Avaliação da Aprendizagem na Educação Especial e na Educação de Jovens e Adultos

By | 13/05/2025



Esta live foi realizada no dia 26/09/2020, abordando os temas Avaliação da Aprendizagem na Educação Especial e na Educação …

Avaliação da Aprendizagem na Educação Especial e na Educação de Jovens e Adultos/a>

[Música] [Música] Olá boa tarde a todos sejam muito bem-vindos a mais uma live sobre educação ciência e tecnologia meu nome é Herbert Lima Eu sou professor da Universidade Federal do Ceará e atualmente Estou como secretário municipal de educação aqui de Sobral são 14:12 eu quero dar as boas-vindas aos mais de 4.000 professores que nesse momento já se encontram aqui nesse auditório virtual agora são 14:13 E hoje é 26 de setembro de 2020 quero dar uma boa tarde também para vocês que nos acompanham para aqueles professores e educadores que acessarão posteriormente esse vídeo eu quero também aproveitar dar um bom dia um boa tarde uma boa noite no turno que você estiver assistindo essa palestra a palestra de hoje ela é aberta ao público assim como todas as demais já realizadas durante os últimos 5 meses ela é gratuita e você que nos acompanha nesse momento pela primeira vez pode se inscrever para a partir da semana que vem você receber um certificado completo com carga horária com assinatura digital e com toda a ementa dos conteúdos que vão ser abordados Pelas nossas duas professoras convidadas e palestrantes da Tarde de hoje além disso para quem está matriculado no curso de extensão em nível de aperfeiçoamento em tecnologias digitais na educação essa Live que ocorre na forma de uma palestra faz parte do conteúdo programático e será considerada como uma aula desse curso de em nível de aperfeiçoamento esse também é um curso gratuito aberto ao público que está ocorrendo entre os meses de agosto setembro outubro e novembro do ano de 2020 e está registrado como uma ação de extensão na pró-reitoria de extensão da Universidade Federal do Ceará ele ocorre por meio de lives ao vivo com professores doutores pesquisadores especialistas e Mestres em temas ligados à área da Educação da tecnologia e também de ciências e ele pode ser feito de maneira gratuita tanto aqui pelo YouTube como pelo canal que disponibiliza informações material didático e as atividades tudo isso que eu falei está aqui disponível embaixo na descrição desse vídeo no YouTube para quem está no YouTube já está acompanhando as lives palestras e aulas anteriores sabe que pode clicar na opção mostre mais e você terá acesso aos slides dos nossos palestrantes assim como também links de artigos e leituras que poderão ser disponibilizadas pelos nossos palestrantes da mesma forma a nossa lista de presença e de inscrição para essa Live e para essa palestra o acesso a todas as redes sociais onde vocês obtêm informações sobre esse curso de tecnologias digitais na educação mas também sobre outros cursos outras palestras e outras iniciativas que engajam professores pesquisadores que gratuitamente estão aqui disponibilizando a sua experiência o seu tempo o seu conhecimento e abordando palestras que farão parte de certificações e de cursos que serão disp disponibilizados sempre gratuitamente nesse canal do YouTube e também nas redes sociais aqui embaixo na descrição desse vídeo não esqueça também de lançar no chat a sua cidade o seu estado perguntas e dúvidas aos nossos professores palestrantes hoje nós vamos abordar temáticas relacionadas a avaliação Educacional a educação especial e a educação de jovens e adultos e também após a aula se eventualmente você não pode participar do chat ao vivo você pode depois que esse vídeo tiver disponível da forma completa em áudio em vídeo e também com o chat que ficará gravado aqui você pode também fazer comentários nesse vídeo lá embaixo na sua descrição no YouTube Não esqueça de clicar no joinha logo aqui abaixo do meu nome para que os algoritmos da Google do YouTube possam compartilhar e disseminar essa aula de hoje com mais professores e mais educadores e aqui ao lado logo abaixo vocês encontram um Sininho vocês podem se inscrever para esse canal e clicar na opção todas para que você seja notificado de todas as nossas palestras de todos os nossos cursos e as nossas lives todas essas iniciativas são gratuitas em parceria com a Universidade Federal do Ceará mas também com o Instituto Federal com a uva com a universidade Vale do Acaraú com a Urca e com todas as demais instituições públicas privadas da Educação Básica ao ensino superior que estejam colaborando com essas iniciativas hoje também é um dia muito especial porque nós alcançamos em todo esse período dos últimos 5 meses a quadr Live foram 40 lives mais de 100 palestrantes que se alternaram por aqui todas as sextas e todos os sábados de 14 às 17 horas e de uma maneira muito especial para Celebrar essas 40 lives eu gostaria de convidar aqui ao palco virtual uma das nossas palestrantes que passaram por aqui no nosso canal do YouTube inicialmente da Secretaria Municipal de Educação de sobal mas devido à legislação eleitoral a partir de agora desse projeto de extensão que é o laboratório digital da Universidade Federal do Ceará que oferece cursos e palestras por meio de streamings e lives ao vivo quero convidar então a professora Alana Carvalho professora Alana boa tarde seja muito bem-vinda mais uma vez aqui ao nosso palco virtual e hoje eu quero eh anunciar pros nossos professores que eu vou ter a honra de passar toda a condução da primeira palestra da segunda palestra e também da mediação do debate de hoje à tarde para você professora Alana Carvalho é Doutora em educação como vocês estão percebendo fala da cidade de Pacajus no Ceará é professora também do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do campus de Horizonte é diretora na área pedagógica foi uma das nossas palestrantes fez uma brilhante palestra com grande aprovação e muitos elogios dos nossos professores e hoje será a nossa mediadora professora Alana Muito obrigado pela sua presença pela segunda vez aqui obrigado por ter organizado essas duas brilhantes palestras de hoje que certamente serão e Obrigado também por ter aceito o convite de fazer a mediação a nossa aula de hoje vou pedir licença para lhe acompanhar do chat juntamente com os nossos professores e também acompanhar as duas palestrantes que vão conduzir a nossa tarde muito obrigado obrigada Professor Herbert muito obrigada a todos vocês né pela disponibilidade que vocês têm junto a esta classe de professores que aqui está para podermos contribuir não só nesse momento né de pandemia que nós estamos passando mas também em todos os momentos que nós pudermos contribuir no dia a dia e na lida do nosso dos nossos professores da Educação Básica do ensino técnico do da educação superior também então sem mais delongas e para vocês conhecerem também né Essas professoras magníficas que irão compor a aula de hoje a nossa oitava aula do curso de tecnologias nós eu convido a professora ano Showa a fazer parte do nosso palco virtual aqui Boa Tarde Professora an shoa seja muito bem-vinda e muito obrigado por ter aceitado o nosso convite Boa tarde Alana boa tarde aos web interagentes em todo esse mundão do Brasil eh obrigada também um boa tarde bem caloroso ao professor Herbert pela confiança depositada Boa tarde aos colegas aqui da parte técnica conosco nos dando o apoio necessário e a Liliane que vai dividir o palco aqui conosco Obrigada que essa tarde seja muito proveitosa para todos nós Obrigada professora Ana e agora eu chamo também para fazer parte desse palco virtual a nossa professora Liliane e Dantas seja muito bem-vinda e Desde já muito obrigada pelo aceite desse convite Boa tarde também Boa tarde a todos e todas que estão aqui nos acompanhando Boa tarde a an shoa Boa tarde a Lana Professor Herbert E aí é um prazer estar nesse momento nessa tarde de sábado dividindo esse palco com mulheres tão esplendorosas como a professora Lana a professora Ana e é e é uma alegria para mim também porque porque a gente tá numa data muito especial pra área da Educação Especial né a gente tá no Setembro verde e no Setembro azul que é são lutas de pessoas com deficiência e pessoas com deficiência auditiva Hoje é Dia Nacional do cego então é um sábado bem especial e espero também que seja bem proveitoso para todos que estão nos acompanhando Muito obrigada então professora Liliane eu convido agora a senhora a vir comigo aqui para o nosso auditório virtual enquanto nós vamos ouvir a nossa querida professora Ana ooa que vai falar para nós sobre avaliação da e para a eja discutindo elementos Para uma construção pedagógica e implicada a professora Ana Cláudia oou Araújo é graduada em pedagogia mestre em educação pela linha de pesquisa avaliação Educacional e Doutora emuc ação pela linha de pesquisa História e Educação comparada todos os títulos concedidos pela Universidade Federal do Ceará atualmente a professora realiza estágio de pós-doutorado em educação Nesta mesma Universidade sob a supervisão do Professor Hermínio Borges Neto com o enfoque no ensino híbrido ela hoje também é pedagoga no Instituto Federal do Ceará integrante da equipe da Coordenadoria técnico-pedagógica do campus Fortaleza já tendo trabalhado Na pró-reitoria de ensino no departamento de ensino básico e técnico bem como coordenar coordenando projetos no âmbito da educação à distância Professor anoa tem experiência na área de educação atuando Principalmente nos seguintes temas Educação de Jovens e Adultos proeja educação profissional educação à distância formação de professores e história da educação em perspectiva comparada o palco virtual é todo seu professora nooa obrigada gente boa tarde mais uma vez é um momento de muita alegria estar aqui com tantos colegas de profissão e representantes de fóruns da Eja estudantes da Eja egressos da Eja pesquisadores da Eja docentes licenciandos e eu espero que esse momento aqui essa Praça virtual ela se transforme numa gira de conhecimento e que esse conhecimento ele se alargue ele contribua para que a gente pense eh proposições de Educação de Jovens e Adultos cada vez mais acolhedoras então nosso ponto de conversa hoje nosso ponto de ancoragem é exatamente pensar Nessas questões como a gente eh ela abora propostas avaliativas e pedagógicas voltadas para o Ceno cenário da Eja desculpem que sejam mais avaliadoras mais acolhedoras e que resultem em aprendizagem Vamos lá por favor Lucas Eis o nosso tema avaliação da e para EJA discutindo elementos para uma construção pedagógica e implicada e e a nossa conversa ela revela muito também do que eu sou o meu lugar de fala vai entremear todo o nosso bate-papo de hoje à tarde eu tenho um tempinho de experiência com a educação de jovens e adultos eh tanto em sala de aula quanto em acompanhamento pedagógico de turmas de EJA e esse tempo de experiência me foi muito salutar para receber eh várias questões que circundam essa modalidade e para cada vez mais procurar li cenar um olhar cuidadoso para esses sujeitos da Eja que eu ã classifico ou eh coloco num grande espaço não só o estudante da Eja Mas quem atua na coordenação quem atua no espaço de sala de aula quem atua nos fóruns de Educação de Jovens e Adultos os egressos da educação de jovens e adultos e pesquisadores né e gestores Somos Todos nós que fazemos esse Grande campo de atuação que é a educação de jovens e adultos Então nossa conversa vai versar sobre essas questões também pode passar Lucas por favor E aí eh essa figura ela é muito Ática para mim né Essas mãos e enrugadas e com calosidade eh retratam tantas Histórias de Vida tantos nãos e tantos Sims tantas necessidades formativas e muitas das vezes nós nos deparamos com essas mãos em nossas salas de aula como lidar com esse sujeito que é um sujeito muito mais geront agógica né Aí eu tô eh me remontando à ciência que vai tratar muito mais dos processos de ensino e aprendizagem junto aos idosos que necessidades formativas esses sujeitos têm como eu devo lidar enquanto sujeito da Eja com esse sujeito idoso essas mãos nos chamam a essa reflexão uma didática única vai atender a esse sujeito idoso uma avaliação única num formato homogêneo vai atender a esse sujeito idoso São perguntas mais provocativas pra gente começar a se aproximar dessas minúcias e especificidades da modalidade o que essas mãos com calosidades e rugas querem nos ensinar por onde essas mãos podem nos levar enquanto agentes da educação de jovens e adultos na sala de aula esse é mais um motte pra gente começar a pensar essas sutilezas e delicadezas da modalidade que eu espero que alimentem muito as nossas discussões no chat nas perguntas que vocês vão nos enviar e obviamente nos contatos que nós vamos estabelecer para Além daqui desse espaço virtual por favor Lucas e aí para começar a gente tem o fio do novelo eu gosto sempre de usar essas imagens porque elas me representam Exatamente esse desenrolar das coisas essa necessidade da gente pensar a artesania própria das coisas a textura delas como é que essas como é que eh os fenômenos se compõem né E aí essa pergunta nos remete a pensar em currículo eu não posso desconsiderar eh a discussão acerca da avaliação E aí eu não não me refiro somente à educação de jovens e adultos mas já que nós estamos tratando especificamente dela aqui hoje eu não posso desconsiderar a que o currículo exerce sobre a avaliação e vice-versa E aí eu tenho algumas perguntas de partida para nós quem é esse ente o currículo Qual é o impacto dele nas nossas vidas como é que ele contribui pra nossa formação conformação deformação Nossa reforma todas essas perguntas a gente não responde aqui hoje à tarde mas são perguntas provocativas porque todo o currículo embutido nele traz um ideário de sociedade e um ideário de sujeito também esse ideário de sociedade esse ideário de sujeito se projetam também nas nossas práticas avaliativas é possível que a gente nem se dê conta disso e aí entra um outro sujeito nessa discussão que é o currículo oculto né ele pode não aparecer com a cara limpa diante de nós mas ele também traz influências na nossa forma de agir na nossa forma de se projetar pedagogicamente na sala de aula então o MTE também pra gente pensar hoje à tarde sobre as perspectivas avaliativas na educação de e adultos é começar a pensar sobre o currículo e os impactos dele no nosso percurso formativo e as perguntas de partida pra gente pensar sobre isso estão aí perto do nosso novelo e como é que esse currículo se relaciona diretamente com a avaliação Vamos lá por favor Lucas eh eu sugeri Vocês não precisam assistir agora mas depois com calma quando a gente terminar a nossa conversa aqui um trecho do filme Sociedade dos Poetas Mortos Robin Williams magistralmente discute conosco vários aspectos da educação formal e os impactos que esses aspectos trazem no noss na nossa formação na formação do nosso caráter na formação moral da gente na forma como a gente trafega na sociedade esse trecho em específico eh é muito emblemático para mim porque ele vai discutindo Qual é a função da estética da poesia das Artes como um todo na formação dos sujeitos E aí isso nos remete A pensar como é que a gente pode trabalhar com esses aspectos no chão da sala de aula da Eja há uma cobrança da parte de muitos dos sujeitos dicentes da Eja por conteúdo muitos dos sujeitos da Eja T pressa muitas vezes eles foram cuspidos desculpem o termo do sistema educacional formal e pelos mais variados motivos eles Retornam para o chão da sala de aula ou porque querem aprender a ler a Bíblia ou porque querem aprender a ler e a escrever para ajudarem os netos ou os filhos ou essa necessidade também formativa está aliada a a o emprego a uma proposta de emprego e como esse sujeito muitas das vezes tem pressa ele pode pensar eu preciso mesmo ver poesia eu preciso mesmo aprender de artes em sala de aula e aí cabe a nós enquanto sujeitos da Eja enquanto gestores enquanto docentes enquanto coordenadores pedagógicos trabalharmos essa perspectiva de currículo que ela seja muito mais alargada para que esse Sujeito da EJA compreenda que é importante sim trabalhar com a arte trabalhar com a arte popular trabalhar com a arte urbana enfim as possibilidades são infinitas né E esse processo também faz parte do processo de educabilidade né discutir esse currículo com o sujeito da Eja para que ele não seja um mero espectador mas que eles seja um convidado a avaliar esse currículo afinal de contas esse currículo também contribui com a sua formação né então o currículo ele é ele pode ser ele pode vi a ser entre o que a gente imagina e o que de fato ele pode vir a ser nesse chão da Eja são eh perguntas que nós devemos fazer diariamente se nó nós estamos atuando nessa modalidade né porque responder a essas perguntas implica em pensar no próprio sentido da Educação de Jovens e Adultos no seu sentido pedagógico e obviamente isso traz implicações imensas no ato educativo na forma como nós projetamos Esse ato educativo e como nós nos projetamos nele então eu recomendo quem puder assistir ao filme todo eu recomendo também mas quem não puder por favor eh assista somente esse trecho e faça uma relação com tudo que a gente tem conversado com o que vocês viram nas outras lives vocês vão perceber que há muitas relações né E que a educação ela não está só ela está linkada numa teia muito complexa e há muitos fatores tantas variáveis que influenciam nesse ato educativo Tá bom pode passar Lucas por favor E aí esse currículo que se projeta ele pode ser visto como percurso formativo como um núcleo que define uma instituição como uma descrição prescritiva objetiva de métodos objetivos conteúdos Mas ele também além de tudo isso é um lugar que produz subjetividades e que produz identidades então ele ele é um ente metamórfico eh é um ente que assume muitas formas e [Música] eh é preciso que a gente reconheça essa multiplicidade de formas que o currículo adota e principalmente como essa multiplicidade de formas repercute no próprio ato da avaliação e melhor dizendo no próprio ato da educação né é importante nós termos guardarmos atenção em relação a isso porque por muito tempo a compreensão que se tinha da Seara curricular era uma compreensão restrita ao currículo prescrito aquele conteúdo definido nas diretrizes ou o conteúdo que estava no sumário de um livro bom Isso faz parte do currículo é óbvio que faz tem a ver com a dimensão eh descritiva e prescritiva do currículo sim mas o currículo ele se alarga e ele abrange muitas outras possibilidades como essas que eu trago aqui pra gente e todas essas multiplicidade de formas também guarda uma relação com a avaliação da aprendizagem e é curioso a gente Observar isso quando a gente eh faz uma dissecação uma separação mais analítica do ato de avaliar desde Esse aspecto Ah mais prescritivo e descritivo que está no documento até a forma como a gente projeta e materializa essa avaliação no ato de sala de aula tá bom pode passar por favor Lucas esse currículo ele apresenta dimensões formais reais ocultas cada dimensão dessa com seus objetivos que são expressos nos documentos curriculares são expressos nas nossas práticas de sala de aula são expressos para além da sala de aula quer seja numa reunião pedagógica que seja numa reunião de classe de de conselho de classe que seja numa reunião de colegiado a todo instante esse ente curricular ele vara ele corta ele transpassa toda a instituição educativa ao mesmo tempo eh ele engloba essa instituição daí que não tem como a gente separar a discussão avaliativa da discussão curricular porque Ambas estão muito relacionadas e ambas sim influenciam né Elas eh trocam comunicação e sofrem influência mútua pode passar por favor E aí de novo as mãos né as mãos calejadas as mãos com tantas histórias tem tudo a ver com o que eu tava conversando né uma coisa é certa quanto a relação avaliação em e currículo ambos impactam a nossa trajetória deixam marcas que muitas vezes Nós não vemos às vezes marcas indeléveis imperceptíveis mas você com o olhar mais aprumado com o que eu gosto de chamar eh aprimorando o zoom fazendo seu sensor Aranha você tem como observar que o currículo ele de alguma forma nos molda de alguma forma nos aponta direcionamentos e a avaliação por sua vez num certo sentido cobra o que o currículo eh traz de ensinamentos de proposituras para nós n essa essa é uma triangulação o sujeito o currículo e a avaliação mas ao mesmo tempo todos os três estão muito interrelacionados pode passar E aí quais são os impactos na nossa prática avaliativa pedagógica implicada sobretudo na educação de jovens e adultos Por que o adjetivo implicada eu não posso pensar nessa prática avaliativa pedagógica eh descompromissada eu não posso pensar nessa prática avaliativa pedagógica inerte ou neutra o adjetivo implicada guarda uma relação muito próxima com esse sentido a avaliativa pedagógica no chão da sala de aula da Educação de Jovens e Adultos ela é compromissada ela é demarcada politicamente quando eu falo de demarcação política eu estou me referindo à política no sentido de relações entre os sujeitos e o como e o quanto essas relações provocam mudança em seu entorno daí que eu não posso me descredenciar de uma visão de prática avaliativa pedagógica que ela não seja implicada que ela não guarde um compromisso com a melhoria de vida dos sujeitos da Eja eu me colocando também enquanto sujeito da Eja e sobretudo ela é implicada porque ela não é uma prática avaliativa pedagógica que o sujeito apenas assiste ele participa o sujeito decente participa se Interroga e ao mesmo tempo Interroga essa prática avaliativa ele avalia a avaliação e a gente acaba desenvolvendo uma meta avaliação né pensar de forma meta avaliadora eh o processo de de ensino e aprendizagem da Educação de Jovens e Adultos isso é extremamente desafiador mas é extremamente necessário também e nós vamos ver no próximo slide nos próximos slides Aliás o porquê da necessidade da gente pensar a avaliação dessa forma e ao mesmo tempo o porqu da gente desenvolver essa avaliação numa perspec que se dê implicadas pode passar por favor bom do lado de cá nós temos muitas variáveis a considerar né que variáveis Como assim né Eh que variáveis são essas que circundam o processo avaliativo da Eja o o que que eu devo mesmo considerar né Para Além da avaliação em si ou melhor para além do instrumental avaliativo em si que muitos chamam de prova mas não só a prova instrumental avaliativo nós podemos utilizar os mais variados possíveis que variáveis são essas que eu preciso considerar quando o meu Locus de observação quando o meu lugar privilegiado de de fala e de exercício profissional é a educação de jovens e adultos pode passar por favor é o mundo a sua escola é na oficina da vida que se dá também a sua aprendizagem mas não apenas é na prática e na observação da vida é ele Sujeito da Eja também O mestre de si mesmo há uma dimensão histórica da Eja que a gente não pode descredenciar que a gente não pode desconsiderar e que perpassa toda a nossa prática pedagógica na modalidade vejam eh de acordo com os dados do INEP eh somente em 2019 nós tivemos um decréscimo de 7.7% nas matrículas da Educação de Jovens e Adultos O Curioso também é a gente perceber que esse decréscimo ele não ficou circunscrito à modalidade da Eja ele acompanhou praticamente toda a educação básica houve uma retenção no número de matrículas E aí eu fiquei me perguntando para eh trocar ideias com vocês hoje à tarde o que que esse decréscimo de matrícula para além dessa dimensão numérica que ela é importante também mas o que que esse decréscimo quer nos dizer quando o estudante da Eja se evade da instituição de ensino o que que isso pode nos sinalizar Ou melhor o que que isso quer nos sinalizar com atentos nós estamos a esses sinais que os estudantes estão nos dando por certo há um descompasso muito grande entre as nossas práticas curriculares entre as nossas práticas avaliativas e a realidade desse sujeito por certo essa dimensão histórica da Eja que deve ser considerada que deve ser tratada com muito zelo pode estar passando ao Largo dos nossos currículos e das nossas práticas por certo esse Sujeito da Eja enquanto um sujeito que se projeta um sujeito que pensa um sujeito que se articula nos Espaços que ele frequenta na escola muitas das vezes tem a sua voz silenciada isso se materializa na infantilização dos currículos isso se materializa muitas das vezes na nossa na nossa crença negativa em relação a esse Sujeito da Eja essa crença negativa ela pode se dar de uma forma explícita mas ela pode também se dar de uma maneira muito implícita e isso pode ficar Evidente quando eu pasteu os document os conteúdos quando e antecipadamente eu Prevejo que esse sujeito não é capaz e na minha lógica por entender que ele não é capaz Eu posso trabalhar os conteúdos de uma forma muito superficial ou eu posso trabalhar esses conteúdos num formato que ele esteja tão tão distante da vida desses sujeitos que é como se nós estivéssemos falando idiomas distintos então muitas das vezes esse fenômeno da evasão na educação de jovens e adultos e do insucesso escolar que pode vir a ocorrer numa sala de aula da Eja está associado a essa a essas duas questões essas duas ponderações que hoje eu faço eh e eu posso Dizer para vocês que nos 5 anos que eu fiz de acompanhamento muito próximo com a educação de jovens e adultos eu atuei como pedagoga acompanhando cursos na modalidade do proeja que são cursos que associam a educação profissional com a educação básica na modalidade de EJA na rede Federal aqui no Campus de Fortaleza do IFCE eh nós tínhamos um desafio hercúleo que era trabalhar conteúdos técnicos da dos cursos de refrigeração e climatização e telecomunicações cursos técnicos integrados Então esse sujeito ele eh ao concluir esse curso recebia um curso eh um diploma de curso técnico e ao mesmo tempo ele cursou ou as disciplinas chamadas propedêuticas da base Nacional comum nesse tempo de acompanhamento eh o que eu observei de dificuldade esteve muito associada a esses dois aspectos que eu falei para vocês o currículo muitas das vezes inatingível a esse Sujeito da Eja numa linguagem muito distante e por outro lado a a dificuldade que nós tínhamos a dificuldade que o docente tinha de fazer esse currículo eh passar por uma transposição didática que se aproximasse desse sujeito eh a ponto de estabelecer um canal de comunicação um diálogo entre esse currículo entre o sujeito docente e o sujeito de sente um outro aspecto que também vale a pena ponderar é que ainda as nossas instituições formativas Elas têm estruturas muito rígidas essa organicidade do trabalho escolar eh muitas das vezes impõe impõe ao sujeito da Eja práticas que eles não conseguem ou não podem atender vamos imaginar um trabalhador sazonal hoje ele está aqui em Fortaleza na próxima semana ele pode vir a ser chamado para fazer uma atividade em Sobral nesse período que ele vai estar ausente ele vai levar falta dentro de uma estrutura muito rígida E se ele acumular faltas ao longo do semestre ao longo do ano mais uma vez esse sujeito vai ser extirpado da escolarização formal pensar a avaliação implicada no contexto da Eja é pensar também essas questões como é que a organicidade escolar ela se reorganiza para atender a essa a essas especificidades do jeito então a proposta aqui de discussão Nossa é pensar numa avaliação que ela seja muito mais alargada que ela não eh se restrinja ao próprio espaço da sala de aula mas que a gente repense a organização curricular e a organização da instituição formativa como um todo se a gente quer de fato se constituir como uma escola acolhedor E se a gente quer de fato trazer o ator principal para entrar no palco e atuar conosco e esse ator principal é sim o sujeito de sente da Eja junto de nós pode passar por favor nós temos mais variáveis o lugar e a identidade da EJA na história do país é um lugar ou um lugar as históricas ausência invisibilidade tratamento formativo que é dado a educação de jovens e adultos as tendências da Eja e os seus impactos no cotidiano educativo e a necessidade de uma didática que seja para e da Eja que leve em consideração todo saber fazer produzido nesse campo formativo e nesse campo de pesquisa Então essas variáveis elas impactam sobre maneira a forma como eu projeto a avaliação nesse cenário da Educação de Jovens e Adultos a forma como eu configuro o espaço escolar da EJA a forma como eu percebo a eja a forma como eu me percebo na EJA eh vejam como é curioso eh eu vou trazer como exemplo algo que não é não é tão antigo que a gente pode inclusive discutir lá no chat qual é o papel da educação de jovens e adultos dentro da base Nacional comum curricular nós estamos falando de um lugar ou de um não lugar como é que eu penso os processos formativos da Educação de Jovens e Adultos se dentro desse Panorama legal a eja não tem um espaço seu um espaço de dialogicidade mas ao mesmo tempo um espaço de comunicação polifônica com os outros níveis de ensino percebam com a avaliação da Educação de Jovens e Adultos quando a gente vai eh alargando o nosso olhar a gente vai tendo a compreensão de que a sala de aula é um ponto muito importante a considerar sim mas ele estabelece relações com o que está também cá dentro e lá fora né pode passar por favor eh eu quero só só fazer uma uma ponderação que eu acho oportuna também quais são os espaços formativos para quem atua na educação de jovens e adultos de Formação Inicial e de formação continuada quem tem feito essa formação ou melhor é de responsabilidade de quem e como esse percurso formativo tem sido eh efetivado pensar a avaliação da Eja é também pensar esses espaços de formação para quem atua dentro dessa modalidade E aí a gente precisa ter essa visão contextual a todo instante eu tenho procurado trabalhar aqui nessa nossa conversa com o binômio contexto e movimento o contexto movimento histórico se relacionam demais na análise de qualquer fenômeno educativo e se tratando de Educação de Jovens e Adultos Mais ainda como é caro para mim enquanto sujeito que atua na EJA tem essa percepção muito arguta do do reflexo do contexto e do movimento nas práticas de Educação de Jovens e Adultos percebam que nesse desenho nós temos o currículo em relação constante com a sociedade com a escola com o mundo cá dentro com o mundo lá fora e esse currículo ele sofre determinações né ele ele ele eh sente no seu corpo curricular as consequências dessas determinações mas ao mesmo tempo ele também se met metamorfoseia desculpa ele se metamorfoseia e rebate essas determinações a todo tempo o binômio contexto e movimento Eu posso também inserir nesse desenho a avaliação quando a educação de jovens e adultos é avaliada há um peso sobre a modalidade ou melhor quando qualquer nível de ensino é avaliado há um peso sobre esse nível de ensino quando há uma retração do número de íc em se tratando especificamente da Eja o que que isso quer nos dizer essa pergunta o que que isso quer nos dizer já embute um sentido avaliativo então percebamos que esses fluxos e influxos do que ocorre à nossa volta devem ser observados como possibilidades de avaliação mas a avaliação implicada que ela se dê muito mais na Perspectiva do avaliar para melhorar para entender o que que ocorre para que as coisas aconteçam dessa maneira pode passar por favor e a partir disso O que que eu posso fazer para que as coisas aconteçam de uma forma mais positiva e propositiva E aí Eh eu tô pedindo para para vocês adentrarem nesse padlet pra gente deixar todos nós eu também vou entrar depois todos nós respondermos a essa pergunta como é que a gente pode utilizar toda essa discussão que tá sendo feita aqui a favor de uma atividade avaliativa no chão de sala de EJA de forma implicada de forma compromissada de forma de direcionada a pensar as problemáticas da Educação de Jovens e Adultos mas ao mesmo tempo as suas possibilidades e isso gente não é algo que eh se dê de forma individualizada eu me fortaleço enquanto coletivo da Eja eu me fortaleço no coletivo eu me fortaleço nessa nessas relações que se dão com os estudantes da educação de jovem e adultos sejam aqueles que se enquadram no perfil de juvenilização da Eja cada vez mais presente seja aquele estudante idoso seja aquele estudante adulto a nossa EJA ela é multifacetada eh eu me fortaleço enquanto coletivo de Educação de Jovens e Adultos quando eu troque ideias com gestores da EJA coordenadores pedagógicos da Eja docentes da Eja ONGs que trabalham com a educação de jovens e adultos enfim as infinitas possibilidades que contemplam a educação de jovens e adultos e que ocorrem nos municípios em que nós estamos nós nos fortalecemos enquanto sujeitos coletivos enquanto sujeitos que nos aproximamos para entender as sutilezas da e e também para pensar junto saídas para eh Minimizar as nossas dificuldades trocas de experiências que também são trocas pedagógicas pode passar Lucas por favor bom essas relações elas podem se dar em dois grandes grupos quando a gente tá pensando na EJA primeiro a forma como eu concebo a educação de jovens e adultos o sujeito a aprendizagem e o desenvolvimento da Eja impactam e muito como eu percebo E como eu projeto a minha prática pedagógica e avaliativa no chão da sala de aula da Eja por outro lado tem um outro aspecto a forma como eu vivenciei experiências curriculares experiências avaliativas ao longo do meu percurso formativo interferem na produção de sentido que eu dou a avaliação e ao currículo no chão de sala de aula da Eja são essas experiências que não devem ser vistas como imobilizadoras pelo contrário a gente precisa pensar nessas experiências como algo que em de certa forma nos definem e eh apontam para o nosso lugar e o nosso espaço de de caminhada mas a partir daí também pensar como nesses espaços como espaços de potência como espaços de vi a ser como espaços que possibilitam a produção de novos sentidos de coletividades então entender como eu percebo a eja como eu percebo a avaliação e o currículo da Eja e ao mesmo tempo entender como o meu percurso formativo e os mecanismos de colagem mecanismos de colagem dicas de passagem as figuras de adultos pedagógicos que passaram pelo meu caminho e as diferentes relações que eu estabeleci com eles eu acabo desenvolvendo mecanismos de colagem com esses sujeitos né eu eu me moldo num certo sentido e me projeto enquanto adulto pedagógico nessa relação a partir dessa história vivenciada com professores coordenadores meus pais meus avós meus tios eh todos esses sujeitos eles de alguma forma contribuíram para eu ser quem eu sou hoje e para eu falar como eu falo hoje com vocês né a a minha experiência de vida é carregada dessa produção de sentido então pensar a eja não é desconsiderar esses aspectos né esses dois grandes grupos porque eles interferem sim na forma como a gente se projeta e como a gente projeta a nossa prática curricular e avaliativa na educação de jovens e adultos pode passar por favor E aí essas possibilidades de avaliação implicada na Educação de Jovens e Adultos devem considerar ação conjunta dialógica e democrática o espaço de fala e escuta horizontal criação e movimentação de grupos de estudo com docentes da instituição com a gestão com docentes e decentes da instituição e de outros espaços formativos isso implica numa avaliação implicada a participação em decisões institucionais é o projeto pedagógico eh do projeto político pedagógico da instituição é um projeto de curso é um plano de desenvolvimento institucional O Estudante da Eja precisa estar implicado nessas discussões e isso é tratar na Perspectiva avaliativa implicada é reconhecer também que nós somos falhos ilimitados mas também Nós temos nossas grandezas e aquilo que nos demarca e que está irremediavelmente ligado com a nossa história de vida nós somos seres também de potência então uma avaliação implicada pede o reconhecimento disso nós somos seres em potência seres sendo e seres do vi a ser é essa relação constante a abertura ao novo sem desconsiderar a historicidade das coisas existe uma história nós somos seres históricos seres situados Isso é fato mas também nós somos abertos ao novo essa história também é coletiva e produzida por muitas mãos a avaliação implicada não deve desconsiderar essa potencialidade que todo nós temos pode passar por favor E aí eu convido KB Joseph Lee cromb o avaliador da terceira geração de avaliação Educacional para dialogar um pouquinho com a gente sobre essa perspectiva de avaliação implicada na educação de jovens e adultos cromb traz a necessidade da gente entender a avaliação como ato político a tomada de decisões a relações de poder que perpassam essa Seara avaliativa e que a gente deve considerar a avaliação nesse sentido ela não é um ato neutro e avaliar na perspectiva de cromb pede que a gente veja essa fase Divergente e essa fase convergente do avaliar com a coleta das possíveis questões problema e um outro momento da seleção dessas questões problema em se considerando um avaliativo que precisa ser analisado coletivamente Quais são as questões problema que circundam um conteúdo que tem sido trabalhado isso eu não vou fazer sozinho eu vou chamar o estudante da Eja para lecionar selecionar e lecionar também comigo né selecionar essas questões problema coletar e selecionar essas questões problema a todo instante essas fases elas vão estar embc vão estar relacionadas pode passar por favor estamos já nos aproximando do começo fim desse Dedo de Prosa pensar na fruição na arte na estética eu convido Manuel Bandeira para encerrar esse primeiro momento comigo a partir dessa linguagem poética O bicho eu vi ontem um bicho na imundícia do pátio catando comida entre os detritos quando achava alguma coisa não examinava nem cheirava engolia com voracidade o bicho não era um cão não era um gato não era um rato o bicho meu Deus era um homem percebam que a partir dessa poesia de cunho social é possível nós fazermos infindáveis práticas avaliativas com os nossos estudantes relacionas com o nosso entorno Isso é uma prática avaliativa implicada pode passar por favor não é o fim é só o começo meus contatos @a é o meu Instagram vou ter o maior prazer de dialogar com vocês tá a gente tem muito a aprender junto nessa Seara pode passar por favor e para quem tiver interesse em ver um pouquinho mais sobre currículo docência avaliação e EJA recomendo essas leituras Obrigada eh não esqueçam de adentrar lá no padlet para responder a perguntinha que eu fiz tá obrigada Alana obrigada gente muito obrigada professora nooa Olha o chat aqui bombou eu tive deu trabalho de eu acompanhar Aqui foram muitos elogios muitas perguntas muitos comentários muitas corrobora a sua fala a sua explicação as imagens que trouxeste então acredito que este momento Foi um momento reflexivo muito oportuno para todos que estão aqui nesse imenso auditório muito obrigada professora anoa peço agora neste momento que a senhora também fique aqui conosco eh e já já depois da palestra da professora da áula da professora Liliane a gente retorna com algumas perguntinhas Tá bom então para vocês meus queridos que estão aí me vendo me ouvindo Já Curtiu essa aula de hoje Você já se inscreveu no canal então não perde tempo curte a aula de hoje se inscreve no canal e também ativa o Sininho Adiciona os lembretes para que você possa ser avisado das próximas aulas e para que você não perca nenhuma já que você está perguntando onde que eu coloco então a minha frequência na tarde de hoje aqui em embaixo na descrição do vídeo tem o link do formulário de frequência tá professora mas eu não tô conseguindo ver fecha o chat Se você estiver no seu celular e coloca aqui mais mostrar mais embaixo do vídeo e você vai ver o link do formulário de frequência tá legal Vamos agora chamar a nossa querida professora Liliane Dantas dando continuidade à nossa aula a professora Liliane ela vai falar um pouquinho pra gente a respeito da avaliação da aprendizagem na Perspectiva inclusiva e os estudantes público alvo da Educação Especial professora Liliane Moreira Dantas é pedagoga é doutor e mestre em educação no eixo Escola e educ educação inclusiva pela Universidade Federal do Ceará atualmente Ela é professora da rede básica de ensino do município de Horizonte atuando como técnica pedagógica na coordenadoria de educação inclusiva da Secretaria de Educação do município de Horizonte aqui do Ceará Além disso ela é pesquisadora na área de educação especial práticas pedagógicas inclusivas e deficiência int além disso a professora Liliane faz parte do grupo do Instagram @ inclusive BR se você ainda não segue segue lá que vale a pena tem muitas dicas interessantes a este respeito bem-vinda professora Liliane o palco é todo seu Boa tarde mais uma vez obrigada professora Alana eh eu queria começar a minha fala fazendo uma correção quando fez a primeira entrada que eu falei que hoje era o dia nacional do c mas é do surdo Gente desculpa foi o nervosismo Então hoje é o dia nacional do surdo só fazendo essa correção E aí vamos lá paraa apresentação eh bom hoje a gente vai conversar um pouco eh sobre essa Perspectiva da avaliação na em relação aos estudantes da educação especial né que é uma questão muito presente na fala dos professores de sala de aula ainda tem muita dúvida ainda alguns Mal entendidos Então a gente vai tentar trazer alguns esclarecimentos hoje aqui espero que seja proveitoso para todos que estão nos acompanhando E aí o tema da nossa fala hoje avaliação da aprendizagem na Perspectiva inclusiva e os estudantes público al da Educação Especial aí eu vou começar de trás para frente Vou falar um um pouquinho da educação especial porque nem todo mundo tem uma clareza do que é como funciona como é que ela se coloca na organização do ensino regular para que a gente adentre a avaliação e essa perspectiva inclusiva tá então a gente começa com a pergunta se educação especial e educação inclusiva é tudo a mesma coisa será que educação especial e educação inclusiva são sinônimos ou se existe diferença entre esses dois conceitos e aí já vou começar dando a resposta né dizendo que sim são diferentes não são a mesma coisa e vou explicar um pouquinho sobre sobre essa trajetória porque essa trajetória fala de algumas incompreensões e algumas posturas algumas atitudes que a gente ainda tem na escola a primeira dela é como na história Educação Especial se constituiu aqui no Brasil então até a década de 90 a educação especial era uma modalidade de de ensino E aí eu vou até abrir um parênteses porque eh que Tarde Legal a gente tá falando sobre a eja e sobre a a educação especial que são duas modalidades da educação eh muitas vezes deixada no segundo plano eh acho que muito pertinente a fala da professora nooa que traz algumas reflexões sobre essa concepção como é a formação do professor e aí eu trago tanto paraa Edja quanto paraa Perspectiva da inclusão então achei marav is foi um casamento muito bacana esses dois temas de hoje a parte e aí falando mais da Educação Especial até a década de 90 ela era organizada De foras eh separada digamos ocorria paralelamente a gente tinha um ensino regular e paralelamente ao ensino regular nós tínhamos As instituições responsáveis pela educação especial então a gente tinha as escolas especiais as classes especiais e os estudantes que faziam parte dessa modalidade quase nunca tinham eh a possibilidade de estar nas escolas regulares e aí na década de 90 né já vindo da da Constituição de 1988 com a LDB de 96 a gente vai vendo essa mudança do caminhar do estudante que antes era segregado e só estava na escola especial ele é adentrar o espaço da escola regular Então se a gente pensar eh historicamente a gente não tem tanto tempo de experiência desse estudante da Educação Especial no ensino regular por isso que os primeiros professores que estavam lá na época em que esses alunos foram saindo da Educação Especial nas instituições de ensino especial para o ensino regular eles tiveram um estranhamento ainda maior do que a gente tem hoje né a gente já tem hoje alguns professores que já não estranham que já não eh apresentam a argumentos ou uma fala contrária à Perspectiva da inclusão desses estudantes no ensino regular né E aí essa esse esse avanço ou essa possibilidade dos Estudantes estarem no ensino regular é resultado de uma democratização de lutas sociais para a democratização dos dos acessos à educação né então não é que de repente a política olhou e disse é eu acho que a gente pode dar esse espaço não é fruto de muita luta e aí também se alinha muito ao que a professora Ana traz da Eja é fruto de luta de garantia de direito né E o que é que tem ainda enquanto dificuldade a escola regular ela ainda trabalha numa num padrão numa perspectiva de um estudante ideal que se apresenta ainda na subjetividade docente nos processos formativos então quando a gente vai falar com o professor que Nem sempre mas algumas vezes a gente professor de sala de aula que tem um aluno com deficiência por exemplo na sua sala de aula Ele acha que organiza a aula para um grupo os 20 alunos que são iguais e só aquele aluno é diferente então a gente precisa primeiro passar transpor essa ideia de que existe um padrão de estudante e os estudantes que fazem parte da modalidade da Educação Especial eles são estudantes diferentes e na verdade a gente precisa entender que a heterogeneidade é parte do ensino regular é todo todos somos todos somos diferentes então existem pessoas com processos e tempos diferentes de aprendizagem não é só o estudante que a gente chama a estudante da educação especial né que faz parte da modalidade da Educação Especial Então a primeira coisa professor é que a gente precisa entender que não existe o estudante ideal né Ele é fantasia ele é só subjetivo tu vez do Desejo do professor quando a gente entende que ele não existe a gente começa a organizar a prática o planejamento para um outro viés para um outro olhar que é o olhar próximo do aluno real é o olhar que diz assim Olha esses meus alunos apresentam maneiras diferentes de acessar o conteúdo apresentam maneiras diferentes de compreender esse conteúdo que está presente no currículo eu preciso organizar meu planejamento e a minha prática para esse para esse esses estudantes né vejamos que a gente tá aqui hoje com mais de 6.000 pessoas e certamente cada um vai no final dessa tarde ter um olhar ter uma perspectiva ter uma compreensão diferente do que a gente tá falando aqui Alguns vão concordar Alguns vão eh ter mais afinidade com a eja outros vão ter mais afinidades com a educação especial então isso vai variando porque também tem as experiências porque nós somos pessoas eh sócios históricas nós estamos dentro de um contexto social dentro de um contexto histórico então a gente precisa entender que na sala de aula lá na Educação Básica no ensino médio lá na no ensino superior nós estamos lidando com pessoas diferentes então primeiro convite que a gente faz Professor Esqueça essa ideia ideal de estudante porque ela se apresenta inclusive nos processos formativos a professora Ana muito bem falou aí do do de quem é que é responsável pela formação da Eja e o que é que se propõe nessas formações E essas discussões também vê quando a gente fala da inclusão dos estudantes da educação especial porque muitas vezes a formação professor de sala de aula não aborda esse tema E aí trata a formação como se o professor de sala de aula tivesse com uma turma homogênea como se todos os estudantes aprendessem a mesma coisa ao mesmo tempo e na mesma forma então também a formação que é oferecida precisa rever alguns pontos para dar conta dessa reflexão do que tá dentro da sala de aula do que é realidade da escola a realidade da escola não são os alunos iguais padronizados que aprendem ao mesmo tempo aprendem as mesmas coisas então é preciso também pensar nesse processo formativo E aí quando a gente parte que de uma ideia padrão do aluno ideal aquele sujeito que não faz parte desse padrão ele vai experienciar a de alguma forma ele vai vivenciar essa exclusão na sala de aula ou as atividades não são pensadas para ele ou o processo avaliativo não coloca as suas especificidades ou ele muitas vezes está lá na sala de aula mas ele não participa de nada que é oferecido nada que tá lá proposto contempla a necessidade desse estudante então quando ele desvia do padrão que a gente tem como ideal ele é excluído desse processo de de escolarização E aí eu gosto sempre de frisar certa vez eu participei de uma formação com professores e uma professora muito exaltada até disse que a inclusão foi inventada para prejudicar o professor e aí eu queria muito dizer para os professores que Talvez tenham essa mesma sensação de que não foi né ninguém sentou para pensar em inclusão para poder dizer vamos lá prejudicar o professor pelo contrário a inclusão é resultado de uma demanda social de garantia de direito então se você pensa eh que tem uma pessoa que tem uma criança que não tá participando do processo de escolarização e é dado como justificativa uma condição que esse sujeito tem então isso aqui não é pensado para todas as pessoas então quando a gente diz vamos pensar em todas porque todas tem direito ao acesso à educação a gente pensa isso a gente luta por isso pela de direitos e não para prejudicar a b ou c eu acho que na verdade a inclusão vem para nos possibilitar professores e estudantes a nos tornarmos pessoas melhores porque de algum modo a presença dessas pessoas que muitas vezes foram invisibilizadas foram escondidas E aí hoje elas estão lá no nosso convívio estão nos dando a oportunidade de nos tornarmos seres humanos melhores né quando eu vejo um adulto que nunca teve nenhum contato com uma pessoa com deficiência e quando ele tem esse contato pela primeira vez isso elhe causa estranhamento eh algumas Sensações não muito boas eu vejo que quando a gente vai paraa educação infantil e as Crianças desde essa modalidade convivem com as diferenças isso se torna natural e esse estranhamento não vai ser mais causado no adulto né então quando a gente vê uma criança que brinca e não tem como prioridade saber se o menino usa cadeira de roda se o menino usa Bengala se ele enxerga ou não enxerga se ele escuta ou não escuta mas a interação é a prioridade a gente percebe que as diferenças elas vão se naturalizando então não causam mais esse estranhamento e essa dor que muitas vezes o professor adulto que nunca teve esse contato sente quando tem um contato pela primeira vez com o estudante com deficiência né então ent sendo que até a década de 90 a educação especial ela funcionava paralelamente ao ensino regular o que é que a gente tem hoje a gente tem a educação especial enquanto modalidade de ensino eh que perpassa todas as modalidades né Isso quer dizer o quê quer dizer que ela atende os estudantes de todos os níveis de todas as etapas tá isso quer dizer que ela não substitui a sala de aula talvez essa seja a fala mais importante de entender que a educação especial ela não substitui o papel do professor de sala de aula não substitui essa escolarização mas ela vem como suporte ela vem com apoio ela vem complementar ou suplementar essa escolarização de quem dos Estudantes que são público alvo da Educação Especial e quem são esses estudantes público alvo da educação especial dentro da política nacional de Educação Especial na Perspectiva da educação inclusiva que é uma política de 2008 que veio justamente orientar essa nova formato da Educação Especial a educação especial atende os estudantes que possuem alguma deficiência então São pessoas que têm deficiências sensoriais como cegos surdos pessoas com baixa visão com perda auditiva pessoas que têm alguma deficiência física né a mobilidade reduzida de algum modo pessoas que TM comprometimento nos aspectos cognitivos que são pessoas com deficiência intelectual que antigamente eram chamadas pessoas com deficiência mental mas que a gente não usa mais esse termo são pessoas com deficiência intelectual na na política chamam-se transtornos globais de desenvolvimento que mais que mais recentemente de acordo com os códigos médicos a gente entende que são as pessoas que T terra que são transtornos do espectro autista tá e as pessoas com altas habilidades superdotação que não são pessoas que têm deficiência mas que São pessoas que também precisam de um olhar específico na escola porque muitas vezes aquilo que é colocado para ela na sala de aula é abaixo do que ela pode fazer então é eh quando a gente fala da educação especial para os estudantes Com altas habilidades superdotação ela tem um papel de suplementar de trazer oferecer coisas a mais do que o ensino regular oferece porque a gente entende que ela tem uma uma habilidade que pode ser mais estimulada do que os outros estudantes que não t essa habilidade tá então alunos que são público áv da Educação Especial Os estudantes são pessoas com deficiência com tea E pessoas com altas habilidades E superdotação então que fique bem claro a educação especial que muitas vezes ela se apresenta na escola regular através do atendimento educacional especializado a é ou ae eh Na verdade ele vem não para substituir a Ah o meu aluno aqui tá dando muito trabalho manda lá pra sala do ae Ah eu não sei o que fazer com ele a professora do ae faz ah hoje tem um atividade A professora é me manda aí atividade para fazer aqui na sala de aula não é assim que funciona deve funcionar numa proposta colaborativa onde professor de sala de aula e professor do atendimento educacional especializados sentam juntos para pensar as possibilidades de atuação com esse estudante para pensar principalmente como eliminar as barreiras para o acesso ao conhecimento e quando a gente fala de inclusão né quando eu disse lá no começo que educação especial e educação inclusiva são diferentes por quê Porque quando a gente fala de inclusão a gente fala de um conceito de uma concepção mais Ampla a gente fala do público da EJA a gente fala de das tribos indígenas a gente fala eh das mulheres que muitas vezes não tiveram durante muito tempo acesso a ao ensino superior Só pelo fato de ser mulher a gente fala da pessoa negra então a gente fala de um acesso eh a uma educação de qualidade para todas as pessoas independente da raça independente das suas características físicas das suas orientações sexuais então a gente pensa em inclusão como conceito a sua idade né Eh como conceito amplo fala de gerar de oferecer acesso a uma educação de qualidade a todas as pessoas né E quando a gente fala de inclusão na Perspectiva e na na com com enfase no estudante da Educação Especial a gente fala de quatro aportes que são muito importantes o primeiro dele é o acesso o que é o acesso é dizer assim olha o estudante que tá que é público alvo da Educação Especial ele tem que ter garantido a matrícula garantida a matrícula na escola regular seja ela pública seja ela privada Então isso é lei se as instituições descumprirem essa lei elas podem inclusive ser penalizadas legalmente e Então a primeira o primeiro ponto pra gente falar de inclusão é garantir esse acesso tá o segundo ponto é a participação Então não é ter o aluno enfeitando a sala de aula é só estar lá na sala de aula isso não se configura uma inclusão então além do acesso a gente precisa ter participação então quando eu penso num planejamento numa atividade eu preciso pensar meu aluno vai conseguir participar sen não o que é que eu devo fazer para que ele consiga participar além do acesso e da participação Eu preciso da permanência porque a gente ainda tem um número muito grande de evasão de estudantes e público al da Educação Especial que abandonam os estudos e aí professora Ana a gente tem um público de EJA que vem crescendo também que são de estudantes que T algum diagnóstico de deficiência por exemplo que chegam aos 15 anos e a escola vai e envia pra EJA também né então eh eh tem aumentado também essa demanda da Eja de estudantes que são públ da Educação Especial que chegam a determinada série com distorção de idade e que são encaminhados paraa EJA E aí a gente precisa garantir acesso participação permanência e principalmente aprendizagem cada um de nós que está aqui participando ouvindo conversando através do chat quando foi pra escola quando vai pro ensino superior ou quando vai para um curso não vai para lá só para passear a porque eu não tenho que fazer sábado à tarde eu vou pra aula a porque eu não tenho que fazer de segunda a sexta à noite eu vou pra aula não é assim né Todo mundo vai para uma instituição de ensino seja qual modalidade for seja em qual nível for na intenção de aprender os estudantes público al da Educação Especial também então eu queria convidar professores a desconstruir uma ideia de que inclusão é igual a socialização achar que o estudante público al da Educação Especial vai paraa escola para socializar com os outros estudantes da mesma série do mesmo ano escolar eles vão para isso também porque todo mundo vai é um espaço social mas a principal função da escola é a aprendizagem Então esse estudante público al da Educação Especial ele também vai paraa escola para aprender então a gente precisa pensar sobre esse processo de ensino e sobre o processo de aprendisagem desses estudantes que estão na escola que estão na sala de aula e que muitas vezes estão alheio ou estão sendo excluídos do processo de de escolarização a gente precisa entender por Por que que isso está acontecendo a gente precisa refletir Qual é o meu meu papel nesse processo de inclusão como eu também posso contribuir com a inclusão desse estudante de forma efetiva e eficiente garantindo acesso participação permanência e aprendizagem então é esse o conceito de inclusão que a gente trata quando a gente fala do Estudante público al da Educação Especial então pra gente entender a gente fala primeiro da democratização do ensino essa democratização do ensino garantiu eh ou de todo modo é garantiu a heterogeneidade na escola garantiu que todo mundo tem direito a estar na escola todo mundo tem direito a estar matriculado então a gente precisa garantir esse direito então quando todas as pessoas que antes estavam à margem do ensino elas entram na escola regular a gente diz opa E agora como é que eu vou fazer como é que eu vou conseguir trabalhar com essa heterogeneidade dentro da minha sala de aula então precisa-se pensar sobre a prática pedagógica inclusiva e ela só é acontece quando a gente atende essa heterogeneidade que está apresenta na escola Essa heterogeneidade é marcada pela diversidade de níveis de desenvolvimento e de aprendizagem é só quando a gente tem um aluno que tem um diagnóstico de deficiência que a gente tem essa div idade de níveis vou perguntar aí pros professores que são alfabetizadores do primeiro segundo e terceiro ano será que a gente não tem aquele aluno que ele demora um pouco mais a aprender esse processo de alfabetização que se apropriar que às vezes a gente faz diferentes estratégias e a ele vai demorar um pouco mais do que outros alunos e ele nem tem nenhum diagnóstico ele também já até pode ter sido avaliado o médico diz que não é o tempo dele às vezes são as experiências sociais que ele vivencia a restrição social né Eh então a gente precisa entender que a essa diferença de níveis de desenvolvimento ela se apresenta no contexto escolar independente do diagnóstico do Estudante tá então a gente precisa exercitar o nosso olhar a gente precisa pesquisar exercitar a nossa prática para poder conduzir eh a aprendizagem desses desses estudantes em diferentes níveis de desenvolvimento então não cabe mais a escola partir de um pressuposto de padronização de seus estudantes como se todos e todas aprendessem as mesmas coisas ao mesmo tempo então formadores professores a gente precisa desconstruir essa ideia de que paraa sala de aula eu tenho que fazer a mesma atividade para todo mundo e uma atividade qualquer pro meu estudante que tem um nível diferente dos demais eu tenho que começar a pensar em como eu construo a prática que todos possam participar e colaborar e aprender considerando seus diferentes níveis enquanto eu faço um planejamento uma atividade que é para um todo e só uma coisinha diferente para um aluno que a gente muitas vezes entende isso como adaptação a gente ainda não tá pensando em todos os estudantes a gente pensa na maioria e faz uma coisinha ou outra para atender um estudante ou que tem alguma deficiência ou que tá levando um tempo a mais para aprender determinado conceito pensar em todos eh convida a gente enquanto Professor a pensar na diversidade de recursos de estratégias a pensar que existem diferentes maneiras de de de tratar o conteúdo que não seja só lá na lousa eu falando e o aluno lá escutando né esse essa educação transmissiva então a gente precisa prisa começar a rever a nossa prática e aí quando a gente fala sobre isso muitos professores vêm com argumento de que não foram preparados para isso talvez aí no chat já tem alguém até falando sobre isso E aí de fato a gente ainda tem uma formação Inicial nas licenciaturas e a formação continuada que não atende a realidade da escola ainda não conversa de verdade com a realidade da escola não as questões do professor para e a pauta ainda né continua partindo como eu falei de de uma ideia de uma de um ideal de um estudante padrão no entanto o que é que acontece a gente precisa entender que não tô dizendo que a gente não precisa exigir formação seja das secretarias do governo de forma geral nem tampouco dizer que as faculdades não precisam rever as formações iniciais precisam sim mas nós enquanto professores também precisamos assumir o nosso papel de autoformação a gente também precisa pesquisar a gente precisa compartilhar experiências a gente precisa sair do isolamento da sala de aula que é uma quea muito comum que o professor tem eu me sinto sozinho e isso é real e a gente sair dessa solidão da sala de aula e partir pro diálogo paraa colaboração pro coletivo é conversar com professor do ae é é conversar com o coordenador pedagógico coordenador pedagógico Não é só para estar com papel burocrático não é só para est preenchendo diagnóstico coordenador pedagógico é para sentar junto com o professor e pensar no planejamento pensar em estratégias colaborar com o planejamento e com o fazer do professor então a gente precisa eh se constituir como rede de ensino de fato para que a inclusão possa acontecer né então a gente precisa de Formação sim mas a gente também precisa enquanto Professor assumir uma postura de autoformação o que é que eu posso ler o que é que eu posso pesquisar eu não posso investigar outras práticas a gente hoje tem aí hoje estamos aqui fechando 40 palestras 40 encontros virtuais que T discutido a realidade de diferentes formas da experiência que a gente tá vivendo né E aí quando quando a pandemia veio também para mostrar isso esse discurso eh do que eu não tava parado ele não se sustenta mais porque quando chegou a pandemia que a gente teve que ficar em casa que a gente teve que rever planejamento a gente teve que rever o modo como a gente atua com o estudante a gente teve que pensar em recursos tecnológicos que até pouco tempo muitos professores tinham aversão de usar esse recurso dentro do contexto escolar dentro do contexto de ensino que era inclusive proibido o uso do celular em muitas instituições e que hoje a nossa principal ferramenta de de ensino né de de diálogo de vínculo com o estudante isso nos mostra que nenhuma formação nos prepara para todas as situações que a gente vai viver que a gente vai experienciar no cotidiano então a gente precisa também eh diante do desafio buscar eh estratégias meios conhecimento para que a gente possa superar esse argumento né E aí eu trago um trexo que diz assim o sistema público de ensino seja ele qual for ele é descrito por sua heterogeneidade os alunos de um sistema educacional como o brasileiro que é tão diverso claro também são essencialmente diversos em um país com dimensões e disparidades regionais e sociais também inegáveis então isso aqui nos mostra que não dá mais pra gente pensar na avaliação não dá mais pra gente pensar no planejamento na prática pedagógica como se a gente tivesse um ensino homogêneo porque a heterogeneidade está presente no sistema educacional brasileiro seja no interior seja numa tribo indígena seja nas capitais seja na região metropolitana a heter a heterogeneidade ela se coloca ela está presente em todo o sistema brasileiro e aí quando a gente vai falar da avaliação a primeira coisa que a a muitos professores nos perguntam é e a avaliação externa que a gente tá chamando aqui de avaliação de larga escala Como é que coloca porque a gente sabe que essas avaliações de larga escala Elas têm eh influenciado muito algumas vezes positivamente outras vezes não tão positivamente a o trabalho do professor de sala de aula e aí quando a gente pensa na Perspectiva da inclusão quando a gente pensa na política especial eh da de Educação Especial na Perspectiva inclusiva a gente vê que existe no mínimo um uma disparidade entre o que coloca a avaliação de larga escala e o que coloca a política nacional de Educação Especial na Perspectiva inclusiva então a gente já entra no primeiro conflito como é que a gente tem um sistema educacional que defende a perspectiva inclusiva ao mesmo tempo nós temos um sistema avaliativo que gera a exclusão né né então Eh eu vou falar aqui sobre a avaliação de larga escala mas o convite que a gente vai fazer aqui na conversa eh é pensar na avaliação processual que acontece lá na sala de aula essa é que é importante pro processo de aprendizagem do estudante é essa que vai nos mostrar onde meu estudante tá Quais são os desafios que ele estão enfrentando E como eu vou organizar a minha prática pedagógica então vou fazer algumas considerações sobre a avaliação de lag cala mas o nosso olhar vai muito mais vai ser muito mais direcionado eh ao ao processo avaliativo da da sala de aula porque parece que ele foi ficando esquecido com as avaliações da larga de larga escala parece que a gente hoje em dia Muitas vezes tem uma prática direcionada ao treino para preencher prova e aí quando a gente tem uma prática realmente que a avaliação externa é quem manda aí é muito difícil a gente conseguir ter uma prática pedagógica um processo avaliativo que dê conta dessa heterogeneidade né então a avaliação de larga escala ela destaca o desempenho final ela não acompanha o processo ela vai dizer o resultado final Então ela é muitas vezes artificial porque ela não considera o contexto ela não considera a realidade ela não considera o fazer do professor os desafios do professor a própria condição do Estudante então ela não de fato ela não nos nos mostra a realidade cotidiana nem do Estudante da sua evolução e de suas dificuldades e nem tampouco dos Desafios do professor e aí essa essa esse desempenho falta essa esse destaque apenas pro desempenho final ela aponta para um descompasso da inclusão no contexto escolar brasileiro Então vou dar aqui um exemplo para vocês eh em algumas observações de pesquisa eh a gente identificou por exemplo professor que fazem né para quem tem o hábito de trabalhar com essas avaliações sabem que os alunos são categorizados no seus níveis a partir das cores né E aí essas cores dizem e em médio Qual o nível geralmente conceitual de de língua portuguesa de matemática que esse estudante apresenta E aí alguns professores encontraram estratégia Ou foram orientados por alguns coordenadores pedagógicos de fazer uns painéis e colocarem lá na parede da sala aí a gente tem um painel que é vou dar aqui um exemplo de um que eu vi lindo o painel muito bem feito de EVA colorido aí tinha um balão esses balões infláveis no chão um começando a voar um voando mais ou menos e um lá nas nuvens e dentro daquela cestinha do balão tinha o nome dos estudantes e o balão era a partir de cada cor Imaginem isso pros estudantes do segundo ano né né crianças que estão lá no segundo ano e que leitura elas fazem né o professor Talvez ele Ache que aquela ferramenta pode ser motivacional pro estudante que tá lá no balãozinho vermelho Ah eu quero chegar no verde escuro vou me esforçar para chegar a isso mas aí a gente volta para uma educação meritocrática que parece que o aluno não tá lá no verde escuro porque ele não quer porque ele não tem interesse porque ele não é capaz faz né E aí isso gera tantas outras questões emocionais no estudante que será que de fato ela é uma estratégia motivacional Será que saber dessa condição do Estudante não é eh importante apenas para o professor e pro coordenador para ele saber as estratégias que ele precisa adotar para que esse aluno consiga avançar dentro desses níveis então a gente muitas vezes até na boa intenção acaba reforçando umas ideias umas concepções de meritocracia de incapacidade por quê Porque a gente não está focada no processo Porque a gente está focado muitas vezes no resultado e isso é um reflexo desse sistema de avaliação de larga escala que foca no resultado e que muitas vezes não acompanha de fato o processo educacional dos Estudantes então eu trouxe aqui alguns pontos dentro eh a partir desse desse artigo que eu já disponibilizei para para ser colocado que é um artigo da cardos e Magalhães que é sobre educação especial no contexto da política de avaliação em larga escala que foi feita em um município aqui do nordeste brasileiro e aí elas trazem o tro que diz assim a lógica que constitui as avaliações de larga escala de que a avaliação gera competição e essa competição gera qualidade na verdade tem gerado exclusão em tempo de inclusão e isso elas dizem com dados não é porque elas acham nem porque são militantes da da da inclusão Elas mostram com dados Elas mostram por exemplo uma corrida eh em busca de laudos para justificar a não realização a não participação dos Estudantes nos testes por exemplo né Eh Ou então mostra ainda que por conta dessa competição os alunos que não conseguem acompanhar determinado ritmo os alunos que não conseguem acompanhar o tempo da escola vão ficar à margem desse processo de aprendizagem Porque Não Contam no processo de avaliação então deixa lá eu vou passar uma tarefinha de pintar vou mandar ele cobrir os pontinhos porque o importante ele é estar socializando E aí eu volto lá para aquela concepção de inclusão não socializar é importante mas a inclusão defende a aprendizagem então a gente a gente precisa eh superar esse discurso e mais ainda superar uma prática que muitas vezes é fortalecida Por conta desses processos de avaliação de larga escala de achar que porque ele não conta a prova dele não é contabilizada não precisa investir tempo recursos estratégias para ele aprender ele não conta então isso é negar direito tá E aí é muito importante que a gente também supere esse argumento eh um pouco ultrapassado mesmo de que educação é amor porque eu amo meus estudantes porque fulana vai pro céu porque ela trabalha com os estudantes da educação especial porque olha educação especial é amor bom se você ama isso é muito bom porque nada melhor do que fazero do que a gente ama né Mas amando ou não amando é direito então a gente precisa enquanto profissional da educação pensar em meios de garantir esse direito de acesso à aprendizagem aos estudantes da Educação Especial independente do processo de avaliação de larga escala Independente se ele conta ou não conta Se a avaliação dele conta ou não conta nesse processo Tá mas acontece que quando a gente fala de avaliação de larga escala a gente acaba eh eh gerando algumas Sensações nos professores também é um dado da pesquisa que Cardoso e Magalhães mostram a sensação de alguns professores e coordenadores de que empreender esforços no processo de aprendizagem dos Estudantes com deficiência significa perder tempo então eu vou fizer isso para quê esse mesmo que eu tava falando agora não adianta eles Não Contam então eu não preciso é perder tempo pensar no meu planejamento na minha prática docente nesse estudante então gente não é perder tempo tá é garantir direito e aí a gente precisa também aí ah Liliane tu tá apontando o dedo só pro professor tá culpabilizando o professor de jeito nenhum porque quando a gente fala do professor a gente precisa reconhecer também as dificuldades e as condições precárias que muitos professores desse Brasil eh passam cotidianamente para conseguir exercer a docência tanto agora no período remoto que Professor tá usando a sua internet de 4G que o professor não tem mais sossego é mensagem de pai meia-noite 5 horas da manhã final de semana é professor que tá tendo que fazer um esforço sobre humano para aprender como utilizar a tecnologia para poder pensar no estudante que não tem acesso à tecnologia quando a gente fala do ensino presencial a gente fala de ensino de salas de aulas superlotadas a gente fala de um professor Solitário a gente fala de um professor que muitas vezes não tem recurso e não tem eh eh apoio pedagógico mesmo ou da coordenação ou não consegue ter uma interlocução com o professor da Educação Especial eu não tô dizendo que é culpa do professor e eu reconheço foi a primeira fala que eu trouxe aqui é um sistema contraditório o nosso Educacional que ao mesmo tempo que adota uma política nacional de inclusão ele adota uma política de avaliação excludente infelizmente no entanto a gente precisa buscar estratégias para se eu tô aqui no meu planejamento pensando na minha turma na aprendizagem da minha turma eu preciso também pensar na aprendizagem desse estudante né então eh ele não é o único ele sozinho não consegue mas o professor tem um papel fundamental no processo de inclusão Se o professor diz eu não vou incluir eu não ligo para esse estudante ou eu não sei fazer ninguém me preparou e vou deixar ele aí fazendo umas pinturinhas eh o professor assume também a responsabilidade sobre esse processo de não aprendizagem desse estudante né então a gente entende que o professor e a gente mais do que nunca tem visto isso nesse tempo de pandemia como o professor é comprometido com o processo de ensino dos seus estudantes Inclusive a gente vê na grande maioria das realidades da educação pública brasileira Professor tirando dinheiro do próprio bolso eu já até tive vontade de fazer uma pesquisa para fazer um lev jamento de quantos por centos do salário que já não é essas coisas todas Quantos por cento dos salários o professor tira mensalmente para poder investir em educação porque muitas vezes o professor é quem compra a tinta é quem compra o papel é quem compra o lápis para aquele aluno que não tem lápis é quem compra os diferentes recursos para poder trazer estratégias diferentes para sua sala de aula então ao mesmo tempo que a gente reconhece os desafios e as condições precárias de ensino a gente também reconhece o papel fundamental do professor nesse processo de inclusão que sem ele do nosso lado a gente não vai conseguir fazer nada né E aí eu vou trazer um exemplo que tá presente lá no texto também Nesse artigo da Cardoso e da Magalhães de uma fala que elas trouxeram lá na na no município que elas pesquisaram a professora de sala de aula diz assim ela a aluna com deficiência não participa porque ela não sabe ler como as provas são contextos e tem as opções então eu ensinei para ela o X em cada prova tu marca uma questão ou tu marca a ou tu marca B ou tu marca C aí eu dei a prova de 30 questões pois ela não fez a prova todinha assim cada questão ela marcava o item a o b o c e oou d veja bem a professora dentro das possibilidades dela e dentro da concepção de participação ela entendeu assim vou pensar aqui em qual estratégia eu posso utilizar para que essa minha aluna com deficiência possa participar do teste como os outros estudantes mas as autoras fazem algumas perguntas pra gente e algumas afirmativas a primeira é ela recebe a prova mas ela não sabe fazer a segunda é ela responde mas ela responde de modo aleatório não existe um sentido real sobre o que essa estudante fazendo ela tá apenas fazendo aquele teste tem a possibilidade real de aferir algo que foi ensinada aquela aluna Em algum momento da sua escolarização aquele instrumento aquela estratégia de fato está propondo uma avaliação ou não ela tá apenas ali naquele momento dando uma satisfação pessoal aluna de conseguir participar da prova como os colegas participam podemos afirmar que a aluna participa efetivamente do processo avaliativo relatado sim ou não Quanto isso bado e eu acho que a grande maioria deve ter respondido não ela não participa efetivamente do processo avaliativo relatado aquele instrumento que ela preencheu em nada e eh fala sobre a aprendizagem daquela estudante parece inclusive que a questão seria outra será que esta aluna participa efetivamente das práticas pedagógicas que são desenvolvidas pela professora em sala de aula então essa esse relato que a professora traz eh talvez com entusiasmo né dizendo Olha que eu consegui fazer para ela participar né é uma iniciativa eh com boas intenções dessa professora no entanto a gente precisa reconhecer que esse formato não é o formato que de fato eh ofereça condições de avaliar o processo dessa estudante né então quando a gente fala de avaliação na Perspectiva inclusiva é pensar em processo não dá para pensar só naquela no desempenho final porque isso nos diz muito pouco eu vou dar outra exemplo para vocês certa vez eu tava também observando uma sala de aula e a professora eu tava aplicando um Como é que chama é um simulado é um teste que não é o teste ainda né um simulado E aí ela entregou a prova a todos os estudantes todas as provas iguais sem nenhum auxiliar nenhum recurso diferenciado para nenhum estudante E aí ela tinha um aluno com deficiência intelectual que ainda não sabia ler e escrever convencionalmente e aí a prova tinha eu sentei próximo a ele para poder ver como é que era a relação dele com Esse instrumento mental como era um simulado a professora foi lendo a própria professora de sala foi lendo as questões paraa turma e uma questão a gente tinha dois desenhos duas figuras de objeto era uma caixa de presente e um coropo E aí a questão era que ele tinha que marcar quais eram as formas geométricas que correspondiam aqueles objetos né que tinha paralelepípedo e um cilindro só que era assim ele tinha que escolher o item que o item tinha as duas ao mesmo tempo correta aí o que foi que ele fez ele Olhou lá pro presente botou o lápis em cima olhou pros itens e marcou um item e correspondente era o paralelepípedo que Aliás era paralelepípedo que tinha no começo depois voltou lá pro copo olhou nos itens e marcou um outro item que no primeiro desenho era o cilindro aí a gente vai pensar será que ele não teria aprendido de fato o conceito entender essa relação entender as diferentes formas geométricas consegui ver a forma geométrica que estava dentro daquele objeto mas ele não conseguia compreender que precisavam ser os dois ao mesmo tempo no mesmo item então quando a gente identifica isso a gente vai pensar o qu nessa avaliação Qual é o nosso objetivo Qual é a nossa intenção o que é que a gente quer verificar porque a professora Alana Carvalho ela tem algumas falas algumas lives que ela fala da desmistificação da prova e a gente precisa aprender enquanto professor que a prova não é o único instrumento existente para avaliação que a gente precisa entender outras formas de acompanhar esse processo inclusive para poder trazer informações paraa Nossa prática né então vou dar um outro exemplo esse exemplo foi um relato de uma colega de pesquisa que ela certa vez estava aplicando uma ela tava fazendo a pesquisa observando numa sala eh numa turma que tava tendo aula de geografia e aí ela a professora tinha dado ao longo da semana um conceito sobre localização eh Rua Bairro quem é o meu vizinho da esquerda é meu vizinho da direita e para avaliar o conhecimento dos Estudantes ela aplicou uma prova escrita e aí o e um esses alunos que também era a turma de quarto era quinto ano que também tinha deficiência intelectual que ainda não Lia e escrevia convencionalmente Ele respondeu a prova todinha cheia de garatujas né que são aquelas bolinhas que a criança eh utiliza para representar a escrita e aí ele foi todo satisfeito entregar a prova pra professora e a professora olhou marcou um X e deu zero e aí o aluno indignado né voltou e a e a essa minha colega pesquisadora perguntou a professora se ela autorizava ela usar outra forma de avaliação e a professora autorizou E aí ela aplicou a prova oralmente ela fez a as perguntas e o aluno respondeu segundo a pesquisadora todas as respostas corretamente inclusive dizia até o nome dos estudantes aliás dos vizinhos da direita da esquerda e tudo então vejam bem Bastava uma outra forma de aplicação pra gente acessar porque o objetivo dela não era saber se o estudante sabia ler ou escrever era saber se o estudante havia compreendido do conceito de localização Então é isso que a gente fala na avaliação da perspectiva inclusiva é pensar no processo como é que ele desenvolve como é que ele trabalha em grupo como é que ele realiza onde é que ele tem dificuldade como é que na minha próxima aula eu posso induzir eu posso reorganizar as estratégias para que ele possa participar de forma eficiente daquele conceito que tá sendo discutido né então pra gente ir fechando a ideia dessa avaliação de larga escala e essa avaliação tradicional a gente diz assim as avaliações as práticas de avaliação desenvolvidas baseadas em sua maioria em medidas quantitativas que desconsideram o processo e valorizam o produto final do aprendizado escolar tem se constituído em práticas pouco favoráveis à inclusão então professor que ainda adota essa postura tradicional de avaliação ele está perpetuando o processo de exclusão desse estudante infelizmente Então precisamos rever esses conceitos esses modos de avaliar né E aí a gente pensa assim a professora Ana também trouxe essa questão se a concepção dos professores interfere nesse processo avaliativo E aí a primeira coisa que diz assim se o professor olha para o estudante com deficiência e só vê nele a incapacidade por conta do diagnóstico certamente vai ser um professor que pouco vai eh investir no processo de avaliação no processo de aprendizagem desse estudante ele vai est com aquela mesma sensação e com aquela mesma concepção do professor que vai dizer assim eu não vou avaliar eu não vou investir porque ele não é contado lá na avaliação externa esse professor que é o que a gente chama de pedagogia da negação que é uma concepção da incapacidade do sujeito ele pouco faz sobre esse estudante porque ele diz assim ele não é capaz de aprender logo eu não vou investir na aprendizagem dele então essa concepção se reflete da avaliação assim o sentido estrito de verificação da aprendizagem quer dizer a testagem do que foi ensinado por meio de atividades pré-preparadas provas e verificação dos resultados alcançados quando a gente tem uma concepção de avaliação dessa forma do resultado final de testes preparados nessa ideia artificial de avaliação ele não vai considerar a possibilidade de aprendizagem do Estudante com deficiência então professor é um outro convite é uma outra convocação que a gente faz a vocês aqui desconstrua essa concepção histórica que a gente foi colocando dentro da gente de achar que o o estudante porque tem deficiência porque tem um diagnóstico ele é incapaz de aprender sem nunca nem a gente ter visto sem nunca ter aproximado né sem nunca ter tentado ver o que é que esse aluno faz o que que ele consegue fazer Quais são as ferramentas que ele pode utilizar que vão acessar esse conhecimento esse conteúdo escolar Então vamos deixar de lado essa concepção essa Pedagogia da negação que acha que o aluno é incapaz porque ele tem um diagnóstico e vamos eh eh nos possibilitar a oportunidade de conhecer o estudante de ver o que é que ele é capaz o que é que ele consegue fazer sozinho o que é que ele consegue fazer com ajuda Ou seja que ele tá bem pertinho de conseguir fazer com autonomia o que é que ele ainda não consegue fazer e tentar organizar uma prática pedagógica que favoreça o processo de aprendizagem desse estudante né então sim se o professor acha que o aluno não é incapaz de aprender aliás que o professor acha que o estudante não é capaz de aprender é possível que ele vá ter uma avaliação também que não vai considerar a presença desse estudante que não vai considerar as possibilidades dele de aprender então uma avaliação apenas como medida quantitativa estática e tradicional que pouco informa as possibilidades de aprendizagem dos alunos e se concentra na apenas naquilo que foi aprendido então a avaliação não é só sobre o que ele já sabe mas o que é que ele consegue fazer com ajuda aquilo que ele tá perto de conseguir fazer com autonomia uma outra questão muito comum sobre a avaliação doos estudantes da Educação Especial é sobre a progressão e a retenção existe um mito dentro da escola que acha que o aluno com diagnóstico ele não pode ser retido que inclusive muitos professores dizem que existe uma lei que garante que os estudantes público da Educação Especial não podem ser retidos gente isso não é verdade tá agora a gente também precisa ter muito cuidado paraa retenção não ser usada como punição ao estudante é preciso que o professor tenha muita clareza quando ele indica um estudante para retenção ele precisa ter uma argumentação e uma documentação que seja muito eficiente para mostrar que esse aluno não conseguiu avançar ou ele ainda não tem condições de de de eh progredir para um outro ano né agora o aluno passou o ano todinho na sala de aula pouco era investido em atividades a professora quase nunca se referia a ele o professor as estratégias não favoreciam eh o seu acesso ao conteúdo e no final reprovar esse aluno como se ele não aprendesse porque ele é ocupado porque ele não é capaz de aprender aí não tem sentido o que é que ele vai fazer de novo no ano repetindo de ano sendo retido naquele ano as mesmas estratégias que não favorecem a aprendizagem dele então duas coisas que a gente vai desmistificar que o aluno público da Educação Especial não pode ser retido mas a a gente precisa entender o que é essa retenção e o que é que há por trás desses argumentos essa prática pedagógica favoreceu de fato a aprendizagem desse aluno ele ele participava E aí mesmo assim não conseguia então é preciso ter relatórios eh material que mostre o que é que foi desenvolvido com esse estudante ao longo do ano e também eh argumentos que mostrem que pode ser favorável para esse estudante essa retenção tá também não vão sair reprovando todo mundo à tor da direito né E aí o que é que a gente pensa quando a gente pensa uma avaliação na Perspectiva inclusiva ela não é estática ela precisa ser uma avaliação dinâmica que acompanha o processo e isso é para todos os alunos viu gente não é só para alunos da da Educação Especial não que acompanha o processo que registra o envolvimento os interesses a participação as possibilidades os avanços e a evolução desse estudante E aí e aqui é só um resumo do que a gente falou né que uma avaliação tradicional é individual é artificial acontece em períodos determinados do ano é distante da realidade do Estudante tem um viés de classificação de mapear rendimentos e essa avaliação tradicional ela não é favorável ao estudante da Educação Especial e se me permitem dizer não é favorável a nenhum estudante nem é favorável a prática pedagógica do professor porque você não consegue ter dados que vão te ajudar na sua autoavaliação da sua prática e na mudança dessa prática né então uma avaliação que favoreça práticas pedagógicas e inclusivas ela vai est focando nas possibilidades de aprendizagem nos pontos fortes e nas dificuldades do aluno e nas novas formas e caminhos que o professor vai precisar vislumbrar para poder organizar o seu trabalho a política nacional de Educação Especial na Perspectiva da educação inclusiva ela já afirma que a avaliação pedagógica precisa ser dinâmica precisa partir do conheci precisa considerar o conhecimento prévio do Estudante precisa entender qual é o nível atual de desenvolvimento do aluno e vislumbrar as possibilidades de aprendizagem futura para dar condições pros professores organizarem sua prática e principalmente ela não pode ser comparativa de um estudante a com estudante B Mas ela precisa ter foco na progressão individual desse estudante né Então essa avaliação como bem Coloca vigotsky ele precisa ir além do que foi atingido do que foi alcançado mas no que está por ser construído que esse autor chama de zona de desenvolvimento potencial então a gente precisa perguntar o que é que esse estudante consegue fazer com ajuda que futuramente ele vai poder fazer sozinho essa avaliação precisa ser de direcionamento de dizer para você professor o que é que você precisa fazer na sua prática pedagógica e não de classificar e nem categorizar os estudantes precisa adotar diversas possibilidades como eu falei aqui no exemplo para vocês da professora que fez a prova mas ela podia ter feito uma prova oral né Então acreditem a prova não é o único instrumento possível de avaliação não deve ocorrer para nivelar o estudante Ah que todo mundo tem que estar no nível que é uma outra desconstrução que a gente precisa fazer na escola de achar que todos os estudantes para poder progredir precisam estar no mesmo nível saber os mesmos conteúdos é possível que a gente tenha objetivos pros estudantes dentro da sua realidade sem inferiorizados sem eh fazer com que a gente tenha uma prática pedagógica simpl superficial pouco significativa tá deve ser um instrumento capaz de acompanhar o desenvolvimento potencial do Estudante respeitando os diferentes tempos de aprendizagem considerando E aí é muito importante que a gente reflita eu tô oferecendo condições adequadas para esse aluno aprender Qual é o meu objetivo na avaliação Quais são os meus critérios de avaliação outra coisa como é que eu tenho feito o acompanhamento e o registro dessas dessas atividades que ele tem desenvolvido para eu entender que ele se relaciona bem com o grupo ou não que ele desenvolve bem determinadas atividades que ele tem mais interesse em outras atividades Então essa isso significa uma avaliação processual e sistemática né que vai acontecendo no cotidiano e só não só naquele momento eh artificial de avaliação uma para aplicação de uma prova então você precisa dessa avaliação sistemática perguntar eles participam das atividades propostas ele fala uma ou outra coisa respondem questões resolvem problemas elaboram registros colaboram com a construção do saber o que é que ele aprendeu hoje ele consegue expor as ideias se não o que é que é uma barreira na exposição das ideias dele é porque eu só tô pedindo que ele exponha as ideias escritas de forma escrita se ele ainda não sabe ler e escrever convencionalmente existe outras formas para que eu proporcione mesmo dele expor suas ideias ele compreende os textos ainda não como é que eles podem compreender esse texto se eles têm uma capacidade de concentração eh ainda Difícil eles desvia rápido a atenção como é que eu posso organizar a minha sala de modo a colaborar com essa concentração com essa atenção Será que se eu fizer algumas questões que sejam mais dinâmicas vai proporcionar a participação dele então essa avaliação do processo permite uma prática pedagógica mais inclusiva E aí pra gente no final acabei de fechar os 60 minutos mas já estou nos finais eh eu gostaria de ler um texto Eu Fiz alguns recortes para ele ficar um pouquinho menor mas ele tá na íntegra num num material chamado dificuldades de aprendizagem de AZ um guia completo para pais e educadores tá disponível na na na internet é só colocar o título aí que é fácil de vocês acharem e a autora traz um texto sobre Uma palavra sobre ser justo e eu vou ler rapidinho não é justo esperar que todas as outras crianças escrevam suas resenhas literárias mas permitir que Jane Apresente a sua oralmente ela deveria realizar o mesmo trabalho que os outros Por que o Johnny deveria poder usar uma calculadora nos testes quando isso não é permitido à outras crianças isso dá ele uma vantagem injusta algumas vezes os professores resistem a fazer modificações nas tarefas nos materiais ou nas práticas de pontuação para acomodar alunos com dificuldades de aprendizagem porque consideram que fazer Tais ajustes Não é justo com os outros estudantes ser justo com esses professores como esses professores insistem significam que todos devem ser tratados da mesma forma Talvez seja necessário fazermos algumas considerações adicionais sobre o que realmente significa ser justo em primeiro lugar a maioria de nós concordaria que ser justo significa que você você não pede a ninguém o impossível se você não espera que o aluno da segunda série realize problemas de álgebra ou que uma criança com paralisia cerebral grave desculpa com a paralisia cerebral grave de Altos saltos também não deve esperar que as crianças que T um tempo mais é um tempo diferenciado no processo de informações tenham um desempenho satisfatórios em testes com tempo marcado ou pedir que crianças com algum transtorno de Déficit de Atenção e hiperatividade permaneçam sentadas por 3 horas a fio em segundo lugar ser justo significa que você não pune as crianças por terem deficiências se o dever de casa que leva 40 minutos para ser realizado pela maior parte dos alunos leva 3 horas para ser feit por um aluno com dificuldades na aprendizagem deixando pouco tempo para recreação isso não é justo essas situações tornam a aprendizagem muito mais difícil para os estudantes com deficiências e privam noos da oportunidade para o crescimento social e emocional normal em terceiro lugar ser justo signifique que você não priva as crianças com deficiências dos meios que fazem para fazerem o que as crianças típicas podem fazer sozinhas se você não faz objeções a dar uma cadeira de rodas a um aluno com lesão na coluna espinhal não deve objetar a oferecer uma calculadora a um aluno que não consegue memorizar ou permitir que o aluno com problemas de escrita desmonte seu conhecimento ditando algumas tarefas essas modificações prestem atenção igualam as oportunidades dos Estudantes e não dão vantagens a eles em resumo tratar os estudantes com justiça significa que às vezes você precisa tratá-lo Diferentemente no sentido de recursos de acessibilidade Justiça significa dar às crianças igual acesso a uma educação igualitária e não insistir que todos devem fazer tudo exatamente da mesma maneira E aí a a gente tem uma figura clássica né de de um professor de uma pessoa de um mestre pedindo que dizendo que para uma seleção justa todos terão que fazer a mesma prova e a gente tem o macaco o pinguim o pato um elefante um peixe uma foca e um cachorro quem é que se daria bem nessa avaliação nessa prova e quem não se daria bem então será que é justo será Será que é porque a avaliação não tá dando conta das especificidades ou é porque o estudante é que não tem as condições de realizar e aí por fim eu Trago essa foto que eu acho bem emblemática quando a gente fala de igualdade e Equidade igualdade é quando a gente vai dar a mesma coisa para todo mundo aí você vê aí a mesma bicicleta do mesmo tamanho para uma pessoa que usa cadeira de roda para uma pessoa muito alta para uma pessoa na estatura média que tá OK pra bicicleta e para uma uma criança pequena é justo tá proporcionando acessibilidade para todo mundo não né Então aí quando a gente fala de Equidade quando a gente fala de inclusão quando a gente fala de acessibilidade a gente fala dessa figura de baixo é dar a todas as pessoas recursos e condições dentro das suas possibilidades então dá um triciclo para uma pessoa que usa cadeira de roda que vai pedalar com os braços é uma bicicleta mais alta para uma para um adulto mais alto é uma uma bicicleta do tamanho padrão para uma pessoa que tem essa altura padrão e uma bicicleta infantil para uma criança então é isso que relata a igualdade é essa a nossa defesa quando a gente traz a inclusão e a avaliação num Perspectiva da inclusão E aí para encerrar eu trago um trecho de uma música de Belquior Alucinação que diz amar e mudar as coisas interessa mais tá muito obrigada a todos pela companhia desculpe aí porque eu passei seis minutinhos do meu tempo muito obrigada professora Liliane foi muito bom este momento não consegui também acompanhar o chat vixe acho que o professor Herbert não vai mais me querer porque Gente esse a tarde inteira e eu fiquei aqui cheguei eu fiquei com com a vista os olhinhos assim cansados de irem correndo percorrendo as perguntas de vocês e os professora Liliane foi muito boa a o seu esclarecimento a sua aula as diferenças trazidas entre educação inclusiva Educação Especial muitos comentários muitas muitos compartilhamentos de experiência inclusive tá parabéns pela apresentação pela exposição e agora vou convidar também a professora Ana para nós iniciarmos aqui algumas perguntas turma eu não vou intitular as perguntas de vocês tá porque foram muitas então eu resolvi categorizá-las em algumas temáticas que se repetiram e vou fazer duas perguntas a cada uma das professoras tudo bem assim vocês não vão ficar com raiva de mim por conta disso não né combinado profess eu vou lhe fazer as pergun as duas perguntas e aí a senhora fica na tela aí 10 minutinhos para respondê-las e depois farei a mesma coisa com a professora Liliane tá bom perfeito bom perguntas para a professora nooa quais seriam as propostas e metodologias possíveis para estimular e criar laços afetivos com os estudantes da Eja para cuidarmos da evasão segunda pergunta com relação ao currículo identificando essa proposta atual da base Nacional comum curricular da nossa bncc Quais são as referências que nós podemos nos ancorar para a educação de jovens e adultos perfeito ótimas perguntas eu vou começar pela última tá eh primeiro a gente não pode perder de vista a funções da Educação de Jovens e Adultos né a educação de jovens e adultos tem uma função que ela é reparadora existe um déficit histórico com esse público que a gente não pode deixar de desconsiderar né esse déficit histórico e Eu até comentei sobre isso brevemente no nosso primeiro hom de conversa ele também se materializa porque muitas vezes o sistema educativo ele não dá conta da sutileza da Eja e ele expurga o sujeito da Eja então há esse déficit histórico e a eja ela tem um um uma responsabilidade que ela também é social em reparar esse déficit a gente não pode desconsiderar isso tem uma função também que ela é equalizadora equalizadora no sentido de que nós temos jeitos trabalhadores ou não mas que podem ser donos de casa terem seus afazeres terem seus bicos não são digamos estudantes profissionais Então esse currículo da Educação de Jovens e Adultos não pode negligenciar essa especificidade E aí nesse sentido esse currículo precisa equalizar essas disparidades isso é é fundamental PR EJA ao mesmo tempo esse currículo e essa EJA né a eja precisa cumprir uma função qualificadora quando a gente tá falando de função qualificadora da EJA a gente tá querendo dizer que em nenhum momento Essa Educação de Jovens e Adultos a educação de jovens e adultos Dev processo de ensino e aprendizagem ela precisa trabalhar com propostas alternativas sim mas ela deve Primar pela qualidade no processo de ensino e aprendizagem esse saber constituído pela sociedade esse saber histórico que foi constituído é direito sim do Estudante da Eja ter acesso a ele e ele também traz o seu conhecimento ele também traz a sua a sua visão de mundo vai haver uma uma mescla uma confluência entre esse saber constituído eh academicamente e histórico também e ao mesmo tempo esses saberes do sujeito então esses pilares da Eja precisam ser considerados em qualquer proposta curricular essa essa é a primeira consideração que eu gostaria de fazer a respeito eh outra questão então eu não posso pensar numa proposta curricular para EJA que negligencie o papel protagonista do Estudante da Eja ele tem o direito e ele deve exercê-lo e a instituição escolar deve pensar em estratégias para colocar esse sujeito a baila na discussão curricular o saber de mundo dele a história de vida dele eh eh o credenciam a ser um sujeito curricular também ou melhor um sujeito curricula é outra consideração que eu gostaria de fazer mas não fica apenas no estudante a convocação é que nós nos apropriem dessa artesania curricular dessa feitura curricular quem vai fazer parte desse processo é o an é o docente é a equipe pedagógica a equipe multidisciplinar eh é a comunidade do Entorno escolar são esses sujeitos são esses parceiros que devem interferir nessa feitura curricular continuamente mas não é só isso Eh o estudante da Eja tem todo o direito de querer verticalizar a sua formação eu não gosto nem muito de usar esse esse verbo verticalizar não vou vou reformular tá o estudante da Eja tem todo e qualquer e pleno direito de dar continuidade ao seu percurso formativo seja no ensino médio seja numa formação técnica integrada seja no ensino superior então eu não posso negligenciar essas aspirações do sujeito a na baila dessa discussão curricular eu tenho que considerar sim a bncc porque ela em tese credencia esse sujeito a verticalizar ou melhor a prosseguir no seu percurso formativo eu preciso considerar a sua história de mundo a sua história de vida o seu lugar de ancoragem eu não posso negligenciar as propostas curriculares municipais e ou estaduais a depender da jurisdição escolar em que eu me encontre e eu não posso negligenciar esse papel que é um papel de protagonismo da instituição escolar como um todo e para além do campo da escola então para responder essa essa que eu transformei em primeira pergunta esse currículo eu vou chamar de um tapete curricular nós vamos fazer um petwork curricular não sei se vocês lembram daquelas coxas de cama de petwork aqueles pedacinhos de pano fofinhos que as nossas avós costumavam fazer Pois é no nosso caso eu tô chamando aqui usando a metáfora de um patchwork curricular com todas essas contribuições as contribuições dos sujeitos individuais e coletivos suas histórias de mundo seus desejos seus eh suas potencialidades e para Além disso também eu não posso desconsiderar as normativas outro detalhe que eu acho muito importante não negligenciarmos quando estamos tratando de currículo nós estamos com idosos nas salas de aula de educação de jovens e adultos e estamos com adolescentes e jovens então tanto o estatuto do idoso precisa entrar na pauta curricular quanto o Estatuto da Criança e do Adolescente também como conteúdos que nos levam a fazer muitas discussões acerca do nosso papel na sociedade acerca dos nossos direit e deveres acerca do do da nossa condição num estado democrático de direito entender como esses documentos foram construídos como eles podem ser modificados ao longo do tempo e qual o nosso papel de protagonista nessa história né eu citei a o eh o estatuto do idoso e o eca mas isso vale para pra Constituição também né e e tantos outros [Música] docum o ambiente democrático no qual então feita essa discussão de currículo que me é muito cara eh ah outra coisa eu participo desse tecido curricular que é feito a muitas mãos eu não posso esquecer também de um mecanismo que ele precisa constantemente disparado que é o mecanismo de avaliação curricular eu teço currículo AAS mãos na verade nós teemos o curculo AAS mãos mas nós precisamos Pens em estratégias avaliativas dess currículo eu poss avaliar o currículo através da empregabilidade dos egressos da Eja posso eu posso verificar quantos regressos da Eja estão sendo empregados ou estão empreendendo é uma possibilidade de avaliar a efetividade do currículo Eu Posso avaliar o currículo pelo nível de satisfação dos sujeitos o nível de felicidade o nível de afetividade desses sujeitos Eu posso também eu posso avaliar esse currículo pela efetividade na nos exames que esses estudantes prestam nos mais diferentes ambientes só aí eu citei acho que quatro possibilidades de avaliação curricular Eu Posso avaliar o currículo e devo também internamente pensar nas estratégias meta avaliativas avaliando a avaliação do currículo para a partir daí eh corrigir possíveis distorções nessa avaliação e também possíveis distorções no currículo que tem sido materializado com a participação dos sujeitos então eu tô chamando a atenção aí para dois aspectos um o caráter multifacetado do tecido curricular feito a muitas mãos e considerando diferentes experi e documentos né a experiência de vida dos sujeitos sujeitos decentes e sujeitos docentes também são componentes curriculares como a experiência de vida de outras pessoas que impactam a se área curricular e a própria dimensão da instituição escolar e o outro aspecto eh Ao qual eu chamo atenção é pensar nas estratégias de avaliação do currículo e do próprio instrumental de avaliação curricular certo vamos à próxima questão como é que a gente pensa em propostas e metodologias possíveis para estimular e criar laços afetivos com os estudantes da Eja com o fito de diminuir os índices de evasão E aí é importante a gente considerar que eu a gente não pode pensar em nada para eles Sem eles eu aprendi essa frase esse lema eh com colegas que trabalham com pessoas com deficiência e esse lema Me Tocou profundamente eu posso transportar esse lema para diversas realidades paraa realidade da Eja também faz muita diferença qualquer atividade pensada para EJA precisa chamar a eja para pensar essa atividade junto isso eh rompe com uma visão eh vertical e nos traz a possibilidade de trabalhar mais horizontalmente o que guarda também seus desafios porque todos nós chegamos com realidades muito eh com certezas aliás muito preconcebidas né daquilo que a gente considera que é o certo e o melhor para o outro mas em nenhum momento sem perguntar ao outro o que que ele acha que é o certo e o que é melhor para ele então pensar isso vale para paraa resposta anterior feita em torno do currículo mas vale também para pensar os aspectos das propostas e metodologias possíveis para eu pensar coletivamente propostas e metodologias que eh espalhem afeto na EJA eu preciso também fazer um diagnóstico eu preciso entender como é que se comporta a realidade da EJA na escola em que eu trabalho no município em que eu trabalho o que que os números Ou melhor o que o que está por trás dos números os números representam vid representam sujeitos com aspirações com desejo sujeitos com potência sujeitos potentes que que esses números querem me dizer eu preciso fazer um diagnóstico eu preciso acompanhar a Peri periodicidade desses dados ver como eles se comportam além desse levantamento mais quantitativo eu preciso pensar em estratégias que coloquem de novo o sujeito da EJA comigo porque eu também sou sujeito da Eja mas eu digo sujeito decente da Eja junto a mim nessa discussão coletiva eh e horizontal no sentido da gente traçar estratégias de aproximação para entender o que que esses números querem me dizer eu tenho um histórico de evasão numa situação hipotética eh imenso por 5 anos seguidos na escola quantas pesquisas eu desenvolvi junto aos evadidos eu preciso ouvi-los o que eles vão me dizer e muitas vezes a a evasão ela tá relacionada com uma visão negativa do espaço escolar que Eu frequentei se eu me evado muitas vezes eu não quero nem ouvir falar do nome daquela escola fica uma mágua mácula eu deposito em mim uma crença de que eu fui incapaz né eu eu eu eu sou expurgado do espaço e eu ainda peço desculpa por existir muitas vezes ocorre isso com o sujeito da Eja eu preciso ouvir esse sujeito Talvez o que ele vai me dizer me fira de morte desculpa que às vezes eu sou um pouco dramática na retórica Tá mas esse retorno que ele me dá é muito importante para eu repensar o meu percurso curricular esse diagnóstico é iniciar é de início meio enfim é contínuo para Além disso eu não posso pensar numa proposta e numa metodologia que seja carregada de afeto sem eu perguntar como é que esse sujeito aprende o que que ele quer aprender como é que eu constitua esse espaço de escuta que ele vai precisar ser permanentemente fertilizado né permanentemente agoado é uma questão e aí eu lembro muito e eh São dois referenciais teóricos que eu gosto muito um é o da sequência didática fedate uma uma sequência que foi elaborada pelo Professor Hermínio Borges Neto meu supervisor de pós-doutorado e que começou muito relacionada à realidade da matemática do da matemática e que hoje tá Para Além das chamadas ciências duras Então hoje a gente já vê a sequência feda sendo aplicada trabalhada desenvolvida no ensino de artes no ensino de língua portuguesa no ensino de geografia e é uma sequência didática que ela é pensada para e com o aprendente a postura do docente nesse aspecto ele vai trabalhar com a pedagogia mão no bolso não que ele vai deixar o estudante sozinho mas ele tá ali na mediação provocando esse estudante disparando as perguntas inquiet adoras e ao mesmo tempo propondo a pedagogia mão na massa que tem sido tão falada ultimamente né eu aprendo melhor fazendo eu aprendo melhor entrando na teoria e na aplicabilidade dela imediata na vinculação com a prática são aspectos que dão maior sentido pro Sujeito da Eja um currículo etério um currículo que não conversa com esse sujeito é um currículo que aliás E aí não é só para educação de jovens e adultos né É pra educação inclusiva é pra escolaridade básica Eh chamada convencional nem gosto muito desse rótulo é para o ensino superior é paraa educação profissional é preciso que a pessoa se reconheça nesse currículo e que Ela entenda o sentido de e muitas das vezes gente venhamos e convenhamos o sentido de não aparece né Eh e uma outra uma outra sugestão ex ui eu ainda tô no tempo né Gente olha aí por favor uma uma outra na verdade eu passei já Ufa pode falar professora Tô terminando eu ia lincar já a sua resposta com a pergunta pra professora Liliane Ah tá joia Tô terminando tá vou fechar e a outra recomendação além da sequência verdade é a pedagogia terapêutica do pedopsiquiatra João dos Santos um português que no meados do século passado em Portugal eh começou a trabalhar com essa Perspectiva da pedagogia terapêutica de reconhecer que cada um de nós eh temos uma chamada família alargada que a gente estabelece relações com essa família alargada e com ela a gente troca afetos então Eh eh é um um teórico que eu acho que é é basilar paraa gente pensar a educação de jovens e adultos e depois eu vou passar para Lana e pra Liliane para compartilhar com vocês Tá certo obrigada Desculpa aí se eu passei um pouquinho do tempo para ver como que é prazeroso e ao mesmo tempo necessária toda essa conversa né todo esse diálogo a respeito dessas especificidades que nós temos dentro da nossa educação brasileira e que nos é tão cara falar sobre elas né já pegando o gancho aí então nessa sua resposta pro professora Ana a respeito do que nós podemos fazer né para aprimorar a estadia do do nosso aprendiz dentro da escola eu pergunto à professora Liliane professora eh quais são também as estratégias que nós podemos ter dentro das ações escolares em torno da inclusão que elas possam favorecer essa formação docente o auxílio para o professor tanto de recursos quanto também no no no gerenciamento dos processos de aprendizagem em classes que são até muito numerosas né e depois se a senhora puder comentar professora Quais são as estratégias que na prática eh nós poderíamos ter em sala de aula para justamente sermos justos com essas diferenças com estas diversidades professora Liliane eu acho que a a a professora Ana já trouxe muitos elementos que ela que ela na resposta dela que são muito bem colocados com na pergunta em relação às práticas à estratégias né Eh mas um esclarecimento primeiro que a gente precisa fazer é de que professor de sala de aula ainda tem uma ideia de que para conseguir trabalhar a inclusão ele precisa ser eh um especialista em todas as deficiências conhecer profundamente as características médicas lados e tal na verdade isso não é necessário é claro se você minimamente souber Quais são as características possíveis de um estudante que tem um diagnóstico deficiência intelectual ou um estudante que tem ter Quais são as características possíveis eh eh de ser apresentadas Ok é interessante que você saiba Mas não é isso que vai ser o ponto de partida da sua prática do seu planejamento como a professora Ana muito bem colocou né a a essa frase que é muito comum quando a gente fala da educação inclusiva da Educação Especial que é nada sobre nós sem nós é que você precisa conhecer o seu aluno porque olha se você professora de sala de aula que tem aí vamos lá 10 anos de experiência e cada ano você tiver na sua sala um estudante com diagnóstico de teia por exemplo Com certeza você vai ter a a a a a experticia dizer assim gente é tudo diferente porque o João que eu que eu trabalhei com ele primeiro ano foi diferente da Luce que foi diferente da Maria que foi diferente do Pedro por quê Porque não é o diagnóstico que diz quem são as pessoas o que é que elas conseguem O que é que elas não conseguem ele te dá uma avaliação geral sobre quais as características que que aquela pessoa pode ter e nada mais muitas vezes o lado do médico até atrapalha a conduta do professor né Porque infelizmente a gente tem médico que quando dá o laudo é o diagnóstico ele diz assim ele nunca vai aprender a gente não tem como eh ser determinista nessa situação né então assim a primeira coisa é ser disponibilizar conhecer o seu estudante conversa com a família conversa com outro professor para saber quais foram as experiências mas ten cuidado nessa conversa porque o professor pode vir encarregado né aquela corrente do que não dá certo de que não consegue que ele não consegue fazer nada mas escutar o outro é uma uma é uma pode ser uma uma estratégia eficiente conversar com o professor do ae estudante Quem é esse meu sujeito o que é que ele já consegue fazer o que que ele não gosta de fazer vou dar um exemplo rapidinho aqui que a gente tinha uma professora eh que tinha um estudante com tea que ele passava aula inteira caminhando pela sala ele não era não tinha eh não se comunicava convencionalmente ele gritava vez por outra e andava pela sala o tempo todo e aí um dia ela resolveu Pedir para que ele fosse o ajudante de sala e que ele entregasse os livros para toda a turma e ela entregava o livro para ele e diz assim entregue pro João entregue pro Pedro entregue para Maria e ela ficou observando que ele ia e entregava exatamente para quem ela tava solicitando E ela ficou abismada porque foi o dia que ela descobriu que o exe estudante sabia o nome de todos os colegas da sala então não subestime não parta da ideia de que ele não consegue de que ele não é capaz se disponibilize a conhecer seu aluno procure estratégias E aí sim essa é é é o momento de você ter a ajuda e ter o apoio eh eh principalmente dos especialistas da área da Educação Especial como é que eu posso eh acessar essa pessoa Será que se eu ficar o tempo todo gritando brigando com ele mandando ele sentar Isso vai ser eficiente Será que mesmo ele se movimentando pela sala ele consegue de algum modo acessar o conteúdo que tá ali como é que eu vou verificar se ele tá conseguindo acessar o conteúdo então é preciso estar disponível para conhecer o estudante então não ten a estratégia que eu vou dizer para vocês olha pessoal anota aí pega Papel Caneta Quando você receber o aluno com deficiência intelectual você vai ter que fazer isso isso isso e isso eu vou est mentindo para vocês existem estratégias que são possíveis existem tente trabalhar em grupo é muito eficiente a aprendizagem colaborativa o papel que o colega tem né que a gente chama tem de muitas vezes muitas vezes de tutoria eh a gente ter cuidado com a organização do espaço uma estratégia que é muito muito muito hoje em dia que a gente tem visto que tem sido muito eficiente é trabalhar com diferentes possibilidades de atividades quando se trabalha um conteúdo vou dar um exemplo Vamos trabalhar um texto na língua portuguesa eu tenho alguns estudantes que conseguem ler confluência compreendem interpretam outros que tão nesse processo conseguem ler mas ainda é catando letrinha então demora mais um pouquinho nesse processo e outros que ainda estão lá embaixo no sentido assim né do da compreensão Gente pelo amor Deus eh de entender eh ainda tão ainda se apoiando do sistema alfabético ainda então não vai conseguir ler convencionalmente então o que que eu posso fazer vamos organizar em Pequenos Grupos Qual é o meu objetivo da interpretação então um Vai um que consegue já ler convencionalmente um vai ler e vai trazer essa compreensão estão utilizando cartazes o outro eu vou pegar e trabalhar com imagens para poder explicar a interpretação o outro ele pode fazer a representação de história através da dramatização com os grupos eu com o professor vou intervindo com os grupos e não individualmente né então porque o que é que me cansa O que é que eu penso quando eu tô com a sala de aula lotada é porque eu acho que eu tenho que ir de cadeira em cadeira enfileirada para poder ver o que é que cada aluno Tá fazendo na verdade essa prática tradicional de estudantes enfileirados que só o professor sabe a gente já sabe nas nas pesquisas que não é eficiente Então mas professora isso vai me dar trabalho a princípio vai porque Qualquer mudança gera conflito e trabalho no entanto a gente precisa começar pessoas e professores já têm feito assim tem mostrado que tá certo e tem mostrado que é possível e que quando você começa a fazer isso você começa a perceber que na verdade isso essa prá essa estratégia é facilitadora e não complicad do trabalho do professor né E aí eu vi aqui nos comentários eh que algumas pessoas dizendo que ainda não são muito favoráveis ao processo de inclusão Talvez isso seja reflexo da sua experiência na sala de aula e eu entendo né Inclusive a fala quando você tem que tem muitos alunos em sala de aula eh eu entendo que isso deve ser realmente muito complicado mas aí eu preciso dizer a vocês tambem que eh eh é preciso pensar em ferramentas e possibilidades de facilitar o próprio trabalho porque existe também uma uma ideia de que quando a gente tem um auxiliar na sala de aula que a gente chama na Educação Especial de profissional de apoio mas que comumente as secretarias chamam de estagiário ou de cuidador da inclusão ele não assume o seu papel professor ele tá lá para auxiliar O Estudante em alguma eh condição que ele não consegue fazer com autonomia Como ir ao banheiro se alimentar se locomover mas a pedagogia a docência continua sendo professor do ensino regular então Eh o auxiliar ele não vai ser a sua tábua de salvação ele vai ser um colaborador ele vai contribuir Claro mas nem a gente nem recomenda que ele fique lá sentado direto do lado do Estudante porque isso diferencia isso exclui né então a principal estratégia eu acho que vocês pesquisam qualquer eh a gente pode pode voltar aqui em outro momento para conversar mais sobre prática pedagógica e estratégias mas acho que a principal ideia que vocês tem que que levar é que essa individualização ou pensar no planejamento pra turma toda e uma coisa diferente pro estudante isso não é inclusão isso não favorece a aprendizagem eh pensar em trabalho em Pequenos Grupos eh estratégias diferentes propostas diferentes de atividades eh recursos para que eles possam mexer né E aí também se libertar do discurso de que a escola ela é eh organizada para as avaliações de larga escala eu preciso dizer a vocês principalmente professores da escola pública que nos é garantida a autonomia do fazer na nossa sala de aula então o seu planejamento é seu a sua proposta é sua autonomia tá então assim eu sei por exemplo que agora no ensino remoto muita gente teve dificuldade e aí assim né Eh a gente precisa ver também coisas coisas boas mesmo em todo o caos que a pandemia trouxe pra gente nunca antes na história da educação os professores falaram tanto com as famílias as famílias estiveram tão próximos da escola dos professores nunca antes na história da educação a gente viu professor de sala de aula e professor do ae conversarem tanto talvez a questão do distanciamento físico eh permita eh algumas liberdades que a tecnologia nos dá né Eh que às vezes no cotidiano o tempo as tensões acabam interferindo nessa colaboração mas é preciso pensar se eu tenho um estudante com deficiência na minha turma como é que tá sendo para ele agora no ensino remoto o que eu tô propondo tá chegando a ele se não tá como é que eu posso fazer para chegar Será que eu posso fazer uma atividade dentro dos mesmos objetivos do conteúdo com estudantes de em pequenos grupos para trabalhar posso fazer dois grupos três grupos dentro do grupo de WhatsApp para que eles trabalhem em grupo com chamada de vídeo para poder tentar fazer uma atividade é eu pensar com meu aluno cego Será que ele tem os recursos para poder fazer a leitura de tela né então assim é Um Desafio porque não é hábito e tudo que nos exige tudo que nos desafia vai mexer com a nossa estrutura né vai fazer com que a gente se balance um pouco mas para fechar aqui as perguntas não sei se conseguir responder bem o que vocês estavam trazendo né de questão mas para fechar eu gosto sempre de dizer a vocês professores o seu posicionamento pessoal favorável ou não a inclusão ela não pode transpor na sua prática ela não pode estar lá porque na hora que você diz assim eu não sou favorável logo não vou fazer nada logo eu vou deixar ele a Mercer do tempo e da sorte vou fazer daquele meu aluno um vaso de enfeite na minha sala você tá negligenciando o seu trabalho você tá eh de algum modo eh negando um direito né E então assim eh eu reconheço as dificuldades mas eu acho que dentro Eu acho não eu tenho certeza dentro que eu tenho visto as pesquisas dentro o que eu mesma tenho identificado na minha pesquisa de doutorado eh dentro da minha realidade de trabalho também eu vejo possibilidades agora é claro reconhecendo a importância de rede de apoio reconhecendo a importância do apoio do Coordenador reconhecendo a colaboração do colega Professor reconhecendo também a importância da família nesse processo Porque sozinho É de fato é quase impossível mas é Possível sim a gente fazer muita coisa dentro da nossa prática respeitando a nossa autonomia de sala de aula respeitando a nossa docência né E aí exigindo lá nas formações ó não espere a formação cair do céu na hora que tem uma formação disim quando a professora lá a formadora disse assim eh gente eu eu preciso que vocês façam tal Atividade Aí você vai levantar a mão e di assim beleza e o meu aluno que tem tal deficiência que não consegue isso como é que você propõe que eu faço desafiem os formadores de vocês também para que deem conta da realidade porque o que a gente tem visto é que a formação em contexto trazendo a realidade do professor suas dúvidas é o que tem sido mais eficiente para ajudar a superar esses desafios acho que deu para responder nos Nossa olha essa Tarde de hoje vai ficar com um gostinho de queero mais nós estamos na oitava aula terminando hoje a oitava aula do nosso curso de tecnologias digitais na educação quero muito agradecer a participação da professora ano shoa que tão prontamente deu seu sim muito obrigada novamente professora Ana Fique à vontade para dar o seu agradecimento essa plateia linda e e super participativa Oi voltei fiquei com a impressão que eu tinha caído gente caiu mas vol não é Eu me Levanto rápido Eh quero agradecer demais a oportunidade do Convívio com todos vocês eu me coloco à disposição para novos bate-papos e dizer que eh a inspiração freiriana percorreu todo o nosso Dedo de Prosa nessa tarde em se tratando da Eja quando a gente tá falando de postura implicada e de compreensão da Eja enquanto ato político não tem como separar o Paulo Freire como um grande inspirador dessa modalidade em nosso país né a história da Eja se confunde a história de vida do Paulo Freire e todo o seu legado agora a gente pode e deve também fazer outras incursões com outros teóricos que podem contribuir com a modalidade né então o meu convite hoje à tarde foi pensar a eja a luz de outos teóricos eh e aí eu espero que a gente se encontre de novo e que a gente tenha outras oportunidades de fala escuta de interações e até breve muito obrigada pela oportunidade Obrigada professora Ana professora Liliane Como sempre muito obrigada pela sua disposição pela sua colaboração pelo seu sim agradeço aí essa plateia maravilhosa que este conosco até agora eh eu eu gostaria de agradecer pelo convite também né assim eu me sinto muito honrada em estar aqui conversando sobre esse tema a gente aqui em Fortaleza nas universidades a gente tem muitas pessoas de referência e eu me sinto honrada em ter sido convidada a poder falar sobre esse tema e poder dividir essa tarde com a professora Ana se a gente tivesse sentado para poder fazer as nossas apresentaç AES juntas não tinham dado Tão certo eu acho que a gente conseguiu fazer uma tarde muito bacana de discussão sobre EJA e sobre educação especial e sobre inclusão de modo geral gostaria muito de agradecer eu consegui ver alguns comentários aqui mas ainda vou sentar para ver com calma todos eh o carinho a participação de todos vocês que estão com a gente até agora tarde de sábado todo mundo aqui eh com desej de aprender mais com muitas perguntas infelizmente a gente não consegue dar conta de todos de todas as perguntas mas é sempre para mim um prazer e uma alegria ter a oportunidade de conversar de tentar ajudar de algum modo eh o processo de inclusão lá na escola lá na sala de aula ser apoio nesse processo E aí eu queria também aproveitar e convidá-los convidá-las a a seguir a página que eu sou integrante que é a página do Inclusive @ inclusive under BR que é uma página que eu tenho no Instagram junto com três colegas que são pedagogos três amigas na verdade que são pedagogas e que a gente se juntou Justamente na intenção de aproximar esse conhecimento que a gente vem eh elaborando na academia nas universidades da realidade da escola né o conhecimento da academia não pode ficar guardado nas instantes nas bibliotecas virtuais ela precisa est próximo das pessoas da realidade das pessoas esse é o nosso objetivo Então a gente tem tentado construir o conteúdo que auxilie o professor a pensar sobre sobre a sua prática a rever algumas condutas e a ver possibilidades de atuação Então quem tiver interesse pelo tema procura a gente lá no Instagram tá aí a página que os meninos colocaram E aí eu queria agradecer a professor Herbert a professora Alana ao Lucas e a Luciano que tiveram aqui nos Bastidores dando toda a nossa atenção e todo o apoio que é fundamental pra gente aqui e dizer que estamos à disposição e dizer que nada Pode parecer difícil nem impossível de mudar né a gente Precisa amar e mudar as coisas viu então muito obrigada eh eu espero que a gente tenha mais força para continuar com todos os desafios que a gente tem enfrentado agora no ensino remoto e nenhum a menos um beijo para vocês obrigada professoras agora eu quero deixar um recadinho especial para você cursista hein Olha só nós temos um canal no telegram aqui baixo no vídeo mostrar mais você vai conseguir entrar no nosso canal do telegram E participar com muito mais comentários com dúvidas e interagir com todos os cursistas tá então façam a sua inscrição hoje no canal do telegram porque esse momento Essa trilha esse caminho de aprendizado não se encerra por aqui ele só se inicia então o link está disponível aqui embaixo e vai ficar disponível durante todo o curso a vocês um forte abraço um grande beijo no coração e a gente se vê até a próxima [Música] k [Música] k [Música] k [Música] k [Música] k [Música] k [Música] k [Música] k [Música] k [Música] k e [Música] k [Música] k [Música] k [Música] k k [Música]

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