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Crenças que tornam a criança invisível.

[Introdução] A educação positiva é essencial para que possamos quebrar o ciclo de violência e invisibilidade que muitas vezes perpetuamos em relação às crianças. Neste texto reescrito, vamos explorar algumas crenças que invisibilizam a infância e como podemos mudar nossa perspectiva e nos conectar com a natureza da criança.

[Crença 1: A criança precisa se adaptar ao ritmo dos adultos] Muitas vezes, esperamos que as crianças se adaptem ao nosso ritmo acelerado e apressado, quando na verdade elas estão imersas no momento presente, em sintonia com a natureza e com seu

A importância de enxergar e valorizar a criança

As crenças que invisibilizam a criança

No processo de educação e formação das crianças, é fundamental que os adultos estejam atentos às crenças que podem invisibilizar os pequenos e impedir seu pleno desenvolvimento. Muitas vezes, sem perceber, acabamos reproduzindo ideias preconcebidas que diminuem a importância e autonomia das crianças, refletindo em suas vivências e aprendizados. Neste artigo, vamos explorar algumas dessas crenças e como podemos desconstruí-las para garantir que a criança seja vista, ouvida e valorizada em sua integralidade.

Crença 1: Crianças devem ser vistas e não ouvidas

Uma das crenças mais comuns é a ideia de que crianças devem ocupar um papel passivo no ambiente familiar e social, sendo vistas como meros espectadores e não como agentes ativos de seu próprio desenvolvimento. Essa postura pode levar a uma subestimação das capacidades e necessidades das crianças, prejudicando seu crescimento e autoestima. É fundamental que os adultos estejam abertos a ouvir o que as crianças têm a dizer, valorizando suas opiniões e permitindo que elas participem ativamente das conversas e tomadas de decisão.

Crença 2: Crianças são seres incompletos

Outra crença que invisibiliza a criança é a ideia de que elas são seres incompletos, em constante processo de formação e que devem ser moldadas de acordo com as expectativas dos adultos. Essa visão reducionista nega a criança em sua totalidade, desconsiderando suas experiências, sentimentos e desejos. É importante reconhecer que as crianças são seres inteiros, com capacidades e potencialidades únicas, e que devem ser respeitadas em sua individualidade e dignidade.

Crença 3: Crianças são propriedade dos adultos

A crença de que as crianças são propriedade dos adultos também contribui para invisibilizar seus direitos e autonomia. Essa mentalidade autoritária é prejudicial tanto para as crianças, que são privadas de sua liberdade e autonomia, quanto para os adultos, que perdem a oportunidade de aprender e crescer com as vivências e perspectivas das crianças. É fundamental reconhecer que as crianças são sujeitos de direitos, com voz e poder de decisão sobre suas vidas, e que devem ser tratadas com respeito e empatia.

Ao desconstruir essas crenças e enxergar a criança em sua plenitude, podemos criar ambientes mais acolhedores e inclusivos, onde as crianças possam se desenvolver de forma saudável e feliz. É papel de todos nós, adultos, educadores e sociedade em geral, garantir que a voz e os direitos das crianças sejam respeitados e valorizados em todos os espaços e situações. Juntos, podemos construir um mundo onde todas as crianças sejam vistas, ouvidas e cuidadas com amor e respeito.

Crenças que invisibilizam a criança na educação

Na sociedade brasileira, algumas crenças ainda persistem e acabam invisibilizando a criança no contexto educacional. Muitas vezes, a visão de que as crianças são apenas seres em desenvolvimento, sem capacidade de opinar ou participar ativamente do processo de aprendizagem, acaba sendo reproduzida no ambiente escolar. Isso limita o potencial das crianças e as impede de se expressarem e serem ouvidas.

Além disso, a crença de que a autoridade do professor deve ser inquestionável e que as crianças devem apenas obedecer e memorizar conteúdos também contribui para a invisibilização delas na educação. Esse modelo tradicional de ensino não considera a individualidade e as necessidades específicas de cada criança, reforçando a ideia de que elas são apenas receptáculos de conhecimento, em vez de sujeitos ativos e participativos no processo de aprendizagem.

É fundamental desconstruir essas crenças que invisibilizam a criança na educação, promovendo práticas pedagógicas mais inclusivas, participativas e que respeitem a voz e a autonomia das crianças. Ao reconhecer o potencial e a capacidade das crianças de contribuírem ativamente para seu próprio aprendizado, estaremos construindo uma educação mais democrática, justa e que valoriza a diversidade e a individualidade de cada criança.

Crenças que invisibilizam a criança: promovendo uma educação mais inclusiva e participativa

Fonte Consultada: Texto gerado a partir do Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=53Jzk4HfZWw do Canal Escola da Educação Positiva .