Congresso internacional de Educação Especial do Estado de Goiás – 09-05-2025

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3º Dia (08/05/2025 – Quinta-feira) *Manhã – * 08h – 09h Palestra 07: Psicomotricidade e o desenvolvimento da criança …

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Bom dia. Bom dia a todos. Ufa, chegamos aí à reta final do nosso Congresso Internacional de Educação Especial do Estado de Goiás. Eh, com muito aperto já no peito, né? Porque a hora da partida ela é bem sofrida, né? Então vai batendo aquela saudade, mas ao mesmo tempo já eh aglutinando as informações, as sugestões paraa melhoria do próximo. É sim, daqui a pouco o Dr. Hupert briga. Próximo, calma. Enfim, é assim, a gente termina um já pensando no próximo, porque eh a gente precisa precisa intensificar as formações, precisa intensificar as informações até vocês. Agradeço imensamente a todos que nos acompanham pelo canal da CEDUC, né? Em todos esses dias nós estamos com uma audiência muito muito expressiva, muitos professores, muitos profissionais de apoio, muitos professores de AE, eh inscritos de todos os estados, né, brasileiros. Nós temos inscritos de vários municípios mandando mensagem, parabenizando e aqui eu estendo os parabéns a todos os palestrantes, a todos que fizeram composição de painéis, né? E foi muito rico, né? Foi muito bom, eh, com muita informação. E nesse sentido acho muito oportuno, né? Porque nós temos daqui a pouco um trabalho coletivo, né? Então, na segunda já tem um trabalho coletivo e todos que estão aqui nesse auditório e vocês que nos assistem já podem levar essas informações para este momento aí nas unidades escolares. Mas agora nós vamos fazer um painel de fechamento. Eu falei para vocês, né, que a gente ia fazer um caminho, um percurso iniciando do do aporte filosófico como um todo mesmo e chegar à prática. E quando a gente fala de chegar à prática, as barreiras são eh a as situações complexas pra gente garantir e promover a inclusão. E uma das barreiras mais difíceis de ser ultrapassada é a barreira da atitude, né? Essa barreira da atitude, ela requer uma mudança de concepção filosófica de nós enquanto pessoas, enquanto seres humanos. E nesse contexto é preciso que se entenda o capacitismo, né? O capacitismo que hoje ele vem e sempre esteve como um fator fundamental no impedimento a a inclusão da pessoa com deficiência em todos os aspectos, seja sociais, educacionais, cultura, esporte, lazer, etc. Então hoje nesse painel nós vamos falar sobre educação, mas no viés do capacitismo. Vamos falar da sala de aula, da escola, mas nas questões capacitistas, né? Como podemos construir práticas pedagógicas anticapacitistas. Então, um painel muito importante, né, que nós aglutinamos os nossos palestrantes, eh, para poder falar um pouquinho sobre isso. O tema do nosso painel é os desafios da política educacional para a construção de práticas pedagógicas inclusivas e anticapacitistas. Nesse contexto, eu tenho muita, muita, muita alegria em convidar para compor comigo um painel, né, nesse momento final. Eh, ela já foi apresentada, já foi lido o currículo, então eu vou pedir desculpa, né, para que a gente pule esse protocolo. Oficialmente dizendo, o painel está aberto. Meu nome é o Éerson de Oliveira Moraes, gerente de educação especial. Eu tenho 1,68 m, poucos cabelos preto, sou homem branco, barba cerrada, uso um blazer cinza azulado, uma camiseta azul, uma calça cinza e um sapatênis preto. Estou posicionado ao ponto central deste auditório, é um pouco mais pra direita, né? Esse auditório que hoje conta com um telão de LED ao fundo, onde vai ser projetado as telas dos nossos painelistas. Sejam todos bem-vindos. Eu tenho a alegria de convidar para estar comigo neste painel a professora Rita [Aplausos] Cristina, vai compor também esta mesa conosco, né, com muita alegria, né, com muita satisfação, que eh cruzou o Atlântico, né, para vir estar conosco aqui e já aproveitou também aqui das nossas belezas e inclusive visitou a nossa capital da fé, Trindade, né? Fez uma visitinha no tempo que teve. Eu quero convidar aqui o professor Davi Rodrigues. Convido com muita alegria ela que vem do Rio de Janeiro, né, que participou de um painel muito importante com a Maria Luía, a professora Dolores Afonso. por favor, convido, né, para estar conosco também ela que também indicou o caminho de cruzar o Atlântico para o professor Davi, né, o conduziu, né, e veio junto, para não dizer que ela veio assim, né, segurando, amarrando, é, junto comigo, a professora Luzia Lima Rodrigues. Seja [Aplausos] bem-vinda. E agora eu convido, né, pela primeira vez para participar como painelista, né, ela que é mestra em letras e linguística na área de concentração e estudos literários pela Faculdade de Letras da Universidade Federal de Goiás, especialista em psicopedagogia institucional, graduada em Letras eh angloportuguesas pela Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de Cornélio Procópio Paraná, com experiência na área de letras como professora de língua portuguesa Inglês Literatura na rede estadual de ensino de Goiás. Supervisora do Programa Federal de Ensino Médio Inovador em 2013. Coordenadora de políticas públicas da educação básica, tutora educacional em 2015, diretora de núcleo pedagógico da Coordenação Regional de Educação de Rio Verde, assessora pedagógica da Superintendência de Ensino Médio da SEDUC, coordenadora pedagógica das escolas de ensino médio em tempo integral, gerente de ensino médio da CEDUC, gerente de produção de material para o ensino fundamental na superintendência de ensino fundamental da CEDUC e atualmente é a nossa diretora pedagógica da Almeida. [Aplausos] Ufa, você viu que eu acelerei aqui e fale assim: "Não, não acaba, não acaba". É o pedagógico. OK. Muito bem. Nesse contexto, nós vamos fazer uma dinâmica hoje, vocês estão vendo, um pouco diferente, porque nós temos algumas telas e como nós temos um tempo um pouco maior nesse painel, então por esse motivo nós descemos as cadeiras e o painel vai funcionar da seguinte maneira. Eu vou fazer aqui uma provocação a eles, né? Vou dar aqui um, né, uma agitada neles e vou passar a fala para cada um e eles vão ter aqui o espaço, né, de fala e aí vocês sintam-se à vontade para ficar de pé, né? Por quê? porque tem telões para aparecer, por isso que as cadeiras não ficaram lá em cima, tá bom? Vai ser nessa dinâmica. Nesse sentido, quando se fala em sala de aula, eh um dos aspectos fundamentais da sala de aula é o acolhimento, é a empatia, é o estar e com isso estar promover o pertencimento. Eu quero começar e com uma professora Rita, porque a professora Rita traz um olhar fundamental do que é constitucional, educação, dever, estado e família, essa junção de família e poder público para garantir a educação. A professora Rita traz esse olhar sensível do acolhimento às famílias. Nesse sentido, professora Rita, como que a escola, como que o poder público, como que o sistema educacional, juntamente com as famílias, podem olhar para este momento da matrícula, o acolhimento ao estudante no viés de práticas de acolhimento, práticas pedagógicas que sejam anticapacitistas. Eu digo porque normalmente a gente vê situações de que ao fazer uma matrícula na escola, o primeiro ato que a gente tá, infelizmente, acostumado a encontrar é: "Olha, vamos fazer a matrícula. Seu filho possui deficiência?" Eh, sim. Ah, então sem o laudo não dá para chegar, não dá para entrar. Então, quero dizer, isso normalmente é uma visão de que o estudante não consegue, né? de que em função de uma deficiência, que a estrutura eh arquitetônica, a estrutura pedagógica, a estrutura de planejamento como um todo está impondo uma deficiência, pois nós sabemos que a deficiência não está na pessoa, mas sim aos processos que essa pessoa está submetida. Então, nesse sentido, parece-me oportuno a gente dizer que no ato da matrícula, nessa entrada de acolhimento, a gente pensar em práticas anticapacitistas que olhem para a pessoa como condições e sim capaz capaz de desenvolver pedagogicamente, como que poderia ser essa atuação, família, escola, para evitar esse primeiro impacto nas práticas anticapacitistas. Gente, bom dia. Eh, eu agradeço imensamente ter passado a semana aqui com vocês, contribuindo e aprendendo, né? Então, para começar, educação é via de mão dupla, né? E quando nós falamos sobre acolhimento no ato da matrícula, eh, é simples, não há segredo, nós vamos fazer a matrícula de um estudante. Ponto. Certo? Eh, aí então nós vamos saber sobre as singularidades, sobre as particularidades durante o processo de entrevista com a família. Neste momento, então, a a família nos fornece o que ela achar necessário, porque muitas vezes nem sempre a família ela tem medo de falar sobre o seu filho sobre o risco dele não ter direito à vaga, que nós sabemos que é um crime, está na lei, na legislação. A lei brasileira de inclusão é clara, é, não pode negar matrícula a qualquer estudante em nenhum espaço, seja público ou privado, que isso vem fique bem claro, né? Eh, em se tratando de qualquer estudante, a gente precisa falar de diversidade, da interseccionalidade que atinge esse público, seja ele quem for. Nós precisamos pensar eh nas vulnerabilidades desta criança e como a gente pode fazer para eliminar essas barreiras e trazer e acolhê-la o mais próximo dos serviços que são ofertados para todos. Isso vale não só para a escola, é para qualquer esfera social, sendo pública ou privada, tá? Eh, obrigação cidadã esse passo eh com relação ao outro. É muito importante também quando se fala em acolhimento na escola, a gente esquece de um detalhe que eu vou falar aqui para vocês que eu não percebi que foi dito, o acolhimento do professor, a diversidade entre os professores também. Por isso, a nossa formação é muito importante. Vamos acolher o estudante, vamos acolher a família, vamos acolher o professor, vamos trabalhar juntos. Não há forma de fazer isto sozinho, né? E uma avaliação muito importante no que diz respeito a esta pessoa nesta condição especificamente, eh nós precisamos eh entender que a educação sozinha ela não trabalha. Ela precisa do apoio de outras esferas políticas trabalhando junto, certo? A assistência social, desenvolvimento social, a saúde, certo? Porque este estudante e nós não podemos colocá-lo, identificá-lo com lâminas. Esse menino é isso, é isso, é um pouco disso, é um pouco não é um ser integral. Ele precisa de todos. Ele precisa de todos nós. Ele precisa do professor da sala regente. Ele precisa do professor especialista. Ele precisa da família envolvida. E é preciso uma escuta qualificada de todos esses ambientes, ouvir com atenção e empatia a família e, principalmente quando a gente desconhece a condição de uma criança, vamos dar oportunidade de conhecê-la. Não é possível trabalhar com ninguém se não se nós não construirmos uma relação de vínculo de afeto. Nós precisamos aprender a coexistir entre todos, sem diferenças e considerando as diferenças de todos. Então assim, é um princípio humano dar oportunidade a todos, porque o espaço é de todos e ninguém mais do que esse público que nós estamos falando agora, que muitas vezes é invisível na sua deficiência, porque ela não é nítida, não é clara para nós, mas nós sabemos que muitas das crianças, toda a comunidade, né, educacional pode ser esta pessoa que faz parte do público alvo da educação especial e inclusiva. Pode ser que esta criança esteja ou qualquer pessoa ou da comunidade em sofrimento psíquico, passando por um luto, passando por uma dificuldade financeira, por uma questão de saúde, essas pessoas também são público alvo da nossa educação especial e inclusiva. Então nós precisamos ampliar o olhar, né, sem nunca esquecer da nossa diversidade pedagógica, né, as variadas formas de atender e trabalhar o aprendizado dessa criança. diversidade pedagógica nada mais é do que nós, enquanto profissionais educadores, é nos preparar para levar o currículo, o assunto, o tema, a lição para este aluno, para todos os alunos, com variados canais de informação. Assim, nós teremos mais chances assertivas de acessar a esse público a maior parte dos alunos. Então assim, falar sobre diversidade pedagógica é falar sobre um tema específico de variadas formas para acessar o maior número de alunos. Isso é um pilar, tá? Eh, e considerando também a diversidade do professor da sala de aula, porque esse professor também eh tem as suas particularidades, também tem as suas singularidades. E detalhe, porque agora com o avanço do nosso conhecimento, ciência, afinal de contas, o, afinal de contas o nosso estudo em relação a esse público é muito recente, né? Então vamos olhar para o pilar mais importante, sabe? Aquele que tá lá entre a política pública que vem, entre a criança que chega, vamos olhar para o professor e dar a ele condições de trabalho com excelência. É [Aplausos] isso. Muito bem. Você viu que já a gente vai começando e vai animando. Eh, agora eu quero convidar a professora Dolores e aí a pauta passa exatamente na fala da professora Cristina, a questão do capacitismo para com os profissionais, para com professores que estão dentro do público de pessoas com deficiência ou pessoas com transtorno. Então, para falar sobre eh essa prática de acolhimento, essa prática que deve ser empática, eu convido a professora Dolores. Professora Dolores, eu vou aqui, senhora? Ah, sim. Pode ficar aqui mais ao centro. Ótimo, professora, eu gostaria muito que a senhora falasse e é muito pertinente que nesse painel a senhora falasse para nós, eh, como que nós, enquanto rede, quanto como que nós enquanto escola, como que nós enquanto professores, gestores, coordenadores, eh, que somos pessoas sem deficiência, como que nós devemos, não é, podemos, devemos olhar para os nossos colegas professores que estão hoje em sala de aula que estão hoje trabalhando nas coordenações aqui no estado de Goiás. Vou falar daqui porque o Congresso é aqui, mas isso se estende a todo o Brasil. Como que nós, pessoas sem deficiência, devemos agir nesta construção de práticas, de atitudes de trabalho, obviamente pedagógicas, anticapacitistas no ambiente escolar? Obrigada, Eron. Bom dia a todos. Bom dia. Ah, o bom dia. Tá alegre já, viu? do seu início alegre já despertou o pessoal, não tem ninguém dormindo, não. Bom, eu queria antes de de falar sobre essa temática, te responder e conversar sobre isso, agradecer pelo momento, por esse espaço que em que estamos aqui. Acho que esse momento de construção coletiva de saberes, a gente tá aqui construindo a várias mãos, são vários profissionais maravilhosos aqui que fiquei muito feliz em ouvi-los, em acompanhá-los. E eu acho que é um espaço, um momento muito importante de escuta e de nós nos colocarmos. E aí eu queria levantar dois pontos muito importantes aqui. O primeiro, eh, não só agradecer, mas também parabenizar o o governador Caiado, a secretária de educação, o superintendente, o Erson, toda a equipe, porque gente, não é todo dia que a gente tem um congresso como esse com com esse lastro de conhecimento científico, de prática. Não é todo dia que a gente encontra um momento como esse. E esse é o principal, acho que é o principal ponto que a gente pode falar sobre a questão de ser anticapacitista. Esse é o primeiro passo, é um dos passos mais importantes, porque o capacitismo normalmente ele vem de onde? Do nosso ponto central de ignorância. Então, agradecer esse momento, esse espaço é muito importante. Fico muito feliz de poder participar porque essa sim é uma grande política pública anticapacitista e a gente precisa sim disseminar isso em todos os estados, para todo o nosso país e realizar ações como essa. Então, fico muito feliz, obrigada pelo espaço eh em estar aqui com vocês. E o segundo ponto é falar efetivamente dessa questão de pessoas com deficiência. dois espacinhos pra frente, porque tem um degrau atrás de você pr frente. Ah, tá bom. Obrigada. De pessoas com deficiência ocuparem os espaços, diminuir, reduzir o capacitismo, é ocupar os espaços. Aí eu vou perguntar para vocês, não sei se todos que estão aqui esperavam encontrar pessoas com deficiência aqui ocupando esse espaço, mas muitas vezes a gente não espera. Sabe por quê? Porque lá atrás, lá atrás, há pouco tempo, pouquíssimo tempo, eh, enquanto estudante, eu não dividia espaço da sala de aula com outra pessoa com deficiência. Era raro você encontrar. E aqui entre nós, acho que deve ter muita gente mais jovem do que eu, mas aqui entre nós, pessoas da da minha geração, é meio feio, é ruim falar isso, né? Pessoa da minha geração, mas enfim. Eu tenho 48 anos, então há 40 anos atrás tive que contar, gente, tive que contar, tive que contar. Então, há 40 anos atrás a gente não tinha pessoas com deficiência na sala de aula, era muito pouco. A gente não tinha esse convívio que os alunos de vocês hoje t e que encaram isso de forma natural. Então, obviamente, a gente não tinha representatividade lá na frente, não tinha uma Dolores lá na frente falando ou outra professora com deficiência. Eu, para vocês terem uma ideia, se eu não me engano, alguém me corrija se eu tiver enganada, eu fui a primeira professora com deficiência visual da Fundação Jetúlio Vargas no Rio de Janeiro. Então, assim, foi um impacto pra instituição ter essa pessoa lá, participar dos simpósios, dos eventos, da aula, estar lá ministrar prova. E qual era a pergunta principal? Como é que você vai ministrar uma prova? Como é que você vai saber se o aluno tá colando? Como é que você vai realizar isso? Mas não é só o aluno colando, não. Sabia que achava que eu também colava, tá? Quando é, eu me lembro de uma vez, vocês terem uma ideia aqui do do de como é a questão capacitista. Eu me lembro que aí vou ter que novamente, mas tudo bem, já falei que tem 48, já já tá tranquilo. No ginásio. Então, chegando lá, fomos fazer uma prova e aí alguém tirou cola de mim. Não fui eu que tirei cola, alguém tirou cola de mim. E aí o professor deu zero pros três que estavam ali com a prova igual. E depois ele chamou e quando ele percebeu quem era, porque até aí com a prova na mão não lembrava, não ligava o nome a pessoa, mas quando ele percebeu quem era, quando eu cheguei lá na frente, falei: "Não, professor, mas eu não colei". Ele é: "Com certeza você não colou". Então assim, eu por que que eu não podia colar, gente? Eu podia colar também. Eu podia, eu podia falar, a pessoa podia falar para mim. Ué, não precisava olhar a prova do colega. Ele podia ter me contado e eu ter colado também. Mas o capacitismo tá assim, tá intrínseco na gente. Então, ver uma pessoa lá na frente com deficiência falar é importante, porque isso traz representatividade. Isso traz muita representatividade. Eu tava conversando aqui anteriormente com a colega falando sobre uma aluna com baixa visão e etc. E se ela estivesse aqui hoje, ela ia se sentir representada. Ela falou: "Poxa, eu também posso. Eu posso estar lá na frente, eu posso falar, fazer uma palestra, eu posso ser professora, eu posso ser o que eu quiser." Não sei se todos que estavam aqui estavam no na terça-feira quando eu participei do outro painel e lá eu falei sobre o meu diagnóstico, sobre aquela questão do você não vai dar para nada na vida porque você não vai enxergar. Isso não é real, mas é o que fica na nossa cabeça quando a gente pensa em pessoa com deficiência. Como o Eron falou, a gente pensa direto na barreira, a gente pensa automaticamente que aquela pessoa é incapaz. E aí, para que nós, enquanto professores, enquanto gestores, enquanto profissionais dentro da educação, entendermos que essa pessoa não é incapaz, a gente precisa retomar aquele nosso ponto de ignorância, de desconhecimento e passar por momentos como esse. E a gente se perguntar todos os dias, por que que essa pessoa não pode estar lá junto comigo na escola e ser professora? Como a gente teve aqui a colega Lara falando, ela é professora. como ela disse, no chão da escola e etc, etc. E nós sofremos todos os dias com o capacitismo. E um dos pontos principais para que a gente consiga reduzir esse capacitismo é a gente se conscientizar de que a deficiência é simplesmente uma característica humana, mas também temos animais. Só humanamente tem cachorro também deficiência. Enfim, a deficiência é uma característica do ser do ser vivo. Maravilha. É isso. Então, a partir desse momento em que a gente se entende enquanto uma pessoa com deficiência, entende qual é a nossa dificuldade, qual é a barreira que nos traz limitações, eu consigo superá-las, eu consigo alcançar os espaços que eu preciso a partir do momento que eu tenho aquela famosa acessibilidade. E aí o falou algo no início muito, mas muito importante, que é a acessibilidade atitudinal, que é a primeira de todas. é a mais importante, porque todas derivam dessa. E aí é onde reside o anticapacitismo. A partir do momento que a gente conhece, a partir do momento que a gente entende, a gente se torna anticapacitista. Porque não basta a gente não ser capacitista. Ai, Dolores, mas eu não sou, eu não fico te chamando de ceguinha, eu te chamo pelo nome. Ai, Dolores, eu não acho que você é inferior a mim. Eu não tenho esse pensamento. Beleza, você não é capacitista, tá OK? Apesar da gente sempre trazer uma uma sementinha de capacitismo que faz parte da nossa sociedade, fez parte da nossa educação, faz parte do nosso desenvolvimento e a gente demora um pouco para perder isso. Mas não basta a gente não ser capacitista, a gente tem que ser anticapacitista, a gente tem que promover a inclusão das pessoas. E primeiro ponto, oferecer e preservar lugar de fala. E aqui eu não tô dizendo que lugar de fala é só para quem tem deficiência falar sobre essa temática. Não. Lugar de fala todos que estão aqui t, porque lugar de fala é seu lugar social. é de onde você fala, qual é o seu prisma, qual é a sua perspectiva. Então, a minha perspectiva é enquanto uma mulher com deficiência visual, enquanto uma mulher que veio de uma classe menos abastada, enquanto uma mulher periférica, enfim, enquanto essas eh intersecções vão se sobrepondo, a gente vai, né, vivenciando mais e mais eh formas de exclusão. Mas é o primeiro ponto é a gente garantir e preservar lugar de fala para que a gente gerecfaz e não vai deixar de realizar as coisas, a não ser que ela seja impedida impedida pelas barreiras que a sociedade impõe. Segunda coisa, não só preservar o lugar de fala, mas garantir que essa pessoa demonstre representatividade para as outras. A partir do momento, como eu falei antes, que eu vejo uma pessoa com deficiência em alguma posição e assim é para todos os grupos que são minorizados. Quando eu vejo uma mulher preta lá eh sendo deputada, eu já tenho um entendimento enquanto mulher preta, de que eu posso também ocupar esse espaço em algum momento, ter esse lugar de fala, ocupar esse espaço social. Então, representatividade é extremamente importante, muito importante, realmente. E o segundo ponto, terceiro ponto, já pulei um aqui. O terceiro ponto, pessoal, é garantir que os espaços sejam acessíveis. Como que esses gestores, profissionais e etc, vão se tornar anticapacitistas, receber essas pessoas, promover a inclusão delas se o espaço onde ela tá inserida não garante isso? Então esse é o segundo ponto, o terceiro ponto é a acessibilidade, que a gente já falou um pouquinho lá no nosso nossa outra temática, mas vamos pensar em vocês aqui, né? Pensem se vocês não pudessem falar, se você Isso para mim ia ser péssimo, porque não enxergar tá tranquilão, mas não falar, não falar ia ser bem difícil para mim essa parte. E eu acho que assim, eu vim com a deficiência certinha, que não enxergar, tá tá tranquilo. Eu fico aqui numa boa, vou em qualquer lugar. Não tem vergonha. Não passei na fila da vergonha. Então não não é é a parte lá do do divertidamente dorme a parte da vergonha não não passei. Então fico tranquila. Agora não falar já ia ser complexo. Agora algum algum colega aqui pensar: "Pô, se eu não enxergasse, se eu precisasse usar uma cadeira de rodas, será que o ambiente que eu frequento hoje me receberia da mesma forma?" E é nesse sentido que a gente precisa pensar. Quando a gente fala do acesso, e aqui a Cris falou muito bem, do acesso da família, do acesso do aluno, do acesso do professor, pensar no acesso do profissional é fundamental, que muitas vezes dentro da escola a gente pensa muito no aluno e na família. Como eu posso promover para ele maior acessibilidade, maior inclusão? Como eu posso adaptar as questões para ele? Mas e o professor? Será que esse professor tá recebendo também os materiais para ele adaptado, que ele tá tendo o espaço, que ele tá tendo o tempo que ele precisa para realizar as suas tarefas? Será que os colegas ao redor estão entendendo essa característica dessa pessoa? Vou dar um exemplo. Tive numa roda de conversa recentemente num Cris lá em Friburgo, eh, para falar com os profissionais, etc. E uma das profissionais comentou que ela é autista e passou por uma situação em que alguém tirou a tesoura dela do lado do porta-lápis. Ela tirou a tesoura que ela usa e ela ficou o dia inteiro, o dia inteiro, desesperada, sem conseguir trabalhar porque o ambiente dela tinha sido modificado, a tesoura que ela usava tinha sido retirada. E todo mundo ao redor agiu como? Ai que frescura, pega outra tesoura. Tu quer cortar um papel? Pega, tem um monte de tesoura ali no armário, pega uma para você. Mas não é a questão de qualquer tesoura, é aquela tesoura. Então entender que as pessoas são diferentes, que elas terão necessidades diferentes dentro do ambiente e que é nossa responsabilidade também cumprir com isso e ajudar com que essa pessoa se sinta confortável no espaço em que ela está e consiga realizar as suas atividades, desenvolver suas habilidades e ter o seu desenvolvimento pleno, seja ela uma professora ou seja um aluno, é fundamental. Então eu digo, ó, estive aí aqui eu ia até perguntar, aproveitando esse momento para fazer uma fofoca, eu ia até perguntar aqui pro professor Davi, para professor Luzia, que fazendo mestrado lá em Portugal, eu conheci uma pessoa assim maravilhosa, que na verdade até participou de um congresso que eu realizei aqui no Brasil, o professor Augusto Deldato Guerreiro. Sei que você é da lusófona. Eu falei: "Gente, eu perdi o contato com ele, aproveitar fazer essa fofoca aqui ao vivo". Nossa, eu adoro. Então, já já fiz a fofoca que lembrei, já falei logo. Mas fazendo esse mestrado que eu lembrei de mestrado para poder contar, vamos pensar aqui enquanto aluna, enquanto profissional, né? Estava lá e o que que acontecia? O professor chegava, trazia um papel impresso, dava na mão de todo mundo, vamos fazer esse estudo de caso, vamos fazer esse esse trabalho. E aí, como é que eu ia fazer? Um papel impresso em tinta. E aí eu tinha que fazer o quê? Olha, olha toda a a parafernalha, né? Enquanto todo mundo pegava o papel para ler. Dolores tinha que pegar um celular, fotografar aquelas páginas todas, jogar num aplicativo, o aplicativo de de inteligência artificial, converter tudo para texto, puxar, extrair o texto da imagem, tudo errado, mas tudo bem, extrair, depois jogar pro meu leitor de telas para eu poder ler. Aí todo mundo já terminou o trabalho, né? Dolor nem começou. Será que dentro das nossas escolas aqui no estado de Goiás tá acontecendo isso com os professores? Porque com os alunos eu sei que não tá, né? Porque tá todo mundo aqui, então tá todo mundo fazendo direitinho. Mas será que que os professores estão tendo essa acessibilidade? Estão tendo seu direito preservado? Lá eu tava como aluna, mas enquanto professora dentro de uma instituição, por exemplo, eu ministro muitas muitas aulas remotas, né? Muitas aulas online no EAD da Fundação Jetúlio Vargas, da PUC, etc. Ótimo, da PUC, etc. Nesse formato, nem todos os espaços online são acessíveis ao meu leitor de telas. E aí, enquanto professora, muitas vezes eu dependo de uma outra pessoa para vir comigo no momento em que eu tenho que fazer uma correção de prova no sistema, lançar uma nota ou fazer alguma coisa, porque o leitor de telas não lê aquela plataforma, porque aquela plataforma não foi criada de maneira acessível. Então, esses são os pontos, do que você me perguntou para tornar o espaço e as pessoas menos capacitistas para profissionais com deficiência. Então, suprir as suas necessidades de acessibilidade, ter o entendimento em termos de acessibilidade atitudinal e compreender que essa pessoa não está ali por favor, por cota, porque é coitadinha. Ela tá ali pelos seus próprios méritos, pelo seu trabalho, pela sua competência e ela tá ali para trabalhar igual a você e precisa ter o mesmo direito. Precisa que o seu direito a exercer a sua profissão seja garantido. Será que a gente tá fazendo isso? Me contem [Aplausos] depois. Obrigada. aqui no meu braço. Bom, o papel aqui de anotações vai ficando cheio, né? Você vai ouvindo, ouvindo, anotando. Vai ter que pegar um, é, vai ter que pegar aqui. Eu já vai. Bom, dá para escrever alguma coisa. Pois bem, mas eu acho que tem muita gente lá na escola que está nos assistindo até aqui mesmo, que tá ouvindo, já ouviu um e mas pera aí, o que é capacitismo? O painel fala sobre capacitismo é o que é capacitismo? Então, para falar sobre o que é capacitismo, dentro dessa imersão que nós estamos fazendo de conhecimento, eu vou convidar o professor Davi Rodrigues, é, vou dar a responsabilidade ao senhor, né? Chegue para cá, né? Chegue para cá, venha para cá. Eh, professor Davi, nesse nesse aspecto, eu gostaria muito que o senhor falasse o que é o capacitismo, né? e como a escola, as escolas podem se organizar para construção de espaços que garantam que este conceito seja disseminado e que a prática capacitista seja pelo menos minimizada na busca por ser totalmente exclusa do processo de comunicação e de toda a prática da escola, conceito e como a escola pode se organizar contra o capacitismo. Muito bem, obrigado. Obrigado. Bom dia. Bom dia. Eu, à semelhança do Pedro Álvares Cabral, já estou a ver o fim do congresso. Já está. A partir de agora vamos chegar à à sala de aula com boas ideias. Vamos chegar à nossa escola com boas ideias. Estamos a ver o fim do congresso e o começo de outra coisa. O Everton, eu não sabia que a pergunta era tão difícil, senão eu tinha estudado. Mas eu vou começar por vos contar uma história. Há cerca de 2 anos atrás, no final de uma conferência que eu estava a fazer no Brasil, houve um participante que me perguntou: "O que é que você pensa da escola sem partido?" Eu disse: "Claro que as escolas não devem ter partido. É um absurdo as escolas terem partido. É um absurdo. A escola é republicana e como por natureza uma escola não deve ter partido." E quando eu respondi isto de uma maneira assim tão categórica, ele disse: "Não, não, eu não queria dizer só partido, eu queria dizer que as escolas não devem ter ideologia". Eu disse aí, meu amigo, aí já não. Todas as escolas têm ideologia. E quando alguém vos disser que quero uma escola sem ideologia, tenham cuidado, porque a pessoa que vos está a dizer isso tem a ideologia que as escolas não devem ter ideologia. Tenham cuidado. Todas as escolas têm ideologia. E a questão que nós nos enfrentamos aqui é qual é a ideologia que nós queremos. todas as escolas. O que é uma ideologia? Uma ideologia é um conjunto de valores que depois se expressa num conjunto de práticas. Todas as escolas têm um conjunto de valores. O que nós temos na nossa responsabilidade cidadã, ética, é saber quais são os valores que nós queremos. Isso aí é que ninguém nos tira essa responsabilidade. Um dos valores que nós tivemos a falar aqui todo o tempo foi no valor da inclusão. Nós queremos uma escola que tenha a ideologia da inclusão, porque há pessoas que têm uma ideologia que não são da inclusão. Dizem: "Pois é, eh, as crianças deviam estar mais com as pessoas que sabem mais sobre elas, mais confortáveis, mais felizes." E nós dizemos: "Não, não, a melhor maneira de ser feliz é estar numa escola inclusiva. A melhor maneira de saber eh como é que nós podemos ser autónomos e criar autonomia, estar numa escola inclusiva." Outra ideologia que nós temos, o, sem dúvida, o capacitismo, uma perspectiva anticapacitista. Queria-vos dizer que o termo anticapacitista ou capacitismo surgiu muito na questão da relação das pessoas sem deficiência com as pessoas com deficiência, mas é uma redução do termo. É uma redução do termo. O capacitismo é muito mais do que qualquer coisa que se julga a propósito das pessoas com deficiência. Por exemplo, eu posso ser vítima de capacitismo quando dizem: "Olha, nós tínhamos aqui um projeto muito bom, mas aquele cara já tem cabelos brancos." ele não vai ser capaz de fazer. Ah, não, ele tá velho, sabe? O tempo dele já foi, não é? Já foi. E quando nós olhamos para uma criança de 16 anos e dizemos: "Pois é, ele até podia fazer isto, mas é muito jovem, ele não tem experiência, não pode ser. Olha, eu tinha um projeto bom que era para um brasileiro. Brasileiros não, que eles são pouco organizados. Ai, mas eu tinha aqui um projeto, sabes, de dança criativa para um alemão. O quê? Um alemão criativo? Não pense nisso. Nós estamos rodeados de capacitismo. O que é o capacitismo? Basicamente, o capacitismo tem a ver com o facto de eu julgar a partir de um conjunto de características das pessoas a capacidade que essas pessoas têm. Eu olho para uma característica que é pode ser a idade, chama-se normalmente o idadismo. Idadismo é julgar que uma pessoa é mais capaz ou menos capaz em função da idade que tem. Eh, nós temos o racismo. É lugar que a pessoa é mais inteligente ou menos inteligente ou mais capaz ou menos por causa da agora hoje já nem se usa a raça, não é? Por causa das etnia que ele de que ele vem. Temos a questão do machismo, que é achar que, sem dúvida, os machos alfa são, sem dúvida, mais inteligentes, mais capazes, mais maravilhosos do que as fêmeas alfa. E nós temos, estamos rodeados de capacitismo. Estamos rodeados de capacitismo. E a a o nosso grande desafio na nossa grande ideologia das nossas escolas anticapacitista, a nossa ideologia anticapacitista é dizer: "Nós não vamos pôr carimbos em ninguém antes de saber o que as pessoas são capazes de fazer. Não vamos dizer que aquela pessoa à partida é capaz ou é incapaz sem olhar para aquilo que ela consegue fazer, não só no momento, porque muitas vezes nós somos muito repentistas também, fizemos isso, ele não conseguiu. Estás a ver? Não. Quantas vezes nós não precisamos de uma segunda oportunidade, de uma terceira oportunidade, de uma quinta oportunidade, de uma décima oportunidade para mostrar aquilo que nós conseguimos fazer em função da nossa idade, em função da nossa deficiência. em função do nosso género, em função do nosso eh não há muito tempo falei com uma pessoa daqui que me dizia que me dizia eu, uma pessoa que estava na assistência que me disse não era suposto eu estar aqui, sabe? Tudo estava previsto para eu ser outra coisa. Eu devia estar a fazer a limpeza do hotel, talvez, mas hoje estou aqui como gestora de educação, então hoje estou a na direção da escola, não é? E e a pessoas que me diz tal, quantas quantas vezes essa pessoa teve que provar que era capaz? Não sei, mas não foi à primeira, eu digo-vos quase de certeza, não foi logo à primeira vez que disseram: "Uau, você é fantástica. Você continua assim ainda chegar presidente da República". Não, não é isso. É provar uma vez e duas vezes e cinco e 10 e 15. Portanto, a questão quando nós pensamos numa política anticapacitista, uma, lembrem-se, uma ideologia anticapacitista nas nossas escolas, urgente, necessária, que nos dá orgulho dizer: "Sabe, eu sou ideológico. Eu sou ideológico. Eu defendo a inclusão e o antigapacitismo nas minhas escolas. Eu sou ideológico, mas talvez fizesse dois apelos para vocês. Primeiro, estejam muito atentas a isso. Todos nós temos que estar atentos. Como disse a minha colega anterior, existem sementes que são regadas todos os dias para crescerem, não é? Sobre capacitismo. Todos os dias são regadas essas sementes. Não nos podemos esquecer que e essas sementes existem. Segundo, por favor, deem oportunidades às pessoas. É muito fácil cumprir profecias. Há crianças que chegam à escola já com o destino marcado. Há um fado, uma o fado é uma canção portuguesa, não é? Que dizia: "Ten o destino marcado desde a hora em que te vi". É uma coisa muito dramática. E há crianças que têm o destino mercado desde que entraram na escola. O destino mercado é aquele menino que vai precisar de apoio, que não vai ser capaz. Coitado, a família também não é grande coisa. Que problema. E nós capacitismo é eu reforçar isto, é eu entrar nesta procissão. A procissão é esta, que desgraça, que pouca sorte, o que é que vai ser? E vamos andando nisto. Capacitismo é isto também, é eu não ter uma oportunidade de dar um passo atrás e dizer assim: "Para aí, o que é que esta pessoa pode efetivamente fazer? O que é que eu posso, em lugar de entrar na procissão das desgraças, eu iniciar a procissão das capacidades, das possibilidades, do que a pessoa pode fazer?" Capacitismo tem a ver com isso. É eu tirar a sair da procissão das desgraças e entrar na procissão das realizações. Desculpa que eu não estudei capacitismo, mas era basicamente isto. [Aplausos] Então colou, né? Collei. Colou. Mas mas eu pulei mesmo porque eu via e eu não era cego. Podia ter colado. Muito bem. E olha que eu fiquei ali. Eu até perdi o papel ali porque eu achei que, né, assim, a gente vai mergulhando, professor. Voltando. Muito bem. Bom, professor Luzia, vem para cá. Sou eu. Vem para cá. Fica aqui pertinho de hoje, hoje é dia da pro, é o último dia, então a gente tá fazendo avaliação para ver se se a gente estudou, né? É isso aí. E a última, a última estudante tá ali, ó. Eu tô ali, ó, a provinha dela ali, ó. Mas é bom, né? Mas é bom o estudante que fica por último porque ele vai pegando, né? Aí, mas só que o professor tá aqui, eu vou perguntar uma totalmente diferente. É, professora Luzia, a pergunta é óbvio, eh, para aqui esse painel, eu mais do que vocês que estão aqui sentados aqui, eh, e vocês que nos acompanham, vou tirando as minhas dúvidas. Então, basicamente eu não vou fazendo perguntas que vocês gostariam, vou fazendo as minhas e, obviamente, vou tendo a minha formação pessoal, né? Eh, mas a pergunta é bem é é bem simples e ao mesmo tempo complexa. O estudante com deficiência ou transtorno é capaz? Bom, você vai responder como as escolas, professoras podem se organizar para construir um caminho de conceito dentro da unidade escolar e fora dela de que o estudante é capaz e de que em função da deficiência imposta pelo processo que ele passa ou transtorno que está patologicamente definido, de que não seja negado à pessoa o direito a participar de todas as atividades das outras pessoas sem deficiência, especificamente os estudantes. Estou falando aqui daquele caso, olha, impossível estudante estar em sala de aula. Por quê? Não, não é muito, ele não dá conta, ele não aprende nada. Ele não aprende nada. É impossível. Ou vocês colocam alguém para ajudá-lo, ou ele não aprende nada. Que caminho que nós podemos, né, pensar enquanto escola pra gente construir conceitos que eliminem essa prática? Sabia que não ia ser só a primeira pergunta, não ia ser tão fácil assim, né? Bom, eh, antes de mais, nesse quinto dia nosso aqui, né, que de imersão para nós já é o quinto, nós tivemos na segunda-feira também, para nós é o quinto dia, eu queria voltar aos agradecimentos e queria no dia de hoje eh fazer um agradecimento muito, muito especial a essas pessoas que estiveram aqui e que o público, pelo menos o público online, não vê. Eu queria agradecer as pessoas que estão filmando, eu queria agradecer as pessoas do som, eu queria agradecer as pessoas que estão interpretando, que tiveram aqui conosco esse tempo todo na retaguarda. A pessoa, então, os intérpretes, as pessoas que estão lá fora, que nos serviram o café, o almoço, a janta, porque nós somamos mesmos internados aqui. E queria dar um um agradecimento muito especial ao a forma gentil, carinhosa e competente como essas pessoas nos têm recebido nesses dias todos. Queria deixar esse agradecimento. Bom, tentando responder a ao né, eh há um há um princípio universal e humano é que é o princípio da educabilidade universal. Toda a pessoa aprende. Ponto. E esse é um princípio que nós temos que ter, esse princípio muito internalizado em nós. Daí a gente tem aquela pessoa com paralisia cerebral e que junto tem deficiência intelectual e que ao mesmo tempo tem, enfim, uma série e ele não aprende nada. Mentira. Certo? Aquela ideia mesmo, aquela pessoa que está eh paralisada, que é difícil que esteja completamente paralisada, mas que tá imóvel, que tá, esta pessoa, ela aprende e se desenvolve com o meio e em ambientes heterogêneos. Existe os neurônios espelhos. Professor David já falou sobre isso, penso que ontem, acho que ontem falou sobre a questão dos neurônios espelho, né? Então, neurônio espelho é assim: "Eu tô aqui parada, quieta, sem fazer nada e tem alguém que eu tô vendo alguém jogar basquete e essa pessoa tá jogando basquete e ela faz uma cesta. Se o meu cérebro for analisado, as mesmas áreas da pessoa que fez a cesta são acionadas no meu cérebro. Eu tô parado, mas o meu cérebro aciona as mesmas áreas cerebrais que foram acionadas pra pessoa que precisou fazer a cesta. Isso significa que muitas vezes a gente tem a ideia de que a convivência com o outro ele não ele não beneficia da convivência com o outro. beneficia sim, benefici sempre beneficia e sempre o contexto heterogêneo é o melhor. O quanto eu aprendi nesta semana aqui junto com as pessoas, estando aqui com vocês, conversando no intervalo, eh conversando com as pessoas lá no café, indo visitar as cidades daqui de volta, indo e eh no cré de de de trindade, por exemplo, conversando. dizer tudo isso, no meu caso, é um caso de aprendizagem constante. No caso das pessoas, todas são aprendizagens constantes. Mesmo que a gente não veja este esta evolução, não é tão clara essa evolução, mas a evolução existe e ela tá lá. como é que nas escolas, né, como é que nós podemos organizar as escolas para que elas possam, eh, partindo do princípio da educabilidade universal e de que todo o ser humano aprende, como é que eu posso me organizar para tornar uma escola um ambiente altamente capacitante, né, um ambiente altamente rico e em que todas as pessoas aprendam. Eh, eu vou eu vou citar o professor Rui Trindade. Professor Rui Trindade de Portugal, ele é presidente do Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua lá em Portugal, que existe um conselho que trata da formação contínua. Nós estávamos fazendo uma investigação, um livro cor-deosa que andou passando por aqui. Quem tá online teve o Q Code com o Instituto Alana, eh políticas públicas e formação continuada de professores para educação inclusiva. Ã, e entrevistando o professor Rui Trindade, nós estávamos muito preocupados com a formação contínua, com a formação contínua, aqui é continuada, com a formação continuada, como era? como é que a gente podia melhorar a formação continuada, porque a formação continuada do professor precisava ter isso, precisava ter aquilo e tudo mais. E o professor Rui Trindade na entrevista dá dois passinhos atrás e diz assim: "Só que nós temos aqui um problema que antecede a formação dos professores, é que enquanto as aulas forem dadas de forma magistral, com um professor falando e os alunos ouvindo e enquanto a escola espaço, que já foi bem falado pela Dolores aqui, né? Enquanto o espaço escolar for organizado com a ideologia de prisão, né, em que eu tenho celas e eu tenho um pátio central onde eu posso observar e tudo mais, eu posso fazer a formação de professores que eu quiser, mas há questões que antecedem que deveriam ser modificadas. Então, para tornar toda a escola um ambiente capacitante, né? um ambiente onde a aprendizagem de todos aconteça. Talvez seja preciso dar passos atrás e pensar eh por um lado, na organização do espaço físico da escola, tornar a escola um espaço físico mais acolhedor, eh trabalhar com a questão do trabalho colaborativo do professor. Nós como professores, é maravilhoso ser professor, porque a gente fecha a porta da sala de aula e a gente faz o que a gente quiser, a gente é quem a gente quiser. O lado péssimo disso é que é um trabalho solitário, muitas vezes em que a gente mais esconde do que mostra aquilo que faz. Muitas vezes nós vivemos em ambientes temerosos, em que a gente tem medo de mostrar o que faz, ou então pior ainda, as coisas boas que fazemos, que nós sabemos que resulta para os alunos e que os alunos passam a gostar, a ter prazer de aprender ou de estar ou de ou de participar, há situações em que a gente tem que esconder que a gente faz a coisa boa, que é para aquela coisa boa boa que a gente faz não ser impedida, não ser barrada, né? Então, nós temos que construir eh comunidades educativas mais colaborativas, porque todos os problemas complexos, como é o problema da educação de todos os alunos, a gente só resolve no coletivo. A gente não resolve sozinho. E isso deixa um peso muito forte nas costas do professor. Você não é inclusivo porque você não tem atitude favorável à inclusão. E aí o professor pega aquela mochila e vai para casa com aquela mochila super pesada. Eu sou um fracasso porque eu não faço inclusão, porque eu não tenho atitude favorável à inclusão. Agora nós temos é de novo dar passos atrás e pensar o que é que gera nos professores atitudes favoráveis à inclusão. Querem saber uma coisa que gera atitude favorável à inclusão? Levanta o polegar de uma mão. Isso. Polegar de uma mão. Agora levanta o indicador da mesma mão. Pronto. Esfrega um no [Aplausos] outro. Obrigado, querida. Muito bem, professora.Emos Podemos negar. Ajuda um cadinho. Ajuda um cadinho. Ajuda muito. Muito bom. Bom. Fantástico, professora. Fantástico. Muito bom. Recado dado. Adorei. Bom, vamos continuar aqui o nosso painel. Quero registrar aqui a presença do coronel Vilela, né, que está aqui prestigiando o nosso evento. Muito obrigado, coronel, pela presença. Muito importante as outras áreas da CEDU que está conosco nesse momento. Eh, eu, Alessandra, vem para cá. Acho que assim, a gente tem que ir deixando o lugar de fala para aqueles que t a responsabilidade da fala. Eh, segunda, nós participamos de uma imersão, né, foi o intercâmbio Brasil Portugal, onde os mediadores de inclusão eh puderam eh ver esse manancial de conhecimento, né, professor Davi, professor Luzia, a Cris, que participou também conosco. E desde terça-feira nós estamos aqui discutindo, debatendo, apreciando, vendo situações que são assim muito para além, porque às vezes a questão do capacitismo, acho que a Fiorela deu uma voadora em todos que estão aqui, né, da questão do capacitismo, porque basicamente a gente pensa que o a pessoa, né, surda, né, nesse contexto, será que ela vai conseguir fazer uma palestra? Será que ela consegue? Esse profissional que chegou da universidade, ele passou no concurso, ele isso, aquilo, será que vai conseguir? Aí nós vimos uma criança de 10 anos, pelo menos melhor que eu, ela palestra muito bem, pelo menos melhor que eu, eu certeza. Então, nesse contexto, ficou uma lição para todos nós aqui de necessidade de conhecimento, necessidade de estudo, né? e que esses professores de EE, Alessandra, eu assino embaixo aqui o quanto esses professores são empenhados, são engajados, o quanto eles são e fatores fundamentais dentro da unidade escolar, sobretudo porque o atendimento educacional especializado, o AEE, é o cerne da eh educação especial aqui no Brasil, especificamente. E esses que nos acompanham também, não só Alessandra, né, da rede estadual, mas muitas pessoas dos municípios nós temos aqui, né, pessoas dos municípios, eh, de outros estados, eh, de municípios de outros estados. Recebemos ontem pessoal da prefeitura de Jundiaí mandando mensagem que tá acompanhando a gente. Então assim, as pessoas que estão em casa, que estão nas escolas nos assistindo, acho que puderam acompanhar bem isso. Mas o cerne da educação nesse contexto é, a gente sabe, é o pedagógico. E Alessandra, eu quero antes de você falar te agradecer por você estar aqui conosco de mãos dadas e pedir aos coordenadores pedagógicos que estão nas escolas nos acompanhando que sigam o exemplo da Alessandra. Alessandra, ela não tá aqui porque ela não tem muitas demandas, pelo contrário, ela está sufocadamente deixando muitas demandas para poder estar aqui conosco, porque ela entende que esta demanda é muito importante, porque ao contrário de que se pensa, estudantes que estão na escola e que não são colocados no processo educativo impactam sim na proficiência de toda a turma. Um estudante que é deixado para trás, ele impacta na proficiência de toda a turma. Não porque o índice dele cai, é porque é um reflexo social que os outros estudantes estão percebendo. Mas nem todos os 30 e tantos, 40 estudantes, talvez tem condição ou ainda tem ou já tem a personalidade de falar: "Ô, professor, tá deixando o colega aqui de lado, vamos parar com essa prática". Então, muitos estudantes não têm essa personalidade. Então, nesse contexto do pedagógico, Alessandra agora vai falar para nós, não é uma pergunta, ela tem o microfone nesse momento para fazer uma síntese das falas dos nossos painelistas, de tudo que foi visto, de como as nossas escolas pedagogicamente podem seguir exemplos dados aqui e exemplos cotidianos que existem nas escolas, que os professores de os profissionais de apoio já desenvolvem nas ações para que as escolas pedagogicamente caminhem para uma construção de uma educação inclusiva e equitativa. Tá contigo, minha amiga? Bom dia, pessoal. Eh, primeiramente agradecer por essa oportunidade, dizer que é uma honra muito grande eh compor esse painel com o professor Davi, com a professora Luzia, que presente tê-los aqui, tá? com a Dolores, com a Cris, com meu amigo de trabalho, Éerson. Bom dia para todo mundo. E olha, vocês viram que ele foi esperto, ele não fez a pergunta mais difícil para mim, não, né? Ele não é doido, né? Então, vamos juntos eh fazer uma reflexão sobre as práticas pedagógicas. E aí, é claro, né? Eh, vou puxar a sardinha aqui pro meu lado, né? Olhando um pouco paraa rede colaborativa que nós temos, o que que a gente anda fazendo que tem dado certo, né, que a gente precisa continuar aperfeiçoar, né, aprofundar. Eh, aqui, ah, então tá bem, tá? Então, tenho que ficar aqui porque eu tenho que ir colando, tá, gente? Então, olha só, eh, aí a gente começa com uma frase da Cláudia Vernec, onde ela diz que inclusão é simplesmente fazer tudo pensando nas pessoas que existem e não considerando pessoas que você gostaria que existisse. Nós estamos aqui para isso, para nós nos apropriarmos, para chegar nas nossas escolas, né, no nosso coletivo e trabalhar com as pessoas que estão lá, que precisam desse apoio, que precisam, e quando eu falo apoio, eu falo em apoio profissional, né, que precisam desse olhar, né, que que nós devemos levar. E aí é mergulhar na nossa realidade, é conhecer a nossa realidade. Não tem como eu vir aqui, eu ter acesso a tanta informação importante, a tanto conhecimento e não conseguir estabelecer um link com a minha realidade. Não, não, não vai fazer muito sentido, né? Então, é importante eu conhecer. E aí eu tenho ali do lado eh uma fotografia que eu peguei ontem do Instagram que tem o pessoal e a legenda diz assim, ó: "Trabalhando, planejando, assistindo". É de propósito que essa foto tá aqui. Sabe por quê? Porque é assim a nossa rotina. É assim que a gente trabalha. Nós vamos estudando, nós vamos aplicando na prática e ali nós temos eh uma foto que eu trouxe para exemplificar isso. Comentar também que Nossa Senhora, né, gente? Tô lá olhando o Instagram ontem para achar umas fotos e olha só, dava é o show da Lady Gaga, é o novo papa e vocês aqui nesse seminário. Quanta foto, quanta postagem. Parabéns, gente. Vamos, ó. Nós estamos ali com a Lei de Gaga. Nós parabéns por divulgar esses momentos. Que bom que vocês estão aqui. A gente fica tão feliz porque é a hora que a gente tem de ter essa conversa de vocês darem devolutivas e a gente avançar, né, todo mundo junto. Eh, e aí sobre capacitismo, professor Davi deu uma aula maravilhosa aqui pra gente. E quando a gente pensa em capacitismo estrutural, olhando muito pra nossa realidade da escola, é é importante que eu entenda quando eu cometo, né, alguma ação que é vista como capacitivo para justamente para que eu consiga trabalhar nisso, né? Então, quando eu reduzo a minha exigência pedagógica com o estudante, porque ele tem deficiência, então eu passo um comando e exijo, né, lá enquanto professor regente, que toda a sala faz faça, né, uma atividade, um trabalho, mas quando eu olho pro estudante, eu penso que eu tenho que pegar mais leve com ele. Quando também eu elogio a comiseração ao invés de elogiar a competência. É quando eu falo: "Nossa, mas você conseguiu fazer esse desenho tão lindo?" Então eu nem percebo às vezes quando eu faço esse tipo de elogio, ao invés de falar: "Parabéns, que desenho bonito que você fez". Eh, quando eu priorizo a presença física, mas não a participação. Ah, ele tá ali, tá participando, tá na sala junto com todo mundo, tá bom? Então eu fiz, né, consegui que eh que que esse aluno se sentisse incluído. E na verdade não, porque esse tipo de coisa, esse tipo de atitude pessoal, esse olhar produz a exclusão, por mais que eu tenha a sensação de que eu estou promovendo inclusão, né? Nesse sentido, a ideia geral de inclusão escolar, ela ainda tá limitada ao espaço físico na sua grande maioria. Então é assim, ó. você conseguiu matricular o aluno que tá com a deficiência, consegui. Ufa, pronto, já fiz a minha parte. E na verdade eu posso muitas vezes tá colocando ele em ambientes de maior exclusão ainda. Então é muito importante entender que se é escola pública, ela não vai escolher quem ela vai educar. Se é escola eh pública é para todos. Nos nossos documentos tem até aparecido a palavra todos em letra maiúscula, que é para chamar atenção e isso ficar muito, né, fixado nas nossas práticas, nas nossas ideias. E não se trata, nós falamos muito de acolher com carinho, certo? Claro que a gente acolhe com carinho, só que não pode ser só isso. Eu não posso só ter carinho. Por isso nós estamos aqui. De tudo que nós vamos comentar agora nesse fechamento, eu quero chamar atenção para a palavra formação, tá? Então é colher com carinho, sim, mas saber e entender que muitas vezes esse estudante que tem, né, um neurodesenvolvimento atípico, ele precisa de uma aprendizagem que faça sentido. Então é aí que a gente trabalha a equidade. Então é aí que eu entendo, porque muitas vezes a gente comete a exclusão, né, dizendo assim: "Não, eu tenho que oferecer igual para todo mundo". Não, aí não é equidade. Então é entender que se ele precisa de um pouco mais de uma atenção especializada, é nesse sentido que eu preciso trabalhar. E entender também que o professor ou profissional precisa receber o estudante pessoal fundamentado em estudos realizados, em pesquisas. Mas tudo isso tem que tá alinhado a uma prática, que é o que nós comentamos mais cedo. Vir, entender, se apropriar de um conhecimento e aplicar. Quando isso acontece, funciona, dá certo. Quando eu consigo aplicar na minha realidade o que eu estou trabalhando, que eu estou eh eh buscando na formação, então essa formação ela foi exitosa, ela fez sentido pra minha prática. E esse é o verdadeiro sentido da formação continuada, certo? E aí é muito importante nós estarmos preparados, nós estarmos formados. Por quê? Um estudante que ele já conseguiu desenvolver algumas habilidades além contato com o meio social, né, o meio familiar, quando ele chega numa escola e esse ambiente ele, vou usar até o término que a professora Rita falou, né? A escola não tá habilitada, né? a equipe, o coletivo não tá habilitado para recebê-lo. Muitas vezes estudante, ele está sujeito ao retrocesso. Nós já tivemos, né, eh palestra com com pesquisadores que vieram, conversaram com a gente, falaram sobre isso de estudante, que ele já conseguia se comunicar e depois dele ir para uma determinada escola foi transferido. quando ele foi para essa escola e a quando ele foi conversar, né, enquanto pai de estudante, conversando com a professora que atendeu o filho e a professora fala assim e ele pergunta da formação, né, da professora e ela fala que não, que ela tava começando, que ela não tinha nenhuma formação, mas que podia deixar, pode ficar tranquilo, eu sou vó, eu já cuidei de muito menino nessa vida e vai dar tudo certo. E aí, com o passar do tempo, o aluno, as habilidades que esse estudante tinha de uma comunicação que ele havia iniciado, ele perdeu, porque ele não era mais estimulado dentro desse lugar. Então, conhecer o estudante, o seu potencial para identificar melhor como apoiá-lo. E aí, pessoal, a Rívia, ela já entendeu, ó, o que que a Rívia colocou lá, ó. Terceiro dia de congresso. Seguimos celebrando a alegria que nasce do aprendizado e a esperança que cresce com a inclusão. Cada encontra um novo olhar, cada troca uma nova lição, entendeu? É para isso que a gente tá aqui. A gente tem que ter esse olhar todo dia de que eu venho para melhorar, certo? E aí saiu no YouTube. Ela falou: "E aí, pessoal, inclusão ela não se faz também, né? Ela se faz de forma profissional. Inclusão na escola se faz com profissional apoiado por, primeiramente acessibilidade curricular. O currículo, ele não tem que ser um currículo para o estudante. O currículo ele é único. É a forma como eu consigo fazer a devida adaptação que faz toda a diferença para que o meu estudante avance ou não. Então eu faço uma priorização e eu permito que esse currículo eh seja eh adaptado, né, voltado paraa realidade desse estudante. Inclusão na escola faz também com apoio pedagógico qualificado. Olha aqui, ó, quantidade de apoio pedagógico qualificado. Então, vocês fazem uma diferença imensa. O mediador da inclusão junto dos professores do AE, os professores do AEE ali junto com com seus estudantes, com o seu coletivo escolar, porque o seu compromisso não é só com o estudante, é com o teu colega. é de vez em quando dar um cutucão e discutir a pauta com ele para ele entender que ele também é responsável, certo? E também com com uma avaliação significativa e adequada às especificidades e necessidades do indivíduo. Quando o Éberson manda lá nas orientações pedagógicas aquele monte de ficha, gente, é justamente para nós entendermos que cada documento ele foi pensado, elaborado a partir da fala de vocês e para olhar para uma realidade que vocês trouxeram. Então é importante que esse movimento também ele não acabe por aí, que vocês continuem fazendo, criando a oportunidade de uma avaliação bastante específica que olhe para esse estudante e que principalmente dá uma devolutiva para o pessoal que tá na gerência, para o seu mediador que acompanha tuas aulas, se isso está funcionando, se isso está fazendo sentido. Tem que fazer sentido, né, para dar certo. É, e aí a gente pensa um pouquinho sobre se o professor que ministra matemática, ele tem que ter a devida formação em matemática, não é? Como que eu vou avançar? Eu preciso, eu posso até não ser formado, mas eu preciso depois estudar até ser considerado apto para poder ministrar a matemática. Então, por que que o professor, por exemplo, do AE vai trabalhar sem a devida formação? E como? com que instrumento. Então, para funcionar, para dar certo, tem que ter formação, tá? E é e o que que nós estamos fazendo aqui, né, pessoal? O que que nós estamos fazendo essa semana? Melhorando. É isso que nós viemos a fazer aqui. Nós viemos melhorar. Tem nenhuma foto da lei de Gaga, nem do Papa aqui no meio. Agora é só vocês mesmo, tá bom? E é muito importante também eh a que alguns conceitos, né, que a gente consiga levar de volta aqui, ó, fresquinho na mente alguns conceitos. E aí eu trouxe três, né, citações da Rosita Carvalho, né, dessa professora e pesquisadora, onde ela diz o seguinte: "Não há inclusão sem formação". Ó a dica. Se o professor não acredita, nenhuma metodologia será suficiente. Então, também não adianta participar de monte de formação e aí depois não escolher ou não compreender a melhor metodologia para que você possa trabalhar, né, dentro do seu contexto. E não devemos esperar pelo diagnóstico clínico para promover a inclusão de pessoas com deficiência no ensino regular. Então, a a o trabalho ele começa para apoiar o desenvolvimento de todos. E aí nós vamos percebendo quem precisa de mais apoio ou não, mas eu não posso selecionar com quem eu vou trabalhar, certo? Eh, eh, temos ali uma outra ilustração, né, da Eline. E a Eline fala: "Ó, imersão continua e vai continuar para além dessa semana". Gente, todas as pessoas têm capacidade de aprender. Então, mais uma frase que eu internalizo e levo para para o meu trabalho, pra minha prática. Ah, só voltando aqui, né? Ih, acho que não volta nesse de baixo. Ah, lá. E aí, né? Eh, nós temos ali a professora Luzia, né? o nosso intérprete de Libras, a Lorena, a Maria Luía, a a Rita, que eu chamo de Cris. Então, todo mundo colaborando com essa imersão e com essa troca tão valiosa, né, que nós estamos tendo oportunidade nessa semana. E aí a gente vem pra parte, né, daquela corresponsabilização de que a mudança começa na concepção do educador. Então a visão que o professor tem sobre cada estudante é que vai muitas vezes fazer uma diferença e permitir o desenvolvimento do estudante. Se eu tenho baixa expectativa, baixa intencionalidade, eu promovo exclusão. Então, é muito importante pensar nessa que visão eu tenho desse estudante. E aí rapidamente, ôs vai me falando se eu tô estourada no tempo, tá? Rapidamente eu quero lembrar de uma situação que até comentei com a Rita, eh, quando ainda bem novinha, né, começando a a a carreira de professora, fui trabalhar numa escola e me deparei com uma estudante que ela tinha deficiência intelectual muito muito severa e ninguém me falou nada sobre ela, até porque isso já tem algum tempo, né? Então, a achava-se que a inclusão tinha sido feita porque ela estava matriculada numa sala junto com todos os outros meninos do 9o ano e ninguém me falou nada. Comecei o trabalho e fui percebendo, né, que essa estudante ela precisava de um apoio maior da minha parte. Eh, e aí veio o dia das mães e nós fomos ensaiar uma apresentação. Eh, eu me lembro que o tema era os tipos de amor. Então, tinha amor pelo animal de estimação, amor ao bichinho de pelúcia e finalizava, né, o grande finale que era amor pelas mães. E aí todos cantavam mais lindo de chorar mesmo, que eles bem que a gente capricha, né? E ninguém me falou que a família dessa estudante permitia que ela participasse de nada. Eles tinham muito medo que ela se sentisse exposta, né? E como eu não sabia, taquei um poema para ela ensaiar. E aí todo mundo tinha que falar um poeminha e ir caracterizado, né, com uma que relacionasse com o poema que ele fosse apresentar. E eu ensaii, coloquei todos os dias a gente lia um poeminha, né? E o dela era pelos ursinhos de pelúcia, amor pelo ursinho de pelúcia. E entra e a família extremamente tensa quando ficou sabendo que ela iria apresentar. Falei: "Ah, agora é tarde, agora já ensaiei, como que eu vou falar para ela que ela não vai apresentar?" E todo mundo entr, né? Entrou a a turma, né? todo mundo caracterizado com seu poema e ela falou o poema lindamente. E quando ela terminou, nós tivemos que parar a peça porque tava todo mundo chorando e todo mundo aplaudiu muito e principalmente os colegas aplaudiram porque eles acreditavam, eles incentivaram e aí ela apresentou. E isso foi possível, pessoal, porque ninguém me contou que a família não gostava que ela participava, tinha medo que ela se sentisse exposta. Então, por isso, de repente, se eu soubesse, eu não tinha incentivado, insistido para que ela participasse. Ontem, quando eu escrevi essa frase, baixa expectativa, baixa intencionalidade, exclusão, na hora esse episódio me veio à mente. Isso tem muitos anos já, tá? Então, é muito importante que a gente coloque altas expectativas nos nossos estudantes, porque ao colocar alta expectativa, eu vou me dedicar, eu vou fazer um planejamento que incentive, que apoie, né, para que ele se desenvolva cada vez mais. E é muito comum também frases assim no nosso contexto ainda, né, que ah, ele é deficiente, ele não acompanha a turma. Durante a semana nós citamos até esse exemplo aqui, né? Ele não acompanha a turma, mas eu vou passar uma tarefinha só para ele não ficar sem fazer nada, né? E muitas vezes isso tá acontecendo tão perto da gente e aí é a hora que a gente precisa fazer a intervenção. Ou coloquei uma questão bem simplesinha aqui na prova, que é para ele dar conta de fazer ao menos uma. Quando eu passei por essa situação, fui visitar uma escola e aí eu vi que eles estavam animadíssimos se preparando para um simulado que a escola tinha organizado. E o diretor, com muita boa intenção, ele falou para mim: "Você viu? Olha aqui o simulado que nós preparamos". Uma questão eu coloquei bem facinho, tá? Porque nós temos estudante de inclusão nessa sala e aí ele vai conseguir fazer. Então na realmente ele achou que ele tava fazendo, né? a inclusão do estudante. Eh, agora para e penso o estudante ele ia conseguir fazer uma, como que ele ia se sentir, né? Então é importante esse tipo de formação. Todas as vezes que acontece esse tipo de situação, eu aciono eh o seu superperes para pensar num momento em que ele consiga dialogar com a rede trazendo. Sempre que a gente entra no momento de formação, é por conta de alguma situação que nos chaqualha e fala assim: "Precisamos voltar e conversar sobre isso." Eh, e de todas as práticas que a gente executa no dia a dia, nós temos sim. né, que a formação continuada ela é o maior instrumento de transformação, tá? Eh, não basta também trazendo, resgatando essa frase que foi trabalhada essa semana de que não basta eu conhecer a deficiência, eu preciso conhecer e compreender o meu estudante, o que ele é capaz de fazer, o potencial e incentivar nesse sentido e entender que enquanto eu não reconheço em mim mesma, né, as posturas e atitudes que são capacitas, eu não consigo sair desse lugar, né, e não querer e e é muito assim, ó, é entender e não é tentar se colocar no lugar do outro, porque isso não é possível. Você pode eh se solidarizar, mas você não é estar no lugar da dor do outro, não é nesse nesse sentido, não é entender mesmo quando que eu estou tendo atitudes, né, que são capacitistas e entender e apoiar eh mais saber do seu lugar e como que você faz esse apoio sem banalizar também, né, a situação, o momento que o outro está passando, tá? E para isso, gente, é só prestando muita atenção, prestar atenção no outro. Rapidamente compartil e em que nós estávamos num evento e eu estava tão feliz porque os professores estavam ali participando, os professores do AE, se eu não me engano, e tava todo mundo ali. Eu falei assim: "Gente, que bom que vocês estão aqui". Então, agora eu quero que todos vocês fiquem em pé para que nós possamos aplaudi-los. E eu não. E ali bem na minha frente tinha uma professora que usava cadeira de rodas e ela tava ali na minha frente. Por que que eu não prestei atenção? Entende a importância de todos as nossas ações terem uma intencionalidade? Tá? Por que que eu não prestei atenção? E eu sei que naquele momento eh eu não agi de forma adequada, mas eu aprendi sobre isso, certo? Então, às vezes, a gente tem que passar por algumas situações paraa gente entender, né, o eh o lugar do outro, que é o mais difícil, e corrigir as nossas posturas, certo? Eh, também trazendo a ideia de que eh a falar de inclusão é uma falar de inclusão e trabalhar para inclusão é uma escolha. É uma escolha. E por muito tempo eu vi assim, por exemplo, o Erson querendo falar e falando falando, falando do ES que hoje é o que tá lá com a sua equipe, né, na frente dessa passa na secretaria, mas precisava, nós precisávamos escolher pela inclusão. Falou: "Agora nós vamos falar de inclusão, agora nós vamos criar momentos para discutir sobre isso. E isso já precisa aparecer até até nos nossos até não, principalmente no nosso documento de orientação mensal. Então, nós temos em Goiás um um documento mensal que chama-se orientação pedagógica e esse esse documento ele é escrito para coordenação regional com as pautas, com os assuntos e ações que precisam ser realizadas todo mês. A coordenação regional recebe esse documento, estuda, analisa e cria eh mini pautas, vamos dizer assim, para ir trabalhando toda semana com as escolas nos seus acompanhamentos, né, eh, pedagógicos. Então, a primeira coisa que nós fizemos, né, a primeira OP que que nós fizemos juntos, eu falei, o primeiro assunto que vai aparecer é sobre educação especial. Não pode ser um parágrafo lá no final, tem que ser, né, naquele momento que você abre o documento e tá toda a equipe pedagógica reunida para que todo mundo faça essa leitura e faça esse estudo, certo? momentos específicos para discutir isso na coordenação regional e na escola. Então, nós temos, né, os grupos de trabalho, grupos de estudo que acontecem todas as segundas-feiras nas coordenações regionais. Então, nesse dia, o mediador, o tutor, o supervisor, ele, né, o articulador, ele não vai pra escola, ele vai receber orientação pedagógica e eles vão passar o dia todo estudando sobre ela e sobre a melhor forma de repassar essa orientação para o professor do AEE e para todos os nossos outros agentes, né, e atores da educação. Então, tem que criar esse momento. Então, a aí o o Bers falou assim: "Nossa, mas eu acho que a gente tem até que direcionar um pouco mais". Então nós começamos até a escrever assim, ó, mediadores, façam isso, isso, isso. E aí, como nós temos quatro segundas-feiras, nas primeiras segundas-feiras fazem estudo do documento. E nas outras segundas é a hora que o mediador fala assim: "Assessor pedagógico, você me dá 20 minutos que eu gostaria de estudar aqui um texto com esse povo, com meu povo aqui, com os meus pares de trabalho. Então, criar um momento para que você também faça essa formação com todos os agentes que vão paraa escola, tá certo? E por exemplo, no trabalho coletivo. Então o trabalho coletivo é um dia que nós temos aqui na na nossa rede de Goiás, que às vezes as pessoas não dão muito sentido a esse dia, mas ele é muito importante. No nosso dia a dia, eu não consigo parar toda uma escola enquanto diretora e falar: "Vamos fazer estudo de e análise de um texto ou vamos, né, eh, dialogar sobre determinada pauta, eu não consigo." Então, o trabalho coletivo uma vez por mês, para-se, né, a a nossa rotina de trabalho ali da aula para poder fazer análise e estudo de alguma temática importante. Ele é muito importante. E aí no trabalho coletivo nós precisamos parar para conversar. E foi o que nós fizemos no trabalho coletivo passado, né? parou todo mundo para estudar, para ouvir um pouquinho, para ser formado eh sobre a educação inclusão, a a educação especial, no sentido de que todo mundo precisa ter esse conhecimento, viu? Que nós não colocamos lá que na no no título que nós íamos falar de inclusão, porque senão o que que acontece? outros eh outras agendas começam a acontecer paralelamente, deixa lá só o professor do AE assistindo. Então nós fizemos justamente isso. Vamos criar um momento de nós discutirmos um pouco sobre o papel de cada um desses agentes dentro da escola e como que todo mundo pode colaborar, né? Eh, é muito fazendo parte de prática eh formativa que vá no eh no intuito de fazer a inclusão, é muito importante também planejar com eh de forma prévia e com intencionalidade as ações. Sair desse lugar de olha, eu já fiz aqui a avaliação da turma, agora você pega essa que tá pronta e adapta. Então, por que que o menino da inclusão ele tem que est sempre recebendo depois? Não tem como nós combinarmos, fazermos um planejamento para que a aula já seja planejada olhando para ele, para que aquela avaliação já seja planejada olhando para ele, né? Eh, porque quando a gente eh uma vez alguém que é da segurança falou assim para mim: "De repente num bairro você não precisa colocar cinco viaturas estacionadas lá para falar que esse bairro é seguro." Se você colocar uma viatura que fique fazendo a ronda e passando por ali, você vai ter a sensação de segurança, certo, coronel? Sensação de segurança, certo? E aí a gente olha aqui para essa situação. Quando eu pego uma avaliação que já tá pronta e arrumo ali alguma coisa só, né? Dou uma simplificada nos termos e falo que ela está adaptada, eu estou querendo passar para mim mesmo que eu eu tenho a sensação de que eu promovi inclusão, né? Então vai muito além disso, vai de planejar junto eh elaboração de documentos norteadores como este, né, que nós fizemos eh eh que nós entregamos paraa rede essa semana nesse congresso. Então, documentos que vão eh conversar com vocês, que vão chegar lá dentro do seu planejamento, chegar lá dentro da sua sala de aula. É muito importante, tá? que a gente consiga nortear eh todo um trabalho com base em documentos que são elaborados a partir da realidade de Goiás. promover também momentos como este, seja online, seja reuniões com a gerência, seja reuniões eh eh com o mediador dentro da escola ou até mesmo entre o coletivo escolar, ter momentos para que a gente possa compartilhar, além de metodologias ativas, tecnologias assistivas, recursos, tudo que nós precisamos fazer, um levantamento. Oerson sempre tá fazendo isso. Diz, ele tava lá com oito páginas. Diz ele que acabou de fazer um levantamento de algumas necessidades, de alguns materiais que as escolas estão precisando, né? Oito páginas. E agora é correr atrás, né, gestor Hubert, para providenciar, para que nossas escolas recebam sempre o que elas precisam para avançar. Eh, busca de tecnologias para poder apoiar a aprendizagem. Nós temos o caso da Orcan, da sala multissensoriais. E eu achei muito interessante que uma escola falou assim: "A sala multicerial é só pro estudante de não, porque ela falou assim: "Ah, eu quero trabal, eu quero trazer as turmas aqui porque eu quero trabalhar um projeto de biologia que eu vi que vai dar muito certo." É para isso, gente, é todo mundo. E um destaque especial a formação continuada para professores e para os demais profissionais que atuam na educação especial. Então, toda a prática ela vai funcionar, toda a prática ela vai funcionar, mas eh essas que a gente vai comentando, que são tentativas que nós temos na nossa rede, mas a formação pessoal ela é a que mais impacta, ela é a que mais faz diferença. O poder da formação, porque eu só mudo quando tem acesso ao novo. Se eu ficar todo dia dentro da minha sala fazendo o mesmo planejamento, se eu se ninguém me chacoalha, né? a gente precisa vir aqui dar uma sacudida na mente. Então, quando eu tenho acesso ao novo, eu consigo ligar, eu consigo ter alguns insightes que vão fazer a diferença dentro do meu planejamento. Olha aqui o povo bombando no Instagram, ó. Então, todo mundo participando, todo mundo aqui divulgando que está no congresso e o quanto é importante estar aqui, viu, gente? para que você incentive outros colegas a participarem dos próximos, a estarem com a gente. E a Mariele, ela colocou lá, ó, manhã enriquecedora com questionamentos essenciais, como ensinar através da diversidade sem ouvi-los, né? Temos também a MIA, que tá mostrando que ela não tá aqui presente, mas lá mesmo online ela está participando com a gente e mostrando que eu tenho muitas formas de participar de formação e que todas fazem sentido e todas colaboram muito, né, com o meu propósito. Pra gente encerrar, gostaria de dizer, né, trazer essa frase da Magda Soares, onde ela fala assim que o que é bom para estudante com deficiência geralmente melhora a turma toda e melhora também a mim enquanto profissional que estou ali responsável por esse trabalho. E eu, na verdade, todos nós, até mesmo quem não atua diretamente com o estudante, né, que é o público da educação especial, quando nós buscamos essas alternativas, nós vamos entendendo o quanto a gente precisa ainda buscar, ainda correr, ainda, né, nos formarmos em relação a isso. E quando a gente tenta, né, eh, ir nesse caminho, a gente percebe o quanto que a gente evolui no sentido de buscar conhecimento, trazer conhecimento, trazer pessoas para conversar com vocês, para inspirar vocês, que foi o nosso objetivo, né, desse dessa semana. Eh, ali mais uma vez, professor Davi, em algum lugar, tá lá onde no CPI Presidente Costa Silva, então tá lá o pessoal reunido, estudando, criando momentos de compartilhar tudo que tá sendo discutido aqui, tá certo, pessoal? dizer que é um prazer imenso ser colega de trabalho de vocês, eh, e dizer que nunca nós vamos fazer nada sozinhos, nem nós que estamos na gerência olhando, cuidando daqui e nem vocês que estão lá na escola, tá? É um prazer fazer juntos e só assim que vai funcionar quando vocês nos trazerem as devolutivas e as necessidades para que a gente consiga trabalhar junto, certo? Muito obrigada, pessoal. [Aplausos] Pedagógico mesmo. É pedagógico mesmo, gente. Tá vendo como é que é o negócio? Gente, seguinte, eh, estamos aqui a findar, a encerrar. Eu quero convidar fazer novamente uma rodada, mas agora bem breve, 2, 3 minutos. Professora Cris, vou começar por ela. Chegue para cá, vem aqui para fazer o seu encerramento no congresso, a sua participação final aqui no congresso, deixar essa mensagem para todos que estão aqui presentes, né, para além dos nossos abraços e fotografias, deixar uma mensagem para todos neste momento, para os que nos acompanham neste momento, que vão nos assistir também de forma síncrona. Então, fique à [Aplausos] vontade. Eh, gente, o princípio da empatia tá na gentileza com o outro. de a oportunidade do outro se expressar, ficar junto, coexistir, conviver, porque essas pessoas que estiveram eh excluídas secularmente, historicamente, eles têm direito de viver, viver e aprender conosco. Eh, eu quero agradecer a oportunidade de estar aqui a convite do Weberson, da Secretaria do Estado de Goiás. Quero agradecer a presença de todos vocês. Quero agradecer aos professores, a Alessandra, o acolhimento de vocês. Vocês são muito queridos, muito amados e vocês não têm ideia do quanto vocês me ajudaram nesta semana. trabalhar com vocês, eh, pensar a educação de todos, incluir as pessoas mais vulneráveis é mais que profissão para mim, é missão de vida. Porque se hoje eu tô aqui, é porque meu filho me trouxe. E hoje eu estou aqui falando em nome dele porque ele não pode estar comigo neste momento por causa de falta de acesso, por causa de vulnerabilidade social na saúde, questões financeiras que nós passamos. Nós tivemos muitos impedimentos, eu tive muito impedimento para ajudá-lo a se desenvolver. Hoje ele não está aqui comigo porque faz parte do suporte da vida adulta de um autista, muitas vezes a internação psiquiátrica. Então, a companhia de vocês foi essencial para me fortalecer e para eu continuar. Porque quando a gente trabalha em terra idade, quando a gente trabalha a educação, a saúde dessas crianças, eles terão uma vida adulta muito melhor. Então, saiba disso. Por mais que vocês não vejam o resultado imediato, no futuro eles serão cidadãos com seus direitos garantidos. É isso. Obrigada. [Aplausos] Obrigado. [Aplausos] [Aplausos] Muito bom. Acho que eu vou deixar o microfone e vou embora, abraçar alguns. Eh, quem assiste Harry Potter a vontade de desaparatar. Falei pra Cris, dá vontade de desaparatar, né? E e assim e a profissional é isso, profissional trabalha e ela acabou de receber uma foto da filha visitando o filho e mandou aqui para ela, mostrou aqui, f assim, dá vontade de largar tudos aqui, né? Mas, ou seja, eh, por vocês, pela nossa rede, ela está aqui, né, fazendo esse trabalho. Eh, bom, enfim, eh, professor Dolores agora vem aqui comigo. Eh, eu dizer que é uma alegria, tá? uma honra ter conhecido, né, que eu não conheci ainda a Cris, a gente já teve aqui conosco, né, a gente já tinha essa essa proximidade, né, Cris, mas a senhora é a primeira vez que eu conheço, tá? Então eu fico muito feliz, adorei, adorei a sua presença. Quero aqui agradecer o Renato, né, seu companheiro que tá aqui, que tá junto, a sua filha, esqueci o nome dela, Mirela. a Mirela que veio também, né, lhe acompanhando, né, e gostaria que você fizesse aqui o seu encerramento brevemente, 2, três minutos, mas para isso, uma mensagem para todos aqui, quem está nos assistindo também. Fique à vontade. Obrigada, Erson. Obrigada, Cris, pela fala, representando todas nós mães atípicas. Eh, eu queria já emocionada, já comecei aqui manteiga derretida chorando, mas eh eu queria agradecer muito, muito mesmo por ter estado aqui com vocês durante todos esses dias, por ter recebido esse espaço. E queria deixar uma mensagem que eu acho que é que é muito importante nesse contexto em que todos aqui vivenciam de alguma forma a existência diversa de pessoas com deficiência, as maneiras inúmeras diferentes de existir nessa nossa sociedade e também observam dos seus lugares, das suas posições, o quanto essa caminhada é difícil para pessoas com deficiência. Eu sempre digo que, na verdade, a gente não só caminha, a gente constrói o caminho enquanto caminha. A gente vai construindo a estrada que a gente precisa pisar. Ela não tá pronta pra gente, ela não tá preparada, ela não tá pavimentada. a gente tem que ir pavimentando, construindo cada bloco, cada paralelepípedo para poder caminhar. Então, é um esforço. E esse esforço ele só vale a pena quando a gente vê o resultado lá na frente de uma sociedade diferente. Então, eh um ponto muito importante é entender que a deficiência ela pode acontecer para qualquer um de nós, para nós, pros nossos filhos, pros nossos pais, paraas pessoas que amamos. para as pessoas que estão ao nosso redor. A deficiência nem sempre é congênita, ela pode ser adquirida. E para além de se adquirir uma deficiência, todos nós passamos nos momentos da nossa vida pelas necessidades, né? Então, todos nós, se Deus quiser, nos tornaremos mais idosos. Então, é muito importante que a gente consiga compreender esse esse espaço de maneira diferente, entenda que essa sociedade precisa realmente ser para todos. ainda não é. Esse é um momento muito especial em que a gente tá tentando fazer isso acontecer. Esse é o objetivo desse evento, né? fazer com que essa sociedade seja melhor, seja mais equitativa. Então, a gente tá preparando esse mundo, assim como a Cris falou, tô tentando preparar esse mundo paraa minha filha, que também é uma menina atípica, é uma menina autista com TDH, com transtorno do processamento sensorial, auditivo central, dislexia, uma série de comorbidades. E o mundo não tá preparado para ela, não tava preparado para mim. Mas eu venho de uma família muito diversa. A minha família tem muitas pessoas com deficiência. Nós temos a deficiência visual como uma deficiência hereditária, mas nós temos várias outras. Eu tenho outros sobrinhos autistas com síndrome de Down, tenho um sobrinho com visão monocular, enfim, tem uma irmã com deficiência física. Então eu venho de uma família muito diversa, onde a minha semente de capacitismo não foi tão regada, né? Ela foi um pouco mais suprimida pela realidade dessa vivência. Então, por mais que cada um de vocês, de repente não viva essa realidade, vocês estão convivendo dentro da escola, estão convivendo na sociedade. Então, é importante que a gente tenha uma vida que seja cumprida para essas pessoas, que elas consigam vivenciar a realidade que cada um de vocês está vivendo, que elas consigam crescer. Às vezes a gente entende dentro da escola ou na nossa ansiedade que a criança tem uma deficiência, mas quando ela se torna adolescente, adulto, tudo isso some. A deficiência não some, o autismo não some. Essas crianças se tornarão adolescentes, os adolescentes se tornarão adultos, se tornarão idosos e precisarão ser pessoas conscientes, precisarão ser funcionais, precisarão ser profissionais, enfim, precisarão viver as suas vidas. E o mundo, a sociedade precisa estar preparado para elas. E cabe a nós nesse momento e a partir de agora e sempre pavimentar essa estrada para que eles possam caminhar com menos obstáculos, com menos barreiras e alcançar a a vida plena como cada um de nós quer para nós e para os nossos filhos. Então, obrigada pelo espaço. Muito bem. Só continua um pouquinho. Eu queria cantar uma música pra senhora. Opa, adoro mic. Vocês me ajudam? Parabéns para você nessa data querida. Muitas felicidades, muitos anos de vida. Parabéns para você querida. Muitas felicidades, muitos anos de vida. Viva professora Dolores que é nossa aniversariante de hoje. Parabéns. Muito obrigada. Até esqueci. Não falei 48 já é 49. Então agora vamos aprender uma musiquinha. Vamos aprender como é que canta Parabéns a você em Portugal. A primeira parte é igual. Parabéns a você nessa data querida. Depois a segunda parte pra gente é assim. Hoje é dia de festa. Cantam as nossas almas pra menina Dolores. Uma salva de palmas. Obrigada. [Aplausos] Acho que eu vou adotar essa. Obrigada pessoal pelo carinho. Que legal. Muito bem. Muito bem. É, a gente foi, a gente já sabia, professor Doloures, ele tava preparando esse parabéns, surpresa para você. Aí você fala assim: "Cadê o bolo?" Falando nisso, parabenizar a Aparecida de Goiânia, 103 anos. Pessoal de Aparecida, parabéns. É a minha cidade, moro lá. Muito bem. Eu quero agora convidar o professor Davi, né? Vem para cá, professor Davi. Tô indo. Vamos, vamos, vamos, vamos lá. Isto parece a escolinha do professor Raimundo. Isso. Raimundo Non. Agora sou eu. É isso, professor Davi. Então assim, eh, tá contigo, né, sua fala final, né, para todos que estão aqui na na plateia, para nós, né, para todos que nos acompanham. De antemão, já iniciando também o agradecimento à presença de vocês, né, que tem enriquecido demais nosso evento. Tá contigo. Os romanos tinham um Deus, uma representação de um Deus que se chamava Janus. Janos era um Deus especial para os romanos, porque era um Deus que tinha uma cabeça que olhava para a frente, que tinha uma face que olhava para a frente e tinha outra face que olhava para trás. Há moedas romanas com 2000 anos que têm exatamente a representação de Janus, um deus que olhava para a frente e que tinha outra cara para trás. E eu penso que quando nós pensamos num seminário, num congresso, quando nós pensamos na nossa vida, acho que temos que nos inspirar um pouco em Janos. Temos que saber que nós estamos aqui porque andamos muito já. E e v todos nós somos quase personagens históricas, já viram mesmo as pessoas mais novas que estão aqui já podem dizer: "No meu tempo era assim, não havia". Ouvimos aqui a nossa aniversariante a dizer: "Eu que já tenho 48 anos e já é uma personagem histórica, não é? Uma personagem já era histórica há 48 anos. Imaginem eu, eu já sou antes da escrita, não é? Já sou paleolítico. Sou sou no pelo menos no paleolítico. Mas eh eh o primeiro olhar dos janos é olhar para trás. É dizer que eh nós contestarmos aquelas pessoas que dizem: "Isto está tudo na mesma, isto não muda, as pessoas são sempre iguais, as pessoas essas pessoas não estão certas. E nós somos testemunhas disso. As coisas mudaram, as coisas evoluíram. Hoje em dia, nós não olhamos para a deficiência, não olhamos para a educação, não olhamos para o nosso país como olhávamos antes. O primeiro olhar dos janos é um olhar para trás e é um olhar também de reconhecimento por aquilo que nós evoluímos até hoje. Não acreditem nas pessoas que dizem que isto está tudo pior, igual ou pior. Nós evoluímos muito e a prova está aqui. Segundo olhar dos anos e olhar para a frente. E eu lembro-me do patrono da educação brasileira, Paulo Freire, o homem que disse que a esperança não é de esperar, mas é de esperançar, do verbo esperançar. E acho que todos nós estamos cheios de esperança no futuro. E é obviamente uma esperança de olhos abertos. Nós não somos tontos. Às vezes aparecem-nos umas pessoas que parece que são os executivos e que sabem tudo e que os professores são os românticos. Nós não somos românticos. Nós estamos todos os dias na trincheira da frente a tomar conta de pessoas, de problemas concretos, de pessoas que têm fome, de pessoas que são maltratadas, de pessoas que nós estamos na trincheira da frente. Nós não admitimos que nos digam que nós somos sonhadores e utópicos e que só as pessoas que são objetivas é que sabem o que estão a fazer. Nós temos esperança de olhos abertos. Nós temos esperança de pé no chão. E acho que é isso que este congresso nos dá. Há pouco, eh, Cris disse-nos: "Ainda estamos aqui". Eu lembrei-me do filme que é o orgulho do Brasil, Ainda estou aqui. Um filme que foi o Orgulho do Brasil, que foi um enorme sucesso em Portugal com a Fernanda Montenegro, fantástica, não é? com Walter Sales e que em Portugal teve mais de 15 milhão e meio de eh pessoas a assistir ao filme. E eu queria dizer que esse filme é também um filme de esperança, de resiliência e de esperança. E de certa maneira eu gostava de dizer, alinhando com o Walter Sales e com a Fernanda Montenegro, nós ainda estamos aqui. E quando falamos de inclusão, ainda agora é de manhã. [Aplausos] A lei vem para cá. Eu vou ser um pouco anfitrião e deixar os nossos convidados para encerrar. Então vou trazer você aqui, mas eu gostaria que você aqui em nome da nossa secretária, professora Fátima Gavioli, representando a Secretaria de Estado da Educação nesse momento, representando o nosso governador Ronaldo Caiado, fizesse assim o encerramento desse nosso ciclo, né, as suas considerações finais, né, do Congresso, do nosso painel. Então, em nome da nossa secretária, do nosso governador, a gente agradece a presença de cada um de vocês por aceitar esse convite. A gente sabe que quando você vai para uma semana de congresso que vai ser puxado, mas que é necessário. E o que vocês estão levando de volta, eu tenho certeza que é muito maior do que qualquer dorzinha nas costas que vocês tiverem de ficar muito tempo sentado. Valeu a pena? Não, valeu a pena? Valeu a pena. Tem certeza que valeu a pena. E que bom que vocês estão aqui. E aí, eu queria que o Rupert viesse aqui um pouquinho, Rupert, rapidão, o Éberson fica aqui do meu lado, vocês dois, para fazer eh assim como eu agradeço a vocês por estarem aqui junto com a gente, fazendo esse congresso dar certo. Eh, vem logo, Ru. Nossa Senhora. Quero agradecer a esse superintendente, a esse gerente, ao Rupert e ao Ton. Parabéns, meninos. E obrigada por não fugirem aos desafios. Não tem nada que eu peça para esses dois que eles não falam assim: "É, dá para fazer, hein". Então isso exige coragem, estar nesses lugares, né, de gestão, de tomada de decisão, de mas é é para além disso, é permitir estar nesses lugares, é permitir que momentos como esses aconteçam, é fazer com que momentos como esse eh se tornem realidade. Então, parabéns e obrigada. Falar que é uma honra para mim ter vocês dois com meus colegas, meus amigos de trabalho ali no dia a dia. Parabéns mesmo, tá? [Aplausos] Muito bem. Eh, eu sei que eu quebrei protocolo, mas eu não poderia deixar de deixar como mensagem final desse painel eh a professora Luzia que acreditou no sonho. Eh, a agenda do professor Davi, professor Luzia é muito cheia, muito complexa. Ontem à noite fomos jantar e eu falei só para saber, professor Davi, como é que tá a agenda próxima? ele foi top top top, de repente tava em dezembro, eu falei: "Meu Deus". Então, ou seja, saindo daqui, eles já têm uma agenda super lotada e a universidade, a professora eh tem eh também projetos assumindo na universidade lá em Lisboa. É uma loucura. Então, assim, e ela acreditou, né, quando eu estive lá, né, quando eu fui muito bem acolhido pela vindas Educação Internacional, eh, a professora Luzia, eu comentei lá, falei, gostaria muito que fosse em Goiás. E ela falou: "Vamos conversar, é possível que vá". Quando ela falou, "É possível". Então, a professor Dolores carinhosamente me pôs um apelidinho aqui. Agora não sei, vou falar porque eu quero que cole mesmo, porque eu gosto, né? Ela disse que é me pilidou de formiguinha atômica. Então assim, quando a Alessandra falou das oito páginas, era você um formiguinha atômica. Então, Furming e Atômica já chegou aqui imediatamente já fui chorar na sala do superintendente, então já fui chorar no colo do papai e falar assim: "Ah, pelo amor de Deus, é um congresso, eu preciso, eu preciso". E chorei, mas chorei, mas chorei. O Rupert não aguentava mais falar de congresso. Até quando ele falou assim: "Vai, faz, né? Porque fazer gestão de um processo desse, dessa envergadura é muito complexo, né? É porque envolve várias situações, várias nuances, passagem aérea, passagem internacional, logística aqui. Isso para prestar conta depois quando a gente não tiver mais com essa portaria, vai há muitos anos ainda a gente respondendo por isso aqui. Então daí essa responsabilidade e a importância. Mas professor Luzia, chega para cá. Eu quero que você, né, deixe aqui, né, finalizando o painel, a sua mensagem, né, o seu olhar pra nossa rede, né? uma rede que eu amo tanto, uma rede tão importante, né, pros nossos professores, nossos gestores, profissionais de apoio e todos os profissionais que estão nos acompanhando. Tá com você, professora? Obrigada. Obrigada, Erson. Eh, me ocorreu várias coisas e e ao mesmo tempo não ocorreu nada, porque chega uma hora dessa a gente fala assim: "Bom, não tem mais o que falar, né? Acabou. Não, qualquer coisa é exagero. Mas eu me lembrei do do professor Antônio Nóa, que numa das falas dele, ele é um grande amigo nosso e que há uma fala dele em que ele recorda Santo Agostinho na questão da definição de obrigado, né? E e eu queria eh talvez terminar com essa definição, né, que em outras línguas a gente fala grátis, né, eh, muita muitas grácias, né? Eu agradeço o agradecimento, né, o mas o thanks, mas que são agradecimentos que são estão fora de nós. Quando a gente diz obrigado, e a língua portuguesa é a única que diz obrigado, eu me obrigo, né? Eu me comprometo a responder a você por conta daquilo que você me fez. Nós estamos conectados. O obrigado ou obrigada. É isso mesmo. Eu me sinto obrigado. Eu me sinto comprometido a responder a você. E, portanto, eu queria deixar aqui nesse nesse momento a todas as pessoas que estão aqui presente, amigos, né, colegas desse Brasil que eu tanto amo, que estão online seguindo a gente, que me conhecem, né, por aí e as pessoas que os amigos que eu fiz aqui agora e a essas pessoas todas e sobretudo à Secretaria de Estado de Goiás. E vou dizer isso na pessoa do Éerson, que foi quem me obrigou a dizer agora obrigado, né? que eh eh eu agradeço, né, a ao secretaria com comprometimento pela inclusão, pela eh pelo desenvolvimento da educação e pelo comprometimento que a gente tem com a evolução do ser humano. Nós sabemos hoje que quando nós falamos de educação inclusiva, nós estamos falando em algo muito maior do que e educar ou dar desenvolvimento para uma pessoa com deficiência. Nós estamos falando da sobrevivência do nosso planeta. Portanto, muito obrigada. Que demais. Muito bem. Eh, eu vou me despedir também, né? Porque agora eu vou passar pro próximo palestrante e ele vai fazer o encerramento, é, do nosso congresso. Eh, mas antes de pedir, obviamente, a gente tem que ter seus agradecimentos. Quero aqui primeiramente agradecer o nosso governador, Dr. Ronaldo Caiado, né, que quem acompanha sobre educação e demais pastas, quem viveu outras situações, como eu vivi, fui gestor desde 2015 até 2021, eu vivi tempos eh diversos, né? E hoje eu digo que é muito bom estar como profissional da educação e viver o tempo atual que a gente vive, um tempo de tamanha grandeza do Dr. Ronaldo Caiado, nosso governador. Quero agradecer a nossa secretária Fátima Gavioli, a qual eu, como disse na abertura, prezo, tenho muita estima, muita consideração, muito respeito. essa mulher que tem fibra, que tem garra, né, que tem uma determinação que nos motiva, né, e que nos faz todos os dias tentar acompanhar o ritmo dela, porque se eu sou formiga atômica, ela então eu nem sei que apelido que dá. E enfim, eu é é a mãe do formigueiro. É uma loucura. É uma loucura. Eh, eu quero aqui agradecer a professora Alessandra, nossa diretora pedagógica, que diariamente tira um tempo para estar com todas as pastas dentro da SEDUC, que diariamente faz o papel de uma uma diretora da direção pedagógica, que é dar a orientação pedagógica, que é nos conduzir, né, professor Alessandro, eu fico muito feliz porque você não determina o que deve fazer, você nos provoca a como melhorar aquilo que às vezes não tá tão ainda no nível que se precisa. Então isso é muito importante quando a direção nos provoca e não nos determina. Isso nos valoriza, isso nos motiva. Então eu digo que assim, é muito bom trabalhar com quem nos valoriza, mas é muito bom também trabalhar com quem nos direciona, porque às vezes só valorizar é amar, amar e não não fazer com que a gente cresça. Então você nos faz crescer. Muito obrigado, tá? agradecer, agradeço a nossa diretora de políticas educacionais, a Vanessa, que com um jeitinho, Vanessa, de ser chegou e está assim eh nos transformando em relação a essa parte de documentação. Eu tenho certeza, ela vai pegar o nosso documento e vai virar ele ao avesso, tá? a hora que cair na mão dela para chegar até vocês, ela vai pegar e vai estruturar, porque ela é a responsável por esse departamento de de colocar os documentos politicamente de forma correta. Então, a professora Vanessa, né, muito obrigado. Agradeço ao nosso eh o diretor financeiro Andros, né, que nos apoia imensamente, é um apoiador dentro da área administrativa, da causa da educação especial, da inclusão. Quero agradecer aqui ao MClei, né, o Maclei, o nosso eh chefe da comunicação setorial, que deu um apoio gigantesco pra realização desse evento, né, nos direcionando. foi o MCley que deu as ideias da ilustração no caderno, foi o Maclei que deu a ideia da transmissão. Então, Mclei, muito obrigado. Quero aqui agradecer também o nosso procurador, o Dr. Oberdan, né, que é imparcial, mas contudo dentro da sua imparcialidade ele aponta caminhos, aponta caminhos da legalidade. Então isso é muito importante. Muito obrigado, Dr. Uberdan. Quero agradecer a equipe do escritório de projeto, especialmente o João Paulo e o Sérgio, né, que viabilizaram tudo que é passagem aérea, toda questão de logística, que compraram a ideia, foram atrás falando pro Rupert, para mim tá precisando de alguma coisa. Então, muito importante a Thaís da lá da SPF também, que é a finalização da licitação, onde o contrato acontece, onde a licitação é finalizada pro pagamento e a realização desse evento, alívia contratos e convênios, que viabiliza, que dá celeridade na publicação do contrato. A Késia lá do CPFOR, que viabiliza a certificação, que comprou a ideia, né? falou assim: "Oberson, pode mandar o projeto que nós vamos fazer os certificados para vocês?" Quero aqui agradecer a a equipe do Florescer, na pessoa da diretora Andreia, né, que tem feito um trabalho muito muito significativo. Andreia, você tá por aí? Dá uma levantadinha, por favor. Chegue para cá, Andreia. Vem aqui na frente. Vem aqui, por favor. Enquanto eu vou eh pronunciando aqui na pessoa da André, agradecer todos, todos da do Florescer e sobretudo a equipe do Nas que tá aqui fazendo toda a cobertura do evento, tanto na parte digital de fotografia, na pessoa do Alex que tá fazendo as nossas fotos, é muito importante. E aos nossos intérpretes, né, lá do Nas que estão aqui conosco, né, de manhã, à tarde, passando do horário de trabalho. Eu tô vendo que vocês estão sempre passando, mas é uma causa maior. Muito obrigado a todos que vieram, vocês que estão aqui hoje, né? André, vem aqui, cheg perto de mim aqui só para vocês verem aqui, a gente agradecer você, tá? Então é isso, Andreia tá à frente do florecer. O florescer, vocês sabem que ele passa a ser agora um um uma pasta dentro da CEDUC de tamanha importância, porque o florcer ele aglutina os quatro núcleos, né, que nós temos, o o NAS, o NAP, o Naas, o Naed e também o Florescer. Tem a escola, né, ainda tem o colégio florescer. Então, Andreia tem nas mãos uma responsabilidade de superintendência, não vou nem falar gerência, de tanta demanda que ela tem lá no Florescer. Então, muito obrigado, Andreia. Obrigado, tá, minha querida? [Aplausos] Eh, quero agradecer aqui eh todos os palestrantes que passaram por aqui, né, que tiveram aqui conosco, né, que que que abrilhantaram esse nosso momento. Farei isso a cada um, mas ainda estão aqui conosco, né, a Cris, então em seu nome, a Dolores, em nome de vocês duas, eu agradeço a todos os palestrantes que tiveram aqui conosco e que participaram. E quero aqui de forma muito especial agradecer a Vindas Educação Internacional, né? Essa instituição que peregrina mundo afora, levando um conceito, mudando conceitos, criando novos conceitos. E aí na pessoa da professora Luzia, professor Davi Rodrigues, muito obrigado por todos os ensinamentos, muito obrigado por esse olhar, olhar de que quem quer fazer algo a mais e de que não se acomoda, né, com as situações atual. Muito obrigado, muito obrigado pela presença de vocês, pela parceria. E é, senor Miag, como é que é? A gente conseguiu, Mr. Miag. A gente conseguiu, Mr. Miag. E obviamente quero agradecer o meu superintendente, né, Dr. Rupert, e tudo isso que a gente viveu, eh, não seria possível se você não comprasse a ideia. Se a chefia não entende a importância do trabalho dos liderados, os liderados não conseguem trabalhar. e dizer a você que o liderado e dizer a você que o liderado ele tem muito prazer em trabalhar e tem muita satisfação quando a chefia tem a reciprocidade, quando há confiança, quando há o comprometimento. Isso com certeza traz para nós também liderados a liberdade de lidar com você, não só como chefia, mas só como pessoa. Então, meu amigo Rupert, muito obrigado, tá? E para finalizar, eu dedico aqueles, dedico esse congresso a a quem tem que ser dedicado, os quais não vou nomear para não chorar, mas é por [Aplausos] vocês. Caiu minha programação, vou chutar ela aqui. E agora eu anuncio o palestrante final e eu vou quebrar o protocolo e vou ler pessoalmente. Eu gostaria muito, tenho muito prazer em chamá-lo aqui, né, o nosso superintendente. ele que chegou pra superintendência de maneira eh muito relâmpago, né, como um raio, um tsunami, uma tempestade, chegou na gerência, na superintendência, pegou uma superintendência que precisava de uma mudança de chave e sem ter o conhecimento sobre eh a educação especial, sem ter o conhecimento sobre a parte da superintendência, ele aos poucos foi trabalhando, aos poucos ele foi tomando tomando nota, como ele diz, tome nota. Ele foi tomando nota da situação, foi entendendo a equipe, foi conhecendo a equipe e hoje ele faz um trabalho fantástico à frente da superintendência, eh, com todos os desafios que enfrenta, porque ele está à frente da diversidade. Posso dizer que o nosso superintendente, como a secretária disse, por ter formação na área do direito, tem e a prerrogativa de compreender as questões da legislação, do que é direito. Afinal de contas, nós sabemos e é um jargão, mas nós sabemos, o direito não se pede de joelho, exige-se de pé. E esse cumprimento do direito, ele não pode ser visto simplesmente em uma via, tem que ser em duas vias, pois o direito de um não pode sobrepor ao direito dos outros. Então, nesse contexto, Dr. Hupert tem feito o trabalho fantástico de entender as necessidades. Prova disso é a realização desse congresso. Prova disso é a realização deste magnífico evento. E para recebê-lo aqui, eu quero convidar toda a equipe da gerência educação especial para ficar aqui [Aplausos] comigo. Cadê a Milena? Vem para cá. Marcos. A Ana não veio hoje, né? Ok. G Silma tá interpretando. OK. Pode ficar lá. Continue aí, Jessa. Eh, Dr. Rupert, vieram todos? Então, assim, nós aqui, enquanto equipe, nós quero nesse ato singelo, né, eh, ato singelo, né, da gerência que está ali do seu lado, eu brinco, né, na baia que tá ali do seu lado, a gente tá ali eh acompanhando o trabalho da gerência educação especial. esse momento, ele é o seu momento de fala, é a sua palestra e a gente quer com esse ato simbólico representar todos os professores de AE, todos os profissionais de apoio da rede te abraçando e te recebendo aqui nessa palestra no nosso congresso. Seja bem-vindo, Dr. Rupert. [Música] [Aplausos] Serei breve, né? Abo, abço, abraço. Abraço. Vamos lá. Vamos lá, né? Bom dia a todos e a todas, a todos que nos assistem pelo canal da CEDUC no YouTube. Eh, primeiro dizer que é muito importante tá aqui nesse primeiro congresso internacional para falar da educação inclusiva, não mais educação especial. depois que a gente eh desde segunda-feira, né, professor Davi, a gente tá aqui ouvindo e e falando sobre a educação e a gente vê eh que nós estamos caminhando a passos largos para chegar, quem sabe muita breve, muito ser muito brevemente chegar aí onde Portugal hoje chega, que é uma educação inclusiva, uma educação para todos, como o nosso documento fala, né? a gente lançou um documento orientador e ele é um manual orientador eh para como as escolas vão receber esses esses estudantes a partir de agora e ele é uma escola para todos. Então é muito importante. Eu vou falar para vocês aqui, vou tentar condensar minha fala em 15 minutos. Eh, já tá muito adiantado o horário. A gente tem sabe que muitos aqui vão sair, vão voltar para casa agora. E eu vou falar um pouquinho dos investimentos que a gente fez, eh, de quais são as nossas perspectivas para 2026 e ao final vou deixar um convite para vocês. Tudo que se faz pela educação se faz com planejamento, se faz com boa gestão e, principalmente, como Alessandra bem disse, o pedagógico ele tem que estar muito casado com a gestão. Não se faz pedagógico sem fazer gestão, porque gestão pública precisa de ser planejada. E desde 2023, 22, na verdade, né, a gente vem eh planejando, fazendo planejamentos e a maior dificuldade de fazer um evento como esse e é a falta de planejamento, mas esse evento ele tá sendo planejado há 1 ano e meio. E e aí quando o Eron chega para mim e fala: "Olha, a gente vai fazer um congresso assim e tal". A nossa perspectiva era fazer um congresso para 2.000 pessoas. 2.000 pessoas. Mas nós fomos muito ousados. né, 2.000 pessoas com a logística que envolve, com locação de um local muito maior do que o hotel Samarino, que tem capacidade para 300 pessoas. E aqui nós estamos super lotados com 300 320 pessoas eh presencialmente. Eh, a gente reduz um pouquinho, mas amplia a forma digital e a tecnologia tá aí para isso. Então eu vou passar aqui para vocês verem um pouquinho eh do que foi esse aqui passando que de um pouquinho que foi feito eh desde 2023 com a minha entrada. É claro que antes de 2023, gente, já existia algo se sendo feito pela pela superintendência que teve mudança de nome, que era modalidades sistemáticas e especiais e agora é superintendência de atenção especializada. Como eu já falei a todos, são quatro gerências totalmente diversas também. Então, vou repetir para todos aqui. A superintendência de atenção especializada hoje ela cuida da gerência de educação especial. Ela cuida da gerência de educação do campo indígena, quilombola e população em situação de itinerância, que também é algo que a gente tem trabalhado muito. Secretária falou muito bem na fala dela com relação ao censo. Isso já vem de um trabalho que a gente vem executando há dois anos. Então, a gente teve um ganho eh no censo escolar desse ano. Trabalho com educação de jovens e adultos e gerências de programas e projetos intersetoriais e sócioeducação. Então, veja, é uma pasta grande e uma pasta muito diversa. Então, eh, eu quero apresentar para vocês alguns marcos legais que eu trago, eh, desde da minha chegada e conversando muito com o precisava de regulamentar, só que sem um responsável técnico, sem um apoio pedagógico, eu não consigo fazer legislação. A legislação, ela tem que estar de acordo com o que diz o pedagógico e de acordo com o que diz as normas internacionais. Então aqui a gente vem desde a Constituição de 88 com a igualdade de condições e acesso permanência na escola. Em 96 a LDB. Em 2012 a política nacional de proteção do direito da pessoa com transtorno de espectro autista. Em 2014 o decreto que regulamenta a política. Porque para toda lei eu tenho que ter um decreto regulamentando. Se eu tiver a lei e não tiver o decreto regulamentando, eu não tenho cumprimento. Certo? Eh, em 2015 eu tenho a lei 13.146 que institui profissional de apoio escolar. Então, não sei se estão conseguindo enxergar, mas depois se quiserem a gente vai mandar no nos grupos aí. Aí o pessoal vai passando. Em 2022, lei 21682, que altera o Estatuto do Servidor do Estado de Goiás. retirando a função do professor de apoio, incorporando o profissional de apoio que tá previsto na LBI, tá? Ah, a gente em 2023 aí já na minha chegada, que eu em em abril agora de 2025, fiz 2 anos à frente da pasta. Então, em 2023, eu converso com o Éerson, a gente tinha uma demanda enorme de Ministério Público. A gente tem até hoje eh ação civil, liminares do do da Defensoria Pública do MP. E a gente começa a conversar com os órgãos e explicar como que a gente tá fazendo, o que que a gente vem fazendo para que a escola seja cada vez mais inclusiva, que a escola é para todos. Então a gente tá trabalhando isso, só que quando eu chego, eu falo pro fazer, vamos regulamentar e a partir da regulamentação trabalhar na formação, que é o que nós estamos fazendo. Eh, o ano passado a gente fez, acho que salvo engano, todo mês a gente teve formação. Todos os meses. Eh, nós tínhamos termos par de 2012. termos par, para quem não sabe, são termos são eh são projetos do governo federal que vem para paraa educação e aí a gente tem que executar de acordo com o que tá lá na naquele convênio. Quando a gente quando eu chego em 20 2 em 23, ah, os termos par tava tudo paralisado, não tinha execução, não tinha nada. Então, termos de 2012, 2010, nós executamos todos eles, todos nós zeramos todos os termos par. Então nós fizemos Congresso de Libras, nós fizemos formação de Libras, formação de Braile, formação de altas habilidades para dotação, formação núcleo de do núcleo de hospitalar domiciliar. Nós fizemos capacitação dos profissionais de apoio profissional de e mediadores. Mediadoras acho que eles cansam, né, gente? Vocês vem aqui quase todo mês, né? Quase todo mês. O ano passado foi praticamente todos os meses. Então, regulamentação do profissional de apoio escolar em Goiás. Esse decreto nos ajudou muito. Quem aqui conhece o decreto? Quem já leu o decreto? Levanta a mão, por favor. pouca gente. Tarefinha de casa para vocês. Leiam o decreto, entendam o decreto. O decreto ele é uma ele é uma explicação de como conceder, porque aqui em Goiás, diferente de Portugal, professor Davi, nós ainda temos aquela situação do professor profissional de apoio. E esse profissional de apoio, muitas vezes, o Ministério Público quer que ele seja até exclusivo para um aluno com TDAH. E aí a gente fica nessa briga, mas né, não é esse, não é esse caminho. Não é esse caminho. A gente tem que ter uma escola para todos, não um profissional para um aluno, porque senão, gente, vai chegar um dia que eu vou ter 10 profissionais de apoio dentro da sala de aula, se for do jeito que tava quando eu cheguei. que não é algo que falar, olha, é bom e e tá tudo certo, mas o profissional de apoio escolar ele tem que auxiliar, mas ele não tem que fazer a função do professor regente, né? Então, ah, em 2024, e aí já com a vinda do professor Davi, a gente institui a portaria 1261, que ela institui os instrumentos pedagógicos, como as avaliações e e outros instrumentos, mas o principal deles é o PEI, que é o plano educacional individualizado. Veja, é muito recente, tá em 2024, nós estamos com um ano só trabalhando. Oerson trabalhou o ano passado todinho para sistematizar o PEI. Antes era um calhamaço de documentos. Agora ele tá no CIAP com mais facilidade. Eu não sei se já todos já têm acesso ao SIAP, ao Pay no CIAP, mas eu imagino que sim. Mas ele já tá sistematizado e assim fica mais fácil para que seja trabalhado a o preenchimento do PEI, tá? E aqui, eh, novamente, lei 22887, que altera a política estadual de proteção de direito, pessoa com T, institui no estado de Goiás o plano educacional individualizado. Por fim, e aí quando eu falo que Goiás tá sendo referência nacional e o Eron tem encabeçado isso, ah, o Eron participou da do grupo de trabalho da CADI, do MEC, elaborando orientações para oferta de profissional de apoio escolar. Esse foi um dos que ele participou. Participou ativamente, como a Flávia falou ontem, a Dra. Flávia Marçal disse ontem do parecer 50. Oerson participou ativamente também junto com a Maria Luía, com a com a Jacira e com com a equipe técnica da constituição eh de um parecer para o parecer 50. Então, foi trabalhada arduamente eh durante quase um ano, né, o Éerson, quase um ano para poder ter o parecer 50. E agora o Erson tá novamente junto com a G Silma e num GT também da CCADI trabalhando para educação bilíngue. Então tá tendo muitas discussões, provavelmente saia uma regulamentação, uma portaria que vai regulamentar esse âmbito nacional. Então, a gente tem avançado muito e por ter esses avanços, o Goiás tá sendo chamado e tá sendo eh buscado para fazer essas considerações na SECADI. A gente avança aqui com as metas do PE, que é o plano estadual de educação. Então, a gente traz de 2018 a 2024 quantitativo estudantes matriculados na rede, público da educação especial. público da educação especial não é só autismo ou di, são estudantes surdos, estudantes cegos, estudantes com altas habilidades de superdotação e estudantes da a domiciliári hospitalar. Então, todos são público da educação especial. A nossa meta era atingir até o final de 2026 800 salas de recursos ou salas GE. E por que nós não batemos a meta? Esse também é um dos dos grandes problemas. Eh, a secretária perguntou aqui pra gente sobre a ampliação das salas. Nós queremos ampliar, só que um dos grandes entraves que a gente encontra é a capacitação ou a especialização do professor do OI. Todos os professores do E que aqui estão são especializados. Todos que estão são especializados e tem vasta experiência dentro de sala de aula. Como que eu, enquanto superintendente, gestor, como que o Erson, enquanto gerente, também gestor, faz aberturas de salas e aí a secretária fala que era aquela sala mais escondidinha lá do fundo da escola e eu tive a oportunidade de visitar algumas escolas e vi isso. Como que a gente faz para ampliar? a gente tem que ter profissional. E eu tenho dois anos que eu estou à frente da da superintendência e não consegui ainda buscar uma universidade ou ou uma instituição, um instituto para que faça essa especialização. A gente tá com a saída, eh, imagino que a gente consiga esse ano, que vai ser através do CPF, da CEDUC, com certificação pro instituto. Isso ainda não falei nem com a secretária, tô falando só para vocês aqui, mas é porque a gente tem que ter uma uma só para vocês, né? mais em mais 5.000 aí inscrit no no YouTube, mas a gente tem que buscar alternativas, porque se a gente não busca essas alternativas, a gente não consegue eh ter esse esse benefício. E aí, novamente, a gente mostra aqui quais as metas e o que que a gente já investiu. Então, nós gastamos mais de 10 milhões em revitalização de salas de AE. nosso processo providência. Em 2023 abrimos 40 salas e em 2024 salas. E aí eu vou trazer para vocês um um uma parte um pouco jurídica que pode ser um pouco chata para vocês, mas eu vou tentar explicar e condensar o mais rápido possível. Quando a secretária chega aqui e fala assim: "Olha, não falta dinheiro para investimento, realmente não falta. Congresso. É o primeiro congresso 100% gratuito. Vocês tiveram aí há, acho que há duas semanas ou uma semana atrás um congresso aqui em Goiânia de autismo, onde o ingresso era R$ 600 para você participar. Eh, e é um congresso voltado para área da saúde, não para área educacional. Então, eu tive a oportunidade de de participar. A Andreia tava lá também, professora Thaís tava lá, professora Jacira tava lá e todos nós tivemos oportunidade de de ver um pouquinho, né, do que que é o Congresso. E o importante dizer que profissional de apoio escolar ou professor do AE ou servidor público, qualquer que seja, ele entra no limite constitucional de gasto com pessoal. Que que é o limite constitucional de gasto pessoal? Eu tenho um teto que a Constituição prevê e eu não posso passar desse teto. Se eu passar desse teto, eu cometo ato de improbidade administrativa. E se eu cometo ato de improbidade administrativa, eu respondo judicialmente, tanto na esfera cívil quanto nos órgãos de controle. Então que eu trago um pouquinho para vocês, Constituição Federal no artigo 169, tá? Lei de responsabilidade fiscal, artigo 19, ele fala que o estado ele pode no inciso 2 até 60% do investimento com folha de pessoal, com gasto de pessoal. Se a gente extrapolar o 60%, nós estamos pendentes a responder por improbidade administrativa. E aí eu trago uma jurisprudência que fala exatamente isso. Depois eu mando para vocês, claro, mas é necessário ler para vocês aqui, para vocês entenderem que a Constituição ela exige que o gestor pública tenha responsabilidade na sua atuação fiscal, visando obter um equilíbrio financeiro, por isso que a gente fala de planejamento de gasto. A Constituição determinou ausentes federativos um limite com gasto pessoal ativo e inativo, ou seja, o 60% também entra inativo, tá? Não é só o ativo. Devendo eles observar os parâmetros traçados pela Lei Complementar 101 de 2000, que é a Lei de Responsabilidade Fiscal, extrapolando o gestor limite, a LRF concede um prazo de dois quadrimestres para que o gestor se adeque. Ou seja, ele tem que reduzir o quadro para ele abaixar o item de investimento em pessoal. A, havendo reinteração, configur propriedade administrativa e o gestor responde civil e criminalmente. Então, trazer para vocês um pouquinho. E nesse contexto de investimentos, de aplicação de verbas, de planejamento, eu trago para vocês aqui algo que deu certo, que vem dando certo, né, que é os recursos para salas. Então, hoje nós temos salas totalmente equipadas. Aqui eu não coloquei a foto do Globo novo, mas o Globo interativo que foi entregue para todas as unidades. Todas nós temos aproximadamente 1000 unidades escolares. Todas as unidades escolares receberam o globo interativo. Houve capacitação e inclusive na plataforma do CPFORD tem a capacitação. Tá aqui a entrega do ORCAN. Entrega do ORCAN. e também do notebook com o leitor de tela, que nós acabamos de comprar também, mas 243 serão entregues pros alunos eh cegos da rede. Eh, o work foi entregue para todos os estudantes da rede. Todos os estudantes têm direito ao Rupert, mas o teve um debate no estado de Goiás com associação e tudo mais, teve. Só que a gente nunca colocou o work como uma tecnologia que vai substituir o ensino do Braile ou vai substituir o Brail. Pelo contrário, o Braile é insubstituível. O Brail é uma é algo extremamente necessário, porque infelizmente eh nem todos o os locais estão acessíveis que contemplam e que tenham essa transcrição para o Brail. Então o ele é uma tecnologia assistiva que auxilia a pessoa cega a fazer uma leitura, a fazer um reconhecimento, a trabalhar de forma melhor. Não jamais vai substituir o braile, jamais. E a gente tem buscado a linha Braile, eh, em alguns casos para ver o que que a gente pode adquirir para poder, eh, melhorar o investimento dentro da nossa pasta e se tornar uma realidade. Aqui, para quem não conhece, a sala de recurso multensorial. Essa sala de recurso multisensorial e ela foi implementada a partir de de julho de 2024, foi a primeira que nós inauguramos em cidade de Goiás. primeira inaugurada. Hoje nós temos 12 salas, 12, na verdade 13 salas, mas ainda precisam de de inaugurar algumas. São Miguel do Araguaia, Itapuranga, eh Águas Lindas e e Jaraguá na PAI. As outras já foram inauguradas. É, mas como a secretária disse, né? Ela até me deu um puxãozinho de orelha aqui. Ela falou assim: "Olha, o Rupert vai fazer o relatório para me mostrar que que acontece. Eu tenho que, isso aqui é um projeto piloto, então ten que fazer um um relatório para mostrar pra secretária a aplicação da sala com muita com muita transparência e com ganho pedagógico. Essa sala, como Alessandra disse, não é só para o AE. Essa sala não é, essa sala ela ela ela é interativa e ela traz aos professores que queiram trabalhar nela uma visão totalmente diferente. Ela tem a IA, ela tem várias coisas embutidas nela que você tem um ganho pedagógico. Você tem eh eu achei muito bacana que em Formosa, quando a gente foi inaugurar, né, Clevani, a professora ela fez um teste de matemática e foi a primeira vez na inauguração que eu vi o teste de matemática. Então, teste de matemática, o aluno acerta, aí ele vai e faz um, depois vem um painel falando: "Olha, você teve três acertos, você teve um erro". Isso é é estatística e para quem gosta de números e a educação não vive sem números pra gente ver o que que a gente tem que melhorar e o que que a gente precisa avançar, ela traz essa toda essa esse contexto. Serão mais 20 salas que serão eh instaladas em 2025 e 26. Essa sala já não ainda não terminou a licitação. A licitação tá em andamento e e já tem algumas escolas que já estão pré-selecionadas, como o florescer, mas a gente ainda vai fazer uma adaptação. Por quê? Que que eu falo proon? Quantitativo de aluno, professor do AE engajado, professor tem que ser engajado. Professor do AE tem que gostar de tecnologia porque essa sala é uma sala tecnológica. Eh, a o local que recebe essa sala tem que ser um local acolhedor, porque ele tem que receber as outras escolas. Goiânia, eu sei que é um pouco mais complicado pela logística, mas cidades menores eles têm e devem receber as outras escolas porque são polos. Eu não tenho condição de colocar 400 salas multissensoriais dentro dessa gestão, mas ela tem que funcionar como polos para atender os atender os outros. Então, eh, aqui eu tenho algumas professoras do AE que aqui estão, que já tem essa sala, né? Eu não vou citar porque senão depois fica a fica uma situação ruim para mim que eu vou ter que prometer para outras pessoas. Mas é isso. E por fim, o nosso último projeto que hoje ele já é uma realidade que vocês estão vendo eles aqui, que são os animais. E aí quando eu levei pro, por isso que eu falo, gente, tem que ter equipe e a equipe tem que comprar a ideia. E nada, nada, repito, nada é feito sem aprovação pedagógica da gerência. Eu tenho à vontade, mas se não tiver ganho pedagógico não realizo. Então quando eh eu levei pro Rupert, mas é muito terapêutico, a gente não vai misturar muito com a área da saúde. Falei: "Por isso que eu te trouxe, para você analisar e ver o que que a gente pode aplicar na parte pedagógica". E o fez. E aí hoje eh a gente tem a intervenção pedagógica assistida por animais. Esses animais eles vão nas escolas, nas salas de AE, no contraturno, quando o aluno vai para o AI. Eh, eu não gosto muito de de ficar citando ou falando, mas eu acho que é um um projeto piloto que já deu certo, tendo em vista o ganho eh de um estudante em específico que tá lá no Colégio Estadual Jardim Vila Boa, esse eu vou citar, que é o Joaquim, que é um aluno eh do espectro autista nível do esporte 3, que tinha um profissional de apoio exclusivo para ele e hoje não mais, porque ele já tem autonomia dentro da escola, ele já tem a inclusão total dentro da escola. Ele não tem vontade de ir embora para casa, ele quer ir paraa escola. E aqui, vem aqui, Vani, por gentileza. Eu quero que você dê esse depoimento, que você é a professora do Aí lá do Colégio Estadual Jardim Vila Boa, você tem todos esses equipamentos dentro da sua escola e melhor do que você, acho que não há ninguém para dar o depoimento com relação ao ao atendimento. E aqui eu trago fotos, gente. Pode vir, Vaninh pode vir. Aqui eu trago as fotos aqui de onde eles estão, em Goiânia, que é o colégio estadual Jardim Vila Boa, eh, o colégio estadual da Polícia Militar, unidade Vastos Reis, tá aqui o coronel Vilela, que é o superintendente de colégio militar de segurança. E o colégio militar tem muita abertura para nós aqui. Colégio Militar realmente ele trabalha a inclusão diferente eh eh do que se pensa ou que se fala, mas essas escolas, as escolas aqui de Goiânia que eu tenho que eu tenho, que eu já fui, eh elas trabalham realmente a inclusão. Colégio Polivalente Tributário Henrique Silva e o Florescer, que também trabalha com os cães. Então eh eu vou passar paraa Van só para ela dar uma um depoimento para vocês e eu encerro a minha fala. Eh, bom dia a todos, né? Eh, sobre falar sobre o Joaquim, o Joaquim é um aluno nosso, né, que quando nós recebemos eles na nossa escola, ele tinha uma dificuldade muito grande de interação social, eh, de mesmo de permanecer na escola. E com o acolhimento, tem todo aquele processo que a gente faz, né, que nós professores de Aê sabemos bem como lidar e como fazer o nosso trabalho, mas também com amor. E o Joaquim, ele teve uma mudança muito grande, assim, impressionante com os cães, porque o Joaquim ele é apaixonado em animais. A a grande paixão dele é a Caju, que hoje não está aqui, que é uma labradora preta, linda, mas ele, o Joaquim, mudou totalmente o comportamento dele, de uma criança agressiva, de uma criança que muitas vezes eh não conseguia se manter dentro de sala, ele muit eh constantemente se desregulava e com a presença dos cães, isso Essa realidade mudou. Joaquim hoje é bem tranquilo. Ele, gente, é impressionante. Ele sente o cheiro dos cães. Ele sabe quando eles estão na escola e ele sai da sala, ninguém segura. Ele vem para onde estão os cães, ele quer pegar, ele conversa, ele anda, ele apresenta os cães pros colegas, ele anda pela escola com esses cães. É muito lindo o projeto, realmente é fantástico. Eu parabenizo aqui o nosso superintendente, Rupert. Foi uma ideia maravilhosa, né? E eu espero que todas as outras escolas, demais escolas tenham essa oportunidade de trabalhar com essas criaturas maravilhosas, porque eu sou suspeita, os cães são a minha grande paixão e assim que não só para nós como profissionais, como uma ferramenta, um instrumento de trabalho, mas eles também traz um ganho, uma pro nosso aluno. É maravilhoso, é fantástico. Também vou aproveitar e falar da sala multissensorial. Gente, é fantástica. Peçam porque vocês vão conseguir. É linda, é uma sala fantástica e que não só nós professores de AE vamos trabalhar com ela, mas os demais profissionais da escola também podem preparar uma aula e vir trabalhar com a nossa parceria. A aula é fantástica. Obrigado. Obrigado, professora. Eu chamei a professora Vani porque eu visito muito o colégio e eu eh sou um superintendente que eu não fi só dentro da sala, eu vou muito paraa escola. já devo passear, ter passeado em algumas escolas aí para dar uma olhada, ver como que funciona o dia a dia. Mas é isso, gente. Eh, quero dizer para vocês que todo investimento, como a professora bem disse, né, que a gente até ri muito do do gesto, né, do polegarzinho, todo investimento feito, ele ele não é gasto, ele é investimento. E e eu quero encerrar a vocês a minha fala dizendo que um amigo que eu posso falar que é meu amigo, que é o procurador da CEDUC hoje, o Uberdan, eh, ele quando eu saí da Ceduc da da da procuradoria para ir pra superintendência, ele me disse assim: "Você tá indo para um local muito que precisa muito de uma pessoa ativa e de uma pessoa que busque soluções". E a frase que ele sempre me disse, que ele me fala, é assim: "O dia que você tiver sentado achando que tá tudo certo, é porque tá tudo errado." Tá tudo errado. Então a gente caminha, professor Davi, professora Luzia, a gente caminha hoje, a educação de Goiás, ela caminha para daqui a poucos anos, né, a escola seja realmente para todos e uma escola inclusiva. A gente tá caminhando para isso. Não é à toa nós lançamos o documento para isso, orientando. Se vocês olharem, não sei se todo mundo teve ainda a a oportunidade de tatear o material, esse material ele vai pra escola, espero eu, que em agosto a gente tem que mandar fazer impressão, diagramação, mas eu quero que ele esteja em agosto nas escolas. Isso é porque é um passo a passo aqui. A equipe trabalhou muito em cima desse material e esse material ele vai ajudar muito nas escolas. Então isso é uma responsabilidade e a gente tem uma responsabilidade muito grande na mão do que a gente pretende para os próximos anos. Isso é muito importante. Esse congresso, ele é fruto de um sonho. E e eu já quero aqui deixar vocês. Eu tava até brincando com o Éerson, a gente tem um um grupo de trabalho que ele colocou assim: "Ah, já tô preparando o próximo". Eu falei: "Calma, calma, né, né? deixa a gente terminar, né, respirar um pouquinho, mas como a agenda do professor Davi já tá em dezembro, nós já temos que pensar realmente no nosso próximo congresso para 2026. Então eu deixo aqui a vocês um convite, que em 2026 nós possamos nos encontrar novamente, que vocês possam novamente se inscrever para o próximo congresso que será em 2026. Já vamos planejar durante o ano para vermos quando vamos executar. provavelmente no mesmo mês, né? Mas vamos trabalhar e vamos buscar investimentos, vamos buscar como fazer e fazer melhor. Esse já foi muito bom, mas a gente sempre pode melhorar. Então, meu muito obrigado a todos pela atenção, pela paciência. Eu sei que extrapolei o horário, como sempre, né? Extrapolo o horário, mas muito obrigado pela paciência de todos. Tenham um bom retorno para casa, tenham um final de semana de descanso para que vocês possam começar a aplicar o que aprenderam essa semana a partir da semana que vem. Bom dia a todos. Espera aí um pouquinho. Espera aí um pouquinho. Alessandra, vem para cá rapidinho. Maria Luía, que tá mais perto aqui. A Andreia ajuda. Maria Luía. Chegue para cá vocês. Nós vamos entregar um presentinho para eles. Adivinha que presente que é? É um kit. É um kit da minha terra. É um kit da minha amada Itapuranga. São coisas da minha terra. É a terra do maracujá, mas que produz a melhor farinha flocão do mundo. Pois é de lá que saiu o deixa eu só fazer uma um segura para mim, por favor. Deixa eu só fazer uma correção aqui antes de encerrar no no online, eu quero chamar aqui à frente que como a professora Luzia agradeceu a todos, o Erson também nominou todos eles aqui, mas eu quero que eles venham aqui à frente, porque eu não citei na na nos marcos legais que a gente fez a regulamentação do Centro Educacional Florescer. Eh, quando eu cheguei, né, o Éerson, coitado, tava apanhando de noite por conta dessas desses núcleos que não tinha regulamentação, isso aquilo. Pode ficar aqui, Alessandro. E a gente e a gente traz a regulamentação, Andreia, na época junto com a com a professora Núbia, que era que era antes era diretora, né, do do núcleo de altas habilidades, eh, professora Lida, que era do NAS, NAP, né, era CAP, né, e a professora Cátia. Então eu quero convidar as supervisoras dos núcleos para que vocês conheçam quem são. Eh, hoje nós temos regulamentados por lei, então institui o Centro Educacional Florescer. Dentro do Centro Educacional Florescer, nós temos o núcleo de apoio às pessoas com deficiência visual, núcleo de apoio às pessoas com deficiência auditiva. Na verdade é surdez, né? Eu falo toda vez eu falo errado. Eh, núcleo de altas habilidades e superdotação e núcleo hospitalar domiciliar. Então, ah, por gentileza, podem vir à frente. Eu quero te apresentar todos, que vocês conheçam, todas as supervisoras. A Carl, a Cris estão ali só, né? A Cátia não tá. Tá bom, tá bom. Vem cá. E a Kelly tá de licença maternidade. Por [Aplausos] isso. Vou chamar novamente a equipe da da gerência de educação especial. que eu acho que tem que vir aqui à frente também. Como nós estamos encerrando eh o Congresso, são eles que fizeram, foram eles que trabalharam de segunda a sexta para prestar apoio, eh receber, acolher, preparar todo esse esse aparato que aqui está. Eh, em momentos que vocês não veem, gente, mas vamos chegar um pouco para lá. Venha, venha, venha. nos momentos que vocês não veem. Olha, eh, a Wline tava sempre buscando os palestrantes no aeroporto, né? A Fernanda cuidando do A, a Fernanda cuidando do transporte sempre. Ah, o Marcos, a Fabiana, a Milena que tava ali quietinha, mas ela tava respondendo os processos que não pode parar, né? a gente tem prazo para responder. Eh, a Luzermínia aqui, a Carla, que é hoje está como supervisora do núcleo de altas habilidades de superdotação, a Cris, que é a supervisora hoje do Nap, antigamente era Sebra, mas agora é NAP, tá? NAP. Eh, dona Jacira, que trabalha muito no pedagógico junto com a Maria Luía, o Éerson todos conhecem, a Andreia, que é a diretora do Florescer e que coordenam todos esses quatro núcleos que eu citei para vocês. A G Silma, que tá na interpretação, que trabalha hoje na gerência, o Alex que também é intérprete, tá gente? Ele é intérprete, só que ele tá fazendo fotos pra gente, porque as fotos estão ficando muito bonitas, por sinal. Cadê o a Vanessa? Já saiu, né? A Vanessa e o Cleiton, que tava fazendo a interpretação também foram porque agora a tarde eles têm que estar ah no NAS. E e eu quero dizer a vocês, a nossa diretora ao fundo, Alessandra, eu quero dizer a vocês que essa é a equipe que trabalha para que a gente possa fazer uma educação realmente inclusiva. Enquanto muitos vocês não viram, muitos deles pegaram o carro aqui e levaram servidor que passou mal no hospital, servidor que teve um um algum mal súbito ou alguma coisa que teve que ir ao hospital ao ferir uma pressão ou comprar um medicamento, eh, dor de cabeça, ah, tô com dor de cabeça, tal, também foi. Então, eh, meu muito obrigado a vocês. Sem vocês, esse evento jamais aconteceria. Não se faz gestão sozinho. Não se faz gestão sozinho. A pessoa que fala que faz gestão sozinho tá mentindo. Então, toda essa equipe trabalha muitas vezes até 7 horas da noite, 8 horas da noite para que esses eventos ocorram, para que esse conhecimento chegue a vocês. E a gente espera que vocês na ponam, na ponta façam é o que aprendam, que estão aprendendo aqui hoje. E a gente tem uma uma série de eventos ainda para para se realizar durante o ano de 2025 reduzidos, é claro, por conta da nossa avaliação, porque senão, né, não dá muito certo, que a gente não pode. Mas eu quero aqui novamente enaltecer a equipe com a qual eu trabalho todos os dias. eh dizer a vocês meu muito obrigado, dizer que eu confio muito em vocês e que a minha confiança em vocês produz todos esses trabalhos que estão sendo entregues na prática para essa rede gigantesca de aproximadamente 530.000 estudantes, 48.000 servidores, aproximadamente 1000 escolas. Então a nossa responsabilidade é enorme. Nós estamos com um público de aproximadamente 22.000 alunos da educação especial. Muito obrigado a todos. Vocês agora terão um bom descanso, final de semana para descansar e até a próxima. Muito bem. Grita, grita, grita. E você que nos acompanha pelo canal do YouTube, não perca os próximos eventos. Tchau para vocês. Tchau, gente. Tchau para vocês. Tchau, professores de a profissionais de apoio. Um abraço. Até a próxima. E, senor Mr.

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