Aula 8 – 11/04 O AEE PARA ESTUDANTES PÚBLICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

By | 05/05/2025



Hoje encerraremos a Unidade II – Especificidades dos Estudantes e os Modelos Médico e Social da Deficiência, ministrado pela …

Aula 8 – 11/04 O AEE PARA ESTUDANTES PÚBLICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL/a>

[Música] [Música] [Música] Olá, pessoal, pessoas queridas. Estamos aqui para mais uma aula, né, maravilhosa, das muitas que estamos tendo, né, nesse curso especial de AEe.Ee. Já estamos na oitava aula. Olha que alegria, né? Que coisa boa, quantas aprendizagens. Eu tenho pensado bastante em tudo que eu tenho eh lido, assistido, conversado aqui com vocês. E hoje nós temos, né, a continuidade com a professora Vanessa, né, lembrando que a gente gostaria de pedir para todas as pessoas que ainda não eh acessaram o nosso canal, que acesse, que se matricule nele, que se inscreva, que acione o sininho, né? Hoje era 6:30, eu já da tarde eu já recebi a mensagem dizendo, ó, tem aula do curso. Então, é fundamental fazer esse processo. E lembrando, né, eu olhei aqui no chat, vi que algumas pessoas estão assim bastante preocupadas, né, além da aprendizagem com a frequência e precisa preocupar mesmo. Então, a gente avisa que até às 22 ela estará aí no chat, né, assim, bem localizada para vocês fazerem esse movimento, OK? Visto que o nosso curso tem uma dinâmica que é, né, presencial, vamos assim dizer. As aulas precisam acontecer aqui, então a gente precisa participar do chat e tudo mais. Eu fico muito feliz dessa experiência, de ir enriquecendo em mim essa capacidade, né, inclusiva com a vida, com a docência. E agora eu chamo paraa aula de hoje a professora Vanessa. Olá, Henrique. Olá, pessoal. Boa noite. É um prazer estar aqui novamente com vocês nesse quarto dia desse módulo, né? o terceiro dia comigo e vocês tiveram um dia com o professor Vicente. E pra gente dar continuidade, né, antes de dar continuidade, eu vou fazer como ontem, eu vou abrir com um vídeo e trazer esse vídeo é um movimento para trazer as pessoas com deficiência pra nossa conversa, na verdade, trazer as pessoas com muita eficiência. E vou aproveitar para trazer um vídeo aí da minha área do esporte. Então, Suzi, você pode colocar o vídeo, por favor, pra gente iniciar? [Música] [Música] Começa Car, uns 15 chega 25 não, né? [Música] Ah, você vai aumentar mais ainda. Que isso? [Música] Vai, branco. Você viu? É a barra quase enverga, velho. [Música] De repente ele começou a fazer que olhando. É sério isso? Aí eu olhei pro suplindo e vi lá 60 kg de cada lado. Eu já comecei dizendo: "Olha, eu não consigo fazer com esse peso." Mais uma. Bora, bora. Mais uma fazer o recorde da ele corria muito, cara. E o rapaz tem uma perna só, né? Ô, foi bem legal. Vu uma surra [Música] bonita ganhou, bateu em todo mundo. Então, no começo o cara não queria treinar e depois continuou não querendo treinar mais [Música] ainda. Muito bom. Obrigada, Suz. Então, eu quis começar com eficiência, né? Eu quis trazer esse vídeo por algumas razões, né? Primeiro pra gente refletir sobre o estranhamento das pessoas que estavam nesse espaço, que é um espaço de esporte. O esporte ele tem esse sinônimo, né, de eficiência, eh, e, e as pessoas estranhando a presença da pessoa com deficiência nesse espaço. Então, os olhares das pessoas, as reações, né, as pessoas tropeçam eh enquanto tão fazendo estir a hora que vê uma pessoa com deficiência, com toda a sua eficiência, eh as pessoas não sabem como agir, as pessoas olham com pouco caso, né, até entender que esta é uma pessoa eficiente nesse espaço, né? Então, essas reações e outra discussão que eu queria trazer deste deste vídeo é pra gente pensar, né? Eh, não são todas as pessoas eh com amputação de perna que tem uma corrida eficiente, como o Luciano, como atleta que a gente viu ali, né? Então, eh, é importante entender que o Luciano, a Lúcia, né, o Montanha, eles mostraram eficiência nesse espaço, porque é um espaço aonde eles têm condições de ter eficiência. Para eles chegarem nesse espaço, eles precisaram ter oportunidades, né? Todos nós para encontrar o nosso espaço de eficiência, seja na docência, seja no esporte, seja em qualquer uma profissão, a gente precisa ter oportunidade. A oportunidade ela se inicia na educação. Então, quando a gente não dá o direito de uma criança, tenha ela deficiência ou não, a estar na escola, a aprender como os outros colegas, muitas vezes a gente tira a oportunidade desta criança, desta pessoa, de encontrar a sua eficiência como esses atletas, né? pode colocar o slide pra gente, por favor, Suzi, então trouxe essa essa reflexão pra gente fazer, né, o quanto é importante a gente investir nas pessoas, o quanto é importante a gente dar o direito, o direito que a gente viu nas aulas anteriores, que ele foi conquistado com muita luta, com muito sofrimento, né, e que é legítimo, é um direito legítimo, não é um direito dado, não é uma Eh, eh, uma questão que eu tenho, não é um um direito que eu posso questionar ou não, né? Eu tenho que dar esse direito e dar melhor forma, né? E aí estamos nós aqui, professores, professoras, juntos, juntas, pra gente adquirir conhecimento, né? Pra gente trocar conhecimentos, pra gente fazer melhor essa inclusão e dar o direito para as pessoas, né? Então, como eu venho dizendo, né, nesse módulo, a gente já fez várias discussões nesse módulo, né, discutimos a conceituação das pessoas com deficiência, discutimos a pessoa com deficiência em diferentes períodos históricos, né, trazendo lá a Isabel maior, trazendo documentário, trazendo Henriquez, né, com Henriquez a gente discutiu um pouquinho quem que é esse outro que para muitas pessoas é estranho, inclusive inclusive considerado estrangeiro, né? E aí a gente falou de segregação, exclusão, marginalização das pessoas com deficiência. A institucionalização da pessoa com deficiência falamos durante o conteúdo que a gente discutiu e nas questões, né? Discutimos isso nas questões, as escolas e instituições específicas e a escola comum e viemos falando do modelo médico e modelo social. E para incluir a discussão da deficiência, trazendo especificidades de das deficiências para vocês num modelo social, onde o modelo médico é excluído, mas a característica da deficiência, o laudo, ele não é desconsiderado, né? Ele só não está a acima da pessoa, acima da eficiência, acima da aprendizagem, né? Então, por isso que a gente vai continuar nessa linha. Para isso, estamos discutindo as diversidades. O professor Vicente falou com vocês sobre a neurodiversidade, dando uma ênfase na síndrome de Dal, mas também falando da deficiência intelectual. Na aula passada ontem, né, eu estive com vocês ontem e a gente falou um pouquinho mais da diversidade auditiva. Vamos continuar falando, né, das múltiplas diversidades. E agora eu vou falar um pouquinho mais centrar pra gente entender algumas características da diversidade visual. Pode passar, Sud-se. A diversidade visual. Então, quando a gente fala da diversidade visual, a gente tá falando de diferentes formas da gente enxergar eh a os elementos que estão na minha volta, né, os elementos de aprendizagem. Deixa eu só tirar o WhatsApp aqui, senão ele fica fazendo barulhinho aqui para vocês. E a gente tá eh inclusive nos incluindo nessa diversidade visual. Eh, quando a gente chega num espaço e olha um ambiente, algumas coisas desse ambiente me cham atenção. Se você entrar nesse ambiente no mesmo momento, na mesma hora, a sua atenção pode ser direcionada para outro espaço, né? O seu olhar pode ir para outro espaço, que é o seu espaço de interesse. Então, a gente entende a diversidade visual para além da qualidade, a a cuidade visual, né? né? Cuidade visual também é importante, mas vai para além disso. Eh, e tem outras questões também da cuidade visual, né? Eh, não sei se vocês já vivenciaram isso, mas a gente algumas vezes tem discussão, mas essa camisa é o quê? Para mim ela é vermelha. A outra pessoa fala: "Não, essa camisa é rosa, menino. Para mim, eu juro que é bordou, né?" Então, o nosso olhar, né? O jeito que a gente processa a nossa visão também é diferenciado, também tem relação com as minhas vivências, com as minhas experiências, né? Então, só pra gente pensar um pouquinho que se eu levo informações para além da informação visual, eu não tô trazendo qualidade de ensino só pra pessoa com deficiência visual, mas para todas as pessoas. Pode passar, Suzi. E aí a gente vai falar um pouquinho sobre a deficiência visual, né, que é uma das diversidades. E a deficiência visual, ela se caracteriza pela redução ou perda total, né, da capacidade de ver após melhor correção ótica. Eh, então a gente considera a a correção ótica quando a gente vai avaliar a deficiência visual. Então, se um aluno chegar para vocês com uma baixa visão, é considerado essa baixa visão com a correção ótica, tá? E ela também tem uma questão específica de de ser ou não congênita. Na deficiência auditiva, a gente falou, né, que ela é congênita quando você nasce, mas ela pode ser pré ou pós-lingual. Ela é pós-lingual quando ela é adquirida após os 3 anos, porque daí eu tenho mais chance de do de do que eu escutei, né, de falas, de conversas, de músicas, eu ter absorvido. Quanto mais tarde eu perco a audição, melhor eu consigo é a minha fala, né? A minha linguagem e linguagem falada, né? Não estamos falando da língua da Libras. E a deficiência visual, ela é congênita, não só quando a gente nasce, mas ela é congênita quando ela é adquirida até os 3 anos. Por quê? Porque é muito difícil alguém ter memória visual que aconteceu antes dos 3 anos. A não ser que tenha sido alguma coisa muito significativa. Assim, ó, com uns dois anos, minha casa pegou fogo, né? E eu tenho alguma memória. Então, é uma coisa que me marca muito. Mas a maioria de nós só consegue lembrar das nossas memórias a partir dos 3 anos. Então, acaba sendo considerado congênita, uma cegueira adquirida com dois 2 anos e meio, quase 3 anos, tá? Pode passar, por favor. Então, quando a gente fala da pessoa com deficiência visual, a gente tem as pessoas com cegueira e as pessoas com baixa visão. Vamos entender, né, quem são essas pessoas, como que se considera a baixa visão e a cegueira, né? E aí quando vem o laudo lá pra gente, aí ele vem com esse com esses números, né, de a cegueira ela é igual ou menor que 0,05. E aí você fala: "Meu Deus, que que é 0,05?" Né? 0,05 quer dizer 2400. Já vamos entender o que que é esses 20400. Você dividir 20 por 400 vai dar 0,05, né? A baixa visão, ela tem uma cuidade visual, vai vir lá no laudo pra gente entre 03 e 0,05. 03 é a mesma coisa que 2060. Já vou explicar o que que é esse 2060, que é e o 03 é a divisão de 20 por0 66, né? É 66, perdão. Isso tudo com a melhor correção ótica. A a baixa visão, ela também é considerada de acordo com o meu campo visual, né? De acordo com o que eu tenho de campo visual. Então, algumas vezes o campo visual muito reduzido já me dá o o diagnóstico de baixa visão. Pode passar, por favor, Sus. E aí vamos entender, né? Essa tabela de snellen, ela é uma tabela que a gente usa quando a gente vai no ofitalmo para fazer nosso exame de vista, né? Exatamente ela que a gente usa. E o que que ela quer ver, né? Ela quer ver aonde a gente se encaixa, onde a nossa visão se encaixa. Se ele for, se a nossa visão for 20, 20, quer dizer que a nossa visão ela é 100%, né? Então eu tenho 100% da visão. Conforme esse segundo número vai aumentando, isso quer dizer que eu tenho menos visão. E a gente falou que 2066 é onde se encaixa a pessoa com baixa visão, né? Então se ela tem 206, ela tem baixa visão. Esses 20 aí, né? E esses 66, ele não quer dizer metros, ele quer dizer pés. né? E aí cada pés ele tem 0,3048. Então você eh multiplica, né, ou melhor, divide para você saber quanto eh quantos metros dá. Uma pessoa que enxerga 2066, o que que significa? Significa que ela vai enxergar a 6 m, né? 20 pés, quer dizer 6 m, vai enxergar a 6 m o que uma pessoa com visão comum enxerga a 20 m. Então essa pessoa é considerada com baixa visão. Então aqui a pessoa sem baixa visão enxerga a 20 m, essa pessoa com baixa visão precisa estar bem mais próxima. Ela precisa estar só a 6 m do objeto para enxergar, né? E para ser considerado eh pessoa com cegueira é a partir de 2400. O que que significa 20400? O que uma pessoa com visão eh comum enxerga a 120 m, essa pessoa com cegueira só enxerga a 6 m, né? Então, e é esse é o parâmetro que a gente tem lá na lei, só pra gente entender, só para vocês imaginarem, né, o tanto de distância. Imagina, se imagina a 120 m você ainda tá enxergando o carro, né? E essa pessoa com baixa visão, ela não vai enxergar. Ela precisa chegar a 6 m. 6 m é praticamente seis passos. É muito próximo, né, para ela ser considerada uma pessoa com cegueira, né? Eu acho que é interessante a gente eh entender, né, o que que é isso que esses números que vêm lá no laudo pra gente, pra gente poder entender eh qual é a a condição do meu aluno, né, como que eu vou apresentar o os os elementos para ela, né? Pode passar. Uma coisa interessante da gente pensar antes de eu falar daqui dessa lei é que da mesma coisa, da mesma forma que a deficiência eh intelectual, que a deficiência auditiva, qual é que a deficiência motora, a deficiência eh visual, né, auditiva, e a deficiência visual, ela também tem diferenças no aproveitamento dessa da dos resquícios de visão de acordo com a vivência desse dessa pessoa, né? Então, existem pessoas com cegueira total que tem mais destreza de lidar com locomoção, de entender mais rapidamente o tato, né, de eh entender as as a uma aula falada com mais facilidade, né? Então, eh o que o seu aluno vai aprender ou não, não tá escrito no laudo, né? Isso você vai verificar junto com ele, com aquela escuta sensível que a gente falou, né, com um acompanhamento muito próximo dessas pessoas, né? E a partir de 2021, então a gente tem uma lei, a lei 14.126, né? Como a gente tem lá a lei da da deficiência auditiva unilateral, que é mais nova, né? a gente viu na aula passada que é de 2023. Em 2021, antes, a gente já tem uma lei eh que considera, classifica a visão monocular como uma deficiência sensorial, né? Então, hoje a gente tem incluído as pessoas com visão monocular nesse grupo. Isso traz uma discussão que é interessante da gente pensar, né, com muito cuidado, né? Quando a gente tá falando de pessoas, a gente tem que tomar muito cuidado, né? Muito respeito às pessoas que tem a condição, né? Mas pensem comigo, né? Quando se iniciou a reserva de vagas, por exemplo, nas universidades, eu e o professor Vanderlei, a gente estava muito próximo junto com outros colegas de outras universidades dessa luta por essa reserva de vagas, né? E eh essa reserva de vagas, ela já chega com um quantitativo de vagas reservadas equivalente à porcentagem de pessoas com deficiência no Brasil. Essa porcentagem de pessoas com deficiência no Brasil, lembra que eu falei para vocês, o IBGE inicialmente fez uma pesquisa equivocada que foi pra casa das pessoas e falou assim: "Você tem alguma dificuldade visual, né? E eu tenho". Se eu tirar o óculos, eu não vou enxergar esse slide que eu tô colocando aqui para vocês, porque a lei é letra pequenininha, de forma nenhuma. Então, eu tenho alguma dificuldade visual. E aí veio um número de 24% da população com como pessoa com deficiência, como essas pessoas que tem uma dificuldade. E aí foi questionado, inclusive fomos nós das universidades que questionamos EBGE, como que a gente vai colocar reserva de vagas de 24% na universidade se esse dado tá equivocado? As pessoas com deficiência, que são aquelas, quem são as pessoas com deficiência? A gente viu lá na Lei Brasileira de Inclusão, na lei 13146, são aquelas pessoas que têm impedimento de longo prazo, de natureza sensorial, física, né, a intelectual, eh a qual eh em contato com duas ou mais barreiras. Então, as pessoas com deficiência são aquelas pessoas que têm barreiras no seu cotidiano, né? Tá ligado com as barreiras, com a necessidade de acessibilidade. Então, não podia ser 24%, porque daí a gente estaria considerando pessoas como eu, que quando coloco o óculos, eu já não tenho a as barreiras. A barreira que o professor Vanderlei enfrenta no seu cotidiano, eu não enfrento de forma nenhuma. Só que a gente vem num movimento, né, que é um movimento que tem eh sua legitimidade das pessoas buscarem seus direitos, né? Mas a gente tem que pensar também como tá sendo eh dado esses direitos, porque eh aí você acabou incluindo nesse grupo que a gente lutou tanto pelos 7% de vagas, né, de 7 a 9% dependendo do estado dentro das universidades. Agora essas pessoas cegas, surdas, com deficiência intelectual, né, estão tendo que dividir essas vagas com outros muitos grupos, né? Então tem outros grupos, como as pessoas com deficiência auditiva unilateral, que no outro ouvido pode ouvir 100%, e com visão monocular, né? Se esse direito é dado, né, e foi conquistado por esses grupos e não é isso que eu quero discutir aqui, então a gente tem que aumentar o número da reserva de vagas, né? Ou a gente precisa pensar numa universidade para todas as pessoas, que não exclua as pessoas com deficiência, né, que é isso que acontece hoje, por isso tem a reserva de vagas, né, gente? Então, eu queria só trazer essa discussão, mas o nosso aluno, né, com visão monocular, eh, ele também tem eh ele também é tá dentro de um espectro, né? Ele, você também tem pessoas com visão monocular que não sentem nenhuma dificuldade no seu dia a dia. O que que acontece, né? Eh, existem muitas pessoas com visão monocular, muitas pessoas que descobrem que tem visão monocular a primeira vez que vai no ofitalmum quando tampa um olho. E isso é muito frequente, né? Eu tava conversando com o meu ofitalmo e ele disse que isso é muito frequente. Por quê? Porque quando você nasce com um só olho e essa visão, né, o cérebro da gente, ele é muito inteligente, ele é muito adaptável. essa visão e o meu cérebro, ele vai se adaptando para que eu dê conta de toda a amplitude, né, de praticamente toda a amplitude com uma visão. Então, eh eh naturalmente sem um alguma, algum algum fato, eu não descubro, né? Eh, existem pessoas com visão monocular que dirigem moto muitas, né? né? A visão monocular não me não me eh proíbe de dirigir moto, de dirigir carro, né? E aí você, se a gente for pensar em desvantagens, né? Mas isso, essa discussão eu vou deixar pro final pro professor Vanderlei, né? Ele que vive essa condição trazer aí essa discussão pra gente junto comigo, né? Pode passar, Suzi. Mas de qualquer forma, essa pessoa com visão monocular, ela também tá na nossa sala de aula, né? E aí eu vou discutir a melhor forma de atendê-lo com essa criança, com esta pessoa, né? A melhor, o melhor lugar para ele sentar na sala, né? a melhor forma de apresentar o material para ele. Eu vou com [Música] eh parece que eu caí um pouquinho. Voltei. Tá tudo bem aí? A gente tem um chat privado. Sim. Tá bom. Ai, que bom. A internet às vezes dá uma balançada aqui, né? Eh, a lei, então eu tava falando que a lei brasileira de inclusão, a 1346, tem uma parte lá que fala de estudo de caso. Toda a ação feita, realizada para nossos estudantes com deficiência vai ser feita a partir de um estudo de caso. Então, eu não vou ter na escola ações que são feitas para pessoas cegas e pronto, né? Eu vou analisar com cada pessoa eh quais são as experiências que ela tem, quais são os conhecimentos que ela tem. Ela se utiliza da tecnologia ou ela se utiliza da outra tecnologia que é a máquina Brile, ou ela se utiliza do computador, onde ela foi alfabetizada, né? A gente vem numa discussão da importância do do braile pra pessoa cega, né? Eu tenho uma uma colega querida que foi mestranda, agora é mestre lá na UFG Atálita, que ela estuda e discute muito isso, né? né? Ela é uma pessoa cega da importância do braile pra pessoa cega, pra escrita correta, né, pra formulação das frases, né? Porque infelizmente hoje existem pessoas cegas que já estão sendo alfabetizadas direto no computador e aí o português muitas vezes fica defasado, né? pula uma fase da alfabetização. É aqui é a classificação da da deficiência visual, né, e da baixa visão, que eu já tava trazendo para vocês e trazendo aqui um pouquinho mais desse espectro, né, da baixa visão. Então, de 2030 a 2060 é considerado perda leve eh da visão, né, ou próximo da visão normal. De 2070 a 2060 é considerada a baixa visão moderada. De 20 a 2400 é considerado uma deficiência visual mais significativa. De 20500 a 20.000. 1000, né? Esse esse 400 era eh 120 m. Eu vou fazer as contas agora, né? Mas aí a gente pode colocar mais de 250 m, né? O que eu enxergo a mais de 250 m é mais do que quarteirão, né, gente? A pessoa com com essa cegueira vai enxergar só a 6 m, né? ou nenhuma percepção à luz. Algumas pessoas cegas às vezes são eh cegas totais, mas tem percepção de luz. Essa percepção de luz, né? Então, se alguém passa aqui e faz uma sombra, a pessoa percebe que alguma coisa passou, né? Então ela inclusive se movimenta, né? às vezes se assusta com essa sombra e parece que não, mas é um resquício importante, principalmente pro deslocamento dessas pessoas, né? Eh, essa percepção de luz, se eu vou trombar em algum lugar, né? Isso ajuda bastante. Pode passar, por favor. Aqui a gente tem um slide com campo visual. né? Então, eu tenho uma cabeça e tenho o campo visual. E eu quis colocar esse slide para mostrar para vocês que eu tenho o campo visual do olho direito e eu tenho o campo visual do olho esquerdo. E esses esses campos visuais no centro eles se cruzam, né? Então eles passam um por cima do outro, né? Então nessa área central a minha visão, ela é mais privilegiada, né? Uma pessoa com visão monocular, ela tem esse esse campo visual direito, né? Se for o olho direito dela preservado, mas também passa parcialmente pro lado esquerdo, né? Não, ela não vai enxergar só de um do lado direito, né? Só pra gente pensar um pouquinho e tentar entender um pouquinho como que é a visão aí dos nossos alunos. Pode passar, por favor. E esse outra, essa outra imagem, ela traz eh a porcentagem, porque eu falei para vocês que não é só considerar, ah, é 2066 ou é 2400, então ele é baixa visão ou ele é cego, mas também considerar o campo visual, né? Então, se eu tiver um campo visual menor que 20º, né? E aí nessa nesse quadro dá pra gente ver, né, o quanto que é o 20º que dá aproximadamente, né, para quem não está vendo o quadro, mais ou menos a distância do meu ombro. É mais ou menos isso que eu enxergo, né? Então eu tenho uma baixa visão. Se esse campo visual é de 10% ou menor até o o nada, aí é considerado a cegueira, né? que daí é mais ou menos aqui a na frente do meu do meu da do meu nariz para dentro dos olhos. Isso é o 10% da visão, né? Então, eh, pra gente pensar, né, nessa, no quanto é importante esse campo visual para que eu consiga ter noção do ambiente, do que tá escrito na lousa, né, dos materiais que eu tenho na sala. Pode passar, por favor. Esse daqui é um exame, né? É um exame que eu faço sempre. Eu tenho glaucoma e um glaucoma de de normopressão. É um glaucoma raro. Então eu posso perder visão mesmo com a pressão eh normalizada. Isso é raro, né? Então eu pingo o colírio toda a noite antes de dormir e eu tenho que fazer esse exame de três em três meses para ver se esse glaucoma tá controlado, porque vai passando tempo, né? Eu vou acostumando, me adaptando ao colírio e pode ser que eu volte a perder visão. Então eu tenho que fazer exame sempre. E eh eu faço esse exame do campo visual, não sei se vocês já fizeram, aquele exame horroroso, difícil, que você tem que prestar uma atenção, que você fica olhando num pontinho no meio e aí tem uma que nem um cubo, né, uma uma um um negócio redondo, né, na frente da gente e vai acendendo as luzinhas do lado. Cada vez que acende a luzinha, você aperta um um eh um botão, né? Esse é o exame que a gente faz para ver o campo visual. Pode passar, por favor. Eh, e aí o glaucoma, né? Tô falando do glaucoma. O glaucoma, então, o que que ele é? Ele é um eh uma grande causa. Muitas pessoas com deficiência visual ou cegueira adquiriram a cegueira por conta do glaucoma, que ele acontece por conta da pressão aumentada intraocular, né? Então essa pressão aumentada ela vai trazendo lesões, ela vai degenerando, eh, lesionando os axônios da pupila e do nervo ótico, né? E é uma perda que é irreversível. Então, o que eu já perdi de nervo ótico, eh, na minha visão, com o meu glaucoma, né, falando pessoalmente, eu não consigo reverter. Não tem como a gente fazer esses esses axônios voltarem a funcionar, né, esses neurônios voltarem a funcionar. Eh, e eu já perdi 75% do nervo ótico do lado esquerdo e 25% do nervo ótico do lado direito. Vocês sabem quanto eu perdi visão, né, falando do meu caso, nada. Eu enxergo tudo que vocês enxergam com só isso do nervo ótico. Então esse é um problema, porque o glaucoma ele é uma doença silenciosa. Você vai perdendo, perdendo, perdendo e não percebe, né? As pessoas olham pro meu olho, eu enxergo muito bem, então ninguém sabe. É só o ofitalmo. Na hora que ele vai fazer o exame. Todo ofitalmo é assim. Eu troco defital, ele fala: "Ah, nossa, que escavação que você tem, né? Dá, ele toma um susto, né? Mas não tenho perda de visão. Só que se eu perder o restante dos 25% do nervo ótico que eu tenho do olho esquerdo, eu perco a visão do olho esquerdo. Vê como isso é complicado, né? Eh, como é uma doença que atinge as pessoas e as pessoas nem percebem, né? Pode passar, por favor. Eh, e aí ele vai, o glaucoma, ele também vai perdendo o campo visual, né? E esse campo visual a gente começa a perder aqui na lateral. Eu falo para vocês que eu que eu eh não perdi nada da visão, mas eu perdi um pouco do campo visual, né? O Vicente, não, não vou falar besteira, eu vou falar besteira, né? Vamos rir um pouco. É sexta-feira o Vicente fala, eu acho que ele tá assistindo, o Vicente fala que quando ele quer olhar a mulherada, ele vai do lado esquerdo, porque eu já perdi um pouco mais no meu campo visual do que o lado direito. Brincadeira, gente. Espero que seja brincadeira. Vou vou mudar o assunto. Eh, mas ó, eh, que que acontece? Lembra que eu falei para vocês, o nosso cérebro ele é muito adaptável, né, na questão da visão monocular e no glaucoma e outras doenças que a gente vai perdendo campo visual também o nosso cérebro ele vai se adaptando com essa perda que é lenta, é progressiva e você não vai percebendo, você vai vivendo bem com o tanto que você tem de campo visual. E só na hora que você faz um exame que você já percebe, nossa, perdi tudo isso, né? Por isso que a gente tem que tá sempre cuidando da nossa cuidade visual. Pode passar, por favor. Ah, a Keila tá falando aqui do anel de Ferrara, que é ela tá falando do eh da visão oval. Eh, a Ana Beatriz tem, como que chama? Eh, como que chama? Ô Keila, me ajuda. Como que chama? Eh, é, é, o olho fica em cone assim, ó. Aí a gente coloca a esse esse anel, né, de ferrara que a Keila tá falando para que o olho volte a ficar na posição normal. Eh, nossa, o nome vem na cabeça e volta. É assim, né, gente? Ah, seratoone, obrigada, Carla. Serato isso mesmo. A Ana Beatriz tem ceratocone, né? Então ela, a gente vai acompanhando. Se o olho dela ficar mais ainda em cone, aí a gente tem que colocar esse anel de Ferrara que a Keila colocou aí. Leiam aí no chat. Legal. Ó, aqui a o o glaucoma é o como a visão vai como a gente vai perdendo a visão, né? Uma pessoa que já tem um glaucoma bem adiantado, ela vai enxergar como se enxergasse dentro de um tubo assim, né? Só o o meinho do olho, só uma visão bem centralizada. Isso é o que vai ficando do glaucoma mais avançado. Pode passar, por favor. Aqui tem algumas das causas principais da perda de visão. Então, a catarata, catarata nada mais é que o cristalino começa a ficar opaco, né? Isso acontece principalmente com a idade, mas em algumas pessoas acontece ainda na infância, né? Na diabetes, a questão da diabetes é que a diabetes danifica os vasos sanguíneos, né? E danifica os vasos sanguíneos da retina. E aí você vai tendo perdas visuais, né? O deslocamento de retina, que geralmente acontece, pode acontecer por uma pancada, por um acidente de carro que você bate a cabeça, né? ou com uma perfuração ou mesmo com a diabetes, o glaucoma que a gente falou, tem as retinopatias, que são as degenerações progressivas, toxoplasmose, né, que é em contato com alguns animais como pomba, né, eh, causas acidentais, perfuração, exposição, que é queimaduras por conta de agentes corrosivos que caem em algum lugar e vem tem pro seu olho, a deficiência, a cegueira congênita, né, e a questão da hipóxia, hiperóxia, que algumas algumas vezes, né, pode acontecer já na hora do nascimento, né, ou eh em alguns espaços específicos com a falta de oxigenação ou o excesso de oxigenação. Pode passar, por favor, Suzi. E aí, eu trouxe algumas dicas de aplicativos aí para vocês colocarem no seu celular. Anotem aí, né, que esse aplicativo aqui eu adoro. Eh, no nosso grupo de dança, né, a gente tem pessoas e vocês viram que bonito, né, que a Suzi fez pra gente, que presente. Hoje a abertura da nossa aula, né, o cartaz de abertura aí da nossa aula é o grupo de dança diversos, né? São os alunos do grupo de dança diversos. E lá a gente tem pessoas cegas. Eh, atualmente a gente tá com dois revisor eh eh duas pessoas, três pessoas trabalhando com a gente, que são pessoas cegas, que fazem principalmente a questão da da assessoria dos nossos espetáculos, mas que também participam dos, já participaram dos espetáculos, participam da dança. Então, todo o cartaz, toda a foto que a gente coloca no nosso grupo de WhatsApp, a gente busca fazer a audiodescrição. E os cartazes do grupo de dança diversos, eu e outras colegas, né, que fizemos formação de audiodescrição, a gente faz. Mas para iniciar, né, como eu não sou boba nem nada, eu abro o meu celular e pego aqui esse ícone aí, eh, amarelo e azul, que é o Sullivan. Sullivan é um aplicativo que você vai lá no story, compra, né? Compra, compra, não, é gratuito, baixa no seu celular, né? E ele é muito interessante. Então, se vocês puderem, baixem para vocês usarem. E aí, por exemplo, quando eu coloco um controle eh e e coloco a câmera em cima, ele automaticamente já começa a descrever para mim o que tem ali em cima. E ele traz detalhes dessa descrição. Eh, por exemplo, se tem alguma coisa escrita num cartaz e eu coloco o esse aplicativo com a câmera aberta, ela vai falar para mim o que tá escrito ali e aí dá para você copiar e fazer os detalhes da sua audiodção, né? Então, é um aplicativo bem interessante pra gente usar nos nossos no nosso dia a dia. Eu utilizo bastante. Pode passar, por favor. E tem um outro aplicativo que se chama Daltonizer, também disponível, gratuito, que também é muito interessante porque por meio dele você vai conseguir enxergar o a a o desenho que você vai levar paraa sua aula na na sala de aula. É como o nosso aluno com daltonismo enxerga, né? Então, a gente sabe que o dalutonismo ele tem diferentes tipos de daltonismo, né? Ele tem a protanopia, os nomes são difíceis, tá? Ele tem a deuteranopia e a tritanopia. São diferentes tipos de dalonismo. Cada um desses daltonismo enxerga cores diferentes, né? E aí, por exemplo, se eu levo uma folha em que tá escrito e em verde, nenhum desses vai enxergar praticamente nada do que tá escrito naquela folha, né? Então, é, eu posso fazer testes na minha casa. Eu tenho, eu sei que eu tenho aluno daltônico na minha turma. Esse cuidado eu posso tomar usando esse aplicativo. Pode passar, por favor, Suzi. E uma curiosidade, né? Esse é um teste, teste de Istiirara e ele é um teste que eh muitas pessoas detectam que são daltônicas por meio desse teste, né? Então ele é eh são círculos com cada um desses círculos tem microcirculozinhos, bolinhas e o círculo é feito por um monte de bolinha com cores diferentes. No centro desses círculos tem bolinhas que desenham alguns números, né? Então o primeiro desenha o número 6, o segundo 25, 29, 56, 8 e 45. Ó, eu não sou daltônica, consegui enxergar todos os números e tem e as pessoas daltônicas, alguns desses números, por conta do tipo do daltonismo, não consegue enxergar. Vocês não enxergaram, procurem o tá passar, por favor, Suziar uma aguinha. E aí, né, gente, como que acontece a nossa boa visão, né? Como que acontece a visão? Então, eu tenho um objeto que tá na minha frente, a luz, né, o o eh o que eu enxergo desse objeto, ele vai entrar pela córnea e ele vai refletir lá atrás no meu olho na retina. Então ele tem que entrar pela cóna e refletir na retina. A maior parte dos problemas visuais acontecem porque esse objeto não tá refletindo na retina. Ele entra na córnea ou ele reflete antes da retina ou ele reflete depois da retina ou ele não eh reflete com qualidade na retina. ele eh reflete desfocado ou em partes. Nós vamos ver isso lá paraa frente. Aí chegando na retina, ele vai pro nervo ótico, né? E do nervo ótico vai lá pro cérebro. Eu falei para vocês, né, na deficiência auditiva, que algumas pessoas têm deficiência auditiva por conta de problemas no sistema auditivo, outras por conta da condução até o cérebro e outras por conta de questões cerebrais. E na deficiência visual também isso acontece, né? A deficiência visual, ela pode ser causada tanto por questões do olho, quanto nas questões de levar essa informação até lá no cérebro. Pode passar, por favor. Cirlei diz que tem milpia. Já vamos falar sobre a Ah, já agora, Cirlei, é para você esse slide, né? Então, o que que é a mi pia? A milpia, ela é uma dificuldade de enxergar objetos distantes, mas o quanto distante, eu vou deixar de enxergar bem, vai depender de como é a minha mepia, né? Se ela é uma mepia mais significativa ou menos significativa, né? Então, a gente tem aí na no slide alguns tipos de milpia, uma baixa milpia, milpia moderada e alta milpia. E aí o que que diferencia, né? Na baixa milpia, o que tá mais próximo eu enxergo bem. Só o que tá lá longe que eu vou ter dificuldade de enxergar sem o óculos, né? Na meu pia moderada, essa dificuldade ela já é um pouco mais próxima de mim. E na alta mi pia tão longe assim não, né? As pessoas falam: "Ah, a pessoa tem mipia, tem dificuldade de enxergar longe". Só que se essa milpia é significativa, o perto que você considera perto também vai ter dificuldade de enxergar, também vai ser embaçado, né? Eh, vai ser uma visão embaçada. A milpia e na maioria das vezes, ela se estabiliza por volta dos 30 anos. né? E eh indicativos de milpia são dor de cabeça, o desconforto ocular, né? Aquela dor aqui nos olhos, né? Então essa é a questão da milpia. Pode passar, por favor. Ai não, fica, fica um pouquinho, Susi. E para vocês verem, né? A gente falou da importância do do da imagem ser formada lá na retina. O que que é a mi pia? a milpia, o olho, em vez dele ser redondinho, ele fica mais comprido. E aí a imagem ela entra no olho, só que ela reflete antes da retina, por isso que fica embaçado, né? Quanto maior a milpia, mais comprido é esse olho e antes reflete a imagem. Daí fica mais difícil de enxergar, né? Pode passar, por favor. Eh, é, gente, muita gente com problema visual, né, colocando aqui no na no chat, né, e gente falando como a Valdirene que tem de milpia, mas tem muita dificuldade de enxergar perto, né? Então, só pra gente ver como a gente não pode generalizar, né? Ah, meus alunos têm milia, então eu só não posso colocar as coisas longe, tem que colocar as coisas um pouco mais perto. Mais perto quanto vai ser diferente de um aluno para outro, né? E algumas pessoas ou pode ter somado, né? Eu tenho meu piastigmatismo, glaucoma, tá tudo junto e misturado. É uma beleza, né? E no no astigmatismo, né? Esse formato da cóna, ele é oval e ele distorce a luz, né? Então, a gente tem múltiplos eh pontos focais, então ele dá essa distorcida, né? Eh, então ele tem uma curvatura que é uma curvatura da córnea ou do cristalino. E a visão ela é embaçada ou distorcida, independente da distância da imagem, né? ele ela vai ser distorcida. As imagens elas não são nítidas, é uma visão meio borrada, né? E a gente tem dificuldade de enxergar detalhes, né? E aí, e é no astigmatismo, a gente tem um cansaço ocular, a gente se sente cansada de forçar eh os olhos muito, né? Quando essas questões de visão vão se somando, essas dificuldades vão se multiplicando. Pode passar, Suzi. Eh, uma outra, né, questão de deficiência visual, que pode levar a deficiência visual é a degeneração macular, né? E eu trouxe para vocês uma imagem pra gente pensar o como que fica e nessa degeneração macular. Então, inicialmente, eh, nos pontos, né, dessa mácula aonde ela ela é eh lesionada, você tem essas manchas. E essas manchas, inicialmente, elas trazem a imagem toda distorcida, como tá aí do rosto dessa menina que tá ao centro da minha visão, né? Então essa mácula, ela foi afetada no centro, então ela vai fazendo um escurecimento, vai escurecendo a sua visão aonde ela tá lesionada, é pontual, não é na visão toda, né? E aí vai diminuindo a nitidez. Eh, geralmente a degeneração macular ela acontece a partir dos 50 anos, mas existem alguns problemas de saúde, alguns medicamentos que podem levar essa degeneração antes do tempo, né? Então, a gente pode vir a ter alunos com degeneração macular. Pode passar, por favor. Aqui é uma visão eh comum e eu não gosto de falar normal, né, gente? uma visão comum e uma visão de uma pessoa com diabetes, né? Então são borrados, múltiplos borrados. Lembrando que que acontece na diabetes? A dificuldade da da da oxigenação, né, de fluxo sanguíneo nos olhos. E aí essas células vão morrendo por falta de oxigenação. E aí eu tenho essas lesões. Pode passar, por favor. Pode passar isso. Nistagmo. A Ana Beatriz tem Nistagmo. Quando ela vai prestar atenção nas coisas, o olho dela, ó, balança de um lado pro outro, né? E esse nistagmo, ele pode ser tanto assim na lateral, de um lado pro outro, o óleo balança de um lado pro outro. Também existe o nistaágmo vertical, o olho balança de cima para baixo e também tem o nissagmo rotativo, né, que o que o olho eh gira. Eh, existem pessoas que esse nistagmo ele é constante e algumas pessoas ele só acontece na hora que a pessoa vai centrar o olhar, né? Isso acontece com a Ana, ela não tem unistmo o tempo todo, mas dependendo se ela for prestar atenção, fazer exame eh de vista por conta do cerato inclusive a hora que ela vai fazer o exame do ceratocone, né, para ver como que tá a a se quanto o olho tá vindo pra frente, tá virando um cone assim pra frente. A o Fitalmo fala: "Fica com o olho parado". Aí danou-se, falou para ela ficar com o olho parado, o olho dispara, né, involuntário. E aí esse olho disparado, ele na maioria das vezes ele dificulta o foco. Então uma criança que tem estagma, você coloca uma caneta na frente dela, às vezes ela vem com a mão e a caneta tá aqui mais pro lado, né? A Ana desde pequenininha sempre teve um foco bom. Esse esse teste era feito com ela e ela ia direto com a mão na caneta, na bexiga, né? que tava usando ali para avaliá-la, né? E eu trouxe aí uma imagem que é uma uma mulher, né? E aí ela tá desfocada eh na vertical, que é um estagmo vertical. Então você enxerga várias vezes o final da blusa dela, como se o ombro dela fosse subindo, né? Você enxerga várias vezes o ombro dela subindo. Tô tentando fazer uma audiodescrição aqui, Vanderl da imagem. Acho que dá, acho que assim dá para entender. Pode passar, por favor. Só que não são só as pessoas que têm essas alterações visuais, esses problemas visuais, que terão diversidades visuais, né? Todos nós estamos envelhecendo. E como eu disse na da questão auditiva, na questão visual, a gente também tá envelhecendo mais rápido, né? Isso tá acontecendo por conta da bendita das telas. A gente acorda com o celular na mão e dorme com o celular na mão, com o computador na nossa frente, né? E aí isso vai trazendo pra gente o envelhecimento das células dos olhos. Então, os nossos olhos estão envelhecendo mais cedo. E aí na ouvida, eu falei para vocês da presbiacúia, no olho é a presbiopia. Na presbiopia a gente é o envelhecimento das células do olho, né? E aí esse foco de luz que vai lá pro fundo lá da nossa da nossa retina, ele acaba se formando depois da nossa retina. Então, é, é claro, né? É aquele aquele tipo braço curto. Exatamente isso que a gente sente, né? Quando você vai enxergar as coisas, você não enxerga, aí você coloca mais longe, aí você não enxerga, você coloca mais longe, aí você fala: "Ah, cor enxerguei". Né? A hora que eu começo a fazer assim, ó, começou a fazer isso aqui, quer dizer presbiopia chegando, né? E segundo vários estudos, a presbiopia tem chegado muito antes do que chegava há uns 10, 15 anos atrás, né? Há poucos anos atrás, as pessoas começavam a se queixar de presbiopia em sua maioria com 45 anos. Hoje, com 30, 35 anos, as pessoas já estão se queixando com presbiopia, porque a gente já tá com pessoas de 30 anos que nasceram com o celular na mão, né, que saíram da barriga da mãe, já tava com celular ganho já. Então, já tem esse envelhecimento. Pode passar, Suzi. E aí, né, a gente tem que pensar que o sistema visual ele é importante referência pro meu cotidiano, pros meus movimentos, né? O tanto que eu faço de movimento, eu uso isso, o meu sistema visual como referência, né? nos meus comportamentos, dependendo quem tá na sala, eu não vou falar mal de mim, de dessa pessoa, não é, minha gente? Fala a verdade, né? E quando eu chego numa sala, num espaço, eu não sei quem está no espaço, né? Meu comportamento ele é modificado. Não que você vai falar mal da pessoa, né? Mas dependendo na frente de algumas pessoas, eu me visto, eu me porto de determinada forma, dependendo de quem tá nesse espaço, eu me sinto mais à vontade ou eu me sinto mais formal, né? Isso é natural nosso, isso é esperado, né? Por por nossos comportamentos. Tudo isso é dificultado quando eu não tenho a questão visual, né? E com o envelhecimento eu vou perdendo a visão periférica. Então o os avós, os pais de vocês, né, eles estão perdendo a visão periférica. A perda da visão periférica, ela ela é complexa, porque daí eu começo a trombar nos objetos, né? A gente tem que às vezes eu não enxergo um ovo que caiu ali do lado e aí a hora que eu vou passar eu escorrego, né? né? Então a gente tem que ter bastante cuidado aí com os nossos pais e os nossos avós por conta da visão periférica. E essa questão gera. Gente, a gente tá num num Brasil e num mundo que tá com a expectativa de vida aumentando. Então isso é legal da gente discutir com as nossas crianças, né? O que que tá mudando no corpo da minha mãe, da sua mãe, dos seus avós que estão lá na sua casa, né? Isso é importante, é uma informação importante. O que vai mudar na sua vida que você também vai envelhecer, né? Pode passar, por favor, Suzi. E aí são várias as modificações com envelhecimento no sistema central. Então, 25% de perda de axônios, né, que que são as células que vão levar informação dos olhos até lá no cérebro para que ele seja processado e volte com a informação do que eu tenho que fazer, né? Eh, a gente tem o que a gente chama de sarcopenia, né? Então, diminuição da força muscular. Acontece só no no nos músculos esqueléticos? não acontece em todo o meu corpo. Então a minha pálpebra, ela fica mais fácil, ela fica mais fraca. E aí isso faz, traz a dificuldade de distribuir a secção lacrimal. Eu também posso ter o acúmulo de pigmentos, né, que é a catarata, que a gente falou agora de pouco, né? Outra questão com o envelhecimento e que também é presente em algumas eh doenças degenerativas dos olhos mesmo na infância, é a dificuldade da reação da pupila. Quando a gente tá num ambiente escuro, a nossa pupila aumenta. Aí acendeu a luz, a nossa pupila diminui. E essa essa acomodação da pupila, ela é fundamental para que eu enxergue direito, né? Uma pessoa idosa, se ela tá no escuro, você acende a luz e pede para ela levantar rápido, ela vai trombar, ela vai cair. Por quê? Porque a pupila dela vai diminuir, mas vai diminuir lentamente, né? Eh, isso também acontece em algumas eh patologias dos olhos, tá? Pode passar, por favor, Suz. E aí, com envelhecimento, a gente tem a presbiopia, que é aumentada com medicações, né? Agravada com medicações, com doenças. E aí ela pode chegar muito antes dos 40 anos. pode passar, por favor. E eu trouxe aqui algumas imagens de nadadores cegos, né, com uma adaptação simples que é feita e que garante a eficiência desses nadadores. Quando eu tô nadando e vou nadar a piscina, uma hora eu vou chegar na borda, né? E para eu não trombar na borda, a gente tem na natação paralímpica o que a gente chama de taper, que é uma pessoa que tem um cabo e na ponta desse cabo geralmente tem uma bolinha. Lá na UFG a gente faz adaptação com uma bolinha de tênis, fura a bolinha de tênis e coloca o cabo de vassoura. E aí eu toco nessa pessoa, eu combino com essa pessoa como ela quer que eu toque. Algumas pessoas a gente toca na cabeça, outras no ombro e a distância desse toque pra pessoa saber que ela tem que virar, né? E aí ela tem autonomia, ela não precisa de ninguém nadando com ela. Por que que eu quis trazer isso para vocês? que a gente tem que pensar em estratégias de autonomia do meu aluno com deficiência visual na sala, nas atividades, né? Na dança, por exemplo, algumas vezes a gente e no esporte também, né? A gente tem um esporte que a gente chama que chama gol ball. O gol ball na quadra ele a gente pega e essa isso que a gente faz na quadra, a gente pega um barbante, coloca o barbante assim de um lado pro outro da quadra. E só que esse barbante não para, né? E a gente coloca um durex em cima. E aí essas pessoas elas jogam abaixadas no chão. Então elas passam a mão, sentem até onde aonde é o limite da quadra por conta desse barbante. Isso também é feito quando eu tô caminhando. Quando eu tô caminhando e tem um barbante grudado no chão, eu também tenho um limite, né? Então eu posso fazer atividades com o meu aluno pensando nesses limites, nessa nessas formas de você ter um aviso para que ele tenha autonomia, porque ele não precisa ficar ali dentro de mandada com um colega ou que ficar alguém em cima, né, pra gente dar o máximo de autonomia, como dizia o vídeo que a gente iniciou na aula passada, né, gente? Pode passar, por favor. E aí, né, tem as questões das bengalas, só pra gente lembrar, né, algumas pessoas eh não não utilizam essas cores de bengala, mas é para questão de conhecimento. Eh, a bengala branca geralmente é usada pela pessoa com cegueira. A a bengala verde é utilizada geralmente por pessoas de baixa visão e a bengala vermelha é utilizada para as pessoas surdo cegas. Pode passar, por favor. Aqui eu trouxe uma imagem que o Vicente já comentou com vocês, né? Foi uma adaptação que nós fizemos junto com uma professora maravilhosa, a professora Renata, que trabalha anatomia, uma professora da Universidade Estadual de Goiás, no curso de educação física, né? E ela tinha o Everton, que agora é nosso da assessoria pra gente no grupo de dança diversos. Trabalhou comigo nesse eh espetáculo que eu contei para vocês, que a gente conta a história da Ana Beatriz como consultor em audiodescrição, mas quando ele fazia a faculdade de educação física, né, nós trabalhamos junto com a Renata para fazer essas adaptações, né? Então, são estruturas do corpo, dos neurônios, da coluna, da questão cerebral, feitas com massinha, com barbantes colados, né, e que foram feitas pelos colegas de sala de aula. E um relato que eu já venho falando para vocês, né, que ensino acessível é ensino de qualidade. Um relato da turma que a gente traz nesse artigo diz que eh todos os alunos aprenderam melhor no momento em que eles estavam produzindo esses materiais junto com Éton, né? Então isso é muito legal de pensar. Na Universidade Federal de Goiás teve um professor de de um curso de engenharia e ele veio no núcleo quando eu estava no núcleo e me falou: "Professora, agora eu tenho uma aluna com baixíssima visão. Ela é praticamente cega, não tem quase nada de visão. E eu trabalho elementos muito visuais na minha aula, que que eu faço?" Aí eu falei para ele, "Professor, não faço ideia do que você trabalha na sua sala de aula. você pode trazer exemplos para mim. E aí ele trouxe os livros, né? Então são elementos eh como pirâmides, como elementos que de um lado é um quadrado, do outro é uma escadinha, né? E nós produzimos isso para ele em 3D, na máquina de 3D na UFG. e entregamos para ele. Ele foi embora feliz, dava notícia pra gente que tava indo tudo bem. E no final de semestre ele voltou e falou: "Professora, você não imagina. Eh, depois que eu comecei a utilizar esses elementos em 3D, eu utilizo todos os semestres, tendo ou não aluno com deficiência visual, porque eu percebi que os meus alunos estão com a nota significativamente maiores com esses elementos. Quer dizer, esses elementos são tão sendo legais pro aprendizado de todos os alunos, não só da Luna Cega, né? Então isso é muito legal da gente pensar. Todos nós somos estáteis. Quanto mais informação eu tiver, melhor eu vou aprender. Então a gente tem que trabalhar com todos os conteúdos, estimulando todos os sentidos dos nossos alunos. Assim, eu tenho um desenho universal, né, como o Vicente discutiu com vocês. Pode passar, por favor. E a gente pode utilizar, né, e você fala: "Professora, mas eu não tenho tecnologia assistiva, né?" E lá na universidade a gente tinha uma máquina difusora. Chama uma máquina que tem um uma tecnologia na folha e você passa na máquina, fica tudo 3D. Então o desenho fica com a borda elevada. Só que na maioria das vezes os professores planejavam a aula de um dia pro outro e aí me ligavam: "Professor, eu vou usar esse esse quadro aqui com o meu aluno, né? Esse gráfico aqui com o meu aluno. E aí o que a gente mais usava no núcleo de acessibilidade era a colinha 3D, né? a colinha de autor relevo que custa R$ 2, acho que nem R$ 2 na na papelaria e que você pode fazer 1000 coisas pro seu aluno com deficiência visual com ele, né? E outra coisa que eu usava bastante são as regletes, né? A reglete é pré-escrita em Braile e lá na universidade a gente tinha aluna cega e a gente ainda não tinha conseguido comprar as plaquinhas, banheiro feminino, banheiro masculino, sala da direção, né? E a gente fez tudo na reglete, né? Então essa reglete ela escreve em braile e facilita a vida da gente. Pode passar, por favor. posturas serem tomadas ao se relacionar com a pessoa com deficiência visual. Avisar quando chegar no ambiente, né? Aquilo que a gente falou, dependendo quem tá no ambiente, a gente se sente bem ou a gente se movimenta de uma forma, né? Avisar quando alguém sair, antes de ajudar, perguntar se a pessoa quer que você, opa, tá escrito errado. Perguntar se a pessoa quer que você ajude. Você quer me ajuda, né? porque às vezes ela ela tá fazendo as coisas sozinha, ela não precisa da sua ajuda. E de que forma o ajudar? Adotar a postura correta de guia, né? Como o professor Vanderlei falou pra gente na aula passada, a maior parte das pessoas preferem segurar no nosso cotovelo, porque segurando no cotovelo, a pessoa fica mais para trás de mim. Se eu descer uma escada, ela já vai sentir que o meu cotovelo desceu. Ela já vai perceber que vai ter uma escada ali na frente. Se eu for subir a escada, meu cotovelo sobe, ela já percebe que eu que ela vai subir, né? Então isso facilita muito. Se eu puxo o cotovelo para trás, ela sabe que a gente vai passar numa porta estreita. Se eu puxo o cotovelo pro lado, é porque tem bastante espaço. Ela pode ficar do meu lado pra gente bater papo, né? E assim a gente vai. Isso facilita a locomoção da pessoa. Utilizar sempre informações auditivas, verbais, falando ou dialéticas ou sinaléticas, né? Dando sinais de começar, de finalizar. Eh, atividade, eh, quanto mais atividades táteis para todos os alunos é legal, né? Vamos trabalhar o tato, não vamos esquecer desse sentido. Não poupar de informações que descrevam o ambiente, inclusive de cores. Gente, tem muita gente que tem receio de falar cor com a pessoa cega. E aí, por exemplo, eu já tive turmas de muitas crianças cegas nadando comigo e as meninas querem o macarrão rosa para nadar, porque ensinaram para ela que rosa é coisa de menina, né? Porque ela tem uma identificação. A Ana Beatriz adora azul. E se ela fosse nadar e fosse uma criança cega, ela ia preferir o azul, né? Então não poupe o seu aluno cego de detalhes do ambiente. E outra questão, não precisa aumentar a voz, né? Como as pessoas fazem aí generalizando a deficiência, nem falar de maneira infantilizada. Pode passar, Suzi. Eu tenho mais 10 minutos. Pode passar. Eh, aqui eu trouxe a charges do Ricardo Ferraz, né? Uma que eu já falei para vocês ontem, acho que não, né? Acho que eu não trouxe ainda essa, que tem uma pessoa cega assistindo televisão e na televisão estão falando: "Olhe para essa obra de arte, veja que design arrojado, lindo, ficou interessado? Ligue para o fone que está na tela". Quer dizer, a pessoa cega não vai saber nem para onde ligar, nem vai ver o quanto arrojado é, né? E o professor que fala de costas, né? Amanhã é a prova, ouça bem, olhe, né? E ele tá escrevendo na lousa e a pessoa cega não faz ideia do que tá escrito na lousa, né? A gente tem mania de falar aqui, ali, lá, né? Aqui, vocês estão vendo? Quer dizer, aqui onde pode passar, por favor, Suz. Vou falar um pouquinho da diversidade motora, né, nesses últimos 10 minutos. Passa, Suzi, é muita coisa, né, gente, para falar em pouco tempo. E aí eu trouxe um exemplo para falar de diversidade motora. Trouxe o Gabrielzinho Araújo, que é o nosso super campeão de Paris, das Paralimpíadas de Paris, que ganhou muitas medalhas, né? Ganhou três medalhas. Pode passar, Suzi. E o Gabrielzinho aqui tem uma imagem dele saltando, né, na piscina. Ele não tem eh os braços, ele só tem um pedacinho do braço que ele usa também para segurar as coisas, mas para nadar é pouco. E ele tem um dos pés, ele tá em formato natural, o outro pé dele é virado pro lado, então ele usa muito esse um pé que é mais em formato mais parecido com o nosso. Pode passar. E aí eu trouxe a imagem do da final, né, de uma das competições dele, onde ele já chegou, já bateu, já descansou, tá ali esperando os outros voltar. E quem tá voltando são pessoas que têm menos movimento de pernas, mas tem movimento de pernas e que tem movimento, um tem movimento dos dois braços e não tem má formação nem amputação. O do do outro lado tem movimento de um braço, né, completo, sem eh má formação, sem amputação. Mesmo assim, o Gabrielzinho foi o mais rápido, assim, em todas as provas, ele chegou muito antes. Se você olha pro corpo do Gabrielzinho, você vai falar: "Gente, esse outro aqui enorme, muito mais alto que ele, sem nenhuma amputação, ele vai chegar muito antes do que o Gabrielzinho, né? E aí a gente se engana quando a gente julga pela aparência, né? E o Gabrielzinho ele mostra isso pra gente. Isso é capacitismo. A hora que o Gabrielzinho pula na água, ele precisa da oportunidade de pular na água. E os nossos alunos precisam da oportunidade de vivenciar o que a gente for vivenciar. Ah, meu aluno tem deficiência física, então eu não levo ele eh lá para fora para fazer a vivência lá no jardim, quando a gente vai discutir as plantas, não sei o quê. Você tá tirando a oportunidade desse aluno, né? Pode passar, por favor. E aí as deficiências físicas ou motoras, elas referem-se a problemas osteomusculares ou neurológicos, né? Nem sempre tá nos membros, às vezes tá na informação que não chega nesse membro, né? Que pode ser temporária ou permanente, que afeta a estrutura ou a função daquela parte do corpo ou total, né? aqui, eh, eu trago a imagem do José José Rafael, que é um dos nossos alunos lá da Natação Paralímpica, que nasceu eh sem as pernas e que vai ser um campeão que logo logo vocês vão ouvir falar o nome dele aí como um atleta paralímpico, porque tá despontando aí, começou a nadar com a gente na faculdade lá de educação física. Pode passar, por favor, Suzi. E aí você tem várias possíveis causas, né, da deficiência física, como a paralisia cerebral, vou falar daqui a pouco. As lesões medulares, já vou trazer alguma coisa também, a poliomelite, né, apesar das pessoas falarem: "Ah, a poliomelite está erradicada". Eh, sim, a gente tem menos muito menos ocorrência, mas infelizmente ainda continua acontecendo. A gente continua recebendo pessoas nos esportes paralímpicos com sequelas de poliomelite. as amputações, que podem ser por acidentes ou amputações de nascimento, que a pessoa já nasce sem o membro, e o acidente vascular cerebral, o AVC, que na maioria das vezes traz uma emiplegia, um lado do corpo, né? Então eu tenho um lado do cérebro afetado e o lado contrário do corpo, eu tenho a minha minha movimentação e reduzida. Pode passar, Suzi. Aqui os tipos de paralisia cerebral. Então, na paralisia cerebral a gente tem paralisias epásticas, espásticas, perdão, espásticas. Que que são? Eh, a paralisia cerebral espástica é a que tem contração. É que o meu aluno fica em contração, contraído. Ele tem dificuldade de fazer movimento porque o músculo dele tá contraído, né? Então, essas contrações elas dificultam o movimento, dependendo do estímulo que é dado, né? Eu eu tinha uma aluna na natação, uma delícia, Isa, minha paixão, e ela tinha eh a todos os membros afetados pela paralisia cerebral. E quando eu chegava na piscina, ela quase caía da cadeira, meu amor. Porque ela se contraía toda de alegria de me ver. E o bumbum subia porque ela contraía braços, contraía a perna e ela ia escorregando na cadeira, né? Eu amava, falava: "Adoro essa reação, né, de alegria." Então, essa contração que ela é involuntária, ela pode ser o tempo todo ou ela pode ser eh contraída em alguns momentos, dependendo da reação que você tem. Também ela pode ser uma paralisia cerebral de cinética que alterna. Às vezes um lado tá contraído, o outro tá muito relaxado. Às vezes o membro tá contraído, de repente ele relaxa. E aí tem risco de queda, né? Desequilíbrios, porque hora tá contraído, hora relaxe, é involuntário. Aí pode ser que ele vá pro chão, né? Ou ele tá segurando a caneta e aí de repente ele solta. Se a soltar não é o voluntário, né? Eh, também tem a táxica. A táxica é aquela que ele tem tremor, né? Então, a táxica é a de tremor e tem a hipotônica. A hipotônica é tônus relaxado. É aquela criança que é mais soltinha, né? Que tem pouco tônus muscular. Pode passar, Suzi. Eh, aqui do lado a gente tem uma coluna, né? Eh, com a sua inervação, onde passa a medula. E aí, dependendo aonde for uma lesão, né, eh, nessa medula, eu vou ter algumas alterações, né? Então, se eu tenho uma uma lesão em cervical, né, na lá no no nervo cervical, aí eu tenho uma uma lesão mais alta, então eu tenho menos movimento. Quanto mais lá para baixo, quanto mais lá perto do sacro, mais movimentos eu vou ter, né? Então, conhecer aonde é a lesão, se eu tenho um aluno com lesão cervical, é importante até para eu eh verificar o que ele faz, se ele tem ou não controle de intestino, de bexiga, né? Eh, quanto ele tem de movimento de pernas, né? E a gente deve sempre estimular todo movimento existente, mesmo que ele seja pouco, quanto mais eu estimulo, ele permanece, né? A inatividade traz pra gente sempre muitos prejuízos. E aí aqui eu tenho os prefixos, né? Quando é mono, é um membro só. Tem um aluno que tem eh uma monoplegia, ele tem ausência de força e um membro só, né? Se ele tem uma m paresia, m quer dizer de um lado. Então um lado do corpo dele, ele tem diminuição de força. Se ele tem uma para parestesia, para são dois membros, né? M é um lado para dois membros. Então, dois membros e paresia ou perdão, parestesia quer dizer diminuição da sensibilidade. Algumas pessoas têm diminuição de movimento, mas tem sensibilidade preservada. Outras pessoas têm movimento, mas tem sensibilidade, não tem sensibilidade naqueles membros, né? E aí a gente tem que cuidar com sentar num lugar quente demais, num lugar de sol, né? Porque às vezes o meu aluno não tem eh sensibilidade, eu tiro ele da cadeira, coloco ele no chão e às vezes ele não tem sensibilidade, ele se queima e aí forma uma escara, né? E a escara é o grande pesadelo dos nossos alunos com deficiência física. Porque depois para você sarar uma escara num bumbum, por exemplo, numa pessoa que fica o dia inteiro sentado numa cadeira, né? É muito triste. Os nossos alunos usuários de cadeira, é bom que a gente fique mudando um pouquinho ele de posição para que ele não fique só em cima de um lugar para não criar escara. Pode passar, por favor. Volta 6 minutos. O tempo que voa, né, minha gente? Pelo amor de Deus. E aí eu volto pro envelhecimento. Por quê? Porque eu volto pra gente, né? Eu volto para nós professores, pra gente se sentir dentro dessa diversidade. E a gente tá envelhecendo e no nosso corpo a gente tá tendo a sarcopenia que eu falei para vocês que é uma diminuição de força generalizada. Quanto mais atividade física e exercício de força eu tenho, eu faço, essa cercopenia, ela é menor, mas ela vai acontecer. Não existe no mundo medicamento ainda que faça a gente não envelhecer. Vamos envelhecer. Que bom, né? Tomara que a gente envelheça, porque quer dizer que a gente vai viver muito. Quem não envelhece é porque morreu cedo. Então isso aí eu tô fora, né? E além da sarcopenia, a gente tem várias outras modificações no nosso corpo, né? Como o controle muscular, ele fica modificado, né? a gente tem uma modificação desses canais que levam a informação até as extremidades para que eu faço o movimento. Então, a gente fica mais lento com o envelhecimento, né? Então, tudo isso nos mostra que somos muito diversos, né? E que a força muscular que duas crianças com a mesma idade, às vezes estão na mesma família, tem é diferente, né? Então, eh, meus alunos vão ser todos diversos, né, em todos os sentidos, em todos os aos sistemas sensoriais em todo o seu corpo. Pode passar, por favor. Posturas a ser tomada com a pessoa com deficiência física, né? As pessoas usuárias de cadeira de roda, elas reclamam muito que as pessoas chegam e se apoiam. se encostam, sentam na cadeira, né? A gente tem que ter um respeito. Esse é o espaço da pessoa. Estudos da imagem corporal mostram que essa cadeira, essa bengala passa a fazer parte do corpo da pessoa. Quando a gente, por exemplo, usa um chapéu de vez em quando e você vai passar embaixo de uma árvore, é bem possível que o seu chapéu caia, né? Só que a pessoa que utiliza de algum elemento no seu cotidiano todos os dias, ela usa esse chapéu todos os dias, quando ela for passar na árvore, ela não vai enroscar, porque esse chapéu já faz parte da imagem corporal dessa pessoa, né? É como se ele fizesse parte, a gente incorpora esses elementos que a gente usa todo dia, né? Eh, e a gente se esquece, né? Quantas vezes a gente vai empurrar o óculos para cima? Vocês não fazem isso, eu faço. Vai empurrar o óculos para cima e a gente tá sem óculos. Porque a gente usa tanto óculos, acorda, bota o óculos, vai dormir, tira o óculos. Ou a gente entra no banho com óculos. Não é assim, gente? A hora que você vê tá cheio de de gotinha no seu ai meu Deus do céu, não tirei o óculos, né? Professor adora fazer isso. Nós estamos tudo meio doido, então a gente adora fazer isso. E isso quer dizer que o óculos faz parte da nossa imagem corporal. a gente tem que respeitar, né, essa cadeira de rodas, esse e muito importante, vamos sempre falar com o nosso aluno na mesma posição que ele, né, na mesma altura que ele. Então, não precisa ser o aluno cadeirante. Você tem aluno eh alunos pequenos, né, alunos mais novos, abaixe-se para conversar com eles. Vamos trabalhar sem hierarquia, né? Tudo isso traz algumas informações importante. Pode passar, por favor. Tô olhando aqui, adorando as palmas, as flores, corações. Que delícia. Tô acabando, viu, gente? Hoje é sexta-feira, gente. Tô acabando. Ó, não podemos esquecer das tecnologias assistivas, né? E o professor, ele é uma pessoa incrível. Eu recebo os estudantes eh no mestrado, né, os professores no mestrado, no doutorado, eles me contam das tecnologias que eles criam em sala de aula e é assim encantador, né? Mas a gente também tem algumas tecnologias como engrossador de lápis, como as as tesouras que abrem sozinhas, né, que tem mais facilidade para fechar, como eh as reguinhas que eh limitam o espaço onde a criança vai escrever. Quer dizer, existem 1000 tecnologias assistivas que a gente pode buscar para facilitar a vida dos nossos alunos, né, no no cotidiano. Pode passar, por favor. E a gente não pode esquecer das pessoas com deficiências múltiplas. Nem sempre a pessoa tem uma deficiência ou outra, como a gente já falou e damos 1000 exemplos. Passa Suz, por favor. E para finalizar, tem que finalizar, né? Começar meio e fim com arte. Então, mais uma charge do Ricardo Ferraz, infantilizando as pessoas, né? Um garçom que fala para uma pessoa adulta, usuária de cadeira, vai papar, neném, né? A Ana Beatriz ouve isso muitas vezes na semana. Ai, bebê, você tá bem, né? começar a falar que nem fala com o nenê, ela quer morrer. Ela já fala pra pessoa: "Eu sou adulta", né? Então não vamos infantilizar as pessoas com deficiência e nem usar de capacitismo, que é o outro outra charge aí que a pessoa pergunta pra pessoa de trás da cadeira, né? As coisas não pergunta pra própria pessoa que a gente deu exemplo já, né? Com Vanderlei. Pode passar, por favor. Eh, como podemos levar para a escola a reflexão e a discussão e a redução da desigualdade social, preconceitos e discriminação? A gente tem feito isso com a dança, né? E aí com a dança, a gente tem discutido direitos humanos, a gente tem discutido o direito das pessoas, a gente tem discutido e trazido pra dança a diversidade. E não existe melhor forma de você educar as pessoas para um mundo diverso, com menos estranhamento, do que a gente viver em diversidade. Então você ter alunos com diferentes características já é um processo de formação pros colegas, né, de respeito ao outro. Pode passar, Suzi. E aí a gente começou, né? Eu não sabia quando eu coloquei essa foto, mas a Suzi colocou a mesma foto para abrir e eu fecho dançando essa aula. Pode passar. Lembrar do desenho universal sempre que possível num segregue. Se dá para você trazer uma informação que seja uma informação para todas as pessoas, trazendo elementos visuais, auditivos, toque, né? Faça isso, né? Eh, não não não deixe o aluno com deficiência como aluno do professor de apoio. Traz ele para perto de você. Traz o professor de apoio para perto de você. Faz o coensino. Ele vai te ajudar muito a ensinar todos os alunos, não só o aluno com deficiência. Pode passar, por favor. Desenho universal. Passa. O Vicente já falou, né? Aqui também uma imagem, eu acho que o Vicente gosta dessa imagem, ele deve ter usado, né, que é a imagem do desenho universal, do muro, né, que quando você tem um muro e as algumas pessoas estão enxergando ou outras não, e você coloca eh banquinhos pros menores enxergar, você tá fazendo adaptações específicas. Quando você retira esse muro da frente, você tá fazendo desenho universal. Vamos tirar os muros que separam os nossos alunos ou que dificultam a aprendizagem. Pode passar, Suzi. E é isso. O Suz, eu mandei para você mais um videozinho, né? Você pode colocar, por favor, pra gente fechar a aula. Olá, eu sou professora Vanessa daadeia. professora da Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás e vim falar um pouquinho para vocês sobre o grupo de dança Diversos, que é um projeto de extensão que acontece nas sextas-feiras no Centro Cultural na Praça Universitária, no período da tarde, das 2 às 5 da tarde. E esse grupo ele surge da necessidade de inclusão de pessoas com deficiência. E esse projeto de dança ele foi crescendo e hoje é um grupo de dança diversos por conta da diversidade. Fazendo dança com a gente, a gente tem hoje mais de 30 pessoas, desde bebês, crianças pequenas até pessoas idosas. Pessoas com deficiência física, visual, auditiva, motora e outras especificidades. Todas as diversidades são bem-vindas no grupo de dança diversas. O nosso último espetáculo se chama Caixas de Jéssica. São várias Jéssicas e a gente tem uma Jéssica, que é uma pessoa com síndrome de Down, outra Jéssica, que é uma audiodescritora, e uma Jéssica que é intérprete de Libras. Então é um espetáculo que todas as pessoas podem aproveitar, curtir e aprender. Vem [Música] conhecer. Legal. Então eu queria convidar vocês para seguir a gente lá no Instagram. Quem passar por Goiânia na sexta-feira, das 2 às 5, pode chegar e dançar com a gente. O Diversos na sexta-feira ele tem portas abertas. Então, se vocês quiserem vir conhecer o nosso trabalho, vai ser um prazer, né? Eh, e no Instagram a gente tem os vários espetáculos que a gente apresenta e aí se vocês conseguirem se organizar e tá com a gente, seria um prazer receber vocês. E eu vou colocar lá no Class um presentinho para vocês que eu preparei hoje, que é um livrinho, ó. Nesse livrinho que se vocês eh cortarem, né, ele vira um livrinho. É uma folha, é uma folha quatro que vira esse monte de QR code. Aqui tem 15 livros sobre eh inclusão, né? Inclusive o nosso livro sobre síndrome de Down, tá? Aqui, aqui também tem 22 documentários sobre esporte paralímpico e outros documentários sobre inclusão para vocês usarem na sua sala de aula. Aqui também tem quatro espetáculos do grupo de dança diversos para vocês assistirem, curtirem, entenderem como a gente trabalha a acessibilidade nos nossos espetáculos. Então eu preparei para vocês com carinho. É uma folha de A4 que você imprime aí, se você quiser recortar e colar, ó, aqui tá colado com durex. Ele vira um livrinho para você guardar. Aí a hora que você tiver de boa, você pega um dos nossos livros, dos nossos ebooks ou o nosso é espetáculo para assistir, tá bom? Vou vou pedir pras meninas colocarem aí para vocês lá no class e assim eu finalizo. E chique demais. Obrigada, gente. Nem fiquei com sono. Nem fiquei com sono. Vanessa, meu orientador, ele falava assim, eh, que quando a gente pensa que é feliz, é quando a gente não vê o tempo passar. Então, se perguntar quando é que a gente é feliz, é quando a gente não vê o tempo passar. Então, e é, foi o caso agora. Ai, que delícia. E nessas aulas a gente tá experimentando isso, não estamos vendo o tempo passar. Então a gente vai pras perguntas, professora Vanessa, vou começar com a Miraildes. Ela pergunta: "O diabético quando perde a visão se inclui nesse grupo dos cegos?" Tá, Mirail? É assim, ó. Sabe aqueles parâmetros que a gente falou lá do 2400, 2060? você começa a ser considerado uma pessoa cega ou com baixa visão a partir do momento que você entra nesses índices, né? A gente tem alguns decretos 3.298, quase certeza que é esse o número. Mas se eu olhar lá o decreto da pessoa com deficiência, ele traz o que é a deficiência física, o que é a deficiência visual, o que é a deficiência auditiva. E a gente tem essas novas legislações aí, né, que tão, mas a legislação que indica qual que é a sua perda para você ser eh considerado como uma pessoa com deficiência para alguns direitos, né? Isso para alguns direitos, paraas atividades, paraas adaptações na sala de aula, né? Paraa acessibilidade na sala de aula. A gente não tem que se preocupar com isso. A gente tem que se preocupar de dar qualidade de ensino paraos nossos alunos, né? É porque eu acho que a sua pergunta pode ter relação com compra de carro, né? Outros benefícios aí que a pessoa com deficiência tem. O Marcos Aurélio. É necessário nas aulas de educação física que o professor desse aluno, com perda total da visão ou baixa visão, saiba tocar nos membros superiores para caminhar com segurança. Isso eu acho que é uma afirmação, né, Mar? Sim. Na real, nas aulas de educação física, tudo é possível, porém é preciso explicar os tipos de exercício e qual benefício esse aluno terá, considerando o vídeo passado passado, o vídeo passado hoje. Isso é, são muitas possibilidades, né? As possibilidades a gente descobre com os nossos alunos. Eu aprendi a dar aula de natação para pessoas cegas numa turma que o Vanderlei fazia aula comigo. Quando foi, em Vanderley? Lá pros anos 2000, 2007, 2008. 2007, 2008. Era uma turma que tinha, eram seis pessoas cegas, Vanderlei. Uai, frequentemente sim. às vezes mais aí no geral eram seis, eram seis pessoas cegas nadando comigo. Gente, pensa numa aula animada, né, Vanderley? Isso mais nossa, tinha um que caía na piscina, não era Vanderlei? Ele ia andar do lado da piscina e caía dentro da piscina meio estandelhado, né? Eu nunca caí, queita, né? Eu nunca caí. Eu só não entendia porque a gente tinha que descer pra água naquela escada de paste assim. Só não entendia aquilo segurando. E aí, gente, eu tinha uma dificuldade enorme de ensinar um nada que se chama nada peito, que sua perna faz assim que nem um sapo. Já viram? Eu eu comecei a dar aula com 15 anos e nunca tinha aprendido a dar aula desse trem, porque é muito difícil de fazer as pessoas entenderem. E aí um dos colegas que nadavam lá com Vanderlei falou assim para mim: "Deixa eu ver como que é essa sua perna". Eu falei: "Aí, você vai ver como, meu filho, você é cego." Aí ele falava assim: "Ele me ensinou, segura você na borda agora me dá o seu pé, faz o movimento para eu sentir." Eu fiz. Daí pra frente, gente, todo mundo, não pessoa com deficiência visual, não. Todo mundo que vai aprender o do peito, eu falo assim, ó: "Pega no meu pé". Foi ele que me ensinou. Amei, sabe? Amei. Hã, me ensinou exatamente pondo a mão no pé ali na panturrilha dela. Exatamente isso. Meio de abriler. Gente, eu vou falar para vocês que as minhas melhores ações pedagógicas, eu aprendi com os meus alunos com deficiência e eu uso para todas as pessoas, né? Então, Marcos, a gente ter alunos com diferentes características na nossa aula é um presente de aprendizado que a gente tem. A gente só precisa saber aprender com eles. Mad Borges, quando a criança escreve a letra inversa, tem a ver com a visão? Vanderlei, socorre? Sim, tem a ver. Ele pode estar ao ao inverso, né, ou de forma reversa. Pode estar associada a uma dislexia, né, Vanessa? Dislexia também, né? É. Madar, é pedagoga, viu? Madar, então algumas coisas eu recorro. Não sei tudo não. Eu tive uma aluna que ela começou alfabetizando normal, escrevendo da da esquerda pra direita e num certo momento ela começou a escrever da direita pra esquerda e tudo espelhado, todas as letras das palavras. Letra isso. Conversando com a família, a mãe foi fazer investigação e ela descobriu uma dislexia. Hum. Falei, acertei, acertei. A Keila, letra espelhada, dislexia. Isso aí, Keila. Keila já matou a charada. Cirlei Monteiro nos convida para assistir uma aula dessas, professora Vanessa convid. Já tá convidada lá da dança. Já tá. E não é para assistir, não. É para chegar lá, tirar o sapato e dançar com a gente. Foi tudo. Acabaram as perguntas, finalizaram as perguntas. Tá fechado, Val. Sinal. queara tem uma pergunta da Milena aí, já foi lido já. Ah, sim. Tem uma aluna CR que escreve com caderno virado de cabeça para baixo. Ela é canhota e desconfio de que tem algo a mais. Ah, meu Deus, menina. Essa essa essa criança é é diferente, né? Oi, que bom. Nós canhotos, a gente a gente vai se virando do jeito que a gente dá conta para escrever, né? Pode ser e pode não ser. Pode ser que seja só a forma dela que ela se adaptou à escrita. Se isso não traz prejuízo para ela, quenta a cabeça não. A Miguelina disse: "Não é uma pergunta, mas é uma parabenização. Hoje não tenho perguntas, mas quero parabenizar a professora Vanessa e toda a equipe que organizaram essa aula. Tudo perfeito. Ah, obrigada, amiguelinha. É isso. 8 da noite 52 minutos. Se não tem muitas perguntas é porque a aula foi esclarecedora. Essa é a minha percepção. Uhum. Não, queria aquele aviso, pode ser dado. Então, eh, eu acho que que antes dos avisos que vocês dois façam, né, se a Naela também quiser fazer a o encerramento, assim, as as considerações finais da aula e depois a gente tem um aviso para dar. Nara, qu Naiara, posso fazer? Então, eh, a gente precisa agradecer a professora Vanessa, o professor Vicente por dispensar a nós todo esse conteúdo. Foi muito, eh, enriquecedor essa aula, essas aulas, né? tem sido enriquecedor esse curso e a gente quer agradecer a oportunidade de ter vocês aqui conosco, os cursistas que estão participando, estão participando ativamente das aulas e que voltem na semana que na outra semana para nos acompanhar seguindo o módulo três. Eu queria agradecer, né, agradecer meu amigo Vanderlei pela confiança, né, pelo carinho de sempre. É muito bom tá nos projetos junto com Vanderlei, porque eu sei do do da luta, né, e da busca, não por um por melhoras de qualidade de vida, de educação só para ele, mas eu sei o quanto ele se dedica pelas outras pessoas, quanto ele luta com muita seriedade por uma educação de qualidade e cada vez mais inclusiva. Então, ser reconhecida, né, e est nesses momentos com ele para mim é um grande presente. Então, queria agradecer, agradecer, tá aqui, o Vanderlei tem uma equipe linda, querida, né? Então, vocês estão em muito boas mãos, aproveitem muito esse curso, né, e se permitam aprender sempre, né? a gente nunca para de aprender. E quanto mais a gente estuda, a gente sempre chega na mesma conclusão. Precisamos estudar mais e precisamos aprender mais com as pessoas. Cada vez que a gente vai fazer uma pesquisa e a gente ouve as pessoas, a gente fala: "Nossa, como o ser humano ele é rico, ele é ele é gratificante se deixar aprender. E essa é a nossa vida de docente, né, gente? A gente tem que aprender que ser professor é aprender pro resto da vida. Se você quer ir para um lugar e falar assim: "Não, eu já estudei tudo, eu já sei tudo". esquece a docência, porque daí você tá perdido, daqui a pouco você não dá conta dos seus alunos, não, porque eles vão estar sempre em mudança, sempre eh em evolução e a gente sempre aprendendo, tá bom? Um beijo no coração, que a vida de vocês seja uma dança muito inclusiva. É um delay, realmente a Vanessa, o Vicente lá no módulo anterior, a Danus e Lago, eh esses dois módulos realmente nos fez eh acreditar que é possível sim. Pode ser que teremos um pouquinho de trabalho a mais. Sim, pode ser que é possível, porque a gente tá incluindo as diferenças e essas diferenças elas estão em diferentes espaços, diferentes tempos, estão em diferentes ritmos, diferentes formas de aprendizagem. A Danúia no módulo anterior, a Vanessa e o Vicente. O Vicente e a Vanessa, a Ana Beatriz. Claro que a Ana Beatriz mostrou pra gente aqui o que há 15, 20 anos a gente não acreditava que uma pessoa com Deid pode se tornar um artista da maior qualidade possível, pode se tornar uma educadora com qualidade, como eu conheço e a Vanessa também, a Débora Seabra lá do Nordeste. Então assim, a Vanessa, o Vicente, Vicente, a Vanessa, a Danúzia nos mostrou aqui nesses dois módulos que a gente consegue incluir. Agora a gente precisa ser colaborativo, cooperativo. A gente precisa adotar alguns sistemas, alguns regimes, algumas formas ser efetivamente ser solidário com a causa. Ninguém inclui se a gente não for solidário e sensível com a causa da inclusão. Notificações. E vocês, professores e professoras que estão acessando esse curso, que estão nos acompanhando, que vai ao final ter uma certificação aí de até 180 horas, tenham certeza disso. escola, lá na educação básica, no ensino fundamental um, ensino fundamental dois, educação lá no ensino médio e depois do ensino superior. Nesse espaçotempo é o lugar de incluir. Incluir é disseminar saberes. É isso que a gente acredita, é isso que a gente pensa e é isso que a gente defende. Inclusão para todas as pessoas. Obrigado, Vanessa. Obrigado ao Vicente que deve est aí no outro lado no canal assistindo. Obrigado a Danus lá do modo passado. E aí essa equipe que eu a considero extremamente conceituada. Gratidão por tudo. Nós que agradecemos a oportunidade. Eh, um recado que a gente vai dar é que na semana que vem tem um feriado. Então, na semana que vem nós não teremos o nosso encontro aqui ao vivo, né, nem na quinta, nem na sexta. Então, a gente retoma só na outra semana, tá? Então, na semana que vem a gente não tem encontro e a gente deseja a vocês eh um ótimo feriado, né? Um um tempo, eu li um livro esses esses tempos chamado O Óscio Criativo do Domênico de Masi e ele diz que é necessário em alguns momentos da vida, a gente ter o óssio criativo, né? Então que nós tenhamos um ótimo ócio criativo na semana que vem e um feliz Páscoa, né, para quem acredita. Exatamente. Exatamente. Sociedade cristã. Um abraço a todos e todas.

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