora que aconteceram fora do do esperado, né? Muito obrigada, professora Flávia. Agora vou chamar a professora Anne. Professora. Ih, ó. De emoção, Rafaela. Já deu de Pois é. Ó, tem outra pessoa aqui falando que foi a palestra. Oi, vocês estão me vendo? Vendo não. A gente está te ouvindo só, professora. Vendo não. Oi. E por que vocês não estão me vendo? Ai, senhor do céu. Gente, o erro, o problema técnico sou eu. Sou eu. Não, não, não, não. Agora, agora tá. Vai dar tudo certo. Vai dar tudo certo. Não tá. Vocês não estão me vendo não? Nem eu estou me vendo. Eu tô paralisada aqui. É, J. Botar aqui o slide e a gente segue. Então, vamos lá. Vamos lá na tela preta, eu me descrevo e vocês vão fazer aqui. Mas bota do início, Rafaela, por favor. Ah, sim. E hoje nós vamos fazer uma palestra como se todo mundo aqui fosse cego, porque vocês não estão me vendo? Porque eu não consegui. A câmera estava funcionando aqui, está como câmera funcionando, mas não sei o que que tá acontecendo. Eu acho que meu computador resolveu que hoje a não trabalha. Eh, boa tarde, pessoal. Eu sou a professora Anne Redig. Peço desculpas por todo o transtorno, porque o transtorno foi meu. Eh, aqui alguém perguntou se todos nós somos professores da ERGE. Eu e a professora Flávia somos professora da Faculdade de Educação da UERGE. Eu vou me autoaudiodescrever. Eu sou uma mulher de pele clara, magra, eh 40 mais. Tenho cabelos lisos abaixo do ombro, eh pintados de loiro com raiz escura. Uso óculos com armação marrom escuro. Estou com uma blusa rosa escuro com listras brancas de gola V. E estou aqui no meu home office, aqui no meu escritório. No fundo eu tenho uma parede branca. Então hoje nós vamos falar um pouco sobre formação docente e perfil do professor na perspectiva da educação inclusiva. Pode passar para mim, por favor. Kátia estava sim na palestra do dia 8. Então que a Kátia que estava lá me viu pessoalmente. Aqui nós falaremos um pouco sobre o que aprendemos com a pandemia. Nós aprendemos que precisamos de interação, que a EAD eh que nós precisamos de interação, mas que nós temos opções de EAD, ensino remoto, aulas síncronas e assíncronas, que nós podemos usar a tecnologia para outras formas que não seja apenas acessar redes sociais, que a o uso da tecnologia ela aproxima pessoas que precisamos nos capacitar sempre, conscientizar a comunidade escolar, valorizar a saúde física e emocional. E isso o nosso grupo de mediadores faz com muito eh primor, eh descoberta de novas habilidades e interesses e nós tentamos sempre trabalhar numa educação anticapacitista. Pode passar, por favor. E aí nós temos ao longo dos anos com esse curso, a gente começou a ir com a pandemia, a gente começou a perceber que nós tivemos que repensar uma perspectiva para um curso de formação docente, né? O nosso curso não pode mais ter o mesmo perfil que tinha no início. Então nós, apesar de continuar com algumas coisas, nós tivemos que aprimorar. Então, nós temos uma formação para diversidade, uso de diferentes estratégias de ensino, uso de diferentes ferramentas, vídeos, podcast, textos e etc. Eh, hoje em dia a gente tem é esse encontro mesmo, né? A gente hoje pode pensar de com de maneira diferente de acessar aquele mesmo conteúdo. Aulas reflexivas, acessibilidade ao currículo, aulas síncronas e assíncronas. relacionar teoria, prática e realidade do docente e entender que pra gente ter umação docente realmente eficaz, precisa ter um espaço de acolhimento. Pode passar essa imagem aqui, ela é muito legal, né? Eu tenho aqui várias crianças brincando de diferentes coisas e eu tenho uma um cabideiro com várias crianças penduradas e é como as crianças querem se divertir na escola e como queremos que elas fiquem. A gente tem eh um pensamento que a gente precisa desconstruir de que as crianças elas precisam ficar sentadas, quietas, fazendo exatamente aquilo que a gente decidiu que elas precisam fazer. E muitas vezes a gente não permite que elas sejam eh livres, livres para eh descobrir, livres para explorar, livres para poder construir o seu próprio conhecimento. Pode passar. E aqui a gente vai trabalhar alguns conceitos, né? Quando a gente fala de educação inclusiva, a gente vai lá pros primórdios para entender onde nós chegamos, né? Nós tínhamos espaços de exclusão onde as pessoas com deficiência não estavam eh na sociedade, elas estavam totalmente excluídas. Nós temos espaços de segregação onde eu colocava todos esse essas pessoas em hospitais, em instituições especializadas, mas elas não podiam conviver em sociedade. Nós fomos para um momento da integração em que essas pessoas estavam na sociedade, mas continuavam excluídos em espaços só para eles. E hoje nós temos a inclusão. Vocês podem perceber que nessa imagem nós temos pessoas que são diferentes, né? Eu não tenho mais o que é azul, o que é vermelho. Eu tenho, eu entendo que todo mundo é diferente dentro dessa, desse contexto. Pode passar. E aqui eu tenho uma imagem que é a professora pássara falando com a mãe peixe: "Mãe, seu filho tem um sério problema de retardo, ele tirou outro zero no exame de voo, né? Então a gente também tende sempre a a tentar avaliar, a entender aquele aluno pela nossa perspectiva, né? e exigir coisas que a gente sabe que eles não vão conseguir. O peixe ele não vai conseguir voar, mas ele consegue nadar lá nas profundezas do oceano, do rio, da lagoa, da cachoeira. Então a gente precisa ver pela singularidade daquele aluno, como que a gente vai caminhar. Pode passar. E aí a gente vai no contexto da inclusão escolar, em que eu tenho que garantir a presença, a participação, a construção de conhecimento e a saída da escola com uma escolarização adequada. Não adianta ele estar lá se ele não está aprendendo, se ele não está aproveitando tudo que a escola pode oferecer. Pode passar. E aqui nessa imagem, né, eu tenho na primeira imagem, isso aqui vocês já devem ter visto pela internet, eh na primeira imagem eu tenho três meninos com uma cerca na frente tentando assistir um jogo de beas. E nesse jogo eu dou um caixote para cada criança, mas eu tenho uma criança alta, uma média e uma baixa. A baixa, ela mesmo com o caixote não consegue assistir o jogo. Então isso nos mostra que eu não eu não tenho que fazer a mesma coisa para todo mundo. Eu preciso e aí eu vou pra imagem do meio, a imagem número dois. Eu preciso dar os suportes necessários para quem precisa. e que para ela consiga alcançar os mesmos objetivos que os demais. E aí eu tenho o menino alto, ele consegue assistir o jogo sem o caixote. O do meio, o mediano precisa de um caixote e o baixinho precisa de dois caixotes para poder alcançar o mesmo objetivo. E na terceira imagem, que é o nosso objetivo, o nosso futuro, é ilusão, é utopia, eu não sei. Mas a gente só avançou na sociedade, né? Porque alguém ousou sonhar, alguém ousou eh pensar fora da caixinha. Então, o nosso objetivo é que no futuro eu não tenha cerca, eu não precise ofertar caixotes, cada um faz o que quiser com o seu caixote, deita, senta, joga fora, mas ele vai conseguir acessar o jogo independente, porque o jogo vai ser acessível para todo mundo. Pode passar. E aí eu tenho perspectivas para o docente no contexto da educação inclusiva, né? O professor ele precisa ser pesquisador e acolhedor, porque a gente só se sente participante daquele espaço quando a gente se sente acolhido. A gente só se sente pertencente quando a gente tá acolhido. Vão lá na memória de vocês e tentem relembrar os momentos em que você não se sentiu incluído naquele espaço. Foi por quê? provavelmente porque você não se sentiu acolhido ali. A gente tem que pensar no ensino individualizado, no ensino para além do conteúdo acadêmico para a vida, porque não é só de fazer matriz de equação de segundo grau de log que se vive, o uso da tecnologia como ferramenta e como recurso pedagógico, pensamento fora da caixa, uso de diferentes metodologias de ensino e uma avaliação diferenciada. Pode passar, por favor. E aqui eu tenho uma imagem, né, que é mudança de perspectiva. É uma girafa desenhando uma moça com um chapelão, sendo que a girafa ela só consegue enxergar por cima desse chapéu. Então, cada pessoa enxerga o mundo a partir do seu próprio olhar. E aí, é por isso que eu preciso tentar olhar pelo ângulo daquele aluno que tem uma dificuldade, pelo ângulo daquele aluno que tem uma deficiência. como eu posso ajudá-lo a partir do seu ponto de vista, da sua experiência, da sua vida, da sua vivência, da sua cultura. Pode passar, por favor. E aí a gente vai pro desenho universal na aprendizagem, para pensar numa acessibilidade pedagógica, num plano educacional individualizado, num plano individualizado de transição. Então é pensar fora da caixa, é pensar individualizando aquele ensino, pensar no que aquele aluno precisa e como eu posso ajudar. Dá trabalho, dá, mas ser professor dá trabalho, né? E aí a gente precisa realmente lutar por melhores condições de trabalho, por eh carga horária compatível paraa gente poder planejar o nosso trabalho com salário adequado. Vocês hoje estão aqui num sábado, 3:51 da tarde. Por quê? Porque vocês querem se capacitar, porque vocês querem ser melhores profissionais. É isso. Porque vocês já estão pensando fora da caixa. Pode passar, por favor. E aí eu preciso de mudanças na prática pedagógica. Nessa nessa imagem eu tenho um jacaré, tá chovendo, né, com guarda-chuva. E quando ele abre o guarda-chuva, o guarda-chuva fica super alto. E aí ele, um guarda-chuva que não é só para ele, jacaré, mas é também pra girafa. Então eu preciso pensar numa prática que contemple meus alunos, como esse guarda-chuva contempla todos os alunos. Pode passar. E eu tenho aqui uma imagem, tenho duas charges, né? Vou explicar a primeira em que é o jacaré falando com peixinho e o jacaré fala assim: "Eu vou caminhar com Eric". Aí o peixinho fala: "Eu posso ir junto?" O jacaré responde: "Claro". E aí o jacaré bota o peixe no aquário e vai caminhar na terra junto com o amigo coelho. Eu acho que isso é um coelho. Junto com o coelho. Então é eu pegar e como esse aluno vai poder participar da atividade em conjunto, né? Então pensar em diferentes estratégias. Na segunda imagem, eu tenho um bicho preguiça. Ele tá chegando na na no final, né, de uma corrida. Ele tá lá cortando a fita do final da corrida. E o jacaré tá falando assim: 2:25 você bateu seu próprio recorde. Aí o coelho, parabéns, o o outro jacaré, muito bom lance. E aí na segunda imagem você vê que é uma distância muito pequena da linha de início e da linha de chegada, né? E é isso, mas é o aluno, ele vai ser aliado pelo seu próprio planejamento, pelo seu próprio PEI, pelas suas próprias habilidades, né? Pelo seu próprio progresso e não comparado com os outros. Pode [Música] passar aqui. Eu tenho uma charge que são que é uma mesma charge, mas são duas imagens. Na primeira eu tenho um elefante olhando para um banco e esse banco quebrado, tem um coelho e tem um esquilo e o jacaré. E o jacaré fala pro elefante: "O que aconteceu, Nança?" E aí o elefante explica que ele foi sentar no banco e o banco quebrou. E ele fala: "Eu quebrei o banco, me desculpa, envergonhado". E aí o jacaré fala assim: "Deixa eu ver". O jacaré vai com o serrote, corta o banco e transforma um banco em três bancos. E aí o o elefante fala: "Obrigada, Gator". E o coelhinho fala: "Eu adorei". Porque é isso, eu peguei algo que poderia ser um problema, que poderia ser um constrangimento e transformei e criei uma nova estrutura para que todos pudessem participar. E é isso que a gente precisa pensar na nossa prática. pedagógica. Pode passar aqui na outra imagem, né? Eu tenho um jacaré num bote salvavidas junto com o coelho conversando com o porco espinho. O porco espinho está em terra, né? Como se fosse numa pontezinha. E o jacaré fala: "Venha com a gente, porque o espinho eu adoraria, mas eu fico preocupado, meus espinhos vão furar o seu bote". E aí o jacaré fala: "Não se preocupe, o porco espinho vai pras costas do jacaré, o jacaré e o coelho saem do bote, salva vidas e eles vão andando, vão nadando, né? Então é preciso focar nas capacidades, potencialidades e habilidades e não nas dificuldades da pessoa com deficiência. Porque o jacaré poderia falar pro Porco Espin: "Não, você realmente não pode ficar aqui, fique aí, você não vai participar com a gente". Mas não, ele encontrou estratégias que possibilitassem que esse sujeito pudesse escolher o seu destino e ter ferramentas para alcançar os seus objetivos. E é esse o nosso propósito na escola e é fazer aqui nesse curso com que vocês pensem de forma a permitir que esses sujeitos possam escolher seus próprios destinos. Pode passar, por favor. O elefante falando com jacaré. As pessoas acham que eu sou mentiroso porque lembrando o Pinóquio por causa do seu nariz e o jacaré abraça o elefante, fala assim: "Não, você não é mentiroso, isso é somente a capa do livro. Precisamos romper barreiras, estigmas e possibilitar que esse sujeito seja quem ele quiser ser para além da capa do livro. Para isso, precisamos ter alta expectativa, acreditar e ofertar os suportes adequados. Então eu tenho que olhar para aquele aluno e apesar de saber do diagnóstico, esse diagnóstico ser um uma porta aberta para diferentes caminhos e eu não dizer e eu não julgar por esse diagnóstico e falar que esse aluno não vai poder fazer nada. Pode passar, por favor. Aqui o Erlen perguntou: "Em uma turma onde há crianças com necessidades especiais, eu faço a mesma avaliação e no momento de corrigir eu diferencio as crianças ou aplico uma avaliação diferenciada para as as portadoras de necessidades especiais". Então, Werlen, o que que a gente pode fazer? Você pode fazer uma prova, uma avaliação diferenciada a partir do que foi proposto no PEI dele. Você pode ter um olhar diferenciado na avaliação, você pode ter a mesma avaliação, mas fazer uma mediação. Então vai, vai ter que ser vai ser preciso você fazer um estudo de caso daquele aluno, construir o pay e a partir dali você vai ser capaz de definir qual tipo de avaliação você vai utilizar. Aqui na nossa outra imagem, se eu não me engano, é a última. Tá o jacaré falando com o Koala e tá de noite, eles estão olhando o mar, tá tudo escuro, olhando o céu e o Koala fala: "Aquela estrela é bonita, eu queria poder tocá-la". E o jacaré fala: "Por que não?" Então o jacaré bota o coala nas costas, entra no mar e fala assim: "Tipo, agora você pode tocar aqui pelo mar". E é exatamente isso. Precisamos ressignificar a nossa prática pedagógica, auxiliar o sujeito com deficiência no seu processo de ensino aprendizagem para que ele tenha condições de desenvolver como seus colegas. Então, se ele não vai poder tocar lá no céu, ele eu vou transformar essa estrela em algo palpável para que ele possa tocar de uma outra maneira, não necessariamente da mesma maneira que os demais. Pode passar, por favor. Precisamos mudar nosso olhar tanto para a nossa prática pedagógica quanto para a forma como nos relacionamos com o que aprendemos. Um curso de formação precisa ser capaz de impactar sua vida profissional e possibilitar mudanças no seu olhar, na forma como você se percebe no mundo. Desta forma, poderemos realmente pensar em metodologias inclusivas e inovadoras. Se essa é a proposta do nosso curso, é essa é a finalidade do nosso curso, é que ela possa impactar vocês, não só profissionalmente, mas pessoalmente, para que vocês consigam olhar as relações, a vida, o mundo de uma maneira diferente para que vocês consigam perceber que todo mundo é capaz de aprender. E aí a gente vai descobrir como ensinar. Pode passar, por favor. Muito obrigada. Aqui o Insta do Café Inclusivo do L diversidade, o meu e-mail e eu peço desculpas por todos os problemas que tivemos hoje. Obrigada. Muito obrigada, professora. Foi maravilhosas as palestras, ambas. Eh, as senhoras gostariam de fazer alguns comentários, responder que acho que tiveram, né, algumas perguntas, principalmente agora no final. Tô vendo algumas perguntas. Se as senhoras quiserem, eu posso pôr aqui no na tela. Na verdade, a N foi respondendo. Passou uma pergunta aqui, mas as outras ela foi lendo e foi respondendo. Ó, tem uma aqui, posso botar aqui na tela? Pode. Aí, essa aí foi a que passou. Exatamente. Consigo alfabetizar alunos de 14, 16 com déficit de inteligência usando quais recursos? Eh, a gente costuma dizer assim que não tem receita, né, de bolo, mas a gente tem muitos notes, né? E é por isso que a gente estuda. Apareceu, verdade, viu? Pronto. Eh, então assim, a gente tem várias estratégias, vários recursos que vão auxiliar, né, na seja na alfabetização, seja em aprendizado de qualquer conteúdo. É, pessoas com deficiência intelectual, na verdade, as pessoas como um todo, né, a gente aprende muito mais rápido e com muito mais eficiência com com o concreto, com a prática, com a aplicabilidade, né? Isso aí não é a pessoa com deficiência, é o ser humano, tá? Então, eh, quando a gente tá ali ensinando uma pessoa que tem uma dificuldade, né, que tem uma deficiência, quando a gente utiliza recursos, eh, estratégias, instrumentos práticos, fica mais fácil da gente trazer aquela pessoa que tem essa dificuldade para aplicabilidade daquele assunto, para entender na prática o que na teoria talvez seja mais difícil, né? E e aí foi aquilo que a En falou em relação à pergunta anterior. Eu preciso sempre conhecer o meu aluno, né? Eu preciso conhecer quais são os pontos facilitadores, o que é isso aí, o que ele ele ele gosta, né? Se eu pego um conteúdo que ele tem uma dificuldade imensa para conseguir entender e eu aplico aquele conteúdo em algo que ele gosta muito, que ele tem uma proximidade, já gera nele um interesse de ouvir o que a gente tá querendo passar. Então assim, são estratégias que a gente vai aprendendo, né? Mas acima de tudo, eu preciso sempre pensar em cada aluno que eu tenho, porque às vezes o que é bom para um, pro outro não serve, pro outro, o outro não é afetado por aquilo ali, né? Então, o essencial é conhecer esse estudante, saber quais são os pontos facilitadores, quais são os pontos de dificuldade dele. E aí eu vou trabalhar nessa nesse aspecto facilitador para que ele consiga entender, caminhar e crescer, tá? Ô, Flávia, aqui respondendo a a Érica, nesse livro aqui do documento norteado, um dos quatro PS, que é o plano educacional individualizado, ela fala sobre alfaletramento para jovens e adultos com deficiência intelectual. Érica. Então, esse esse livro pode te ajudar muito nessa sua pergunta para alfabetizar eh alunos de 14, 16 anos com deficiência intelectual. Botei aí mais uma pergunta na tela. Eh, aluno que teve câncer na cabeça, seria no cérebro, provavelmente, coluna, que passou por tratamento fortíssimo de quimioterapia e radioterapia, se enquadra em algum tipo de especialidade? Olha, Gabriela, você precisa eh vai precisar ver se provavelmente ela ficou com alguma dificuldade de aprendizagem, tá? Porque a radioterapia, pela minha experiência, pode sim causar algum mudança. A radioterapia na cabeça, tá? Se ela fez a radioterapia no cérebro, pode sim causar algumas mudanças, algumas questões de dificuldade de aprendizagem. E se realmente se se isso não aconteceu, ela pode ter algum ter a necessidade de fazer de ter algumas adaptações e tudo, mas se realmente aconteceu algumas mudanças por conta da radiação e tudo, ela pode vir a precisar sim eh de atendimento da educação especial, de pay e e entrar dentro do público alvo da educação especial. Aí você vai ter que analisar o caso dessa aluna, tá? A gente tem muito estudante que não é um estudante com deficiência, mas ele precisa daquele suporte é garantido por lei, né? Então é isso. Eu acho que a gente vai responder sempre assim, ó. Cada casa é um caso. A gente precisa entender e saber, né, como esse atendimento acontece. senão pode passar, pode passar a pergunta, não tem problema não. Eh, como posso adaptar atividades, incluindo disléxico e autista? Eu acho que talvez seja a mesma pessoa. Ele é disléxico aí é autista com di, não sei. Ou são duas pessoas diferentes, não sei. Mas enfim, em uma turma incluir no conteúdo, eles percebem que suas atividades são diferenciadas e me questionam eh o o que que a gente precisa fazer. Eu acho que antes de tudo, pra gente ter uma escola inclusiva, a gente precisa trabalhar que todo mundo é diferente. Independente se tem algum laudo ou não, eu aqui e a Flávia, nós duas estamos aqui. A Flávia e ela hoje aqui nessa nessa aula, ela não precisou de nada e eu precisei de tudo, né? E teoricamente a gente não tem nenhuma dificuldade com tecnologia, a gente não tem nenhuma questão, mas eu precisei de todos os suportes necessários. A gente também aprende de maneiras diferentes, tanto eu quanto a Flávia. Então, a gente precisa trabalhar numa numa turma que todos os alunos são diferentes e todos os alunos precisam de de suportes diferentes. E naquele momento aquele aluno, provavelmente ele vai ter um pay, ele vai precisar e aí você vai explicar isso e para toda turma que naquele momento ele vai precisar de um suporte diferenciado e vai fazer uma atividade diferente dos demais. Porém, essa atividade não pode ser totalmente eh desconectada com o restante da turma. Então, assim, eu tô trabalhando descobrimento do Brasil com a turma toda e ele tá desenhando coisas aleatórias, ele tá lendo Turma da Mônica sem ser sobre o descobrimento do Brasil, entendeu? Então aí sim não faz sentido e realmente ele vai se sentir excluído, mas colocar ele que ele precisa de uma atividade diferenciada dentro do conteúdo. Então, por exemplo, tô trabalhando descobrimento do Brasil, tá? E aí a gente vai fazer um jornal, como que naquela época foi noticiado em Portugal que houve descobrimento de um novo lugar. Que houve o descobrimento de um novo que foi a descoberta de um novo lugar. E aí, eh, enquanto uns estão escrevendo o texto, outros estão procurando imagens, outros estão editando no computador e aí esse aluno vai fazer onde o que ele se encaixa. Tá fazendo uma atividade diferenciada, como todos estão participando daquela construção daquele jornal. Quer acrescentar alguma coisa, Flávia? Ah, tem um aluno do quarto ano com altas habil autista e tod e ainda não conseguimos estratégia para estimulá-lo a ficar na sala. Ele sempre diz que já sabe tudo aquilo e não quer estudar. E aí a gente vai ter que trabalhar com o enriquecimento curricular e com estratégias diferentes. Talvez ele possa ajudar os outros alunos. Eu posso fazer atividades mais complexas para ele. Ele pode em algum momento estar aprofundando aquele conteúdo que eu estou dando pros outros em no contrato. Você você todo dia acessar alguma coisa que você já sabe, né? Então, olha o nível de desinteresse. Então, quando a gente cria esses desafios aí que a N tá sugerindo, né, você pode estar trazendo essa pessoa para perto de você. A questão é é essa, esse desinteresse que eles criam, porque ali não tem nenhuma novidade, né, para ele, no caso. Sim. E a quem cabe a tarefa de adaptar as avaliações? Afinal, o professor com todos os seus afazeres cotidianos não dá conta de adaptar uma avaliação para cada aluno laudado. Olha só, Bruno, eu fui professora de sala de recursos por muitos anos, tá? Se eu tiver, eu trabalhava com fundamental um, ok, consigo adaptar uma uma prova, mas se eu trabalhasse como fundamental médio, se pedisse para eu adaptar uma prova de física, de química, de matemática, de biologia, eu ia chorar junto com um aluno com deficiência que eu tô atendendo. Primeiro que eu não sei química, eu não sei física, eu não aprendi, tá? por nes motivos eu não aprendi. Eu não consegui nem ensinar ele, nem fazer a prova e nem adaptar essa prova. Então, na verdade, cabe a tarefa de ser um trabalho colaborativo entre o professor da sala de recurso junto com o professor daquela disciplina, porque só o professor daquela disciplina vai saber como adaptar um conteúdo, porque ele domina aquele conteúdo, o outro não. Então, eu sei que ser professor tem muitas tarefas e por isso lá na minha fala eu disse que a gente precisa eh reivindicar melhores condições de trabalho, planejamento dentro do nosso horário de trabalho na escola. Não adianta dizer: "Ah, vamos planejar em casa". Porque ninguém planeja em casa. Em casa você vai arrumar um outro emprego. Em casa você vai dar conta de outras coisas que estão em casa. Mas se você tem aquele horário dentro da escola para poder planejar, você vai conseguir fazer aquele trabalho. Então, eh, eu sei que é muita coisa, mas você não para para montar a prova. Então, quando você estiver montando a prova, você talvez não pode montar uma mais para aquele aluno. É, é, é complicado, mas talvez sentar com esse professor de sala de recursos ou dar dicas para ele ou sentar com ele e dizer: "Ó, esse conteúo eu não vou eu não vou sentar e fazer, mas nessa nessa questão aqui eu gostaria que você fizesse dessa maneira. Nessa questão você fizesse de outra maneira". Aí eu acho que o trabalho também fica um pouco mais leve. É, e a gente tem que pensar também em estratégia, a gente tem que ser pé no chão, sabe? Porque às vezes você tá, você quer pensar em alguma coisa assim mirabolante e a resposta tá no simples, porque a gente tem que entender que a gente tá na sala de aula todo dia. Então, não dá para eu trazer uma nave espacial todo dia pra sala de aula, mas eu preciso contemplar todos os meus estudantes, sabe? Então, tem um tem uma uma história que eu adoro, que é de um de um estudante com deficiência física, em que ele copiava o fazia o dever e trabalhava com folhinha, fundamental um. E aí quando ele trabalhava com essa folhinha, por conta da mobilidade reduzida dos membros superiores dele, a folha sambava na mesa e aí amassava a folha, sujava a folha, ficava torta, né? E a colega dele no outro dia trouxe uma fita durex, pegou uma fita durex e grudou a folha dele na mesa, sabe? Então assim, e eh isso para mim eh ilumina de uma maneira, né, que às vezes a gente quer pensar em alguma coisa que tá tão distante ou que vai dar um trabalho danado e a gente não tem esse tempo, mas a gente não pode deixar esse aluno, a gente não pode negligenciar esses nossos estudantes, né? Então, a gente tem que pensar nessa fita durex, sabe? A gente tem que pensar em coisas simples, eficientes, que vão eh fazer com que esse trabalho aconteça de fato, né? Então é isso, é todo dia, é trazer essa responsabilidade para todo mundo, é o professor junto com o mediador, com a sala de recurso, com a gestão da escola, a gente tem que trabalhar em equipe, porque esse trabalho colaborativo ele é importante para todo mundo e o aluno também considerar, né, o que funciona e o que não funciona com ele. Então é, é um convite para vocês todos os dias pensarem na fita do Rex que vocês vão levar pra sala de aula de vocês. Os slides, a gente a gente vai colocar o gostaria de ter acesso aos slides, vocês vão disponibilizar na plataforma. A gente vai colocar o link lá na sala de aula eh até a gente tá na semana quatro, né? a semana seis. Na semana seis eu coloco esse link na sala de aula e aí vocês terão acesso a tudo que a gente tá conversando aqui, tá? Opa, tem como ensinar geografia pro aluno com deficiência ou alguma necessidade específica? Tem como ensinar tudo, geografia, história, química, física, tudo, né? E aí eu vou repetir o que a N já falou aqui. A gente só precisa eh entender em que parte ele tá, em qual é o nível dele naquele assunto ali, né? Então, se eu tô trabalhando o planisfério com esse estudante, né, e aí eu consigo eh em determinados aspectos com a turma e com parte dela, não, mas eu tenho que trabalhar o planfério com todo mundo, tá? Então é isso. Eu sei, gente, eu sei. São 30 anos aqui de sala de aula também, né? Dá muito trabalho a gente pensar em todo mundo, mas é o que o desenho universal eh chama a gente o tempo inteiro, né? É planejar aula envolvendo todo mundo, né? É você eh contemplar aquela turma sem esquecer de ninguém. Então esse é o nosso papel como educadores. Então dá sim para ensinar geografia, é necessário, né? E assim, quanto mais a gente traz os conteúdos para vivência deles, eu sei que a gente tem sistema que a gente tem que dar conta de eh ranking, prova, etc, etc, mas a quando o ensino ele for aplicado, o estudante vai entender por que ele tem que aprender aquilo ali, né, aquela famosa pergunta, para que que eu tenho que aprender isso? Então, a partir do momento que nós, como professores, conseguirmos mostrar a aplicabilidade daquilo que a gente tá ensinando, eles vão mergulhar no aprendizado, né? E isso é todo tipo de estudante, o estudante que tem deficiência e o estudante que não tem deficiência. como vencer as barreiras referentes à educação especial nas redes de ensino, sendo que há um número grande alunos para um professor, o que dificulta a atenção especial e também a inclusão. Eh, Carolina, vamos supor que você tá em uma, você é professora de uma turma, tá? E que não tem nenhum aluno com deficiência, OK? Na sua turma tem 50 alunos, você consegue dar aula e todos os 50 aprendem. do jeito que você gostaria? Provavelmente não. Como eu não aprendi física química, outras matérias posso até listar aqui várias para você. Não aprendi e até o momento ainda não foi diagnosticada com nada da educação especial, né? Devo ter outras coisas, mas não aprendi. Então assim, você, a gente tem um problema sério de ter um turma numerosa. Isso aí vai da gente ter lutar por melhores condições, porque uma turma com 50, independente se você tem um aluno com deficiência ou não, esses alunos não estão aprendendo, não estão recebendo aquele conteúdo da mesma maneira que receberia numa turma menor. Então, na verdade, cabe a gente reivindicar melhores condições de trabalho. Sim, há uma um bom senso, né, que quando você tem um aluno com deficiência, você reduz a turma, mas não se tem nada na lei que diga quantos alunos saem. Agora também se esse aluno é diagnosticado no meio do ano, eu não tenho como tirar os alunos daquela turma, porque aquela turma já está formada. Então é realmente a gente começar a fazer um movimento político para para reivindicar melhores condições de trabalho. Existe alguma orientação e norma no PNE no na LDB sobre ensino médio para aluno especial? O que você quis dizer com isso, Juliano? eh, que deveria ser diferente esse ensino médio, que deveria ter outra forma de ensinar, o que o que a gente tem hoje, né, Flávia, é que esse aluno com deficiência tem acesso à educação como qualquer outro aluno. E aí a gente precisa dar os suportes, fazer acessibilidade ao currículo que ele precisa que acrescentar. É, e o ensino médio ele tá dentro da educação básica, né? Então, tudo que a gente tem no no Plano Nacional de Educação e na Lei na Lei Diretriz e Bases da Educação, ela vale, tá, para todo mundo, né? Inclusive o ensino superior a gente tem aí já a gente tem também contemplado, né? Então, no caso do médio, ele tá junto lá da educação básica, tá? Neuroeducador versus educação especial inclusiva. Como esta receita daria certo? Marcos Silva Augusto, eu preciso entender o que você tá querendo chamar de neuroeducador. Você sabe, Flávia? Porque no meu, na minha concepção, quando a gente pensa de inclusão, eu acho que todas as especialidades são muito bem-vindas pra gente pensar por diferentes perspectivas, como naquela imagem lá da girafa pintando a moça, né? cada um olhando a sua perspectiva pra gente encontrar um caminho que seja realmente inclusivo para aquele aluno. Então eu acho que assim, todos os profissionais que atendem aquele sujeito que possam vir para agregar, dá conta. E é importante, né, essa questão da nossa formação, da gente tá o tempo todo buscando, né, para atender cada vez melhor, porque a gente sabe que tudo é cíclico e tudo tá em movimento o tempo inteiro. Então, eu acho que quanto mais eh formações e auxílios e multiprofissional foi essa equipe, mais todo mundo tem a ganhar. Tenho dois alunos com TOD e gostaria de sugestões de leitura de como lidar a situação. Bom, hoje a gente já trouxe aí quatro sugestões para vocês que são os quatro PS, né? Porque a gente tem que entender também que eh essas essas dicas, informações, essa esse tudo isso que a gente passa para vocês é para todo mundo, né? É para todo mundo, né? Então fica aí, ficam os livros. A gente tem uma parte do nosso curso, tá, que pega um pouquinho de transtornos. Então, vocês terão uma semana com conteúdo de transtornos, vocês terão uma semana com conteúdo de materiais adaptados, exemplos e tudo mais. Então eu acho que todas essas dúvidas que vocês colocaram aqui, de certa forma, elas serão contempladas em algum momento no nosso curso. E a gente espera assim que em todas as semanas, né, que a gente tem a divisão de leituras obrigatórias, leituras complementares, porque a gente entende que eh aquelas leituras vocês não dariam conta em uma semana, né? Então, mas a gente coloca lá porque eu acho que é isso. Quanto mais a gente se debruça nesse estudo, mais a gente fortalece a nossa prática. Então, aproveitem muito os materiais da sala de aula, aproveitem para baixar, né? Porque a sala de aula vocês vão perder quando o curso acabar, porque esses materiais são importantes pra nossa formação, tá? Então, espera mais um pouquinho, disso. É, e além disso, né, Flávia, troquem experiência entre vocês lá do grupo da turma, façam um grupo, troque, olha lá na minha escola a gente tá fazendo dessa maneira, porque é nessa troca de experiência também que a gente cresce e aprende. É, é outra outro formato também dos nossos fóruns, né, que a gente tenta muito essas questões de de compartilhamento, né? Como auxiliar aluno com descalculia em atividades de matemática? Eh, essa essa pergunta de certa forma ela já foi respondida, né, quando a gente fala do aluno com deficiência intelectual, do aluno com TOD. Então, é isso, é você conhecer esse estudante e buscar alternativas, esperar mais um pouquinho que tem material na sala de aula sobre isso, tá? Mas é o trabalho em conjunto, eh, é você buscar eh, o que esse aluno gosta para tentar trazer o interesse dele, enfim, e outras ferramentas mais. Conhecem alguma unidade escolar fora o Benjamin Constan, que está preparada para receber um aluno que nasceu sem a visão? Já viram isso ser real? Na verdade, eh, o Benjamin Constan, ele foi pensado pro aluno cego, entende? Quando começaram a surgir novos alunos, um, um, um, um surdo, um com autismo, ele teve que se se ressignificar porque ele tava só preparado para o aluno cego, né, Flávia? Então assim, as escolas as escolas hoje também elas vão se preparando conforme esses alunos vão chegando, porque eu não consigo ter uma escola que seja que esteja pronta para todas as questões da diversidade humana, mas eu preciso ir preparando conforme esse aluno vai chegando. O ideal também é que procure a escola mais próxima da sua casa, né? que seja mais fácil para para levar essa criança paraa escola e aí essa escola é obrigada a se preparar. É uma pena assim, o Instituto Benjamim Costã, como Ines, né, eles são institutos de referência, mas eles não conseguem acampar tudo que a gente tem, né? Uma pessoa que mora e no interior, como é que ela vem pro pro IBC, pro Ines, né? Então, assim, existem outros outras unidades eh outras escolas que tenham as suas expertizes eh voltadas para algumas deficiência, mas a gente tem essas referências aí que são, gente, no início essenciais, né? Imagina como a a o colega colocou aí, de uma pessoa que nascega, como se faz essa alfabetização? de uma pessoa que nasce surda, como se faz essa alfabetização se não com uma instituição de fato que seja eh especializada naquele assunto, né? Imagina quem é aqui professor de de primeiro ano recebendo um aluno cego na sua turma, né? Então é isso, a gente precisa procurar essas uma fala uma menina aqui falou a Alessandra. Alessandra, ela falou do Instituto Helena Pof. O Instituto Helena Pof, o IH, ele atende as escolas municipais e não só para para alunos com segueira e baixa visão, mas para todos, né? Ela ela dá o suporte para todos os alunos da rede pública municipal do Rio de Janeiro na área da educação especial. Então, ele tem um trabalho belíssimo com alunos com Segiro e baixa visão, com comunicação alternativa e por aí vai. Então aí aí o aluno entrando na escola, o IH tem que dar esse suporte. Então é isso. Ah, aqui eu trabalhei em uma escola com os autistas, com deficiências intelectuais. Os próprios responsáveis não faziam tipo de tratamento terapia. Como agir nesses casos, Tatiane? A gente precisa conquistar muito esses pais, porque é muito difícil a vida de uma mãe e de um pai típico já é muito difícil. Imagina de pais de uma criança atípica é muito mais difícil. Então, a gente também precisa dar, tentar dar esse acolhimento para essa família, trazer essa família paraa escola para poder então eh fazer com que ela se sinta parceira ali para poder ajudar nesse processo de ensino aprendizagem. Agora, eh, nem aqui os próprios pais não faziam algum tipo de tratamento, né? E no caso, é, os pais também teria que fazer tratamento. É isso que eu entendi, Flávia? Acho que é, eu não sei são os pais ou são as crianças, né? Porque e aí vamos falar dos dois, vamos falar dos dois porque os dois são necessários, né? Porque fala, fala, é uma carga tão grande dos pais e aí a gente precisa, muitos deles precisam de um acompanhamento, de uma terapia, né? Então a gente precisa desse olhar pra criança e pros pais. Agora a gente entende também que a gente vive num sistema público terrível, né? Que para você conseguir alguma coisa são meses quando você consegue para quem não tem os serviços particulares, né? Mas mesmo serviço particular, né, Flávia? Também é difícil a gente conseguir. E tem aquelas outras pessoas que também tm resistência a fazer terapia. É, tem pessoas que têm uma certa resistência em fazer terapia, independente se tem alguma questão com deficiência ou não. Então, é tudo muito agora tentando responder a pergunta, como agir nesses casos, vou falar de novo que não existe receita, mas quando a gente consegue conquistar a criança, o adolescente e os pais, a gente já tem meio caminho andado, né? Então, tentar mostrar assim, não é que a gente determinando nada ou que a gente tá excluindo alguma coisa ou que a gente tá rotulando, mas e eh tentar mostrar a importância desse acompanhamento, a importância do que a gente tá propondo pro desenvolvimento dele, né? Então, quando a gente consegue, Flávio, eh, quando eu era professora de célula de recursos, eu sempre tentava falar com os pais, porque assim, geralmente os pais são chamados na escola. Por quê? que o filho aprontou e geral e eu sempre chamav sempre conversava com os pais no fim de cada atendimento tudo que aquele aluno tinha conseguido no atendimento. Mesmo que ele tivesse ficado 50 minutos brigando em crise de comportamento, mas em 10 minutos ele conseguiu fazer alguma coisa. Era isso que eu dizia pros pais, o que ele tinha conseguido nesses 10 minutos e nunca o que ele não tinha feito nos 50 minutos restantes. E isso começou a fazer uma diferença muito grande pros pais, porque eles começaram a me falar assim: "Você é a única que me diz o que que ele faz. Você é a única que me diz o que ele consegue". Porque eu chego na escola e falo assim: "Ele se jogou no chão, ele mordeu, ele excitou, ele brigou, ele não quis fazer, ele não faz, mas nunca me dizem o que ele tem, o que ele consegue." Então, quando eu começava a mostrar o que aquele aluno era capaz, eu já conseguia trazer esses pais para perto de mim. Eh, eu acho que a gente vai ter que começar a encaminhar pro final, porque senão a gente vai, né? É, é tão gostoso, gente. Isso aí só mostra o quanto é bom é conversar, o quanto a gente ainda é inseguro, tem dúvida, tem vontade de saber, né, o quanto a gente quer crescer. Eh, e enfim, acho que a gente vai embora se não parar aqui. Mas assim, nós teremos outros encontros como esses, nós teremos os encontros com os mediadores, o material, o curso tá muito no início ainda, olha aí, né, o título, aula inaugural. Então, o curso tá muito no início, a gente tá na quarta semana e vocês tenham certeza que nós não conseguimos contemplar todos os assuntos da educação especial inclusiva, mas diante, né, dessa dessa prática e do feedback de do que é uma sala de aula, do que é uma escola, nós contemplamos muitos assuntos. Todos os assuntos que estão ali vocês vão usar no dia a dia de vocês, tá? Então, que a gente tenha um ano assim de muito aprendizado, de muita troca, de muitas perguntas, de muitos esclarecimentos, acima de tudo desse aprendizado mútuo. Tá bom? Muito obrigada, professoras. Vamos encaminhando aqui pro nosso final. Eh, queria dar dois recados. O primeiro é que a aula fica gravada, pessoal. Então depois vocês podem voltar aqui, vão acessar a aula inteira, todas as informações vão estar aqui, inclusive os QR codes que a professora deixou aqui disponível, vocês vão poder ter acesso novamente, tá bom? O segundo é a questão do certificado. Eu sei que teve um problema aí no sistema de certificados, por isso que a gente sempre deixa um o link pro formulário disponível. Então vocês podem entrar naquele link, preencher o formulário, que em alguns dias vocês vão receber o certificado de vocês, tá bom? Queria agradecer muito a presença de todas aqui. Muito obrigada. Palestra foi incrível, muito esclarecedora. Muito obrigada mesmo, professores. Obrigado o pessoal que tava assistindo, né, por sempre se fazer presente aqui no canal, sempre um público grande e maravilhoso pelas perguntas também. Choveu perguntas aqui. A gente tava caçando aqui as perguntas. Muito obrigada, gente, pela participação. Eh, Isabel, que gostaria de falar alguma coisa. Eh, gostaria de agradecer a presença de todos. a gente teve realmente uma live muito boa, muito movimentada. Lembrar de vocês para darem o like na live, o joinha, eh, para compartilhar, né, esse conteúdo com mais pessoas. Agradecer imensamente a parceria, professora Anne, professora Flávia, muito obrigada mesmo, tá? A gente teve mais de 200 pessoas aqui, então quer dizer umas três cinco salas de aulas lotadas. Então, muito obrigada, gente, pelo interesse, por tudo. Reforçar que vai ficar gravado, então podem voltar assistir novamente o conteúdo. E é isso, obrigada. No sábado à tarde, né, são 4:30, a gente começou em torno de 3:20, 3:15. Eh, todos vocês até aqui. Muito obrigada, gente. Obrigada, Rafa. Obrigada pelo suporte. Obrigado por tudo.

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