Musicalização na Educação Infantil

By | 15/05/2025



Um olhar além dos instrumentos musicais para utilizar no cotidiano dos bebês e crianças. Música como ferramenta acessível, …

Musicalização na Educação Infantil/a>

[Música] [Música] Bom dia, pessoal. Sejam todos bem-vindos à nossa formação online. Estamos muito felizes enquanto secretaria, né? Hoje nós temos a nossa formação com o professor Rafael Mendes, que vai estar direcionando toda ação. Bom dia, Rafa. Bom dia. Tudo bem? O Rafa professor, ele vai hoje todas as música música no planeto, onde onde irão propostas para que realmente ficar em prática muito além dos. Então, desejamos eu passo a palavra. Bom dia. Bom dia, pessoal. Um prazer tá participando dessa formação, tá tendo a oportunidade de conversar com vocês. Eu imagino que tenham pessoas que ainda estejam chegando. Eu tô acompanhando aqui pelo chat do YouTube. Então eu separei aqui uma música para cantar para vocês. Afinal de contas, o que me levou a ser educador na área de música foi um dia me apaixonar pela música e querer virar cantor. Então vou compartilhar um pouquinho dessa arte com vocês. Eu escolhi uma música que é importante para mim, fala muito. Em todo ponto tremulará a velha bandeira da vida. Acenderá todo fã iluminará uma ponta de esperança e se virá. Será quando menos se esperar, de onde ninguém [Aplausos] imagina, demolirá toda certeza. Vã não sobrará pedra sobre pedra. Enquanto isso não nos custa insistir da questão do desejo não deixir, desafiando vens a noção, na qual se crê que o inferno é aqui, existirá em toda a então. não experimentará para todo mal a [Aplausos] [Música] curar. Beleza, gente. Então, olha só, eu escolhi essa música porque eu acho que ela passa uma mensagem muito importante e nós, como educadores, como formadores de opinião, a gente precisa pensar nesse tipo de coisa. Mas eu fiz um pedacinho dela. Se vocês me permitirem, eu vou fazer um pedacinho de outra música do mesmo intérprete inclusive que é um intérprete gaúcho. Fiz questão de escolher alguém daqui. E ela também fala uma mensagem muito bonita que eu acho que a gente pode aproveitar, que é a seguinte, ó. Depois eu vou refletir com vocês um minutinho sobre o porquê dessas mensagens, tá? Um dia me disseram que nada vai adiantar que o mundo tá perdido e não sai do lugar. Pena de quem acreditou. Se a gente existe, ainda existe o amor, então vem. Te quero muito [Música] bem. Quero te amar sem medo. Sorrir sem saber por. O amor é um segredo que falta a gente entender. Quero te amar sem medo. Sorrir sem saber por. O amor é o segredo que falta a gente entender. Beleza? Essas duas mensagens que eu queria passar para vocês, tá gente? O mundo precisa de cura e a gente ser humano, precisa de amor. E eu sinto às vezes que a gente tá mais preocupado com outras questões que são secundárias e a gente esquece do principal. Independente de credo, de ideologia, acho que o principal é a gente pensar que nós quando escolhemos a missão de ser educadores, a gente tem um poder muito grande na mão. É a mesma coisa que eu penso do músico quando ele atinge um status de fama, de popularidade, ele tem um poder muito grande de fazer parte de mudanças, de fazer parte de de repente algo muito grande, maior do que só a música, do que só a dinheiro, do que só a fama. Mas por questões históricas e e que eu não vou me prender aqui, a gente se perde no meio do caminho. Mas eu quero dizer para vocês o seguinte, ó. Quando eu recebi a proposta eh da Secretaria de Educação, a primeira coisa que eu pensei foi no propósito de ser educador. E quando eu comecei a trabalhar em escolas, depois de ser formado já, o que eu queria mesmo era fazer parte de uma transformação. E é uma coisa que ao longo da minha carreira como professor me causou muita frustração, porque eu não conseguia, eu era uma peça no meio de uma uma instituição ou instituições com várias peças, né? Algumas instituições tinham que eu trabalhei, chegava a ter 1800 funcionários. E aí ser uma peça no meio de uma de uma estrutura tão grande derruba, né? derruba, porque tu chega todos os dias com uma animação, com uma vontade de fazer diferente e o ambiente, infelizmente, vai te contagiando. Então, a primeira mensagem que eu queria passar para vocês é assim: vamos ser cada um de nós a transformação dentro do nosso ambiente, independente do quão difícil seja a nossa rotina, tá? Wesley, tu consegue colocar para nós aí o o a nossa apresentação? Obrigado. Valeu, meu querido. Então, gente, vou começar aqui com a apresentação. A nossa, o nosso tema é musicalização na educação infantil. Música como ferramenta acessível, inclusive, inclusiva e transformadora para a infância. Eu queria falar alguns pontos importantes com vocês, mas primeiro eu vou me apresentar, tá bom? Meu nome é Rafael Mendes. Eu sou educador musical há muitos anos. Acho que não cabe aqui a gente ficar falando o tempo, né? E eu tenho uma carreira vasta como como músico. Também tive a graça de de ter muitos momentos felizes na minha vida como músico. Fiz praticamente tudo que eu gostaria de fazer como música. Eu pisei em quase todos os palcos que eu tinha vontade de pisar, conhecer as pessoas que eu queria conhecer e sou muito grato por isso. Então eu realmente em 2009 me formei em música no IPA e comecei a trabalhar em seguida com educação infantil, direto com a educação infantil. E aí fui trabalhar para uma rede de atendimento que disponibilizava 85 escolas, todas de educação infantil e todas de baixa renda, tá? algumas incomunidades realmente assim muito carentes e e logo de cara eu tive o o bac de ter que trabalhar quando às vezes as crianças tinham necessidades mais urgentes, né, e que de repente faziam com que elas não não estivessem ali 100% naquele momento comigo. Ainda assim, eu descobri que através da do humor, através do carinho e através da música, eu conseguia prender atenção, conseguia reter aquelas crianças comigo mais do que as professoras que estavam com elas dia a dia. É óbvio, né, gente? Um professor especialista, que é o meu caso, ele entra só em momentos assertivos dentro de uma de uma sala de de aula, dentro de uma de um ambiente escolar. Então é mais fácil pra gente interagir de forma alegre com as crianças. A gente não pega todos os momentos dela delas, né? Mas eu sempre fiz questão de enquanto eu tava dentro do do ambiente escolar, se eu via uma criança chorando porque era adaptação, se eu via um professor passando dificuldade com uma criança que tinha uma necessidade especial, eu deixava de ir pra sala onde eu tava indo e eu me dirigia para onde tava acontecendo aquela situação. E normalmente eu tava munido do meu violão, então eu tirava o violão da capa e começava a interagir. Aquilo chamou muito a minha atenção. Ali eu vi a o poder da música em várias situações diferentes e ali eu comecei a a ver que realmente eu conseguia fazer a diferença nos lugares aonde eu estivesse, né? E isso me acendeu uma luz. Aí depois, claro, gente, eu trabalhei a partir de 2018 ali em redes privadas e através das redes privadas eu tive acesso a muitas formações, muitas formações, porque como especialista eu cheguei a trabalhar em três redes grandes ao mesmo tempo, três redes diferentes de escolas e e aí cada uma delas tinha sua jornada pedagógica, cada uma dela delas tinha seus sábados formativos, né, reuniões pedagógicas e e aí eu tive oportunidade de, né, vivenciar n palestras, n cursos, n formações e isso me ajudou muito, assim, sou grato. Realmente, quando comecei nas nas redes privadas, eu não tinha feito uma formação continuada, eu só tinha experiência de sala de aula, de chão, de sala. E aí quando eu entrei na rede privada, meu primeiro, minha primeira reação foi: "Poxa, eu vou ter que começar aí na escola sábado de manhã, vou ter que começar a ficar até mais tarde". Depois de um ano, eu já tava agradecendo porque realmente mudou o meu jeito de pensar. Eu tive acesso a palestras que eu não teria se eu não tivesse trabalhando em escolas. Tive acesso a profissionais que eu não teria. E claro, né, gente, encontrei em rede privada pessoas que trabalhavam em rede pública e que eu conhecia. E aí eu pude conversar com essas pessoas que com todo o carinho me explicaram a diferença e e me deram um panorama muito legal assim da professora regente, né, da professora que é a linha de frente, o fronte da batalha, que tá ali lidando com famílias e com as crianças com todas as suas necessidades. Bom, então, passado esse esse primeiro momento, eu queria dizer para vocês a importância da música, ã, na formação completa do cidadão, né, do ser como um todo. Porque eu sinto que as pessoas não é nem que elas elas menosprezam, elas subestimam o poder que a música tem. E e isso, claro, eu eu consegui me desenvolver muito através da música. Hum. E eu tive na minha vida muitas famílias que me receberam e por causa do meu discurso entenderam e me deram a abertura que eu precisava para trabalhar tudo que eu queria com as crianças e eu vi resultados lindos acontecendo. Mas num panorama geral, o pessoal acha que a música é entretenimento e não é. Isso é muito importante falar para vocês, tá? Ela desempenha um papel muito importante na cognição da criança. Ela desempenha um papel muito importante no desenvolvimento motor. Eu sei que a maioria de vocês, gente, sabe, tá? Eu não tô aqui para subestimar o trabalho de nenhuma professora, de nenhum educador que trabalha na rede municipal de Sapucaia. Pelo contrário, eu já conheci, já trabalhei em algumas escolas e já pude me encantar com o trabalho que vocês fazem. Eu sou um fã de realmente das professoras de educação infantil e o que eu quero aqui é complementar o que vocês já trazem de experiência e trazer alguns dados, algumas coisas que eu, por ser músico, consegui ver, porque eu tenho uma uma vivência diferente. Graças a Deus, assim, eu tive uma vivência de músico, de palco, que quando eu precisei ir pra pra sala de aula, eu me via muitas vezes me apoiando no no improviso, me apoiando em repertório, me apoiando em [Música] em conhecimentos que não são só acadêmicos, que são do dia a dia. E isso no início, claro, me dava medo. Eu achava, cara, será que eu posso improvisar? Será que eu posso sair do meu plano de aula? Porque tu planeja, manda para pra tua orientadora, pra tua coordenadora, ela aprova e aí tu chega na sala de aula, aquela situação que tu planejou na tua cabeça ideal, no teu, né, computador, não funciona e eu precisava sair do planejamento para fazer dar certo. Com o tempo eu vi que eu tinha que entrar na sala de aula e eu tinha que ganhar o jogo. E isso quem me deu foi o palco, foi a experiência de músico na minha disciplina, né, gente? E é isso que eu quero trazer para vocês. Pode ser que em algum momento vocês olhem e digam assim: "Tá, mas o cara tá falando de coisas que eu já faço, coisas que eu já sei, mas eu vou dar uma perspectiva diferente para vocês. Vocês podem ter certeza, tá? No mínimo no olhar e na forma de trabalhar as atividades, tá bom? Para quem tá entrando ainda e dando bom dia, gente, bom dia. Eu ainda tô me apresentando, tô fazendo questão de passar por esse momento com um pouco mais de calma, porque eu sei que tem muitas pessoas chegando e se comunicando ainda e dando seu bom dia. Bom, música na linguagem universal e primeira forma de expressão. Preciso falar isso. Eu acho que vocês sabem, mas se não sabem, gente, primeira forma de comunicação do ser humano foi a música, né? Antes do ser humano inventar a comunicação verbal, antes dele conseguir falar e se comunicar, eles se comunicavam através de música, ã, improvisando tambores, ã, e batucando. E aí eu tô falando realmente de pré-história, gente, tá? quando o ser humano eh viviam muito longes uns dos outros, eles se comunicavam batucando e eles ouviam o batuque pelo pela forma de tocar, pela forma de de batucar, pelo ritmo expresso ali, eles sabiam quem que tava chamando. E identificando da onde vinha o som, né, com uma percepção espacial do espaço, ah, o som vem de lá, o som vem de lá, eles conseguiam se dirigir pra pessoa. Inclusive tinham toques de de urgência, toques para dizer que precisavam de ajuda. Então eles sabiam que se o toque vinha muito urgente, eles já procuravam da onde era e saíam correndo, porque eles sabiam que era um ataque de algum animal, era alguma coisa que precisava ia requerer uma ajuda e eles conseguiam se ajudar através da música, tá? Depois, gente, muito importante falar, né, com o início da educação, a educação começou na Grécia, né, e aí não tinha música. A música ela era ensinada no meio a em meio a artes, né? H, mas ela foi muito muito difundida naquela época, quando chegou idade média com o poder da Igreja Católica, né, que que a igreja conseguiu se estabelecer, conseguiu ã se espalhar, né, pelo território mundial, eh, surgiram as universidades e aí as primeiras universidades elas formavam clérigos e profissionais da sociedade que eram em sua maioria de burgueses, né, de pessoas que tinham um poder aquisitivo. As grandes famílias sempre mandavam um dos filhos, né? O primeiro filho, por exemplo, virava conde, virava rei. O segundo filho era o general, que, né? Eh, organizava as tropas paraas guerras. E o terceiro filho, se houvesse, ele virava um clérigo. Ele ia pra igreja, ele ia ser o braço da família na igreja, que era um grande poder da época. Só que isso abriu oportunidade para surgirem universidades. E aí nas universidades as disciplinas que eles ensinavam era filosofia, direito, medicina e artes liberais. E as artes liberais eram divididas em duas em duas vertentes. O trivium, que era gramática, retórica e dialética, que era linguagem e comunicação, e o quadrívium, que daí era aritmética, geometria, astronomia e música, tá? Então pensem comigo, se lá na Idade Média a música conseguia entrar com essas matérias tão importantes, né? Ã, o que que eles pensavam que mudou de lá para cá? Aonde que perdeu a importância? Onde que ela perdeu o poder cognitivo, poder de aprendizagem dela? Na verdade, a gente passou a dar uma uma função diferente para ela, né? E um uma grande parte do que a gente vai conversar aqui é sobre isso, tá? Então, enfim, benefícios cognitivos, emocionais e e motores, né? O papel da socialização muito importante e o desenvolvimento da escuta. Gente, nós, enquanto detentores do poder dentro de sala de aula, a gente pode dar uma contrapartida muito grande pra cultura que tem hoje em dia. Eu fazia muito isso, né? Só que eu era o professor especialista. Eu sempre achei, sempre conversei com colegas, professoras, né, titulares, regentes, que elas também poderiam fazer isso. Por exemplo, eu sei que que tem a existe uma dificuldade grande em poder ã usar e meios de de ter música na sala de aula. Eu sei, eu sofria com isso também. não é um não é uma exclusividade da rede pública, inclusive em rede privada eu ouvi isso das formas mais inusitadas que vocês imaginam, tá? Desde da pessoa que tava passando com uma família para vender uma vaga, dizer: "Poxa, eu tava passando com a família e o profe de música tava passando um vídeo e eu dizia assim: "Tava no meu planejamento, foi aprovado, é um recurso didático, tem uma TV e me disseram que é para usar". Não, profe, mas aí as famílias ficam perguntando se vai pagar tão caro para botar a criança na escola. A criança vai ficar assistindo TV. TV proibida. Tá, mas eu usava como recurso didático. Eu eu posso provar? Não, a gente sabe, prof. A gente acredita em ti, só não usa mais, tá? Até o gente, não temos dinheiro para comprar a TV, nem caixinha de som, nem nada. Tudo bem, tá? Ainda assim, eu posso cantar uma música diferente pr as crianças. Eu posso cantar olá uma coisa do meu dia a dia que eu sei que eu gosto e que é uma coisa legal para eles conhecerem, sei lá, caderno do Toquinho ou Aquarela ou enfim. Eu sei que as professoras cantam muito, mas a gente dá contrapartida se a criança vem de um ambiente onde ela só escuta músicas com, né, ã, palavras de baixo calão, com, ã, com ideias que propiciam a violência, a, a, ao desrespeito, né, eu posso dar essa contrapartida no meu dia a dia, né? E o muito importante, a música ela conecta com outras formas do saber. A música ensina português, a música ensina matemática, a música auxilia no ensino da da do desenvolvimento motor, ou seja, na educação física. A música ela é um grande ela é um grande eh alicerce para várias outras matérias que a gente precisa trabalhar no dia a dia, né? Então é uma coisa que que eu penso muito assim, se os profissionais quando usam ela, eles eles pensam realmente no quanto que a gente pode se apoiar nesse nesse conhecimento e usar ele a nosso favor de forma consciente, né? Então assim, ó, vamos começar pensando o que que é uma estética musical para uma criança pequena, tá? Que que é uma estética musical? Se eu pegar os bebês, tudo que eles conhecem do mundo, mesmo antes deles terem acesso a visão, porque o bebê ele nasce e ele vai desenvolvendo a visão com o passar do tempo. Mas o a audição dele já já é perfeita. É óbvio que ele não tem o cérebro formado, ele ainda tá desenvolvendo e ele precisa ã começar a assimilar os sons que ele ouve. Mas por isso mesmo eu tenho a possibilidade de conduzir essa formação. Eu tenho possibilidade de auxiliar se eu colocar músicas específicas. Tá gente? Vamos lá. Eu quero dizer para vocês que algumas coisas que eu vou fazer agora, eu sei que de repente vocês não conseguem reproduzir em sala de aula, mas eu não quero me limitar a usar os recursos que eu tenho aqui para fazer vocês entenderem aonde eu quero chegar, tá bom? De repente eu vou colocar agora algumas coisas aqui que vocês vão dizer, vão dizer para mim assim: "Ah, Rafa, na minha escola eu não consigo usar isso. Eu não posso usar celular, não tem uma caixinha de som, não tem Alexa, não tem TV, não tem nada. Tudo bem, eu vou dar alternativas para vocês fazerem com o a voz, com o corpo, tá? Com coisas que vocês vão conseguir no cotidiano ali. Mas para vocês entenderem, eu vou usar os recursos tecnológicos que eu tenho aqui, tá? Eu acho que é justo isso, até porque se um momento vocês conseguem em outra situação ter acesso a isso, de repente vocês podem fazer dessa maneira que eu vou fazer agora, tá? Então, por exemplo, ã, existem músicas, tá, que a gente pode colocar que elas já são preparadas pro desenvolvimento cognitivo. Eu sei que elas são bem difundidas e vocês devem conhecer, mas eu não sei se vocês sabem do poder real disso daqui, ó. H, eu botava isso daqui muito pro meu filho quando ele era recém-nascido e ajuda muito, tá? Isso daqui faz muita [Música] diferença. É diferente a criança ficar no ambiente com esse estímulo do que ela simplesmente pegar aquele bichinho, né? O o me fugiu o nome, o móbil que tem som e ficar tocando, né? Mesma coisa, ó. Tem isso daqui, tem isso daqui tem para praticamente todas as bandas, tá? A gente acessa isso daqui de qualquer lugar, desde que a gente tenha um reprodutor sonoro e que a gente tenha, obviamente, acesso à internet ou que a gente faça o download na nossa casa, né? Então aqui, ó, vou escolher uma bem conhecida, tá? Ó. Aqui pode parecer muito bobo. Ah, Rafa, vou botar música paraa criança ouvir. Não. Tá colocando uma música específica que auxilia no desenvolvimento da criança. Aqui eu tô ajudando o cérebro a se formar e fazendo conexões de forma lógica. E eu tô ambientalizando a o o local onde a criança tá inserida de forma inteligente. A Smith. né? Armagem de um bom. Tá, Rafa, eu tenho uma criança lá no no meu ambiente da escola e eu preciso fazer isso de forma mais dirigida do que apenas ã colocar uma musiquinha e deixar tocando no ambiente. Isso aqui eu tô falando de bebês muito pequenos, né, gente? Eu fazia isso daqui pro meu filho com dias de idade. Deixava bem baixinho, tocando o som no quarto dele. Fiz com várias bandas. E hoje como músico, quando meu filho tá com quase 10 anos, ele vê eu tocando, ele não sabe quem é a banda, ele não sabe qual é a música, mas ele consegue cantar olá comigo. E a outra coisa que eu consegui é fazer o meu filho ser muito, muito afinado, mesmo ele não gostando de música. Meu filho não gosta. Ah, não gosta. É um exagero. Não é que ele não gosta, mas ele não quis aprender um instrumento, por exemplo, mesmo tendo pai professor, tendo um estúdio em casa, acesso a um monte de instrumentos, ele não quis. Eu dei inclusive instrumentos para ele que são dele e ele não quis se dedicar e eu não forcei. Agora, se eu pego o meu violão aqui e começo a cantar uma música que ele conhece, que ele sabe a letra, ele vem e canta comigo afinadinho. Por quê? Porque desde do início ele teve a referência afinada e várias músicas que ele me ouvi cantar, por exemplo, essa música eu cantava no meu show, essa Dora Smith, ele não conhecia, mas ele sabia toda a melodia porque ele ouvia quando era criança. Isso fica registrado. Bom, Rafa, eu preciso fazer um um trabalho mais direcionado, tá? Então, vamos falar dessa estética sonora pra criança, tá? A estética sonora da criança, ela é através de paisagem sonora, tá? de sons do ambiente. Se a criança vive no ambiente barulhento, a estética sonora dela é isso. A paisagem sonora que que ela tem é isso. Que que é paisagem sonora? É aquela imagem que vem à nossa cabeça quando a gente fecha os olhos e ouve o som. Automaticamente a gente recebe um uma um [Música] uma memória, né? Eu acho que a memória é a expressão mais fácil para para porque a gente a gente ouve o som e o nosso cérebro busca uma imagem para casar com o som que a gente tá ouvindo, mesmo não seja aquela imagem daquele som, né? Então eu vou fazer essa essa experiência com vocês. Olha só que som. Ops, esqueci de tirar o Smith, o o Aerosit, aquela bandinha alemã. Que som é esse? Que som que eu tenho aqui? Quero que vocês coloquem na nos comentários para mim. Que som é esse? Maria do pessoal falando chuva, né? Chuva. O mundo está muito embarulhento, de verdade. Chuva, rio, cachoeira, mar. Tá, olha só, fazer um um uma comparação aqui, tá? Ó. Ah, não, não é esse som que eu preciso. Preciso de um som puro aqui. Tem diferença. Não sei se vocês conseguem perceber, mas tem bastante diferença. Aqui, olha só, aqui a água vai e vem, tá? No primeiro som a água caía. Vocês automaticamente identificaram isso. Por quê? Vocês falaram que ou era chuva, precipitação, ou era uma cachoeira. Vocês ouviram o som da água caindo e batendo. Tá. Que som é esse daqui? Pássaros riacho. Que mais? Ouçam com atenção, gente. Se vocês precisarem, fechem os olhos. Quando a gente fecha os olhos, a gente aumenta a percepção sonora. a gente aumenta o poder escutativo. Aí Andreia acertou. É o mar. É, tem uma diferença, gente. Mas claro que a gente tem que ver se vocês foram musicalizados, se vocês tiveram essas essas experiências enquanto vocês eram jovens, né? A praia. Olha a diferença. Eu vou colocar de novo o primeiro, tá? E vocês reparem na diferença entre os sons. É um som mais intenso. Água tá caindo. A água tá batendo na água, a água tá batendo na pedra. É um som de cachoeira, mas podia ser um som de o som de uma chuva muito forte. Poderia perfeitamente. Agora aqui, ó, não tem a violência. Aqui é calmo. Aqui a água vai e vem. E aí, claro, tem o som dos pássaros, que é aquelas aqui deveriam ser gaivotas, né? Mas vocês entenderam, eu peguei um som qualquer que eu achei aqui e eu tô usando. Eu poderia fazer uma curadoria, fazer uma pesquisa e achar o som do mar puro sem os pássaros. Bem como eu poderia achar o som de chuva, som de cachoeira, som de mar ou o som de uma torneira ligada. O fato é que só nesses dois sons aqui eu tenho duas paisagens sonoras diferentes e eu vou ter dois resultados diferentes também, porque esse som aqui ele é um pouco mais agressivo. Ele vai causar uma sensação no bebê, na criança bem pequena. Esse daqui é aquele som que quando a criança é muito muito pequenininha vai lembrar o útero da mãe, porque vocês sabem que o útero tem aquele barulho intenso dos órgãos e do sangue correndo, né? Então, se a criança bem pequena ouve esse som aqui de cachoeira, ela dorme. Diferente desse som aqui, ó, do mar, apesar desse som ser mais relaxante, ele não vai fazer criança de imediato pegar no sono. Pode parecer maluco o que eu tô falando para vocês, mas é assim, o som mais intenso ali, ele vai prender, prender mais a atenção da criança e ela vai adormecer enquanto o som mais calminho, vai prender e ela vai se acalmar. Mas ela vai ficar mais tempo acordada. É óbvio que se ela continuar permanecer ouvindo, ela vai cair, né? Vai dormir, cair no sono, no caso, mas vai prender por mais tempo. Então eu posso usar o som do mar para dar uma relaxada e aí eu entrar com outra atividade, certo? Bom, continuando, então, gente, falamos de escuta sonora, né? Então assim, ó, ã, atividades que eu fazia para trabalhar com as crianças, enquanto elas elas estavam principalmente assim, gente, eu ganhava muitas turmas agitadas, eu era colocado, né, na enquanto professor de música, professor especialista, quando as minhas gestoras entenderam que eu que eu primeiro gostava de ajudar nessas situações difíceis e depois Depois que através da música eu tinha esse esse conhecimento e eu conseguia dominar as turminhas. Eu sempre entrava depois do Recreio nas turmas mais difíceis. Eu sempre entrava nas turminhas mais difíceis depois da educação física. Eu sempre pegava aquela turma mais agitada na segunda que vinha de casa assim e aí eu ajudava a retomar. Então assim, eu comecei a fazer uso de diferentes formas de trabalhar a escuta ativa, né? percepção auditiva das crianças. Então assim, coisas que eu lembrando, gente, vou usar o recurso tecnológico, mas a gente pode improvisar na hora do do do no front em no ambiente escolar, tá? Eu eu usava muitos sons de animais, às vezes eu imitava, mas não é um forte meu. Tinham colegas minhas, tá, que faziam isso muito bem. E às vezes eu casava a a atividade, tá? Eu fazendo a parte mais de movimento com as crianças e ela fazendo a parte mais cognitiva, tá? Mas, por exemplo, se eu se eu quiser, ã, trabalhar com as crianças, ainda a percepção auditiva num num ponto mais profundo do que esse de apenas colocar os sons do ambiente, porque assim, eu poderia, além de botar som de mar, colocar ã sombi escolar para ela ou tá, no caso, ã, eu poderia colocar o som de um escritório ou o som de do trânsito. Mas uma coisa que a gente pode fazer daí com crianças maiores, né, provavelmente só pré, é pedir para ela fechar o olhinho, bota o som do mar, faz elas prestarem atenção ou o som da de uma floresta, né? Pede para elas prestarem atenção. Depois a gente pede, ou claro, a gente não tem como colocar som nenhum, Rafa. Vamos cantar uma música, então, tá? Vou cantar uma música para ela, ã, uma música que ela goste, tá? E aí quando eu conseguir tomar a atenção delas, eu vou pedir para elas prestarem atenção no próprio ambiente escolar onde elas estão, certo? Então elas vão ter que dizer, levantar a mãozinha e dizer. Eu sei que é muito difícil, elas querem falar ao mesmo tempo. Elas querem falar assim que elas ouvem, mas a gente tenta induzir elas a esperar, ouvir, né, ter essa escuta ativa, né? Isso requer repetição, requer lapidar esse esse poder de concentração da criança, mas a gente faz elas ouvirem, contarem pra gente e se a gente tem acesso a recurso como um papel, né, um giza, alguma coisa assim, a gente ainda pede para ela expressar em um desenho. Senão, uma coisa que ela pode fazer, que é muito legal, é levantar e imitar o que ela ouviu. Mas aí ela tem que ter um um nível de de concentração muito grande. Eu tinha alunos, principalmente de pré dois, que adoravam fazer isso, pediam para voltar nessa nessa atividade várias e várias e várias vezes e isso era muito legal. Deixa eu ver aqui, ó. Tá, só queria ver se o Wesley tinha mandado algum recado, que eu tô eu tô em tela cheia aqui, tá, Wesley? De vez em quando eu vou vir aqui, ã, dar uma olhada se tá conversando comigo, cara. Eh, eu tô acompanhando as mensagens do YouTube direto no YouTube. Tô conseguindo ler aqui, tá? Apesar que eu não tô parando, gente, porque eu trouxe bastante coisa para trabalhar com vocês e eu quero falar sobre tudo e depois quero fazer as atividades também, tá? E aí, daqui a pouquinho eu vou parar para ler aqui os os comentários de vocês. Ó, deixa eu deixa eu aproveitar e fazer isso agora aqui que eu vi alguns recados bem pertinentes. Ó, minha filha Toa, aluna, sempre amou as aulas, está aqui ouvindo e concordando com tudo. E ela lembrou de um microfone que usava o recurso que amava junto aos instrumentos de musicalização. O maionese. O maionese. Eu pensei em botar o maionese, Camila. nessa nessa aula de hoje aqui, mas eu fiquei pensando que de repente o pessoal ia ficar ia entrar com a contrapartida de poxa, então eu tenho que investir, mas eu sempre enquanto professor mesmo especialista, eu investia comprando coisas minhas que eu levava como armas pra aula. Eu acho que o maionese ele tá sem bateria para eu usar ele agora aqui. Devia ter deixado ele carregado por causa disso acontecer. Não imaginei que teria uma ex-aluna minha aqui. Ã, mas enfim, o maionese é aqueles microfones de AliExpress. Gente, eu eu comprei três por R$ 60, eu acho que foi. Eu não chegou a R$ 60. Três microfones vieram três pra minha casa. É óbvio que um já chegou sem funcionar, um durou um mês, mas o maionese, que é o pretinho, eu comprei um rosa, um sei lá, dourado e um pretinho. O pretinho tem anos e tá funcionando ainda, é só carregar que ele funciona. Eu botava aquelas vozes bem bem ã agudinhas e começava a conversar com eles, modificava a voz. Só que claro, eu inventei um personagem, né, gente? Eu falava de uma maneira, primeiro eu estudei o microfone, então eu sabia que se eu grudasse bem o meu meu minha boca no microfone, ele captava melhor a voz. Depois eu entendi que eu não precisava eu fazer a voz aguda para sair aguda no microfone. Eu simplesmente falava normal e ele deixava minha voz aguda. Depois eu entendi que se eu conseguisse cantar afinado, a dona aranha subiu. O maionese ia passar afinadinho naquela voz fininha. E aí eu comecei a fazer personagens. Eu inventei o nome Maionese. Aí eu inventei o programa de YouTube que o Maionese era famoso no YouTube apresentando, Viajando com o Maionese e eles adoravam. Eu sempre usei muito humor nas minhas aulas, né? Sempre fiz questão de usar humor. Eu entrava já, tipo, eu abri a sala de aula, vou fazer aqui para vocês entenderem, tá? Esse exercício de percepção musical é ótimo. Sempre utiliza em sala de aula. Olha só, vou vou mostrar para vocês aqui, baixar aqui. Eu entrava em sala de aula, por exemplo, dançando. Entrava em sala de aula. E aí eles ficavam já dando risada. Depois disso eu já entrava fazendo uma atividade que eu separei para mostrar para vocês ali de socialização, que era dança maluca, que eles adoravam dança maluca. Eu entrava e fazia uma dança. Primeiro eu me expus, né? Eu entrei na sala de aula e eu dancei para eles. Segundo momento, eu contava uma piada. Eu já pegava aquela criança que já tava sorrindo para mim, eu já falava com ele. Terceiro momento, eu batia a palma. E aí, pessoal, quem que quer dançar também? Levanta a mão aqui. Todo mundo levantava a mão. Lindo teu sovaco, hein? Parabéns, gente. Vamos bater uma de palmas pro sovaco. Que sovaco mais lindo, hein? Ai, Rafa, aqui na minha escola não dá. Eu sei, mas eu conhecia as minhas crianças. Eu sabia aonde que eu podia fazer aquela piada, aonde que eu podia fazer aquela brincadeira. Eu sei que vocês sabem também, né? Mas isso dava muito certo para mim, isso funcionava muito. Depois que tava todo mundo rindo, eu começava a trazer um por um daqueles, começando por aqueles mais agitados, para aquelas crianças que tinham mais energia. E depois eu começava a pegar os mais calminhos e aí eu conversava com eles sobre o assim, ó, mundo arco-íris Lauren. Eh, o o microfone fui eu que inventei o nome, o maionese, tá? Ele é aqueles microfones de AliExpress. Eu acho que não tá aqui, gente. Eu não sei onde é que tá o maionese. Eu juro que eu eu pensei, mas depois eu eu tanto que eu não trouxe recurso nenhum. Olha só, vou mostrar para vocês. Eu tava falando com Wesley antes. Eu preparei até uma segunda câmera ali para botar numa mesinha e mostrar as atividades de copo. E eu cheguei a pegar copos de vários tipos. Caneca de que a gente ganha em aniversário, formatura, copo de aniversário, copo de requeijão e potes, desde aqueles potes que a gente usa para comida em casa. Porque eu ia fazer as atividades de copo, que eu acho muito legal. Não tem só aquele cup song, aquele desafio que é super difícil de fazer. Tem várias coisas simples que as crianças bem pequenas podem fazer, que a gente pode usar desde tá, agora eu vou pular lá pra frente no conteúdo, mas desde botar o copo aqui, equilibrar na cabeça, até usar o copo, eu tô de fone de ouvido, mas assim, até usar o copo para falar e ter um som. E, por exemplo, se eu botar um copo de um lado e uma uma um pote do outro, eu vou ter sons diferentes, porque o ar vai entrar que é diferente, vai propagar diferente, vai mandar de volta diferente. Então, num ouvido eu vou ter um som e no outro eu vou ter outro som. Mas eu acabei excluindo os recursos, gente, pelo fato de que, como a proposta é fazer sem nenhum recurso, eu pensei em fazer com voz e corpo, percussão corporal. Mas tem muita coisa que a gente pode fazer. Mas assim, ó, muita coisa que a gente pode fazer. As possibilidades são quase infinitas. As mesmas atividades de copo, só para citar um recurso, tá? E isso daqui eu peguei porque eu sei que todo mundo tem em casa. Ah, Rafa, mas eu não consigo um para cada criança. Não tem problema. Faz a roda no chão, um copo. Todas as crianças prestam atenção e aí todo mundo vai fazer um por vez. Se eu conseguir, por exemplo, eu fazia muito isso, tá? Tipo assim, ó. Eh, pedia pro pro Eu tinha um colega meu, eh, que trabalhava na rede estadual, aí uma vez ele disse: "Rafa, eu queria fazer uma atividade com os copinhos, mas eu não, cara, eu não consigo juntar todos os copos, meu, eu não, não, não consumo requeijão e tal, não tem." E aí eu disse para ele, cara, não tem problema, eu peço, tá? Mas tu vai pedir para quem? Eu peço paraas minhas famílias na na rede privada rapidinho, eles conseguem para mim. E aí eu, profe Rafa, ia lá e pedia, gente, eu queria ver se pedia pras profes, pedia pra minha gestora e elas: "Tá, Rafa, como é que tu quer fazer?" Não, vou falar direto com os pais na porta da sala, porque eu sempre entrego algumas turmas, eu vou falando, às vezes elas me oferecem mandar um bilhete. Gente, em um mês eu conseguia 40 copos e dava pro meu colega, ele tinha 40 copos para trabalhar na aula dele, entendeu? Mas claro, eu tinha uma relação boa com os meus colegas em em sala dos professores. Eu sempre me dava bem. Eles eles tinham liberdade para vir me pedir essa ajuda, porque eles sabiam que eu iria ajudar eles, né? E aí rapidinho eu podia fazer tipo o ABC dos Copos do Palavra Cantada com eles, que era uma das atividades que eu queria mostrar. But mas gente, essas atividades, tanto o Cupsong quanto o ABC dos copos, quanto o samba lelê com copo, tudo isso tem no meu YouTube. Eu conversei com a Daisy, ela vai enviar depois os links para vocês. Eu tenho algumas das atividades que eu vou trabalhar com vocês e algumas que eu nem vou ter oportunidade de trabalhar. Eu tenho filmado eu fazendo. Então o que eu não consegui mostrar aqui para vocês na formação, vocês podem ali no meu no meu YouTube e eu tenho eu fazendo para as crianças, porque na época da pandemia eu gravava as as aulas e aí eu disponibilizava no YouTube e ficou um catálogo de pequenas aulas que a gente pode fazer com esse tipo de coisa, tá? Voltando então, deixa eu dar mais uma lida aqui rapidão. Tem muita coisa aqui rolando. A Camila, tá, Camila, a gente leu aqui, ó. A Andreia tinha colocado: "Porque bebês muito pequenos não tm a experiência de reconhecer o som do mar e o som forte lembra o corpo da mãe". Exatamente isso aí. Mas não importa, porque o que a gente quer dar o estímulo, né? Isso vem com o tempo. Recordo você quando atuou no Pequeno Mundo, sempre super criativo e as crianças amavam. Exatamente isso aí. O Pequeno Mundo foi uma das experiências que eu tive. Exatamente. Ó, a Dani, você foi professor do meu filho no primeiro ano na pandemia e eu aprendi muitas músicas com você. Exatamente, Dani. Isso aí. Minha filha foi tua aluna no pré do colégio São Lucas. Isso aí. 2018, 2019, faz muito tempo. Foi o primeiro colégio particular, primeira rede privada que eu entrei foi a Ubra. Prof Tatiane, lembrei de ti entrando, dançando na sala. Eu fazia muito, muito, muito, muito. Várias danças diferentes. Inclusive quem me ensinou a dançar foi uma aluna minha do São Lucas. Ela que me ensinou a dancinha que eu faço com as crianças e dá sempre certo. Sou grato a ela imensamente. Dava muito certo. Ela um dia, eu peguei uma aula e disse para ela que eu não sabia dançar. Ela, mas isso era ensino fundamental, tá? E aí ela disse: "Não, profe, então eu te ensino". E aí elas formaram uma um trip assim, um grupo de alunas na frente da sala de aula. E aí ela começou e aí eu comecei a tentar e as outras as outras alunas vam me pegavam meu corpo assim pelos braços. Não, profe, aqui, profe, esse teu pé. Dava uma chutadinha no meu pé assim. Não, profe, esse pé aqui, ó. Vai lá. E elas literalmente me ensinaram a dançar. E eu, claro, doei uma aula minha que tava planejada para outra coisa para isso. Mas assim como me marcou, eu tenho certeza que marcou muito elas, né? Tipo assim, ó. Ah, a gente ensinou o profe Rafa a dançar. E quando elas me viram, elas eram alunas mais maiores, né? Mais velhas, quando elas me viram entrando pela primeira vez no primeiro ano, que as crianças enlouqueceram. Elas estavam vendo, tá? Porque o recreo era em horário diferente. Elas estavam passando no corredor e eu fiz aqui para elas. Ei, ei, olha só, olha só. E aí eu, pum, fiz a dancinha e comecei a entrar na sala. Elas ouviram a gritaria das crianças. Aquilo ali foi assim, ó, muito legal para mim e para elas também. Foi muito legal mesmo. Ã, vamos ver aqui, ó, que mais que tem aqui. Bom relacionamento, cooperação dos colegas e famílias fazem a diferença para experiência com as crianças. Carina, isso daí é tão importante quanto saber a matéria que a gente tá que a gente tá trabalhando, né? É importantíssimo. Olha, eu não sei, eu eu se eu vi vivenciei n situações aí, ó. Também já usei esse microfone em sala de aula. Eles amaram. Muito bem, muito bem. Isso daí é muito bom. Esse microfone salva salva várias aulas, gente, porque a gente pode usar ele desde simplesmente para entreter e fazer eles darem risada até para conseguir fazer eles pegarem um conteúdo que é mais difícil, que eles prestam mais atenção naquela, quando a gente muda a voz, né? Claro, a maioria das vezes eles querem pegar o microfone. Eu também quero, profe, deixa eu falar, deixa eu falar. Mas aí um segundo momento, eu usei várias vezes, tipo, não, vocês querem falar, então na próxima aula a gente, eu vou trazer o maionese e aí a gente vai trabalhar, eu deixo, vamos trabalhar música tal e quem vier cantar aqui comigo, aí aquela criança que era mais tímida, que nunca cantava, ah, então tá, então eu vou cantar então. E eu começava por ela. Não, hoje a gente vai começar pela fulana. Não, eu quero que comece. Ah, não. Então vou guardar maionese. Tá, tá. O canto então, profe, mesmo não vai ficar triste com profe? Eu quero te ver feliz, tá? Eu quero. Então pega com a tua mão maionese aqui e vai cantar ela pegava o microfone lá. E aí ela cantava, né? Aí ela desenvolvia. Beleza. Então Wesley, vou voltar aqui. Percebo, foi muito rápido, cara. Percebo com as crian com as crianças muita alegria nas propostas envolvendo a música, memórias positivas da infância na escola. Sim, marca muito, marca muito mesmo. Deixa eu ver aqui se eu já passei, tá? Ã, podemos passar pra frente. Pode voltar o a apresentação para mim, Wesley, por favor. Seguinte, olha só, agora a gente vai passar para uma parte que é da gente compartilhar realmente algumas algumas propostas para fazer com eles, tá? É óbvio que eu queria muito mostrar para vocês, eu acho que vou no decorrer da manhã, porque a gente vai ter tempo, mostrar para vocês ã algumas atividades da maneira que eu fazia, porque eu usava sim ã recurso de eu saber tocar instrumento, né? Mas eu quero que vocês vejam como dá para fazer sem tocar um instrumento, tá? Tudo que eu, na real, tudo que eu fazia com o instrumento, eu consigo fazer sem. Vou dar um exemplo antes de eu começar ali com o ritmado, tá? O nome ritmado. Olha só. Sorry. Deixa eu só ligar aqui rapidão. Chegou. Ah, tá. [Música] Acho que a minha bateria tá fraca, tá? Para mostrar para vocês aqui vai funcionar. [Música] Vamos lá. Eu fazer a dança maluca, tá? Vou pegar o nome, vou pegar alguns nomes que eu vi aqui na rolagem para você, na rolagem do do YouTube para vocês entenderem, tá? Porque eu improvisava rimando os nomes das crianças, tá? Mas dá para fazer sem o vião. Eu vou mostrar com vião, depois eu vou mostrar sem o violão, tá? Ah, peço desculpas para vocês pelo som rachado que tá. Deixa eu ver se não é o canal aqui rapidão. Ah, era o canal. Ah, show. Beleza. Pegar o nome da Andreia. Essa é minha amiga, nome dela é Andreia. Ela é muito querida. Eu sei que gosta de geleia. Tá. Vou pegar o da Gabi agora. Tá ali, ó. Gabriela Simões. Agora eu vou falar da minha minha amiga Gabriela. Ela é muito querida, vai me acompanhar tocando sua [Música] panela. Quem? Quem mais? Giovana. Agora vamos cantar com o nome da Giovana. Ela é muito querida, toca às vezes até de pijama depois de sair da sua cama. Quem mais? Raquel. Essa é minha amiga, o nome dela é Raquel. Ela vai me ajudar a fazer orquestra de papel. Beleza? Tá. Agora vou fazer sem o violão para vocês verem. Vou largar o violãozinho ali e vamos fazer sem violão, tá? Seguinte, ó. Não sei se vocês vão ouvir. Acho que vão. Eu testei com Esle tava pegando direitinho, mas eu queria fazer também com a mesa, porque mesa todo mundo tem na sala de aula, né? Então, deixa eu ver se eu consigo fazer aqui sem derrubar o Não, aqui não vai pegar, tá? Vou fazer no peito aqui, ó, com percussão corporal mesmo, ó. Agora eu vou falar da minha amiga Carolina. Ela é muito querida. Eu adoro essa menina. Ela tava aqui gritando, parecia uma buzina. Eu quero uma salva de palmas pra minha amiga Carolina. Tá. Daí agora vou dizer assim: "Ai, eh, profe Rafa, mas tem crianças que não gostam de rima. Então, a gente vai eh fazer alguma coisa eh que seja só para ela dançar, entendeu? Só para ela conseguir se manifestar. Agora eu vou dançar com essa minha amiga. Ela é muito querida e é uma e eu quase botei uma coisa aqui que não pode, mas às vezes eu eu me perdia nas minhas rimas, né? Porque gente, calcula, eu dava aula para, sei lá, cinco turmas por turno com 22 a 30 crianças por turma. E eu tinha que rimar com o nome de todas, porque se eu se elas ouvissem eu rimando lá na primeira sala de aula, no primeiro período, seja da manhã ou da tarde, e eu não rimasse em todas as outras, elas iam ficar brabas comigo, porque elas sabiam que a rima era proveniente da dança maluca. E enquanto eu estava rimando e achando rima com o nome de todo mundo e alguns nomes bem difíceis de rimar, né? Elas estavam dançando e aí elas dançavam na frente da turma e no final eu pedi uma salva, agora todo mundo faz uma salva de paus para ele. Ah, e aí eles curtiam muito. E aquele era o momento deles desinibirem, deles acostumarem a ir pra frente da sala, porque se a criança era muito tímida, eu dizia: "Não, tu pode dançar até sentada". Eu sempre dava o discurso assim, ó. Gente, a dança maluca, ela é uma dança pra gente aprender a enaltecer o colega. A gente aprende a elogiar, a gente aprende a ver o que o colega tem de melhor. Tem gente que é muito tímida, então eles não conseguem se soltar. Aí o que que eles fazem? Tá sempre mudando a voz, né? Sempre. Eu sempre mudei a voz em sala de aula. Podia estar falando normal aqui, ó, com a professora na porta da sala de aula eles vendo eu falar assim com a professora. Quando eu virava para e entrava dentro da sala de aula, já mudava a minha voz, porque daí a gente ia vir um personagem, né? E o personagem ele é muito engraçado, ele precisa falar, ele precisa fazer careta, ele precisa chamar atenção, fazer muito gesto. O gesto faz eles pararem e olharem. Então assim, ó, a dança maluca, ela é uma dança que a gente tem que elogiar alguém, porque eu não vou fazer a pessoa ir lá na frente dançar para ela ficar com vergonha, né? Tem gente que já nasce envergonhado, tem gente que não tem muita vergonha. Eu sou uma pessoa envergonhada, mas como eu faço maionese, daí eu perco a vergonha. Então assim, ó, quando a criança vier aqui na frente, primeiro a gente vai prestar atenção, segundo a gente não vai falar com ninguém, porque se a gente fala, ela acha que a gente não tá dando bola, tá? Então a gente vai prestar muito atenção nela. E aí quando ela dançar a gente vai curtir e animar e bater muita palma para ela. Gente, é uma regra, tá? Tem que bater palma para todo mundo. Todo mundo que levantar e for até a frente da sala, a gente vai bater palma. Por quê? Porque tem aquela criança que ela é muito, muito, muito envergonhada. E aí um dia, quando ela for mais velha, ela vai precisar apresentar um trabalho. Sabe aqueles trabalhinhos que a gente pega uma folha e fica lendo assim, ó? Era uma vez um gato xadrez, sabe aqueles trabalhinhos? a gente vai apresentar lá na frente e aquela criança que ela é muito tímida, ela não vai querer ir lá na frente, ela não vai conseguir porque ela vai ficar com muita vergonha. Então assim, ó, a gente vai ajudar ela a ir lá na frente agora como fazendo uma coisa divertida e que ela vai ser aplaudida, sabe? Todo mundo vai aplaudir ela e ela vai ficar muito feliz. Quem que não quer ficar feliz? Lindo o teu sovaco, hein, gente? Vamos aplaudir o sovaco. Muito lindo o teu sovaco. Adorei. Tá, mas quem é que não quer ficar feliz aqui? Olha quanto sovaco. Adoro sovaco. Suvaco é muito legal, né? Muito legal falar sovaco. A palavra sovaco é engraçada. Svaco. Suvaco é muito legal, né? Então, ó, agora quem quem quem que quer vir aqui na frente primeiro, tá? Vamos começar com aquela colega. Você não quer vir aqui, mas eu gosto tanto quanto todo mundo vem. Tá, vamos fazer o seguinte. Olha só. Ah, você pode fazer a dança aí do seu lugar, tá? Detalhe, eu não falo você, eu falo tu, mas no personagem eu falo você. Você pode, você pode ficar aí no seu, vocês não estão vendo tudo, né? Deixa eu vir mais para trás para eu dizer, porque é importante, eu aponto pra criança assim, ó. Se você pode ficar aí no seu lugar, tá? Você fica aí e aí aí você pode dançar sentado, porque a dança maluca, na verdade, é qualquer coisa que você fizer. Então, por exemplo, tem gente que gosta de fazer dança maluca só de ombro. Tem gente que gosta de fazer dança maluca, ã, de sobrancelha. Tem gente que gosta de fazer a dança maluca, aquelas danças famosona que todo mundo faz, sabe? Aquelas lá são muito legais. A gente faz assim, ó, e aí todo mundo aí, eles já estão de pé imitando, né? E aí tem gente que pode dançar só com pedra. Daí eu pego o pé, bato o pé no chão, fico parado só batendo o pé, bato o pé no chão. Tem gente que gosta de dançar de orelha, aí eu mexo a orelha. Uma coisa que eu faço, eles, a maioria das pessoas não conseguem fazer, eu mexo a orelha. Ai, profe, mexe a orelha. Não pode debochar de mim, é coisa que eu sei fazer. Não pode falar. É, olha, é feio. E E aí, gente, tem gente que não gosta e pode ficar sentado parado e fazendo: "Ah, profe, mas isso não é dançar, é dançar sim. A dança maluca, quer uma coisa mais maluca do que ficar parado numa dança. É muito doido, sim. E pode. Então, você que é meio envergonhado, você se quiser pode ficar só parado, mas daí eu vou cantar para você. Aí tem algumas crianças faz: "Eu não gosto de rima, não quero que fale meu nome". Tá, então eu vou só cantar com o nome de outra coisa. Aí eu fazia o nome de outra coisa. Essa é minha amiga, ela é muito legal. Eu gosto da dança dela. Vamos aplaudir ela agora. Aê, gente, não rimou, profe? Não rimou. Ah, vocês eu não consigo rimar, né, gente? É muito difícil. Eu tento, né? Mas vocês me ajudam agora. Eu não mereço uma salva de palmas porque eu tentei, ah, próxima criança, entendeu? Mas eu dava o meu jeito. Eu dava o meu jeito lá na hora. E aí, claro, como elas sabiam que ia ter esse personagem, que eles iam poder ir lá na frente, se eu fizesse na primeira turma, eu tinha que fazer em todas as outras, independente do número de crianças. E às vezes a dança maluca, por ter situações que eu precisava lidar, tomava aula de música. Inclusive assim, ó, quando as minhas gestoras sabiam que eu botava dança maluca, podia ser que eu não cumprisse o resto do planejamento. Mas era muito importante. Com a dança maluca, eu consegui pegar várias crianças que não iam até a frente da sala de aula, que não conversavam com outros colegas, que não faziam trabalhos de que se eles tinham que aparecer. E eu tirei desse estado e eu coloquei num estado delas quererem fazer parte de algo. Entendem? Por quê? Porque elas viam que tinha alguém defendendo elas, trazendo elas paraa frente e servindo de escudo. Se alguém desse uma risada, se algum menino fizesse uma brincadeira sem jeito, eu parava. Ela: "Como assim, gente? Vocês combinaram comigo? Ah, não sei quê." Então, o seguinte, não vou mais fazer a brincadeira. Ah, não, não, eu não vou fazer. Então, eu posso fazer o seguinte, quem tá debochando, quem tá fazendo coisa errada com o colega, não vai brincar comigo. Deu, isso resolve qualquer coisa. é o sentimento de eu quero brincar contigo, eu quero a tua atenção, eu quero ser teu amigo. Então, para tu ser teu meu amigo, tu vai ter que ser igual a mim. Eu não falo de ninguém. Eu enalteço os meus amigos. Eu faço com que eles se sintam bem. Eu não quero que uma criança que é envergonhada venha aqui na frente e volte traumatizada e nunca mais queira vir aqui na frente. Eu sou assim. Se tu quer brincar comigo, se tu quer fazer parte do meu mundo, tu tem que ser igual a mim. E aí a criança pode ser, e vocês me desculpem, gente, eu tô falando porque eu tenho experiência de sala de aula, tá? Eu são anos, são é desde 2011 dando aula. Eu parei ano passado, tá? Por causa de outros projetos meus. Mas assim, eu fiz isso muitas vezes e eu dominei tanto que assim, ó, aquelas crianças que eram as mais agitadas da sala de aula, eles podiam estar num dia terrível, assim, tendo uma crise. Eu entrava na situação e elas me abraçavam, elas vinham comigo, eu tirava elas de perto dos outros adultos, conversava com ela. Eu não tô dizendo que eu sou melhor do que ninguém, mas eu entendi algo que às vezes alguns adultos não entendem. ou no caso das professoras titulares e regentes, não conseguem lidar porque elas têm uma turma inteira e não podem sair, deixar a turma sozinha. Mas eu conseguia. Eu acho muito importante, toda escola deveria ter essa pessoa que se que se responsabiliza por fazer isso, por ser o exemplo. E o exemplo o que que é? Cara, eu vou me tornar tão legal que essa criança vai querer ficar perto de mim. E para que para ficar perto de mim, eu vou fazer ela tratar todo mundo bem, desde a tia da faxina até o coleguinha que é mais introvertido, aquele que realmente ganha o bullying. Não, para tá perto de mim, ele vai ter que parar de fazer essas atitudes. E pelo menos enquanto eu estiver na na escola, porque eu não ia na escola todos os dias, né? Mas naquele dia que eu tava na escola, aquela criança, ela ficava neutra. Ela não virava um anjo, mas ela ficava neutra naquele momento, porque ela sabia que se eu visse asos outras crianças, profe, fulano fez tal coisa, profe, uma vez eu vivi uma situação na rede privada, eu tava passando no corredor e aí eu vi uma criança correndo atrás de outra, brincando de pega-pega. A tia da fachina tinha juntar num um pacotinho de salgadinha vazio que tava no chão e ele passou e pá bateu na mão dela. Deou junta serva. Eu já catei pela camiseta aqui. Aquele dia eu quase fui demitido, mas eu disse pr para não era nem minha gestora, era uma pessoa acima dela. Cara, se tu não resolver isso daqui, eu nem quero mais trabalhar contigo. Porque esse é o papel. Tem que ter alguém assim dentro da escola, tem que ter alguém, entendeu? Eu sei que a gente precisa do do da verba que é a escola do do honorário, né? A gente precisa ter trabalho, mas alguém tem que fazer a coisa certa. Alguém tem que est disposto a ir lá e e falar o que tem que ser falado e fazer o que tem que ser feito. E não interessa se a família, eu tô falando de uma situação diferente da que a gente tá trabalhando agora, entenderam? Mas eu sempre tive as duas realidades, gente. Sempre tive a realidade do público, do muito baixa renda, tá? de repente não como vocês, não tô me colocando no lugar de ninguém aqui, mas eu tive a eu tive a a base um pouco mais simples e eu tive o o extremo rico. Eu trabalhei até nas melhores escolas com aquelas assim, ó, do eu trabalhei na escola do do da mensalidade mais cara e nem foi nessa que aconteceu isso. Nas escolas da mensalidade mais cara nunca vi esse tipo de coisa. Foi numa de mediano, assim, pessoal emergente, sabe? Se a família, "Ah, não, meu filho, pode sim, cara. Não pode, não pode." Sempre que eu ver, eu vou falar: "Tu tá humilhando meu filho?" Não. Tô dando exemplo para ele. Tô me posicionando. Tô dizendo para ele que eu sei o que é certo e o que é errado, que eu vou ficar do lado certo, que se ele quiser passar na minha frente fazendo alguma coisa, vai fazer o certo. Na minha frente ele não vai fazer o errado. É uma é um tipo de atitude que a gente tem que fazer. Mas isso começa nesse tipo de atitude lá da dança maluca. Eu faço a brincadeira, eu faço eles entenderem que a dança maluca é para divertir os mais animados, mas é para ajudar os mais tímidos também. E todo mundo vai fazer a dança junto. Vocês me entendem? Bom, vamos lá então passar pro próximo, pro próximo, pra próxima atividade. O nome rimado, tá? A dança maluca não deixa de ser isso, mas aqui, ó, a botei um exemplo bem específico que seria tipo um um bom dia, sabe? Bom dia. Bom dia, Rafa. Como vai? Bom dia, Rafa, como vai? Faremos o possível para sermos bons amigos. Bom dia. Todas as profs fazem. Aprendi isso com uma profe regente. Foi ela que me ensinou, ã, há muito tempo atrás. Tenho o nome ritmado e aí eu faço Rafael lento, separando as sílabas e fazendo uma percussão para cada nome. Então, Rafael, ah, mas as crianças não sabem salar dedo, Rafaela, então bate palma, bate no peito. Ou tem crianças que sabem, principalmente pret, várias crianças que vam, profe, olha aqui, profe, eu tô quase conseguindo com as duas mãos, pô. Legal. Então vamos fazer o seguinte, Rafael, já botei um desafio para ela. Ah, eu não sei. A criança não faz nenhum bate pé no chão. Bate pé no chão, entendeu? Bate na perna, sei lá. Ah, profe, não tá parando, eles não estão entendendo. Vamos juntar a educação física. Vai levantar a perna e vai bater na coxa. Rafael, sei lá, Rafael. Eu vou dar um jeito de fazer. Eu vou prender ela com movimento e com o som também e com a dificuldade. Ah, profe, as minhas crianças não têm, eles não têm essa coordenação motora, eles não conseguem fazer isso. Então, vamos fazer mais simples, é mais fácil. Eu bato palma e ela fala o nome dela. Fala lento o nome e o prof vai bater. Eu sigo ela. Eu faço dar certo. Eu me coloco ali no no mediador que vai comigo aqui vai dar certo. Acabou o assunto. É um tu entra numa missão que a missão só acaba quando deu certo. Ah, não, não acabou. Já acabou o período. Não, não, não. Eu vou atrasar a próxima até eu concluir aqui. Eu não saio daqui e vai dar certo. Eu vou fazer dar certo. Isso aí, Carla. A gente canta para todo mundo. Tem um que eu gostava muito de fazer. Ã, tem vários, as chamadinhas são infinitas, né? No próprio YouTube a gente consegue uma uma Nafinidade de chamadinhas que que a gente pode revesar, né? Tem o bom dia, tem um que eu gostava muito que vocês devem conhecer também no meu no meu currículo ali, gente, é que eu não parei para falar, mas eu fui produtor da da Cal Lúdica. Vocês já ouviram falar da Calúdica? Eu produzi o segundo CD da Calúdica, mas não musicalmente, tá? Eu produzi, fiz produção executiva, eu trabalhei muito tempo com a NECA. E aí eu usava as músicas deles, sou fã deles, né? Usava mesmo. Canção no movimento, usava. Então fica de pé. Ops. Quê? OK. Tu fica de pé, fica preparado, né? Para fazer a musiquinha. Isso aqui dá para fazer sem violão, tá? Depois eu eu mostro para vocês. Mas eu fazia muito o peixinho. Quem quer ser amigo do peixinho? Quem quer ser amiguinho do peixinho? Ele tá de branco esse peixinho e seu nome é [Música] Rafael. Quem quer ser amigo do peixinho? Quem quer ser amiguinho do peixinho? Ela tá no caminho certo. Essa peixinha seu nome é Rosani. E aí eu i embora. Tá, Karina, não tenho ritmo, não tenho voz, mas começo a cantar olar e mudar a voz. As crianças acompanham, elas dão show. Muito legal no dia a dia. Eu tenho uma coisa para te falar sobre isso, tá? Eu tenho um curso, mas não vou vender para vocês, tá? Não tô aqui para vender curso, mas eu tenho um curso e eu tenho uma vontade, eu sei que tem conhecimento assim no YouTube, tá? Ã, que é justamente para para as professoras, regentes e titulares entenderem que o poder já tá na mão de vocês. Para eu me formar na minha faculdade, eu fiz trabalho de conclusão, né? O meu trabalho de conclusão era sobre a inexistência do dom, entendeu? Não existe dom, não existe. Eu sou uma prova viva. Eu aprendi a cantar em 2017. Quando eu aprendi a cantar, eu já tinha feito Planeta Atlântida da Coca-Cola Vibe Zone. Já tinha viajado uma parte do país tocando as minhas músicas. já tinha tido música minha na nas primeiras nos primeiros lugares da Atlântida aqui no Rio Grande do Sul, rede mais nova no interior. Quando eu aprendia cantar, eu olhava para trás, eu já tinha tanto, tanto currículo, tanto release, que a gente chama na música, que eu ficava, eu ficava com vergonha de estar recém aprendendo cantar. Inclusive, eu já era formado. Eu me formei em 2009, aprendi a cantar em 2017. Ah, Rafa, mas eu vi um vídeo teu ela cantando. Me viu cantando com alguém. É muito diferente a gente cantar em primeira voz e a gente fazer um back invocal, fazer uma terça e tal. Tem que ter conhecimento musical, mas não precisa ter o a técnica de cantar. A primeira vez que eu fiz um acústico, eu me lembro que eu saí chorando, chorando do do lugar, porque eu eu esqueci letra, eu me apavorei como a minha voz era feia no microfone, porque eu sempre tinha mais alguém cantando comigo e foi a primeira vez que eu cantei sozinho. E aí quando eu fui cantar em 2017, tinha uma casa noturna em Porto Alegre que eu tinha contrato e eu tocava, eu tinha dois semanais, uma casa super famosa. Eu tinha dois semanais, era uma uma ag uma uma um escritório que tinha duas casas noturnas, eu tinha um semanal na quinta numa e na sexta na outra. E aí eles entraram em falência e pararam de me pagar. E eu tinha os músicos, eu tinha operador de som, eu tinha hold, eu tinha uma galera que trabalhava para mim e eles queriam receber. E aí eu falei, quando bateu, sei lá, mais de R$ 10.000 a dívida, eu chamei eles, disse: "Gente, pelo amor de Deus, tem gente que tá me pressionando aqui que eu preciso pagar". Eles disseram: "Rafa, a gente não tem dinheiro para te pagar. que a gente pode fazer é te dar um um acústico e aí tu faz o acústico e paga eles. Olha, olha a loucura. Eu tocava duas vezes na semana sem receber, tocava quinta e sexta. E aí no sábado eu fazia abertura da noite tocando voz violão. E aí eles me pagavam o sábado que eu tava tocando voz violão, tá? Aí no final das contas eu parei de fazer a quinta e a sexta, fiquei fazendo só o sábado para ganhar o o o dinheiro do voz violão. E aí eu ganhava o dinheiro do voz violão, pagava um cachê pro road, ganhava o dinheiro do voz violão, pagava o cachê pro operador de som, ganhava o dinheiro do violão e assim eu fui pagando o quitando a minha dívida com eles. E eu não sabia cantar, eu gaguejava. Eu nunca vou me esquecer. Uma vez foi um amigo meu e ele viu o quanto eu tava nervoso e ele ficou envergonhado por mim. sabe a vergonha leia, porque ele sabia que eu tinha experiência de palco e eu tava envergonhado de est ali fazendo aquilo, mas eu não saía do palco. Continuei insistindo, insistindo. E foi de tanto insistir que eu aprendi a cantar. E eu não me acho melhor cantor do mundo, mas hoje eu me ouço cantando. Eu sei que eu tô afinado, eu sei que eu fiz. E eu fiz isso por repetição, lapidando, tentando, tentando, tentando até conseguir. Se eu conseguir, todas vocês conseguem. Não, eu não sou melhor que vocês em nenhum aspecto. Não tem nada que eu recebi do criador do universo, seja lá o que vocês acreditam, que me torne mais capaz do que vocês. O fato é que assim, a gente tem que querer, tem que ter a tenacidade, entendeu? A perseverança para ir lá e fazer acontecer. Eu eu falei do curso porque assim, ó, eu tinha a vontade de fazer um curso para professoras de educação infantil. Por quê? Para mostrar para elas como com pequenos ajustes vocês já cantam todos os dias. disso para cantar afinado é um tapa. Ah, então quer dizer que eu posso ir cantar num bar um dia? É, é isso que eu tô dizendo. Exatamente. E ainda tem mais uma fonte de renda. Ah, mas por que que eu não faço, então? Provavelmente porque não quer. Porque tem, não é nem porque não quer, porque tem outras prioridades. E tudo bem, não tô dizendo para vocês, não vem aqui para dar ideia de de fonte de renda para vocês, mas eu tô só tô dizendo que assim, eu eu professor de música, eu muito tempo fui professor de instrumento, tá? Eu ouvia muitos adultos. Adultos. Criança não fala isso. É coisa de adulto. Ah, eu tentei tocar quando eu era mais jovem, mas é que eu não tenho dom. Mentira, mentira. Não quis aprender. Não teve perseverança. Não tinha outras prioridades. Queria sair, queria jogar bola, queria fazer outra coisa. Se quisesse tocar, tocava, entendeu? Não tem essa daí. Tá. Desculpa agora a sinceridade, mas a verdade é essa. Próxima atividade. Maestro invisível. O educador faz gestos com o corpo e as crianças imitam. Isso é muito parecido com a atividade do espelho, mas não é a atividade do espelho. Eu botei mais para frente a atividade do espelho. Aí eu vou falar a diferença delas, tá? Maestro visível, eu vou fazer gestos, tá? A criança tá imitando e aí eu vou andar pela sala de aula, tá? Ela tá imitando, só que aos poucos eu coloco o ritmo no meu movimento e aí mesmo sem som a criança começa a se ritmar, a ficar ritmada, tá gente? É óbvio, óbvio que algumas crianças vão ter dificuldade e outras crianças vão conseguir fazer esse tipo de coisa quando estiverem mais velhas no pré no pré dois. Mas eu tentava fazer desde o maternal. É que a nomenclatura muda de rede para rede, de instituição para instituição. Ã, não sei como é que vocês classificam, mas assim, eu tentava desde crianças muito pequenas. Eu não tentava com bebês, mas eu tentava desde crianças muito pequenas. 2 anos de idade eu já tava fazendo esse tipo de coisa. Na verdade, quase tudo eu começava a trabalhar ã em dois anos de idade, mesmo já tendo experiência, porque eu tinha o conhecimento, mas eu quando eu entrei em sala de aula, eu vi que o conhecimento não era nada perto de ter experiência, né? Mesmo quando eu já tinha experiência e sabia que aquela faixa etária não ia pegar aquela aquela atividade, eu fazia, porque podia ser que em uma turma tivesse uma criança que conseguiria fazer. E aí eu começava a desenvolver aquela criança naquela idade. Ótimo. Aí os outros vão ficar olhando, não, eu vou vir com outras atividades, mas eu já sei, eu já mapei aquela turma, eu já sei que aquela criança, ela tem uma prédisposição e eu posso trabalhar com isso, entendeu? E eu sempre tentava, quanto mais cedo, melhor. Tá, vou passar aqui. Wesley, volta o o a apresentação para nós, por favor. Catri Bela. Salamat. Isso aí. Isso aí, Dani. Não precisa ter talento nenhum. Elisandra é assim, ó. Tem pessoas que t prédisposição, tem facilidade para tocar um instrumento, né? Tem pessoas que que ã tem uma voz, um timbre de voz mais bonito, sabe? Isso daí eu admito. Eh, eu tenho, graças a Deus pela música, eu fiz amigos e que a gente chama do mainstream, né, que amigos que trabalham com a o grupo A, assim de música. Então, eu conheço pessoas que realmente tem uma predisposição, tem algum algum talento nato, alguma alguma característica que brilha. Por exemplo, cantores com a voz bonita. Eu conheço o Jonathan Correia do Reação em Cadeia. Ele tem uma voz bonita, o timbre de voz dele, propicia. Ele podia nem ser tão afinado que ainda assim seria legal ouvir ele cantar. Ele é afinado. Então, ele tinha voz bonita, ele aprendeu a cantar, treinou, treinou, treinou até ficar afinado. E agora ele tem a voz bonita e ele tem a a ele sabe se afinar, ele sabe usar a voz dele, certo? Mas ele não nasceu afinado, ele nasceu com a voz bonita. Tem outras pessoas, sertanejo tem muito, tem muito exemplo disso, né? Tem um cara, inclusive, o Jadson e sei lá o qu, que eu não gosto muito, mas ele tem uma voz que tem assim que o pessoal adora, né? E tudo bem, tudo bem, mas é uma característica que ajuda ele e que torna ele um cara diferenciado. Na música tem muito isso, né? Não, não é só não, não é só não é muito pouco o ser melhor, é muito mais o ser diferente. Para mim, a educação é muito parecido nesse ponto. Então, por exemplo, ã, se eu quiser, eu, se eu quiser aprender a solar no violão, uma outra paleta que essa aqui não ajuda também. Aqui, ó, se eu quiser aprender a solar, tá? Eu vou ter que estudar. Não tem nada que me traga que me traga para cá, pro mundo. Eu vou nascer e já vou saber fazer isso, gente. Vou ter que ter técnica, eu vou ter que saber usar meus dedos. Não tem como o a pessoa ter o dom para fazer isso. Nada vai dispensar ficar horas estudando, botar um metrô tac. Vou ter que fazer, vou ter que fazer. Taca, taca, taca. Vou fazer até ficar bom, entendeu? Eu vou ter que repetir. Isso daí é uma, é uma premissa de eu querer tocar um instrumento, bateria, cavaquinho, culelê, eu vou ter que fazer, tá? Então, na real assim, ó, se vocês quiserem aprender, por exemplo, o culelê é um inst Ah, não tô com culelê aqui, não. Tá aqui o culelê. É que o aqui achei o colelê é um instrumento que que tem tem nota de um acorde, aliás, tem acorde de uma de uma nota, de um dedo. Não vou não vou afinar muito porque eu nem tô ouvindo direito. [Música] Ó, um dedo aqui, um dedo aqui. Não tá o mais afinado, mas só para mostrar para vocês, [Música] ó. Vou usar dois dedos, tá? Um aqui e um aqui. Mas é um dedo por vez, ó. Um dedo, um dedo deu. Tô fazendo dois acordes diferentes. Eu vou mostrar para vocês como eu posso cantar bem uma música. Eu tava aqui inventando para mostrar pro pessoal que fez que é facinho. Eu vou ficar um tempão para cantar o nome do meu aluno. E se o pessoal reclama, eu vou dizer que ess cíulo ele custa 100 pilar. E aí eu posso fazer uma música, eu posso fazer um bom dia, eu posso apresentar, eu posso fazer uma proposta inteira tendo um instrumentinho desse. Custou R$ 100, gente. Ah, R$ 100 é uma grana preta. Pode ser, mas o o daí tem o maionese ali, se eu não me engano, é 22, 23 pilo, o microfone, tu compra no AliExpress, demora duas semanas e chega. E aí tu faz um investimento para tu ter uma arma do teu lado. Isso aqui é uma arma, gente. E fora que as crianças amam, né? pequenininha, do tamanho deles, e eu consigo usar ele, tocar e e defender minha aula com dois dedos. Eu vou trabalhar mais a mão direita e o ritmo. Mas se eu não tiver ritmo nenhum, [Música] ó, só para baixo. Ou então, Rafa, nem esse tantã eu consigo fazer. Vou fazer um só. Eu vou. Ah, Rafa, mas eu não sou afinado. Começa a cantar desafinado. Paciência. Com certeza. Se cantar todo dia vai afinar. E mais, gente, eu vou dar a ré para vocês, ó. Eu ouvi muita professora regente, professora titular cantando. Muita. A maioria finada. É que é que assim, a gente não não se ouve, a gente não se valida, entendeu? A validação é muito difícil no na nossa profissão. Então, a gente não tá acostumado a dar voz pro que a gente faz. Mas eh a maioria das professoras são afinadas, vocês provavelmente são afinadas, só que vocês gostariam de ser afinada que nem o cantor que vocês ouvem. Daí o cara estuda, daí o cara dedica horas do dia para fazer isso, entendeu? Por isso que ele tem uma diferença. Se vocês fizerem, vocês vão chegar lá também. Ah, mas eu não consigo, eu tenho que trabalhar, eu tenho que dar aula. Legal, prioridade. A tua prioridade não é a mesma que a dele, né? Então não tenta botar o teu nível no mesmo do dele. Canta o suficiente para tuas crianças ouvirem e gostarem, que é o que a maioria de vocês faz. Só sejam tenham um mais empatia com vocês mesmos. Se olhem no espelho e digam assim: "Não, eu faço o meu melhor, tá ótimo". Saca? E aí a gente vocês vão ter um um retorno muito maior, com certeza. Porque o retorno começa pela gente, né? Começa por a gente acreditar, por a gente saber que a gente tá fazendo o nosso melhor. Bom, vou ler aqui rapidão enquanto tu volta para nós o slide, tá, Wesley? Mas tu poderia conversar com a SMM e ministrar o curso de musicalização infantil em SCA para os professores de educação infantil? Podia, Márcio, adorei a tua ideia. Adorei a tua ideia, Liz. Juliano, contem comigo, tá? Ã, ótima ideia, muito bom. Excelente informação, realmente para agregar conhecimento. Obrigado, Carolina. Andreia fácil de carregar pros profes já carregam sua sacola. Sim, sim, eu sei, gente, eu sei. Não, não pensem que eu sou um cara fora da realidade, que eu não sei o trabalho que vocês passam. Eu sei, eu já vi, tá? Eu sei como é que é. Faz sucesso com as crianças do colelê? Muito, muito. E, e eu não sei se não tem o colelê mais barato que R$ 100. O problema é o seguinte, ó. O instrumento ele tem que ser no mínimo afinável. Esse daqui é de 100 pila e ele afina. Para mim tá ótimo, entendeu? Não consigo ligar que nem meu violão, tudo bem, mas eu não vou fazer show com ele. Eu quero chegar na sala de aula e tocar, entendeu? Ele precisa afinar. Ah, Rafa, mas eu não sei afinar. Gente, baixa um um aplicativo e afina no aplicativo, entendeu? No YouTube coloca assim, ó. Como afinar o culelê? Vai ter uns 80 vídeos. Olha, 15 e vocês vão aprender a afinar. Não tem. Hoje em dia 2025 não tem a menor possibilidade de vocês não conseguirem chegar no resultado, tá? Ã, lembrei da banda do cachorro grande. Muito bom, Lisiane. Ah, isso aí. Pode ser daí que eu tirei essa essa essa melodia. Nada se cria, nada se perde. Nada se perde, nada se cria. Tudo se copia. Ã, gente, eu vou comprar o microfone. Vale a pena. O Tu não sabe onde é que tá o maionese. Tá. Obrigado, produção. Vai ver se consegue a maionese para mim. Eh, todos os dias penso que sempre dou o melhor com as crianças. É isso aí, Kina. O meu microfone é bisnaga de maionese. E as crianças adoram. Aham. Eles amam. Parabéns, professor. Obrigado. Obrigado, Ana. Obrigado. Vamos lá. Vamos voltando aqui, então. O passo do Lucas. Aqui tá o maionese, ó, gente. Maionese. Deixa eu apresentar para vocês. Será que liga? Será que tá com a bateria? Não deve. Tá. Faz uma gentileza para mim. Pega. Eu tenho uma necesser da FGV. Não, não é FGV. Que do que que é essa? FtD. FtD. Essa daqui ninguém tem professor. Nenhum tem esse daqui. Eu vou botar para carregar aqui e vou usar a maionese, vocês vão ver. Meu maionese tá preso com fita. De tanto que ele trabalhou, ele foi deu foi para pediu aposentadoria, pediu, como é que se diz? Ele pediu licença, tá de licença. Vamos ver se ele vai ligar aqui, tá? Enquanto isso, eu quero falar ali, ó. Vou deixar ele dar uma carguinha e aí vamos falar do passo do Lucas e Avata, tá? Isso daqui já é mais específico de música, tá gente? Eu vou falar para vocês, se vocês não entenderem, não tem problema. Eu coloquei porque eu achei que tinha que ter alguma coisa da aula de música mesmo assim. E esse daqui é é um é uma metodologia para ensinar ritmo e principalmente para trabalhar compasso, tá? Que que é o compasso? Ó, Fabiele, vai se aposentar. Já tá aposentado, André. Ele só, ele vai participar da nossa, da nossa formação como um veterano dando um depoimento. É nada mais do que isso. Ã, eu amo cantar a minha segunda paixão depois de ser prof, mas sempre fico envergonhada por não me achar muito afinada. Agora tô aqui pensando um culelê para comprar, viu? É isso aí. Na verdade, assim, ó. Primeiro, cantar não é privilégio de quem é afinado. Nunca foi, nunca vai ser. Cantar é uma coisa que enaltece ele. Ele, gente, se eu começar a falar, eu passo o tempo inteiro falando sobre isso. Mas assim, eu queria dizer para vocês, cantem, faz muito bem. Cantem, nem que seja no chuveiro, faz muito bem. Pega um dia que foi um dia, pega um dia ruim e vai para chuveiro e fica num banho demorado. Ou então simplesmente põe uma música alto e vai cantar para vocês verem se não muda a o astral de vocês. Muda na hora. Muda na hora. Mesma coisa. Brigou com alguém? Brigou com um familiar, tá ruim? Experimenta e lavar uma louça, fazer uma comida e cantar. Muda na hora. Muda na hora. Eu sou suspeito para falar, tá? Passar a cantar mudou bastante a minha vida para melhor. Então eu sempre indico para as pessoas, cantem, vai fazer bem para vocês. Tô levando meu violão pra sala. Boa, moçir, é ajuda ou não ajuda? Só ter um violão, tu não precisa nem tocar. Só ter um instrumento para eles olharem já prende a atenção deles e e é uma um uma forma de barganha. Ah, eu quero tocar. Não. Então vamos fazer o seguinte. Senta todo mundo no chão, faz uma roda bonita, aí eles sentam e fazem a roda, tá? Então agora o profe vai deixar vocês tocarem. Entendeu? É um um uma forma de vocês eh levarem uma coisa interessante se vocês têm acesso, né? Porque eles amam, tá? O passo Lucas. O que que é um compasso? Um compasso é uma contagem que organiza o tempo da música. No eu vou falar do mais comum, tá? Contagem quaternária, compasso quaternário. Contato é quatro. 1 2 3 4 1 2 3 4. Tô contando, tá? Wesley, põe, me põe em tela inteira, por favor. Eu vou contar até quatro, tá? E aí eu vou pedir pra criança andar andar nesse nesse compasso, tá? Então, olha só, eu vou contar primeiro, mostrar o tempo. 1 2 3 4 1. Deixa eu ver se eu consigo me filmar. Ver se ele vai mudar aqui. Será que ele muda? Não muda. Ele fica pegando assim, né? Tá. Não vou conseguir. Deixa eu ver. Não vou conseguir, tá? Vocês vão ter que imaginar, vocês vão ter que imaginar o meu pé mexendo. Eu queria que pegasse inteiro, mas eu não vou conseguir me fumar inteiro. Vocês vão ter que imaginar o meu pé mexendo, tá? Porque isso daí é movimento corporal como todo. Precisa do pé e precisa da mão, tá gente? Olha só, eu vou andar contando até quatro. 1 2 3 4. Andar no lugar. 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4. E aí eu vou colocar uma palma em algum dos números. Por exemplo, no um, 1 2 3 4 1 2 3 4. Depois eu vou mudar. Vou botar a palma no três. 1 2 3 4 1 2 3 4. Depois eu vou botar duas. Posso botar no dois, posso botar no quatro. Depois eu vou botar a palma em dois números, tá? Vou botar no um e no três. Não, no dois e no quatro, que eu não fiz ainda. Então, ó. 1 2 3 4 1 2 3 Já tenho a Acho que se eu bater aqui faz mais som. Já tenho a batida normal, aquela de pop de pop rock, ó. 1 2 3 4 1 2 3 Isso daqui eu canto a maioria dos dos sertanejos, a maioria dos roques. Ã, ó, vou fazer aqui, ó. Contrei o inferno ao esgobir o seu agrei o seu ou então dona Maria, deixa eu namorar a sua filha. Ou então ã o sol do Vitor Clay, só que tem que ser mais rápido aí. Só vez não esquece e me ilumina. Preciso de você aqui. N músicas. Ó, se um dia alguém um 2 3 4 com coração ferido, tá? E aí eu vou tocando, tô fazendo compasso. Posso botar no um e no três. 1 2 3 4 1 2 3 Gente, com crianças na educação infantil, eu sei que várias vezes isso é difícil, mas eu já fiz pré um tá pré um eu já fiz isso daqui, pré-2is rola. Se a criança começa a trabalhar isso na educação infantil, tá? Quando ela chega nos anos iniciais, ela consegue evoluir para uma coisa mais difícil, como eh colocar a palma no contratempo, que daí a gente usa o a o número e a letra. Número e letra. Então, por exemplo, vou botar a letra I, tá? Mais fácil de falar é a letra I, tá? Então, um é um e dois e três e quatro e um e dois e três. Boto na letra um e dois e três e quatro. Ah, eu, profe, pode ser com outra letra, pode ser R de Rafael. 1 R2 R3 R4 R1 R2 R3. Põe o que quiser, entendeu? Mau tá marcando tempo contra tempo, tempo contra tempo, tempo contra tempo. E aí tu desenvolve o método Lucas, do Lucas Revato, o método do passo, ele é para, tipo assim, ó, tu tira a pessoa do nada e leva ela até o conhecimento máximo sobre compasso, sobre ritmo, fazendo exercícios com corpo, com palmas e pés batendo no chão, tá? Vamos passar. Wesley, volta para mim, por favor, o slide. Aí tem o slap canadense, tá? O slap canadense é muito legal. Ã, tem como a gente trabalhar de várias formas, tá? O slap canadense, ele é uma brincadeira originária no Canadá, ele é cultural, ele é folclórico lá, tá? E eles até fazem com um número estranho assim, tipo um compasso ímpar, que é super difícil assim, não é comum da nossa música, tá? Eu eu coloquei numa coisa mais simples que seria tipo seguindo o compasso quaternário, contamos até quatro. E eu também pensei em como o público é bem novinho. E essas são brincadeiras que a gente começa trabalhando na educação infantil, mas a gente segue depois nos anos iniciais porque desenvolve muito a criança. Isso daqui ajuda muito em matemática, ajuda muito na coordenação motora, no desenvolvimento motor, né? H, eu pensei em começar com uma coisa simples. Então, assim, ó, olha só, eu vou fazer eh uma contagem até quatro e eu vou inventar três movimentos, tá? Quando eu contar quatro, a criança tem que fazer silêncio, é a pausa, é o silêncio, tá? Isso é com certeza uma coisa que no início pode ser difícil, mas quando eles entenderem que é um desafio, eles param qualquer coisa para fazer. Gente, é muito importante vocês saberem isso. O desafio é o que move a criança, entendeu? Não é só não são só as crianças dominantes. Qualquer perfil comportamental é movido por desafio, tá? Se colocado da maneira certa. Então, se vocês falarem assim: "Eu desafio vocês, será que vocês conseguem?" Mas tu pode ter certeza que eles vão vão se dedicar, vão fazer de tudo, mas eles vão conseguir. Então a gente usa sempre o desafio. Onde tu colocar desafio vai dar certo. E uma outra coisa que eu fazia em alguns contextos era combinar com eles. Quem errar sai dessa rodada, volta quando a brincadeira recomeçar. Daí a gente vai eliminando, eliminando, eliminando. Sobrou uma ou duas pessoas. H, receberemos os slides para Com certeza, com certeza. Eu vou mandar para eu vou mandar paraa SME e ela encaminhar para vocês, tá? Ã, vocês, a gente vai, vai diminuindo o número de crianças até sobrar uma, sobrar duas ou sobrar cinco. E aí deu palmas para quem sempre enaltecendo, sempre elevando, né? Bá, palmas para quem venceu. Volta todo mundo pra brincadeira, recomeça tudo de novo. Eles adoram, eles amam, tá? Então vamos lá. Slap canadense, quatro contagem de quatro, três movimentos. No quatro sempre eu boto, eu normalmente eu ponho as mãos para cima para mostrar que é consciente o silêncio, tá? Mas se eles não botarem, não tem problema. Gente, façam em casa para vocês verem. Vou fazer só movimentos fáceis, tá? Vamos começar com palma, tá? Então, ó. 1 2 3, vai. Um, dois, 3 4 1 2 3 4 Todo mundo conseguiu? Todo mundo conseguiu? Próximo movimento. Eu vou fazer uma palma, uma mão no peito. Todo mundo tem que fazer palma, mão no peito, palma, mão no peito, até chegar no três, no quatro. Põe a mão para cima para mostrar que vocês sabem que qual é o silêncio, tá? Vamos lá. Contagem de quatro e a gente começa. 1 2 3. Vai. 1 2 3 4. Beleza, vamos fazer um movimento agora que não tem som. Pode ser? Olha só, vou fazer uma palma, mão no peito, abraço. Tem que cruzar o braço na frente, tanto faz. Só não pode fazer assim, não é mão no ombro, é um abraço, tá? Vamos lá. 1 2 3, vai. 1 2 3, vai. Todo mundo conseguiu? Legal. Vamos fazer até oito, então. Vamos dobrar. Olha só como é que vai ficar. Palma, mão no peito, abraço. Palma, mão no peito, abraço. Quando chegar no sete, eu paro. No oito, eu coloco as mãos para cima. Vou mostrar para vocês. Na próxima rodada vocês entram. Vou contar até quatro. Aí eu começo, faço meus sete movimentos, coloco a mão para cima no oito. Vocês ficam olhando para entender. No próxima rodada vocês entram e fazem comigo, tá? Normalmente eles não conseguem esperar. Eles tentam, eles erram, não tem problema. Vamos lá. 1 2 3. Vai. 1 2 3. Me perdi. Me perdi. Ai, agora o profe Rafa se perdeu. Estão dando risada. Vamos de novo. 1 2 3. Vai. 1 2 3 4 5 6 7 8. Tá, ficou difícil. Faz com eles. Vou botar mais um movimento. Vou botar o pé. Pé no chão. Um. 1 2 3. Vai. 1 2 3 4 5 6 7 O oito eu não posso tocar. Vou botar mais um movimento. Vou botar esse daqui, ó. Então, lá. 1 2 3. Vai. 1 2 3 4 5 6 7 E aí eu vou inventando, vou botando mais movimento. Esqueci do pé dessa, ó. 1 2 3. Vai. 1 2 3 4 5 6 7. É esse aqui que seria a sequência certa. Que que tá envolvido aqui? Por eu esqueci agora. Tô falando com vocês. Tô sozinho aqui no estúdio olhando pro pra câmera, né? Mas quando tu tiver lá, tu vai ter 20 juízes que vão estar aqui não, não, profe ferrou, não, tinha que ter o pé ali, não sei quê, tal. Então eu saio agora só vou ficar contando e vocês me ajudam, tem problema. Vamos embora. Eles ficam aqui, ó, né, prestando atenção, porque eles querem que a gente, a gente tem que acertar também. Se a gente não acerta, a gente sai. A gente sai, não tem problema, é justiça, né, professor? Sai também. Vamos lá. Mas o negócio é que eles vão memorizar. eles vão ã ter um uma consciência, uma uma consciência de sequência lógica muito forte e eles vão aumentar a concentração deles muito, fora que precisa ter coordenação. Eu fiz rápido aqui, né, gente? Mas a gente pode fazer muito lento. 1 2 3 vai. 1 2 3 4 5 6 7 para. Entendeu? Crianças menores, fica só até quatro. Faz só três movimentos. Vai mudando os três movimentos. 1 2 3 4 1 2 3 Para. Vamos dar o movimento. Que que pode ser agora? Ai, profe, uma mão na cabeça aqui, tá? Ah, vamos imitar uma galinha. Vamos aumentar uma galinha, então. Beleza. Pode ter uma palma. Pode. Então tá. 1 2 3 4. Que que a gente pode fazer agora? Ai, prof. Vamos bater na pança. Vamos bater na pança. Então, que que vai ser? Pança a vamos fazer um legal e vamos pegar na orelha. Tá bom. Então, que que vai ser primeiro? Ah, primeiro a pança, depois o legal, depois a orelha. Então, tá. Um, dois, três, vai. Pça. Eh, esqueci até o que eu falei, orelhas. E aí a gente vai eh inventando com eles, dando voz para que eles falem os movimentos, né? Para que a gente possa aumentar isso e inventar o repertório e fazer com que eles possam brincar junto também, né? Bom, vou passar pro próximo, então, tá? espelho musical, que antes eu tinha mostrado lá sobre o maestro invisível, que é diferente do espelho musical. O espelho musical é o seguinte, ó. As crianças vão ter que inventar movimentos sonoros. Mesma coisa do slap, tá? Só que elas vão inventar na hora. Ou vai ser ã uma sequência que tu põe ali, sequência de quatro movimentos também, ou de três, dois movimentos. Dois movimentos que o coleguinha tem que imitar, sei lá, se é uma criança que sabe que sabe instalar dedo. Então, tá, põe as crianças uma de frente com a outra. Pode começar o professor de frente para uma criança, o professor faz, a criança imita. Depois a criança imita, o professor faz. A professor senta, vem outra criança. Criança faz, outra imita. Criança faz, outra imita. Aquela que tava com o professor senta, vem outra. Criança faz, outra imita. Criança faz, outra imita. Aquela que tava com o primeiro colega, senta, vem outra. E aí tu vai girando todos os alunos da turma, fazendo movimentos com som, movimentos sonoros e o outro repetindo, tem que ser o mesmo movimento. Se a gente puder aumentar ã aumentar o o repertório, aumentar a quantidade de movimentos, melhor, tá? Quanto mais idade, mais velhinha a criança é, maior a faixa etária, mais movimentos a gente pode agregar e as crianças têm que lembrar da sequência de movimentos. e fazer uma outra coisa que eu acho legal e que eu fazia, mas aí depende das turminhas, vocês têm que conhecer os alunos de vocês, é pedir que emite com o mesmo lado, como se fosse um espelho. Então, por exemplo, vai est uma de frente pra outra, né? Se eu fizer um movimento com a mão esquerda, a outra criança tem que fazer com a mão direita. No pré, isso daí é no pré dois é totalmente possível. No último ano da criança na educação infantil, a gente respeita o lado como se tivesse, porque tem crianças que t poucas, mas tem crianças que t a percepção, se eu faço com a mão direita, ela levanta a mão direita dela e faz comigo. Não, não, não, não. Quero movimento igual, espelhado. Levanta a minha mão direita, tu levanta a mão esquerda. Eu levanto minha mão esquerda, tu levanta a tua mão direita e o movimento fica igual. Aí seria mesmo o espelho musical. Criança repete, mas com o outro lado. Já tô trabalhando lateralidade na criança, né? Então, vou passar paraa próxima, pro próximo conteúdo. Vocês vão ver que, gente, eu já tô adiantando uma série de coisas que eu vou voltar depois e vou usar esses mesmos exemplos, tá? Mas tem uma infinidade de atividades que a gente pode trabalhar que elas, tipo, a mesma atividade, ela trabalha coordenação motora, lateralidade, as noções de parâmetros do som grave, agudo, forte, fraco, eh, enfim, elas trabalham tudo. Então, a mesma atividade tu pode fazer várias vezes com enfoques diferentes, tá? Essa daqui que a gente vai fazer agora, ela vai trabalhar o a noção de andamento, tá? Isso é muito legal, que dá para conversar com eles e de ritmo. Que que é andamento? É a forma que a música anda, né? A música anda e eu posso provar. Quer ver? Se eu tivesse ali naquela parede, ó, tá ali atrás. Conhecem? Ah, isso aqui é muito legal, gente. Ei, som tá tá funcionando. Ei, aí, ó. Agora o seguinte, ó. Agora a gente vai botar o maionese aqui. O maionese vai explicar essa atividade para vocês. Eu não precisa tirar o slide, tá? Ô, ô, meu amigo. Wesle. Ah, eu gosto do Wesley. Wesley é legal. Olha que legal que é de pronunciar o nome dele. Wesley. Ah, Wesley. A Ana Carolina tá me assistindo. Que saudade que eu tava da Ana Carolina. Ela é muito legal. Ana Carolina grita igualzinho uma buzina. Ela é uma menina muito show, show de bola. Muita gente fez o programa do maionese. O programa do maionese é famoso aqui no YouTube. É o Viajando com maionese. Eu gosto dessa vozinha. Essa vozinha é muito legal. Oi, Sm. Sm podia ser um personagem de desenho animado, né, Sm? Não tem um personagem com esse nome. Tem uma Frozen, né? Tem o Sma da Frozen. Sm podia ser, né? A gente pode criar o personagem SM. Oi, Sm. Muito show. Pera aí, deixa eu ver agora vai ficar melhor. Então assim, ó, eu vou perguntar pras crianças, tá? Eu tenho lá um um eu tenho lá, deixa eu ver se eu tenho um cabo para ligar aqui. Eu tinha um cabo que dava para ligar na minha mesa de som, mas eu não vou procurar agora, tá? Vocês vão ouvir nesse microfone mesmo, gente. Se eu tiver ali atrás um elefante e uma formiga e pedir para eles chegarem aqui na câmera, quem que vai chegar primeiro, o elefante ou a formiga? Vocês tem que pensar, hein? Eu não quero sentir cheiro de queimado. Não pode, não pode sair cheiro ruim, tá bom? Ó, se eu pedir, olha, pensa comigo. O elefante anda bem devagar. Como que eu passo do elefante? Ele é pequeno ou ele é grande? Ele é grande, né? E o passo da formiguinha? Ele é pequeno, ele é grande, ele é bem pequenininho. Então, então, olha só, se eu tivesse um elefante e uma formiga, o elefante anda bem devagarinho e a formiga anda bem rapidinho. Então você anda bem rapidinho. Mas eu acho que o elefante chegar aí primeiro. Sabe por quê? Porque ele tem passos grandes. Ele ia dar dois passos, ia chegar. E a formiguinha ela ia dar, mas ela ia demorar. para chegar, porque o passo dela é muito pequenininho. Então eu vou fazer o seguinte, eu vou tocar o ritmo aqui e aí vocês vão andar igual os animais. Quando o meu ritmo for bem devagarinho, vocês vão, Olha que legal, fica bem alto aqui, ó. Deixa eu ver assim se fica melhor. Quando o meu ritmo for devagarinho, vocês vão andar que nem um elefante. E quando meu ritmo for rapidinho, vocês vão andar que nem uma formiguinha, tá bom? Então, olha só, vou começar. Vocês estão andando ainda na casa de vocês? Vocês não vens que vocês vão ficar sentado tomando chimarrão, comendo bergamota e me vendo falar? Vocês t que andar. Pode levantar. Vocês podem inclusive levar o celular de vocês juntos. Vocês podem usar o celular em casa, né? Mas né? Proibiu vocês de usar celular em casa? Não acredito. Será? Não, né? Em casa vocês podem, se vocês estão me assistindo. Ah, não. Daí já sei. Vamos falar assim: Dan trouxe Rafa. Eu tô vendo no computador ou então trouxe Rafa. Eu tenho uma TV lisão. Eu tô vendo na minha TV. Eu não posso sair andando com a TV, né? Vocês podem andar na frente da TVão. Tá bom? Então eu faço aqui e vocês andam aí. Vai [Música] lá. Eu deveria estar andando junto com as crianças aqui, tá gente? E a criança faz passo grande, largo de elefante. E quando eu fizer o ritmo bem rapidinho, toca toca toca. A criança vai andando com os pés grudadinhos um no outro, assim como se fosse uma formiguinha, certo? E aí ela vai andando. Eu tô ensinando o andamento. Andando, entendeu? andamento. E aí eu consigo ensinar esse conceito musical de forma prática, mas na verdade eles estão aprendendo de verdade. E um dia que eles se eles quiserem ser uns músicos assim, ir para um estúdio, eles não vão ser aqueles músicos chatos que aceleram as músicas, que não sabe segurar o tempo da música, começa. É tipo, é tipo o parabéns a você. Vocês já viram como é que é? A maioria dos adultos não sabe começar o parabéns e terminar do mesmo jeito. Começa parabéns para você. E aí acabou. Acabou. Isso é por causa disso. Não, não entende o andamento. Aí eu botei um outro exemplo. Aliás, eu não botei, eu sou o maionese. Quem botou foi o profe Rafa. O outro exemplo que é da cobra. A cobra para aquelas crianças que gostam de tá pelo chão. Eu não tô falando de sair correndo e deslizar de joelho. Eu tô falando só de estar pelo chão mesmo, que tem muita criança que gosta. A gente pode pedir para eles irem se arrastando que nem cobra e fazendo som de cibilo. Eles vão fazendo aquele som sibilante, sabe? com a língua e vão se arrastando pelo chão. Gente, já que vocês conheceram uma uma vertente minha que é artística, que é de inventar personagens que vocês também podem e devem copiar e fazer, eu vou deixar o maionese aqui de lado e vou deixar o profe Rafa voltar a fazer a formação, tá? Eu só queria pedir uma salva de palmas. Muito obrigado. Obrigado. É muito bom estar participando dessa formação aqui. Vocês t que entender que o maionese não é professor, o maionese é um artista. Então tá, beijo para vocês. Até a próxima, tá? É, a maionese saí é de jogada, tá gente? Saí é de jogada. Embora. Senão, e se eu deixasse, eles iam querer que o maionese ficasse dando aula a aula inteira e não é o foco. Até porque cansa pro adulto cansa ficar ouvindo essa vozinha. E é bem alto, né? Aliás, para uma sala de aula não é alto, tá? Mas aí vem o lance. Eles querem ouvir o maionese, eles tm que fazer silêncio. Não f silêncio, eu nem tiro o microfone da bolsa, não tiro o microfone da mochila, vai ter que fazer silêncio. Ali, ó. Já achou ali, ó. Já acharam ali, ó. Tem essoldo, esse microfone para med, gente. Tem, tem esse teio aqui também, tem sapocaia, tem tudo. Mas eu vou dizer para vocês, se vocês procurarem na internet, vocês acham bem mais barato. Como eu falei, eu comprei três, um chegou sem funcionar, tá? Mas e o outro funcionou por pouco tempo, mas esse daqui tá a power e corda anos. E eu vou dizer para vocês que eu paguei nos três o valor de um que a gente compra aqui, ou até mais barato. Eu já vi esse microfonezinho por 100 pila mais aqui em loja, tá? E eu paguei 20 alguma coisa, sei lá. Mas enfim, olha ali, o pessoal achou uma uma loja que tem. Vão lá e vejam, averiguem, tá? Microfone normal é que nem esse daqui. Daí tu vai precisar de um programa para mudar o som. Provavelmente tu vai precisar de alguma de algum tu vai precisar de um recurso a mais para poder mudar o som, tá? Então tá, vamos para outras brincadeiras com movimento, ã, que vocês podem usar. Separei algumas brincadeiras aqui, ó, duas inclusive de grupos que são famosos na internet. Uma, o palavra cantada, né, e o outro é o grupo tri, que já nem existe mais como eu conheci, mas olha aí ó, 29 deu, fechou todas, gente. Olha ali, ó, tem o lugar onde comprar e vocês têm até o valor ali, ó. Fechou esse valor. Eu acho que tá super dentro do que do que o microfone dá de de recurso, tá? Eu acho que assim, ó, pagar esse valor para tudo que tu pode fazer tem outras vozes, né? Tu pode ter um personagem para cada voz, pode usar para as crianças falarem, pode fazer uma uma atividade específica, ã, enfim. A criatividade é o é infinita, né? Desde que vocês coloquem a serviço e fora que as crianças podem sugerir coisas para vocês fazerem. Não, se perguntar pelo maionese, eles provavelmente não vão saber. A chamada ela vai ser disponibilizada 2 minutos antes da live acabar. Elisa ou desculpa, Gabriela, é que chegou o recado da Elisa. Eu eu tava lendo o comentário e e aí eu li sem querer. Ó, deu ali, ó. Tá beleza. Tô dando uma uma lida mais ou menos por aqui, tá? Tá, fechou. Ã, gente, seguinte, atividades que vocês podem levar, principalmente para as crianças maiores, tá? Ã, ia do palavra cantada é muito legal. Eu eu não vou fazer iapo aqui com vocês porque eu tenho vídeo meu no eu tenho vídeo meu no no YouTube fazendo no meu canal e eu tenho também, gente, ã vocês podem pegar o o vídeo do próprio palavra cantada fazendo, tá? Mas é uma brincadeira de ver pô iê tuque tuque iapê ia pô i a pô e tuque tuqueô e tuque tuque e aí tem o passo a passo lá para fazer no meu no meu canal vocês podem ã ensaiar em casa e levar para eles, tá? Se vocês já não fazem, acredito que vocês já até façam, né? Porque é você aqui é do Arco da Velha. Tem o vira, o virou vira virou do grupo Tri. É uma caneca, uma chaleira, uma colherinha e um colherão. Um prato raso, um prato fundo, um garfinho e um facão. Viro saleiro, açucareiro e uma panela que faz feijão. Fuf. Eu achava que o fufu era um trem. Não, Fufu, é o barulhinho do da panela de pressão, né? Ã, seguinte, tem o SAOP ABA, tá? E nop ab, eu queria chamar a atenção de vocês para uma coisa muito importante, que é o fato da gente usar músicas regionais nas épocas festivas, ã, música gaúcha na época do da comemoração farropilha, música de festa junina na época da festa junina, música de Natal na época do Natal. Gente, eu sempre misturei. Eu tive, acho que foi na Pequeno Mundo que eu tive uma coordenadora que conversou sobre isso comigo e me disse: "Rafa, passou da época da gente ã usar o calendário para para preparar as nossas aulas. Tem que tá livre, tu tem que chamar a brincadeira lá do Natal no início do ano, na metade do ano, se tu achar que ela vai ser válida e vai enriquecer tua aula." E isso mudou a minha cabeça mesmo, fez eu começar a pensar que eu não preciso estar preso ao calendário, pelo contrário, o calendário vai me servir e não eu vou servir ele, né? E Saopeaba foi uma brincadeira que eu utilize, passei a utilizar o ano inteiro, que daí o como é que acontece? O saiopeaba é uma brincadeira de quadrilha, né? Onde a gente tem que enganchar o braço, não vou conseguir fazer eu comigo mesmo, mas tu engancha o braço na outra pessoa e sai e saltitando, né? enganchar. Depois tu troca o braço, vai saltitar pro outro lado, né? Então eu comecei a usar essa brincadeira o ano inteiro. E aí, como é que funciona? Põe uma mão na cabeça, põe outra mão na cintura, dá um remeleixo no corpo, dá um abraço no outro. Sai, sai, sai a piaba, saia da lagoa. Troca o braço, sai, sai, sai, ó piaba, saia. De novo, para de frente pro outro. Põe uma mão na cabeça, põe outra mão na cintura, dá um remelix no corpo, dá uma bundada no outro, sai, sai. Aí, gente, ao longo da da minha experiência, eu vi situações onde não, por exemplo, tem o barrigada, porque isso daí lá onde faz, tem muito o lance da barrigada, barriga no outro, um bigada, dá uma mão bigada no outro. Profe Rafa, que a gente tem uma situação, não pode pedir pras crianças darem bundada um no outro, dar barrigada no outro, faz com que eles não tenham contato físico, tá? Então não engancha o braço, só para de frente um pro outro e depois faz uma dança maluca na frente do colega sem tocar. E aí o que que vai ser o a finalização da do desafio ali do espelho? Põe uma mão na cabeça, põe outra mão na cintura, dá um arremelixo no corpo e agora faz um legal pro outro. Põe uma mão na cabeça, põe outra mão na cintura, dá um arremelêche no corpo e agora ã faz uma careta para sei lá. E aí tu tem que usar a criatividade. Cada um vai ter que usar o que os recursos que tem ou fazer uma listinha antes e pensar de que que eu posso mandar fazer. Ah, na minha turma eu posso mandar se cumprimentar. Toca na mão do outro, ã toca no pé do outro, cumprimenta com cotovelo o outro. E aí vocês têm que conhecer as turmas de vocês, né, gente? Porque só, tipo assim, só o professor realmente conhecendo o a sua turma que vai dizer o que que pode ser feito ali, né? Essa da Piaba aprendi no meu curso de magistral lá em 2003, não ouvi e não lembrava muito tempo. Bah, meu Deus do céu. Só que eu usava com violão, né? Eu usava com violão, mas vocês podem fazer que nem eu fiz agora, sem o violão. Deixa eu ligar aqui de novo para mostrar aí. Põe uma mão na cabeça, põe outra mão na cintura, dá um remeleix no corpo, dá um abraço no outro. Sai, sai, sai uma piaba, saia da lagoa. Sai, sai, sai uma piaba, saia da lagoa. Sai, sai, sai uma piaba, saia da lagoa. Sai, sai, sai uma piaba, saia da Atenção. Põe uma mão na cabeça, põe outra mão na cintura, dá um remeleixo no no corpo e agora fica igual estátua. Beleza, mexeu. Vai ter que sentar no lugar. Não pode mexer, só vale respirar e piscar o olho. Não vale mais nada. Se der uma risada, vai ter que sentar no seu lugar e só vai voltar quando a brincadeira começar de novo. E às vezes eu ia lá e contava uma piadinha. Chegava do lado dele, o amigo, tudo bem? Fazer uma vozinha bem pertinho a criança. Ah, tem que sentar, mas não vale. Sorto veio contar uma piada. Não, não, não, não. Mas eu não disse que eu não ia fazer piada, tá? Então vamos fazer o seguinte. Então tu fica aqui, mas agora quem der risada vai ter que sentar. Eles já sai, sai, sai. Na próxima rodada eu faria de novo o o a estátua. Estátua. Beleza, agora quem der risada vai ter que sentar. Alguns já começar a varrer aqui. Ah, senta fulano, senta beltrano, sente. Ah, sou não vai voltar, é rapidinho. Eu vou fazer o pessoal rir e vocês voltam, tá? Aí eles sentam, sai, sai, sai, estátua. Ia lá e fazia, contava uma pedrinha, falava uma coisa, fazia, a maioria sentar. Ah, gente, vamos bater uma salva de palmas para quem não deu risada, para quem não se mexeu. Volta todo mundo. Sai, sai, sai pia lagoa. Sai, sai, sai pia. Mas põe uma mão na cabeça, põe outra mão na cintura, dá um remereixo no corpo e agora cumprimenta o outro. Estátua parou. E aí, por aí vai, né? Vai embora. Bom, gente, mas o que eu queria falar mais do que isso, Wesley, põe a apresentação em tela cheia para mim, por favor, sem a minha câmera aí. Obrigado, meu irmão. Tu é o cara. Tu é o cara. Obrigado. Seguinte, ó. [Música] movimento, ritmo e coordenação motora, tá? Desenhando sons. Ã, esse daqui ele é ele é mais de imaginação. Então, assim, ó, a criança ouve música e a gente pede para que ela desenhe o som com o corpo no ar, tá? E aí a gente tem que dar, ã, a gente tem que dar voz para que ela faça da maneira dela. Qualquer coisa que ela fizer vai tá certa, tá? Ela pode levantar as mãos pro ar, ficar que nem um C, ã, ficar agachado, deitar no chão, qualquer coisa vai tá ã certa, tá? Orquestra de papel, gente. Orquestra de papel. a gente dá uma folha paraa criança e aí a gente eh tem que dar uma tu dá uma pesquisada antes, né? Mas tu pega a folha, se tu for ver a folha, tu pode passar o dedo num ambiente silencioso, né? Tu pode passar o dedo na folha e aí a folha vai fazer um som, né? Um som tipo cibilo mesmo, né? Passando as mãos ou o dedo por pela folha. Se eu botar a folha, volta para mim, Wesley, por favor. Se eu voltar, se eu botar, se eu botar a folha em cima da minha mão, tá? E eu, e eu bater na folha, né? Vai dar um som. Se eu se eu balançar a folha, ela vai dar outro som. Deixa eu pegar uma folha aqui antes que daí eu vou mostrar para vocês. Aqui, ó. Voltei. Volta para mim, por favor, Wesley. A minha imagem. Deu. Obrigado. Seguinte, ó. Folha branca, tá? Pode me botar grande, por favor? Bom, enfim, tu como como tu achar melhor? Obrigado. Folha branca, tá? Não precisa ser uma folha branca. Eu tinha acesso aqui em casa. Pode ser uma folha de rascunho, uma folha já amassada, uma folha já rasgada, uma folha, tá? Se eu se eu pegar a folha e eu passar a mão nela, eu vou ter eu vou ter um som. Se eu balançar ela, eu vou ter outro som, tá? Se eu botar ela na minha mão e bater, eu vou ter outro som. Se eu rasgar, eu vou ter outro som. E se eu amassar, eu vou ter outro som. Então eu posso num ambiente extremamente silencioso fazer uma orquestra com uma folha, entendeu? Eu posso, se eu tiver acesso a dar uma folha para cada criança, eu posso eh pedir com que fazer com que ela crie uma história só usando a folha dela, entendeu? Ó, era uma noite com muito vento. Á, desamassei a folha, tá? Ó, mesma folha. Era uma noite de temporal. Uma vez eu tava lá e aí eu vi o temporal batendo uma árvore, sei lá. Daí a gente vai ter que usar a criatividade, deixar a criança usar a criatividade e principalmente validar tudo que a criança fizer, que eu acho que a coisa mais importante é a validação. É tudo que a criança fizer a gente dizer que tá certo, tá? falar, pô, show, obrigado. Era isso mesmo, tornar a criança cada vez mais empoderada dentro da sala de aula, querendo fazer as atividades com a gente, porque a gente acha tudo que ela faz muito legal e ela se sente bem em fazer as coisas com a gente, né? Wesley, volta, por gentileza, a a apresentação para mim agora. Peguei o o o rumo de pedir pro Wesley, coitado, deve estar lá, vaiá trabalhar, né? Mas faz parte, que daí agora eu vou tocar, vou fazer a toque de caixa pra gente ir. E eu queria também se vocês pudessem colocar para mim o nosso tempo, gente, tá? Se vocês puderem mandar aqui no no no chatzinho aqui como é que eu tô de tempo. Hã, seguinte, tá, já tá ali, né? Falado. O fala o canto e o ritmo, tá? Ã, o sapo não lava o pé, tá? O sapo não lava o pé. O sapo não lava o pé, não lava porque não quer. Ele mora lá na lagoa, não lava o pé porque não quer. Ó, vou fazer outro, ó. Que música é essa daqui que eu fiz? Vou fazer com palma agora, ó. Que música é essa daqui? Foi só uma partezinha, não fiz ela inteira. Coloca aí na na nos comentários aqui para mim que música é essa. Dá para reconhecer as músicas só no ritmo, se eu souber executar o ritmo dela direitinho. E a proposta aqui é a criança identifica o ritmo cantando, né? faz ela cantar, daí ela passa pro a dona aranha boa. Passa pro pro ritmo e aí depois ela faz os dois juntos. Não precisa ser afinado, tá gente? Pode ser só ã tipo declamado: "A dona aranha subiu pela parede". A dona aranha subiu pela parede. E aí a gente vai passando o peixinho daria também. Ã, quem quer ser amigo do peixinho? Não sei se era esse peixinho que tu tava falando. Existe vários, né? Ou então borboletinha. Borboletinha. Fazendo chocolate para a madrinha. Poti poti, perna de pau, olho de vidro e o nariz de pau, pau, pau, né? Tem, eu posso fazer isso com todas, todas as músicas e e vai dar certo em todas as músicas. E eu vou conseguir separar a fala, o ritmo e depois juntar os dois, tá? Próxima sugestão que eu botei aqui para vocês, que eu fazia com as minhas crianças e ah, vi, vi assim, ó, evoluções muito grandes, vi famílias virem conversar comigo que a criança tava frequentando fono audiólogo. E aí não é que o fonoaudiólogo não era efetivo, a criança não conseguia se soltar com o fone audiólogo para fazer as atividades. Por quê? Porque vi o profissional, ã, uma vez por mês, porque vi o profissional uma vez a cada 15 dias. E eu já tava dando aula um tempão e a criança fazia todas as brincadeiras por causa desse jeitão de eu brincar, de eu fazer coisa engraçada. Então, quando eu fui trabalhar o travaalínguas, a criança fez comigo e aí começou a a desenvolver, foi pro pro fonudiólogo, contou, o fonudiólogo, pegou o gancho, trabalhou e a criança destravou a fala e bá, a família veio muito feliz e eu, imagina, né? O orgulho é os pagos que a gente tem, porque ninguém vai me dar um bônus salarial porque eu fui lá e destravei a fala de uma criança, ajudei uma família. O que que é o pago? O pago é tu saber que tu fez parte do desenvolvimento daquela criança que de repente ela não falaria bem se não fosse tu ter passado pela vida dela. Ponto. Então o que que eu separei aqui? Trava as línguas que vocês podem trabalhar com as crianças em qualquer idade. Alô, o tatu tá aí? Não, o tatu não tá. E aí vocês têm que usar, né, de Ah, vou de novo pro maionese aqui. Minha secretária Valdirene. Obrigado, Valdirene. Maionese. Alô. Ah, tá com reverb. Alô. O Tatu tá aí? Não, não. O Tatu não tá. Eu podia trocar a voz e botar grave. Deixa eu trocar aqui para vocês verem. Ei, não, essa aqui é a voz. Será que é a voz? Essa é a voz do Google. Alô, o Tatô tá aí? Não, o Tatô não tá tá. A voz do Google, né? Só tem que saber pronunciar que nem o Google. E aí a gente pode vir para uma voz mais grave assim, ó. Casa suja, chão sujo. Chão sujo, casa suja. Ou então Chaves está no chaveiro com a chave do chefe. Enfim, posso fazer uma história que eles vão contar uma história. Eu ponho, não me interessa. Eu ponho a história no Eu ponho o travaalínguas no meio da história e faço eles contar a história. Gente, eu vou contar para vocês a história do Chaves. Vocês têm que repetir. Chaves era um menino que gostava muito de ir até o chaveiro. A mãe dele tinha dado para ele um molho de chaves. Sabe o que que é um molho de chaves? Ah, profe, a gente põe na panela e faz o molho. Não, né? O molho é aquela coisinha redonda. A gente põe as chaves ali e aquilo vira um molho de chaves. Eu pego umas chaves e mostro. Um molho de Chaves, tá? Ã, Chaves estava no chaveiro com a chave do chefe. Fala aí para mim. O Chaves está no chaveiro com a chave do chefe. Tá. Quem é que consegue falar mais rápido? O Chaves está no chaveiro com a chave do chefe. Chaves está no chaveiro com a chave do Tá. Daí eu faço outra história com bagre branco, branco, bagre, bagre, branco, branco, bagre. E aí eu vou desenvolvendo a criança, desenvolvendo a criança, né? Bom, ah, gente, eu separei aqui algumas ã para vocês verem como é que fica ligado, tá? é um pouco diferente de como eu fazia, mas eu imagino que vocês vão vão conseguir tirar pra realidade de vocês, tá? Eu separei algumas habilidades e aí separei algumas atividades que caberiam em cada uma dessas dessas habilidades, tá? Primeiro, ã, para explorar os timbres e fontes sonoras materiais para acompanhar brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias, tá? vai, o estímulo vai ser percepção sonora, escutativa e a gente vai usar a atividade de laboratório de timbres, tá? Eu vou pegar aqui. Eu tenho um joguinho de memória que eu fiz. Não, mentira, isso aqui eu não fiz, eu ganhei de um colega, tá? Deixa eu tirar aqui e eu vou mostrar para vocês. Eu tenho uma série de potinhos. Isso daqui é de filme fotográfico, tá? Mas gente, não precisa ser filme fotógrafo. Podia ser yakut, podia ser ã sei lá, qualquer potinho pequenininho, tá? Daí vocês são com certeza mais criativas do que eu. Vou pegar aqui, eu não vou pegar o joguinho. Na verdade, verdadeiro, isso é um jogo da memória sonora, tá? Eu eu coloco todos os potinhos iguais no chão, né? Organizo de uma forma ali bonitinha, tudo quadradinho assim. As crianças fazem uma roda em volta e e aí eles têm que levantar. Tem, é que nem jogo da memória, tem duas chances. Levanta um potinho, balança, levanta outro potinho, balança. Ó, que que tem aqui dentro? Que que tem aqui? É a balança. Isso aqui é semente, tá? Isso aqui é semente grande. Isso daqui é miçanga. EVA. Ah, isso aqui é guisos. Eu tenho de arroz, eu tenho de pedrinha, eu tenho de feijão, cada um tem um som, tá? Então o que que eu que eu faço? Primeiro não tem recurso nenhum, Rafa. Não tem recurso. Eu não posso usar comida para fazer esse tipo de coisa. Beleza? Pega as criancinhas, pega qualquer potinho de requeijão, garrafinha, pitulinha, ã, de yakut, pote em casa que tu vai usar na atividade, vai devolver, depois vai continuar usando em casa. Qualquer coisa leva a criança as crianças pro pátio, para onde tiver uma área externa. Catem pedrinhas de tamanhos diferentes. Ah, profe, quer pedrinhas delas vão vir mostrar. Essa daqui pode, profe? Essa pode. Pode. Vai botando aqui. Vai botando aqui, vai botando aqui. Leva, separa os tamanhos diferentes de pedrinha, coloca no potinho, balança e vamos estudar a diferença que tem no som. Essa é aquelas atividades que as crianças não gostam tanto quanto saio piaba, né, gente? É óbvio, mas é as que mais desenvolvem, porque isso daqui leva o a percepção auditiva ao máximo, assim, é saber a diferença do material, tá? Hã, depois que tu faz isso, se tu tem acesso a outros materiais, tu consegue fazer joguinho sonoro, porque daí tu põe ali a o a memória sonora, põe a criança, ela tem oportunidade de de adivinhar se é o mesmo da moeda, o mesmo da da miçanga aqui. Não acertou, devolve no mesmo lugar, próximo à criança. Conseguiu achar dois potinhos com som igual, põe na sua frente. Eu não, às vezes, dependendo das crianças, eu abria para mostrar o que tem dentro. Dependendo eu não abria. Não vai confiar no prof. É tal coisa que tem dentro. Eu sei o som. E aí eu fazia esse joguinho de várias formas. Às vezes elas, tipo assim, ó, elas tinham que escolher ouvir que que tem aí dentro. Depois que já tinha feito várias vezes, ah, tem tal coisa, vamos ver. Abri mostrarva. Acertou, acertou. Palmas para ele. Senta lá. Próxima criança. Escolhe um potinho. Abre e mostra. A outra forma de brincar também é, ã, faz o joguinho da memória, mas cada criança, ã, fica uma vez responsável por botar os joguinhos na sua frente ali e ela dá os potinhos pra colega acertar, sabe? Enfim, gente, é infinito a as possibilidades, tá bom? Outra brincadeira que eu botei ali, ó, para fazer isso daqui já a primeira laboratório de timbres. Dá para fazer eh até com bebês, gente, tá? Tem que adaptar. Óbvio que a criança não vai lá pegar as as pedrinhas e te dá, mas dá para fazer até com bebê, se tu deixar tudo bem separadinho e falar tudo, mostrar tudo pros bebês. Agora com crianças, a partir de 2 anos ali já começa eles a pegar os as pedrinhas, eles a fazerem a parte do dessa construção, tá? Eu botei ali uma brincadeira que é de identificação do corpo do cab do cabeça, ombro, joelho e pé. Só que seria mudando o estilo da música, gente. Tá? Ã, esse potinho aqui é de caixinha de fósforo, dá para fazer. Esse daqui é de filme fotográfico. Isso daqui não existe mais, tá gente? Isso aqui é da época que a gente comprava filme para botar na máquina fotográfica e saí aquele rolo de filmezinho que a gente mandava revelar, sabe? Isso daqui é uma raridade. Ã, o cabeça, cabeça, ombro, joelho e pé. Cabeça, ombro, joelho e pé. Joelho e pé, cabeça, ombros, joelho e pé, joelho e pé, olhos, ouvidos, boca e nariz, cabeça, ombro, joelho e pé, joelho e pé, cabeça, ombro, joelho e pé, joelho e pé. Vai mudando o ritmo da música. Eu fazia tem no YouTube também ali, se vocês tiverem acesso uma hora quiserem usar. Eu tenho tipo assim, ó, a Galinha Pintadinha em Samba que eu fazia muito. Eu eu mudava, mudava inclusive a melodia, fazia como eu queria, não precisava fazer igual. Por que que eu vou fazer igual se é a minha atividade, minha turma, meus alunos? Vou fazer do jeito que eu quiser. Não tô desrespeitando o autor da música nem nada. Eu fazer a Galinha Pintadinha, ó. Isso aqui, na verdade, é uma música do Javan, que é fato consumado, que eu pegava e colocava na galinha pintadinha. Como é que é o fato consumado? É DVD [Música] DVD. Eu quero ver você mandar da razão. Para mim não é qualquer notícia que abala o coração. Quero ver você mandar da razão. Para mim não é qualquer notícia que abala o coração. A galinha pintadinha e o galo carijó. A galinha usa saia e o galo palitó. A galinha ficou doente e o galo nem ligou. Os pintinhos foram correndo para chamar o seu doutor. O doutor era o peru e enfermeira a urubu. E a agulha da injeção. Era pena de um pavão. E por aí vai. Cabeça, ombro, joelho e pé. Ficareia cab bem. Cabeça, ombro, joelho e pé, joelho e pé, cabeça, ombro, joelho e pé, joelho pé, olhos, ouvidos, boca e nariz, cabeça, ombro, joelho e pé, joelho e pé, tá? E aí eles têm que fazer depois vou fazer um sei lá, um baiãozinho, tá? É cabeça, ombro, joelho e pé, joelho e pé cabeça, ombros, joelho e pé, joelho e pé olhos, ouvidos, boca e nariz, cabeça, ombro, joelho e pé, joelho e pé, cabeça, ombro, joelho e pé, joelho e pé, cabeça, ombro, joelho e pé, Gelip, olhos, ouvidos, boca e nariz cab e por aí vai. Rock cabeça, hom. Esse aqui o que eles mais gostavam, né? Porque daí eles podiam fazer rapidinho. Cabeça ombro. Ping pé. Gente, eu tô usando violão, mas não precisa, não precisa usar violão. Cabeça, ombro, joelho e pé. Joelho e pé. Cab cabeça, ombro, joelho e pé. Joel e pé, cabeça, ombro, gel. Ah, me perdi porque eu tava tocando ali agora e eu tô com um baião na cabeça. Cabeça, ombro, joelho e pé, joelho e pé. Cabeça, ombro, joelho e pé, joelho e pé. Olhos, ouvidos, boca e nariz, cabeça, ombro, joelho e pé. Joelho e pé. Tem certificado? Sim, Ana. tem certificado para quem ficar até o final vai ter um certificado. Eu vou assinar todos os certificados lá na ISM depois para que vocês recebam. E por favor, gente, me fala como é que tá meu tempo aí, Wesley. Tá, tá beleza, fechado. Então, bom, próximo. Ah, essa daqui, ó, da previsão de melodia e do eco. Isso daqui é muito legal. Vocês conhecem a brincadeira do eco, gente? Era uma vez um eco eco que morava bem longe, longe, lá depois do prédio. Prédio. Já ouviram essa música? Essa música é legal. As crianças amam fazer e elas conseguem se acostumar a prever melodia. que é uma coisa que vocês conseguem fazer em outras em outras músicas também, tá? Ã, na faculdade tivemos aulas de música e gravamos um CD com as músicas para não para não esquecermos. Ah, que legal. Tempo não sei, mas conteúdo está ótimo. Que bom. Não, eles me deram mais um tempinho, Carla. Era era um tempo, mas acho que eles viram que eu me enrolei falando com vocês. E também assim, eu queria aproveitar o máximo e passar tudo que eu sei, né, gente? Como eu não sei quando que eu vou ter essa oportunidade de novo, realmente assim, eu não quero guardar segredo nenhum, eu quero passar o conteúdo para vocês e que vocês possam aproveitar depois da maneira, cada um na sua realidade, lá na sua escola, da maneira que vocês conseguirem, né? Porque faz diferença. Faz diferença, acreditem que faz muita diferença. Ã, minha bebê de um ano tá dançando cabeção. Já que demais. Potinho de Kinderovo. Perfeito. Exatamente isso. Potinho de Kinderovo é muito bom. Borboletin é uma das músicas que uso na adaptação dos meus bebês. Abraço. Canto bem baixinho no ouvido dele. Aham. Isso aí. Ele se acalmam muito, né? O canto é um tem um poder incrível. O peito do pé de Pedro é preto. Isso aí. Ã, parlendas, né? Eu não sei se eu coloquei parlendas aqui, mas parlendas como um todo, né? são são de um poder assim de de didático muito grande. Gente, vocês me perdoem, mas eu vou tomando o meu cafezinho aqui, tá? O tempo voa, gente. Porque na verdade assim, ó, qual é o mais legal? Qual é o mais legal de fazer esse tipo de formação? É que eu possa ensinar e vocês fazerem comigo como se fossem os meus alunos. E aí, primeiro vocês vão ver que assim, ó, e eu encarno um personagem, eu não sou assim, eu não falo assim o tempo inteiro, eu faço o que precisa ser feito. E isso vocês pegam, vocês conseguem assimilar, sabe? Tipo, ah, não, eu faço aquela vozinha para conquistar eles, cara. Se se alguém bater na tu tá fazendo a vozinha, alguém bateu na porta e te chamou para falar alguma coisa. Ai, olha só o lanche, não sei o quê, tu consegue levar antes da turma da fulana, para de fazer a vozinha. consigo. Pede só para ela arrumar lá para mim que eu tô com um bebê em adaptação, não sei qu tarará e volta a fazer a vozinha com a criança. E a criança vai ver aquilo e vai se acostumar a que tu faz aquela vozinha para ela, tu é aquele personagem para ela, pros outros tu não é. E tu é sim um adulto. Eles diferenciam isso, sabe? Eu eu acho muito legal. Eu fazia isso muito com os pais. Os pais me encontravam na rua, na frente da escola, viam para profe, ela ama tuas aulas, não sei quê. Eu falava normal com o pai. conversava um pouquinho, olhava para ela, fazia aquela vozinha e o pai chegava a dar uma risada e a criança vem e me abraçava. Ela sabia que aquela aquele profe Rafa era para ela, que pro pai dela não teria, sabe? E o pai entendia também. Bá, que legal. Ele ele tem um jeito de falar com as crianças. Ah, isso é um dom. Não é um dom. Eu treinei e tinha muita vergonha no início. Quando alguém entrava na sala, eu ficava com muita vergonha. E depois eu fui legalizando na minha cabeça que, cara, paciência, o trabalho é esse. Para eu fazer o trabalho por completo, eu vou ter que fazer isso, tá? Então vamos lá. A previsão de melodia e o eco, tá? Era uma vez um eco, eco que morava bem longe. Vou tocar aqui para vocês, mas vocês vocês podem colocar vocês podem fazer sem, que nem eu tava fazendo agora, né? É que eu acho que se eu posso mostrar a música como ela é, eu tenho obrigação de mostrar como ela é, né, gente? Era uma vez um eco, ecco que morava bem longe, longe, lá depois de um prédio, prédio, bem atrás do monte, monte. Quando eu repito é as crianças que deveriam repetir, tá? O eco, o eco mal criado às vezes se esconde. E agora não se não responde agora. Não responde. Tapa me mandou ficar calado. Tá daí, claro, tipo, a gente faz e explica pra criança e pede pra criança fazer, tá? Vou fazer sem o violão agora, tá? Era uma vez um eco que morava bem longe, lá depois de um prédio, bem atrás de um monte. O eco mal criado às vezes se esconde e agora não [Música] responde, me mandou ficar calado. Tá aí as crianças vão se acostumando a fazer isso. Depois eu posso adaptar e fazer com outras músicas, tá gente? Tá. Aquilo ali é canon, viu, Carla? Aquela técnica de vários grupos, cada um fazendo o mesmo som em tempos diferentes, pode ser considerado eco. Isso, isso é canon. O canon, ele é uma invenção dos monges e foi o canon. Como é que eu vou explicar para você de forma sucinta? Assim, ele foi a primeira manifestação de música da igreja, tá? Existia música pagã, né? Daí todo música de viking, música de índio, qualquer música, música pagã, né? E quando a igreja começou a a ter músicas, a primeira manifestação musical da igreja foi o canone. Na verdade, não foi o canon, não, foi o canto gregoriano. E aí no canto gregoriano eles faziam cân. Desculpa, eu eu confundi os conhecimentos, às vezes eu me embolo. Ã, e o canon ele é o seguinte, ó. Era uma vez um era uma vez um, era uma vez um, era uma vez um. Pode ter 10 pessoas repetindo desde que elas não se percam. E aquilo ali vai formando um bolo musical, né? A pessoa termina, a outra termina, a outra termina, outra termina, começa de novo, começa de novo, começa de novo, começa de novo, depois ela termina, depois ela termina. Mas todo mundo respeitando um pulso rítmico, um andamento. O pulso rítmico é mais simples que compasso e que andamento, tá? Eh, na verdade não é o pulso rítmico ele é mais simples do que compasso. Ele é a mesma coisa que andamento. É a velocidade que todo mundo vai cantar, todo mundo vai encaixar sílabas no mesmo tempo, tá? Isso, isso as crianças pegam muito fácil por osmose, gente. Elas pegam, tu faz, elas olham tu fazendo e quando vê elas tão fazendo junto contigo. Perfeito. Tu não precisa nem explicar, nem entrar em técnica, nem em teoria, nem nada, né? Que bom, gente, que bom que vocês estão gostando, tá? A dança maluca eu usei de exemplo lá no início, que é o fortalecimento da autoestima. Ela tá embasada na BNCC, tá gente? A dança maluca. H, ela já existia em outros formatos, mas essa que eu mostrei para vocês fui eu que criei. Não, Elisandra, não faço mais. Eu tenho eu tenho feito pouquíssimas apresentações. Eu tenho focado minha carreira em outro momento, em outro, enfim, em outros ã outras atividades, né? Mas eu fiz muito, já fiz muito mesmo. Ã, sequência sonora, tá? Criar sequências. Eu também já usei esse exemplo lá antes, tá? Que era no caso do do da brincadeira do espelho, tá? Que as crianças criam sons corporais e primeiro tu cria, ensina, chama criança, mostra para ela, ela te imita, depois ela faz, tu imita ela, aí tu senta, chama outra criança, essa criança faz, ela imita, a outra faz, ela imita. Que já tava contigo, senta, chama outra criança. Aí tu faz com toda a turma. Gente, isso é uma aula. Isso é fácil assim, ó. 50 minutos. E às vezes nem dá para fazer isso em 50 minutos, mas tu toma um período da do teu turno ali fazendo só essa brincadeira. [Música] Ã, a outra, qual é o som que sumiu? Tá, mostrar a sequência de três sons. E aí, ã, isso daqui é a mesma coisa que um jogo da memória. Pode ser feito com os potinhos ou pode ser feito com estralo, com percussão corporal, com o que vocês quiserem, tá? Tu retira um som. Tu retira um som e diz para elas eh manifestarem qual o som que não tá mais ali, né? Qual o som que que sumiu, que não tá mais presente. Ã, tá aqui eu cheguei no final, tá gente? Eles me deram até às 11:30. Eu tava apreensivo para para ver se ia se eu ia conseguir vencer, mas no final eu corri tanto que eu que eu consegui chegar no final. Eu queria dizer para vocês assim, ó, tem muitas e muitas eh propostas que a gente pode trabalhar, muitas. Tem muitas coisas que eu nem mostrei para vocês como sequência sonora, pegar papéis coloridos, se tiver acesso a papel colorido, pegar as folhas, colocar em cima de uma mesa e aí tu põe um tu escolhe um ritmo e vai lá e faz a sequência, tipo, né? Pense bem, como é que é o nome? Gênios. Sabe o Gênios que ele faz uma sequência de cores e tu tem que repetir? Tu pode fazer isso com folhas de ofício coloridas. Eu fiz, eu tenho um vídeo no YouTube, eu vou encaminhar depois para vocês o meu YouTube para que vocês tenham acesso, tá? E ali vocês têm esse vídeo da sequência sonora também. Deixa eu ver se eu consigo colocar agora para vocês. Ã, que daí vocês podem trabalhar, [Música] hã, vocês podem trabalhar a memória através de outra perspectiva com eles, tá? Deixa eu ver se eu consigo botar aqui para vocês. Ah, não vai dar. Não fica clicável. Tá, não tem problema. Eu podia ter entrado, Wesley. Eu não me dei conta. Eu achei que eu estava com o meu login de professor, que daí já é no canal do YouTube, certo? Que é o do projeto musicar. Aí, provavelmente elas poderiam clicar no meu nome ou na minha foto e seriam encaminhadas pro meu canal. Não me dei conta mesmo, cara, porque era só uma troca de perfil aqui no YouTube, já estaria ã já estaria acesso para elas. Mas eu encaminho para vocês, vocês mandam para eles, né, gente? Então, eu queria deixar essa reflexão para vocês, tá? como a música pode transformar o cotidiano dos bebês e das crianças na sala de referência e ambientes compartilhados da escola. Eu acho que eu consegui dar um um panorama geral para vocês, né, macro, mas aonde vocês percebem, é óbvio que eu tenho experiência nisso, senão nem teria sido chamado para falar sobre isso para vocês, mas eu tenho certeza que vocês têm tanta experiência ou mais do que eu, tá? E como eu falei para vocês, não tem nada que eu saiba fazer que vocês não saibam também. Não tem, eu não tenho nenhuma capacidade que me torne mais apto a fazer isso do que vocês. O que vocês precisam no máximo, é de um direcionamento ou uma metodologia e uma pessoa para guiar. Mas o resto é repetição, gente. É lapidar através da repetição, né? E aí eu queria fazer uma pergunta final. Eu separei aqui, ó, [Música] eh, alguns eu separei, mas eu acabei usando as páginas, então eu vou voltar aqui, tá? Eh, músicas que marcaram a minha infância. Eu quero que vocês falem das de vocês no no chatzinho aqui do no nos comentários, tá? Vou botar aqui, ó, músicas que marcaram a infância, tá? Eu vou botar propagandas. Tem muitas e tem músicas assim, ó, de pessoas, tipo, Aquarela me marcou muito, né? Aquarela é um bom exemplo, mas eu vou botar de propagandas que me marcaram, tá? Eu acho que vocês vão entender, alguns de vocês vão conhecer também. Olha só essa daqui, ó. O sucesso está de volta. Eu não vejo a hora de te cortar, te ver mais uma vez saborear. Meia mozarela, meia leite ou calabresa. Romana, quatro queijos, marquerita e portuguesa. Como é bom te ver, você chegou na hora G. Adoro pizza com guaraná. Tá próxima. Pipoca na panela, começa a arrebentar. Pipoca com sal e quoca guaraná. Que programa legal da Castelipoca. Avião sem asa. Separei também. Avião sem asa e aquarela. Exatamente. Eu fico assim sem você, né? Mas na versão do [Música] da Adriana Calcanhoto, né? Não, do Claudinho Bochecha. Essa aqui marcou muito também. Eu já era mais velho, mas marcou. Finalmente [Música] tem [Música] que muito bem, gente. Obrigado. Obrigado a todo mundo que ficou aqui conosco. Espero que eu tenha podido contribuir um pouco [Música] com ideias para vocês trabalharem. Fiquem à vontade para me procurar, tá? Eu vou colocar aqui, ó, as minhas redes sociais são todas a mesma. Vocês encontram em praticamente todas as plataformas assim, tá? E eu tenho um Instagram específico de de professor onde tem as atividades, tá? Eh, que eu a maior parte das atividades que eu sugeri que eu tenho gravado eu fazendo lá. E eu também tenho um YouTube chamado Projeto Musicar, que é o aonde tá disponibilizado aqui os os vídeos no YouTube. Daí são vídeos maiores, no formato horizontal mesmo, que é o que a gente tá acostumado a ver. Se vocês precisarem de ajuda, qualquer orientação, podem me chamar. Vou disponibilizar essa apresentação. Na verdade, a Daisy já tem, a Lise também já tem. E esse vídeo daí, acho que acredito que vai ficar gravado. Isso daí é critério da SMM, mas por mim não tem problema, pode ficar aqui no ar, porque a intenção é realmente que vocês tenham o máximo de apoio possível, tá? É uma honra e um prazer tá podendo ajudar. É uma coisa que eu tenho como propósito mesmo e fiquei muito feliz com o convite. Essa é a primeira formação que eu fiz na minha vida. até então só tinha trabalhado como professor e, enfim, eu deixei de trabalhar, eu saí da da da última escola que eu trabalhei bem decepcionado, né? Mas nada diferente do que vocês pensam, só que eu tava em rede privada, né? Então é um pouco mais frustrante, tendo em vista que eles deveriam nos apoiar muito mais. Afinal de contas, eles têm muito mais recursos e eles não fazem. Por isso que quando eu olho vocês trabalhando e fazendo tudo sem recurso, eu penso assim: "Cara, isso daí tudo bem. Agora, onde o cara tá ali, tipo, numa escola que cobra, sei lá, R$ 10.000 de mensalidade e eles não te dão apoio, sabe? é complicado. Por isso que eu preferi voltar a minha, o meu conhecimento, essa ajuda para quem tá em linha de frente e realmente pode fazer a diferença na sociedade. Por isso que eu iniciei a a live com aquelas duas músicas, a cura do Lulu Santos e O amor é o segredo do Vittor Clay pra gente falar do nosso papel e da importância que a gente tem. A gente não precisa que os outros nos ã reconheçam, a gente não precisa que os outros nos enalteçam. A gente precisa nós mesmos saber o nosso valor, né? A gente precisa saber o nosso lugar e saber o por que a gente tá fazendo essas coisas. E eu acredito que vocês sabem disso, mas se vocês não sabem, tá aqui o profe Rafa para dizer: "Gente, vocês têm um valor enorme e vocês fazem a diferença." Hã, mudar, prestem atenção numa coisa que eu vou falar para vocês, mudar a cabeça de uma criança que que ela tem acesso a conhecimento, que ela tem acesso à tecnologia, que ela tem acesso a outras culturas através de viagem, ela pode ajudar sim na sociedade, fazendo com que ela seja mais empática, com que ela seja mais sensível à realidade do da nossa população. Agora mudar a cabeça de uma criança que não tem acesso à informação, que não tem acesso a outras culturas, que não tem acesso à tecnologia, que não tem acesso à qualidade de vida e fazer com que ela se empodere diante da sociedade e ainda assim seja empática e insensível. Isso sim é ajudar e fazer um futuro melhor. E isso daí tá em vocês, tá bom? Contem comigo. Obrigado. Beijo no coração de todos e até gente. Deixo agora com a SMM. Não sei se vocês vão fazer uma finalização. Fiquem à vontade.

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