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Anamnese farmacêutica de azia autolimitante | Aula de prescrição | Aula de farmacologia/a>
Aia é um sintoma tão comum no dia a dia dos nossos atendimentos clínicos que às vezes ela passa batida, né? E qualquer pessoa com azia você já sai logo tratando, sai logo utilizando, indicando antiácidos e outros medicamentos. na área médica, o inibidor da bomba de prótons, então nem se fala quantas vezes você já pegou um paciente utilizando o inibidor da bomba de prótons, entre parênteses omepraszol, pantopraszol, exomepraszol e outros, sem nenhum sintoma na vida que justifique a utilização. Só o fato de utilizar vários medicamentos já parece que é um pré-requisito para utilizar o inibidor da bomba de prótons, é ou não é? Então hoje nós temos na sociedade, no cuidado do paciente, a azia muitas vezes como algo, ah, trata ali para não ter nenhum problema, só para não dar um desconforto pro paciente, mas vai embora. O gastro, o médico, né, que trabalha com essa área, deve ficar louco, né, quando se vê uma, quando vê uma coisa dessa, porque ele sabe o quão é importante o controle da acidez do estômago para o funcionamento do trânsito gastrointestinal e que existem várias e várias doenças que, como resultado, apresentam exatamente isso, a o transbordo dessa acidez para a região esofárgica, enfim, e aquela queimação, aquela azia que o paciente toma. Do lado dos farmacêuticos, nós entendemos o quanto essa acidez é importante para a absorção dos medicamentos. Ela é crucial você ter um ambiente ácido e logo em seguida um ambiente momentaneamente alcalino, que é o intestino, é extremamente importante para que o fármaco entre, para que o fármaco penetre pelas microvirosidades do estômago do intestino e chegue até o sangue. Então veja que não é só uma aia. E eu vim aqui nessa aula para falar um pouquinho para vocês de alguns sinais associados, alguns sintomas associados a asia que o paciente pode se queixar da farmácia e buscar um atendimento farmacêutico e que muitas vezes tem mais caroço no angu. O problema é muito maior do que aparentemente é. Então esse é o tema da aula e eu quero você até o final. Eu sou professor José, professor de farmacologia e fisiologia há um bom tempo, mais recentemente aí nos últimos 5 anos, aqui no YouTube, trazendo conteúdo semanal para você, mais de uma vez por semana. Mas para que você tenha acesso a esse conteúdo, você precisa estar inscrito e ter ativad as notificações. Senão, não adianta, você não vai ter acesso porque você não vai receber. E se você não vai receber, você não vai assistir. E se você não assistir, você não vai aprender. Então, bora pra aula. Vamos entender um pouquinho mais. Já se inscreva, né? Ativa as notificações e vamos pra aula. [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] Então, Bom, para essa aula, mais uma vez, assim como outras aulas aqui do nosso canal, eu trago o algoritmo da prática clínica. que dá uma organizada no pensamento clínico quando se avalia uma condição autolimitante. E asia, a dispia, a diarreia, constipação são sintomas que a princípio são autolimitantes. Eles são sintomas que vão passar consequentemente sem intervenção nenhuma. Então, de 3 a 10 dias, você foi a zia, não vai ter mais azia o paciente. Porém, se por trás dessa aia tiver uma outra causa mais grave, o farmacêutico precisa identificar e encaminhar pro médico. Então essa é a ideia. por exemplo, uma doença do refluxo gastrofágico, uma úlcera estomacal, uma herner de ato, elas podem ser de maneira simples verificada esse esse risco de existência numa conversa, numa amnese simples do paciente. E isso é levado em consideração para o encaminhamento do farmacêutico para o médico. Veja que interessante. Então nós dividimos o algoritmo, como já citei algumas vezes aqui no perfil aqui do nosso canal, em nove perguntas: tempo, característica, gravidade, ambiente, fatores que a gráfica aliviam, sinais e sintomas, perfil clínico do paciente, história clínica e história farmacoterapêutica. E assim nós começamos pedindo ou solicitando essas informações para ele através do Manamnese. Então vamos ver. Primeira pergunta sobre tempo. Se o paciente diz que tem mais de 7 dias de azia, com ou sem tratamento, teve episódios duas vezes por semana ou azia noturna com duração superior a 3 meses? Opa, alerta geral, esse paciente precisa ser encaminhado. Não é uma azia simples de ser. Muito bem. Se essa, falando nas características, né, dessa aia, se for uma sensação de queimação na área substal abaixo do peito, que radia na indireção à garganta, causando um gosto desagradável na boca, uma sensação de plenitude pós-prandial e de extensão abdominal, ainda se característica uma má digestão que gerou aia. comeu demais, comeu a feijoada e não deu certo. é uma condição agora, se for uma dor e sensação de queimação no peito que radia para o pescoço com os ombros e braços, principalmente se estiver associada a sudorese de espineia, se for uma dor epigástrica intensa, que afeta o modo de modo significativo a sua atividade diária todos os dias, ou se for uma dor epigástrica intensa, ou uma dor abdominal no quadrante superior direito. superior direito com duração a pelo menos 30 minutos. Alerta geral, tem problema por trás zia que não pode ser identificada apenas na farmácia, encaminha para o médico, faz o encaminhamento para o especialista. Muito bem. Quando nós falamos em eh ambiente ou gravidade, melhor dizendo, nós temos a limitação do dia a dia. Se a pessoa não consegue ir trabalhar, não consegue manter a atividade diária devido a esse sintoma, naturalmente ele precisa ser investigado com especialista. Não pode ser tratado apenas com como uma condição autolimitante. Quando nós falamos em ambiente, né, nós temos aqui ã com o início, esse sintoma de aia, com o início, 2 horas após ingesto delenimento ou durante um exercício físico na posição de decúbito ou durante a noite, representa um quadro autolimitante. Agora, se o sinal ou se o sintoma ocorre nas mesmas condições da dor autolimitante, porém está associado a outras condições de alerta associado, ou seja, aconteceu 2 horas depois da alimentação, acontece durante a noite, acontece com o exercício físico, com uma posição de decúbito permanente ou ã prolongada e tem outros sintomas associados aí essa essa condição autonimitante se torna algo grave. Então, esses sintomas, essa característica pode ser tanto limitante, autolimitante quanto grave, depende do contexto do atendimento, depende do contexto da avaliação. Pois bem, quando fala em quando falamos em fatores que agravam ou que aliviam, o sinal sintoma piora quando o paciente se deita ou se curva ou ingera alimentos específicos, né? ou ainda quando realiza refeições de grande porção. Isso é uma condição autolimitante. Porém, se isso estiver associado a outro sinal de alerta, isso vai se tornar um sinal de alerta também. Então, por isso que cada paciente tem uma avaliação. Quando nós falamos em sinais e sintomas associados, aí que é interessante, lembra que a queixa principal do paciente é aia. Porém, se seguido a asia ou associado à azia, o paciente apresenta dor epigástrica intensa, disfagia, odinofagia, sibilância, sensação de afogamento, sintomas brônquicos recorrentes, ronquidão, tosse recorrente, sinais de sangramento gastrointestinal, anemia ou risco de anemia elevado, emagrecimento progressivo não intencional, linfadenopatia, náusea, vômito ou diarreia frequente é encaminhamento. Não tenha dúvidas que essa zia é só um sintoma de um quadro pior, de um quadro mais grave e o paciente precisa ser encaminhado. Da mesma forma se ao avaliar o perfil do paciente, ele é uma criança de menos de 4 anos de idade, sempre tem que ser encaminhado. Grávidas que não tem melhora depois de um tratamento simples, não farmacológico, tem que ser encaminhado. Idosos frágeis com dependência na atividade natural deles diária, também precisam ser encaminhado. E claro, pirose de instalação recente, depois dos 50 a 55 anos, encaminha para a avaliação. Show? Então, essas são características do paciente que exige encaminhamento, que exige uma investigação mais aprimorada. Quando nós falamos do histórico clínico do paciente, se olha muito pra família também. Se esse paciente que tem asia frequente, ele tem uma história positiva na família de adenocarcinoma gástrico ou esofágico, cirurgia, se ele vem de uma cirurgia gástrica ou histórico de pancreatite, por exemplo, prévia, pacientes com diagnóstico de insuficiência renal aguda ou dor renal crônica, bem como com outros procedimentos gástricos e tratamentos para doenças gástricas em outro momento. Todos esses pacientes eles precisam de uma avaliação dessa doença de origem ou de avaliação para para excluir essa doença de origem. E tudo isso é feito com especialista, não é pelo farmacêutico. Quando nós falamos em medicamentos, farmacoterapia, lembra Farma, toda aia que o paciente tem pode ser fruto do uso de medicamentos. É claro, é por isso que no cotidiano é sempre prescrito inibidor de prótons nos pros pacientes que tomam muitos medicamentos. É errado, é, mas tem um fundo de verdade. Por exemplo, a aia é uma condição, é uma reação adversa natural de antiinflamatóriosoidais. Então, será que esse paciente não tá usando muito antiinflamatório esteroidal, né, ibuprofeno, naproxeno, diclofenáco, cetoprofeno, se ele utiliza frequentemente para outra causa, ele pode vir a apresentar aia por causa disso. Lembra que o antiinflamatório esteroidal diminui a camada de muco, isso pode mexer com a agressividade que o ácido tem sobre o estômago, queimação e pode gerar úlcera estomacal também. Se o paciente utiliza outros produtos como antiácidos com frequência, pode mexer com a secreção de ácido no estômago. E curiosamente quem utiliza frequentemente antiácido aumenta a probabilidade de aia. Veja só, porque mexer com a acidez mexe com feedback de secreção de ácido clorídrico também. Então existem alguns medicamentos que podem mexer com a acidez do estômago, além dos antiinflamatórios esteroidais. E é importante, alguns antipsicóticos podem fazer isso, anticoagulantes, podem aumentar até o risco de hemorragia se a pessoa desenvolver uma úlcera estomacal. Então, toda a farmacoterapia do paciente precisa ser avaliada quando o paciente apresenta um quadro de azia. E se no final então desse algoritmo não tiver nenhum indício de alerta, nenhuma situação de alerta, não tiver usado nenhum medicamento para combater essas ia antes, que apresentou falha, ou seja, é característica de uma alimentação em grande volume que gerou aia, o farmacêutico pode tratar como tal, uma condição autonimitante, com medidas não farmacológicas e farmacológicas na condução do plano terapêutico do paciente. E muitas vezes o o farmacêutico pode até indicar um tratamento não farmacológico e farmacológico dentro dos MIPs, né, dos medicamentos de prescrição, mas deve encaminhar igual para um especialista médico investigar melhor o trânsito gastestinal desse paciente e outras comorbidades que podem estar gerando aia também. Tudo é segurança, tudo é cuidado correto e lógico do paciente. E aí, gostou desse conteúdo? gostou dessa forma simples de trazer a prescrição de alguns medicamentos e, claro, a anamnese clínica farmacêutica no dia a dia. Se você quer saber mais, por exemplo, do tratamento, coloca nos comentários aqui, professor. Fala mais dos de quais substâncias que podem ser utilizadas, quais tratamentos podem ser utilizados ou até, professor, fala mais sobre quais doenças podem estar gerando essa dor epigástica intensa, essa disfagia, essa odinofagia que você citou ali como sintomas de alerta. Eu trago para você. É só você tá inscrito, ter ativado as notificações, ter acompanhado o nosso canal. Com certeza você vai receber essa aula. Show. Então, até a próxima aula. Beijos do professor e tchau. C [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música] [Aplausos] [Música]
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