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Papo Reto – Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva: legislação, conceitos e práticas/a>
Agora sim boa noite Tânia estamos ao vivo aqui conversando com todo um público que tá online já comentando no chat fique à vontade PR as boas-vindas Olá boa noite a todos a todas que estão nos assistindo estamos muito felizes por recebê-los até porque o assunto é muito importante né FR Uma demanda muito atual muito buscada não só por educadores educadoras mas por eh famílias por gestores escolares pelas organizações da sociedade civil então estamos muito felizes por estarmos eh tendo esse espaço eh eh provocado pelo Instituto Casagrande porque é realmente um um tema muito importante de discutirmos para pensarmos em possibilidades práticas né e em construção coletiva né perfeito Tânia antes aproveitando que esse é um momento mais nosso aqui eu queria dar uma boa noite pro pessoal que tá comentando aqui no chat se você me permite claro que nós temos o pessoal que tá dando boa noite e gostaria de convidá-los também para dizer a cidade da onde vocês estão falando para que a gente possa se sentir mais próximos aqui em Curitiba neste momento tá muito frio a Tânia pois vocês bem vem que está super agasalhada e eu aqui também estou com frio Então olha só irineide ela comentou de que ela está falando de Simões de peui e também olha só tem muita gente de fora o Nelma Guimarães ela tá falando de São Gonçalo Rio de Janeiro como que tá a temperatura aí Nelma conta pra gente e antes Tânia da gente fazer aqui os Olha só en Rufino também disse boa noite ela disse que o nome dela é Luciene que ela fala de Lençóis da Bahia Tânia Olha que delícia Ai que boa noite le Boa noite que legal pessoal então para este momento nessa noite antes da gente começar a falar sobre esse tema tão importante que é a Educação Especial na Perspectiva da educação inclusiva que é um tema que tá super em discussão todo mundo conversando tem documento sobre isso gostaria de fazer alguns recadinhos aproveitando que vocês estão aqui com a gente aquecendo no coração que amanhã a gente tem uma jornada sobre os cinco transtornos por isso que a gente chamou aqui no Instituto Casagrande carinhosamente de jornada 5t e o que que é 5t então para quem se interessar amanhã às 19 horas nós temos um momento ao vivo Assim como nós estamos ao vivo agora pra gente conversar sobre cinco transtornos mentais e comportamentais e quais são esses transtornos E por que que a gente escolheu esses transtornos eles são transtornos mentais e comportamentais que eles estão numa acrescente nos últimos tempos nas salas de aula na sala dos profes em comunicação nas sedes sociais e quais são eles então vou contar para vocês é o transtorno bipolar transtorno de personalidade toque Tod e o transtorno de ansiedade generalizada que é também a sigla tag para quem não conhece o toque e o Tod são dois transtornos distintos Eles não têm ligação mesmo que sejam siglas parecidinho não consegue ir pra próxima ação por exemplo Nem todos são assim mas é só um exemplo e o Todd é um transtorno opositor desafiador que ele aparece mais frequentemente em crianças e então esses assuntos eh dos transtornos mentais e comportamentais eles estão em uma crescente no Brasil no mundo como todo e uma informação importante também é que a ansiedade no Brasil é o é o transtorno que mais se desenvolveu e nós estamos em primeiro lugar infelizmente no mundo com o transtorno de ansiedade por isso que mesmo que a gente já tenha o nosso seminário que aconteceu sobre saúde mental a gente achou muito importante falar ainda mais sobre esse tema em uma noite que vai ser amanhã às 19 horas então convido todos vocês que vai ser com a Taina tiz que a Tânia conhece super bem também que é a nossa parceira do Instituto Casagrande então se você conhece alguém algum Prof que tá ali com esse esse desafio né tá sentindo algum tipo de dificuldade que precisa de mais informações mais ferramentas convida para ir amanhã no no ali no Instagram do Instituto Casagrande a gente tem o link e vocês podem assistir a noite toda sem nenhum custo é online é gratuito então vocês podem aprender bastante e a gente faz esse convite então em primeira mão aqui também para vocês para que agora nesse momento a gente possa então voltar ao nosso foco por qu que a gente escolheu esse tema dessa noite né Tânia em relação à Educação Especial na Perspectiva da educação inclusiva desculpa Tânia você falou algo eu não consegui te acompanhar é eu só gostaria né de que eh muitas pessoas já nos conhecem mas eu também gostaria de apresentá-la né aqueles que não nos conhece porque a nossa comunidade o o público do Instituto Casagrande ele tem sido muito frequente nas nossas discussões porque nós temos percebido que essa tem esse tem sido um tema de muita preocupação nos nossos ambientes escolares e até porque nós nos Nós também nos dedicamos a desenvolver eh competências da gestão escolar e nós temos visto que é uma das grandes preocupações também nas lideranças escolares então eu gostaria de apresentar eh a professora Francine né professora Francine é a nossa coordenadora dos cursos avançados e ela tem tido assim uma sensibilidade em identificar na nossa comunidade e dentre os nossos participantes das nossas diferentes modalidades de Formação eh e nós também desenvolvemos formação online e também presencial essa sensibilidade de identificar a necessidade que os nossos eh professores os nossos gestores têm tido na atualidade e trazemos aqui a discussão e também eh como uma possibilidade de nós identificarmos práticas né Eh coletivas que isso seja discutido e que isso seja transformado sim em aplicação e que isso venha ser traduzido numem umaa oportunidade de melhoria da nossa da aprendizagem em função da nossa criança do nosso estudante né da sua aprendizagem do seu desenvolvimento Então a professora Francine ela vem aí desenvolvendo né a coordenação dos cursos avançados Eu também no instituto Casagrande como coordenadora de projetos e a gente Opa eu acredito que a Tânia deve ter tido algum problema ali na na na na energia ou talvez na internet dela então vou ficar aqui com vocês vou dando continuidade aqui com vocês Tá pessoal que a Tânia tava me apresentando então nós somos parceiras no Instituto Casagrande nós trabalhamos juntas sim e neste momento eu Realizei um trabalho no Instituto Casagrande de eh organização de mais de 600 horas de cursos avançados de Formação com continuada no tema de Educação Especial e educação inclusiva a Tânia voltou ela caiu e já voltou vou colocarla aqui de novo para continuar a conversa conosco isso nós tivemos uma agora você voltou Tânia vai lá coisas que acontecem no mundo né tecnológico e e eu gostaria então de começar porque eh nós sabemos do do interesse né de todos nessa nessa nessa discussão e eu gostaria então Fran que você nos colocasse um pouquinho dentro dessa dessa proposta que nós temos hoje pedindo para você nos contextualizar eh sobre a Educação Especial na Perspectiva da educação inclusiva Até chegar na na sustentação que a gente tem hoje das políticas públicas e das legislações Porque é importante também a gente trazer essa fundamentação esse respaldo que temos das políticas públicas e das legislações dentro das eh da educação brasileira né perfeito Tânia porque a gente só consegue entender o que está acontecendo nos dias de hoje se a gente eh entende os contextos do passado e infelizmente nós viemos de um contexto de extrema segregação e de não pertencimento então acho que o primeiro passo aqui Tânia para que a gente consiga fazer uma conversa bem bacana é realmente ser um bate-papo eu vou te dar a palavra para que você fique super à vontade para que possa contribuir comigo também Ness essa fala porque eu acho que fica mais dinâmico né e e fica bacana pro pessoal acompanhar também então vamos lá quando a gente fala sobre Educação Especial na Perspectiva da educação inclusiva a gente precisa primeiro entender os termos né O que é educação especial O que é educação inclusiva e o que é então de fato a Educação Especial na Perspectiva da educação inclusiva quando a gente fala sobre educação especial a gente também entende que né comentar aqui com vocês sobre os documentos também que surgiram ao longo do tempo mas falando de uma forma introdutória esse tema educação especial é quando a gente traz a a são as possibilidades de O aee que é o atendimento educacional especializado as escolas especializadas e a inclusão Isto é a educação especial educação especial que atende o público alvo da Educação Especial e esse é é um termo que a gente precisa utilizar de forma correta que é é dessa forma que a gente deve eh indicar as crianças que são do público alvo da Educação Especial Esta é a frase correta e quem são eles então são as crianças que têm o transtorno específico do aprendizado que são a eh a composição da dislexia disgrafia discalculia os transtornos dos neurodesenvolvimento que envolve o transtorno do especto autista ddh também a gente fala sobre deficiências físicas e aí a gente também dentro de cada dessas palavras tem um termo né deficiências físicas então a gente abre para as deficiências auditivas deficiências visuais deficiências motoras e também se tratando do público alvo da Educação Especial nós temos também que tem direito ao peay que é um documento que a gente tanto fala que é a as crianças com altas habilidades ou superdotação que a sigla referente a isso pode ser utilizada como ah SD então quando a gente fala do público alvo da Educação Especial a gente trata especificamente destas crianças que num contexto histórico eh por muito tempo acreditou-se que elas não poderiam fazer parte da educação e muito menos da sociedade então existiam até momentos em que essas crianças infelizmente né e é com muito pesar que que a gente Conta essa história mas é importante que a gente saiba que essas crianças Elas ficavam escondidas em casa essas crianças elas não participavam da dos direitos que o ser humano tem essas crianças el eram iam para hospitais psiquiátricos essas crianças as por vezes a igreja a acompanhava as acolhia né De certa forma para que não ficassem em sociedade então a gente viveu eh por muitos anos sem nenhum tipo de lei específica para isso sem nenhum tipo de normativa sem direito algum Então foi uma luta muito intensa para que a gente conseguisse chegar nos dias de hoje com toda essa parte normativa que nós temos com a lbi né lei brasileira da inclusão então a gente eh tem um grande avanço sim só que a gente também sabe né Tânia que tem muito ainda por que nós estamos aqui nessa e assim como a gente tem muitas histórias para contar né Fran histórias pessoais porque eh a Fran e eu temos eh no nosso dia a dia Muitas oportunidades de de conversar de trocar ideias e eu como tenho uma deficiência visual eu tenho a oportunidade de compartilhar questões do meu ambiente escolar né nos primeiros anos no fundamental nos anos iniciais mas quando eu tinha essa questão né de de segregação e exclusão e eu compartilho com a Fran eh onde eu eh não não participava porque não existia adequação curricular então eu não tinha participação de todas as atividades e quando tinha não era com a intenção da inclusão né Então eu as minhas atividades eram a parte ou quando ia paraa educação física eu não ia eu ficava como auxiliar da professora que ficava na sala de aula enfim eh eu tenho hoje 66 anos eu tenho que considerar como a frice o contexto histórico da da atualidade né mas é importante sim considerar o contexto da história da educação brasileira e e os avanços que nós tivemos e ainda o que há de ser feito ainda o que precisamos fazer enquanto educadores né Fran então é muito importante a ação que você tá trazendo perfeito tan é bacana ter essa troca com você devido à sua experiência em alguns momentos dolorosa negativa de Fato né superadas né Fran tanto é que isso que é esse é o ponto que bom que você está aqui olha o local que você está você pode trazer essas suas dores para que a gente possa eh eh assim como tem essa parte dolorosa da história né aproveitar também que você se sente confortável para compartilhar com a gente para que a gente possa fazer diferente né se a gente tá aqui a gente é educador chama tá presente ainda pra gente espalhar a educação ex e que eu digo também Aos aos gestores escolares que assim como o Instituto Casagrande é um local de oportunidades que o ambiente escolar também seja dado pelos gestores escolares como oportunidades né para crianças estudantes eh gestores de aprendizagem como coordenadores e professores são como famílias que tenham as oportunidades que por exemplo o Instituto Casagrande dá a mim né Porque é importante ter esse olhar para as oportunidades né para o trânsito social de uma forma que a gente vença supere e que não seja mais dores seja experiências né Então isso que é importante quando se trata da inclusão perfeito Tânia então voltando lá eu a Acho que primeiro é importante a gente seguir nessa linha de definir definir no sentido de trazer informações sobre a educação especial para que a gente possa então fazer a comparação do que é a educação inclusiva não que elas sejam coisas distintas Porém uma faz parte da outra uma integra a outra né então o que que é a educação especial quando a gente fala Educação Especial ela é uma modalidade é uma modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente preferencialmente mas não apenas né preferencialmente na rede regular de ensino para educados com deficiência transtornos específicos da aprendizagem transtornos do neurodesenvolvimento Altas habilidades ou superdotação E isso está presente na lei número 12.796 no artigo 58 de 2013 nós estamos em 2024 né então esse artigo 58 fazendo a definição da Educação especial ela teve o o que alterou a lei LDB de 9394/96 que essa lei tá sempre muito próxima aqui com a gente né então a gente precisa saber a gente quando a gente entra nesse âmbito de Educação Especial a gente precisa ter claro essa definição que é uma modalidade e por ser uma modalidade na educação ela está prevista na legislação e ela não é um programa não é um suporte não é um projeto ela existe na lei para garantir a sua existência e a sua legalidade e a gente traz muito essa questão de ser legal porque quando tem na lei não significa necessariamente que tá acontecendo Então a gente precisa ter o embasamento a gente tem que ter essa informação para que a gente possa ir atrás dos direitos e o que é importante também dessa modalidade de ensino que é educação especial que ela é uma perspectiva transversal ela perpassa ela atravessa Então ela atravessa a educação infantil o ensino fundamental o ensino médio e o ensino superior e aí vem uma grande provocação porque quando as leis foram realizadas quando houve as alterações doos artigos e tudo mais obviamente é previsto até pro ensino superior e claro que nós como educadores queremos que chegue até o mercado de trabalho né e assim por diante é o infinito e além vamos assim dizer mas a gente sabe também dos Desafios que são porque quando a gente tá ali tratando sobre educação infantil falando sobre eh a inclusão as professoras elas né chega ali o momento da lei que a gente já vai chegar lá sobre a formação continuada sendo obrigatória Então as professoras precisam estar em desenvolvimento em relação à educação especial e inclusiva mas quando a turma é de uma profe Regente a gente sabe do domínio que a gente tem em relação eu falo pro por mim né já fui profe muitos anos também quando chega nos anos iniciais ali do Ensino Fundamental já começa uma pluralidade em relação aos a quem está próximo mais do aluno continua sendo Regente mas quando chega na segunda fase ali do dos da do Ensino Fundamental né da parte dois do do sexto ou nono ano são vários professores e muitas das vezes não há um professor Conselheiro por exemplo para que faça essa tratativa de alguém muitas às vezes é o pedagogo a pedagoga a coordenadora o diretor da Escola que tem que fazer esse comando Essa visão quando chega no ensino médio então entra mais ainda os desafios no ensino superior Eu percebo que agora a gente tá tendo mais contato com as quem ali teve o direito continuou estudando continuou indo em frente e eu sinto que as pessoas procuram muitas vezes até o Instituto Casagrande para saber como fazer nesse desafio que é está no ensino superior em relação à educação especial e inclusiva adequações flexibilizações de currículos talvez como que a gente faz em relação ao todo né então voltando lá falando dessa modalidade de ensino ele precisa essa Educação Especial transversal no projeto político pedagógico tem que anotar aí no caderninho ele precisa constar lá também né a gente precisa eh de que forma essa moralidade está sendo eh inserida no projeto político pedagógico é no ae são ajudas e suportes que é um termo que a gente utiliza bastante ou então são os professores especialistas E aí quando chega na Perspectiva da educação inclusiva então que é quando a gente fala que foi o tempo que a educação especial era parte para determinado público hoje com a perspectiva da educação inclusiva nós podemos pensar na educação como ajuda suportes sejam temporários sejam permanentes sejam de baixa ou sejam de alta necessidade ajudas e suportes elas são modulares Então as crianças e educados podem ter necessidades muito maior de ajudas e suportes em determinado nível de escolarização que com o passar do tempo isso pode aumentar ou pode diminuir né a gente sabe que cada indivíduo é muito singular é muito único e tratando de pessoas típicas ou não a gente precisa entender que cada ser humano é único e sim se a gente tem uma sala com 10 indivíduos a gente precisa de entender que são 10 necessidades diferentes que essa comparação no tempo de aprendizado não vai ser apenas paraa educação especial e sim paraa educação como um todo e quando nós professores nós vamos realizar flexibilizações adaptações de conteúdo Por que não fazer para sala toda ser Será que a sala toda não vai ganhar também com a gente essa possibilidade E aí então a gente precisa eh sempre ter essa valorização das diferenças e entender pessoal que a educação especial ela tem as suas particularidades mas ela também tem as suas potencialidades então a gente precisa associar a palavra potencialidades também a educação especial não são só desafios não são só particularidades a gente precisa ter esse olhar carinhoso atento acolhedor de ver a possibilidade como a Tânia comentou ali no começo né Será que você ajudante da prof vai estimular a potencialidade da Tânia será que eu lembro que a Tânia comentou comigo em relação ao ao piano de Calda né Tânia que tinha por que será que não a Tânia não podia participar Então desse momento né porque a professora eu acredito né vendo fora do contexto Tânia mas pelo que você relata que a sua potencialidade foi deixada de lado nesse momento né ela focou na deficiência visual e esqueceu de tentar testar porque a gente não tem receita mágica a gente pode fazer ali possibilidades dar um passinho com muita cautela claro que a gente não vai eh simplesmente ir arriscando sem temer ali as consequências a gente precisa ser um um ador muito consciente das nossas ações principalmente a gente pra ter uma rede de apoio em que a gente consiga eh compartilhar com as outras pessoas as nossas práticas para que a gente possa sempre fazer o melhor né só que não é nenhuma tentativa a gente não teve sucesso que a gente não vai tentar fazer diferente também replicar só apenas é algo que deixa muito a desejar a gente tem que sempre trazer novidades novos estudos e a educação na Perspectiva da educação inclusiva ela não é apenas pro público alvo da Educação Especial ela também fala sobre eh povos migrantes e imigrantes que a gente sabe em tempos de guerra que nós estamos infelizmente vivendo agora hoje em dia temos isso quando há por exemplo movimentos em países que as pessoas estão buscando outras alternativas isso tudo faz parte da educação inclusiva é uma língua diferente que vai chegar na sua fala em que os colegas não t o domínio às vezes nem a própria profe tem o domínio e tudo bem não tem problema não saber a única questão é você não ir atrás de ferramentas né sobre os povos indígenas e muito respeito em falar no plural povos indígenas né porque são vários os povos quilombolas ciganos então quando a gente fala sobre educação inclusiva a educação especial tá dentro da educação inclusiva né então quando a gente também coloca os próprios alunos que já são ali eh que tem um tempo de aprendizagem similar nunca igual né mas que competem ali numa numa questão mais próxima Por que eles não podem também receber esses recursos que você preparou paraas crianças público alvo da Educação Especial vou fazer aqui um uma pausa porque chegou um comentário bem bacana Tânia Você me permite Claro por favor depois em seguida Eu também já retomo beleza vamos aproveitar aqui uma pausa então a Lauriene severiana ela comentou agora 2025 e pessoal aproveitem aqui o embalo da da Lauriene para vocês comentarem participar com a gente também a ideia é fazer uma troca né a gente tá falando sobre trabalho colaborativo não é vald Valdirene Valdirene acabou de falar trabalho colaborativo isso mesmo então a gente deseja nesse momento ouvir vocês também quais são as situações que vocês têm aí para contar pra gente então voltando a Lauriene severiana ela comentou exatamente não é fácil mas o o estudo e a prática são fundamentais para fazer o melhor pelos alunos incluindo o aluno que precisa da atenção especial então Eh é desafiador sim porém não é impossível não é isso laiene eu acredito que você pense assim como nós que é um Nós escolhemos ser educadores Nós escolhemos ser professores e esse eh e essa e essa forma de vida porque a gente tira o jalo Mas a gente não deixa de ser profe a gente tá no mercado e o aluno puxa profe você tá aqui você também vai ao mercado então nós somos professores em tempo integral 24 horas por dia 7 dias por semana e sim esse nosso trabalho só vai funcionar se a gente fizer um trabalho colaborativo Tânia você comentou que queria dar uma palavra fique à vontade também exto FR eh quando você em duas situações né primeiro do do piano de Caldas né porque eu estudei numa escola onde tinha uma escadaria imensa eram dois lances de escada e tinha um piano de Caldas lá em cima e na aula de música Eu gostaria muito de tocar piano Eu gostaria muito de ter acesso a Esse instrumento e eu nunca tive acesso a ele porque por causa da deficiência visual era difícil me acompanhar eu não ia enxergar a partitura enfim eu fiquei sem ter esse acesso ao piano né sem o piano de causas e eu sempre fui apaixonada por esse instrumento e não tive acesso a ele então é por uma percepção eh equivocada da professora né então não teve essa leitura que essa nossa participante agora por último fez né que é preciso ter esse olhar né e olhar inclusive ele vem acompanhado da emoção eh do afeto e não só pela criança pelo estudante eh da turma que você está preocupada em incluir é do todo né que a gente consiga valorizar a diversidade dentro de todas essas diferenças que você citou né eh combatendo preconceito discriminação e que isso vá saindo aos poucos do ambiente escolar e vá além dos muros da escola né porque se a gente se propõe realmente eh formar cidadãos né críticos eh felizes né dentro dos ambientes sociais então isso era uma questão e a outra Fran que você traz um pouco eh traz sobre o ppp Eu gostaria que você trouxesse de novo como que a gente pode trazer para dentro da discussão do projeto político-pedagógico documento tão importante na escola e que muitas vezes ele é deixado de lado ele não é discutido não é atualizado e tampouco praticado e dentro dessa perspectiva que nós estamos discutindo Como que você entende que a gente pode trazer um pouco mais a vida da escola documento tão importante sim Tânia projeto político pedagógico vamos perguntar aqui pro pessoal que tá nos acompanhando quem que já foi até o projeto político pedagógico da escola quem já teve o interesse em conversar com ele se tem algum momento em que a coordenação traz isso paraa discussão ou se foi um documento que ficou parado né que não foi revisitado a ideia do projeto político pedagógico é que além de que ele esteja nele presente a educação especial as adaptações flexibilizações o que a escola acredita a a possibilidade de deixar personalizado então o projeto político pedagógico não é algo de control c control v e não tanto algo estático me corrige se eu tiver errada Tânia mas o projeto político pedagógico é algo que precisa ser um documento orgânico orgânico no sentido de ter vida orgânico no sentido de ser revisitado de ser recr truído se for necessário de ser alterado de você voltar discutir trazer nele o o que realmente a escola pulsa né então o pulsar da escola do que a escola acredita de quais são as possibilidades que o projeto político pedagógico Olha a densidade desse nome né Tânia Então ele pode sim eh e deve ser atualizado ele não é algo estático né e muitas vezes a a questão das leis eles Ah tem muitas atualizações então no próprio mês de junho teve uma questão aqui no Paraná especificamente mas a gente sabe que outros estados também vão replicar que é sobre as crianças do transtorno de espo autista crianças jovens e adultos pessoas né com transtorno de especto autista em relação às normativas a isso então quando sai algo referente a normativas é importante que a gente volte a discutir e o projeto político pedagógico ele não deve conter só histórico da escola só ali quais são a a as as sedes que a escola tem isso isso é é um documento de outra Instância Isso não é um um projeto político pedagógico O projeto político pedagógico ele tem que ser vivo na essência de perceber as necessidades que a escola tem em relação às adequações adaptações flexibilizações e a é um documento que ele precisa ser consultado pelos professores pelos coordenadores ele não é um documento apenas de gaveta né Tânia então quando a gente fala em projeto político pedagógico a gente precisa entender nessa grandiosidade que ele tem de permitir que a educação especial inclusiva também faça parte dele para que seja um documento esclarecedor e de que forma que está presente que forma que está sendo ofertada Quais são as ajudas e suportes que nós podemos ofertar dentro da nossa escola Quais são os profissionais capacitados para que a gente consiga ter ali dentro da nossa possibilidade né então eh a as flexibilizações que acontecem até onde que a gente pode ir é o projeto que vai direcionar ele é um Norte ele é um ele é quem direciona nós ele precisa ser vivo nessa nesse sentido né Tânia o que que você contribuir também fica à vontade eu achei que você queria falar ali alguma coisinha não não queria mas é é enriquecedor o que você fala e se a gente for eh pelas palavras que a gente tem né do ppp é projeto porque ele deve vir recheado de ações e Ação vem de ele vem de tomadas de decisão Então como a Fran fala eh eu vou reforçar a fazer uma provocação né que as nossas tomadas de decis venham eh pelas ações que realmente eh vençam né a discriminação e que realmente venham venham as superações né os avanços em relação ao que nós estamos discutindo hoje na Perspectiva da educação inclusiva então que o projeto seja isso represente a tomada de decisão por esse por essa infinidade de ações que a gente pode eh optar é político é político porque faz parte de um contexto histórico social econômico cultural que nós vivemos hoje e que eh Ainda bem eh eh graças a esse intercâmbio todo a conexão toda que nós temos com o restante do país com o mundo nós podemos sim enriquecer esse contexto histórico político econômico e enriquecer o nosso eh projeto né de escola e pedagógico porque ele está todo ali organizando o ensin e o aprender desse ambiente que nós estamos construindo porque acreditamos porque somos educadores então a esse momento de discussão da educação especial com a perspectiva na educação inclusiva é um momento muito rico para repensarmos o nosso projeto político-pedagógico e impactarmos né Eh famílias comunidades eh e eh parceiros educacionais em função sim da nossa criança do nosso estudante dos nossos professores né que temos que sim apoiar e formar essa grande rede que precisamos formar sim além dos muros da escola né o projeto pedagógico consegue chegar além ele vem de fora ele vai para fora ele ele permeia ele transpassa ele é transversal a Sandra Gonçalves ela trouxe um comentário sobre o projeto político pedagógico Ela contou que ela já participou da construção do projeto político-pedagógica na escola que ela trabalha em 2022 Eu gostei dessa data porém não tanto e vou contar 2022 que já passou a pandemia de 2020 21 né isso é interessante Sandra terem feito esse momento de pós pandemia visitar né esse esse documento tão importante só que também Tânia ela comentou a Sandra diz que eh nunca mais teve acesso a ele infelizmente então eu acho que é interessante a gente sair desse momento agora né Com essas ideias que a gente gosta de de colocar a sementinha que a gente gosta de colocar sobre fazer essa essa cobrança ou então se você que é coordenador gestor a gente sabe da agenda da intensidade que é de uma escola né como a gente já já esteve em escola a gente sabe muito disso mas ao mesmo tempo a gente sabe que é possível que é necessário e que é fundamental Então vamos voltando agora um pouquinho pra gente poder dar continuidade aqui na na fala a gente também pede mais uma vez que vocês que estão aí participando continuem participando que são muito importantes esses comentários a gente gosta de sentir próximo de vocês né então fiquem à vontade para dizer a cidade da onde vocês estão falando e comentarem sobre o ppp que vocês eh tem na escola de vocês para comentarem sobre a educação especial inclusiva como que funciona na escola de vocês esse termo já participa lá do o documento está presente na na na secretaria na sala pedagógica na sala dos profes Vocês já estão falando discutindo sobre ele também porque a gente considera super relevante esse tema mesmo que eh você possa dizer assim ah eu não tenho nenhum aluno público alvo de Educação Especial pera aí acabamos a falar que a educação inclusiva ela envolve todos não apenas os alunos da Educação especial a educação inclusiva ela é muito mais Ampla e a gente precisa Eh agora fazendo o link aqui pra fala esses estigmas esses rótulos a gente precisa entender que o aluno não é o meu aluno é o aluno da escola então mesmo que seja ali a da sala da da prof do lado ele é meu também ele é nosso né então a gente tem que ter essa questão da educação colaborativa sendo que todos os alunos são nossos também então voltando a quando a gente fala sobre a educação especial a gente também precisa lembrar algo muito importante que a gente não pode deixar passar aqui hoje sobre a eliminação de Barreiras Educação Especial tem que ter esse cuidado e não adianta a gente deixar a nossa escola linda maravilhosa com rampas elevadores sendo que a rua deixa muito a desejar então nós como participantes ativos da escola a gente precisa cobrar sim poder público em relação à alada da nossa escola acessibilidade rampa eh Travessas elevadas né Tem cada cada cidade cada estado chama de um jeitinho diferente mas a gente precisa eh entender que o caminho até chegar à escola também é parte da escola né então o aluno precisa ter esse direito de ir e vir ele precisa saber que ele pode ser e estar quem ele quiser aonde ele quiser então quando a gente fala então voltando de eliminação de Barreiras sejam elas altitude físicas operacionais e pedagógicas né Essa eliminação de barreira pedagógica é muito importante pra gente em relação à Educação Especial na Perspectiva da educação inclusiva e quando a gente fala sobre educação especial num resumo pra gente poder falar mais sobre educação inclusiva eh a gente precisa dizer que a educação especial é uma ferramenta para fazer educação inclusiva e a ideia da inclusão é mais do que somente garantir a entrada e o acesso de crianças na escola quando a gente faz a matrícula de um aluno com por exemplo TDH ou transtorno especto autista a gente fez a matrícula na escola a gente pode dizer que a gente tá fazendo a educação inclusiva Com certeza não a a parte da matrícula é o início da jornada porque primeiro A criança precisa estar matriculada a criança tem direito à educação nós não podemos tirar esse direito quem somos nós para dizer que a criança não não pode estar na escola né ela tem direito Estatuto da Criança do adolescente toda a legislação todo mundo sabe do direito a partir dos 4 anos de idade a criança precisa estar oficialmente matriculada em escola mas isso a matrícula não garante o direito né o não não que garan o direito mas ela a a matrícula Apenas não é suficiente para que a educação inclusiva aconteça muito mais que isso precisa acontecer por exemplo eh profissionais de apoio ou professores de apoio é uma questão muito discutivel discutida também será que um profissional de apoio é suficiente para que possa atender dois alunos com duas demandas diferentes na sala regular esses essas são questões que a gente precisa sempre discutir com família discutir com gestor coordenador diretor e se a criança se o adolescente se puder fazer parte também dar a sua voz a gente precisa também ouvir as crianças porque os adolescentes porque eles também tem essa a esse poder opinião esse poder de poder de de ter a sua voz escutada né então quando a gente lembrando da história pra gente poder ir para agora educação inclusiva a gente primeiro passou pelo passo de segregação que era o momento que as crianças ficavam escondidas de casa como a gente já comentou e depois a gente passou pela integração e sabe um conceito Tânia que é muito legal quando a gente fala sobre integração sabe quando a cozinha é integrada com a sala significa que a cozinha e a sala elas estão no mesmo ambiente Mas significa que a cozinha faz parte da sala e que a sala tá interagindo com a cozinha não necessariamente est no mesmo espaço não significa signica estar inclusa não significa participar fazer então a gente pode eh ter essa questão da Integração lembrando Desse exemplo que integração não é você só apenas colocar ali não é só depositar a criança no espaço escolar né falando assim nesse sentido de deixar não é isso a integração ela ela ela nós passamos por isso porque foi quando as políticas elas se voltaram para entender que a criança tinha direito de estar na escola mas o que acontecia nesse momento era que a criança tinha que se adaptar àquele contexto e hoje em dia é o contexto que se adapta às realidades então nós temos essa ideia de Equidade que também é diferente de de igualdade né então a igualdade é quando a gente simplesmente promove o direito para todos então todos têm o direito de estudar beleza só que a gente sabe que para a de fato a inclusão acontecer a gente não pode ficar na igualdade a gente precisa da Equidade que é quando eu olho a especificidade de cada educando e nela nessa especificidade eu dou condições de tornar capaz e desenvolver as suas potencialidades então aí que vem a a questão de da gente conseguir ter esse olhar de Equidade né Tem um um um desenho que eu gosto muito é um um agora eu não tô com essa imagem aqui mas são três crianças querendo olhar o muro vou tentar descrever aqui pra gente é uma imagem Super Popular né E quando essas três crianças cada uma está com uma caixa para ficar na altura para ver o que tá fora do muro se cada uma dessas crianças que tem três alturas diferentes uma maior uma mediana e uma menor Cada uma com uma caixa a maior fica mais alta a média consegue enxergar e a mais baixa com uma caixa mesmo assim não consegue enxergar isso é a igualdade todo mundo tem direito a uma caixa agora a Equidade é quando a criança menor ganha duas caixas que aí sim ela consegue subir nas duas e enxergar do outro lado já a criança maior que já enxerga sem a caixa não é que ela vai ter menos direito que a outra mas é porque ela já conseguiu chegar naquele nível de de que um adulto mediador veja as potencialidades dela Poxa Ela já tem autonomia para conseguir enxergar adiante então ela não precisa de uma caixa ali nesse momento não é que ela tá perdendo direito é que ela está tendo a Equidade Então esse exemplo dessa imagem eu acredito que vocês conheçam aqui também que sim é algo que faz parte que a gente precisa relembrar bater o martelo né E nessa informação Porque sem eh ser e pertencer ao espaço é o direito da criança ser e pertencer são dois vos importantes então matriculei eu não garanti a inclusão todos os dias eu preciso rever as minhas práticas todos os dias eu preciso rever o contexto Educacional e não só a inclusão na na na educação mas como uma sociedade inclusiva né a gente precisa promover esse meio como um todo exato e você está trazendo aqui né Fran a questão da garantia do direito à diferença na igualdade de direito à educação Então quando você coloca a questão da das três dos dos três estudantes né diante do mur com os direitos então você tá trazendo aqui a questão da garantia do direito à diferença eh na igualdade do direito à educação e essa prática que nós precisamos pensar então está aqui mais uma provocação que você está trazendo hoje né fra então Eh vendo a terceira provocação que você tá eh trazendo considerando uma provocação assertiva é que esse tema nos deixa eh reflexivos Corajosos né is a gente sabe da realidade como funciona então como a gente a quando a gente ganha um espaço de fala eu acho que é super importante a gente poder compartilhar esta ideia com muito cuidado e quem que a gente eh perca a ideia de onde vai chegar nesse sentido né Nós estamos gravando aqui pra eternidade né Nós seres humanos nessa época que a gente tá vivendo nós somos aqueles que estamos gravando audiovisual para para toda a eternidade então é muito importante a gente discutir sobre isso que as pessoas revejam repliquem voltem aqui depois porque isso fica gravado né então a gente tem a ideia de poder rever por isso a gente também né Tânia no momento de preparar esse momento para conversar com vocês a gente teve tanta delicadeza em em estudar ali os os contextos em perceber as palavras as palavras Chaves as palavras de identificação porque a gente gosta muito de passar as informações mais corretamente possível né mesmo que se daqui a pouco vir uma nova lei uma nova nomenclatura a gente também né vai se atualizar exato e também assim Fran só me permita eh como daqui a pouco a gente já vai se encaminhar paraos momentos finais Eu só gostaria de de retomar suas provocações para que fossem ficando gravadas e depois transformadas em aplicação eh a primeira provocação que a Fran faz é de que a gente tenha Claro a diferenciação entre educação especial e educação inclusiva né E que isso seja eh considerado a nas tomadas de decisão sobre as nossas práticas a segunda é de revisitar e atualizar o nosso projeto político-pedagógico questionando e eh envolvendo realmente a participação daqueles que eh realmente devem podem e devem participar dessa construção né que são os estudantes as famílias os professores os gestores né de todo esses componentes enquanto gestão democrática participativa e compartilhada e a terceira provocação aqui daí eu é quem vou provocar a Fran de logo mais nos momentos finais ela fazia a a provocação final mas a terceira eh provocação quando ela fala do direito à diferença na igualdade de direitos à educação então que a gente pense Nessas questões como uma reflexão mas como possibilidades práticas né Sim aproveitando a pausa em breve já retomamos aqui que o tempo passou rápido né Tânia e vou contar que o pessoal que entrou com a gente tá com a gente até agora não teve decrescente em relação ao número de acompanhamento e a gente fica muito feliz com ISS bom ficamos muito felizes porque sempre a gente considera isso uma grande troca sim a idinha Rocha ela comentou assim temos o ppp porém em aberto quando chegou na parte da educação inclusiva parou e até o momento não concluiu olha só é algo que é muito delicado né Tânia então que essas provocações professora que a Fran está fazendo aqui hoje que sirvam como uma retomada né ou como um início de uma discussão e como uma primeira projeção né então uma primeira projeção para uma discussão um primeiro desenho eh então o primeiro passo eh sobre essa esse tema tão importante e tão Vital para as nossas práticas dentro da do nosso contexto e que ele eh A partir dessa discussão dessas práticas como disse a franç saia dos muros né para de dentro da escola para fora dela né então profe que coloca isso ele não estará mais aberto se tivermos essa iniciativa de uma primeira discussão perfeito e tem mais um um comentário que eu achei interessante aqui Tânia que é em relação a Maria Conceição Santana Soares ela fala assim eu tenho medo de errar com eles sempre pergunto quando dá o melhor jeito de trabalhar com eles mas não é fácil Olha eu acho para eu pontuar aqui primeira coisa que bacana que você tá aqui com a gente já é assim um passo mais que importante de poder eh entender essa necessidade de buscar informação todo toos estamos juntos aprendendo juntos e esse medo de errar é uma parte importante Nossa porque quando a gente tem medo significa que a gente tem cuidado no que a gente tá fazendo se a gente só saísse fazendo por fazer aí que era o perigo mas quando você tem esse receio né É isso que faz com que a gente busque práticas melhores então Maria Conceição eu acredito que primeiramente parabenizando por você estar dedicando o seu tempo em aprender ainda mais em trazer mais informações para você para seus alunos que são eles sempre que saem ganhando sabemos que não é fácil também mas perguntar da voz ali sempre que ela fala sempre pergunto quando dá o melhor jeito de trabalhar com eles então o fato de perguntar né de de entender que eles também são seres ali que estão aptos prontos que eles têm essa potencialidade Isso já é muito válido né E aqui só pra gente encaminhar porque eu preciso muito só passar rapidamente em relação aos documentos que eu queria citar rapidinho Tânia que daí a gente foi falando né mas olha só coisas importantes pra gente marcar um uma linha do tempo bem rapidinho aqui pra gente em de 54 a 57 que foi a criação do instituto imperial dos meninos surdos que é o inis então é bacana a gente saber dessa data que foi 54 e a partir disso muitos documentos ainda tinham nomes preconceituosos Como por exemplo o em 1950 que as crianças eram chamadas de crianças defeituosas Olha que que tristeza isso né então é muito forte então e isso aconteceu em 1950 Então os nomes do Instituto que auxiliava as crianças tinha um preconceito ali no próprio nome partindo disso então né fazendo uma retomada ali dessa desses documentos que eu acho bem importante a gente colocar aqui hoje que em 1960 não teve políticas públicas voltadas para o público e teve a segregação em igrejas hospitais abrigos eram chamados de manicômios na época né aí final da década de 60 então que o governo federal assumiu a educação especial em 1960 até 90 As instituições eh fizeram a integração escolar mas integração para quem sabe que é aquela questão de colocar naquele espaço não significa inclusão de forma alguma né mas era o começo partino 90 que tiveram então direito à educação e os Marcos legais foi na Constituição de 88 que foi o estatuto da Criança em adolescente que condição em 90 depois a leis de diretrizes e bases que é que a gente tem na ponta da língua 9394 de 1996 em 2007 que a gente teve a portaria 948 que foi a política nacional de Educação Especial na Perspectiva da educação inclusiva então aí cheg o nome 2007 mas não parou por aí Ainda bem né Tânia que continuamos sempre buscando melhor então 2009 que veio a implantação do aee aee que é que é a em relação ao que a gente já comentou aqui agora e o decreto de lei de 2011 que ele fala sobre a educação especial né e na sequência agora que a gente traz aqui em 2013 fazendo Olha a gente fez uma linha o tempo bem bacana aqui dos nossos documentos importantes 2013 que é a sobre a Lei eh que fala sobre a formação para professores a formação continuada né então eh a que alterou a lei de 93 94 96 de 96 que estabelece as diretrizes e as bases da educação nacional para dispor sobre a formação dos profissionais e da outras providências e a lbi que é a lei brasileira de inclusão que aconteceu em 2015 super recente também né de 2015 para 2024 a gente não tem 10 anos dela né Tânia então ao falar sobre esse tema a gente sabe que ainda temos muito a desenvolver então quando a Constituição de 88 traz como um dos seus fundamentos promover o bem de todos sem preconceitos de origem raça cor idade e quaisquer outra discriminação que aí sim a gente tem essa voz mais ativa né então ah fazendo essa a pegada desses documentos que eu acho super importante a gente deixar registrado aqui para sempre né ti que em relação a a como é recente como a gente precisa Estar atento ali às questões dos profissionais de apoio por exemplo das da formação continuada buscar essas informações e sempre quando a gente falar sobre Educação Especial na Perspectiva da educação inclusiva a gente precisa entender da amplitude que tem que sim o acesso a chegar na escola faz parte que a língua estrangeira faz parte que o respeito a todos também é isso que quando a gente fala de educação inclusiva É sim um aluno que não não tem nenhum transtorno específico da aprendizagem não tem transtorno neurodesenvolvimento mas que que ele tem o tempo dele para aprender né que ele tem uma cultura familiar diferente que faz com que ele seja um pouco mais reservado né E a gente não usa muito o tímido para as crianças e sim o reservado que é esse momento que a criança passa com os pais sem falar tanto eu já sou de uma família que fala com a mão como vocês bem vem que tem uma entonação da voz um pouco de mais alta mas a gente sabe que não é a realidade de todos né a oratória é algo que a gente vê muito na escola qu não precisa apresentar o trabalho mas quando a gente fala sobre respeitar o próximo a gente fala sobre a questão da educação inclusiva e seja o próximo Independente de cor raça religião seja o próximo mesmo sem olhar quem é né mas quando a gente fala dessa desse momento que a gente tem dessa potência que a gente tem agora Tânia de conseguir compartilhar tudo isso parece que eu falei só TRS minutos mas acabei de ver que a gente já chegou próximo às 9 horas está aí gente está aí a a quarta provocação a provocação de encerramento que a Fran tá dizendo tá fazendo e antes de eu passar para ela para fazer realmente as palavras finais eu quero dizer a profe que há pouco disse que tem medo de errar E quero também dizer a todos eu tenho aqui no momento que ela falou isso me lembrei de um dos legados de Paulo Freire onde ele diz assim que eh sem a curiosidade que me move e me inquieta não aprendo e não ensino então professora essa esse medo de errar é essa inquietude que nos move né mas que nessa inquietude a gente não perca a curiosidade então a busca e aí vem nessa questão que a a Fran coloca da da formação de nós eh estudarmos de nós continuarmos sempre nos formando nos informando e dedicando o nosso tempo paraa formação das nossas crianças e dos nossos jovens então que essa seja assim a nossa eh provocação final e já passo para Fran para concluir e que sempre lembrando dessa amplitude aqui colocada eu quero deixar um abraço muito grande agradecer essa oportunidade dessa dessa conversa eh agradecer muito a todos que permaneceram aqui a grande contribuição que a professora Francine col fez aqui conosco e a gente espera que continuem trocando conosco né Fran e que é assim que a gente constrói mesmo eh essa educação que a gente acredita muito obrigada uma boa noite Fran agora é com você as palavras finais perfeito Tânia obrigada por esse momento muito rico adorei participar ao vivo com você né a gente tem a parceria presencial mas online foi muito interessante também muito e eu gosto muito Tânia de uma frase que é de Albert eisin que não são as respostas que movem o mundo mas são as perguntas então quando a gente se questiona quando a gente se pergunta se a gente tá no caminho certo a gente já está movendo o mundo né então que a gente possa é sempre prevalecer com esse olhar de criança esse olhar de curioso esse olhar de buscar mais para que a gente também seja sempre um professor pesquisador um professor curioso e para que a gente tenha eh esse se momentos como esse de aprendizagem colaborativa de ensino colaborativo de escola colaborativa que a colaboração entre os pares seja um dos princípios que a gente não vá abrir mão para falar sobre educação especial educação inclusiva e a Perspectiva da Educação Especial na educação inclusiva Vou deixar um beijo para todos vocês obrigada por participarem por contarem a cidade de vocês contarem a temperatura que não deu para falar de todo mundo mas eu acompanhei aqui e que eu quero ver todos vocês amanhã na jornada 5t vou aproveitar o espaço aqui Tânia jornada 5t que acontece às 19 horas pra gente falar sobre cinco transtornos mentais ou comportamentais e esses cinco transtornos a gente escolheu devida alta demanda de procura que é o transtorno bipolar transtorno eh de personalidade toque Tod e o transtorno de ansiedade generalizada se você tem se você conhece alguém alguma prof algum aluno algum estudante que ten um desses transtornos que precisa de auxílio nós amanhã estaremos ao vivo com uma neuropsicóloga clínic forense que é a Taina ti para contar pra gente Quais são as dicas de como identificar de para quem a gente pede ajuda e como que a gente pode fazer o melhor pelos nossos alunos pelos nossos colegas de trabalho nesses temas de saúde mental que são tão presentes tão delicados e que a gente precisa continuar eh sempre se desenvolvendo de vários aspectos para conseguir chegar no melhor né Tânia chegamos ao momento do fim p vou colocar o h aqui para que a gente possa se despedir um beijo no coração de todo mundo tchau tchau até mais beijo grande até breve [Música] a nossa casa é do professor a nossa casa é do gestor a nossa casa tem muito calor a nossa cas é feita de amor a nossa casa é a educação a nossa casa é a pura emoção nossa casa é só alegria a nossa casa é sabedoria a nossa casa é afirmação a nossa casa é transformação a nossa casa é diversidade a nossa casa é felicidade a nossa casa casa é muito grande a nossa casa é Casa Grande
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