
Reescreva esse texto [Música] bem-vindos ao podcast é a mãe aqui neste espaço a jornalistas Bárbara dos Anjos Lima Camila borovisqui e Juliana tira Bosque promovem conversas trocas e reflexões para uma maternidade mais acolhedora e hoje trazemos mais algumas perguntas das nossas ouvintes que vamos responder por aqui para esse episódio Nossa reunimos duas questões que nos fizeram porque achamos que uma tinha tudo a ver com a outra elas são o que seu filho faz e mais tinta e o que você acha mais difícil na maternidade e do que você mais gosta A parte boa da Maternidade é fácil de falar né mas para nos ajudar com as questões mais desafiadoras nós chamamos a Maia a língua especialista em educação positiva e mãe do Lucas de 8 anos e da Nina de 5 Oi Maia bem-vinda Obrigada pela tua presença Oi Camila obrigada eu estou feliz de estar aqui conversando com vocês obrigado pelo convite eu acho que a gente podia começar com a parte mais difícil né deixar a parte mais fofinha para o hospital o pessoal tem como leveza decisões que que vocês acham que é a parte mais difícil na maternidade quando os filhos mais te irritam a gente estava falando agora pouquinho né que essa semana parece que está especial né que tá todo mundo né e que vocês acham mais difícil gente eu vou começar aqui eu para quem tá vendo aqui a Bárbara eu tô numa semana Especialmente desafiadora porque eu estou numa TPM que Gente eu juro eu não lembro a última vez que eu tinha tido uma TPM assim então intensa eu troquei de pílula Então eu acho que meu corpo tá se adaptando E aí assim eu tô com uma TPM tô com cólica tô com vários sintomas que eu não tô há muito tempo e junto aí isso a Bia Beatriz minha filha vai fazer cinco anos agora sexta-feira dia 2 de junho tô até tava comentando aqui com meu marido eu acho Cara eu tô de TPM Ela tá no inferno astral a gente não tá alinhada então eu acho que o mais desafiador e é a mesma gente se dá conta dos nossos limites E aí os limites físicos emocionais todos assim né de espaço acho que para mim é muito é muito isso assim é e comunicar de forma Clara eu acho que comunicar para mim é cada vez mais esse fácil chegasse a palavra mas é cada vez mais eu consigo cada vez melhor agora os meus limites ainda é o é Um Desafio e é muito bom para mim reconhecer Porque como personalidade mesmo eu acho sabe eu sou uma pessoa que gosta de ser otimista gosta de ser leve sou mas cara essa semana eu realmente não tô então eu tentava no trabalho Eu até fui presencial no meu trabalho Eu até brinquei a gente ia trazer uma plaquinha não não entre tão bravo mas acho que é isso assim desafio é a gente saber os nossos limites e os limites deles também né das crianças que muitas vezes ele tem muito menos capacidade de demonstrar de maneira racional Mas ele também mostram ai me ensinou muito isso também no perfil dela nos vídeos dela e o que que mais te irrita Eu acho que o que mais me irrita é a falta quando a comunicação não é Clara sabe então assim clássico né gente acho que eu já falei aqui de manhã cedo aquela coisa acorda tarde correria para ir para escola tem que botar escova o dente pentear o cabelo põe a roupa para uniforme Come alguma coisa E aí eu sei lá deixa a roupa ali ela vai começar a botar Fala põe aqui a roupa eu vou me arrumar quando eu volto ela tá sei lá brincando com as gatas olhando eu falei meu Deus mas eu não deixei claro isso filha eu falei eu só quero saber assim e aí é se distrai um pouquinho e acabou e aí esses dias eu fiz uma coisa que eu até confesso que eu acho um pouco errada que eu meio que fui irônica com ela eu falei filha só para entender tu finge que não me escuta tudo não tá me escutando mesmo E aí depois eu até me arrependi assim sabe porque eu vou te levar no médico então para chegar até ouvido mas eu falei nossa gente eu tô usando com ironia com uma criança de quatro anos né assim Aí eu falei não tá bom você entendeu que a mamãe falou quer que eu repita mas assim claro isso vai drenando a nossa energia né então acho que isso é uma coisa que que eu tenho que me irrita acho que não dá para entender as palavras eu tenho eu acho que essa parte da barca ela fala sobre limites eu acho que é muito eu me irrito mais comigo porque eu vou assumindo funções que eu vou falando deixa na minha toca aqui eu assumo mais essa E aí quando eu tô numa sobrecarga tão grande eu explodo e na verdade fui eu que fui acumulando Essas funções para mim não deixa aí claro eu já tô aqui né trabalho aí adota um cachorrinho filhote aí já vai né aí vem o cocô do cachorro filhote fora do lugar daí vem a criança e ele tava hoje mesmo foi isso faltava cinco minutos para carona da escola chegar e ele resolveu ir brincar com a farofa que é o meu cachorro agora e aí com ela agora meu Deus criatura vai escovar os dentes aí ele meio que trava né porque ele não sabe tipo ele não tava preparado ele só queria brincar todo mundo estressado e aí O clima ficou horrível E aí depois aí fica daquele episódio que a gente falou agora sobre a culpa e aí junta tudo e aí dessa forma [Risadas] depois ela vai resolver todos os nossos problemas né [Risadas] o que eu acho mais desafiador mais difícil na maternidade é saber se a gente está tomando as decisões certas se a gente tá no caminho certo a bela Reis até comentou uma coisa sobre isso relacionada a isso no nosso Episódio Passado sobre e eu concordo que parte da culpa que a gente tem essa culpa materna que a gente sempre fala às vezes a culpa vem de uma insegurança então por exemplo ai Será que tá na hora certa de eu por meus filhos na escola aí eu me sinto culpada se eu tiver 100% certa não é ser melhor decisão eu não vou me sentir culpada então assim eu tenho uma insegurança esse exemplo da escola mas é só um exemplo eu tenho muita insegurança de saber se eu tô educando certo sabe se eu tô tomando as decisões certas por exemplo a criança tá passando por algum problema Até quando até quando você interfere até quanto você deixa ela resolver né o quanto dá de autonomia quer dizer o quanto de ajuda você dá e o quanto de autonomia você dá para criança sabe então assim tudo que eu faço eu fico me questionando será que tô no caminho certo Será que eu não tô e assim essa dúvida mesmo de Putz eu tô educando direito Será que eles vão ser pessoas éticas vão ser pessoas legais vão ser empáticas com os outros sabe e assim é isso assim é saber mesmo se o nosso modo de Educar Eu sei que não tem certo errado mas essas decisões que a gente vai tomando sobre a educação tô falando uma coisa mais macro Eu sempre me questiono se eu tô mais no caminho certo são as decisões maiores na verdade né mas objetivas pequenas coisas você pode mudando Às vezes tem muita coisa que você vai me dando ao longo do caminho mas sei lá brigou com um amigo como é que eu vou conduzir isso como é que eu vou aconselhar eu deixo se virar sozinho eu ajudo eu falo com a escola então é essa insegurança de sabe a gente não tem manual né então eu tô fazendo o melhor para eles né eu tô criando pessoas que vão ser crescer esse adultos bacanas que vão conviver bem em sociedade que enfim essa é a minha insegurança e a coisa que mais me irrita é tem tudo a ver com isso que você já falaram que são essas pequenas batalhas do dia a dia né que é pedir 500 vezes para criança tomar banho pedir para recolher a roupa suja todo dia porque eles esquecem lembrar da lição lembrar do aparelho do dente é hora de dormir você pede para criança dormir ela não quer nunca quer parar de brincar para ir dormir e aí tem até um post no seu Instagram Maria que eu achei bem legal que fala sobre combinados né E que você disse uma frase ótima que combinado não é contrato Lavrado no cartório né sempre pode ser negociado e eu concordo mas como a gente faz a rotina funcionar se as crianças sempre querem querem negociar todos os dias desses combinados aí a coisa começa a não funcionar muito bem né Então acho que é isso assim eu Socorro [Risadas] pode pode desabafar tamo junto então gente eu se você estivesse me perguntado essas mesmas perguntas há no começo da minha transição para educação positiva com certeza as respostas seriam diferentes daqui eu vou dar agora então eu quero deixar claro que eu não eu estudo sobre isso é a minha vida toda gira em torno disso mas não foi sempre assim foi um processo de construção e para quem tá ouvindo às vezes fica com aquela tentação Nossa mas é mais facilita que sabe tudo aqui tá fazendo tudo que nunca não é isso mas em todas as áreas da nossa vida quando a gente pratica muito uma coisa a gente fica mais fluente naquilo então se eu me disponho a aprender o idioma novo né não tem como eu esperar que eu seja fluente se eu pratico quando me convém né quando dá tempo eu quero dizer assim é uma questão de tempo de prático de identificação Não é porque eu sou maravilhosa perfeita Não mesmo eu quando eu estou com um desafio e seja ele em termos de TPM por exemplo seja ele em termos de rotina seja ele em termos de insegurança a primeira coisa que eu sempre faço e é uma coisa que eu percebi é olhar para dentro Ah então quer dizer que tudo é responsabilidade de notas desculpada não é sobre isso é só o primeiro passo que eu dou todas as vezes que eu tô com um desafio diante de mim então meus filhos estão brigando muito pera aí deixa eu ver como é que tá a minha relação com eles nesses últimos tempos eu ando muito insegura pera aí essa situação que eu tô vivendo ela não é a situação em si que me deixa em terror O que que é dentro de mim que tá faltando eu reafirmar para mim mesma para eu sentir mais segurança nas decisões que eu tomo Será que nessa TPM demais tô querendo performar demais Será que eu poderia na próxima no próximo mês do planejado de um jeito que quando eu sei que chega e tudo bem no caso né Bárbara que você não imaginava que ia acontecer isso Beleza mas é para o próximo mês você já pode ter precaver Então tem muito a ver com essa reflexão agora o que que aconteceu até algumas semanas atrás como é que eu estou me sentindo o que que eu faço terapeuta e isso me ajuda muito porque às vezes eu eu tinha muito uma tendência de esperar o socorro que viesse de fora eu não tô falando que você estejam assim mas eu gosto de contar um pouco da minha experiência algumas identificam eu tinha muito isso de ai mas alguém tem que aliviar as coisas para mim Ah mas alguém deveria ir jogava muito em cima do meu marido tá gente Ah mas você não tá vendo você não tá percebendo você você não o que eu preciso entender como Maia adulta que sou é que essas coisas estão na minha mão eu não sou mais a criança obediente que eu fui que não podia tomar decisões que não podia fazer escolhas conscientes e hoje eu posso fazer né hoje eu posso fazer escolhas a gente sempre vai gastar para mim parece tipo assim né mas é verdade porque muitas vezes a gente foi tão rodada na nossa própria infância e agora a gente às vezes ainda tá reproduzindo esse ciclo é despercebidamente sabe quando você trouxe da insegurança isso me lembra muito de como quando a gente era pequena com pouco confiável nas nossas escolhas com pouco confiava nas nossas decisões de coisas pequenas coisas grandes Ah não quero esse vestido não vai usar fim porque eu tô falando porque essa roupa não tinha rosa né não tinha bota E aí eu fico lembrando dentro dessas vivências assim eu tinha espaço de fala eu tinha chance de de errar tem que eu levar seus irmãos depois eu tinha para quem correr quando eu tava com medo eu tinha para quem correr quando eu queria chorar para que que eu contava os meus segredos eu tinha uma pessoa de referência então não tem como a gente olhar para o nosso presente sem levar em consideração o nosso passado e não é nem de um lugar assim para os meus pais Eles erraram tanto eles fizeram que eles puderam fazer e a gente quanto mais eu me aprofundo nos estudos né fica claro e sabe machuca que ele foi muito forte machucado né então se nossos pais nos machucaram muito a gente tem fato que eles foram muito machucados também né e não quer dizer que a gente não vai olhar para as nossas feridas né porque às vezes a gente aprende nossos pais aí não deixa quieto não sou grata por tudo tá tudo ótimo sabe a gente precisa cuidar disso para a gente não sangrar as feridas nos nossos filhos e aí realmente entender assim tá a vida foi o que foi beleza não tem como mudar mas eu preciso olhar para essa realidade Quem foi a criança que eu fui eu tinha espaço para desacelerar eu tinha que sempre performando eu era validada quando eu fazia algo muito bom ou eu recebi amor gratuitamente independentemente meu comportamento das coisas que eu fazia assim o buraco é mais embaixo eu eu vejo o que vocês trouxeram né os pontos de irritação e eu achei muito legal que você se colocaram muito nesse processo de consciência também vocês percebem o lugar de vocês essa dinâmica eu achei maravilhoso eu vou falar para vocês porque ainda existe muita narrativa na sociedade da criança que é culpada de absolutamente tudo a criança demonizada ela que irrita ela que faz ela e a gente esquece que o cérebro na relação somos nós né E quando vocês foram trazendo e ouvindo vocês e você eu sinto que eu eu faço eu sinto isso eu eu falei ai que bom que a gente vai poder conversar com aquele lugar não é verdade viu e eu acho que já fica um aprendizado lindo para os ouvintes dessa fala de você quem que eu sou essa dinâmica Qual é a minha contribuição Às vezes as perguntas assim para mim cobra muito o que que eu faço primeira pergunta como é que você lida com você mesma especialista em educação positiva né Eu acho que nem todo mundo sabe que é uma educação positiva né Eu acho que seria legal e Inclusive eu ia falar isso porque existem esses termos e a gente já falou isso algumas vezes aqui que alguns termos se esvaziando né e vai ficando confuso mesmo né e as pessoas vão repetindo às vezes até sem saber eu acho importante mesmo então eu vou explicar o meu cliente que eu trabalho especificamente mas assim no parque que ele tem várias aqui eu trabalho se chama educação positiva que tem quatro pilares que sustentam a teoria da educação positiva A primeira é o desenho original do ser humano que é uma coisa que que é isso então vamos lá sabe como a gente Às vezes tem dificuldade de chorar ou a gente tem dificuldade de enfrentar o que a gente tá sentindo tipo aí não um monte de narrativa certo mas quando o bebê nasce ele tá pouco se lixando para o julgamento dos outros tá nem aí então em algum momento a gente desaprende a ser honesto emocionalmente mas a gente nasce com um desenho original que é essa Plenitude é que nem eu choro bebê chora eles presta tudo tenta desenho original Então esse é um dos pilares Inteligência Emocional gosto quero né sim exatamente humano porque nós precisamos entender como nós nos desenvolvemos para saber o que esperar de uma criança né Às vezes a gente vai com uma criança de dois anos que fala tudo mas a gente fala as coisas ela não entende por quê Porque o certo de aprendizado da fala não é o mesmo da né e da habilidade de esperar e por aí em diante enfim e o quarto Pilar é o apego seguro que é o fundamento para o desenvolvimento saudável da espécie humana a teoria da Pepa foi desenvolvida pelo psicólogo psiquiatra John Bowie ele é inglês ele é inglês né 52 e ele fez um trabalho de pesquisa observando a reação das crianças quando a figura materna se afastava e quando a figura materna se reconectava com essa criança depois de um certo tempo na época foi usada a figura materna mas hoje a gente entende que depende do gênero tem a ver com a qualidade da relação com esse cuidador primário né dessa criança então tem uma pessoa fazer uma pergunta que eu achei interessante essa parte do cuidador primário é sempre uma pessoa ou ela pode ter várias pessoas de referência e vai ser o que a criança vai mais depender emocionalmente e isso vai pedir até em termos biológico quando a gente vê isso em outras aspecto também né filhote que se apega a uma figura conforme vai crescendo vai se expandindo forma de forma alguma exclui o outro ou a outra genitora dessa criança a gente também mas biologicamente falando o movimento tá vamos lá o movimento biológico é que a criança se conecte com o corpo que a gestão ok Porque há um reconhecimento de voz a um reconhecimento dos batimentos cardíacos são reconhecimento de ritmo biológico Então essa criança esperto habitou esse corpo por 9 meses e aí ele sai desse corpo e biologicamente é como se é uma programação que esse bebê vai se conectar com esse corpo que o gestor agora existem eu ficava por exemplo de adoção que tem os casos de famílias que são afetivas então nós temos dois pai como afetivos não é mais a pessoa responsável pela criança então essa criança vai gerar essa relação de confiança como o adulto que mais tiver disponível e pode ser homem e mulher tá tem a ver com disponibilidade emocional mesmo pronto isso é muito importante a gente pontual então a criança vai se conectar ela precisa para sua sobrevivência ela precisa ter porque como é que ela vai suprir a sua necessidade tem um adulto cuidador né a gente compara com filhote de cachorro por exemplo eles conseguem ir até o peito da mãe no primeiro dia do nascimento deles coisa que não acontece com a nossa espécie né Com quantos meses nosso bebê começam em gatinha depois para andar né Muito mais demorado exatamente por isso que a gente inclusive chama esses nove meses pós parto de eterno gestação o que que acontece para que a gente Paris e filhote que deve tem conta de se locomoverem até a própria alimentação por exemplo a gente precisa ele ficar grávida 18 meses né mas o nosso corpo não daria conta de parir um filhote do tamanho de 18 meses né que tem nove mais nove dentro nove fora né então ele teria como se fosse um bebê de 9 meses muito grande Então esse nosso filhote nasce muito mas despreparado aqui entre aspas né para o mundo que filhote de outras espécies por isso que tenta gestação ontem esses nove meses fora do útero que ainda é completamente Independente de cor uma questão muito presente a nossa sociedade e muito tóxica e terrível de que é pela dor que a gente aprende e sendo que biologicamente é exatamente o oposto é pelo amor que a gente aprende eu vou até dar um exemplo assim bobo Para ilustrar isso para vocês domingo tava fazendo frio E aí eu falei eu sugeri para os meus filhos ó tá chuviscando tá frio jaqueta vamos usar uma jaqueta eles são super calorentos eu precisei aprender a respeitar isso porque eu tô friorenta Então já fico assim não ele tem uma sensação térmica diferente e aí que que a educação tradicional fala Ah é desse então vou deixar a jaqueta aqui em casa e quando você tira frio eles vão ver porque não vai ter jaqueta para vestir aprendendo é mas se eu simplesmente fizer isso filhos não querem investir agora tá eu vou deixar no carro caso sim tão frio tem jaqueta no carro eles acabaram de aprender sobre esse emprego tem uma coisa mais que eu já vi várias vezes no teu perfil e eu acho muito legal que é tem uma tendência essa coisa educação pela dor que a gente a gente eu não espero que não mas tento não ser pelo menos mas a sociedade ainda trata tenta tratar para educar piora as crianças adultos porque tu nunca negaria uma jaqueta entendeu né Já eu trouxe e você não tem sabe assim a gente não faria isso com adulto e olha que a criança é um membro mais vulnerável da sociedade exato então assim várias vezes eu vejo que nesse intuito da sociedade de Educar e eu observo muito isso assim a gente a gente como a sociedade tem a ser muito mais gentil com aí eu não sei se é porque é par e a gente se relaciona mais fácil então é tão pertinente e eu acho que o meu trabalho é muito movido pelo Desejo de mudar essa [Música] mentalidades com negros de homem para mulher de ricos com pobres é o sistema de opressão né e a gente precisa entender que a criança tem igual valor a nós e quando Nós entramos a educação positiva primeira coisa que a gente começa a Perceber não imaginava que eu tava sendo tão violenta com a minha criança a gente começa a passar por uma transição muito intensa que inclusive nos leva a repensar nossa própria existência né a nossa própria infância Enfim gente é uma montanha russa de emoções porque tem horas que a gente se sente empoderada mas eu lembro de tantas vezes que eu já chorei percebendo as violências que pratica os meus filhos porque tem direitos que são muito Claras né deu uma palmada pronto é crime né mas tem violências mais sutiãs que dói tanto quanto e a gente às vezes não enxerga E conforme a gente se aprofunda e estuda fica acancarada eu causei isso os meus filhos aí de fato pelo luto chora mas a esperança que fica sempre em mim como mãe não como especialista agora como mãe é eu errei para caramba mas eu não sou fadada a permanecer nesse lugar nem um caminho queria saber quantos anos os seus filhos tinham quando você começou a estudar sobre educação positiva o Lucas tinha Três e Meio e ali não mais ou menos você teve um tempo aí de ser mãe sem usar a educação positiva na sua vida né o conhecimento eu conhecimento que traz o poder exatamente Inclusive eu digo que foi mais tempo do que isso porque por muito tempo eu entendia a teoria mas a prática não conseguia fazer nada né mas e talvez inclusive alguns ouvintes ou só minha resposta Ju e pensa assim ah já era pequenininho Então mas justamente são danos cruciais assim em termos de desenvolvimento é justamente ali que tinha uma janela de oportunidade e mais uma vez não que eu esteja fadada e os meus filhos estejam fadados a viverem sobre o jogo dos meus erros a gente tanto que eu tenho muito muito orgulho do que a gente construiu Depois que eu me abri para educação positiva então eu vejo uma relação maravilhosa Você consegue imaginar como que estariam os nossos filhos se a gente não tivesse descoberto educação positiva você imaginando fazer as coisas tem que fazer com eles e a gente fica assim então respiro de alívio Ainda bem interessante para ti são duas na verdade primeiro como que apareceu isso para ti e como foi trazer teu marido para essa conversa porque eu acho que às vezes a conversa fica muito entre mães aqui o podcast a mãe e tal mas ficou muito trouxa já o teu marido na história e como a gente trouxe também o cuidador primário mas também tem outras pessoas importantes na vida das crianças né como isso chegou para ti e Como que tu trouxe foi teu marido enfim como foi esse processo vou te contar tudo bom Eu tava bem desesperada como uma mãe depois que a menina nasceu minha segunda filha eu nunca tinha dois anos e três ele morava fora do Brasil né e ela nasceu eles têm dois anos e três meses de diferença mas assim eu quero Bebezão também né e eu fiquei completamente desesperada eu Maia sempre fui a menina e mulher e se validava pela sua pelo seu performar então assim a mais inteligente a Maia competente e isso me alimentava né era a maneira como eu fui criada para ser a menina que sempre tira notas boas estudiosa inteligente então eu sempre fui aqui era muito excelente do que fazia e quando eu comecei a ver o fracasso que estava sendo a minha maternidade e quando eu falo fracasso não é de lugar de eu era uma péssima pessoa eu não tinha recurso emocionais de recursos cognitivos eu não sabia o que fazer eu me senti um lixo porque a vida inteira eu performei e performei bem e de repente tinha maternidade que era meu maior sonho eu tava fazendo tudo errado e eles prometeu profundamente meu marido que não sei o que é porque meu filho que é difícil Ah porque porque até chegar o ponto e falar assim horrores que eu tô vivendo Eu amo os meus filhos mas eu tô odiando a pessoa que eu sou e não é isso que eu quero não é isso que eu imaginei para mim e eu lembro eu já contei essa história várias vezes eu sentei na cama um dia e aí eu olhei para o teto e falei assim eu preciso de uma luz Eu pedi assim uma um caminho uma salvação e aí eu sempre brinco que eu acho que o algoritmo do Instagram me escutou porque daí poucos dias apareceu um conteúdo lá no meu finge que não havia parecido até então e aí foi um caminho sem volta e como eu sempre fui muito autodidata né a garotinha performando Mas eu também tiro as vantagens disso e daí eu realmente mergulho com todas as minhas forças desse universo então comecei a ouvir os podcast que tinha disponível gratuito no YouTube curtas gratuitos Livres gente assim foi uma menção muito intenso sim muito intenso depois de um ano que eu tava estudando só para mim eu pensei comigo mesmo se esse conteúdo foi tão marcante para mim mudou tanta minha relação com os meus filhos talvez pode ser útil para outras pessoas daí eu comecei a trabalhar na internet com isso e divulgando porque eu sabia que eu sempre pensei comigo mesma eu sempre falo é a educação positiva salvou os meus filhos de mim mesma eu tinha tentação assim eu sou a maior violadora dos meus próprios filhos eu sou a pessoa que mais desrespeita era assim que eu me sentia e a educação positiva veio para me aliviar só que assim me aliviar no sentido de me trazer informação para não me sentir cagada Mas doeu e ele ainda dói muito quando eu trabalho questões mas queridas minhas machucados que ainda não cicatrizaram que leva tempo tudo bem mas eu me eu me acolho muito me compadeço do meu processo também sou compassiva comigo mesma nesse processo né e o aluno a educação positiva para criança que tu era né Exatamente porque não adianta nada e outra coisa a gente vai estar se enganando de falar que a gente é super acolhedor a conta não fecha impossível não tem como a gente ai eu sou super enganado não é possível não tem como você ter duas pessoas diferentes mas aí meu marido beleza o Haroldo ele tem uma história de vida turbulenta para dizer para descrever com uma só palavra então resumindo ele ele tinha uma convicção muito grande de não querer repetir o que Ele viveu mas ele se viu repetindo que a gente não para não reflete de verdade né a gente repete a gente repete na hora que falha na hora que que não tá concentrado né Eu acho muito impressionante Com certeza quando a gente tá cansada a gente fica muito menos tolerante e tudo mais mas mesmo quando a gente não tá mesmo quando está atento a gente vai a gente acaba machucando nossos filhos mesmo que não seja nossa intenção e aí quando eu apresentei educação positiva ele para ele fazia sentido justamente como um caminho diferente do que havia sido percorrido para ele mas claro que havia muitas dúvidas e claro que havia discussões não briga né [Música] Sim e eu falava para ele do jeito que eu já vou falar para vocês no final desse jeito que eu falei não morreu Ok não aprendam comigo essa parte eu era muito dura sabe meninas assim de falar não mas aqui ainda tem que fazer desse jeito você já não já expliquei que não é assim tem que fazer então um jeito de fazer né Eu já tive algumas conversas de pontos específicos também com meu marido eu lembro que eu falava algumas coisas para ele ele falava tá então tudo que eu faço errado assim porque a gente quando a gente ataca a outra pessoa defende né aí a conversa não fica pronto É muito legal ter dois lados né trabalhando juntos eu acho que o desafio é complicado porque começa lá atrás gente nós tínhamos as nossas conversas a respeito disso mas assim é com força né quase que querendo lutar contra o jeito dele mas é uma coisa que ficou muito Claro na terapia é que tudo aquilo tava contra no meu marido era o que ainda existia dentro de mim então conforme eu ia bem assim [Música] e aí assim uma coisa que a gente tem que entender é o seguinte qualquer coisa que eu falar para qualquer pessoa de um lugar de você errado você não sabe você você imediatamente entrar no lugar de luta ou fuga ela vai ficar cansado e assim quando eu falo isso não é só entrar nos filosóficos psicológico então isso mesmo e Camila a gente deixa essa pessoa cansada de de Hiper vigilância e de ou defesa ou ataque e nesse momento que Eu causo isso no outro eu já perdi Eu já perdi porque essa pessoa não vai conseguir absorver e vai aprender agora parênteses aqui como é que as crianças ficam em sala de aula hein como é que a gente trata as crianças em sala de aula como é que a gente promova um espaço acolhedor para elas aprenderem que geralmente na sociedade ainda não tem essa visão isso é uma coisa que eu queria trazer também para ti Maia porque assim conforme eu vou eu meu marido Enfim vou estudando Vou lendo mais e vou descobrindo formas que eu que na verdade formas mas que Conversem com o que eu gostaria mesmo de ser né na verdade né então como mãe como pessoa na verdade na sociedade como ser humano a gente também começa a enxergar e não sei se passa por isso parece um alerta a gente começa a enxergar a gente na mesa do lado do restaurante tu vê quem tá fazendo errado e aí tu tá né andando no shopping e tem vontade de abraçar aquela criança que tu vê Neto fica tipo com um radar ligadíssimo E aí ao mesmo tempo que tu tá com raiva ligada para os outros toma consciência de que a gente está nessa sociedade que às vezes a educação que a gente tá dando para o nosso filho em casa ele vai estar a gente tenta escolher a melhor escola vai estar na escola vai estar na aula de patinação vai estar sabe assim interagindo na casa de um amiguinho e não vai ser mesmo assim né não vai ter esse ambiente olha só é um Desafio também né é o desafio eu quero falar sobre as duas coisas que você trouxe aqui a primeira de você agora enxergar a violência em todos os lugares e é que o processo que eu trago até no meu livro que é esse daqui e no primeiro a primeira parte do livro eu falo sobre o mito da caverna de Platão vocês devem conhecer mas é esse mesmo processo de que a gente estava numa caverna olhando para parede da caverna e vendo a sombra da realidade do Sol que batia lá fora e a gente vê a sombra do que está acontecendo lá fora aqui dentro quando você sai da caverna primeiro seus olhos vão doer Nossa é muita luz não estuda não deve ser certo esse negócio tem alguma coisa errada não tá incomodando muito aí você vai se acostumando e você começa a enxergar as coisas como elas realmente estão E aí a questão é você nunca mais vai conseguir dizer você não vai mais conseguir dizer e isso retrô de Bárbara de que você tem um radar ligado que agora você enxerga a violência em todos os lugares essa é uma realidade que acontece com todos os que se dispõe a conhecer de verdade educação positiva e às vezes até um pouco sofrido Sim de você olhar pode ter tolerância né gente tem que ter cuidado com isso porque tem muito porque eu tava vendo Cola eu com a minha filha e aí tava encontrando uma menina na esquina aí tava amiguinha avó a gente começou a ir para escola as quatro eu vi avó fazendo umas coisas eu falei gente meu Deus eu depois quando estava chegando na escola antes da tchau para mim eu puxei falei ó Bia em casa a gente faz diferente mas assim tem que passar esse recado né a gente a gente fica pronto ai mãe claro né mãe ó essa preocupação que você trouxe também do mas na escola não vão tratar assim na aula de não sei o quê no amiguinho mas eu vou trazer uma coisa para vocês assim que muito me bom que pode ou nos tranquilizar ou nos esperar a relação que a gente constrói com os nossos filhos é que vai mais blindar nossas crianças das interações respeitadas do mundo nossos filhos não precisam estar pronto para tudo na vida aliás Quem é que tá né então porque eu acho que tem tudo a ver com um episódio o tema maior desse Episódio né que são os altos e baixos da Maternidade e da vida também né porque todo tempo vão se apresentar novas situações para gente e eu acho que o jeito que tu fala que tu lidou com a maternidade tem tudo a ver com isso ah já era a menina perfeita de maravilhosa quando apresenta uma nova situação para Qual tu não está preparada tu não vai tirar 10 de primeira vai voltar e vai ter que estudar né então eu acho que quando a nossa ouvinte pergunta como lidar com os altos e baixos Eu acho esse teu relato muito muito precipitados que é tentando aprender com eles né [Música] a Maya tava falando que ela começou todo esse processo quando o Lucas tinha três anos e meio e a Nina 1 então um pouco antes ela deve ter sido antes da educação positiva Ela deve ter começado toda aquela fase da Bianca do Luca deve ter passado Antes desse processo E aí a nina já veio com uma nova mãe durante essa fase aí dessa birra e tudo mais que é um grande desafio né para os pais e muita gente reclama e não sabe como lidar Então eu queria ouvir um pouco como é que foi a tua experiência nessas desses dois caminhos que deve ter sido bem diferente e o teu conselho das pessoas lidarem com esse momento que é falava assim eu acho que é eu adoro falar sobre eu quero só encerrar um raciocínio em relação a gente tá falando sobre a importância de uma relação segura pelo porque eu acho que é muito muito importante que os adultos que estão ouvindo aqui saibam disso a gente se preocupa com nossos filhos porque na área adolescentes de se relatar pessoalmente de maneira precoce de fazerem escolhas perigosas para eles etc etc etc a ciência e as pesquisas são muito muito Claras quanto a isso Quanto mais segura for a relação de uma criança na sua infância corpo mais conexão houver mais acolhimento mais amorosidade mais respeito Houver nessa relação Nossa com as nossas crianças menor a probabilidade dessas coisas terríveis que a gente às vezes imagina acontecer eu vou citar que um estudo feito em 98 com mais de 10 mil participantes ou seja para quem estuda estatística Sabe aquela mostra muito grande de gente significativa e eles fizeram um questionário de 10 perguntas hoje em dia ampliaram essas perguntas pesquisadores perceberam que Eram poucas perguntas não suficiente mas mesmo assim o resultado foi impressionante em relação às experiências da infância dessas pessoas Então quais foram as experiências você tá rapidamente aqui algumas por exemplo apanhava se a mãe dessa criança apanhava se existia um histórico de distúrbiomentar na família pobreza Enfim então experiência dura para uma criança vivenciar O resultado é gritante quando a gente começa a comparar pessoas que tiveram quatro ou mais experiências diversas de 4 a 10 ou menos do que isso e a partir de quatro experiências ou mais adversas da infância nós temos um aumento de doenças cardiovasculares e desequilíbrios hormonais problemas respiratórios problemas de saúde mental taxa de presídio muito mais alta então assim isso não é achismo o que acontece na infância não fica na infância e aí às vezes a gente pode pegar ou então OK quer dizer que olha o poder que eu tenho nas minhas mãos gente em relação aos meus filhos Olha o que que eu posso promover eu posso literalmente promover saúde saúde para as nossas crianças saúde emocional ao de física sabe em todas as áreas então quando a gente se preocupa com essas questões de várias escola não ah mas o amiguinho Ah mas no futuro Foca no que você tá construindo com as suas crianças sempre também mudar de verdade a gente não consegue mudar os outros ambientes mas a gente fica tentando gente [Música] não possa se colocar em movimento Não é questão que possa falar com a escola não é isso mas eu não posso terceirizar e achar que isso vai resolver o que é aqui ó eu e você primeiro a prioridade aqui são as consequências exatamente isso que vai blindar nossos filhos da melhor maneira né e até Libertador na verdade né porque senão a gente coloca aí volta tudo lá que a Camila falou dela né No começo uma sobrecarga e uma codependência porque a gente certa maneira a gente quer criar uma relação sólida com os nossos filhos mas a gente também quer que eles sejam Independentes né a gente quer que eles estejam na casa do amiguinho e ele saibam se se colocar de uma maneira firme os seus limites lá né e ser respeitado longe dos nossos olhos também né quando a gente constrói forte a base a gente tem mais chances dele fazer isso quando eles não tão longe não é isso que você falou sobre adolescência né que a gente tem medo que nossos filhos na adolescência adolescência usam drogas se relacionam com pessoas que façam mal para eles ou que sei lá transa antes de estar preparado por pressão do namorado só que se a gente não ensina eles imporem os limites e se a gente não deixa que ele se coloquem se a gente cria crianças que só obedecem como é que a gente quer que depois eles consigam impor os limites né E se respeitarem quer dizer a gente tem que deixar também que eles nos questionem né e não fica quieto e obedece Porque depois ele vai virar o que é um adolescente um adulto passivo que vai obedecer os outros né a primeira pessoa que vai ensinar os nossos filhos sobre respeitar limites somos nós quando respeitamos os limites dos nossos atos não tem como eu achar inclusive assim não tem como eu chegar para o meu filho agora né que tem 8 anos fala assim ó quando o ambiente falar comigo quando ele não concordava comigo ontem à noite gente olha só que coisa eu tava colocando as crianças para dormir e eu nem me percebi que o Lucas tava falando alguma coisa eu fiz para ele Ele olhou para mim mas ele falou só que assim gente a gente tá bronca a criança não a criança fala com o maior respeito Eles são muito mais bonitos que a gente né eu tô aprendendo com isso mamãe eu não gosto quando você faz para mim aí eu falei assim filho eu nem percebi Claro valoriza muito o espaço de fala que você tem gente falando que você precisar falar não interessa que eu não Concorde Não interessa que você tem poder falar e eu calei meu filho com esse movimento e foi ele eu não sei foi totalmente automático eu nem me consciei e ele na hora com a maior amorosidade mamãe não gosto filho perdão nada a ver pisei na bola que desculpa você mamãe é isso nossos filhos até da nossa do nosso respeito quando a gente dá espaço para isso acontecer mas agora falando das birras Eu gosto muito de falar das birras Eu gosto muito de conversar com os adultos né da gente falar um pouco dos adultos de renda que não somos porque quando a gente briga com o nosso marido com o nosso parceiro com a nossa parceira aí a gente fica lá e dá um gelo fica não responde mensagem não atende ligação ou saiba que na porta ou fica assim o dia todo partido agressivas tudo isso não para a gente se sentir perto mas para falar assim a gente não é tão melhor então mas e birra gente nada mais é do que uma sobrecarga emocional quando a criança faz uma birra e eu nem gosto muito desse tema porque eu sinto que na sociedade ele tem muito com uma conotação pejorativa como se fosse uma coisa nojenta uma coisa horrorosa desprezível né mas a criança não faz aquilo para nós manipular para nos magoar para nos estressar não tem nada a ver com a gente é tipo assim adultos não é sempre tudo sobre vocês sabe é realmente a criança tendo uma intensa frustração e para quem ela vai demonstrar isso senão para gente a gente gostaria que as crianças fossem mais flexíveis mais colaborativas a gente entende a gostar muito só do lado fácil mas uma coisa que eu tenho muito dentro de mim assim que eu falo para mim mesma quando eu tô sentindo que eu tô chegando no meu limite eu tô querendo carregar nos meus filhos a minha frustração eu me lembro e fala assim é muito fácil e confortável amar meus filhos só quando eles são facinhos e quietinhos É muito confortável é muito fácil Mas eu não quero que os meus filhos cresçam com essa situação de que eles são amados somente quando eles estão ok e é nessas horas eu falo ok hora de afastar vou estar de perto para respirar vou subir na cama vou subir meu colchão vou pular vou descarregar energia para que eu Mantenha o Respeito porque eu respeito aqui em casa é o valor é negociável esse a gente não quer a gente não existe claro que a gente erra tá não tô falando mas eu digo assim ah tem alguma coisa negociar nossa família tem com respeito com respeito não é negócio não tem essa opção de a gente tem que sair de perto Sim a gente vai se regular Sim a gente vai ter de mais difícil do que outros Mas a nossa intenção sempre vai ter de voltar a ter conexão com os outros E então eu preciso entender que quando a criança tá dando uma birra ou como eu gosto de dizer tá tendo uma explosão emocional eu preciso entender que ela tá como se estivesse no tsunami no outro pão numa Ventania muito forte e eu vou fazer o quê Ah fica aí sozinha precisa aprender criar assim que consegue as coisas enquanto isso eu queria falar afogando e eu fico lá fazendo o doce e a criança e achando que essa criança que não tem cérebro tem que conseguir tem que conseguir lidar com aquilo sozinha eu sou é muito viu da nossa parte deixar uma criança navegar uma tempestade emocional sozinha sendo que ela não tem recurso para isso ela não tem e eu sei que é uma situação desafiadora Camila porque é justamente o tipo de situação que ativou os gatilhos os gatilhos são Nossa responsabilidade tem uma analogia que eu amo fazer vou trazer para vocês aqui talvez você já tenha até visto no meu no meu Instagram imagina a Camila que eu chego atrás de você encosta a mão no seu ombro aí você vai perceber que a Maya tá aqui Oi tudo bem Você sentiu a minha presença tá tudo certo não te incomodou não te dou eu mas se Camila você por a praia não passar protetor solar e ficar o dia todo debaixo do Sol que às vezes só uma hora não precisa [Risadas] falar a história todo até na cabeça tá ardendo até o cabelo Depois desse dia na praia eu chego para você e coloca a minha mão no seu ombro o machucado não tá na minha mão ele tá em você e não fui eu que causei tudo isso para dizer que nós somos frutos da nossa história nós temos machucados que é de bem dessa nossa história não tem como colocar essa responsabilidade mas sobre ninguém inclusive os nossos pais já é já tá nas nossas mãos e quando o nosso filho tem uma reação que ativa um gatilho eu preciso lembrar eu tenho esse gatilho porque tá aqui foi marcado em mim em algum momento da minha história não é responsabilidade do meu filho eu preciso cuidar e aí eu posso cuidar de várias maneiras eu levo para terapia eu converso com alguém de confiança eu quero também falar para os ouvinte o seguinte não menosprezem o valor de uma conversa honesta com alguém Amado você conseguir conversar com uma pessoa de confiança que não vai te jogar que vai te escutar vai te acolher e você talvez pode chorar nesse colo ou só desabafar quase que vomitar que você tá sentindo e você vai sentir a livre depois são pequenas dose terapêutica isso é muito potente talvez você não tenha condições de pagar terapia mas se você conseguir construir essas Pontes de relacionamento de confiança com uma pessoa que esteja com mais que você tem aqueles momentos isso vai te ajudar muito e aí você sempre fala aqui também né que a gente acaba a gente teve essa criação de nossos pais mas tá na gente também quebrar esses padrões e passar um outro razão e mudar todo esse caminho eu acho não com certeza é transnacional mas assim eu acho que talvez essa nossa geração tá passando por uma transição interessante desafiadora que é estamos percebendo o que que aconteceu até então não era o ideal para nossa Espécie a gente se perdeu no meio do caminho porque lá no começo da nossa espécie funcionava E aí a gente se pergunta e agora a gente tá percebendo que pelo amor que a gente tem que se conectar e tem que educar E aí a gente vai sentir um mix de emoções que é injusto eu tenho que fazer tudo isso Tipo olha o tanto que me doeu e olha olha eu queria falar um palavrão desculpa a gente olha a dificuldade que eu tenho aqui na minha frente agora olha o tanto de coisa para eu resolver não é justa tem que dar conta disso tudo e aí eu quero falar uma coisa para todos que se sentem assim e tem esse mix de emoções a gente não pode achar que a gente vai conseguir evitar a gente precisa sair desse lugar do eu tenho que gabaritar nesse negócio de educação positivo e que eu sempre trago para as pessoas que me acompanham é redução de danos você pode reduzir do que te aconteceu eu permaneço nessa dinâmica do tem que performar tem que ser perfeita Não posso errar tem que acertar tudo tem que tirar nota 10 Ainda sou a criancinha funcionando na base do dedinho apontado na cara que a gente foi lá atrás Papai e Mamãe ainda estão aqui dentro da gente né o idealizados papaizinho mamãezinha lá de trás estão aqui dentro ainda cobrando a criancinha para performar não é sobre isso nossos filhos não precisam de pais perfeitos na verdade a perfeição não é uma vaga disponível gente não tá não existe mais por que que a gente percorre esse ideal Porque que a gente corre atrás racionalmente eu sei que não tem mais porque que eu insisto em querer performar porque a gente não podia errar não tinha espaço eu só era vida apreciada amada enfim quando eu acertava quando eu errava era o apocalipse né isso é uma coisa que você fala no seu Instagram né muito quando você fala sobre a birra é a questão do não usar o amor como uma moeda de troca né Então quer dizer você a criança vai achar que você só gosta dela quando ela tá se comportando bem né quando ela tá fazendo a Bia quando ela tá irritada quando ela tá dando escândalo a gente não ama mais não é isso a gente pode ficar irritado mas não é que a gente não vai amar mais às vezes até as crianças trazem isso né A Bia tá numa fase que você não me pergunta ai você não vai mais querer ser minha mãe não gosta mais de mim aí eu sempre vou gostar de ti mas isso que você não tá fazendo eu não é legal né assim eu acho também a gente e aí eu vejo também que é um outro desafio é a gente também preservar a nossa individualidade e se respeitar os nossos tempos também né eu tenho inclusive conversas que eu prefiro não ter com a Bia em momentos que eu sei que eu não também é pm quando a gente fala assim que eu preciso também individualidade eu preciso eu preciso entender que esse não a criança não tem esse papel eu preciso sim cuidar do meu autocuidado e quando está de autocuidado não é ir para o salão fazer a unha pode tá não é isso que eu tô falando não é o banho de espuma não aguento banho de espuma enfim mas eu falo assim o auto cuidado por exemplo é eu saber o horário que eu preciso estar na cama para dormir para dar conta do dia seguinte coisa assim entendeu E aí quando a gente Traz essa questão do eu preciso também que a criança respeite o individualidade eu preciso entender o seguinte não tá nas mãos da criança fazer isso tá nas minhas mãos eu cuidar do meu bem estar para que eu dê conta das demandas que eu tenho e da gente ter um cuidado quando a gente lida com essas peças esses desafios porque vai acontecer você fica chateada com alguma coisa de eu ter grande cuidado de não colocar o peso sobre os nossos filhos porque não tem peso maior para uma criança do que a infelicidade E aí eu quero trazer isso assim toda vez que a gente sente chateado com os nossos filhos e a gente tem que essa frustração tá muito grande cuida dela primeiro você pode conversar com a tua criança mas cuida dela primeiro para isso não se tornar um peso pesado demais para uma criança carregar a gente acha que vai ensinar a criança alguma coisa Falar que eu tô triste com ela só vai fazer decepcionei os meus pais porque a gente fica para criança a gente está no lugar quase que não pedestal né E conforme ela vai crescendo ela percebe que a gente fica tão perfeito assim né a gente vê as falas dos nossos pais hoje em dia que a gente é tudo mas enquanto isso acontece a gente é assim você me deu e a gente tem que ter muito esse cuidado e aí uma reflexão que eu quero trazer para mim fechar esse ponto é quantos de nós produtos que somos Ainda temos a sensação de que estamos protegendo nossos pais de que não estamos agradando suficiente de que as decisões que a gente toma não são tanto que eles gostariam que te chamasse que aquilo nos sabe quantos de nós ainda estamos inseridos nesta dinâmica e comenta lá atrás quando a criança era pequena não é uma coisa que surgiu uau profundo Esse é para ouvir duas vezes gente eu queria fazer só mais uma perguntinha para a gente fechar essa parte que assim uma vez que a gente se dá conta de que a criança a birra da criança ela não faz de propósito para irritar a gente que quando ela tá entre aspas se comportando mal não é para irritar não é não é para não é com a gente como que a gente faz para ajudar e acolher ela nesse momento de transbordamento emocional quando ela não quer ser acolhida porque às vezes a criança tá irritada tá chorando você vai Abraça ela se acalma só que quando ela não quer saber de abraço não quer ajuda que que a gente faz a gente se afasta e deixa ela se acalmar ou tem alguma outra outros recursos que a gente pode usar eu quero só complementar essa pergunta porque a gente tá aqui para quem tá só ouvindo não tá vendo eu tô toda hora prestando atenção aqui atrás da Maia tem uma plaquinha escrita acalma educada em termos até científicos a gente tem bastante pesquisa na área já sobre isso que é muito muito feliz né para as crianças é que na hora do pico da birra é a hora que a gente menos tem que falar e fazer e assim acolhimento não é para acalmar a criança acolhimento é para deixar claro para criança ela pode contar com a gente na tristeza e na alegria e a calma virar como uma consequência dessa minha disponibilidade emocional então em termos neurológicos quando eu tô com uma criança que tá ali se jogando no chão enfim ou tá chorando muito intensamente eu preciso estar ali com ela e transmitir segurança a minha atenção vai transmitir isso meu tom de voz vai transmitir minha postura porque olha só se eu estou um pouco tensa e eu não quero Romantizar é difícil para caramba ressaca depois de acolheu parece que a gente põe para gente né super difícil é super quente e aí quando ela tá criança tá lá eu preciso transmitir segurança e aí tem algumas frases que a gente pode lembrar como a raiva não educa calmeduca o cérebro maduro da relação sou eu não adianta Mas só quando eles estão fáceis né para você se ancorar ali e Navegar até tempestade com essa criança quando ela começa a fazer contato visual com a gente novamente é porque ela tá é porque o cérebro deu uma desacelerada e tá disposto a se conectar de novo tá menos em Alerta já tá um pouco mais disponível E aí eu posso me conectar e eu posso usar palavras por exemplo eu não quero que as Pessoas sintam que seja algo robótico porque consegue colher os nossos amigos também assim ninguém nos ensinar né com as crianças a gente também tem que desenvolver essa habilidade de fazer esse organicamente Mas a gente pode falar algo tipo você ficou brava né amor você não gostou nem um pouco do que eu falei ou do que eu fiz e a gente vai enfatizar com o sentimento porque eu tô transmitido para criança é faz todo sentido você eu que tenho cérebro Maduro e olho para você eu vejo uma criança um filhote de humano que não tem cérebro madura ainda e tá aprendendo a lidar e faz todo sentido com isso então é essa mensagem que eu vou transmitir não com essas palavras pensamento aqui né da criança saber que eu tá tudo certo você sentir isso eu não espero nada diferente disso e não é porque você não vai dar o pirulito antes do almoço mas se a criança ficar chateada você vai entender o porquê né como que eu vou esperar que uma criança não fica chateado com isso E aí eu eu acolho e aí essa minha fala vai acalmar e vai ativar o sistema nervoso parassimpático antes antes na hora da pirra o que tá ativado o sistema nervoso simpático né então é a respiração fica encurtada tratamento dos batimentos cardíacos muita adrenalina cortisol no corpo e aí depois que ela vai sentir nessa segurança tipo eu tô segura eu tô segura eu tô segura aí ela consegue desativar o sistema nervoso simpático e entra de novo o parassimpático que vai trazer de novo essa calmaria Mas é uma consequência da minha postura naquele momento e não não é fácil tá quem tá ouvindo Ah é mais fácil falar do que fazer com certeza muito mais fácil falar do que fazer não quero encarar ninguém eu levei muito tempo para conseguir acolher meus filhos de verdade mas eu quero falar para vocês é eu não sei dizer quantas vezes eu já chorei de orgulho de emoção de ter conseguido fazer isso e falar assim eu tô dando que eu não recebi e isso faz toda a diferença na relação com as nossas crianças quem já teve esse período de acolheu uma birra uma frustração até o fim sabe que a criança Tipo às vezes então uma suspirada assim e muda de assunto como se nada tivesse acontecido é sinal de que ela encerrou o ciclo da frustração que o sistema nervoso em ação e aí você consegue conduzir a criança e até explicar o amor eu sei que você quer e a gente precisa se alimentar de nutrientes agora por isso que agora pode servir arroz e feijão e a gente vai explicar para crianças porquês sem achar que ela tem que concordar sem achar que ela tem que entender porque ela não tem maturidade para isso mas vocês percebem que é sobre a gente eu sempre falo educação positiva não é para melhorar as crianças é para melhorar os adultos é para gente se manter mais respeitosos com os nossos filhos porque não porque a gente vai ganhar alguma coisa em troca ai meu filho vai ser mais fácil mas colaborativo se eu quiser não é porque eles merece um ponto final sabe é isso é gratuito perfeito cada um pode dizer uma coisinha né Assim que foi lá que veio das leitoras é qual que é a melhor parte da maternidade para cada uma né dividir uma uma coisa que dá uma coisa fofinha uma alegria né são várias eu acho né a humanidade acabava né gente se não fosse bom muitas coisas boas né posso falar é como você falou são muitas coisas mas uma coisa que eu acho muito legal da Maternidade é ver a criança descobrindo o mundo sabe é você ver as coisas através do Olhar da criança porque a gente assim já já viveu um monte de coisa já viu um monte de coisa a gente é meio cínico mas a criança tá tudo novidade para ela então ela vai na praia e fica encantada com areia com Mara ela vai no parquinho e para ela aquilo lá é melhor que a Disney e se diverte e eu acho isso incrível assim porque a gente parece que a gente tá aprendendo junto assim né e redescobrindo coisas que a gente olha todo dia e não tá nem aí nem liga mas a criança vem com esse olhar fresco né para vida eu acho muito bonito isso e é para gente é legal para ela e a descoberta ela volta para gente né fala nossa olha que que a criança descobriu hoje olha o que que ela tá vendo hoje e a gente começa a reparar em coisas que para a gente nem mais tinha importância né esse olhar fresco aí da vida que eu acho muito legal Camila eu complemento a Ju eu acho que é a primeira é sentir esse amor que ele chega e que todo mundo fala esse amor que tu nunca tinha sentido e de repente tu não consegue se imaginar sem né e eu acho que é se desenvolver vendo o desenvolvimento do outro então fui melhorando como ser humano vendo um ser humano melhor para o mundo exatamente isso que a Maya tava falando do tempo quebrar esse ciclo quebrar padrões e tu vê que tu tá deixando uma uma geração um pedacinho melhor de ti para o mundo Marcelo D2 né eu me desenvolvo e evoluo como meu filho e ele respondeu e além do amor que a gente sente né Camila o amor que eles dão para gente é uma coisa incrível é isso que eu ia falar eu ia falar eu ia falar primeiro ele falou de outra música que eu fico com a pureza da resposta das as crianças que essa leveza que eles trazem também né às vezes umas coisas quando as horas são mais complicadas eles estão eles têm um olhar como a gente falou mas uma simplicidade não se implore não simplista mas se implora de ver as coisas assim desenrolar então de um jeito tão leve que eu acho muito bom e eu adorar né muito natural e eu acho legal demais assim meu caso com a Bia eu tenho uma companheira em casa sabe eu me divirto junto com ela assim a gente vendo TV vendo uma série A gente dá risada vendo reality show de culinária sabe assim ou compatibilidade eu acho muito legal quando a gente descobre coisas que a gente tem em comum que é gostoso de verdade assim sabe porque às vezes a gente pega sei lá a gente já falou isso alguns programas aí a gente não gosta de brincar mas tu brinca com teu filho Porque é importante né Eu gosto mas a gente faz umas atividades com seus filhos que a gente sabe que importante mas quanto descobre coisas que a gente gosta de fazer junto né Tem muito gostosos sabe desenhar vamos ver o que Esquadrão dos Confeiteiros Vamos filha eu acho que sim junto com eles um filme que a gente gostava muito quando era criança e mostrar isso para eles eles Esqueceram de mim mas essa coisa companhia mesmo assim eu acho gostoso demais assim eu acho que eu acho mais legais na maternidade é esses momentos em que eu tô genuinamente me divertindo com ela e aí eu sabe não é porque Ah não isso aqui eu tenho que fazer Porque é importante claro que tem coisas que a gente tem que fazer Porque é importante porque a maternidade é algo maior mas quando flui é gostoso demais e você mais eu acho que a maternidade vem para mim como Vai suar romantizado realmente desse lugar de profunda gratidão a gente fala que a gente dá a vida aos filhos para mim foi o contrário os meus filhos que me deram vida que me deram sentido que me mostraram que eu não estava fadada ser quem eu achava que eu era né aquele personagem performando E como eles estão tão dispostos a nos amar gratuitamente eu espero que eu possa devolver para eles esse amor que eles me dão com tantas nerosidades com tanta honestidade eles estão tão dispostos a olhar para mim dos meus erros e eu quero ser multiplicadora desse mesmo amor para com eles assim sabe aqui em casa eu falo para o meu marido a gente conversa assim a gente fala que sorte a nossa de ter essas duas crianças na nossa vida né presente lindo da nossa vida e isso é eu é muita é uma honra muito grande e eu sinto que eu tenho de ter essas duas vidas assim aqui comigo sabe eu babo mesmo eu sou muito fã agora faço assim cara massa eu babo mesmo eu vou ser aquelas mães que algum dia né eles forem fazer alguma apresentação competição só que ela mãe louca daqui [Risadas] adora mesmo sabe eu sou louca eles são para mim as pessoas mais legais do universo e é isso assim que experiência maravilhosa que é poder viver isso com eles na Perspectiva da Educação positiva sabe que bom que ela me encontrou para eu poder ser um humano melhor para as minhas crianças eu falo assim tem episódios que são um petisco né um carpaccio Zinho agora tem episódio que é feijoada né Eu acho que esse episódio vai que nem a ba falou né você tem que escutar duas vezes para todas as informações a gente tem o nosso quadro para finalizar Maia que é o conselho de mãe que a gente dá uma dica às vezes um livro de uma série de um filme ou de uma até de um comportamento que nos ajudou relacionado ao tema do episódio então roda a vinheta [Música] eu vou indicar um livro gente que uma autora maravilhosa [Música] nos depoimentos que eu li na Amazon com as pessoas que estão falando de livro é bom não sou eu que estou falando [Música] livro é o meu livro A raiva não educa essa capa aqui maravilhosa é um livro que felizmente se tornou um veste zero aqui no Brasil né que maravilhoso ali você aplicação positiva chegando em todos os lugares em agosto sai o meu segundo livro Ai que legal vai sair vai sair em comecinho de agosto pais feridos filhos Sobreviventes e como quebrar esse ciclo então o livro de que vai trazer muita esperança também então eu indico leitura sim porque para tudo da vida a gente estuda porque a gente não faria isso para esse que é o maior projeto das nossas vidas né Espero que vocês tenham gostado desse Episódio Espero que tenham tido em sites positivas tem ouviu e quem quiser acompanhar meu trabalho vai ter o sobrenoque eu vou só aproveitar também tô começando a ler o teu livro tá lá então nas próximas eu posso indicar que eu acho que conversa muito com tudo que tu fala e com a tua linguagem é porque gritamos deles ama Santos que a gente falou semana passada do outro livro dela quando com a bela Reis mas a gente passou um pouco por esse mas eu acho muito importante falar desse também eu acho que tem tudo a ver com o episódio que é isso também que tu traz da pessoa do da gente entender de onde vem a nossa dor né eu gosto muito quando tu e a eles ama também para mim são referências educação também mostram a sua jornada os seus erros né ama também já fala que ela conta que também se despertou para educação positiva depois de ter um momento de muita irritação com filho mais velho dela se trancou no banheiro e ela falou que que eu vou fazer com essa pessoa que eu sou e como é que eu não posso passar isso adiante né Eu acho muito legal que tu também fala ajuda a gente na jornada e também identificar esse humanizar os nossos erros para a gente conseguir melhorar né quando a gente humaniza as nossas falhas a gente se propõe a melhorar Então mas eu tenho um plano b aqui então eu tô lendo raiva não educa né da Maia e eu acho legal que assim logo na introdução Você já fala que o livro não é para melhorar o comportamento das Crianças mas o nosso né que é isso que você falou [Risadas] exatamente e eu acho muito interessante como você explica essa questão da imaturidade do cérebro da criança né porque aí muita coisa fica claro do porquê que a criança age daquele jeito porque é isso que a gente tava falando aqui a gente sempre acha que é com a gente né que aí ela vai fazer isso para me atingir mas não é ela tá fazendo isso porque o cérebro dela é desse jeito né que nem voltando lá no começo assim das nossas irritações tem que falar as mesmas coisas mil vezes é porque o cérebro dela está em desenvolvimento é por isso que eu tenho que falar para eles recolherem as roupas sujam no chão todos os dias então falou assim né a gente tem que ter essa paciência de esperar o tempo da criança amadurecer e isso que estamos no livro você também fala sobre essa questão do adultismo né e eu acho muito muito interessante fazer esse paralelo com os adultos de que nem a gente deu aqui o exemplo da jaqueta né de como a gente é empático com os nossos amigos e às vezes com filho não né seu amigo tá na sua casa e derruba um copo de cerveja na mesa você vai pegar um pano para limpar tudo bem não se preocupa na criança né então quando a gente transfere esse comportamento que a gente tem com a criança para o adulto a gente fala um pouco porque que a criança Pior né isso não faz o menor sentido e outra coisa também que eu acho muito legal do livro é quando você fala sobre diferença entre obediência e respeito né porque eu acho que muita gente que não conhece muito bem a educação positiva acha que é aquilo que a gente já falou né que é permissivo que a educação positiva é deixar a criança vai fazer o que ela quiser e não é não é não tem nada tem tem limite né a gente tem que ensinar limite mas é a maneira como você faz isso né você pode fazer isso de uma maneira autoritária ou pode fazer isso de uma maneira respeitosa né E só para trazer uma outra coisa uma outra dica que a gente ainda não falou tem um livro que a gente já mencionou aqui no podcast muito tempo atrás que é o disciplina positiva o substituto dele é um guia para educar pais e professores alguma coisa assim da Jane né que é um clássico né Eu não sei se ela é da mesma linha que você Maia mas é um livro que também fala muito sobre uma educação respeitosa com as crianças né que isso acho que a palavra chave de tudo que a gente falou é do respeito acho que é isso depois a gente coloca vou colocar na descrição todos os títulos dos livros Não se preocupem em anotar nada gente já vieram com muitas ideias de livros eu já vinha com um caminho que na verdade vai aparecer um pouco repetitivo aqui então vai ser muito breve que é o meu caminho que eu sempre indico e é reconheça seus gatilhos trabalhos autoconhecimento faça terapia se conseguir tem um tempo para segurar essa raiva vai fazer uma yoga vai dar uma caminhada hoje de manhã eu estava muito estressada E aí eu falei eu vou treinar é sair para academia voltei uma nova pessoa porque o tempo para mim é muito valioso e ele me dá limites também ele me coloca no lugar confortável eu sou uma pessoa melhor quando não tenho tempo para mim e quando eu consigo colocar a minha raiva então do meu treino e tudo mais então o autoconhecimento Então acho que tem um tempinho para recuperar assim se amar também acho que é importante que não seja na banheira com as vela olhando para Deus também né que tu falou Maia pensando que pessoas feridas ferem pessoas pessoas que se amam amam pessoas melhor né É então tá obrigado em agosto então para a gente já traz um episódio novo [Música] vou voltar com certeza muito obrigado pelo convite obrigada você enfatizarem com esse tema fiquei muito muito contente obrigada de verdade obrigada você até o próximo programa [Música] e deixe sempre em portugues do brasil. Coloque Introdução, e Subtitulos padrão H2. Utilize o formato HTML e Otimizado com SEO, não insira header de conclusão
Educação positiva: como educar de forma positiva com Maya Eigenmann
O que é a Educação positiva?
A educação positiva é uma abordagem baseada no incentivo do desenvolvimento socioemocional e cognitivo das crianças, por meio de estímulos positivos e respeito mútuo entre pais e filhos. Maya Eigenmann, especialista em parentalidade positiva, explica que a educação positiva busca fortalecer os laços familiares e promover um ambiente saudável e acolhedor para a criança crescer e se desenvolver.
Princípios da Educação positiva
Dentre os princípios fundamentais da Educação positiva, destaca-se a importância de estabelecer limites claros e consistentes, sem recorrer a castigos físicos ou emocionais. Para Maya Eigenmann, é essencial que os pais estejam presentes e engajados na criação dos filhos, oferecendo suporte emocional, acompanhamento nas atividades escolares e estímulos para o desenvolvimento das habilidades da criança.
Outro ponto crucial da Educação positiva é a valorização do diálogo e da comunicação não violenta. Os pais são encorajados a expressar suas emoções de forma assertiva e respeitar as emoções dos filhos, criando um ambiente de confiança e acolhimento. Além disso, a escuta ativa e a empatia são habilidades fundamentais para estabelecer uma relação saudável e empática com as crianças.
Benefícios da Educação positiva
Os benefícios da Educação positiva são inúmeros e impactam diretamente no desenvolvimento saudável e equilibrado das crianças. Através dessa abordagem, as crianças aprendem a lidar com suas emoções, a desenvolver a empatia e a construir relacionamentos saudáveis com os outros. Além disso, a Educação positiva contribui para a autoestima e autonomia das crianças, incentivando-as a explorar o mundo de forma segura e confiante.
Como aplicar a Educação positiva no dia a dia?
Para aplicar a Educação positiva no dia a dia, Maya Eigenmann sugere algumas práticas simples e eficazes. A primeira delas é estabelecer uma rotina equilibrada e previsível para a criança, com momentos de brincadeira, alimentação saudável, descanso e aprendizado. Dessa forma, a criança se sentirá segura e acolhida, facilitando o seu desenvolvimento emocional e cognitivo.
Outra dica importante é oferecer estímulos adequados à idade e às habilidades da criança, incentivando-a a explorar o mundo e a aprender de forma natural e positiva. Atividades lúdicas, como jogos, brincadeiras e leitura, são ótimas ferramentas para estimular a criatividade, a imaginação e o desenvolvimento cognitivo das crianças.
Além disso, é fundamental estabelecer limites claros e consistentes, sem recorrer a castigos ou punições. A Educação positiva preza pelo respeito mútuo e pela comunicação assertiva entre pais e filhos, promovendo um ambiente harmonioso e acolhedor para o desenvolvimento saudável da criança.
Benefícios da Educação Positiva
A Educação Positiva consiste em uma abordagem que valoriza o fortalecimento dos laços familiares e a promoção de um ambiente saudável de aprendizado. Com base na comunicação não-violenta e na valorização do diálogo, essa metodologia busca incentivar a autonomia e a autoestima das crianças, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais essenciais para a vida adulta.
Entrevista com Maya Eigenmann – Podcast É A Mãe! #55
No episódio #55 do Podcast É A Mãe!, a psicóloga Maya Eigenmann aborda a importância da Educação Positiva na formação das crianças. Com insights valiosos sobre a importância da comunicação empática e da construção de relacionamentos saudáveis, a entrevista destaca a relevância de promover um ambiente de respeito e confiança dentro de casa.
Impacto da Educação Positiva na sociedade
A Educação Positiva não se limita apenas ao ambiente familiar, mas também influencia a sociedade como um todo. Ao promover valores como empatia, respeito e colaboração, essa abordagem contribui para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada, onde as relações interpessoais são pautadas pelo diálogo e pela compreensão mútua.
Benefícios da Educação Positiva: promovendo o desenvolvimento saudável das crianças e fortalecendo a relação familiar
Em suma, a Educação Positiva é uma abordagem que visa criar um ambiente de aprendizado saudável e estimulante para as crianças, promovendo seu desenvolvimento integral e fortalecendo os laços familiares. Com base na valorização do diálogo e na promoção de relações empáticas, essa metodologia busca formar indivíduos capazes de se relacionar de forma saudável com o mundo ao seu redor, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada.
Fonte Consultada: Texto gerado a partir do Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=B2iaZLA-rhw do Canal PODCAST É A MÃE! .