A Arte de Não Dizer Não – Disciplina Positiva – Paizinho, Vírgula!

By | 17/06/2024




Thiago – Dicas para Educar sem Dizer “Não” | Paternidade Consciente

Introdução

Olá, meu nome é Thiago, sou pai e… não pense em um elefante cor de rosa! Hum hum… você pensou em um elefante cor de rosa, não é mesmo? [jingle de abertura] Já parou para pensar em quantos “nãos” dizemos aos nossos filhos diariamente? E será que todos esses “nãos” são realmente necessários? Vamos conversar um pouco sobre isso? Mas antes, tenho algumas mensagens. Primeiro: não se esqueça de se inscrever, basta clicar no botão vermelho que diz “Inscrever-se”. Na próxima meses, teremos dois encontros! No dia 21 de maio estarei em Salvador e no dia 18 de junho irei para Vitória. Fique ligado, confira os links com mais informações na descrição do vídeo e nos próximos vídeos trarei mais informações sobre esses encontros. Então, por exemplo, se seu filho está colocando o dedo na tomada, realmente é muito mais fácil gritar do sofá: “Não! Não toque nisso! Não coloque o dedo na tomada!” Ou você poderia agir de forma diferente e sair da poltrona e conversar com seu filho: “Ei filho, olha, isso machuca, a tomada machuca o seu dedo.” “Vamos brincar com seus brinquedos.” Assim, você direciona a atenção das crianças daquilo que teria gerado um grito. Porque, sim, gritar não, dizer todos esses nãos que dizemos é muito mais fácil do que outros métodos mais positivos. Mas será possível educar nossos filhos sem termos que dizer milhões de nãos diariamente a eles? Siiiiiiiiim, papaaaaaai! Quero deixar claro que não se trata de “uma dica simples”, não é “disciplina permissiva”. Não é “ohh, papai é permissivo!” Isso não significa que, ao dizer menos nãos, você terá que automaticamente dizer sim para tudo. É apenas que existem outras maneiras de tirar seus filhos de situações perigosas, situações das quais você quer que eles saiam, sem necessariamente ter que dizer não. Parece confuso? Fique tranquilo. Apenas assista ao vídeo e você entenderá. Fique conosco.

Subtítulo 1

Se seu filho gosta de pular no sofá, mas você acha que o sofá é muito perigoso para ele pular e brincar, em vez de dizer: “Não! Saia do sofá!”, você pode tentar dizer a ele o que ele pode fazer em vez do que não pode fazer. “Filho, venha aqui, vamos brincar no chão, onde é mais seguro, é melhor, podemos correr, jogar futebol.” “Venha aqui, vamos brincar no chão.” Além disso, dizer não o tempo todo faz com que os objetos negados se tornem uma obsessão. Crianças pequenas, especialmente, não conseguem entender o conceito de “não”, é muito abstrato. Assim, é como se você estivesse reforçando exatamente o que não quer que eles façam. E aquilo se torna uma obsessão, pois também está em nossa natureza querer algo que não podemos ter. Portanto, no início do vídeo, quando eu disse para você não pensar em um elefante cor de rosa, o que você fez? Você pensou nele… porque você é um menino mal… não me obedece… vá pensar nisso no canto… Ok? Ok? É natural para nós querermos fazer o que não podemos fazer, exatamente porque não podemos fazer. E qual é o problema do “não”, na verdade? O problema é que ele sai muito seco, sem justificativa, sem alternativas. Portanto, se seu filho não pode tocar no controle remoto, por que ele não pode? Você precisa ter um pouco de respeito e sentar-se para explicar a ele por que ele não pode, porque ele vai quebrar, porque vai mudar o canal e você está assistindo, porque vai desligar a TV. É bom justificar. Tenho certeza de que você também não gosta de ouvir um não do nada, sem explicação. Além disso, existem alternativas, é muito melhor dizer o que você pode fazer do que o que não pode fazer, como: “Ok, não posso tocar no controle remoto, então o que posso fazer?” “Me ajude aqui, porque não sei o que posso fazer.” E especialmente para crianças pequenas e bebês, que não têm um bom entendimento do que está acontecendo ao seu redor, é importante usar a ferramenta de “redirecionamento”. Nós usamos muito isso por aqui, com Gael, nosso pequeno, e usamos muito com Dante também. E isso é tirar o foco de atenção da criança daquilo que não deveriam estar fazendo, para algo que podem fazer, que não os machucará, que é seguro para eles.

Subtítulo 2

E para crianças mais velhas, algo que precisamos começar a fazer, começar a tentar entender e fazer é empatizar com a frustração deles. Sabemos muito bem que todo mundo fica frustrado quando ouve um não, e não será diferente com um criança de 2 anos, por exemplo, então vamos tentar empatizar em vez de dar um sermão àquela criança que já está triste por causa do não. E há algo mais, algo que sempre digo: aprender a escolher suas batalhas. Faço isso todos os dias, estou sempre escolhendo quais batalhas quero travar, pois caso contrário você passará o dia todo discutindo com seu filho. E também é importante ceder algumas vezes, então será que realmente naquele dia em que você nem está estressado, será que realmente vale a pena causar alvoroço porque seu filho quer mexer na gaveta de roupas, mesmo sabendo que ele vai jogar tudo para fora e você terá que arrumar a bagunça depois? Às vezes ceder nesses momentos ensina ao seu filho uma lição importante sobre ser flexível, sobre como às vezes podemos abrir mão de regras que tínhamos estabelecido antes e fazer as coisas de maneira diferente de vez em quando. Outra lição importante é sobre consequências. Se eles fizeram bagunça com as roupas, chame-os e diga: “Venha aqui, filho, veja, está tudo no chão agora, vamos arrumar de novo, venha me ajudar, coloque essa camisa aqui, essas calças aqui…” Essas oportunidades são ótimas para ensinar a eles lições importantes. Outra ferramenta muito boa dentro da disciplina positiva, pois, se você não percebeu, tudo o que falamos é disciplina positiva, é ambiente positivo. O que é ambiente positivo? Nada mais é do que tornar o ambiente no qual a criança vive mais propício ao “sim” do que ao “não”. Isso não significa que você permitirá que a criança toque em tudo, porque está sendo permissivo, mas segue esse conceito de escolher suas batalhas e entender que: “Aquela peça de cristal de 1500, que minha bisavó me deu e está na nossa mesa de centro, será que realmente precisa estar lá e eu passarei minha vida inteira dizendo não ao meu filho porque ele quer tocar nela?” “Não é melhor mantê-la em um lugar alto, longe do alcance dele?” Guardar aquele abridor de cartas árabe de 200 anos. ninguém mais abre cartas, coloque-o em uma gaveta e quando eles estiverem mais velhos, coloque-o de volta na mesa. Colocar protetores de tomadas em vez de gritar toda vez que seu filho alcança uma tomada. Por que não apenas colocar uma capa nela, por enquanto? Acredito que tudo isso ajuda você e seus filhos a terem uma vida mais fácil juntos, pois você terá que dizer menos “não” a eles e eles poderão explorar seus ambientes de uma maneira mais segura. E há mais uma coisa, precisamos entender que a dinâmica da casa mudou. Antes era uma casa para adultos, com coisas para adultos, mas agora não é mais uma casa só para adultos, agora é uma casa para adultos e crianças, então vamos tentar alcançar um meio termo onde todos possam conviver em harmonia nesse espaço. Então, vamos diminuir a quantidade de nãos que dizemos aos nossos filhos? [jingle de encerramento]



A Importância da Arte de Não Dizer Não na Disciplina Positiva

Introdução

Nos dias de hoje, educar nossos filhos de forma positiva e respeitosa tem sido um desafio cada vez maior. Com tantas informações disponíveis, muitas vezes nos vemos perdidos na hora de impor limites e ensinar bons valores para nossas crianças. É aí que entra a disciplina positiva, um método de educação que prioriza o respeito mútuo e a conexão entre pais e filhos.

O que é a Disciplina Positiva

A Disciplina Positiva é um conceito desenvolvido pela psicóloga e educadora Jane Nelsen que propõe uma abordagem não punitiva na criação dos filhos. Em vez de impor regras de forma autoritária, a disciplina positiva busca envolver os filhos no processo de aprendizagem, incentivando a cooperação e o respeito mútuo.

A Arte de Não Dizer Não

Um dos princípios fundamentais da disciplina positiva é a arte de não dizer não. Muitas vezes, como pais, tendemos a utilizar o "não" como resposta automática para as demandas dos nossos filhos. No entanto, essa abordagem pode gerar conflitos e frustrações, tanto para os pais quanto para as crianças.

Ao invés de simplesmente dizer não, a disciplina positiva nos convida a buscar alternativas e soluções criativas para lidar com as situações do dia a dia. Isso não significa abrir mão dos limites e regras, mas sim encontrar maneiras de comunicar essas regras de forma mais positiva e respeitosa.

Os Benefícios de Não Dizer Não

Quando praticamos a arte de não dizer não, estamos promovendo a autonomia e a autoestima dos nossos filhos. Ao invés de simplesmente impor limites, estamos estimulando a capacidade de pensamento crítico e de tomada de decisões das crianças. Além disso, evitamos conflitos desnecessários e construímos uma relação de confiança e respeito com nossos filhos.

Como Aplicar a Arte de Não Dizer Não

Para aplicar a arte de não dizer não na disciplina positiva, é importante cultivar a empatia e a comunicação não violenta. Ao invés de simplesmente proibir uma atividade, podemos explicar os motivos por trás da regra e incentivar a criança a encontrar alternativas. É importante também estabelecer limites claros e consistentes, para que as crianças saibam o que é esperado delas.

Conclusão

A arte de não dizer não na disciplina positiva é um caminho para construir uma relação mais saudável e respeitosa com nossos filhos. Ao invés de impor regras de forma autoritária, podemos buscar soluções criativas e envolver as crianças no processo de aprendizagem. Dessa forma, estamos contribuindo para o desenvolvimento emocional e cognitivo dos nossos filhos, preparando-os para enfrentar os desafios do mundo moderno.

A importância da comunicação positiva na educação

A Arte de Não Dizer Não, Disciplina Positiva e Paizinho, Vírgula! são abordagens que buscam promover uma comunicação mais eficaz e positiva entre pais, educadores e crianças. Ao invés de simplesmente dizer “não”, essas metodologias incentivam o diálogo, a empatia e o respeito mútuo. Através de uma comunicação mais assertiva e construtiva, é possível criar um ambiente de aprendizado mais saudável e acolhedor.

A construção de relações saudáveis no ambiente educacional

A Disciplina Positiva e as práticas de Paizinho, Vírgula! têm como objetivo principal promover a construção de relações saudáveis e respeitosas no ambiente educacional. Ao invés de punir ou reprimir, essas abordagens buscam criar um espaço de diálogo e cooperação, onde educadores e alunos possam se sentir ouvidos e valorizados. Dessa forma, é possível fortalecer os vínculos interpessoais e promover um clima de confiança e colaboração.

O impacto positivo da educação baseada na comunicação não violenta

A Arte de Não Dizer Não e a Disciplina Positiva são fundamentadas na comunicação não violenta e na promoção de valores como empatia, respeito e colaboração. Ao adotar essas práticas no ambiente educacional, é possível promover um desenvolvimento integral dos alunos, estimulando a autoconfiança, a autonomia e o respeito mútuo. Com uma educação baseada na comunicação positiva, é possível construir um futuro mais justo, empático e harmonioso para as novas gerações.

A importância da Comunicação Positiva na Educação: A Arte de Não Dizer Não, Disciplina Positiva e Paizinho, Vírgula!

Conclui-se que a adoção de práticas baseadas na comunicação positiva, como a Arte de Não Dizer Não, a Disciplina Positiva e as ideias de Paizinho, Vírgula!, são fundamentais para promover um ambiente educacional mais saudável e acolhedor. Ao substituir o “não” por uma comunicação empática e construtiva, é possível fortalecer os laços entre educadores e alunos, promovendo um desenvolvimento integral e sustentável das novas gerações. É essencial investir na formação de educadores e na disseminação dessas práticas, visando construir um futuro mais justo e humano para todos.
Fonte Consultada: Texto gerado a partir do Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=6se19rN5uO8 do Canal Thiago Queiroz – Paizinho, Vírgula! .