A progressiva é um tratamento capilar popular que visa alisar os fios, reduzir o volume e proporcionar um aspecto mais liso e brilhante. No entanto, existem variações desse procedimento, como a progressiva com formol e a orgânica, que diferem em composição, eficácia, segurança e impactos à saúde. O formol, ou formaldeído, é um ingrediente químico controverso devido aos seus riscos, como irritação no couro cabeludo, problemas respiratórios e até câncer, conforme alertado por agências regulatórias como a Anvisa no Brasil. Por outro lado, as opções orgânicas ou sem formol prometem resultados semelhantes com ingredientes mais naturais e menos agressivos. Este artigo explora as diferenças entre esses tipos de progressiva, ajudando você a entender melhor as opções disponíveis e a fazer escolhas informadas para a saúde dos seus cabelos.
Progressiva de ácido é compatível com formol
A progressiva de ácido, que utiliza ácidos como o glicólico ou tioglicolato, nem sempre é compatível com a progressiva à base de formol. Isso ocorre porque os ácidos podem reagir quimicamente com o formol, levando a resultados imprevisíveis, como quebras nos fios ou irritações no couro cabeludo.
Profissionais recomendam evitar misturar esses tratamentos para prevenir danos.
Em casos específicos, como em cabelos previamente tratados, é essencial consultar um especialista para avaliar a compatibilidade.
No entanto, alguns produtos de ácido são formulados para serem mais suaves e podem ser usados após uma pausa de pelo menos 30 dias de uma progressiva com formol.
Qual dura mais progressiva com formol ou sem formol
A progressiva com formol geralmente dura mais tempo do que a versão sem formol.
Isso acontece porque o formol age de forma mais intensa, selando as cutículas dos fios e mantendo o alisamento por até 3 a 4 meses.
Por outro lado, a progressiva sem formol, que usa ingredientes como queratina ou óleos naturais, tende a durar de 1 a 2 meses, pois não é tão agressiva e os efeitos se desgastam com lavagens e exposições ao calor.
Fatores como o tipo de cabelo e os cuidados diários também influenciam a durabilidade.
– Vantagens da com formol: Resultados prolongados, ideal para cabelos muito cacheados.
– Vantagens da sem formol: Menos riscos à saúde, mas requer retoques mais frequentes.
Qual a diferença entre progressiva com formol e com ácido
A principal diferença entre a progressiva com formol e a com ácido está na composição química e nos efeitos.
A progressiva com formol usa formaldeído para quebrar as ligações dos fios e alisá-los de forma mais duradoura, mas com maiores riscos de irritação e danos.
Já a progressiva com ácido emprega ácidos orgânicos ou inorgânicos, como o ácido glicólico, que atuam de maneira mais suave, hidratando e alisando sem alterar tanto a estrutura capilar.
Em termos de resultados, a com formol oferece um alisamento mais radical, enquanto a com ácido é mais natural e menos prejudicial.
Além disso, a progressiva com ácido é frequentemente recomendada para cabelos sensibilizados ou para quem busca opções mais seguras.
Qual a diferença da progressiva com formol e sem formol
A progressiva com formol e sem formol diferem principalmente em segurança, ingredientes e eficácia.
A versão com formol contém formaldeído, que proporciona um alisamento intenso e duradouro, mas pode causar problemas de saúde, como alergias ou ressecamento excessivo dos fios.
Por contrastar, a sem formol utiliza componentes como queratina, proteínas ou extratos naturais, oferecendo um tratamento mais gentil que reduz o volume sem os mesmos riscos.
Em resumo, a com formol é mais efetiva para cabelos rebeldes, mas a sem formol prioriza a saúde capilar a longo prazo.
É importante notar que a Anvisa regula o uso de formol, limitando-o a concentrações baixas para minimizar os perigos.
Progressiva com formol mais vendida
A progressiva com formol é frequentemente mais vendida devido à sua reputação de eficácia superior no alisamento de cabelos.
Isso se deve ao fato de que ela entrega resultados visíveis e prolongados, atraindo consumidores que priorizam a estética imediata.
No mercado brasileiro, marcas como Cadiveu e Bio Ionic exploram essa demanda, apesar das restrições regulatórias.
No entanto, com o aumento da conscientização sobre os riscos do formol, as vendas de opções sem formol têm crescido, especialmente em salões que adotam práticas mais sustentáveis.
Dados de vendas indicam que, em 2023, produtos com formol ainda representavam cerca de 60% do mercado de progressivas, mas isso pode variar por região.
Progressiva com formol alisa mais
Sim, a progressiva com formol alisa mais do que as alternativas sem esse ingrediente.
O formol atua quebrando as pontes de hidrogênio nos fios, permitindo um alinhamento mais permanente e reduzindo o frizz de forma significativa.
Isso resulta em cabelos visivelmente mais retos e lisos, especialmente em tipos de cabelo cacheado ou ondulado.
Em comparação, tratamentos sem formol oferecem alisamento moderado, mas não tão intenso, pois dependem de outros agentes que não penetram tanto na fibra capilar.
No entanto, esse alisamento extra vem com o custo de potenciais danos, como perda de elasticidade nos fios.
Progressiva orgânica tem formol
Não, a progressiva orgânica não deve conter formol, pois sua definição enfatiza o uso de ingredientes naturais e livres de químicos sintéticos.
Produtos orgânicos tipicamente incluem extratos de plantas, óleos essenciais e proteínas, visando um tratamento ecológico e seguro.
A presença de formol violaria os padrões orgânicos, como os certificados por entidades como Ecocert ou USDA Organic.
Ainda assim, é crucial verificar os rótulos, pois alguns produtos podem ser rotulados como “orgânicos” de forma enganosa.
Em essência, optar por uma progressiva verdadeiramente orgânica garante uma abordagem mais saudável e sustentável para o cuidado capilar.
Quem usa progressiva com formol pode usar sem formol
Sim, quem usa progressiva com formol pode alternar para uma sem formol, mas é necessário tomar precauções.
Primeiro, espere o cabelo se recuperar, geralmente após 4 a 6 semanas, para evitar reações químicas que poderiam danificar os fios.
Um profissional deve avaliar o estado do cabelo antes da aplicação, pois resíduos de formol podem interferir no novo tratamento.
Essa transição é benéfica para a saúde, reduzindo riscos como irritações, e permite que os cabelos se tornem mais fortes com o tempo.
Em resumo, é possível e recomendável mudar, desde que feita de forma gradual e supervisionada.
Conclusão
Em resumo, a escolha entre progressiva com formol e orgânica depende de fatores como a saúde capilar, preferências pessoais e preocupações com a segurança. Enquanto a com formol oferece resultados mais duradouros e intensos, ela traz riscos significativos que não podem ser ignorados. Por outro lado, as opções orgânicas ou sem formol priorizam o bem-estar, com ingredientes mais suaves e sustentáveis. Independentemente da escolha, consulte um profissional qualificado e siga as regulamentações locais para garantir tratamentos seguros. Lembre-se de que a beleza duradoura vem da saúde dos fios, então priorize opções que equilibrem eficácia e cuidado.