Perguntas e respostas sobre Educação Especial e Autismo

By | 24/05/2025



Você pode perguntar ao vivo para o Prof. Lucelmo Lacerda. Links de estudos: LINK DO PARECER DO CNE: …

Perguntas e respostas sobre Educação Especial e Autismo/a>

Boa noite, pessoal. Estamos chegando aí. A galera tá chegando. Pessoal do YouTube também. Estamos todos aí já presentes. Deixa eu botar um negócio aqui. Hum. O trem sumiu aqui. Eu mexi nisso aqui tudo que é para eu ver as o chat, mas não tô tô achando mais. Ah, chat, tá aqui. Não, vai botar ele diferente aqui. Não, isso. Agora acho que eu vou começar a ver o chat do pessoal. Deixa eu ver. Tem tem perguntas aqui no Instagram. Não vou começar por aqui então. Deixa eu centralizar aqui. Olambra, gente. Ol, já fui aí em Olambra, hein. Tem um aluno autista não verbal de 7 anos com comportamento de fuga. O que posso fazer para evitar que ele fuja de sala de aula? Sabe que essa é uma pergunta que que tem muito, né? Eh, a primeira coisa é que depende da maneira que ele foge. Se for só fugir é uma coisa. Bom, mas normalmente quando isso acontece a gente já tentou deixar ele na sala. Não deu certo, mas a gente tentou. Por que que não deu certo? Por exemplo, pode ser que não tenha dado certo porque ele começou a bater, a gritar. Isso é muito comum. Ou seja, ele apresentou um comportamento agressivo. Aí é um problema, é um, tem vários problemas nisso, né? Mas eh é um problema porque eh se eu simplesmente eh não der opção para a opção de sair para ele, mesmo que você faça tudo que precisa fazer, a a chance de dar errado é muito grande. Então a primeira a o primeiro passo nosso é ele pedir para para sair, é ensinar ele a pedir para sair. Então isso se chama treino de comunicação funcional. Ao em vez dele simplesmente sair, você estabelece um cartão, por exemplo, se ele não falar, se ele falar, ele pode ele pode verbalizar isso, né? E aí quando ele for sair, ele vai pedir para sair. E aí num seg e ao mesmo tempo, o que que a gente precisa fazer? Precisa fazer uma estratégia para que ele queira ficar na sala. Então a gente precisa arranjar reforçadores. Como é que você arranja reforçadores? Tem várias formas. você precisa conhecer tudo que ele gosta e ver como que você pode dar acesso ao que ele gosta. Eu tava dando uma consultoria para uma escola esses dias. Eh, e aí nessa nessa reunião foi uma consultoria de assim, foi um foi um dia só numa escola eh assim de um lugar que eu vivia, uma região bem pobre. Eles pediram para eu ajudar lá um dia e ajudei. E aí tinha um caso assim, nesse caso bem sério assim, então a gente fez uma lista do que que ele gostava. ele gostava disso, disso, aquilo. Então ele teria acesso à aquilo durante o dia. Então ele fez um pouco, teria acesso, fez um pouco, fez, teria acesso e no final do dia, tipo nos últimos 20 minutos do dia, ele teria acesso. Se ele fizesse tudo, ele teria acesso ao pula-pula, que ele gostava muito do pula-pula na escola. Então a gente arranjou. E aí a a o arranjo disso é por meio de um negócio chamado economia de fichas. Deixa eu mostrar. É isso aqui, ó. mostrar assim para ver no Instagram. Então ele vai, cada coisa que ele faz, eu vou dar para ele, nesse caso aqui é uma estrelinha, né? Mas pode ser outra coisa. Ele vai juntando e no final do dia e ele tem acesso, não precisa ser no final do dia, ele junta três e tem acesso a alguma coisinha mínima. E aí no e aí se ele somar mais, no final do dia ele tem acesso a uma coisa muito, muito bacana que ele gosta muito. Mas o que acontece, o que eu tô, o resumo do que que eu tô querendo dizer, é, ele precisa ter algum motivo para ficar na sala. Esse motivo é, ele precisa ter algum reforçador. Reforçador, a gente parte daquilo que ele gosta para entender que que é reforçador para ele, porque hoje talvez não faça sentido para ele estar na sala de aula. É muito provavelmente o que acontece. Deixa eu ver se vai começar a views do Instagram aqui pro pro chat aqui. Não sei. Aqui no YouTube. Agora pode mudar professor de apoio quando está dando certo aluno autista? Mariá perguntou. Maria, depende, porque é o seguinte, eh, hoje como é que funciona o professor profissional de apoio? Ele chega e você diz: "Ó, aquela é a criança, boa sorte, que Jesus te acompanhe". Não tem um plano educacional individualizado, não tem um pay e não tem um treinamento para esse acompanhante. Esse acompanhante às vezes ele se assusta e vai embora. Aí ele perde demissão imediatamente. Às vezes dá tudo errado, ele faz tudo errado, ele vai tentando, não deu certo por qualquer motivo. E dá errado. E tem uma, às vezes tem uma situação que dá certo, porque ela foi tentando e errando, mas ela é uma pessoa carinhosa, uma pessoa esforçada e deu certo. Se tivesse um plano educacional individualizado e se tivesse um treinamento, você pega o acompanhante, vem cá, acompanhante. É o seguinte, aqui tá o plano dele. Agora eu vou te treinar para implementar tudo que tá no plano dele. Senta aí, vamos fazer, vamos trabalhar. E depois ela vai, a chance de dar certo é 1 vezes maior. E se eu trocar de acompanhante, neste caso, não é muito problemático, porque eu pego o outro, esse eu dou o treinamento para ele, tem um plano para cumprir, então a probabilidade da certa é muito alta. E a depender do tempo, é até bom trocar, porque aumenta a probabilidade de generalização, fica menos dependente. Então assim, num cenário ideal não é ruim trocar. Da maneira que acontece, que a pessoa vai tentando, tenta tentativa e erra, demora para caramba. Na hora que deu certo você vai querer trocar aí não. Aí faz sentido você lutar para continuar o mesmo. Professor, por gentileza, o senhor doutor pode me responder? Meu filho que tem o G80, F80, F90, F84. Ele não fala, a mente dele é de uma criança de 1 ano. Ele vai fazer 7 anos agora em maio. Kelly, mas eu não sei qual é a sua pergunta. Ah, professor, explica como funciona a avaliação para determinar se o aluno vai precisar de profissional de apoio especializado. A avaliação ela vai ela vai olhar para algumas questões específicas, mas a principal é vai olhar se aquilo que ele precisa é desenvolvimental ou é acadêmico. Ou seja, o o que que o que que tá no PI dele? Eu faço uma avaliação, eu vou olhar o que que ele consegue fazer, o que ele não consegue fazer. Essa avaliação vai ser uma avaliação cientificamente validada. Por exemplo, eu vou aplicar um um protocolo chamado porter de inventário, porterage operacionalizado e vou aplicar um teste de desempenho escolar, digamos. Vamos imaginar que o o portage ele gabaritou e o teste de desempenho escolar deu um monte de problema, ou seja, ele tá com uma uma disparidade, idade séria, importante. Ele não tem problema desenvolvimental, ele tem problema acadêmico. O que eu faço é adaptação, não é acompanhante. Vamos imaginar que o porte deu lá no meio o teste de desempenho escolar também, mas ele precisa do acompanhante porque tem problemas desenvolvimentais que não dá para o professor regente trabalhar com esses problemas, certo? Agora tem outro, tem outra questão aí, tá? A mesma coisa, depende, né, do que do que a gente tá falando, de cenário ideal ou não. Funciona assim, de um modo geral nos países desenvolvidos, tá? O aluno tá na sala de aula comum, se ele consegue acompanhar o conteúdo da sala, se ele não consegue acompanhar o conteúdo da sala, e aí pode ser com acompanhante, né? Ou não. Se ele não consegue acompanhar, ele tá numa sala especial e aí durante um certo tempo ele interage com os outros no recreio, em outras matérias que não fazem sentido para ele. Ele pode estar eh ou numa matéria que ele leva bem, ele pode estar na sala comum. E para aquele aluno que não se beneficia desse contato, que que tem um prejuízo bem grande eh social, por exemplo, aluno não verbal, ele tá de um modo geral, na grande parte das vezes em escolas especiais. É assim que funciona. Agora, eu tenho um aluno, não, agora no Brasil que eles fecharam as escolas especiais para economizar dinheiro nas costas das pessoas com deficiência, ainda fazer um discurso que era melhor para eles, não é? Os dados mostram que é pior, mas tudo bem. Inclusive conseguiram convencer muitos pais de que isso é melhor, errado é pior. Mas você tem um aluno não verbal na sala de aula, um aluno com prejuízos muito grandes, não necessariamente não verbal, ele pode ter gabaritado no pórted, mas ele não po não dá para ele acompanhar aquela matéria da sala, porque, por exemplo, ele tá no nono ano e analfabeto, então ele precisa estudar uma outra coisa lá no no no lugar dele. Ele não tem como estudar outra coisa com com a aula que o professor tá dando. Aí ele vai precisar do acompanhante também. É acadêmico e nesse caso precisa do acompanhante. Por quê? Porque tá errado o nosso sistema. Se ele tivesse numa escola, numa sala especial, ele precisaria do acompanhante porque ela é desenhada para ele tá fazendo aquilo individualmente. É um professor para poucos alunos, seis alunos por aí. Deixa eu ver aqui no Instagram. É, não tá indo as mensagens aqui. Boa noite, professor. 4 anos começou a falar palavras soltas. Isso pode ser que venha a ser verbal, desenvolva linguagem? Pode ser. Não dá para garantir não, mas pode ser. É bem possível, porque 4 anos ainda tá nessa fase e de desenvolvimento de linguagem. Se tiver uma intervenção bem bacaninha, a probabilidade é bacana, tá? É boa. Mas se não desenvolver não quer dizer que a intervenção é ruim. Porque tem vários aspectos genéticos que a gente não controla, que a gente não sabe, tá? Eu, Victor P disse: "Boa noite". É comum ter a nível um se apresentar como dificuldade de formar narrativas mais complexas? Ah, muito, é muito comum, né? É muito comum, não é? Não tô dizer que é todos, tá? Muitos conseguem fazer narrativo. Por exemplo, se você olha entre os jogadores de RPG, muitos são autistas, né? mais do que a média em outros contextos, né? E e a RPG tem narrativas bem complexas, mas pensamento que a gente diz baesiano, né? Mas eh muitos têm dificuldade, sim. Priscila Franklin, quem entrega o Pay, a sala de educação especial ou a coordenação das escolas que elaborar o Pay em G? Depende, pode ser qualquer quem vai entregar, tanto faz. Todo mundo vai trabalhar junto. Agora, quem vai entregar depende da organização da escola. Deixa eu ver aqui no YouTube. Por favor, gentileza. Ah, não, agora já tinha falado isso aqui. Pera aí. A Kelly falou: "Ele não pode ir a uma escola normal, pois ele não tem noção de quem ele é. e assistente social quer que ele vá, pois não tem condições. Ele depende de mim para tudo. É só nós dois. Então, Kelly, é o que eu tô dizendo. Eh, para economizar dinheiro nas costas do seu filho e do meu filho, eh, eles estão fechando as escolas especiais com discurso que é bom para eles. É mentira. O seu filho muito provavelmente se beneficiaria de uma escola especial com terapia presente, integrada, com profissionais mais próximos, com toda a preparação. Se você tiver acesso a uma escola especial, é um excelente oportunidade. Ah, pera aí. Às vezes pula aqui, gente. A a Arlet disse: "Ah, professor, isso é só sonho. Eu faço tudo só pay ninguém fala". Não entendi. Boa noite, Lucio. O que você acha dos cursos de TOO superiores híbridos? É uma boa para quem está na área e com curso reconhecido? Eu acho que não deveria existir. Agora, se existe, aí é aí aí você pode fazer e e você teria que ter um compromisso muito grande com a prática, né? Procurar lugares que realmente você aprenda, procurar profissionais para você acompanhar. Ah, então assim, do ponto de vista institucional, eu sou contra a existência. Do ponto de vista pessoal, eu acho que cada um tá cavando a sua a sua suas oportunidades, a sua vida. O que eu acho que precisa ter esse compromisso. Tem muitos lugares que não tem curso, né? Então, talvez seja uma possibilidade. Deixa eu ver aqui no Instagram agora. Encaixe brinquedos disse: "Meu filho foi suspenso porque supostamente ele bateu na professora. Porém, quando pedi as câmeras para verificar o ocorrido, ajudar com uma possível intervenção, me negaram como proceder. Aí é fácil, né? Aí você vai no Ministério Público, conta isso, ou entra com processo judicial, entra com BO na polícia e aí já isso vai rápido. Isso é fácil. Eh, e outra coisa, eu, no meu entendimento, se tô supondo que ele seja autista, que tem um grau de comprometimento, ele não poderia ser suspenso, a não ser que tivesse uma intervenção delineada para ele e nesta intervenção tivesse no plano educacional individualizado dele, que eu duvido que tenha, se tivesse desenhado que haveria, se for reforçador para ele estar na escola, haveria uma punição que é para reduzir a probabilidade do comportamento. Quem pode ser analista do comportamento? Qual o curso fazer? É Suela Suelani Nunes que perguntou: "Ah, não existe regra para ser análise do comportamento no Brasil. Então é como se eu te perguntar o que o que a pessoa tem que fazer para ser coach no Brasil." Nada. Ela precisa fazer um Instagram e oferecer o serviço. Se alguém quiser comprar, tudo bem. E a mesma regra se aplica na análise do comportamento. Agora, uma coisa é eu te falar do sentido jurídico, outra coisa eu te falar do sentido da realidade. Como eu faço para ser um analista do comportamento? Aí não é questão legal, é uma questão real. Qual o que que a comunidade internacional entende que é uma analista do comportamento no sentido de trabalhar com autismo e deficiência intelectual? Não vou falar de modo geral. Você precisa fazer um curso bom, que siga as diretrizes internacionais e que seja pelo menos de 270 horas, você precisa passar por um período de prática supervisionada, que tá entre 1000 e 2000 horas. Eh, nesse período de prática supervisionada, eh, você não vai contar duas 1000 horas de supervisão, 1000 horas de prática supervisionada. Por exemplo, você tem você trabalha 20 horas por semana e tem uma supervisão. Ou você trabalha 40 horas por semana, tem duas supervisões, duas horas de supervisão. Isso quer dizer que um mês você tem 160 horas supervisionadas. Então, em menos de um ano, bem menos, você tem as 1000 horas para você tirar uma certificação internacional, por exemplo. É isso que pede. Eh, para alguém atestar, assinar embaixo de que realmente você é uma analista do comportamento, você pode dizer que é, mas uma outra pessoa assinando embaixo dizendo ela é assim, ela passou por essas duas coisas, passou por pela formação, passou pela prática supervisionada, inclusive fez uma prova aqui comigo. É interessante fazer uma certificação internacional. Eu recomendo a certificação chamada é do IBAL. I B AO, International Behavior Analyst Organization. Eh, essa certificação é bem interessante e ela reconhece algumas instituições brasileiras, não sei dizer quais, que são acreditadas, sei dizer que do CBI of Miami, porque é uma instituição que segue esses parâmetros internacionais, né? Então, eu recomendaria para que você tem alguém que certifique isso, alguém que assina embaixo, entendeu? Mas isso não é imprescindível. Ah, deixa eu ver aqui no YouTube agora. Pera aí. Eh, boa noite, Dr. Luelmo. Meu filho, autista, grau três, não verbal, mas tem ecolalia. toma rispidona, porém ele empurra as crianças na sala dele, empurra a irmã, não sei mais o que fazer para ajudá-lo. San Santana que perguntou, eh, tem a intervenção, existe o tratamento, o problema é como que você pode ter acesso a ele? Eu não sei dizer. No meu entendimento, a escola tinha que fazer isso, a intervenção, porque eu chamo de tratamento quando ele é ofertado na clínica e eu chamo de intervenção ou de ação educacional, estratégia educacional, chama do que quiser, se for implementado na escola. Mas ele pode, ele é pertinente em nesses dois contextos, né? Pode ser feito nos dois contextos, eh, que é um sistema chamado Iisca e depois SBT. Eu não vou conseguir explicar aqui agora, mas se você colocar no YouTube Lucelmo Iisca I SCA, você vai ter um vídeo meu que foi num podcast que eu expliquei passo a passo, tá? Eh, ele é pequeno, então tá f não sei se é pequeno, achei que é, achei que fosse três anos. É, é grau três. Eu não sei qual é, qual é o tamanho dele. Quanto menor, mais fácil, né? Porque você consegue ter um um é menos perigoso, mas quanto maior, um pouco mais difícil. Mas funciona também pros maiores, tá? Agora a escola deveria estar fazendo isso. Esse é o problema. Vittor Gamer, temos um aluno que se regula amassando um potinho de manteiga. Será que é viável começar a intervenção por esse objeto? Por exemplo, fichas de não bater nos amigos, não dar soco e aí ele tem acesso a potinho de manteiga. Pode ser, pode ser qualquer coisa. Eu só tenho eh sempre muita divergência em relação a essa expressão. Ele se regula sim. Eu sei que isso é reforçador, ou seja, o que ele busca é fazer isso. Agora, eu não sei dizer se ele se regula. Essa é uma expressão que eu eu não acho que a gente consegue demonstrar isso e e nem acho que muitas vezes seja isso. A Gláuscia disse: "Boa noite, pode ser eficaz uma criança fazer aba a partir dos 8 anos? Meu filho faz terapia desde os dois, mas nunca nunca pôde fazer aba. Meu filho só fez com 8 anos e meio. Então é eficaz, não é da mesma forma, mas é eficaz sim. Funciona muito, mas não tanto quanto se quando quanto se ele fosse bebê, entendeu? Eh, é isso. Não, não tem jeito. Pera aí. Agora vamos aqui pro Instagram. Eu vou revesando. A Andresa disse: "Boa noite, tenho um filho autista nível três de suporte, não verbal de 3 anos. Está tomando respiriona, mas não está fazendo efeito. Está agressivo e batendo muito a cabeça. Será que o canabidol seria uma alternativa para ver se melhora? Você pode testar as coisas, né? As pessoas testam agora, mesmo que funcione, esse não é o tratamento. Você vai, você pode dar, ele pode reduzir, depois ele volta de novo. Se se você tirar, esse não é o tratamento. O tratamento é esse que eu expliquei, isca mais SBT. Esse é o tratamento mais utilizado, né? Eh, e esse é o tratamento para tratar de fato a causa, que é qual é a função desse comportamento agressivo, entendeu? Aí a depende também, tem que fazer primeiro, tem que fazer a análise funcional, porque se o comportamento for com a função eh automática, função que a gente chama de sensorial, às vezes aí SBT, is SBT não vai funcionar. Aí é um número muito pequeno de pessoas, tá? Muito pequeno, mas às vezes acontece. Aí de fato não funciona. Aí aí tem que fazer teste com medicação mesmo. Exercício físico também é outra coisa que tem um impacto muito bom, né? Aí talvez você possa fazer esse teste no Instagram ainda. Boa noite, meu filho é autista e tem muita crise de choro e dá tapa e morder. O que fazer para melhorar? Eu não consigo falar isso porque e não tem análise funcional do comportamento. Só tendo uma análise funcional. Aliás, a primeira coisa que tem que fazer sempre, eu falo sempre da análise funcional, porque eu tô supondo que as pessoas já descartaram questões orgânicas, porque obviamente sempre que tem um uma mudança assim de comportamento, a gente vai avaliar se tem se os dentes, se não tá com problema no dente, se não tá com problema no estômago, se não tá problema no intestino, se a gente vai olhar o indivíduo eh biologicamente falando, organicamente falando, supondo que não seja isso, ou seja, se for uma uma coisa comportamental usual, né, Ou seja, que é a relação com o ambiente, aí sim essas coisas fazem efeito. Aí, como eu disse, a gente faz análise funcional. Se for sensorial, só um pequenino percentual é. E todo mundo acha que é sensorial, assim, deve ser, deve ser bem próximo de 100%, todo mundo acha que é e quase nunca é. Eh, mas se for aí a intervenção é medicação e e fazer eh exercício físico. Se não for quando como quase sempre não é, idealmente a gente faz isca mais SBT, o nome das intervenções. Agora deixa eu ver aqui no YouTube. Doutor, uma criança no autismo, a criança tem 6 anos, se preocupa com o que o outro pensa. Tipo assim, quando vê os amigos, ele pergunta: "Por que você está triste? Vê um colega com dificuldade, procura ajudar." Eu não entendi. Eu não sei se tem uma pergunta. Tamires. Ah, neuropensar disse: "Professor, então quer dizer que a escola também tem obrigação de estimular desenvolvimento além da obrigação pedagógica?" É porque isso também é pedagógico. O que que é pedagógico? Talvez você esteja usando pedagógico no sentido de acadêmico. Além do acadêmico, claro, se você olha na BNCC, tem milhão de coisas lá que não são acadêmicos. Eu tenho que respeitar o próximo. Isso é acadêmico? É de história, de geografia? Não, isso é pedagógico, mas não é acadêmico, né? É valorativo. Tem várias coisas lá que que são de outra natureza, não é só acadêmico. Ah, Jo, Joída disse: "Boa noite, doutor Lucielma. falta de educação de criança pode ser confundida com o autismo. Às vezes pode sim. Quer dizer, pode assim pela mãe, pelo pai, por algum vizinho, mas um profissional bem formado não não tem menor chance de um um profissional se confundir bem informado, com experiência se confundir. Mas assim, na na no dia a dia pode sim, muitas vezes acontece mesmo. Aí a Joilda disse: "Boa noite, doutor". falta. Ah, não é a mesma. A Deus perguntou: "Professor, quanto tempo a escola pode levar para liberar o PI ou PDI?" No meu entendimento, 30 dias, tá? Isso é o que tava na versão original do parecer 50, aliás. Eh, isso é o que é utilizado internacionalmente. Então, eu diria 30 dias, né? Se passar 30 dias, você tem sempre tem que fazer o pedido por escrito, nunca pensa nada de boca. Isso não existe. Pedir de boca é pedir para negar, né? Aí você me nega, por favor, vem cá, me nega. Aí você tá pedindo eh peça por escrito e e aí a probabilidade de você ter acesso é maior. Joviane Fleming, tem efetividade o estudante que não faz nenhum atendimento de terapia, está na sala de aula regular e é feito minimamente intervenção somente na somente da escola como dá. Excelente pergunta. Excelente. Excelente. É uma pena que eu não tô aqui com o artigo aberto, mas isso foi testado. Quer dizer, se e se for feito só o esse esse tratamento principal de de comportamento de problema só na escola e não tiver nada fora, funciona? A resposta é sim, funciona. Qual que é o problema? É que talvez seja eficaz, mas não seja efetivo. É difícil. É porque essas palavras parecem a mesma coisa, não é? Ou seja, talvez funcione só na escola e esse resultado não seja generalizado. Ou seja, pode ser que ele pare de gritar, de bater, de chorar na sala e ele continue batendo, chorando em casa ou em outros contextos. Se ele discriminar, pode ser que ele generalize pros outros ambientes, pode ser que ele discrimine. Eh, não dá para saber, varia os casos, mas na escola funciona. Eu não sei se funciona para além da escola, só no caso concreto que a gente vai testar. Vamos ver pro Instagram aqui. Amanda Camila 8 disse: "Boa noite, meu filho é autista e tem muit Ah, não, já desculpa, já já fi. A Belo me disse: "Minha filha tem 10 anos e na escola ainda dá coisas para ele para ela pintar. Ela vai pro sexto ano, só sabe escrever o nome, não sei o que faço. Ela faz terapia e aprende rápido, mas não a didática que ensinam. É muito difícil essa pergunta, porque eu não conheço sua filha. Às vezes você tem uma certa impressão sobre o quanto ela aprende e essa impressão não tá correta. Ah, então assim, só dão coisa para ela pintar, não testam habilidades mais avançadas, aí é um problema de fato. Se você tem uma avaliação dela, não sei se digamos que a tá dizendo que a clínica ela aprende rápido, suponha é é suposto que a clínica tem uma boa avaliação. Se você pega essa avaliação, diz: "Olha, ela tem esta e esta habilidade que pode ser utilizada em contexto acadêmico." Por que que não estão ensinando isso? Aí você tem que questionar a escola. Porque acontece mesmo isso. Pega uma, eu já vi isso, por exemplo, até já contei esse caso. O Paulo Liberales que contou esse caso, era um menino que era parcialmente alfabetizado, mas parcialmente é bem mais do que escrever o próprio nome, tá? E aí todo dia botavam ele para para desenhar e aquilo não desafiava ele, né? Se eu for usar a linguagem de outra campo teórico, né, do do Vigotsk, Vigotsk diz que a gente sempre tem que trabalhar na zona de desenvolvimento profissional, que é a divisa entre o que ele não sabe e o que ele que ele sabe e o que ele não sabe, né? Eh, então ele não era desafiado. E aí ele começou a ter problema de comportamento na escola. Então tem que olhar se aquilo que estão fazendo com ele tá alinhado com as habilidades dele. Pode ser que sim, pode ser que não. Não consigo dizer. Ah, a H. Ah, não sei. H Mary, boa noite. A escola pode entrar em contato com o médico para pedir medicação à criança? Não, de jeito nenhum. Sendo que a neuropediatra orientou intensificar comunicação alternativa paraa criança que não sabe se comunicar acaba tendo autolesivos. Eu não tenho certeza dessa dessa estratégia da neuropediata, eh, só isso, entende? Tá, tá correto. Tá, tá no sentido correto. Só que talvez precisasse de mais coisas, mas talvez você não possa, não consiga. Talvez eu tô entendendo que ela pode ter feito uma uma prescrição que seja pragmática aqui, mas não, tô totalmente errado. A escola não pode falar com nenhum profissional, a não ser que você autorize que tem que tem confidencialidade e muito menos pedir remédio. A escola não sabe nada sobre remédio. Nós professores não recebemos nenhuma formação sobre remédio. O que a escola quer fazer é deixar de fazer o que ela precisa fazer, que é ensinar um indivíduo a não bater e quer transferir a responsabilidade. Ensinar alguém em coisas é tarefa da escola. Eu eu sei que a escola muitas vezes não sabe como fazer. Se ela não sabe como fazer, ela faça greve, ela mande ofício pro prefeito, ela bota a boca no trombone, ela aciona o Ministério Público e não vá pedir pro médico para dar remédio. Pera aí, Kearot, acompanha uma criança que tem muita resistência ao ir ao banheiro. Segura o xixi e cocô, o máximo que der. Xixi fica 4 a 6 horas sem fazer o cocô. Passa uma semana inteira. Como posso ajudar? Não sei, eu nunca respondo sobre banheiro porque eu não sei. Eu eu até imprimi uma época um monte de estudo e acabei não lendo. É porque eu ia fazer um vídeo, tal. Eu posso te dizer assim, se você procurar por treinamento de banheiro da APAI, vai aparecer um documento excelente, PDF, por PDF, treinamento de banheiro, APAI. Mas eu não sei se é uma questão só de treinamento de banheiro, parece que tem outras coisas envolvidas aqui, né? E aí eu não vou não vou opinar porque eu não sei. Sorry. Denise Melo. Dinise diz: "Quando o barulho na sala é intenso, cansa ficar com abafador?" É uma boa pergunta. Acho que a primeira coisa era eh seria procurar um abafador melhor, mais confortável. Eu não sei quais são as suas condições econômicas. Eu eu também tenho esse cansaço assim, sabe, com fone e tal, mas agora eu tô usando um fone que tem um cancelamento de ruído que ele é massa e ele é ele é super confortável, mas ele é muito caro, que é o da Bose Quiet Comfort 45, é o mais confortável que eu já vi e o que funcionou melhor em termo de abafamento. E eu acho que esse é um caminho, procurar um abafador que seja mais confortável e dialogar com a escola. O que que acontece é que a sala de aula hoje ela se inverteu. Antigamente você tinha três alunos na sala que queriam botar a sala abaixo, três alunos que queriam muito aprender e 25 alunos que ficava ali suave. Hoje tem 30 alunos que querem derrubar a escola, 35 e três que querem aprender. Então, a proporção mudou muito. Então, a escola deveria aplicar um procedimento para lidar com disciplina. A escola não aplica. E aí você tem essa barulhada na escola, na sala. Mas isso e eh isso é muito difícil da escola fazer. Isso é uma coisa que precisa vir do sistema. A escola isoladamente não tem como fazer isso. Mesmo que você convença a diretora, é improvável que isso consiga acontecer. Então você pode dialogar com a escola, mas eu eu não eu não sou muito confiante que isso vai funcionar. Rosana disse: "Meu maior desafio é a adaptação da aluna nível três de suporte. Ela chora muito e quer ir embora. Adaptação aonde? Eu suponho que seja na escola comum. É isso? me responde. Eu não sei se eu vou conseguir ver, né? Mas se eu responder fica, talvez eu consiga. A Danila disse: "No meu município estão retirando os professores de apoio da sala de aula e fazendo o acompanhamento só na sala de AE. Pode isso? Não pode, mas estão, eu sei que estão fazendo." É o que, é o que eu falo para vocês, gente, é sempre para economizar dinheiro nas costas das pessoas com deficiência. É sempre isso. Agora eu vou voltei aqui pro YouTube. Pera aí. De vez em quando ele pula aqui. A Vera disse assim, ó. Boa noite, professor Luelmo. Parabéns pelo trabalho. Há anos eu ansiava encontrar esclarecimento que eu tô aprendendo com você. Muito obrigado. Muito obrigado, Vera. Um prazer. O Saul disse: "Acho muito necessário porque eu tenho dislexia e etc." E nasci no final dos anos 80. Estudei um colégio público onde o suporte era inexistente e os retardatários eram massacrados por professores e alunos. Eh, também eu nasci antes de você, então imagina. Gustavo Ferra diz: "Boa noite, eu fiz um curso com a Regina Bérgamo. Queria entrar nessa área, mas não estou conseguindo. Não vou tercer comentários sobre isso. Tamires disse: "Doutor, se a gravidez foi ótima, o parto também. Apgar nove, depois 10. Gosta de brincar com amigos e se desenvolvendo bem? Passou por todos os marcos de desenvolvimento, ainda assim pode ser ter a leve. Veja, a gravidez, isso interfere pouco. Parto também, o Apgar também. Agora se ele gosta muito de brincar com os amigos já aí já. Aí sim, depõe em contra, tem todos os marcos de desenvolvimento. Pode ser, mas é improvável. Saúde. Hoje quando eu vejo um ônibus de colégio especial fico aliviado de outros parecidos comigo e não se misturar com os normais, entre aspas. A Kelly Cristina disse: "Eu queria meu meu filho fosse o lugar que entendesse ele. Ele usa fralda, não fala, não tem reação a nada e queria ter condições de dar mais recurso a ele. Imagina um aluno com essa condição na sala comum. Isso é é porque não são os professores que tomam as decisões. Se fosse professor de sala de aula, aquele que conhece mesmo, essas atrocidades não aconteceriam. A Vera Cruz disse: "Meu filho hoje tem 29 anos e para mim ele teve uma educação pública que eu achei que fosse que foi inclusiva e digna. Que bom! Fico feliz, Vera. É muito é muito difícil a gente achar, infelizmente. Deixa eu voltar aqui pro Instagram. Karina disse: "Boa noite, vamos abrir uma aluna na barra da Tijuca". Eu gostaria sim que a gente abrisse, mas depende da gente ter bastante cliente, porque é muito difícil abrir para depois conseguir cliente. Freda Azevedo, personal, o nível três a cada dia, a cada dia que temos novos desafios mesmo com a rotina? Não, sem dúvida. Quem tem uma pessoa com autismo nível três é todo dia um desafio. Priscila Franklin, professor, explica sobre o Pay. Quem faz esse P? A sala de recursos a E ou o pessoal da escola? Meu filho está no fundamental dois. São vários professores e uns não aceitam o que não aceitam o que fazer. Você tem que fazer o pedido por escrito. Primeiro lugar, por escrito, sempre por escrito. O PEI é um direito. Você pode recorrer ao parecer 50 do Conselho Nacional de Educação, eh, que que eh que faz essa afirmação, né, com base na Convenção Internacional de Direito das Pessoas com Deficiência. Então, isso é muito claro, esse direito. E aí todos os professores têm que fazer. é uma um claro que cada professor faz a sua matéria. Então, ao final, então, cada professor faz a sua parte, o o professor salário de recurso faz a sua parte e aí junta tudo isso e faz o plano educacional individualizado. Então você tem que pedir por escrito. Se não tiver algum lá, você faz o pedido mais uma vez por escrito. Se a educação não responder positivamente, você pode procurar o judiciário. País Solto Silva. Minha filha tem 4 anos, entrou na escola esse ano e queria saber se ela precisa do Pay para essa idade. No caso, ela está na pré-escola, fico perdida porque os casos que conheço são crianças maiores. Tenho direito ao PI, sim. Eh, aliás, nesse período é o período que as coisas são mais efetivas, depois elas funcionam, mas não tanto, né, quanto na educação infantil. Professor, tem uma dúvida. Segundo o parcer 50, o professor da E pode pedir através de um relatório um professor de apoio sem laudo, mas que tem prejuízo acadêmicos ou de vida diária. Depende do que se entender na rede, que é o que precisa de apoio. Não é de via vida diária necessariamente, é apoio desenvolvimental. Qualquer apoio, qualquer necessidade desenvolvimental. Então, nesses casos, pode pedir sim o acompanhante. Se for necessário, pode pedir o acompanhante, mesmo sem sem a criança ter diagnóstico fechado. Ah, Ke Sarot, acompanha uma criança que tem muita Ah, já vi isso aqui. Priscila disse: "Estou com esse problema porque não podemos reprovar as crianças com deficiência". Quem disse que não pode? Isso é falso. A sua prefeitura tá mentindo para você. Pode sim. Eu tenho vídeo, se você procurar no YouTube, procura assim, Luelmo reprovação, retenção, coisa assim. Você pega o último vídeo que eu fiz sobre isso, que tem vários lá, você vai achar e lá eu coloco eh eu eu falo de vários casos e eu coloco lá ofícios que foram respondidos pelo Conselho Nacional de Educação dizendo que pode sim. Aliás, meu filho já repetiu, a gente já pedi gente que nós pedimos e já repetiu as quatro vezes já. Crisline disse: "Luelma, é possível diagnosticar Tod em autista com quantos anos?" Não sei dizer. Tod eu não domino. Tati Shocker. Doutor, uma vez você citou um estudo que falava do número de mulheres teia e não, esse número é o número do C de mesmo. É o é o quando aquele número, aquele estudo que fala de uma cada 36 crianças é autista, esse número também fala da proporção de meninas. Eh, esse estudo é, você procura CDC, um a cada 36, você acha é fácil. Ah, ah, pera aí. No YouTube agora. Mentalidade feminina perguntou: "Como ser uma ótima professora de sala regular para alunos com T? Alguma dica?" Não sei se tem uma dica, né? Porque tem são muitas coisas que precisam ser feitas, mas a minha dica, estude o que que é o plano educacional individualizado. Estude como fazer um bom plano educacional individualizado. Onde que você vai ver uma boa prévia disso? Pega o parecer 50 na versão original, procura parecer 50 2023. Você vai achar esse, você vai, tem vídeos meus que tem o link, tá? dele. Tem um vídeo que eu falo sobre parecer 50 que tem um link, tem outros vídeos também que tem um link. E aí aí você vai aí tem um passo a passo lá de como fazer o pay, mas tem claro que lá não tem tudo, né? Você vai procurando em outros lugares. Essa é a minha recomendação, porque você fala: "Eu sou professor de alunos altíssimos". Sim, mas podem ser muito diferentes. Eu posso inclusive estar imaginando certos alunos, certos desafios de sala, você tem outros completamente diferentes pro espectro. é muito amplo. Então, no plano educacional individualizado, você aprende justamente a individualizar, a pensar individualmente. Arlet disse: "Professor, eu falei que pedagogicamente eu faço tudo só. Faço tudo só. A, coordenação, gestão, SME, nem falam sobre o PEI. É um absurdo. Eu já falei, vamos reunir quem de direito para fazer o PI. Tudo falácia. Eu concordo que é isso que tá acontecendo mesmo. Eu concordo com você. A maioria dos não, você tá dizendo que faz o A maioria nem tem o PEI. A grande maioria assim, ó, bem acima dos 90%. Então tá péssimo essa sua condição, mas acredite em mim, tá melhor do que a maioria dos lugares que ainda tem você que tá interessada no tema. Neuropensar oficial. Professora, levei meu filho ao neuropediatra. Ele disse que meu filho não tem nenhum transtorno e prescreveu risperidona. O que o senhor acha disso? Eu não acho nada. Vou explicar porquê. Porque eu não sei porque o médico tomou essa decisão clínica. Eh, talvez ele esteja vendo só um sintoma e esse sintoma eh é um sintoma que é bem endereçado pelo rispidona, entendeu? Eh, e claro que eu não sei se o seu filho tem algum transtorno porque eu não conheço seu filho, né? Mas eh pode ser que ele esteja correto. Não é errado o fato dele dar um remédio sem o indivíduo ter um transtorno, porque o remédio pode endereçar alguma coisa no transtorno, mas também pode ser para algum sintoma específico. Como quando a gente tá com dor de cabeça, você tá com dor de cabeça, você toma um remédio, mas você não tá com transtorno nenhum, é só uma dor de cabeça, mas você toma um remédio, né? Se a dor de cabeça for crônica, você toma um remédio continuamente, ainda que isso não seja uma doença. A Kelly disse: "Perduheiro faz um ano e dois meses. Para nós está difícil. Além de tudo, só tenho Deus. Ele faz de dois em dois meses. Ele só toma uma madeira. É realmente é bem pesado. Meus pêames inclusive pelo seu companheiro, Kelly. Infelizmente essa situação da maioria das famílias. Às vezes, como eu falo muito de intervenção ABA, acaba que em alguns contextos eu sinto, e também porque eu falo eh de coisas mais avançadas, mais difíceis, assim, às vezes coisas científicas mais complexas, né? Eu sinto que acaba estratificando um pouco o canal para tudo isso, para famílias que t um pouco mais de condição, que às vezes consegue aba porque consegue pagar ou porque consegue uma decisão contra o plano de saúde. O plano de saúde sempre nega, né? Mas eu eu quero dizer assim que eu acho que a grande questão, e é por isso que eu falo tanto mais de educação até grande SUS, a grande questão é que a gente precisava ter isso na escola, porque é na escola que a gente consegue chegar em todas as pessoas, que é o serviço verdadeiramente universalizado. É justamente para chegar na pessoa que não tem condição, porque ela pode não ter condição de nada, mas o filho tá na escola, pode não conseguir levar na saúde, pode nem ter equipamento de saúde na cidade, mas escola tem, né? Então é por isso. A Carleandra, Carle Andreia disse: "O que você acha das políticas públicas da educação especial? Todos estudantes com devem frequentar escola regular, mesmo conteúdo, mesmo tempo de permanência na escola. mesmo conteúdo. Eu não se eu sei que você não é você que tá falando isso, mas essa ideia só pode vir de uma pessoa que nunca entrou numa sala de aula. Só se você perguntasse para qualquer professor, qualquer um de A, ele diria que isso não existe, que isso isso é estapafúrdio, que isso não tem cabimento. E é verdade. Eh, existem estudos muito sólidos sobre educação especial, inclusive. Eu quero, eu até tinha um artigo aqui que eu tô separei para ler bem legal sobre isso, mas não sei se tá aqui. Não, eu não sei onde ele tá, mas tá aqui em vou lugar. sumiu. Tá enfiado aí nas coisas aí. Eh, que que existem dados absolutamente claros que a gente precisa ter sala comum, sala especial e escola especial. Esses dois, esses três conjuntos aí, esses três equipamentos são importantes. E não, a escola inclusiva não é só a escola comum. A a sala comum é inclusiva, a sala especial é inclusiva e a escola especial é inclusiva, desde que eles façam bem o seu trabalho, façam com base em evidências científicas, façam com a estrutura que seja necessária. É por isso que nenhum país do planeta Terra, ou pelo menos nenhum país desenvolvido, não sei se tem algum, sei lá, país em crise, né? Nenhum país aboliu, nem escola especial, nem sala especial. Isso não existe no Brasil. Esse discurso existe por um único motivo, para economizar dinheiro nas costas das pessoas com deficiência, porque elas têm menos organização, tem menos condições de de ter tempo para poder fazer uma luta política apropriada. Inclusive, muitos pais acreditam que filhos autistas nível três são melhores na sala comum. Eles foram enganados, até porque uma parte desse discurso vem da universidade, quando a universidade, esses grupos especificamente, não estão comprometidos com a ciência, né? Estão comprometido com a pseudociência. Então, eh, nada disso faz sentido. Não faz sentido todos estarem na sala comum, não faz sentido todos terem o mesmo conteúdo. Agora, tempo de permanência na escola, sim, porque você consegue ensinar uma pessoa autista a ficar na escola por esse motivo que tem que ficar. Eu não tô dizendo que tem que ficar hoje, porque hoje pode ser que ele não consiga ficar, mas existem estratégias para fazer com que ele fique. Então, e eu entendo, tem um vídeo meu sobre horário adaptado, eu entendo que pode fazer horário adaptado desde que provisório, desde que ao mesmo tempo se faça a implementação de práticas que funcionam para ele ficar. A Kelly disse: "Eu só queria um lugar para ele ficar um pouco que seja que seja bom para ele e para mim. Não tenho condições de pagar. Eu só queria um lugar para ele brincar. Tem, doutor, se tiver, eu não sei onde você mora, se tiver escola especial no seu município, claro que também tem escola especial boa, escola especial ruim, então você tem que ver no seu município, procura por escola especial. Esse é é o único que eu conheço, tá? Josiane Lins disse: "O MEC deve oferecer curso obrigatório para os professores do regular, porque professores não se interessam em celebrar, em elaborar atividades adaptadas, ou seja, a inclusão na educação é um descaso." Josiane, e se eu te disser que o MEC acabou de oferecer um curso para todos os professores do Brasil, inclusive porque não é professor, um curso gigantesco para milhares e milhares de pessoas. Você fica feliz, né? E se eu te disser que eles vão falar no curso que não é adaptar nada para ninguém, que é isso que o Mac pensa, você não tá tão feliz, né? E é verdade o que eu tô falando. O MEC entende que não pode adaptar nada para ninguém. Isso está escrito na política de 2008, que é a política que é que é vigente. Eles entendem que não pode de nenhuma maneira usar evidência científica. Não sou eu que tô dizendo, eles estão dizendo a todo o tempo. Nós tivemos agora a luta pelo parecer 50 em que eles lutaram com unhas e dentes para não ficar a expressão evidências científicas. Eles tiraram, acabou de sair um outro decreto sobre recomposição de aprendizagens, o decreto que revogava o outro. Eles tiraram todas as referências à ciência. Então, infelizmente não vai dar para isso acontecer de verdade. Só vai dar para acontecer para inglês ver. Não só um curso que não tem nenhum tipo de efeito prático positivo, quanto um curso que reforça esses conhecimentos pseudocientíficos absurdos, absurdos, completamente opostos à realidade para milhares de pessoas. E mais, tudo isso com o seu dinheiro, tudo isso com dinheiro nosso, com dinheiro também dos pais de criança, com deficiência. É isso que tá acontecendo. Eu fico muito indignado com isso. Ai, ai. Mariá disse: "Professor, eu de novo, no caso do meu filho, é a professora de apoio que acompanha ele. Está dando muito certo, os dois juntos. A escola quer trocar por outra, mas eu não queria. Posso fazer algo?" Pode. Eu já vi decisões administrativas, decisões judiciais. Eu sugeriria procurar primeiro a a secretaria faz por escrito, nunca fala nada de boca. Falar de boca é pedir para negar. Poss pode negar para mim, por favor. Queria muito que você negasse. Pedir de boca é isso, tá? Eh, pede por escrito. Se eles não derem, procura vereador, procura, sei lá, procura o prefeito e em último caso, procura o judiciário. Você tem que demonstrar que existe um vínculo. Talvez se ele tiver tido experiências passadas que foram ruins, demonstra isso. Laudo de pessoas, de especialistas, fala do vínculo, eh, enfim. E aí você leva tudo isso pro processo. Agora está grande de novo. Rose disse: "Mais escolas colocam muita dificuldade. Tem aluno no terceiro ano com no nono ano não não ler nem escrever. Quero que acompanhe o material da escola igual aos outros alunos." Ela quer que não precise fazer nada, né? Eu sei, mas tem que pedir o PE por escrito, porque é um direito. Thaí Souza, professor, minha filha entrou nesse ano na escola, 4 anos, nível dois, suporte, pré-escola. Eu queria, ah, já, já falei. Três autistas nível 2 e tr de suporte em uma turma de pré-escola com 22 alunos. Alguma lei que enquadre isso? Não, infelizmente nenhuma que possa ajudar o professor. Você eh eh você tem sim o direito acompanhante, né? O acompanhante é lei berenespiana. Danila Bordados. Doutor, me ajude. Boa noite. No meu município está retirando o professor qualificado que acompanha as crianças na sala de aula e colocando atendimento só no Ah, já falei. Citar: "Tenho 32 anos e minha avaliação neuropsicológica pontua autismo. Tem algum material que eu possa buscar para entender melhor? Tem muitos materiais, né? Tem muita gente fazendo muita coisa boa. Mas eu vou fazer uma sugestão para você. Procura um livro do Tony Atwood. A T W O O O D. Ele é um australiano ou neuszelandês, não sei. Você procura os livros dele, pega a última edição. Eu não sei se ele editou depois, falando de autismo nível um, mas ele falava de ASPEG, mas é o seu caso, então não tem problema. Não importa. Mudou o nome, isso é irrelevante. Esquece isso. É a comunidade fica todo não fal que chama de tijolo. Você quiser. O nome não é importante. O importante é o conceito. O conceito é mais ou menos o mesmo, né? Então os livros deles são bem legais e eu acho que poxa, você iria gostar. E aí vale para outras pessoas com autismo nível um que que querem pensar sobre esse esse quadro específico, né? Pera aí, Neida, o que dizer sobre terapeutas que após dois anos de acompanhamento somente um entregou o prontuário quando eu solicitei para ler o que estava sendo trabalhado? Diga cobras e lagartos porque não tem cabimento isso, né? Agora, de fato, eu não sei qual é o atendimento. Se for atendimento ABA, você tem que ter acesso aos gráficos todos os dias. Eles tm que lançar em algum lugar e você vê os gráficos. Eh, tem clínica que usa eh aplicativo, a gente usa aplicativo, né? Então, o o AT lança no aplicativo, os pais têm a senha e eles vêm lá. Tem outros que é no papel, enfim, pode ser de várias formas, mas tem que ter eh os gráficos diariamente. E aí depois, de quando em quando, faz um relatório. Normalmente três ou seis meses, tá? Relatório completo. E Silva Dani disse: "Professor, mesmo as escolas especiais em que se colocam todos os alunos juntos, independentemente de grau de deficiência, você concorda que seja melhor pra escola regular do que a escola regular?" Eu não sei. Tem escolas boas e escolas ruins. Não é isso que determina se ela é boa ou ruim. São outras coisas. Esse é um componente, tá? Mas tem muitos outros componentes. Digamos que eu tenha quatro alunos só na sala. Tem um professor super especializado. Eles têm idade diferente, mas eu avaliei o desenvolvimento deles, as atividades que eles vão fazendo. Entende? Tem muitas possibilidades, mas tem escolas especiais péssimas. Tem escolas médias, tem escolas boas, tem escolas excelentes, né? Mas a escola comum para alunos com quadro severo, ela é prejudicial, tá? Essa é a evidência que nós temos. Ah, e quando a clínica não entrega a pasta de avaliação aba do menor? Ah, isso é aba aí, aí pelo amor de Deus, né? Não tem nem encabimento. Gente, uma intervenção baseada em aba começa com uma avaliação, com protocolo cientificamente validado. É, é, é crafting connections, é ported, é é essential for living, essencial para viver, é, pode ser, tem 1 milhão de protocolos. Agora se se você não compartilhou nem avaliação com a família, aí é aí não é aba, né? Aí sei lá o que que é que eles são dizendo que é aba. Deixa eu ver aqui no YouTube. Gente, tá terminando o tempo, tá? Vou terminar às 8 horas. Vou fazer sempre isso, toda semana. Então eu peço desculpas para aqueles que eu não respondi, mas não dá tempo. Ah, pera aí. A Carol Quintofle disse: "Oi, tudo bem? Meu filho tem 7 anos, ele é autista e só agora consegui as aulas multifuncional Hiperfoco e Minecraft. Não entendi. Antônio Saraiva disz: "Professor, boa noite. Você poderia comentar um pouco sobre o efeito da musicoterapia no tratamento de crianças com teia? Musicoterapia. Musicoterapia é uma intervenção muito séria, baseada em evidência científica, ou seja, tem evidências científicas de efeito para várias coisas. Vou falar aqui eh de duas mais importantes, né, que é uma melhoria nas habilidades sociais e na comunicação. Esses são dois aspectos bem salientes na intervenção com a musicoterapia. Eles também têm avaliações muito sérias, muito robustas. E a partir desta avaliação, eles vão propor uma intervenção que é individualizada. Ela acontece em grupo, mas ela é, cada um daquele grupo tem objetivos individuais, né? Quem acha que musicoterapia é ficar tocando violãozinho para ver se eles se divertem, tá totalmente enganado. A musicoterapia vai endereçar esses objetivos através de técnicas que eles desenvolveram, que foi demonstrado em inúmeros eh estudos e que usa a música como uma ferramenta. não é para ensinar música, é para ensinar comunicação, é para ensinar uma certa habilidade social e que usa a música como um veículo, como ferramenta, entende? Essa é a questão central, a se entender, eh, sobre a músicoterapia. E, eh, existem excelentes músicoterapeutas em todos os lugares do mundo, mas aí o Brasil arrebenta, viu? Nós temos musicoterapeutas sensacionais, espetaculares, tem pesquisa de primeiríssima qualidade em músicoterapia no Brasil. Eh, temos uma regulamentação boa, uma vitória dos muscoterapeutas ano passado. Então, nós temos um cenário em que eh se você na sua cidade tiver, você tiver acesso, vale muito a pena. Um bom musicoterapeuta vale bastante a pena. Ele ajuda muito, né, da na no processo global de terapia. Bom, tem mais uma, tem para mais uma pergunta para caramba, perdi. Pulou. Deixa eu tentar achar aqui. Ah, aqui é uma pergunta bacana da Renata. Ela perguntou: "O parecer 50 é sobre o PI só para Teia ou para qualquer paciente com transtorno?" O parecer 50 é só para Teia. Por quê? Porque as pessoas, os pesquisadores que colaboraram no parecer 50 eram pesquisadores de autismo. As pessoas que estavam militando, defendendo que o Teia, que o parecer fosse aprovado, eram pessoas da comunidade do autismo. Então, a gente não tinha legitimidade política para impor isso para outras pessoas. Por exemplo, a Federação Down foi quem mais trabalhou contra o parecer, apesar de não ser sobre Down. Eles trabalharam, tiveram reunião com o ministro, tá no Instagram do ministro, eles trabalharam muito contra o parecer. Então imagina isso, porque nós estávamos falando do autismo, não d imagina se a gente quisesse impor para outros grupos. Mas a equipe que elaborou o parecer, todos se colocaram à disposição de todos os outros grupos. Então, eh, grupos, por exemplo, se a federação mudasse de ideia e quisesse, a gente se dispôs a ajudar a a Federação, eh, de surdos, a Fenis, nós nos dispusemos e estamos ajudando eles a nisso. Qualquer outro grupo a gente tem essa disposição, porque nós entendemos que a luta da pessoa com deficiência é uma luta única. A gente precisa se ajudar. Todos precisam se ajudar ou todos vão se ferrar, né? Essa essa devia ser um lema, né? Devia ser um lema. Nossa, botar essa faixa aí. em todos os lugares. Bom, pessoal, foi um prazer estar com vocês aqui do nosso horário mais uma vez, sempre muito bacana, muitas perguntas legais. Eu peço mil desculpas por não poder responder todas elas, é impossível, mas eu tô comprometido a fazer essas lives aqui toda semana, né? Então, quem não teve a sua pergunta respondida hoje, volta semana que vem, a gente bate esse papo, tá bom? Um grande abraço.

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