Abordagem de Helena Antipoff para Educação Especial Inclusiva

By | 13/05/2025

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Abordagem de Helena Antipoff para Educação Especial Inclusiva/a>

hoje sejam muito bem-vindas e muito bem-vindos é uma alegria muito grande eh esse momento para nós e que nós estamos celebrando né celebrando o primeiro ano do nosso mestrado profissional em educação inclusiva em rede nacional profei celebrando a nossa primeira turma com os nossos alunos e alunas queridos que estão aqui presentes com os nossos professores não é o profei tem uma característica muito bonita de estar alocado na unidade de Birité não é e de ter a participação de de de outras unidades Eh quero dar boas-vindas aos nossos professores aos nossos docentes à pessoas que vieram assistir essa palestra tão especial que é uma oportunidade sempre não é poder ouvir a professora Regina Helena de Freitas Campos nós estamos celebrando também não é o os direitos das pessoas com deficiência no seu acesso à escola o direito ao acolhimento o direito a uma docência ética envolvida preocupada e implicada com a formação cidadã né da dos das nossas crianças dos nossos adolescentes de todas as pessoas com deficiência na escola e nós estamos celebrando em perspectiva histórica não é já que hoje se faz construído sobre o ombro de Gigantes Então hoje nós vamos eh ouvir né ter a honra de de ouvir a professora Regina Helena de Freitas Campos eu tenho particularmente na minha história uma formação eh em psicologia não é na qual uma das das nossas referências sempre colocada pelos nossos professores né o momento de história eh da importância de Regina Helena Freitas Campos para a psicologia social e Comunitária no Brasil né Então meus professores eh Professor Maros Vieira Silva Professor Carlos Henrique de Souza jerkin que já partiu eh eles falavam muito da importância de Regina então foi um dos dos fundamentos né um dos Pensamentos basilares na nossa formação para o trabalho em perspectiva social e Comunitária na psicologia e hoje aqui nós estamos né falando de um de uma dimensão importante né do campo social e comunitário que é o campo da educação que é marcado pela coletividade que é marcado pela pela solidariedade que é marcado né Que deve ser marcado pela empatia pelo acolhimento pela colaboração então sejam muito bem-vindos a esse nosso momento especial eh nós vamos ouvir agora também a palavra da nossa querida vice-diretora professora Tatiane Santos ruas Boa noite pessoal é um prazer estar aqui ao lado da professora e coordenadora do profi Shirley de Lima Ferreira Arantes e celebrando esse nosso primeiro colóquio do profi da ueng unidade de Birité e gostaria inicialmente de agradecer toda a comissão organizadora que está nos Bastidores desse evento que vem pensando e organizando e colocando em prática esse tão eh eh eh tão sonhado primeiro momento da de mostrar as nossas pesquisas de mostrar que o profe está aqui consolidando a pós-graduação na ueng unidade Birité e gostaria de parabenizar todos os participantes as pessoas que estão aqui prestigiando esse momento dessa abertura solene com a professora Regina que vai nos abrilhantar enriquecer esse momento Inicial eh do nosso evento e gostaria parabenizar todos e todos aqui é um grande orgulho participar e ser professora do profei e est estando aqui na unidade de Birité Obrigada Tatiane Vamos ouvir a professora Camila Jardim de Meira nossa querida diretora acadêmica da unidade Birité professora do profei e que vai apresentar devidamente a nossa convidada ilustre Boa noite a todos eh se é um dia de Celebrar é importante a gente celebrar com pessoas tão queridas Né tava brincando adoro brincar né eu mandei aqui hora no no grupo que a gente tem de direção que se a gente o que faz feliz que acolhe o nosso coração está perto de pessoas tão queridas que nos fazem sorrir não é e eu queria aproveitar esse momento de dizer que nós estamos celebrando esse mestrado que nós sonhamos tanto mas queria aproveitar e parabenizar a professora chirley pelo pela dedicação na coordenação pela pela organização pela pontualidade pelo processo pela forma que abraçou essa graduação essa pós–graduação nosso mestrado muito obrigada né e eu falo que um grande diferencial da nossa unidade é esse capital humano porque nós estamos juntos né Nós estamos juntos e estamos em rede Então queria um abraço especial e te parabenizar por esse momento que é um momento de comemoração mas de consolidação e Tati até dispensa também agradecimentos por parceria tá Que agora sempre parceira mas agora comigo dividindo essa direção então o profei ele chega na nossa unidade e ele chega na na nossa unidade perspectiva de rede porque nós também somos uma rede de colaboradores nós somos uma rede de colaboradores de professores que constróem a história dessa unidade mas que continuam a construção dessa história da dessa unidade porque essa unidade ela é na verdade um sonho sonhado há um século atrás há momentos H perspectivas eh anteriores de pessoas que vêm construindo essa rede colaboradores Então nossa querida Elena tipof tá sempre conosco mas quem também consolida essa história da Helena tipof fazendo a história dessa grande Educadora que se faz referência na história da Psicologia mas se faz também referência na história da nossa unidade do centro de documentação e pesquisa da fundação Helena tipof a professora Regina Helena Então a professora Regina Helena É sim uma referência na história da Psicologia mas é também uma referência para construção da nossa própria unidade da nossa própria perspectiva de pesquisa da própria construção de rede de pesquisadores então eu tô aqui até com o currículo da professora mas eu não queria apresentá-la não pela perspectiva acadêmica porque a perspectiva acadêmica ela dispensa apresentações mas por essa perspectiva de formação humana né foi minha professora é minha professora orientadora e também ela abre esse espaço de colaboração em rede de construção dessa Perspectiva da educação inclusiva eu já comecei a apresentando a Regina acho que queria chamá-la aqui hoje eu tô sem voz né Tá ouvindo direitinho gente então professora Regina eu eh eu fiz essa opção né a gente tava conversando sobre isso da importância da sua presença conosco porque assim como anpof que pensava nessa rede de colaboradores você também trabalha nessa perspectiva de formação de rede de colaboradores e de formação de novos pesquisadores de novas pessoas que empreendem que inovam que constroem educação Eu acho que eu sou um exemplo disso vivo né que como sua aluna hoje assumo a direção dessa unidade e uma unidade que vem crescendo uma unidade que vem crescendo ensino pesquisa extensão então eu vejo a sua perspectiva e o seu trabalho nesse momento sendo consolidado também nesse colóquio E aí eh antes de passar a palavra Eu gosto muito de uma fala da Helena tipof que ela fala que nós somos um feixe de tendências e a resultante de todas essas tendências é que nos cumpre eh apreciar Pois todas essas tendências elas estão nos nossos atos nas nossas experiências e nas nossas ações o profei é um mestrado em rede espalhado por todo o país nós somos representantes do profei em Minas Gerais quando nós fizemos a proposição do profei nós tomamos como referência a nossa perspectiva Antipoff porque nós somos um nós fazemos parte do legado antipo Então nada mais justo do que começar eh o nosso primeiro colóquio falando de Helena Antipoff na perspectiva de educação inclusiva e nós temos essa felicidade e a honra de trazer para falar a gente de Helena tipof dessa Perspectiva da educação inclusiva você que é referência nessa pesquisa que é referência que nos ajuda a compreender esse feixe de tendências que partilha de uma rede como eh recebeu né o centro de documentações e pesquisa do próprio Daniel Antipoff E desde a década de 80 vem consolidando esse centro de documentações e pesquisa que hoje também se constitui uma rede mundial de pesquisa de extensão e de fomento ao a ensino também eh então É com grande honra que eu agradeço esse eh que você recebeu esse convite a sua presença aqui e e abro né esse momento para que você fale conosco um pouco da história de Helena tipof que ela precisa est presente também nesse colóquio nesse mestrado muito obrigada pela presença professora Obrigada Camila eh eu queria dizer também que eu tanto que eu aprendi com vocês aí né e eu fico muito orgulhosa sabe com essa dessa trajetória toda né você falou aí né da nossa união há tantos anos né desde que eu assumi o centro de documentação Helen anpof pelas mãos do filho da Dona Helena o Daniel também psicólogo e preocupado com com a preservação da memória e com a divulgação da da obra e dos Ensinamentos da mãe dele e a gente realmente você tem razão a gente só podia trabalhar assim em rede para poder cumprir esse objetivo né Eu me lembro que quando eu recebi o centro de documentação Helen poff era era uma uma uma instituição singela eh sem fins lucrativos né que reunia eh estudiosos pesquisadores amigos colaboradores só com esse objetivo de fazer um encontro anual e publicar um boletim anual com pesquisas relacionadas à obra da da de Dona Helena antipov a gente chama ela né carinhosamente Dona Helena professora Helena anpof né nossa professora emérita da UFMG na área da Psicologia da educação que a gente tem muito orgulho da presença dela na nesse nesse contexto do nesse Panteão de educadores brasileiros né ela faz parte do dicionário de educadores brasileiros organizado lá no na na federal do Rio de Janeiro pela professora Maria de ludes Fávaro e professor Jader Brito ela é uma das das 100 personagens mais importantes da educação brasileira e ao mesmo tempo tem essa dimensão singela de ser uma pessoa que falava para todo mundo né para todos né ela tinha essa essa característica mesmo que a Camila falou aí e que a gente tem é tentado levar à frente né Camila é uma é um orgulho muito grande sabe eu acho porque a a assim é que as instituições também crescem né Eu acho e a própria Fundação Helen anpof assumiu esse papel né de preservar a memória divulgar a obra trabalhar com essa obra inclusive no nível superior com a criação da Wing Birité que é um eu acho que vocês devem se orgulhar muito do crescimento da instituição eu queria parabenizar aqui publicamente a equipe dirigente da instituição na pessoa da Camila né nossa colega amiga colaboradora a aluna e pesquisadora competente e muito que nos ajudou muito a entender melhor a a questão a parte pedagógica da da obra de Dona Helena Então queria parabenizar muito viu Camila você e toda a sua equipe as pessoas presentes aqui estão levando à frente esse projeto e já no nível agora da pós–graduação acho que a Dona Helena então ficaria super orgulhosa de ver essa esse esse esse trajeto e esse processo todo que tem se desenvolvido na Fundação Elen POF que tá tomando aquele aquela aquele formato do que ela mesma sonhou ela falava isso que ela pensava uma instituição Educacional que tivesse oportunidade para todo mundo todos os níveis de ensino todos os níveis de educacionais com com os quais ela trabalhava e ela achava também que eh ela achava que como a gente fica muito orgulhoso quando a gente vê assim uma obra arquitetônica por exemplo né V oema fazer um prédio maravilhoso a gente fica muito orgulhoso e e emocionado né E ela achava que a gente devia ter esse mesmo tipo de emoção quando a gente vê uma pessoa bem educada é a mesma coisa é uma construção coletiva uma construção intelectual emocional afetiva social né quando a gente uma pessoa educada como a Camila aqui né você tá personificando esse esse essa esse personagem né Camila que consegue produzir alguma coisa que é um benefício pra comunidade que vai dar continuidade a uma obra eu acho muito bacana e tô muito feliz de estar aqui veio muito mais do que eu acho que eu que eu que me sinto honrada de ter sido convidada para essa celebração e eu vou falar um pouquinho mesmo da da história da Dona Helena do que eu sei né Assim você ser o mais fiel possível assim eu acho que a gente tá num momento assim de eh a Camila fez isso até na na tese dela e outras alunas minhas e alunos TM feito também a gente se debruçar sobre o próprio texto da Dona Helena tudo que ela nos deixou escrito todas as experiências que ela promoveu como Educadora inclusive pra gente poder eh entender melhor essa experiência e mostrar a atualidade do pensamento de Helena anpof eh não só pro Brasil como a Camila falou é um pensamento que tem circulado internacionalmente não é eu tô participando agora inclusive de um projeto de pesquisa proposto pela pela Universidade de Genebra uma equipe lá de história da educação coordenada pela professora Rita hofstetter e ela exatamente o projeto deles é mostrar a circulação de da das ideias pedagógicas no mundo ao longo do século XX e como é que elas foram se alimentando mutuamente para eh na na assim vamos dizer constituir e essas grandes tendências do pensamento Educacional que a gente estuda atualmente inclusive as grandes as tendências mais inovadoras e mais importantes né do ponto de vista da humanização das relações pedagógicas da da melhor melhor funcionamento das instituições o próprio movimento da inclusão faz parte desse grande movimento de humanização da educação e então a gente fica muito orgulhoso também de poder falar da da produção local brasileira na n nessa conexão com a produção Internacional e como ela contribuiu para Ah vamos dizer alimentar e até Inovar eh Com certas certas ideias eh mais avançadas a Dona Helena participou desse movimento né eu vou mostrar um pouco sobre isso e então para mim é muito bom poder mostrar também essa pesquisa que a gente tem feito e que tem mostrado essa atualidade do pensamento de Dona Helena que eu espero que que esteja presente nesse projeto de pós-graduação que vocês estão iniciando agora e certamente né eu vou pedir para para vocês eh projetarem para mim o PowerPoint eu vou falar sobre Então esse tema que me foi proposto que é a abordagem de Helena anpof para educação especial inclusiva não é só Educação Especial como era na época dela agora a gente fala em Educação Especial inclusiva porque a gente quer falar sobre essa nova abordagem que veio com essas novas cartas internacionais e nacionais de políticas educacionais que vão buscar promover a Equidade na educação pode passar por favor eu sou Regina Helena Campos né minha apresentação tá aí eu sou professora de psicologia da Educação na faculdade de educação da UFMG e sou então presidente do centro de documentação e pesquisa Elena Antipoff a gente trabalha como a Camila falou em rede com eh conveniados com a nós somos um grupo de pesquisa conveniado com a UFMG com a fundação Elen anpof e com a a a Secretaria de Estado de Educação aqui de Minas Gerais essas quatro instituições têm trabalhado em conjunto exatamente paraa preservação da memória do acervo da Professora Helena anov que é enorme Porque ela foi uma grande criadora de instituições e também paraa divulgação da obra dela nacional e internacionalmente Então essa oportunidade aqui é uma oportunidade muito importante muito rica de promover essa divulgação eu vou falar então sobre a educação inclusiva na Perspectiva da política brasileira de inclusão como que a gente pode conectar isso com a obra de Helen anpof no Brasil o movimento Mundial pela inclusão é considerado uma ação política cultural social e pedagógica desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos aprendendo e participando sem nenhum tipo de discriminação T citando o documento de 2008 da política nacional de educação inclusiva a educação inclusiva constitui um paradigma Educacional fundamentado na concepção dos direitos humanos que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis e Que Avança em relação à ideia da Equidade a Equidade significa você tratar os diferentes como diferentes para promover a igualdade a gente já sabe por nossos estudos todos na educação que a gente não promove a igualdade na educação se a gente trata todo mundo igual porque existem diferenças e Exatamente Essa diversidade essa diferença essas diferenças que compõe a o ser humano o conjunto dos seres humanos que são atendidos pela educação e que tá presente na ideia do direito à educação o direito à educação que é um é um conceito muito moderno muito contemporâneo né que nasceu há muito eu costumo dizer que todo mundo acha que ele é antigo mas nãoé não ele é muito novo ele nasceu não tem dois séculos que a gente tá falando em direito à educação isso nasceu com as grandes revoluções modernas né com as grandes democracias modernas a ideia de que todo o ser humano tem direito de ser educado tanto quanto as suas possibilidades lhe permitam e e ganhar sua vida e ser isso tá lá na declaração inclusive dos Direitos da Criança de 1924 a primeira declaração internacional de direitos que foi até uma referência importante paraa professora Helena anpof logo que ela veio pro Brasil ela veio com essa declaração né trouxe a declaração o conhecimento sobre declaração que foi aprovada em Genebra Após a Primeira Guerra Mundial 1924 e que é o a primeira carta internacional de direitos humanos que foi aprovada no mundo imagina então é muito nova realmente muito essa ideia do direito à educação é uma ideia recente nova na história da humanidade e que a gente esses Grand e que gerou esses grandes sistemas educacionais que a gente conhece atualmente e que estão agora perseguindo essa ideia da inclusão por quê Porque todos têm direito a participar desses grandes sistemas educacionais em igualdade de condições e serem educados no máximo que assim com toda a liberdade com toda autonomia não é isso é que é a ideia da Equidade e que tá aqui na a política brasileira né a ideia da Equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola a gente não quer exclusão a gente sabe a gente já estudou muito sobre como que esses essas grandes instituições educacionais quanto como todas as instituições são contraditórias e elas podem em determinados momentos em vez de produzir a inclusão produzir a exclusão quando por exemplo eh estigmatizam certos grupos sociais como não sendo capazes de aceder às as as aos benefícios que a educação traz para as pessoas não só benefícios econômicos mas também sociais políticos individuais eh subjetivos né todo mundo gosta muito de de saber mais o ser isso é uma característica do ser humano a ideia de que você o conhecimento tem que ser aberto para todos e e todo mundo tem direito de assim vamos dizer usufruir do conhecimento produzido pela humanidade também participar do processo de produção de novos conhecimentos por isso que os sistemas educacionais são tão n todo mundo gosta tanto de participar dos sistemas educacionais e nós estamos aí para isso mesmo para promover essa participação mas vamos ver como é que a Dona Helena pensou sobre essas questões talvez ela não tem Ela não pensou exatamente com essas palavras que eu tô usando aqui mas eu tô mostrando que ela já tinha essas referências né na obra dela ela e eu lembrar que ela é uma Educadora que faz parte do Panteão dos dos educadores mais importantes mais influentes na educação brasileira é uma coisa impressionante né uma mulher nascida na Rússia que passou por dificuldades por causa de guerras revoluções na Europa migrou pro Brasil conseguiu construir uma carreira de sucesso aqui no Brasil ajudando todo mundo uma pessoa de grande participação Comunitária com muita ênfase na nos grupos excluídos e ela conseguiu chegar nesse nesse nesse patamar né de ser uma das poucas mulheres citadas inclusive na no na na na coleção educadores brasileiros que é uma coleção que foi publicada alguns anos atrás pelo Ministério da Educação Eles escolheram 50 educadores mais mais influentes na educação brasileira e Dona Helena é um deles é uma das poucas mulheres citadas lá também quatro ou cinco mulheres que estão citadas nesse nessa coleção educadores e a obra dela tem essa potência toda que a gente se orgulha muito eu vou contar para vocês se vocês puderem passar então paraa próxima próximo slide eu vou falar sobre o meu encontro com a Helena anpof a partir dos meus estudos eu sou psicóloga sou Educadora fiz fiz pós-graduação em educação e estudei muito em profundidade essa perspectiva crítica na análise das questões educacionais no Brasil principalmente as questões relacionadas ao respeito ao desenvolvimento do educando que os psicólogos os psicólogos são muito preocupados com isso né com a o respeito ao desenvolvimento das pessoas que buscam Educação na área nós psicólogos da Educação não é e também na promoção da humanização nas relações educativas estudei também em profundidade as perspectivas construtivistas e sócio construtivista na abordagem das questões educacionais e encontrei a obra da Dona Helena como uma uma obra muito importante na síntese entre essas duas abordagens tanto a abordagem construtivista que nasceu na obra de pesquisadores eh genebrino né Principalmente clapar Red piag que se tornaram famosos também no mundo inteiro muito influentes no na configuração que tomaram os grandes sistemas educacionais na atualidade e também a perspectiva sócio construtivista que veio da França da Alemanha da Suíça e também da Rússia que a gente estud muito atualmente e Ah também eh estudei muito a obra da Dona Helena como um exemplo de busca de formação para democracia nas práticas educativas uma outra um outro tema muito presente na obra dela ela é tão presente que ela publicou um artigo Por exemplo quando eh no final da da daquela primeira Ditadura do Getúlio Vargas entre 1930 e 45 quando o país estava em processo de redemocratização ela vai contribuir com um artigo publicado no primeiro exemplar da revista brasileira de estudos pedagógicos para falar sobre a eh como pode a escola contribuir pra formação de atitudes democráticas qu é um tema da maior atualidade que ela já estava preocupada lá em 1945 também atenção aos grupos excluídos é uma é uma questão importante na obra dela principalmente os excepcionais e crianças e jovens em situação de risco social e também uma outra coisa importante uma síntese vão dizer do pensamento dela a ideia de que a educação pode ser definida como uma cooperação entre iguais para a felicidade de todos ela no final da vida ela definiu assim a educação ela achava que a educação era a finalidade da educação era a felicidade er tornar as pessoas felizes e que as pessoas só podem ser felizes se elas e a felicidade vamos dizer integral para ser humano Ela depende da felicidade do outro porque a gente não consegue ser feliz se a gente sabe que tem outra pessoa que não é feliz então ela definiu assim a educação como uma cooperação entre iguais para a felicidade de todos eu vou tentar mostrar isso para vocês aqui como é que ela chegou nessa formulação por favor você quer passar então ela foi psicóloga Educadora né nasceu em 1892 na Rússia faleceu em 1974 no Brasil ela tinha cidadania russa e brasileira ela adquiriu a cidadania brasileira em 1951 Então ela pode ser considerada uma psicóloga e Educadora Russo brasileira não é e aqui ela aparece com o filho Daniel que é o mesmo que criou o centro Elena anpof que eu dirijo atualmente que fez carreira no Brasil também como psicólogo e que aqui ele aparece em 1920 26 com 7 anos de idade quando saiu da Rússia eles saíram da Rússia porque o o a o marido de o pai do Daniel marido de Elen anpof Vittor iret ele foi exilado em Berlim por questões políticas com o regime Russo ele era escritor autor de vários romances eh na literatura russa ele tem uma posição importante e ele acabou sendo exilado por discordar de certos certas eh tendências do regime soviético principalmente em relação à liberdade de expressão e ela foi se encontrar com ele em Genebra em em em Berlim em em 1924 aqui essa foto não é mais em Berlim essa foto já é em Genebra porque de lá da de Berlim Ela voltou para Genebra onde ela já tinha estudado eu vou mostrar daqui a pouco quer passar por favor então ela nasceu na Rússia em grodno e entre 1905 e 1914 ela viveu em São Petersburgo participando de movimentos contrários à monarquia absolutista ela já já tinha essa tendência quando era estudante lá no curso normal lá em em em São Petersburgo ela andou participando desses movimentos pela instauração da democracia na Rússia né houve um grande movimento nessa época para eh criação de um de um da instalação de um regime constitucional na Rússia mas que acabou não funcionando porque o o o quisar o o o rei lá né o monarca não concordava e acabou que ela se afastou da Rússia nessa época também por motivos políticos já por motivos políticos né em 1900 e nove mais ou menos 10 Ela foi com as irmãs para Paris com a mãe a mãe foi ser professora de Russo lá em Paris e levou as filhas para estudarem lá nas na universidade da sorbone ela fez nessa época estágio no laboratório biné Simon onde foram feitos aqueles primeiros estudos sobre a teoria da Inteligência em psicologia foram inventados os testes de inteligência e ela se formou em ciências da educação com ênfase em psicologia no Instituto Joan jaac Rousseau em Genebra entre 1912 e 19 Ela estudou lá né em no Instituto Rousseau entre 12 e 14 o Instituto Rousseau é a origem da atual Faculdade de Psicologia e ciências da educação da univ de Genebra essa onde a gente tá estudando agora essas conexões entre diferentes equipes do mundo inteiro relacionadas com as ciências da educação foi a primeira escola com essa denominação ciências da educação que foi criada na Europa anpof Então se formou lá depois ela volta paraa Rússia em 1917 em busca do pai o pai teria sido ele era oficial do exército Russo er ele teria sido ferido lá na por causa dos combates durante a guerra e Revolução era uma situação uma uma época de muita convulsão social lá na na Europa e na Rússia né especialmente que tinha sido invadida pelo exército alemão e tal e que ainda tava passando por transtorno por distúrbios sociais também e políticos né E lá ela vai encontrar o pai cuidar dele que ele tava ferido e tal e mas ela então ela volta a se instalar lá em São Petersburgo Onde ela trabalha como psicólogo Educadora em centros de acolhimento de crianças e adolescentes abandonados ou em situação de risco social uma quantidade enorme de crianças que os historiadores dão conta de que eram na em 1921 existiam cerca de 6 milhões de crianças abandonadas na rúsia que ficavam perambulando pelas ruas das grandes cidades russas e tiveram o governo teve que criar rapidamente esses abrigos para abrigar essas crianças e elas e e a Antipoff vai trabalhar num desses abrigos lá em São Petersburgo depois numa outra cidade chamada viatica e a onde ela vai ficar conhecendo a Psicologia Das Crianças em situação de risco social então é um conhecimento que ela vai trazer muito forte na até na obra dela aqui no Brasil vocês vão ver ela pode observar os efeitos da miséria da guerra civil da privação cultural nessas crianças pode passar por favor aí ela vem quando eh em 192 entre 24 e 29 e como eu falei ela é exilada Ela acompanha o marido no exílio né em Berlim volta a Genebra onde ela vai se tornar assistente de clapar que tinha sido Professor dela já lá em 1912 no Instituto ror ele a convida para ser assistente dele na universidade de Genebra nessa época o Instituto Russo foi integrado à universidade e ela lá ela recebe o convite para vir pro Brasil exatamente o Brasil eh o aqui em Minas Gerais foi criada na época 1929 no âmbito daquela reforma de ensino que foi feita nos anos 27 e 28 para expandir e modernizar o sistema educacional Público aqui em Minas eh eh houve uma um convite para alguns educadores que vieram da Europa para para iniciarem o ensino das ciências da educação nessa escola de aperfeiçoamento de professores aqui em Belo Horizonte e uma das um dos educadores que vieram foi a professora Elena POF como ela tinha queria muito ter um outro país para para se vincular não é porque ela tinha já sido exilado e tinha perdido a cidadania russa né Na época quando as pessoas perdiam a cidadania quando não voltavam pro seu país de lá na na na na União Soviética na no leste europeu as pessoas não podiam voltar assim livremente e ela tava procurando então uma um país para ela se fixar e ela ficou ficou muito bem impressionada com o Brasil ficou principalmente porque era um país Pacífico onde ela podia desenvolver o seu trabalho conforme ela tinha pensado né com todas as inclusive numa escola de muito de alto nível e com com alunos que podiam eh eh ela ficou muito impressionada com o nível cultural das alunas que ela foi que foram as alunas dela na escola de aperfeiçoamento e ela resolve Então eh se instalar definitivamente no Brasil bom ela vai renovando o contrato lá na escola de aperfeiçoamento até ela conseguir a cidadania brasileira 20 anos depois né ela veio em 1929 só em 1951 e que ela vai se tornar cidadão brasileira mas nesse período entre 2944 ela desenvolve Essas atividades na escola de aperfeiçoamento com foco na criança brasileira seus interesses seu desenvolvimento no direito à educação Como eu disse ela já veio com muita informação sobre o movimento dos Direitos da Criança lá na Europa por causa da Guerra essa confusão toda lá e ela vai promover a a realização que ela achava que devia ser a realização dos Direitos da Criança ela procura motivar o governo Mineiro a investir nessa na promoção dos direitos da criança aqui no Brasil e na humanização também da relação educativa na atenção aos excluídos principalmente excepcionais ela vai propor essa nova denominação para as pessoas com deficiência porque na época as pessoas eram chamadas de anormais porque elas não se se não estavam eh não não dispunham das mesmas capacidades considerava-se assim né da das pessoas que estavam da maioria das pessoas eram pessoas que eram estavam na na na na vamos dizer nos limites da curva normal por isso eram anormais ou para assim com deficiências ou com uma um desenvolvimento mais avançado e ela vai chamar essas pessoas então ela vai propor essa denominação de excepcionais e vai trabalhar com crianças e adolescentes em situação de risco social em diversas instituições e ela vai nessas instituições onde ela vai trabalhar ela vai sempre a partir da formação que ela teve né e toda a reflexão que ela fez a partir dessas experiências todas que ela teve ela vai fazer propostas pedagógicas dialógicas vai vai propor uma grande valorização da Cultura popular e do aprender fazendo que era a perspectiva construtivista né que ela com a qual ela trabalhava vai ser muito crítica A autoritarismo na na educação e vai propor que eh a educação ela é muito importante na atenção aos excluídos na promoção da Democracia nas relações sociais na ênfase no trabalho em grupo na cooperação na autonomia e na criatividade queer ela já tava assim contribuindo na modelagem dessa perspectiva inclusiva que a gente conhece atualmente que nasce exatamente aí nasce da no no do trabalho de educadores como ela em diferentes lugares do mundo que se preocuparam em humanizar as relações sociais através da educação com essa tensão especial aos excluídos pode passar por favor então elas teve lá no instituto Rosso aqui é só um exemplo né do diploma que ela recebeu lá como psicóloga e Educadora e aqui essa uma das primeiras as fotos aqui em Belo Horizonte na escola de aperfeicoamento de professores onde ela vai dirigir o laboratório de psicologia e vai promover um grande programa de pesquisa sobre a criança mineira e brasileira que é o que a gente tem estudado até hoje né os produtos desse programa é um dos primeiros movimentos de conhecimento em relação à criança brasileira do ponto de vista científico de que a gente tem notícia aqui no Brasil pode passar por favor E aí no laboratório de psicologia da escola de aperfeiçoamento e entre 1929 e 44 ela vai fazer pesquisas sobre ideais de interesses infantis com a finalidade de colocar a criança no centro do processo educativo as propostas da escola ativa e da educação funcional e ela vai dizer isso é texto dela de 1929 ninguém que se preocupe com a infância e com os meios de educá-la porá em dúvida a importância que há em perscrutar os interesses infantis Esse aspecto tão precioso da vida mental da das Crianças conhecemos o valor que a moderna psicologia atribui ao interesse e as aspirações espontâneas da criança muitas vezes descobre neles os sintomas das necessidades físicas e espirituais funcionalmente ligadas ao crescimento do indivíduo e a formação da sua personalidade seguir a natureza dela tirar as regras de Conduta para educá-la de acordo com o ideal pedagógico tal seria o método da escola ativa e da educação funcional que é o que ela ela vai então a essa Perspectiva da chamada educação ativa que vai colocar eh vai propor o que o clapar red chamava de uma revolução copernicana que é colocar a criança no centro do processo educativo ao invés de pensar a criança como um ser a ser modelado é a ideia de que é preciso escutar a criança e acolher as suas aspirações e interesses no processo educativo é uma forma de inclusão também inclusão no sentido de que a criança vai trazer toda a sua formação não só subjetiva mas também cultural e social né quando ela vai se integrar ao sistema educativo pode passar por favor e E aí a a anpof vai enfatizar o que ela chama interação indivíduo meio ambiente no desenvolvimento humano e na formação da personalidade ela vai dizer que o dever mais importante da educação é criar o meio propício o ambiente harmonioso e difer no qual diversos tipos de crianças encontrassem uma aplicação adequada à sua natureza num meio rico de estímulos variados as reações das crianças também se diferenciam a escolha espontânea permitirá realmente o estudo dos gostos e dos interesses em condições normais em que poderia ser feito o estudo da verdadeira natureza da criança a aqu ela tá vendo a revolução copernicana ela obriga a conhecer a criança tal como ela vem na no processo educativo o que que ela traz no processo educativo de mais Genuíno de mais espontan não só a criança mas o educando emal n se a gente pode depois a gente tem outras obras maravilhosas aí que vão enfatizar esse mesmo movimento no caso dos adultos né como por exemplo Paulo Freire né anp já vinha com essa informação tá vendo ela já tinha essa reflexão quando ela chega aqui no Brasil pode passar por favor então e ela vai Inovar também na interpretação dos resultados dos Testes de inteligência conceito com o conceito que ela mesma cunhou que foi o conceito de inteligência civilizada e que ela parte para para vamos dizer cunhar Esse conceito ela parte de observações de crianças de rua na Rússia e no Brasil onde ela observava o seguinte é uma coisa que a gente observa até hoje né os psicólogos enfatizam isso né os que estudam crianças de rua crianças em situação de risco social adolescentes também a como como eles são inteligentes não é a capacidade de resolução de problemas práticos em condições de grande dificuldade que eles demonstram clapar Red chamava ele definia a inteligência como a capacidade de resolver pelo pensamento problemas novos Pag enfatizava o fator social ou seja do ponto de vista do outro no desenvolvimento do raciocínio lógico e da cognição geral o piag falava assim a gente a gente é obrigado a a raciocinar logicamente quando o outro nos pergunta porque que que a gente tá pensando daquela maneira que a gente tá pensando nãoé a gente tem que responder a essa inquirição do outro e É nesse momento que se dá a a o nascimento da lógica não é e a o pessoal da teoria histórico cultural também lá da da os soviéticos né eles também vão enfatizar isso os instrumentos eh signos culturalmente produzidos como mediadores do desenvolvimento das funções psicológicas superiores do pensamento eh por exemplo na obra de vigot luri a gente encontra essa ideia muito fortemente né e a intelig a a anpof Então vai definir com base nessa circulação desses conceitos que ela conhecia muito bem a obra desses autores todos né ela lúria Por Exemplo foi um dos autores que ela ensinava aqui nos cursos dela nos primeiros cursos lá na escola de aperfeiçoamento e na na faculdade de Filosofia onde ela foi fundadora da cadeira de psicologia na na UFMG né antiga Universidade de Minas Gerais depois federalizada então ela vai passar a definir a inteligência como a natureza mental do indivíduo polida pela ação da sociedade em que vive e desenvolvendo-se em função da experiência que adquire com o tempo já é uma definição tá vendo avançada né da da Inteligência em relação a outros teóricos que consideravam que a inteligência era atributo natural que seria determinado geneticamente ela não vai aceitar essa ideia e vai avançar com base na observação dela pode passar por favor e e para ela então dessa visão decorre o que ela pensa que é educação ela fala que é como clapar ela concorda com clapar que com diil e outros teóricos né construtivistas da época dela que a educação não é preparação para a vida é vida mesmo e por isso é preciso respeitar a individualidade de cada estudante é uma ideia também que tá muito presente agora no movimento da inclusão não é cada um tem o seu próprio modo de se apropriar dos dos produtos da cultura humana não é e por isso o trabalho deveria ser variado e planejado de forma racional o trabalho Educacional através de oficinas e clubes em regime de cogestão pelos estudantes ela vai seguir também essa tendência né de de dessa ideia de que a educação é um é um um empreendimento coletivo e que ela ele deve ele se dá sempre em grupo através de interações por isso a educação ativa a educação em que cada um assume o seu protagonismo no processo educativo as escolas deveriam ser organizadas como repúblicas infantis e juvenis com a participação de crianças e jovens na gestão da instituição ela Experimenta isso inclusive na pestal aqui em Minas Gerais quando ela cria né junto com um grupo de intelectuais educadores e e e Profissionais de Saúde aqui em Minas uma das primeiras instituições de cuidado com crianças excepcionais as chamadas excepcionais na época né atualmente seria crianças com deficiência principalmente deficiência mental e ela vai defender essa esse sistema de cogestão na na na na própria instituição na pestal e no planejamento das atividades educativas a ideia da Liberdade com responsabilidade também ela valorizava muito o desenvolvimento do Espírito científico ela achava que atividades inteligentes que exigem estudos teóricos observações experiências e a participação mais consciente em todas as formas de vida social era um produto importante da escola e ela vai valorizar sempre o trabalho em grupo a obediência a regras estabelecidas Por meios consensuais quer dizer a educação para democracia né que ela vai defender já nos anos 30 40 aqui no Brasil e com promoção da Autonomia e do autogoverno dos Estudantes para ela esses seriam os elementos mais importantes na organização da atividade educativa exatamente para educar pessoas autônomas e que pudessem participar da experiência de uma sociedade democrática aí pode passar por favor então como é que a educação se torna então um processo de aprender a ser feliz que vai ser a formulação dela em 1970 né porque ela vai dizer o seguinte não há felicidade de UMS sem ter felicidade dos outros porque já que é né a o processo educativo é um processo de um pro outro não existe um processo puramente individual logo para sermos felizes aprendamos a tornar Felizes os outros e quem são esses outros ela achava todos aqueles que sofrem em torno de nós na proximidade ou longe mas que precisam de compreender ão de apoio moral ou físico de auxílio do amor para se ajustar e se sentirem à vontade no meio dos homens na comunidade seja em seu próprio Lar na escola na rua nos locais de trabalho de encontro com outras pessoas com as quais tem que conviver Serena e harmoniosamente ela ela propunha muito essa ideia da harmonia né ela achava que era era a a o encontro com as pessoas deveria eh seguir determinadas regras que permitissem Harmonia por isso é a ideia mesmo da democracia como uma uma coisa consensual um conjunto de regras que são consensuados na na na sociedade para tornar possível a interação humana e para mas ela dizia também para sair do país da Utopia e pisar na terra firme da Dura realidade outra arte importante deve ser aprendida com a fico a de produzir o necessário e suficiente para repartir com Equidade Entre todos então era tudo tá vendo junto era ao mesmo tempo você e conviver harmoniosamente tentar fazer o outro feliz mas também a sociedade tinha que se organizar para produzir o suficiente para que todo mundo pudesse usufruir dos benefícios da do progresso social pode passar por favor e a educação especial então a perspectiva da DP sobre a educação vai decorrer dessa análise que ela faz do processo educativo essa análise que a gente chama de análise funcional baseada na Perspectiva da Educação funcional que ela aprendeu com coted e também na sua própria reflexão a partir desses do que ela foi aglutinando e que vai constituir o próprio pensamento dela né E sobre a educação especial e a inclusão já em 1955 já porque ela a sociedade pestal foi criada em 1932 aqui em Belo Horizonte e deu origem a duas instituições a o próprio Instituto pestal uma Como eu disse uma das primeiras instituições de cuidado com os excepcionais no no Brasil numa época em que não havia instituições que cuidassem dos excepcionais eles ficavam eram tratados pelas famílias sem nenhuma condição e a a antip o que ela fez foi o seguinte o primeiro movimento de inclusão foi esse trazer esses excepcionais para serem cuidados numa instituição em que pessoas qualificadas e treinadas para tratar dessas questões da excepcionalidade pudessem contribuir na educação dessas pessoas então o desenvolvimento de técnicas de de de Educação de excepcionais de pessoas com deficiência e tal vai ser promovido fortemente pela Antipoff a partir desse dos anos 30 aqui em Belo Horizonte depois no início dos anos 40 esse ento Vai se transferir para Ibirité exatamente a atual Fundação Helena anpof começou com uma escola PR excepcionais criada lá na na em Birité numa fazenda que foi comprada na época pela própria sociedade pestal a partir de uma grande campanha nacional que foi promovida pelos geros Associados para poder instalar essa essa essa escola excepcionais lá em Birité de acordo com esses princípios que a anpof defendia que eu vou mostrar aqui agora agora ela vai falar que na na do ponto de vista funcional a normalidade mental assim como certas formas de alienação mental não são conceitos absolutos e sim relativos O que torna o indivíduo anormal é por mais das vezes que ele não se adapta às condições de sua família de sua escola de seu emprego enfim da sociedade em que está vivendo quer dizer não é que ele é uma pessoa anormal em si Ele é uma pessoa desadaptada àquele ambiente então é preciso transformar o ambiente para acolher aquela pessoa e ela falava ele não se ajeita porque a sua inteligência o seu caráter as suas aptidões ficam a quem ou além das exigências que o dado meio lhe apresenta além ou a quem tá vendo são as pontas da curva né e o resultado é uma desadaptação permanente que se traduz Por ora Por passividade ora por agitação perturbadora por atitudes antissociais ou outras manifestações doentias pode passar por favor ela vai falar isso num texto de 1955 em que ela vai propor pode passar lá tá vendo lá 1960 aqui essa foto já é ela na Fazenda do Rosário na escola PR excepcionais da Fazenda do Rosário depois o Rosário foi sendo ampliado né A primeira escola preciona depois vai se tornar uma uma instituição inclusiva Vocês estão vendo aqui os meninos todos reunidos aqui por quê Porque não tinha nenhuma escola Birité quando a pestal chegou lá não tinha outra escola todas as crianças da região tinham que frequentar a mesma escola junto com os excepcionais que estavam sendo trazidos de Belo Horizonte para ou de outros lugares do estado para frequentar essa escola PR excepcionais então aqui é interessante que a gente vê pelas carinhas dos meninos né como é que tá vendo uma menininha aqui que parece que tem um problema de vista esse Esse mocinho aqui que é filho de uma habitante né da da da de Birité que depois se tornou dirigente da fundação Helena anpof que fez um trabalho excelente até criou essa instituição que se tornou atualmente a a wing de Birité né que é a a Dona Irene Pinheiro que foi uma grande assistente de Antipoff ali na na Fazenda do Rosário e aqui o filhinho dela e v e aqui a Dona Helena tá aqui no meio dos meninos ela aparece muito assim na sua Tá vendo como se ela estivesse numa situação de igualitária com as crianças Ela queria se confundir com as crianças ela ela não queria ser uma figura de autoridade diante das Crianças mas ela queria ser uma companheira no meio das Crianças tá vendo pode passar por favor e ela vai falar aqui então em relação a educação especial e inclusão já nesse texto de 1955 né o texto tá publicado até no livro tá na nas nas coletas das obras de anpof e também uma coletânia que eu organizei paraa casa do psicólogo que se chama Helena anof textos escolhidos que a gente selecionou alguns dos textos mais importantes para acompanhar o pensamento dela e essa esse esse texto se chama educação exatamente educação dos excepcionais e ela vai dizer que a educação será uma tentativa de oferecer aos excepcionais um ambiente um regime de vida um trabalho que torne sua normalidade inoperante Olha que coisa interessante né o ambiente vai promover a inclusão Nesse sentido porque a normalidade vai vai desaparecer naquele ambiente ali em que você encontra uma uma maneira de integrar aquela pessoa não é e as características da educação especial para ela seriam o contato com a natureza com a beleza ela achava que a educação estética era uma coisa muito importante na educação especial que ela achava que o O Bom e o belo eram vias para o desenvolvimento da percepção da da da da da da pessoa né no ambiente ali o ambiente deveria ser familiar pautado pelo respeito mútuo o exercício de aptidões e Ortopedia mental a gente tem agora uma uma colega que tá fazendo um trabalho de tese sobre essa essa esse conceito de Ortopedia mental proposto pela antof que seria uma espécie de uma ginástica psicológica para desenvolver as diferen habilidades e capacidades necessárias para essa convivência dinâmica num ambiente inclusivo né a essas coisas todas que a gente trabalha na escola né a atenção a sociabilidade o trabalho em grupo a ideia da colaboração e tal e a pesquisa vocacional aprendizagem de ocupações lucrativas para o indivíduo e a coletividade quer dizer todo mundo teria uma um jeito de se organizar ali profissionalmente para poder ganhar sua vida cada aluno será cooperador na empresa e aprendiz na escola como se a escola fosse uma pequena empresa que vai produzir coisas né eu vou mostrar aqui daqui a pouco pode passar por favor a educação para o trabalho né a escola seria uma comunidade de saberes e práticas produtivas e promovendo o desenvolvimento dos Talentos na produção é aquela aquela ideia do aprender fazendo né na educação ativa os serviços e oficina para aprendizagem que poderá ser oferecida aos estudantes em regime do rodízio ela falava que era os clubes né tinha clube de tudo clube da cozinha clube da do serviço doméstico clube da culinária da cultura agrícola da criação de animais as granjinhos que a Camila estudou né que foi um um elemento importante na na pedagogia Antipoff depois ela vai contar isso para vocês essa história das granjinhos né Camila que é muito importante pra gente entender o funcionamento dessa dessa promoção da atividade na na e da sociabilidade num ambiente adequado as oficinas também muito importantes de carpintaria mecânica eletricidade alfaiataria sapataria tecelagem tudo isso faria parte da escola inclusiva e onde os alunos aprenderiam essas diferentes tarefas e atividades para poder se profissionalizar com serviços também de escritório comerciais Artes regionais ela valorizava muito o artesanato porque ela achava que era uma maneira de desenvolver as habilidades intelectuais e manuais ela ela ela era muito ligada na nas mãos ela até inventou um teste para para de personalidade que era baseado numa composição sobre as mãos ela achava que as mãos são um prolongamento físico da Inteligência a gente pensa com as mãos e desenvolve as habilidades a partir desse pensamento prático né psicomotor usando as mãos e ela vai falar também da das Artes né que ela gostava muito também nós temos uma outra colega Marilene Almeida que tá trabalhando muito com isso com a ideia da da educação estética e da da educação artística na na na no contexto aí do trabalho da anpof né com desenho pintura escultura música fabricação de instrumentos musicais ela fez um uma assim essa metodologia de de de promoção da educação artística da educação para e pela arte foi muito importante na obra dpof e também a participação de estudantes em Exposições concursos palestras conferências feiras tudo para criar um ambiente interativo que pudesse promover o desenvolvimento pode passar por favor então e e como é que forma professores para fazer isso que ela pensava ela achava que os educadores Tinham que ter uma sólida formação pedagógica compreender a experiência Ter uma atitude de cientista para investir Ligar pesquisar porque ela achava que a pedagogia essa pedagogia científica ela tava em processo de construção então o próprio pedagogo na na sua prática ele tinha que promover também o desenvolvimento da ciência pedagógica como cientista inventou uma até uma ciência que seria escologia temos uma aluna também a Carla Salomé que tá fazendo a a aliás desculpa Carla tá fazendo o trabalho com ortopedia mental quem tá fazendo com a escologia quem já fez Aé de doutorado com contando a história da escologia da Antipoff foi Nossa aluna lá de Viçosa eh pedagoga supervisora pedagógica no sistema Lad Viçosa e ela vai a a a Renata estudou essa nova ciência que a Antipoff quereria criar que era uma ciência da escola para entender como é que funciona esse microcosmo que é uma escola que é constituído de vários vários elementos que juntos compõem o o fenômeno educativo então ela vai bolar um jeito de das pessoas das das professoras alunas lá da da desde a escola de aperfeiçoamento ali estudarem a escola como essa esse esse essa unidade de ensino que é multifacetada e que você tem que estudar o aluno você tem que estudar o professor a pedagogia o ambiente a gestão todos esses elementos que fazem parte das ciências da educação que era a escologia seria a ciência da escola não é a autopedia mental que seria esses exercícios de desenvolvimento das funções mentais e psicossociais E a escola como laboratório de Pesquisas pedagógicas que vai ser a grande proposta da anpof vamos lá pode passar aí e nesse contexto também a como vocês lembram que ela falava da das duas pontas da curva né o pessoal com deficiências e o pessoal com superdotação em relação aos bem dotados também no final da vida ela vai fazer várias sugestões para uma pedagogia paraa educação dos bem dotados em especial no meio Rural porque tava lá na Fazenda do Rosário né A partir foi 1971 que ela ganhou um prêmio e usou os recursos desse prêmio para iniciar uma instituição para botados porque ela achava que havia muitos bem dotados lá no no no ambiente educacional Onde Ela vivia que precisavam de um apoio específico para desenvolvimento dos seus talentos e precisava ter sondagem de inteligência aptidões e modificação de realizações e obras de bem dotados observações da perseverança sobre a perseverança atenção dirigida a curiosidade essas características que ela identificava nos bem dotados e que eram manifestações desses talentos e ela falava o seguinte que onde Como identificar mais objetivamente os bem dotados assim denominados pelos resultados obtidos nos testes de Inteligência é uma pergunta né nos grupos de trabalho ou lazer nos acampamentos porque é difícil né você eh todo mundo tem um um um um talento específico né como é que você vai identificar esse talento que nem essa ideia da superdotação como sendo uma o ela ela não gostava da expressão superdotada ela gostava de bem dotado era uma pessoa que tinha um talento especial para alguma coisa que precisava ser canalizada E aí como é que você vai descobrir esse talento ela achava que é exatamente na atividade nos grupos de trabalho ou de lazer nos acampamentos nos grêmios nas festas escolares no teatro de estudantes nos jogos baralho xadrez damas no gosto por palavras cruzadas um opção de coisa que você pode identificar algum talento especial e ela vai listar né Essa essas esses momentos em que ela achava que era possível você identificar á palavras crusadas charadas redações de revistas juvenis bibliotecas a leitura concursos escolares participação ativa em feiras e exposições de arte a estrutura que ela pensou para essa instituição de bem dotad seria uma espécie de uma uma uma uma escola complementar o que a gente tá buscando hoje em dia né Escola Integrada que as crianças têm as crianças adolescentes os alunos em geral tem as atividades regulares do curriculares E tem também algum enriquecimento curricular nessas áreas artísticas na área dos esportes na área dos jogos na em qualquer área onde possa se desenvolver um talento especial inclusive o talento intelectual os meninos que gostam muito de estudar né como é que faz com esses meninos né que sofrem tanto bullying na escola né todo mundo fica falando que eles são os os cdfs aquelas coisas assim e Os Meninos gostam de estudar eles têm que desenvolver aquele talento deles para do desenvolvimento inclusive até científico né provavelmente podem vir vir a se tornar cientistas importantes para inventar vacinas inventar coisas importantes aí pro desenvolvimento da humanidade pode passar por favor E aí para identificar Então os os bem dotados ela vai falar que a gente tem que prestar atenção nas características intelectuais o trabalho mental consagrado aos estudos de rotina Independência de pensamento observação sensível boa memória rapidez de compreensão originalidade capacidade criadora as características sociais também podem ser elementos de né que que podem né gerar atividades de liderança por exemplo líderes sociais que vão fazer alguns benefícios pra comunidade podem ser pessoas que TM uma uma uma características sociais específicas assim que promovem o desenvolvimento da liderança né ela ela definiu por exemplo aquelas pessoas que inspiram confiança são escrupulosas tem grande influência pessoal sobre familiares e amigos sempre tem alguém na família né que todo mundo ouve assim para poder resolver um problema então esse ali ele tem uma capacidade social específica né também tem características do eu motivacionais como desejo de dirigir tem pessoas que gostam né de de impor sua vontade de de eh sei lá apreciar talentos especiais ter fé nos seus poderes tem pessoas assim que que gostam de liderar né e mas ela achava que nesse processo de identificação dos bem dotados era preciso evitar provas traumatizantes também e propor formas de atendimento que não sejam estigmatizantes Ou que isolem os indivíduos considerados bem dotados nada que fosse uma coisa segregadora nada disso agradava anpof tudo para ela tinha que ser naquele ambiente harmonioso em que cada um se revela naquilo que ele sabe fazer de melhor pode passar por favor e ela achava que do ponto de vista filosófico né é necessário firmar-se a filosofia da educação dos bem dotados mormente em nossa época quando se caminha para uma nova civilização que exige uma elite de Alto gabarito intelectual e moral ela achava ela já visualizava isso né que essa perda dos laços assim tradicionais que é o que aconteceu com as sociedades contemporâneas né a gente per deu aqueles laços com a com a aquele modo de fazer tradicional das coisas e a gente tá buscando ainda um outro jeito de lidar com o mundo né agora mais complicado ainda que a gente tem Essas tecnologias todas né E ela achava que isso isso para para isso acontecer era preciso ter pessoas né que que pudessem ajudar nessa nessa nessa organização e que a escola deveria assumir Aquele modelo da escola so medida cada onde cada um terá o seu programa olha como é que parece com as propostas da da educação inclusiva na atualidade né os os planos de desenvolvimento individual cada um terá o seu programa pois o atendimento deverá ser individual partindo de aptidões e necessidades reais de cada indivíduo e também olha que que ela sugere uma coisa interessante aqui ela fala que ela tem você tem que acolher a diversidade né então a presença de pessoas idosas de pessoas físicas sensorial ou mesmo mentalmente inferiores é também de utilidade essas pessoas quando bem estruturadas moral espiritualmente constituem-se em força moral inestimável baseando-nos em observações de fatos por exemplo a presença de uma octogenária ela observou isso lá né uma uma senhora octogenária mãe de uma professora que era muito lúci e operosa que os meninos gostavam muito de ficar ouvindo histórias que ela contava que ela não tinha muita agilidade motora mas os meninos iam atrás dela para escutar as histórias e deu ao grupo de meninos excepcionais que ela tava observando anpof né um toque de Alto benefício para as crianças que a procuram para ouvi-la contar fatos da sua vida isso é anpof escrevendo lá em 71 nesse texto lá que ela fala dos bem dotados pode continuar então na filosofia Educacional dos bem ados regras regulamentos e programas pré-fabricados não tem vez é necessário dar-lhes a oportunidade para descobertas experiências e confrontações e haverá então inverso daquilo que se faz hoje será eles que mostraram serão eles que mostrarão através de suas manifestações aquilo que devemos oferecer-lhes quer dizer é a própria educação ativa né baseada no protagonismo do Estudante e a a a a moral da história é aquela expressão né o Disc apero Magister a expressão em latim que significa o professor aprende com a criança utilizada como divisa lá do Instituto Rous por eh que onde ela tinha estudado né que ela vinha com essa essa essa bagagem toda de tudo que ela tinha refletido lá na formação dela pode passar por favor e esse esse tá vendo o o o símbolo né do Instituto sou do disco apoeira Magister é esse essa figurinha aí que a gente tem a criança apontando para onde tá vendo ela tá o braço apontando lá para fora paraa janela para ver a natureza para ver o mundo e o professor é o suporte aqui que vai mediar o conhecimento dos livros e vai dar assim o suporte paraa criança fazer o seu próprio caminho tá vendo o Professor eles estão na mesma altura também igual POF naquela foto que eu mostrei lá eles estão numa situação eh em que eles não tem um que é superior ao outro os dois estão colaborando nessa tarefa de Educar de fazer de tornar as pessoas felizes né os dois felizes lá nessa nessa interação é isso que eu queria falar para vocês eu vou tem uma bibliografia que eu usei né para fazer esse esse concluindo né para anpof a educação deve ser ser a arte que atendendo as necessidades do indivíduo sobre o qual atua levam a uma vida melhor visando sociedades melhoradas pela cooperação e boa vontade de todos e aquela frase que eu citei no início né Se alguém pode sentir orgulho pela arquitetura de ver os majestosos arranha céus que se perfilam nos céus se vibramos de entusiasmo ao ouvir uma sinfonia de compositores Geniais que não deveríamos sentir ao contemplar uma coletividade humana criar instituições sociais mais perfeitas formar famílias mais felizes revelar uma vida mais pura espiritualmente mais elevada e mais justa isso é que seria a a obra da educação tá pode ser bom aqui é algumas referências né tem as coletas muita coisa que eu citei aqui tá nas coletas das obras escritas de anpof São cinco volumes que ela tudo que ela esc veu discursos relatos de pesquisa ensaios testes tudo que ela fez as pesquisas que ela fez estão nesses volumes aqui organizados pelo Centro Elen anov a psicologia experimental fundamentos da educação educação especial educação Rural Educação de bem dotados e esse outro livro que eu contei para vocês aqui o Helen anpof textos escolhidos editado pela casa do psicólogo em 2002 que é uma coletânea também de textos acompanhado de um estudo sobre a obra dela obrigada gente é isso desculpa que eu falei muito né passei um pouco do tempo foi ótimo Regina muito obrigada E é tão engraçada a obra da né sempre a gente tem algo novo de destar eu te ouvindo aqui fal e várias anotações porque eu adoro anotação E aí temis que você traz de fala de leitura que são questões super novas eh achei engraçado tá em destaque aí da Cátia e eu também pus um outro destaque aqui a gente já tá caminhando para encerramento né mas eu queria abrir um rapidamente um bloco de questões sabe Regina se você não incomodar bem rápido e depois a gente fech e antes mesmo das questões a Carla colocou eu até tinha destacado aqui também Fernanda escrito aqui no meu caderno essa mesma fala que a Carla Salom ela coloca precisamos resgatar as práticas Antipoff para termos maiores condições de vivenciar uma escola inclusiva que a obra dela é magnífica e E aí a gente vamos abrir agora para um bloco de questões e esse comentário para mim também uma questão eu tenho uma outra questão para começar esse bloco mas eu acho interessante que a Carla ela coloca que a gente precisa registrar e quando eu falo que tem sido feito um trabalho em rede eh eh eu percebo eu acompanho o seu trabalho Regina que os últimos trabalhos que você tem orientado você já tem feito isso H um bom tempo mas agora parece que a gente tem vivenciado mais isso além do registro das obras porque a gente tem eh trabalhos que de orientados por você que são registro das obras né você orientou o Pedro que registrou a granjinha eh a Renata desse trabalho pscologia e eu tô querendo te perguntar mas já tô respondendo eu queria que você falasse um pouquinho pra gente sobre isso porque o seu trabalho é também desse registro e agora a gente tem feito nesse grupo nesse nessa rede de colaboradores para além do registro que é também experimentar essas práticas Antipoff né o museu da criança aplicação de questionário interesse eh eu queria colocar essa primeira questão e devolver para você de dizer assim como que essas pessoas que estão eh pesquisando que são eu lembro uma vez numa orientação que você me falou isso assim que o o pesquisador ele também faz uma formação de discípulos né porque ele continua o seu trabalho por meio do trabalho com os outros e aí eu queria que você falasse um pouquinho pra gente sobre isso como que esse último como que esse trabalho também ele registra e traz experiência e dese um exemplo disso acho que tem muitas pesquisas que são fantásticas que registram e mostram a obra da Antipoff e hoje não sei se eu fui Clara fui Regina Pois é não a gente o que a gente mais quer é isso né Camila é que a obra dela seja considerada uma obra atual né porque a gente estuda muito muitos autores que são né Eh do final do 19 início do 20 né com Freud na nossa área né na psicologia a gente estuda tem referências importantes Freud piag vigotsky jwe na pedagogia clat na na na na psicologia na medicina vários autores que fazem parte mais ou menos dessa geração né e e é interessante que são muitos homens né a gente acha interessante ela ser uma mulher e que ter colocado a mão na massa eu acho que o mais importante viu Camila pelo menos a minha a minha experiência agora né Depois desses anos todos eu realmente você tem razão de uns 20 anos para cá eu resolvi mesmo que eu ia só eu ia orientar prioritariamente trabalhos que tivessem relação com a OB dpof porque senão a gente ficava faltando conhecimento né se se eu não tivesse feito isso não teria né as teses todas como a sua a tese da cicília Antipoff sobre os bem dotados a tese da da Renata sobre a escologia a tese da Érica sobre a psicologia da Educação na obra dpof e a gente já tem uma quantidade de trabalhos assim bem significativa que exploram diferentes aspectos eu eu dei uns flashes aqui né mas tem muita Muito mais coisa para falar do que isso inclusive porque agora o que a gente observa é isso que anpof além de ter escrito sobre essas coisas além de ter feito pesquisa sobre essas coisas como a Carla tá fazendo agora Néa a cara tá aplicando os exercícios da autopedia mental autopedia mental ficou meio assim essa denominação ortopedia mental ficou um pouco Eh vamos dizer desvalorizada por ser por parecer que era uma uma coisa muito rígida ortopedia lembra isso né que você vai modelar mas não era a intenção da anpof ela usou a palavra ortopedia por analogia com a medicina né quando você vai no ortopedista ele vai para eh modelar o o sei lá ajudar você a a a superar algum problema com os ossos né caso aí seri os problemas eh que a gente encontra na área da Educação e que eh Inclusive a Antipoff ela ela tinha muita birra com essa ideia de que era preciso medicalizar o menino porque ela achava que tinha que ter procedimentos pedagógicos que eh promovem o desenvolvimento sem necessariamente ter que fazer essa essa essa virada pela área da saúde que é o que a gente encontrou na no desenvolvimento da educação brasileira né felizmente aconteceu isso né a a assim a a a educação passou por um processo de medicalização todo mundo tem que ter laudo eu nunca vi tanto laudo como as pessoas estão fazendo atualmente acho que a an POF se visse isso ela ia ficar muito incomodada porque ela queria o contrário ela queria que o desenvolvimento pedagógico fosse promovendo progressivamente a a assim a a a a superação das dificuldades que todo mundo tem cada um tem uma né É aquela ideia tanto como a gente pode dizer que todos têm talentos né todo mundo tem lá o seu talento especial como também a gente pode falar que todo mundo tem a sua dificuldade e é assim faz parte da da condição humana não é nem da natureza eu diria que a gente não usa mais assim psicologia a gente tem um pouco de birra também com a ideia da natureza porque não é uma coisa que é natural uma coisa construída na interação com a cultura que gera determinadas dificuldades que a gente tem que se se se aver com elas e promover a sua superação essa que era a ideia da anpof e eu acho que você tem razão assim que eh nós estamos agora no momento é exatamente de colocar em prática essas ideias tentar fazer pequenos experimentos assim como a Carla tá fazendo para poder saber o que que é que a gente pode usufruir dessa experiência toda da anpof ela como ela passou por várias tradições ela trouxe muita a bagagem intelectual dela era muito forte né por isso que ela ficou foi foi tão importante para todo mundo né porque ela fez isso e além do mais ela promoveu também ela tinha essa essa essa essa orientação né quando uma pessoa procurava a procurava inclusive nessa área da das pessoas com deficiência quando ela chegou a Belo Horizonte as famílias a procuravam para perguntar que que fazia com os meninos deficientes porque na época não tinha nada a fazer eles ficavam nas casas muitas vezes eles eles não não tinham nenhuma atividade eu me lembro que eu era vizinha de menino deficiente que ficava do ele só ficava no quarto dele vocês lembram daqueles filmes que a gente vê que o menino só fica no quarto não sei se vocês lembram daquele Jardim Encantado um romance inglês lá que a menina perdeu os pais e ela vai ela morava na Índia vai pra Inglaterra chega lá ela encontra um primo que só ficava no quarto eu eu me lembro que eu conheci menino assim e a anpof então quando chegava os pais e as famílias ficam preocupadas porque elas querem dá né ter uma uma algum procedimento que possa superar aquelas dificuldades que elas estão vivendo e a antipov em geral aconselhava isso falava Procure os seus vizinhos quem é que tem problemas semelhantes e crie uma instituição para esses meninos é a origem dessas instituições para para para deficientes que a gente tem aqui em Belo Horizonte por exemplo que são famosíssimas e que são modelos para inclusive pro desenvolvimento de de técnicas né para lidar com essas deficiências questões visuais auditivas questões de deficiência mental questões de de deficiência física também né muita tecnologia foi desenvolvida Nesse contexto são saberes que estão aí disponíveis paraa sociedade para as escolas inclusivas na atualidade inclusive incorporarem nas suas práticas e Antipoff então eu destaco isso eles são pessoas que são eh quer dizer eu acho assim que para ela quer dizer a ideia da da de colocar em prática era muito forte Então ela Entre esses educadores brasileiros que eu citei aí ela é uma das que mais colocaram em prática as ideias dela e a gente agora tá tentando resgatar isso né Tem tem duas questões aqui Professor a gente pode para essas questões a gente já caminhando para finalizar antes das questões eu tô até pensando assim eh quando por exemplo o termo da ortopedia né quando a gente tá estudando a questão eh histórica a gente pensa o sujeito no seu contexto né e e é tão interessante como que Antipoff ela nos ajuda até pensar os termos eu tô orientando um trabalho agora que é sobre as altas habilidades E aí o me orientando tava no museu e uma hora pego até um texto dela ela falando assim eu uso esse esse termo porque eu não gosto desse termo não mas ele é o melhor para ser usado nesse momento que Ela utiliza os termos que são questões da própria época mas tem essa questão da construção do que era o melhor do provisório né Eu acho isso é eu acho isso super interessante que ISS aparece várias vezes na sua fala mas aí o que a gente tem aqui de questão tem uma questão da osmara e depois uma do Alisson a dos marara é quais são os desafios para a formação de professores pensando nas ideias anpof nos dias atuais que que a gente pensa aí desses desafios eu vou ler a segunda pergunta é as duas é aí a gente Lê aí a do Arisson a obra da Helena anpof sobre os bem dotados ainda é pouco explorada e difundida eh sugestões de caminhos de pesquisa para o mestrado no profei meu orientando ele tá falando que ainda é eh pouco explorada e ele tá pedindo sugestões aí de pesquisa caminhos dEle profei e E aí eh até uma questão que eu também queria colocar que que acho que casa muito com a questão do Alisson que a gente tem procurado muito assim na literatura a questão das potencialidades né porque às vezes você recebe o estudante que é estudante público alvo da educação inclusiva e é o que você tava falando Regina às vezes é muito colocado a deficiência desse sujeito e as dificuldades desse sujeito mas as potencialidades elas são um pouco destacadas e a obra da Helena tipof ela destaca muito isso tanto que ela começa lá com os dotados e vai até os bem dotados tem essas duas questões a dosmar te fala dos Desafios o is falar dessa questão da da pesquisa dos bem dotados e tem a minha também dizendo assim que como que a Elena tipof ao valorizar também essas potencialidades ela pode contribuir com essa perspectiva atual da educação inclusiva se eu te confundir muito Não é vingança não Vingança a gente pode conversar muito sobre isso né eu vou falar um pouco da minha experiência viu porque você sabe aos tá perguntando sobre dos professores né eu você sabe a coisa que mais me deu prazer na minha carreira como professora foi usar esse dispositivo que a anpof inventou que é você tornar o professor pesquisador então sempre os meus cursos eu faço exercícios práticos começou com aqueles ideais interesses né o questionário que anpof aplicava fazer parte da escologia viu a Renata descobriu porque tinha que estudar a olia era isso vamos vamos descobrir como é que a escola funciona nós que somos educadores estamos em informação os os professores lá tá vendo era uma formação de professores né a escola de aperfeiçoamento tinha que cada uma assumiu esse papel de pesquisadora da Escola Mineira da escola de Belo Horizonte an falava isso ela falava não adianta vocês chamarem os maiores pedagogos do mundo lembra dessa frase dela você já deve ter visto né se você você não conhece a escola concreta com a qual você vai trabalhar nós nós temos que conhecer a escola de Belo Horizonte Então ela punha as as aluninhos dela as as Tais abelhas né ela chamava elas de abelhas né porque elas iam buscar o mel quer dizer os dados para refletir sobre eles lá nas nas aulas porque elas iam visitar as escolas de Belo Horizonte munidas lá de uma série de questionários e planilhas e não sei que lá e tal para observar as escolas conversar com as professoras conversar com os estudantes e tal voltavam paraa escola de aperfeiçoamento com esses dados para analisar para entender como é que funcionava essa Escola Mineira e como é que ela poderia ser exatamente melhorada e nesse processo se formaram se formou Uma Geração muito forte né de de pedagogas e professoras que até hoje elas estão aí né Elas eu tô lá na sala anpof lá em lá na na UFMG né E você sabe que agora eu tenho tem duas coleguinhas da anpof que estão lá os acervos foram integrados também a UFMG estão lá conosco da Lúcia Casa Santa e da Laí Lisboa e a Laí Lisboa foi aluna da anpof tá vendo Então essa coisa deu deu frutos mesmo porque a a Laí também fez uma carreira fantástica né inclusive ela é responsável pela criação igual você aí da da Você tá criando a pós–graduação da Wing britel aí fez a pós-graduação da UFMG em educação então Eh eu eu acho assim uma coisa que eu que eu prezo muito é essa ideia de que eh o o o professor ao longo da sua formação ele tenha contato com dados brutos para ele que ele possa eh assim aprimorar a sua capacidade de análise desses dados porque a educação é assim ela a gente não né é um objeto virtual na verdade né a gente não tem muita o que a gente tem é o efeito da observação e o o chamado mé das perguntas né que é o método da Psicologia eu falo que só tem um jeito da gente saber o que que a pessoa tá faz só tem dois jeitos né de saber que que a pessoa tá pensando ou você observa o que que ela tá fazendo e infere que que ela deve est pensando e ou você pergunta para ela o que que ela tá pensando são as duas coisas que a gente faz tanto os psicólogos educadores os cientistas sociais em geral a gente trabalha com essas duas metodologias que são muito fortes muito potentes eu acho que a anpof ensinou isso pra gente a gente lê na obra dela a gente consegue aprender com ela de uma maneira bem bem singela bem interessante assim porque ela faz a coisa de uma maneira prática por isso que eu falo que até nem Paulo Freire teve o nível de prática de aplicação das ideias dele que anpof conseguiu imagina o Paul Paulo Freire não conseguiu ele não teve essa oportunidade que anpof criou para ela mesma né de ele tentou até né mas depois não pôde fazer né ele quando ele ia começar a aplicar o o o método dele ele foi exilado e deu aquela confusão toda e então eu acho que anpof tem essa característica viu sobre formação de professores Viu como é que ela chama que perguntou aqui osmara osmara sobre sobre formação de professores agora outra pergunta sobre a a a questão doados também a anpof tem muita sugestão É só ler só porque ela era muito prática então eu eu li para vocês aqui rapidamente nesse texto aqui ela fala como é que a gente vai identificar os bem dotados gente a gente todo mundo pensa que é fácil assim é só aplicar um teste não é assim a gente sabe que o teste é uma coisa tocante po sabia disso também ela falava isso o teste é é é uma coisa que dá uma primeira informação pra gente mas a gente tem que ter outras formas de de de abordar né essas questões das das altas habilidades e até dos talentos e e tal e de como é que a gente vai eh promover esse desenvolvimento eu pessoalmente eu eu acho até que eu não gosto muito dessa expressão bem dotados não gosto muito dessa dessa dessa qualificação assim como se se eu tivesse um grupo específico que é bem dotado Porque na minha opinião eu eu sou psicóloga né então eu eu sempre trabalhei um pouco com essa ideia de que todo mundo tem um talento você tem que descobrir onde é que tá esse talento e dá pessoa a liberdade dela descobrir o seu talento não adianta você ficar criando expectativas mirabolantes assim que a pessoa vai todo mundo todo mundo não vai ser médico não é você tem milhares de de funções sociais a serem desempenhadas né que as escolas podem promover eu acho que até esse movimento da inclusão tá chamando muita atenção para isso paraa diversidade e pro fato de que você tem trajetórias individuais que tem que ser movidas no contexto escolar é o quebra-cabeça da escola como é que você faz para tratar todo mundo igual ao mesmo tempo e promover as trajetórias individuais eu acho que esse quebra-cabeça tá aí viu gente Vocês que são educadores agora né contempor anos aí estão começando os mestrados aí vocês é que vão ter que dar uma solução eu não tenho tá esse eu acho que é é é a tarefa da geração de vocês e vocês estão falando que vocês estão fazendo um mestrado em inclusão vocês vão ter que dar uma resposta para nós pô a cabeça para funcionar né e um pouco com as sugestões Antipoff vocês viram lá ela fala que tem que observar o menino tem que observar ele na na brincando tem que observar ele julgando tem que Observar isso aquilo igual mais ou menos os Eu acho assim que aqui no Brasil a gente tem uma uma uma boa assim tem boas práticas de identificação de Talentos na área dos esportes tem alguma coisa já desenvolvida né porque eles têm que desenvolver os tem que ter jogador de futebol para esses clubes todos que tem aqui nessa paixão nacional aí então eles têm aquele eles cham de Olheiros até né s o pessoal que fica lá observando para ver que Ah aquele menino ali eu acho que se a gente der uma força para ele ele vai se tornar um bom jogador na área dos esportes tem isso na área da das Artes na música Eu acho que tem um pouco também porque a música Tem muito músico bom no Brasil e eles estão aí também e tem as escolas de música são muito sensíveis para esses talentos individuais o que a gente não tem é é a valorização do trabalho intelectual eu acho porque é muito desvalorizado o pessoal fica falando né Ah aquele lá só gosta de estudar ele só usa óculos não sei o quê não dá conta de esporte então e a gente passou por isso né Eu mesma que era né milp quando era menina né então eu eu não nunca sabia onde que tava a bola né quando eu ia julgar aí eu fui estudar e virei virei né Gostei de estudar mas a gente sofre um pouco essa esse essa essa discriminação né Por ser uma pessoa que só gosta de estudar né e embora eu gosto de milag de coisas gosto de arte gosto de Cultura gosto de tudo mas você fica marcada assim né E então eu acho assim que a Antipoff dá boas indicações para vocês eh avançarem nesse quebra-cabeça mas eu acho realmente eu acho isso eu acho no duro que é quebra a cabeça dessa geração do pessoal que tá lidando com a inclusão e Que bom que vocês estão podendo fazer isso né chamar o pessoal para viu Camila eu vi um menino eu fiquei encantada com a história daquele menino que cuida da da do orto lá da fundação sabe ele foi aluno de vocês ele é biólogo né olha bem o menino que fez a eja e depois ele fez o curso de biologia e tem ele tem um trabalho Fantástico naquele ele é adoro o trabalho dele ali olha que trajetória mais bonita né Eu queria que todo mundo fosse assim tá vendo que a gente não tem que ter preconceito com EJA com essas coisas eu eu vi até outro dia e parece que o o o Ministério da Educação tá pensando em em em integrar a eja como um um uma uma atividade regular das escolas né você viu isso não eu eu achava que devia ser isso aí é outra sugestão que eu tenho para para vocês que vão ter influência aí né educação brasileira nos próximos anos integrar a eja como igual a gente tem a escola básica lá ensino de primeiro e segundo grau tem que ter a eja também porque tem muita gente que tem trajetórias e trajetórias o pessoal circula muito né às vezes muda a vida vai para outro canto e tal depois volta fala quero voltar a estudar a gente não tem que ter preconceito com isso não é a diversidade em Ação Eu acho que isso aqui é importante não sei se eu respondi viu gente falei muito aqui eu achei sua resposta Regina tão pertinente porque quando diz que esses desafios nós vamos eh a Antipoff nos ajuda nesses desafios é de pensar o professor pesquisador e a ideia do profei é esse é essa o profei ele selecionou professores que são professores que atuam na educação inclusiva Então na verdade é uma materialização mesmo disso Dee projeto né Pois é olha que bac se pensar um professor pesquisador né você podiam chamar depois a Carla para falar para vocês porque ela vai ter muito que contara é pedagoga ela tá com a mão na massa ela ela tá tratando des dessa questão específico como é que faz como é que monta um projeto de pesquisa para eh assim referendar práticas pedagógicas assim sabe que sejam inclusivos é isso que ela tá fazendo mas você a partir de agora vai se livrar da gente fácil não nós vamos colar as nossas redes falando nós vamos colar as nossas redes que maravilha nas nossas bancas os nossos trabalhos trabalhos coletivos igual eh falando até do bem dotado né que agora sujeito com a criança com altas habilidades e a gente tem tá Encantado com materialidade que a deixou de questionários de testes de processos que são aquelas aquelas planilhas dela manina de fazer aqu ficha assim né E muito muito dado né que ela colhia sobre tudo ela tinha que colher os dados até quando ela viajava aqui de Belo Horizonte você sabe que ela ia para Ibirité de ônibus ela ficava fazendo anotações para que lado que a fumaça da Cidade Industrial tava indo para saber onde que seria assim Possivelmente no futuro ia ter problemas ambientais olha olha que coisa é uma cab pesquisadora pesquisadora exatamente verade eu queria encerrar assim Regina te eh te agradecendo imensamente dizer que é um prazer estar aqui com você agora sua aluna como colega e dizer que estabelecer mesmo esse esse laço né que é um laço nós estamos juntos em prol de uma educação cada vez mais inclusiva e que nós possamos caminhar juntos e aí eu vou passar a palavra né quando você diz da do movimento que nós estamos instaurando em Birité é um movimento coletivo e aí nós ocupamos espaços diferentes e momentos diferentes agora vou passar a palavra PR minha chefia no mestrado profei Ah tá bom professora Regina muito obrigada pela partilha né Eu acho que o conhecimento reverbera em cada um de nós reverberou no no nos nas pessoas que estão aqui presentes na Live que deixaram seus comentários e em mim reverberou Eh com muita força né eu pesquisei educação eem ciências no meu doutorado e lá tava em tela em perspectiva inclusiva porque tava em tela participação de jovens do Complexo da Maré num programa de iniciação científica no ensino médio numa instituição de aut Cultura científica que era F Cruz né então o pressuposto fundamental é o direito de todos ao acesso ao conhecimento e essa é uma das defesas né Eh fundamentais de Helena anpof que você mostrou pra gente hoje né o direito a uma docência né a que esse sujeito eh tem acesso a uma docência que promova a criatividade autonomia a a inteligência a criticidade né que Desenvolva o espírito científico que desenvolva que que outorgue né condições para produção do conhecimento ao trabalho a arte né Eu acho que que ficamos aí com um aprendizado muito importante hoje sobre a história e a atualidade do pensamento de Helena de POF que tanto tem a nos ensinar de tantas práticas que estamos tentando compreender ainda e implementar hoje né Eu quero encerrar com essa frase tão bonita que você nos ensinou hoje né que eu acho que é uma uma algo que nós podemos trazer para as nossas docências né para todos os nossos estudantes para sermos felizes aprendamos a tornar outros Felizes os outros é isso muito obrigada viu Professora Regina Obrigada Camila obrigada a todos os presentes a gente se despede então eu quero dar boa noite para todo mundo agradecer a presença e até a próxima Obrigada Eu que agradeço viu foi muito bom estar com vocês aqui fico muito orgulhosa muitíssimo o Marquinho também deve est muito orgulhoso lá né Ah ele é um amor muito bom viu gente Obrigada juntos né isso aí tá bom boa no

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