Frente Parlamentar em Favor da Educação Profissional e Tecnológica – 14/5/25

By | 17/05/2025



Audiência pública da Frente Parlamentar em Favor da Educação Profissional e Tecnológica (FPEPTEC) sobre a importância da …

Frente Parlamentar em Favor da Educação Profissional e Tecnológica – 14/5/25/a>

Declaro aberta a primeira reunião de 2025 da Frente Parlamentar em favor da educação profissional e tecnológica, cuja pauta de hoje destina-se a item um. Item um, deliberar sobre o estatuto da Frente Parlamentar. Item dois, realizar debates sobre a importância da educação profissional e tecnológica no país. Até o momento, a Frente Parlamentar conta com adesão de 39 senadores. Interessante chegar com com 41, pelo menos, né? Eh, informa aos parlamentares que desejarem compor a frente parlamentar que nos termos que os termos de adesão se encontram na página do colegiado no site do Senado Federal. Também comunico que essa reunião será interativa, transmitida ao vivo e aberta à participação dos interessados por meio do portal e cidadania na internet ou o no endereço senado.leg.br/ecciidadania ou pelo telefone também 0800612211. Compõe a mesa Ana Paula Calais. Falei certo. Falou. Vice-presidente da Associação Brasileira de Mantenedores de Escolas Técnicas, Cleonice Matos Rein Rein, presidente do Fórum Nacional de Mantenhadoras das Instituições de Educação Profissional Tecnológica Brasil Tec. Cláudio Macarovsk, professor convidado da FDC, né, o Uni IBP, representando o Brazilian Energy Council. Hoje só tem gente aqui com sobrenome fácil, né? Eh, nos acompanham remotamente via Zoom. Gustavo Leal Sales Filho, diretorgeral do SENAI, os representantes do Centro Paula Souza de São Paulo, professor Otávio Jorge de Morais Júnior, chefe de gabinete, professor André Brown, da Coordenadoria de Ensino Superior, e a professora Amneris Ribeiro Cator, da Coordenadoria de Ensino Técnico. Participa também Amauri de Castro Ribeiro e Silva Júnior, presidente da ABT, Associação Brasileira de Mantenedores de Escolas Técnicas. [Música] Gente, antes da gente partir pro item um aqui da pauta diretamente, eu gostaria de eh falar algumas palavras assim muito simples, mas eh pela importância, eu sei que eu tô quebrando protocolo, falando antes aqui um pouquinho, mas por exemplo, hoje de manhã nós estivemos, né, no plenário sete aqui do Senado discutindo o programa Proantar, né, o programa de pesquisa científica era antártica e agora polar, né? E durante aquela audiência, eu eu fiz questão de pedir aquela audiência pública pela importância de um programa de estado como esse, né? Que às vezes o pessoal não faz ideia do que que significa uma pesquisa polar, né? às vezes imagina que é completamente fora do nosso escopo do dia a dia, mas não, pelo contrário, ela está muito no nosso dia a dia, que vai desde a agricultura até medicina, passando pela climatologia e muitas outras coisas, mas que não é divulgada como deveria e e por isso não tem os orçamentos que deveriam, né, nós deveremos colocar, só para ter uma ideia, eh o que custa, o que Brasil investe por ano no programa ProNtar. Tá? É algo em torno de 190 milhões. Eh, eu sei que era ministro de Ciência e Tecnologia, a gente sabe das dificuldades orçamentárias do setor para se alimentar a ciência e tecnologia do país. Mas faz as contas, vamos supor, para arredondar 200 milhões de reais por ano. R$ 200 milhõesais por ano. Quando a gente fala assim, parece um valor alto, mas não é. Isso é um investimento baixo, né? Os retornos, o retorno desse investimento é enorme pro país. Se quiser fazer uma conta um pouco mais expressiva, que fique mais marcado emocionalmente, basta ver o roubo que nós estamos vivendo agora, descoberto agora, né, da previdência. Eh, um roubo dos aposentados, né? Um roubo nas aposentadorias dessas pessoas em torno de calculado até agora, né? Em torno de R 6 bilhões de reais. R 6 bilhões deais. Basta fazer a conta aí. 200 milhões por ano, né? Comparado com R 6 bilhões deais dá 30 vezes. Ou seja, só com esse recurso que foi roubado do INSS daria para pagar o programa Pro Antar por 30 anos. 30 anos. Quando você pensa sobre isso, você vê quanto mal empregado e muito dinheiro jogado no lixo, né, no país, enquanto programas de extrema importância são colocados de lado. Por que que eu tô falando isso agora? Porque a gente tá aqui tratando de uma uma tema também que tem uma importância primordial pro país. A educação profissionalizante, isso eu posso falar de cadeira, né? Eh, porque eu eu sou oriundo da educação profissionalizante. Ela transformou a minha vida, né? Lembrando que eu nasci lá em Bauru, na periferia, na época, lá na Bela Vista, que hoje tá muito diferente, mas naquela época não tinha calçamento, não tinha saneamento, não tinha absolutamente nada, né? E meu pai era servente de serviços gerais, tipo fachineiro do Instituto Brasileiro do Café. E eu era um dos garotos lá na periferia. Poderia ter adotado uma vida do crime, por exemplo, né? Junto com outros amigos meus que já não estão aqui porque essa vida é curta, né? Quem toma esse caminho. Mas eu fui pelo lado da educação profissionalizante, consegui uma vaga no Senaila de Bauru, né, com 14 anos lá na rede ferroviária federal. E através daquele curso de eletricista, eu comecei a pensar na vida, pensar em mudar de vida, pensar em mudar, ter alguma coisa através da educação. E aquilo mudou completamente as minhas perspectivas, a minha visão de futuro e tudo mais. Eu contei essa historinha da minha vida, mas eu não sou exceção no país. Na verdade, eu sou muito mais o normal do que a exceção. Infelizmente, a gente tem milhares de jovens no Brasil que hoje, né, estão no caminho errado porque não tiveram uma oportunidade lá atrás de ter um ensino profissionalizante, ter uma profissão. E essa profissão ela dá autoconfiança, autoestima e tudo mais. um momento que é muito importante da sua vida, que você tá definindo muitas coisas como adolescente, né? Portanto, eu fiz questão de criar essa frente de ensino profissionalizante e tecnológico aqui no Senado. Ela não tem absolutamente nada a ver com política partidária. Tanto que eu fiz questão que o vice-presidente fosse do PT, lembrando que eu sou do PL, então aí esquerda, direita, todo mundo junto no sentido que é mais importante, que é ajudar essa garotada a ter sucesso. E e com isso a gente ajuda o nosso país a ter sucesso. Se a gente conseguir colocar, o meu sonho é esse, é todos os jovens do ensino médio no ensino profissionalizante, em paralelo ou em conjunto, o que seja, eu garanto que a gente reduz todos esses índices ruins que a gente tem em termos de criminalidade, droga e tudo mais. Depende de nós. Então, eh, essa frente, eu considero uma das frentes mais importantes aqui do Senai. A gente tem muita do Sen aqui do Senado, a gente tem muita coisa aqui que você fica perguntando para que que serve isso aí, afinal de contas, para que que eu tô colocando meu dinheiro público de contribuinte nesse tipo de coisa. Mas essa é uma frente que vale a pena e ela só vai funcionar se a gente tiver primeiro participação de senadores. Então tô vendo que 39 é um número que precisa aumentar ainda. Eu vou entrar na batalha aí de novo pra gente trazer mais senadores, porque a ideia é espalhar isso pelo Brasil inteiro e nós temos, obviamente, senadores do país inteiro aqui, mas também na participação da sociedade civil, né, com tanto setor público, setor privado, terceiro setor, todo mundo tem que se unir em relação a uma causa de tal importância aqui pro país, né? Eu sou também embaixador mundial de ensino profissionalizante lá com a World Skills International. Eh, e você vê muito claramente o que que esses países que hoje a gente considera desenvolvidos em termos de tecnologia, como países nórdicos, né, Noruega, Dinamarca, etc., eh, ou países orientais, né, do países lá do como Japão, Coreia, o que que eles fizeram para chegar lá? O ensino profissionalizante tá na raiz desse da solução. Se a gente conseguir mudar essa realidade aqui no Brasil e trazer um número maior de jovens, eu espero que nessa discussão hoje aqui a gente tenha números para falar com relação ao número de de um percentual de jovens, por exemplo, que participam. a gente vai ver que a gente precisa melhorar muito ainda no país. Então acho que se a gente se juntar aqui esquerda, direita, centro, seja lá de que lado que seja de que cor partidária seja os os congressistas aqui, a gente vai conseguir mudar o país através disso. Eu conto com cada um de vocês para me ajudar a convencer, né, os parlamentares e convencer a sociedade como um todo a apoiar essas iniciativas, porque através disso a gente muda a realidade. aqui o senador Lucas, né, um guerreiro junto com a gente aqui também pela ciência e tecnologia e também pelo ensino profissionalizante, que muito bom dele tá aqui, que um que eu já vou pedir para me ajudar a convencer outros parlamentares e participar da frente, OK, gente? Então, eh, a gente vai passar pro primeiro item da pauta, mas só fazer essa parte um pouco mais eh protocolar aqui inicialmente para que a gente dê sequência. Então, daqui a pouco eu vou passar a palavra pros senadores auxid. Então, passamos ao primeiro item da pauta, qual seja a deliberação do estatuto da frente parlamentar. Informo que a proposta de estatuto foi enviada previamente a todos os membros por e-mail. Aqueles que quiserem uma cópia física da proposta poderão solicitá-la junto à nossa secretaria, que eu de antemão já agradeço o trabalho da secretaria. também em discussão. Não havendo quem queira discutir, em votação, os parlamentares que concordam permaneçam como se encontram. aprovado. Então, passada essa parte mais protocolar, eu gostaria de, antes de passar a palavra paraa parte dois, que em termos de debates, de abrir a palavra aos senadores, né, que eh sempre nos apoia, desde o tempo lá do ministério, ele aqui como senador, como ministro, né, no nas pautas que interessam realmente ao país em termos estratégicos, como ciência, tecnologia e educação. Profissionalizando. Zci n a palavra. Obrigado, senador Marcos Pontes. Eh, primeiro parabenizar pela iniciativa de criar essa frente parlamentar. O Congresso hoje funciona muito em função das frentes, porque nas comissões as proporcionalidades dos partidos e as discussões ideológicas partidárias acaba comprometendo o mérito das propostas. Então, a Frente parlamentar ela funciona bem porque tem foco e as pessoas que participam têm interesse naquele assunto. Eu tive oportunidade por duas vezes ser secretário de ciência e tecnologia aqui no DF e trouxe pra ciência e tecnologia educação profissional e sempre defendi isso, né, que inclusive o ensino superior deveria estar na ciência e tecnologia. Eu tenho, eu participei aqui da, eu fui o presidente da comissão do novo ensino médio, né, que foi uma luta imensa. Antes disso, a gente trabalhou o Pronatec também, apresentei as emendas, não é? Eh, mas lamentavelmente, né, os eh nós temos política de governo, nós não tem política de estado. Cada governo que entra acaba com tudo e começa de novo. Então, nós estamos em termos de estatística nos piores índices do mundo, né? Enquanto os países desenvolvidos t em torno de 60% dos jovens com curso técnico, nós não chegamos ainda a 12%, né? 11%. Ou seja, nós temos uma e e o pior, só 20 e poucos por era 33 no Plano Nacional de Educação. A meta era atingir 33, mas não atingimos meta praticamente nenhuma, né? A gente continua com 20 e poucos% de jovens que entram nas faculdades, nas universidades. Ou seja, 78% dos jovens não estudam e não trabalham, né? não consegue entrar na faculdade e não consegue ter emprego por falta de qualificação profissional. Então, se a gente ainda tem alguma qualificação nesse país, a gente deve muito ao sistema S, que sempre foi uma referência e a gente também sempre lutou aqui em defesa do sistema S, porque eles são referências na qualificação profissional. Gostaria até que eles assumissem, né, a educação profissional no Brasil. com certeza seria diferente. Há uma concepção totalmente distorcida da da educação, das secretarias. Parece que elas acham que educação profissional se faz com os professores de geografia matemática e português, né? E a gente, eu como secretário percebi claramente que você não consegue fazer uma educação profissional de qualidade sem trazer as pessoas que estão no mercado. Trazer um engenheiro que nunca construiu nada ou um enfermeiro que nunca entrou no hospital, fatalmente nós teremos problemas de qualidade na educação. Então esse assunto é prioridade nacional, né? Espero que a gente consiga através dessa frente ter o apoio, não é? eh para que a gente possa realmente discutir esse assunto com seriedade. O governo tá trabalhando novamente numa proposta de educação profissional, mas que lamentavelmente a coisa não acontece, né? Nós ficamos demos 5 anos para implementar, aí acabou os 5 anos, começa tudo de novo e nada acontece. Então, senador Marcos Pontes, essa iniciativa é importantíssima. Espero que a gente consiga sensibilizar outros parlamentares, inclusive trabalhando com recurso, né? Porque também não se faz educação profissional só com discurso, né? Tem que ter recurso. Então, contem comigo. Eu tava aqui na CPI, por isso que eu atrasei um pouco, ainda nem almocei. Então, para mim é bom dia ainda, porque ainda tô com fome. Mas conte comigo 100% nessa batalha e parabenizar o sistema S pelo trabalho que eles fazem. Obrigado. Obrigado. Obrigado, senadores Aci. Então, nesse momento, nós iniciaremos os debates sobre a importância da educação profissional e tecnológica para o desenvolvimento do país. Cada convidado poderá fazer uso da palavra por até 8 minutos. Eh, aqueles que estão aqui, eles vão ter, obviamente, ali a indicação no relógio e também ah faltando um minuto toca uma campainha semelhante a essa aqui, né? Então vai ser fácil de perceber no horário hoje algumas vezes. É, e aqueles que estão remotamente, eu peço para que controlem o tempo por lá, né, que não vão ter essas indicações, mas 8 minutos, então, para as falas. Eh, é importante porque são vários eh vários debatedores e a gente tem que manter o tempo aqui. Então, para iniciar, eu passo a palavra ao senhor Gustavo Leal Sales Filho, diretor geral do SENAI, que nos acompanha remotamente, remotamente, Gustavo, é bom te ver, tá aí. Eh, obrigado aí a participação. Então, eh, você tem a palavra aí por 8 minutos. Obrigado. Boa tarde, senador. Muito obrigado pelo convite. É um prazer enorme participar mais uma vez da reunião da Frente de Defesa do Ensino Profissionalizante, parabenizá-lo por essa iniciativa, saudar em seu nome dos senador Exalcid, da professora Cleonice, os demais membros aí da mesa, dizer da importância efetiva da educação profissional que vem ganhando relevância no mundo inteiro nos últimos anos. Eh, a gente percebe esse aumento de relevância quando a gente observa a dificuldade que as empresas no mundo inteiro reportam para contratar pessoas com nível de qualificação, com nível de competência exigido hoje pelo novo mercado de trabalho. Eh, 75% das empresas no mundo inteiro relatam dificuldades em encontrar pessoas com perfil adequado. No Brasil, esse número chega a 80%. Ele, portanto, é maior. Isso tem uma causa, tem causas estruturais, né, que são relevantes. A primeira delas é a velocidade com que as transformações tecnológicas chegam hoje ao ambiente do trabalho. as empresas absorvem com muito mais rapidez as novas tecnologias e se exige um perfil de competências mais robusto, é preciso que as pessoas tenham uma educação melhor e uma qualificação adequada a essa mudança, né? Isso é um dos fatores eh primordiais. O segundo fator é a demografia, né? as pessoas estão envelhecendo, a pirâmide etária tem se modificado muito e há, portanto, falta de jovens no mundo inteiro para mover a economia. E é um desperdício enorme quando a gente percebe que temos ainda jovens no Brasil eh mal qualificados ou não preparados para enfrentar o desafio da economia. No Brasil a gente tem alguns desafios ainda maiores, né? Cerca de 38% dos profissionais estão na informalidade. Há uma queda de 25% na participação de jovens de 15 a 24 anos no emprego formal, né? eh 32% dos beneficiários de programas assistenciais são elegíveis ao mercado de trabalho. Então tudo isso cria enormes, vai criando enormes dificuldades. Muitas vezes essas pessoas que estão abrigadas nos programas assistenciais preferem eh se inserir no mundo do trabalho pela informalidade e e há um fator novo também muito forte que se chama hoje que as pessoas estão chamando de plataformização, que são trabalhos nesses aplicativos, né, aplicativos de mobilidade, aplicativos de de entregas, eh, e aplicativos de serviço de toda a natureza. Eh, só para os senhores terem ideia, em 22, cerca de 15 milhão e meio de pessoas já eram pessoas que tinham vínculos com esses aplicativos e isso tem aumentado ano após ano. Eh, eles preferem a flexibilidade do que um emprego formal. Eh, isso tudo mostra, como eu falei, a importância e a relevância da educação profissional para mostrar esses jovens que sim, né, existe um caminho pela educação, um caminho que leva efetivamente a uma projeção de carreira melhor, a uma estabilidade e e a uma construção de vida associada ao mercado formal, ao mercado industrial. me permita falar um pouco mais sobre isso, já que é com ele que a gente lida aqui no dia a dia. E a gente percebe que muitas vezes a indústria tá tendo dificuldades, né, no Brasil inteiro para contratar pessoas. Eh, isso tá acontecendo em várias regiões, né? O que é que nós estamos fazendo aqui um pouco aqui no SENAI para ajudar nessa ajudar as empresas na busca dessas pessoas? Aí nós temos dois aspectos, né? Primeiro no aspecto mesmo quantitativo de de mostrar para as pessoas que o trabalho na indústria com a formalização é uma opção interessante, não deve ser descartada, né? Nós estamos eh implementando esse ano alguns programas relevantes para setores eh intensivos em mão de obra, por exemplo, a construção civil, que tem enorme dificuldade de atrair pessoas. Nós estamos fazendo junto com com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção um programa chamado Aprendendo a Construir, que visa formar pessoas no canteiro de obras. as empresas vão contratar as pessoas e depois da contratação eh será oferecido a elas um forte programa de capacitação no canteiro feito pelo SENAI e pela empresa como uma forma de eh conseguirmos avançar num setor tão importante paraa economia eh na área de energia. um gap enorme eh nas linhas de transmissão que estão sendo implantadas no país. Há uma enorme necessidade de pessoas para trabalhar nessa área. Nós estamos desenvolvendo também um programa eh específico para isso, para incluir pessoas nessa área. Uma das das áreas assim com maior demanda é a área de TI, né? área de programação, tudo no mundo hoje tá ligado à digitalização e há uma enorme necessidade de eh incorporarmos pessoas a essas áreas, né? Programação de todo tipo. Eh, e isso leva eh a a certos desafios, porque como eh levar capacitação muitas vezes para um público que não tem os pré-requisitos adequados. Então, nós estamos fazendo aí uma série, desenvolvendo uma série de metodologias que permitam a aprendizagem de programação eh eh de uma forma bastante lúdica e bastante eh eh diferente do convencional, permitindo a inserção de pessoas com menor nível de escolaridade também nessa área. É um desafio enorme, mas nós estamos avançando nisso, né? Então, eh, esses são os esforços que estamos fazendo no sentido de ampliar a oferta de educação profissional de qualidade para para os jovens brasileiros. Só ponto de vista qualitativo, o grande desafio que temos, a grande disrupção que temos no mercado de trabalho hoje trata-se efetivamente do uso intensivo da inteligência artificial. Isso cria eh realmente um novo patamar eh eh mudanças muito fortes, né, no ambiente do trabalho. E nós estamos assim voltados muito para ajudar a empresa industrial a incorporar inteligência artificial no seu processo de manufatura como forma de aumento de produtividade. Então, o SENAI tem uma estrutura muito boa instalada em suas escolas. Eh, em cerca de 300 das nossas escolas, nós temos eh plantas pilotos da indústria 4.0, com tecnologias avançadas de inteligência artificial industrial. Aí nós estamos falando efetivamente de eh visão computacional, de machine learning, qu incorporar essas tecnologias no chão de fábrica da pequena e da média indústria, mostrando primeiro ao empresário que isso é factível. 15 segundos, isso não precisa de de ter eh eh grandes investimentos. E como que a gente faz isso associado à requalificação do seu pessoal para fazer, né? continuar todo continuar e propiciar todos a inclusão e a continuidade no mundo do trabalho. Então, esses são esforços que estamos fazendo. Mas o que a mensagem que eu gosto gostaria de deixar é com todas essas mudanças, a educação profissional vem ganhando relevância no mundo inteiro. processos de decisão de investimento são tomadas hoje a partir do nível de educação da população, do nível de qualificação da população que possa conviver com essa verdadeira revolução tecnológica. Portanto, nós precisamos de fato ampliar no país a oferta da boa educação profissional. E temos aí duas duas grandes ações que eu acho que são bastante importantes. A primeira delas é fortalecer esse novo ensino médio, eh, que cria 15 segundos, cria um diálogo com a educação profissional. Aqui no Sená hoje nós temos a parceria com 16 secretarias estaduais de educação e com elas temos avançado em diversos modelos de parceria que visa, né, construir mecanismos para que o SENAI possa repassar um pouco a sua experiência paraas redes estaduais, fortalecendo a ampliação da educação profissional nas redes públicas. Eh, e um outro programa importante que eu gostaria de destacar também é é a aprendizagem industrial. Nós estamos vivendo aí um um uma discussão de um novo marco regulatório da aprendizagem industrial que precisa preservar o seu caráter educacional. Isso está no Congresso, eh, senador, e é um ponto importante. Tem tem alguns itens que precisam ser aperfeiçoados. Nós precisamos fortalecer, resgatar e fortalecer o caráter educacional da aprendizagem eh no nosso país. Era isso, agradecer muito eh eh o convite e desejar sucesso à nossa frente de defesa da educação profissionalizante. Muito obrigado. Muito obrigado, Gustavo. Parabéns aí pelo trabalho. Lógico que eu sou suspeito para falar a respeito do SENAI, do sistema S. Algumas vezes você ouvia eh certas ideias de se retirar recursos em vez de colocar recursos nesse sistema que está funcionando, sempre funcionou. Aliás, da minha época do SENAI para hoje você vê nitidamente uma mudança das escolas, da categoria das escolas. Eh, e isso é graças a uma gestão bem feita, né? Então, eu gostaria, na verdade, o contrário, que a gestão, né, pedagógica, a gestão administrativa do das escolas, o SENAI fosse a norma, vamos dizer, a referência para todo o sistema público no país, né? Então isso melhoraria com certeza eh a nossa educação fundamental, educação básica, ensino médio e tudo, eh se isso fosse anotado. Então parabéns aí pelo trabalho, obrigado aí pela participação, mas não vai embora ainda não, que temas discussões aqui pela frente. Eh, eu gostaria de relatar também que o o senador Paulo Paim, que é o vice-presidente da frente, ele mandou uma mensagem dizendo que cumprimentando a todos e, infelizmente, ele não pode participar porque ele está com problema de saúde, lembrando que ele tem uma idade um pouco mais avançada, nem tanto, né, mas ele tá ali e então, mas ele tem acompanhado, né, todo o desenvolvimento. Eu passo a palavra agora para a senhora Ana Paula Calais. vice-presidente da Associação Brasileira de Mantenedores de Escolas Técnicas. por favor. Olá, gente. Boa tarde. Eh, sou na Paula Calais, estou aqui representando a BEMET, que são as associações de escolas técnicas particulares. que é importante, relevante falar que nós somos 6780 escolas, bastante escolas particulares, né, que sem dúvida nenhuma o sistema S é um modelo eh a ser seguido, mas é muito importante que a gente lembre aqui que a educação profissional e técnica ela sempre esteve na tangente da educação, né? De certa forma, a gente sempre foi deixado de lado de diversas discussões educacionais e e as escolas técnicas particulares, elas acabam somando, eu não tenho dúvida que esse momento é um momento de união, mas somando nas soluções que a gente pretende, né, para esse setor no nosso país. Então, a gente precisa incluí-las também, senador. E esse é um dos dos objetivos da BEMT estar aqui hoje, porque a gente representa mais de 1 milhão de alunos, né? É muita gente, são muitas escolas, né, que precisam de apoio, apoio e amparo. E e tudo que nós vamos falar hoje aqui, eu vou deixar os meus colegas, o Cláudio, nós estávamos conversando aqui antes, ele traz dados que, assim como o nosso presidente do SENAI mencionou, é indiscutível o apagão de mão de obra. Eu venho de Santa Catarina, né, o nosso setor de na área da tecnologia lá, a gente tá com eh são 39.000 1000 vagas agora que nós temos disponível, a gente não acha, estamos concorrendo com Estados Unidos e Europa para poder e dividir esses alunos que se formam por lá. Não é somente nesse setor, a gente tem também no setor da saúde, né? Nosso estado também tá crescendo muito no setor de saúde, a gente também tem um apagão de mão de obra na saúde. Então, é sabido que nós temos um problema sério de apagão de mão de obra. E mais do que isso, a a mão de obra que nós encontramos eh eh toda vez que os as pessoas em prégolas ainda reclamam do soft skills, da maneira como a gente tá fazendo esse processo de formação. A gente também tem que deixar claro que a metodologia não é a ideal. E quando a gente olha pros nossos alunos, a gente percebe que a reclamação do lado deles é legítima também. os nossos alunos acabam estudando para passar em vestibulares, estudando para provas e não vem sentido no processo deles formativo. E a gente entende que a saída da educação profissional é uma saída rápida que de fato eh dá sentido ao processo educativo para esse aluno agora com novo ensino médio. É verdade ou não é, né, senador? A tua a tua fala é perfeita, né? Se eu pudesse, a gente vai gravar isso, né? Que eu quero reproduzir isso, né? no nosso estado, a tor direito, que a gente precisa dessa força de união. Mas é eh é claro que pro nosso aluno no ensino médio ele a gente tem a história dos neném, né? Nem estudam, nem trabalham, mas a gente tem a situação do aluno que quando precisa trabalhar ele para de estudar. E quando a gente põe a educação técnica e vê e o aluno percebe que eu tô estudando para ter aquele emprego, eu tenho uma empregabilidade rápida. Porque, gente, os postos de trabalhos estão nesse setor. A gente tá cheio de eh postos de trabalho que não estão preenchidos, né? E aqui não é uma crítica, a gente precisa deixar claro isso. A gente não tá segmentando educação técnica do nível superior, é todo mundo junto, é o sistema S junto, nível superior junto, as escolas técnicas junto, o ensino médio junto nesse processo, né? E toda a sociedade civil que precisa se organizar fora, é claro, né? esta casa que precisa se organizar para que a gente mude essa realidade. Então, o nosso a nossa vinda aqui hoje é um apelo eh aos nossos jovens que estão precisando desse processo formativo para poder mudar suas realidades. as escolas que já fazem o seu trabalho, que são escolas particulares, que podem ter através do PPP, que é essa parceria público-privada, como a gente tem no CATEC em Santa Catarina, como temos iniciativas em São Paulo, em Minas Gerais, público-privada, porque aumenta sim a possibilidade de matrículas de tá provado que é muito mais caro pro governo eh fazer isso nos seus nos seus institutos, né? Pode fazer a parceria pública-privada, tem o nosso outro senador que trabalhou no Pronatec e sabe também desses dados. Então, a gente tem a possibilidade da parceria público-privada. E um outra situação de reflexão é o fiés técnico, que a gente poderia também ampliar e trazer paraa educação técnica, porque o fi técnico eh estimula os nossos alunos a buscar esse nível eh de educação e não existe o porquê de ser segmentado somente ao nível superior. E tem também o programa de juro zeros, que eu acho que seria uma possibilidade. Então, eh, trago essas propostas pra gente, eh, desenvolvê-las e pensá-las com mais lucidez, mas, eh, em linhas gerais, e eu acho que aqui já vai o meu tempo, é a gente pensar na inclusão. Ah, tá lá. Ótimo. Então, vamos lá. Temos 3 minutos. Nós pensarmos na inclusão da educação técnica, eh, trazendo, sem dúvida, nenhumas escolas particulares para a conversa, para o jogo. Novamente, vou falar aqui, são 67.80 780 escolas, 1 milhão de alunos, né, eh, com uma expertise, eh, nós temos escolas que centenárias, né, na na BEMT, então com uma expertise que também eh tem muito para ensinar e muito para discutir e tratar nessas mesas, como a gente participou agora do GTI, né, que tá reformulando a nossa nova educação profissional e teve um grupo de trabalho incrível, né, a política da educação profissional, o GTI tem lá a participação do sistema S, tem lá a participação, né, da da das instituições privadas, tem também a participação de todas as instituições públicas. Então ali é um espaço de fato democrático, tem a participação das empresas, porque a gente não pode falar em formar sem ouvir para quem a gente está formando, né? Então, em linhas gerais, eu acho que a gente precisa se unir. Eh, essa é a minha mensagem, tá? pra gente iniciar eh essa Câmara, esse fórum, com a convicção, né, com a certeza de que tá na hora de tirarmos a educação técnica da tangente e tá na hora de nós olharmos para todos que estão aqui nesse eh plenário como parceiros nesse processo. Então, meus parabéns por juntar também a questão partidária. É isso mesmo, PL e PT juntos em prol dessa causa. Vamos lá. Obrigada, gente. Muito obrigado. Nós ouvimos a senora Ana Paula Calais, vice-presidente da ABEMT. E realmente essa união ela tem um sentido muito importante. Não, não. Lembra o seguinte, a gente tá formando gente pro mercado de trabalho. Não dá para formar alguém sem ouvir, sem estar junto com o mercado de trabalho, o setor privado, o terceiro setor. E nós estamos aqui, a vantagem de existir essa frente são duas assim bastante destacadas. Primeiro que nós temos senadores, como eu falei, de todos os estados, então a gente tem um alcance aí a nível nacional. Eh, segundo, porque nós podemos aqui, essa é a função legislativa, não só criar leis, mas também modificar as leis existentes, de forma que a gente atualize, né, a nossa o nosso acabou de leis para melhorar o ambiente, né, para se ter cursos profissionalizantes no Brasil, em todo o Brasil, setor público, setor privado, todo mundo trabalhando na cientí com corré e poder acompanhar a evolução da tecnologia, porque um problemas sérios que a gente vê, a tecnologia evolui. rápido e as coisas ficam paradas, demora muito tempo para sair. Então a gente tem que ajudar nesse sistema. Eu passo a palavra agora a senhora Cleonice Matos Reen, eh presidente do Fórum Nacional das Mantenhadoras de Instituições eh de Educação Profissionalizante Tecnológica, Brasil Tec. Por favor, tá ligado? É sei já. Alô, tá ligado? OK. Muito obrigada, senador. Eu quero dar um boa tarde a todos os que estão aqui presentes e os que estão online presentes também. Uma satisfação muito grande estarmos aqui inaugurando em nesse 2025 essa primeira reunião da Frente Parlamentar, uma eh idealizada pelo nosso senador. Eh, estivemos juntos, né, na no período da organização e do lançamento e eh nos colocamos também à inteira disposição e com certeza a Ana Paula também, não é, Ana Paula? eh tá se colocando à disposição paraa gente prosseguir nessa neste trabalho eh tão tão inspirador que é esta frente. Nós tínhamos um desejo enorme de termos uma frente parlamentar voltada paraa educação profissional e aqui no Senado nós encontramos estas essa grande possibilidade com essa essa resposta que o nosso senador nos deu e com já adesão de 30 39 senadores e como o senhor disse vai continuar o trabalho para ampliar e termos a participação de mais senadores ainda no eh essa frente Eh, é assim, ela tem um um é uma tem finalidades muito muito importantes e que tem que estar na consciência de todos nós eh desse trabalho que juntos poderemos fazer, não é? Por exemplo, fomentar o debate no âmbito do Senado Federal e com certeza se expande pro Brasil como um todo, não é? Com a ampla participação da sociedade para aprimorar a legislação da educação profissional que tanto nós precisamos. ter isto aprimorado. Essa é uma das finalidades, né? Uma outra é acompanhar, avaliar e propor aperfeiçoamento nas políticas públicas voltadas para educação profissional. E isso, senador, é urgente, urgentíssimo. Nós precisamos, de fato, do apoio do nosso parlamento para que políticas públicas voltadas efetivamente para a ampliação da oferta da educação profissional. E pegando um pouco a fala da da colega Ana Paula, é muito importante que políticas públicas venham se apoiar em parcerias público-privadas, como o resto do mundo todo faz. E o Brasil anda engatehando nesse aspecto. E eu acho que eh eh o o essa frente pode contribuir muito trazendo o o executivo para discutir e lançando e e aperfeiçoando propostas e projetos que de fato resulto. Por exemplo, nós tivemos, o seu senador lembra o o alguns programas anteriores como o Pronatec, por exemplo, né? Mas ele foi muito bom enquanto foi implantado, mas terminou sendo desativado. Hoje não tem quase mais nada em relação a isso. E o Brasil registra apenas 11% dos seus jovens em cursos eh profissionalizando, em cursos profissionais. Isso é baixíssimo. A média na OCDE está em 68%. Ah, sabe quanto, senador, sabe quanto é a a o percentual de jovens em recursos técnicos no Reino Unido? É algo impressionante, 100%. Relatório da OCDE. É, é, é algo assim, e como é que nós como é que nós podemos eh estarmos acomodados diante de realidades como esta? Nós não podemos nos acomodar. A Alemanha, que é um exemplo de educação profissional, 91% dos seus jovens estão matriculados em cursos técnicos e o Brasil com 11% e nós queremos nos desenvolver, não não queremos nos desenvolver mudando essa realidade, não é? Hoje nós temos um desemprego entre jovens altíssimo, 27% é a taxa de desemprego no nosso país para os jovens. É alto demais. nós não podemos conver. E essa taxa de desemprego tem muita relação com a qualificação profissional, muita relação. Nós temos eh eh já superamos um pouco, mas a gente convive em nosso país com uma discriminação e um preconceito muito alto em relação à formação técnica. Já vencemos e superamos. E isso vem de quando? De 1909. O primeiro decreto que o presidente Nilo Pessanha eh assinou, criando os 19 primeiros cursos técnicos, que eram cursos chamados de ofício nas escolas de ofício. A justificativa para criar aqueles 19 cursos, sabe qual foi, senador? Tá lá escrito, eu tenho até a cópia do decreto. Eh, estes cursos estão sendo criados para os pobres e desvalidos da sorte. Ponto. Está lá no decreto, o decreto que criou os primeiros cursos técnicos em nosso país. E aí a classe média, eh a classe alta iria querer entrar. Você foi uma uma exceção. Será que foi por isso que fez curso técnico? Então, e você veja, as economias mais desenvolvidas do mundo, elas têm base na formação técnica, é a sustentabilidade para a economia, não é, na área da formação profissional, na área da da mão de obra. E o Brasil está tatiando em relação a isso, né? gateando em relação a isso. E nós com essa frente parlamentar, a gente tem um desejo enorme de virar essa realidade, de mudar esta página e fazer com que todos os nossos jovens possam ter essa possibilidade. Quem decide são eles, mas é preciso que se ofereça, é preciso que se estabeleça possibilidades para que esses jovens possam de fato experimentar uma formação profissional com um curso técnico. Inicialmente experimenta o mercado de trabalho e lá depois dessa experiência ele pode decidir: "Não, eu quero ir para um curso superior, tudo bem?" ou então eu quero continuar aqui experimentando mais e melhor e depois eu tomo uma decisão. É assim nos principais países, né, do mundo, nos países mais desenvolvidos. Eu vi um estudo também sobre o custo. É por isso que a gente vem eh reforçando a a palavra da Ana. Eh eh é é importante a gente reforçar a a a necessidade de estabelecermos parceria pública privada pra gente ampliar enormemente a oferta da educação profissional. Só as redes públicas não dão conta. Nós fizemos um levantamento, senador, eh, a no final do ano passado e 80% das já 80% das ofertas públicas das ofertas públicas são em para cursos técnicos em administração. É só isso que nós precisamos? Não, não. Não. E com a rede, com as redes privadas, nós poderíamos ter alternativas, nós poderíamos ter mesclado todas essas possibilidades, não é? Eh, o a Fineduca fez um estudo do custo aluno eh eh curso técnico ano e chegou num num valor de R$ 12.700. Nós da Brasil fizemos um estudo eh e chegamos ao custo aluno ano em curso técnico de R$ 4.200. Olhe a diferença e olhe a possibilidade de qualidade para esses esses jovens eh poderem dar sustentabilidade à nossa economia com a formação profissional. uma pesquisa eh divulgada há 2 anos eh eh concluiu que 81% dos dos empresários eles eh apontam que não conseguem preencher as vagas para funções técnicas por falta de pessoal qualificado. 81% dos empresários. Nós precisamos mudar essa realidade em nosso país. Urgente, urgentíssimo. Muito, muito obrigada, senador. E parabéns por essa frente. Estamos juntos. Estamos junto aí. Obrigado. Obrigado a senora Cleonice Matos, presidente do Fórum Nacional de Mantendedores de Instituições de Ensino Técnico, Profissionalizando. Nós conversamos bastante antes, né, sobre a frente, né, e a necessidade é clara, né, e então eu devo ser um, como é que é, dos pobres e desvalidos, né? Os custos estão sendo criados para os pobres e desvalidos algo assim. Eu faço parte desse grupo com muito orgulhosulador Pain também, viu? E o senador Pain também. E é assim que a gente modifica o país. A gente tem que tirar as pessoas pobres e desvalidas e transformá-las em empresários de sucesso, em profissionais de sucesso, né? E que a gente precisa ter exatamente isso, né? Mas eu passo a palavra agora ao representante do, ou melhor, não pulei o Cláudio aqui. Passo a palavra ao senhor Cláudio Macarovsk, professor convidado da FDC, representando o Brasilian Energy Council. Muito obrigado. OK, desculpa. Então, começando de novo, senador. Prazer estar aqui, professora Cleonice, Ana Paula, Ana Paula. Eh, senhoras e senhores, é uma honra estar aqui e ao mesmo tempo eu tô pagando um pecado. Por quê? O ano passado, eh, o ano passado eu tava participando da da organização de um grande congresso que acontece no Rio de Janeiro, que é a ROG antiga Rio Olgaz, responsável pelo painel de transformação digital. E aí quando, né, eu pedi que os voluntários compusessem esse painel, eu percebi que não tinha ninguém da academia. E aí eu fui perguntar, por que não? já que é o representante da Universidade do Instituto Brasileiro de Petróleo, junto com a Fundação Dom Cabral e o Brasil Energy Consil. Eu falei: "Por que que na área de energia não tem ninguém da academia?" Falei: "Porque a academia tá ficando para trás, a tecnologia tá avançando tão rápido que a indústria tá avançando muito mais rápido. Então a academia tá virando muito teórica, muito laboratório, muita feira de ciência, mas pouca prática que a gente possa trazer pra indústria e aumentar sua competitividade." Procurei um colega comum aqui do senador e disse: "E agora o que que fazemos?" falou: "Calma, está saindo a frente parlamentar do ensino profissionalizante". Então nós pegamos um grupo de 19 notórios saberes, assim, vocês estão incomodados também, Tom, então faz o seguinte, abra o seu arquivo e me passa aquilo que você tem guardado, que você gostaria de ter um fórum para divulgar isso daí. Então nos deram a missão assim, pegaram alfábios dizendo, ó, esse aqui seria o ideal na área que eu domino e me deram uma bronca, né? E falaram: "Então faz o seguinte, agora resume tudo porque você vai nos representar lá no Senado". Bom, gente, que que eu fiz? Eu peguei o meu copilot baseado em inteligência artificial e em 30 segundos ele me resumiu 400 páginas e quatro anexos. Quem quiser pode ler isso aqui resume fidedigmamente uma um maço de papel digital desse tamanho. Vocês vão receber isso aqui, vocês lemem. Então, esse aqui é hipotético, mas consegui me preparar no final de semana enquanto eu cozinhava, que é o meu hobby, né? A Milena tá online, ela para saber se eu tô aqui mesmo, né? É. E aí eu consegui fazer isso em poucos segundos utilizando uma ferramenta que eu imagino que todos vocês dominam. Quem aqui não domina inteligência artificial levanta a mão. Não, não levanta não, tá? Olha aqui a ferramenta. Pois bem, aí eu fiz, olha, vou fazer o capítulo sete, então. Por quê? Porque os meus últimos 5 anos eu estava numa grande empresa de tecnologia como diretor da área de da indústria de energia, sentindo esse drama. E aí, olha que interessante, eu lembrei da indústria 4.0, todos aqui conhecem a indústria 4.0. Essa época eu tava na Siemens, que foi uma das lançadoras na Alemanha da indústria 4.0, que depois virou a quarta revolução industrial. Só que como nós somos muito, nós fomos aculturados por europeus, a gente não olhou pro resto. Logo em seguida o Japão lançou o Societite 5.0 e disse o seguinte: "Não adianta eu ter tecnologia se ela não chega em todos os níveis da sociedade". E quando nós tivemos o apagão, o Senário de São Paulo ficou com 10.000 meu alunos sem acesso porque não tinha dinheiro para Wi-Fi. Eu estava no meu mestrado na Universidade Federal Fluminense no Rio, em Niterói, 30.000 alunos da UF ficaram sem acesso às aulas remotas porque não tinham acesso ao Wi-Fi e o vizinho não tava emprestando mais Wi-Fi. Então aí a Societ 5.0 pensou muito no ser humaninho que vai usar essa tecnologia. E aí nós na no ano seguinte saiu o Made in China 2025. E aí que nós não prestamos atenção. A China se fechou para desenvolver tecnologias internas. de infraestrutura, medicina e assim por diante. Agora ela resolveu abrir. Vocês têm acompanhado quantos milid chegaram no na no último fim de semana em Vitória? E olha só, um BID desmantando Tesla e um Deepsic desmantando um chat GPT do Open AI, tá? Por um déo do preço. E agora como é que fica, gente? Nós Olha só o o vácuo que nós deixamos, tá? Se a gente olhar, alguns países se dedicaram à transformação digital de forma séria. Todos eles, em especial cham atenção a Israel. Israel hoje é berço, é referência de cybersegurança. Todas as DIP TECs t a sua filial em Israel. Ninguém se forma em cibersegurança sem ser um estágio em Israel. E também a Brascon, que é uma entidade que congrega as as empresas de de de tecnologia, eh entregaram ao governo no final do do ano retrasado o um plano Brasil digital 2030, dizendo, dando um alerta de quanto tá sendo investido, quanto tá sendo consumido, demandado pela indústria por tipo de tecnologia. Isso tá crescendo quase 20% ao ano. É mais do que qualquer economia do mundo, inclusive a da China, né? E se a gente olhar com cuidado, a o gap que existe entre oferta e demanda de mão de obra está assustadora. Ah, eh, antes do do lockdown se formavam 43.000 1 eh profissionais, né, e na área de tecnologia, de TIC, que a gente chama, né, tecnologia de informação e comunicação. E hoje esse esse número continua grande e essa defasagem é quase 30%, mas olha a última coluna, o que piorou, aumentou a informalidade e quando aumenta e outro trabalho remoto. Hoje eu tenho amigos que os filhos estão e produzindo aplicativos pra Holanda, pra China e etc, trabalhando na praia 2 horas por dia e ganhando o salário de um profissional formado já. Então nós temos que tomar cuidado com isso. E aqui era um é um problema de discussão quando eu era jovem, muito jovem, molequinho, né? Porque meu pai era formado em artífice de mecânica pela Escola Técnica Federal de São Paulo, foi uma das primeiras turmas, mas os meus dois tios já tinham se formado já no SENAI. Um era era eh era torneiro e o outro era ferramenteiro. E aí quem é que ganhava mais, né? E esse gráfico ele mostra uma coisa hiper interessante. Em poucos anos, o profissional que tem o seu diploma de SENAI, o seu problema de escola técnica, ele além de de tudo, além dele triplicar o seu salário em poucos anos, ele é um grande contribuinte. A informalidade não gera imposto, ou seja, não mantém a máquina ativa, né? E aqui um resumo feito bem interessante, tanto do mecânico de usinagem quanto do ferramenteiro, o quanto que eles contribuem, tá, de impostos, tá? Ou seja, a sua contribuição social eh repondo, assim como o senador fez muito bem, né, todo aquele daquela capacidade que ele teve de estudar sem custo, tá? A contribuição em em 25 anos. Dá uma olhada o quanto esse profissional gera de faturamento direto de imposto, de receita, tá? de imposto, imagina de forma indireta, tá? Eh, e o mais interessante, gente, é que a área de tecnologia, por base, apesar desse viés horrível entre homens e mulheres, homens ganhando o dobro das mulheres, ele já paga na saída 80% mais que a indústria, tá? E essa esse pessoal ele não precisa ter curso superior para produzir. Ele consegue hoje com ferramentas de colaboração, ele não precisa mais ser especialista em Python para gerar aplicativos. Hoje é muito mais fácil. Em poucos, em 7 meses a gente consegue ter um uma um profissional já produzindo e sendo a maior renda da casa. Aqui um resumo dos skills que são necessários para esse profissional. Todos eles não demandam um pósdoc em Stanford, entendeu? E para fechar, eu tô, eu por curiosidade peguei três essas análises. Essa aqui é culpa minha. Então, por favor, não tem nenhum viés aqui. Eu peguei o menor PIB do Brasil, o menor PIB por per capta do Brasil e o maior PIB do Brasil. Eu comparei Rorama, Maranhão e São Paulo. Olha. E só por quê? Porque é uma uma análise chocante. Esses números eles mostram o seguinte. Roleima, qual é o primeiro maior empregador? Tá? Alimentador de linha de produção. Segundo, motorista de caminhão. Agora vamos pro Maranhão. Primeiro, alimentador de linha de produção. Segundo, tá? Motorista de caminhão. Agora vamos para um país de primeiro mundo, responsável por 50% do PIB brasileiro. O maior maior estado da América Latina. Piorou. Primeira primeiro alimentador de linha de produção. Segundo motorista de caminhão. Gente, sabe aquele robozinho que eu coloquei ali? Todos esses aqui podem ser, se quisermos, tá? E se pudermos pagar, ser subsido por uma máquina. Ou seja, olha o problema, o problema social que nós podemos ter daqui 10 anos, tá? Nós temos que dar um re killing nesse pessoal, assim como nós fizemos na indústria de gás, assim como nós fizemos em outras indústrias, tá? Hoje é possível monitorar uma plataforma de petróleo remotamente. Esse cara que que monitora essa plataforma de petróleo, eu consigo atrair um jovem, mas se eu falar para ele, você tem que pegar o helicóptero e andar 1 hora e meia e descer na plataforma, ficar 15 dias lá longe da família e falar no way, tá? Então nós temos que saber como atrair. Então senador, parabéns pela iniciativa. Conte conosco. Isso aqui é só uma simulação, tá? E fica o desafio para vocês para nos ajudar em nos alimentar com mais material desse tipo, ok? E aqui fica uma sugestão, tá? Primeiro, e eu esqueci de comentar, nós não demos nenhum passo sem trabalhar com seus assessores parlamentares. Eles conhecem a máquina e sabem como funciona e eles foram os nossos advisores, tá? Então aqui fica uma sugestidão, nós temos que fazer um diagnóstico mais profundo para que esses números se sedimentem e a gente tenha certeza de qual é o tamanho do gap que nós temos que enfrentar. Poxa, excelente. Excelente. Obrigado, né? Nós ouvimos o sor Cláudio Macarovsk, professor convidado da FDC, representando o Brazilian Energy Council, aqui eh conosco. Eu registro também a presença do ex-deputado Carlos Mendes de Goiás, né? Ah, tá lá atrás, pô. Obrigado ter vindo, né? É eh importante a gente ter a participação dos nossos parlamentares. E nesse momento eu passo a palavra a representante do Centro Estadual de Educação Tecnológica, Paula Souza, que nos acompanham, né, nos acompanha remotamente a professora Aneres Ribeiro Catori, né, da Coordenadoria de Ensino Técnico. A palavra é sua por 8 minutos. Obrigado. Olá, senador. Boa tarde. Boa tarde a todos. aos que compõem a nossa mesa. Obrigada em nome do Centro Paula Souza, em nome do nosso superintendente, professor Cloves, para que a gente possa expor um pouco sobre, né, a contribuição do Centro Paula Souza no que diz respeito a ensino técnico de nível médio e ao nosso ensino tecnológico. Em linhas gerais, o Centro Paula Souza, uma autarquia do governo do estado de São Paulo, né, completando aí seus 55 anos. temos em torno de 328.000 alunos, sendo 90.000 destes do ensino tecnológico, né? E os 230, 240.000 são alunos do ensino técnico de nível médio, né? subdividida nas modalidades concomitante subsequente e ensino técnico integrado ao ensino médio, principalmente nos últimos anos, com a crescente alteração da nossa do nosso novo ensino médio pela lei de 2017 com as matrículas do quinto itinerário formativo, né? Nas Fatecs nós temos mais de 96 cursos. Estamos aí distribuídos no município em mais de 72 municípios com um número expressivo de matrículas de educação técnica. E como falado por um colega eh anteriormente, em uma das primeiras falas, nós de fato não conseguimos atender aí uma porcentagem significativa na nossa meta relacionada a triplicar a as matrículas do ensino técnico até 2024. na verdade, atingimos apenas eh um incremento de 25% do que estava previsto e uma contribuição significativa nessa porcentagem de matrículas, ela se deu pela rede pública, né, com que nós pudésemos contribuir com esse acréscimo do número de matrículas. nos estudos, nós temos aí em torno do ensino médio, né, propedêutico e do ensino médio técnico profissional, em torno de 13,3% pela OCDE para que a gente chegasse nos 37% de per fazendo jovens entre 14 a 17 anos de idade, que a gente pudesse atingir esse percentual dentro da formação técnica profissional. Hoje, se pensarmos em número de matrícula numa série histórica de ensino médio técnico profissional no Brasil, a modalidade que que mais cresceu é essa modalidade que a gente tem do quinto itinerário formativo. Nós tínhamos em torno de 2000 199.000 matrículas e chegamos a 509.000 em 2023 e um um acréscimo para 2024, especialmente na na rede do Centro Paula Souza, no que nós eh temos percebido nos últimos anos, ela se dá em razão da diminuição das vagas das matrículas e, por consequente, dos concluintes do ensino técnico noturno no formato subsequente ou concomitante e um acréscimo no número de alunos que nos procuram para ofertar a modal idade do ensino médio no quinto itinerário no período noturno, o que demonstra que o perfil também do aluno que procura o ensino técnico e tecnológico, ele tem se diferenciado ao longo dos anos. Então, hoje o nosso aluno do ensino médio, ele quer estudar à noite e quer ter uma habilitação técnica profissional ou um ensino tecnológico para aqueles que já concluíram, né, o seu ensino médio, né? Então, eh, percebemos que com esse, eh, a ampliação do ensino técnico, é fato, ela tem que acontecer e ela veio num crescente de de algumas modalidades. É nisso que o que o Centro Paula Souza ele tem acreditado e tem investido. Então, especialmente na nossa rede, eh, por modalidade. Então, na na rede pública, de uma forma geral, o que nós percebemos um aumento significativo foi em relação a essa modalidade do ensino técnico junto com o ensino médio, né, especialmente na na nossa rede, nós tivemos esse acréscimo por meio da modalidade intitulada ensino médio técnico profissional, né, onde o aluno ele cursa aí os 3 anos, a formação geral básica, e a educação técnica profissional. E demos aí um um crescimento por meio de uma das das modalidades novas que tem uma relação direta com que os colegas também já apresentaram, que nós chamamos de AMS, que é um carro chefe do Centro Paula Souza, que é um articulado do ensino médio técnico com ensino superior. Essa modalidade, ela fornece um curso de 5 anos, onde o aluno ingressa pro ensino médio, onde nas três primeiras séries, ele tem direito ao seu certificado de habilitação técnica profissional e ele progride para o quarto, quinto ano no ensino tecnológico superior, dando-lhe direito ao seu diploma tecnológico, né? O que diferencia é o contato muito próximo com as empresas. Esses currículos eles prevêm a participação de horas que intitulamos de contextualização profissional, onde o aluno cursa essa porcentagem de horas dentro de atividades de mentorias, palestras, cursos extras curriculares, enfim, um hall de atividades distribuídas numa matriz de referência determinada pelo mercado de trabalho, pelo que o mundo de trabalho exige. e o aluno consegue acompanhar e se desenvolver, né, junto às empresas. Então, essa relação eh escola pública, setor público, privado, empresas, eh essas parcerias têm se mostrado muito importantes e significantes em relação até mesmo ao desempenho dos nossos alunos, principalmente nas avaliações em larga escala, sejam elas de âmbito estadual, como por exemplo Provão Paulista, o nosso Saresp aqui no estado de São Paulo, como também em Pisa, como em outras avaliações, né, externas e não só do estado do Brasil, mas também fora do Brasil. E para fechar essa fala, né, nós temos aí, tivemos esse crescimento em número que eu comentei com vocês de 113% quase das matrículas na modalidade ensino médio técnico profissionalizante, né? que que demonstra que talvez esse pode ser um dos caminhos, foi porque a oferta, né, eh, da educação privada, ela teve um um crescimento significativo, mas, porém, mais nas modalidades concomitantes e subsequentes. E da rede pública, o percentual maior de de vagas de matrículas e, por sua vez, de concluintes, ela se deu nesse quinto itinerário formativo, tá? Então, enquanto enquanto instituição pública aqui do do estado de São Paulo, né, nós estamos investindo fortemente senador nas políticas eh para a implementação do novo ensino médio, não só no formato de urno, né, da educação técnica integrada ao ensino médio, mas também no formato do noturno, para que a gente possa ter um jovem trabalhador que já que já tem a sua jornada durante o dia, trabalhando, concluindo o ensino médio, e tendo uma habilitação técnica profissional, além da verticalização de ensino, que é algo também que nós temos uma boa demanda, uma boa conclusão de curso e uma empregabilidade altíssima dos alunos nesse sentido. Agradeço a participação, a abertura, para que nós do Centro Paula Souza, pudéssemos colocar um pouquinho do nosso trabalho, como nós estamos, né, articulando essa questão do ensino técnico e tecnológico no estado de São Paulo. Estamos à disposição de todos vocês para novos estudos. Parabéns pelo trabalho, pela iniciativa. Nós somos os apaixonados pela educação técnica e tecnológica. Estamos à disposição de vocês e obrigada mais uma vez pela oportunidade. Muito obrigado a professora Anel Ribeiro Cator da Coordenadoria de Ensino Técnico, né, do Paula Souza. E a eu gostaria de aproveitar esse momento também para registrar a presença aqui da da seguintes pessoas, do Alberto Eduardo Romeiro Júnior, superintendente da Administração e Finanças, finanças da Agência Nacional de Aviação Civil da ANAC aqui, que é um setor que também precisa de muitos profissionais, né? Aliás, todos os setores, mas é importante, né? Alexandre Bahia, diretor executivo do CONIF, a Ana Clara Gonçalves Pereira, assistente de assuntos corporativos do Prospectári. Arnaldo Cardoso Freire, primeiro vice-presidente do Confenim. Heleno Mafu, eh, diretor de estratégias da Prospectárie. Isabela Braz, analista regulatória da Casa dos Ventos, Mariana Ferreira, Mariana Campos Ferreira Martinez, analista de projetos educacionais CEST, SENAT, né, do Serviço Social de Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem Transporte. Eh, Silvia de Souza Barbosa, gerente de gestão estratégica de recursos da Agência Nacional de Aviação Civil. Pedro Distrit diretor de Regul de Regulação e Assuntos Legislativos da Casa dos Ventos. Gabriela Osório, assistente de assuntos corporativos da Prospectári, Yasmin, pesquisadora da Brotec, eh, Keleide, analista da Edelman, Pamela Araújo, assessora da Brasiltec, Letícia Fernanda, pesquisadora da Briotec, né, da UCB, Pâmela Seder, assessor, a assessora, né, do SENA. E aproveitando aqui, tá, a presença o Alexandre Bahia, que era diretor executivo do CONIF, Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, eu gostaria de solicitar e que fale uns uns 2 minutos, 3 minutos aí pra gente para participar também da discussão. Obrigado, senador. Aqui, pronto, tá ligado. Boa tarde a todos. Obrigado, senador astronauta Marcos Pontes, pela oportunidade. Agradecer aqui também a toda a equipe. Eh, parabenizar pela frente, uma frente ampla, eh, suprapartidária, onde os interesses do país estão sendo tratados aqui com entidades que fazem educação profissional, tanto no setor privado como no setor público. Falo aqui do CONIF, que é o Conselho dos Institutos Federais da Rede Federal de Educação Profissional, um Conselho que reúne aí 600, mais de quase 700 escolas com quase 2 milhões de estudantes no Brasil inteiro. Estamos em todas as mes regiões do país, ofertando educação desde o ensino infantil no colégio Pedro II até ao a pós-graduação, a doutorado. Então uma instituição que de fato centenária, né, 116 anos completa e é a instituição que a que a Cleonice falou eh nós nós somos as 19 escolas hoje, institutos federais e de fato o decreto fala sobre isso, né, dos desvalidos e a gente tem como lema, senador, e a lema da Re Federal é transformar vidas. A sua vida foi transformada pela educação profissional. Hoje nós estamos ajudando mais de 2 milhões de estudantes a transformar vidas. Então essa frente parlamentar tem muito sentido e de fato a gente pode reunir aqui as grandes forças da educação profissional do país pra gente dar esse salto, né? 11% é muito pouco. De fato, há muitos estudantes que querem vir paraa rede federal, querem ir pro setor privado e de fato acho que não há concorrência, mas todos nós temos a a nossa peculiaridade da educação. A rede federal, por exemplo, tem a formação cidadã como algo prioritário para nós, né? A formação técnica, mas também formar homens e mulheres paraa educação profissional. Então, de fato, agradecer, se colocar à disposição. O Conif tem vários estudos, vários desafios, como financiamento público e de fato poder contribuir com a frente junto com outros atores tem muito sentido para nós. Trago um abraço da nossa presidente, a reitora Ana Paula Girrô, e me coloca aqui à disposição pra gente trabalhar juntos, junto com os nossos colegas do setor privado do sistema S, que são parceiros incríveis e juntos vamos transformar educação profissional no Brasil. Obrigado, excelente. Muito obrigado, Alexandre Bahia. ela é diretor executivo do CONIF aqui conosco. Eh, antes de passar aqui a as partes, né, depois eu vou passar aqui para algumas considerações finais, mas eu gostaria de ler aqui algumas perguntas e comentários que nós recebemos através do ecidadania, né, que é o portal do Senado e aquele telefone que eu li início com a participação do público, a uma audiência pública. E então as perguntas aqui da Britney de São Paulo, né? Quais os planos para ampliar o acesso ao ensino técnico no interior do país? O Nicoli do Paraná. Eh, como o avanço da inteligência artificial pode interferir na educação profissional e como aproveitá-las para melhor qualificar os profissionais? Márcio da Bahia, com cortes sucessivos, como a educação técnica e tecnológica pode avançar sem investimentos em pesquisa? Ótima pergunta, essa é a nossa briga aqui o tempo todo. Ondio de Pernambuco, como a modificação, como a modernização do ensino técnico pode fomentar a inovação e aumentar o PIB nacional? Acabei de ler esse número aqui agora a pouco, né, na pesquisa aqui que ela me mostrou, né? Você vê que a formação profissional, né, pelos números aqui, é a o a percentual de colocação após um curso profissional é superior a 75%, se eu não engano 76 77%, né? Você vê que é um número expressivo e tem tanta gente precisando de emprego em média. Em média isso aí, gente precisando de emprego e tá aí o 77%, né? já sai com o emprego e a capacitação profissional aumenta de 2.32, se eu não me engano. É 2.32% o PIB. Se triplicarmos as matrículas, se triplicar a matrícula, você vê como é que é. Ou seja, é um investimento que vale a pena pro país. Em resumo, é isso. Comentários aqui do Anderson de São Paulo. Que a educação tecnológica seja estruturada para atender as necessidades específicas de cada região do país, valorizando os potenciais econômicos. Tarcísio, doistrito Federal. Noções de direito e economia deveriam ser deveriam ser incluídas na base curricular, assim como finanças básicas. É, a parte de finanças básicas já está na na base lá, mas tem muitas coisas que precisamos colocar. Ronaldo de Minas Gerais. A educação profissional impulsiona empregos, inovação e inclusão, sendo chave para o progresso econômico e social do país. Antes da gente encerrar a sessão, né, a parte protocolar aqui, eu gostaria de ouvir, né, a novamente os nossos, vamos chamar de debatedores aqui, né, paraas suas considerações finais e também sobre essas questões que foram colocadas pela população, né? Eu acho importante a gente fazer uma um repasse aqui, né, depois de tudo que foi falado, para que a gente possa ter essa essa participação, né, com algumas alguns pontos aí sendo trocados depois que tudo foi eh apresentado. Então eu vou retornar na sequência que eu tinha de início, que eu tava procurando ali, né? Mas só um momentinho para eu me organizar aqui novamente, mas é, acho que já saiu daqui, mas não tem problema. Vamos começar, né, do do que eu lembro, vamos começar pelo primeiro pelo Gustavo Leal, né, remotamente para suas considerações finais, uns 5 minutos de considerações finais, Gustavo, por favor. aqui. Ah, obrigado. Bom, obrigado ao senador, eh, pela oportunidade de me dirigir de novo aí a a à frente da defesa da educação profissional e tecnológica. Eu gostaria assim de de reforçar a importância que já foi tratada aí pelos demais debatedores de que nós pensemos em um esforço conjunto para que possamos alavancar a educação profissional no país. Isso não é um desafio de uma instituição, nem de um governo, seja ele federal ou estadual. Isso é um desafio do país. Nós precisamos nos unir de fato para que possamos oferecer à juventude brasileira a oportunidade de acesso à educação profissional de qualidade, né? O todos sabem a a dificuldade que temos no Brasil. cerca de eh 9% dos jovens que fazem ensino médio fazem também educação profissional no Brasil. Está muito distante, tá muito longe da média da UCDE, que é em torno de 40%. Quer dizer, temos um caminho longo aí a percorrer. E eu tenho dito muito aqui que o SENAI é um ativo do Estado brasileiro, né? Nós temos aí 82 anos de experiência eh com a o entendimento das demandas do setor industrial, como converter, né, essas demandas em cursos, como eh desenvolver eh programas que de fato dialogam com as necessidades do mercado. E como as necessidades do mercado elas estão mudando com muito mais rapidez no mundo de hoje, essa experiência eu acredito que é muito rica e nós aqui no SENAI temos todo o desejo de poder contribuir com isso, com todos os entes que trabalham com educação profissional no país, de forma a que possamos somar esforços. é preciso ampliar muito eh a oferta de bons cursos técnicos no país. Isso é muito maior do que qualquer instituição. Eh, preciso de um programa e de um de um grande de um grande chamamento nacional para isso. Então, temos assim toda a disposição para cerrar fileiras nesse nessa batalha e tenho certeza que certamente poderemos contribuir com isso. Ah, por fim, agradecer as referências eh elogiosas ao SENAI, tanto do senador Exaci, quantos aí do do nosso presidente eh astronauta, eh, Márcio Gomes. Dizer, então, da felicidade de poder participar da reunião e deixar aqui os cenários sempre de portas abertas para essa agenda. Muito obrigado. Obrigado. Obrigado, diretor do SENAI, né? Gustavo Leal Sales Filho aí sempre, né, eh, preocupado. Isso é muito importante, que a gente tenha essa, o Senai funcionando bem dentro desse sistema como um todo. Eu passo a palavra agora paraas suas considerações finais a senora Ana Paula Calais, vice-presidente da ABEMT. Eh, então acho que eu eu poderia tentar dar um uma respondida em algumas, né, aos nossos participantes aqui, a Britney e o Nicol. Bom, eh, como ampliar eh, esse acesso ao ensino técnico? Eu acho que e no final do dia essa soma desses esforços é esse empenho público, sim, é a parceria público-privada, é capilarizar, né, essas possibilidades de matrícula no nosso eh na interiorização do nosso país, né, atendendo as necessidades de mercado de cada região. Então, a gente vai ter que se focar de fato para as necessidades de mercado. Não dá pra gente formar aonde não tem emprego para aquilo, né? E para isso é muito importante essa conexão entre tudo que a gente tá falando em mercado de trabalho, ou seja, a gente ouvir a indústria, ouvir o serviço, ouvir todos os setores, né, que movem a nossa economia. Eh, e vai ter que ter força política. Eu acho que essa frente eh parlamentar aqui, ela já é, né, um primeiro passo, sem dúvida nenhuma. O Nicol falou ali sobre as IAS, eu vou deixar pro nosso amigo aqui, né? Mas a I, ela sempre traz a personalização da educação, né? Ela faz com que eh diferentes a agentes aqui que aprendem de forma diferente, né, consigam eh aprender através da IA do seu jeito. Mas a gente vai deixar depois o Cláudio aprofundar os cortes sucessivos. Realmente esse é o nosso grande problema, mas aqui eu acho, me chama atenção a nossa colega eh do Paula Souza, né, que fala sobre a a trilha de aprendizagem. Acho que se cada eh segmento da educação entender o seu papel no processo e a gente criar de fato uma trilha de aprendizagem aonde exista a validação de competências e que a gente não precise fazer de novo aquilo que a gente já aprendeu, né? Então, eu tô lá no ensino médio, eu fiz um curso técnico. Bom, eu já tenho esse curso técnico, eu posso entrar no nível superior, não precisa entrar na primeira cadeira, gente. Não precisa entrar na primeira fase. Entro lá na quarta fase, tô técnico enfermagem, vou me tornar um enfermeiro mil vezes melhor, porque tenho a prática aprendida, né? E esses essas competências devem ser reconhecidas. Mas para isso precisa se criar um pacto, né, nacional em que a gente resolva esses processos de currículo. Mas essa é uma possibilidade incrível que é a verticalização do nosso ensino, gente, olhar para isso, verticalizar o nosso ensino, dar essa possibilidade ao nosso aluno, ele não precisa mais fazer um novo superior 4, 5 anos, ele pode fazer menos sim. Se ele tem conhecimento, se tem competência adquirida, por que não reconhecê-las, né? Então, acho que a gente precisa cada um ficar eh no seu papel aqui e se ajudar. Eu acho que a fala do nosso presidente do SENAI é exatamente essa que eu quero deixar, que é somar esforços, é a gente novamente tirar a escola técnica, educação técnica profissional, a educação técnica eh tecnológica da tangente, trazer luz para essas discussões e no próximo a gente ter um plenário cheio aqui de agentes, né, e com todos os stakeholders aí envolvidos, porque todos nós precisamos da mesma coisa. É isso. Muito obrigada, viu, senador, pelo espaço. Obrigado. Obrigado à senhora Ana Paula Calais, vice-presidente da ABMET, pelas suas palavras. Concordo sempre. Inclusive, essa parte de prática é interessante, porque isso eu também posso falar de uma experiência própria, né? O fato de ser técnico me ajudou e muito eh para ser um bom engenheiro, por eu já conhecia na prática mão na massa do que fazer, como fazer. Muitas das coisas eram repetição basicamente, né? E quando você pensa num projeto que você nunca teve experiência, vamos chamar assim, de chão de fábrica, de você ir lá e colocar, ver, montar como é que funciona, muitas vezes a pessoa desenvolve certos projetos que na prática eles não funcionam, não funcionam, né? Isso acontece em todos os níveis, até a nível de projetos de componentes espaciais, eu vi isso acontecer lá, né, de ser desenhado um projeto de uma um nó, né, que é aquele que faz a conexão entre vários vários componentes da estação espacial, que no final das contas eh você não conseguia passar a cablagem, não conseguia passar tudo que era necessário. Ou para fazer a manutenção, você tinha que desmontar metade do módulo para depois conseguir acessar o que você precisava lá. O que é diferente quando você tem a prática também, que você já faz as coisas raciocinando do ponto de vista de quem vai operar aquilo. É diferente, é muito diferente isso aí, né? Então isso é uma coisa importante da gente considerar. Eu gostei dessa ideia da gente poder reduzir o tempo do ensino superior baseado no conhecimento do ensino médico. Daí eu olhei ali pro pro Marcelo Morales dis assim, vamos pensar juntos aí. Ele já me conhece bastante tempo, sabe? Quando eu gosto uma ideia, às vezes eu anotar pra gente fazer funcionar. Eu passo em seguida por suas considerações finais a palavra da senora Cleonice Matos Rein, eh presidente do Fórum Nacional de Mantenedores de Instituições de Ensino Profissionalizante Tecnológico. Muito obrigada, senador. Parabéns a todos os que puderam se pronunciar. Eu concordo plenamente com todos os pronunciamentos que aqui foram evidenciados e eh afirmar para o senhor eh que a verticalização já é já está na lei na lei da educação profissional de 2023. Isso já foi incluído. O que precisa é praticar. E e a lei a lei estabeleceu da seguinte forma. Eh, não diz, não está estabelecido que as instituições podem verticalizar. A lei estabelece que as instituições de nível superior devem fazer a o aproveitamento dos estudos de quem que desejar que aqueles estudos anteriores e experiência profissional também possam ser aproveitados. Eh, talvez o que nós precisamos eh pelo Conselho Nacional de Educação, que eu também sou conselheira, eh fazer uma regulamentação para estimular e incentivar as instituições de educação superior eh praticarem isso efetivamente. E aí nós vamos ter realmente um um um uma resposta maravilhosa, porque a o próprio estudante que fez o curso técnico, ele em algum momento vai saber que tudo que ele fez vai ser aproveitado, não é? Eh, então eu eh nós estamos também nesse período e eu queria muito contar com o apoio de todos e dessa frente parlamentar para que a gente impulsione o a destinação do fiéis também para estudantes de cursos técnicos. Nós já dialogamos com a presidente do FNDE, ela concordou, eh, faltava um quesito no Brasil para isso ser implementado. E esse quesito já tem demos a resposta que é avaliação, um sistema de avaliação da educação profissional. Já existe, o INEP já fez um piloto, já tem resultados, ou seja, o já não existe mais. A lei do FI de 2011 estabeleceu que é que a o o FIES podia ser destinado a estudante de cursos técnicos, precisando apenas de regulamentação, que nunca saiu. Nós gostaríamos muito do apoio dos nossos parlamentares para que o nosso ministro pudesse regulamentar e a presidente do FNDE é completamente favorável a esta possibilidade. Precisamos é de apoios políticos para que isso eh eh seja concretizado. E ao lado disso, nós estamos também com uma proposta de fazer uma verticalização, quem sabe do pé de meia, que eu estou chamando pé no trabalho. É bom, né? O pé no trabalho para estudante de cursos técnicos, por que não? Para para que ele receba, não é, aquele aquele incentivo e possa eh eh eh eh imediatamente com aquela aquela empregabilidade que nós temos, não é? estar se qualificando para atuar no mercado de trabalho. Hoje, 81% dos nossos empresários, numa pesquisa feita há 2 anos, revelam que não tem como contratar porque abrem vagas e não tem profissionais qualificados. Vamos fazer um pé no trabalho. Vamos nossos parlamentares apoiar. Eu tenho eu tenho a proposta escrita aqui, tá? já prontinha pra gente desenvolver em nosso país. Então essa essa frente pelo menos conquistar esses dois, essas duas possibilidades, eu acho que a gente vai ter uma ampliação muito grande para a oferta de educação profissional pros nossos jovens e incentivar cada vez mais, obviamente, os apoios eh das políticas públicas para os nossos IFs e para todas as instituições de educação pública que oferecem eh educação profissional, porque o privado é importantíssimo. e deve apoiar como complementaridade, mas não eh eh em momento algum eh tirar o papel das instituições públicas ofertantes de educação profissional. Eu quero agradecer e colocar a nossa associação à inteira disposição dessa frente parlamentar, não é, Ana Abimete? Também para avançarmos, para avançarmos nestas propostas. Muito, muito obrigado e parabéns a todos. Muito obrigado, senhora Cleonice Matsos Reen, presidente do Fórum Nacional dos Mantenedores de Instituições de Ensino Profissionalizante e Tecnológico. Eu passo a palavra agora para suas considerações finais ao sor Cláudio Macaroves, professor convidado da FDC, representando aqui o Brasilian Energy Council. Obrigado, senador. E obrigado, Ana Paula, pela deixa. Então, eu vou juntar a pergunta da Nicóliendo, tá? Primeiro, inteligência artificial é da década de 50. Nem eu nem os senadores tínhamos nascido quando o Turing, né, inventou a primeira máquina que imitava a resposta humana. Na década de 70 ela deu uma ibernada e depois ela voltou recentemente, graças à EA Generativa, onde eu consigo interagir e gerar respostas de inteligência artificial baseada em prompt, em perguntas bem feitas. Então é por isso que ficou tão famosa assim. E eu como professor, toda vez que eu recebo um uma uma prévia de uma dissertação, eu vou lá no que que a gente faz, professor? A gente vai no busca plágio e no busca plágio já tem um quadradinho dizendo: "Você quer que verifique se houve a utilização de inteligência artificial?" Então a gente tem como professor também preferido a inteligência natural, mas não podemos abrir mão da da artificial. E sobre aumento do PIB e etc. Aumentar o PIB tem duas formas, produzir mais ou produzir mais com menos, tá? que a gente produz um PIB de maior qualidade. Eh, recente estudos, eu participei de um deles, eu não posso citar o nome, mas é a maior empresa de mineração do Brasil, nós fizemos um estudo utilizando a IA Generativa para o o os trabalhadores em geral, todos os setores, RH, pessoal de comunicação, pessoal de manutenção. Eh, e fizemos dois grupos, um grupo sem usar a generativa A para tarefas comuns e com e o aumento de produtividade foi em até 70%. Tem um estudo de uma grande de uma grande consultoria também, não vou citar o nome, dizendo que só no setor de óleo e gás, só de colocar eh e a generativa para diminuir tarefas repetitivas, vai colocar um aumento de receita eh esse ano em 2025 de 4 trilhões de dólares. Só de eu não ter que fazer coisas repetitivas, como ler 300 páginas e fazer aquela resenha, tá? Eu fiz aquilo em 30 segundos. Obviamente que eu gastei em outras coisas mesmo, né? Fazer um cozinhar como o senador e e tomar um vinho, é o mérito que você tem, né? Então é inevitável. O importante é que a gente entre de cabeça para não ficar mais atrasado do que outros que começaram antes. E mais uma vez, senador, super obrigado e parabéns pela iniciativa. Como diria, né, um alguém dentro de um foguete já, né, esse daqui não dá para abortar a decolagem. Frente parlamentar já foi. Obrigado. Obrigado a sor Cláudio Macarovsk, representando aqui o Brasil Energy Council. E realmente o uso da inteligência artificial na educação é algo que a gente, eu fui vice-presidente da comissão de inteligência artificial aqui no Senado, fez parte da nossa discussão, mas não foi o ponto central de discussão. A gente tava discutindo justamente uma regulação do uso de inteligência artificial, mas eh tem muitas pontas a serem ainda costuradas e essa é uma delas, a utilização da inteligência artificial na educação. Por quê? Eh, ao mesmo tempo que você quer, obviamente, que os alunos aprendam o que tá sendo, o conteúdo que tá sendo colocado, mas parte desse conteúdo é também o saber utilizar a inteligência artificial para não ficar, né, a um nível de eficiência muito mais baixo do que aqueles que sabem utilizar. O Brasil já carece aí em termos de eficiência no trabalho, né, com relação aos países. A gente ainda tá muito ineficiente aqui no trabalho, precisa aumentar essa eficiência de car trabalhador e, portanto, a utilização de inteligência artificial e o próprio desenvolvimento de inteligência artificial no Brasil fazem parte aí de uma prioridade que a gente tem que dar aqui e um estudo grande que tem que ser feito. Acho que essa casa, né, o Parlamento, o Senado em especial, né, a gente precisa participar dessa dessas discussões para poder ajudar nesse desenvolvimento e utilização aqui. Então, aliás, eu tô contando com todas as instituições que participaram, tô com os nomes aqui também, né, e dessas que estão aqui na mesa ou lá remotamente, que participem também do conselho aqui da frente, né? a gente tem um conselho consultivo, tem a secretaria executiva, a gente precisa definir, colocar isso para funcionar e eu tô contando com essas instituições. É importante que se tenha essa multifacetado, né? Muita participação pública, privada, terceiro setor, para que a gente tenha a melhor resposta possível, né? Quem tá ali, vamos dizer assim, na frente de combate sabe o que é necessário e o que a gente pode trazer para cá. Então, tô contando aí com todo mundo, aliás, quem quiser, o Marcelo tá ali, já pode conversar com ele, né, que ele já pode inscrever ali as instituições. Eu passo agora para suas considerações finais a palavra, professora Aneris, né, Ribeiro Caciator, na coordenadoria do ensino técnico também. Olá, novamente, senador, colegas, acho que todos em linhas gerais acabaram já, né, respondendo os questionamentos. e e fecho com a ideia, né, de de garantir uma educação técnica e tecnológica, desde o acesso ao aluno, a permanência e o sucesso escolar, que nós entendemos, né, eh, da forma da da das perspectivas inclusivas dos nossos alunos e em todas as questões da palavra inclusão, que a gente consiga garantir pro Brasil a empregabilidade, eh, trabalhar com currículos inovadores como nós trouxemos aqui, né, acho que foi a Cleonice, né, dona Cleonice pontuou sobre a questão da legislação. Então, desde a nossa diretriz curricular nacional, nós já tínhamos a possibilidade da verticalização curricular, então diminuir os sombreamentos curriculares, né, eh, no Brasil, aproveitar desses momentos das mudanças que as legislações nos permitem para que a gente possa eh garantir uma forma uma formação técnica e tecnológica contextualizada ao que o mundo do trabalho exige do nosso aluno, né, a utilizar-se, né, da inteligência artificial, desde a construção curricular até enquanto metodologias em salas de aulas, porque é o que o que o aluno, né, o futuro trabalhador vai ter de exigência no mundo que cada vez exige mais dele, que ele empreenda, que ele colabore, que que ele programe, que que ele tenha algumas habilidades além daquelas, né, relacionadas somente a competências técnicas científicas. E um algo que trabalhamos também muito na nossa formação técnica e tecnológica é a construção também de competências socioemocionais. Então, que a gente possa eh juntos, seja rede pública, rede privada, eh toda a federação trabalhar para que os currículos fiquem cada vez eh mais acessíveis aos nossos alunos, que tenhamos um número maior de vagas e que possamos alcançar eh um número eh expressivo de alunos e de formação técnica profissional, porque o Brasil merece, né? Agradeço novamente, senador, a oportunidade. Em nome do Centro Paula Souza, estamos à disposição para contribuirmos nessa comissão, no conselho eh consultivo, enfim, nas pesquisas. Conte com centro Paula Souza. Obrigada. Obrigado à professora Neres Ribeiro Cator da Coordenadoria de Ensino Técnico do Paula Souza de São Paulo. E gente, nós ouvimos aqui contribuições, né, de de vários eh especialistas no assunto. muita coisa ainda precisa ser tratada e hoje foi um ponto de partida, né, nas atividades dessa frente parlamentar que, como eu falei no início, ela tem uma função essencial aqui no Brasil, né, e nós estamos no lugar certo no Senado com representantes de todo o Brasil aqui, suprapartidária, como a gente falou no começo, ensino até que isso não existe a questão ideológica, a gente precisa é formar profissionais pro Brasil e que esses jovens tenham eh capacidade de se desenvolver, ter sucesso, criar suas empresas ou trabalhar como profissionais e empresas, né, modificar a história da sua família muitas vezes através do seu trabalho, do seu conhecimento. E tudo isso é possível através do ensino profissionalizante. E eu estou aqui à disposição, né, como colocando à disposição aqui também eu, como eu falei, a todas as instituições que queiram participar, conversar com o Marcelo, Dr. Marcelo Morales para que possa entrar nos nossos conselhos e nós precisamos da participação de todos, né? É assim que a gente vai conseguir construir isso. É importante ter essa essa participação e não só na palavra, é o esforço também em se fazer as coisas acontecerem. E aqui do nosso lado, eh, podem contar conosco no apoio legislativo, na forçando aqui também no sentido de orçamentos e e financiamento das atividades, que é uma das minhas brigas constantes, né? Eh, que é o financiamento da ciência, da tecnologia, da educação adequado, porque se a gente não conseguir financiar isso no Brasil, esquece o restante. Não, não adianta as outras coisas não adianta. Nós precisamos, né, ter a educação, que eu falo educação focada, entenda por aí, a educação básica, educação de ensino médio, educação profissionalizante, focado em resultados, ciência, tecnologia, inovação, um ambiente de negócio favorável no Brasil. Se a gente tiver esses fatores aqui, o Brasil vai pra frente, vai se desenvolver. E a nossa função, né, com as futuras gerações, obrigação com as futuras gerações, direcionar os recursos da forma correta, parar de gastar com coisas inúteis, principalmente eh fechar as torneiras de roubos e outras coisas que acontecem no Brasil, infelizmente, para que a gente possa ter a utilização disso pro futuro do país. Então eu agradeço demais a participação de todos e todos aqueles que nos acompanham também através da rede do Senado, das redes do Senado, da TV Senado. Agradeço aqueles que enviaram suas perguntas através do ex-cidadania aqui no portal e por telefone. Antes de encerrar, eu proponho a dispensa da leitura e aprovação da ata que será composta pelo regulamento interno aprovado hoje pela lista de presença, pelo resultado da reunião e pelas notas taquigráficas. Senhoras e senhoras e senhores parlamentares que aprovarem permaneçam como se encontram. Está aprovado. Eu agradeço a presença de todas, todos e está encerrada esta reunião. Obrigado a todos.

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