Conferência: Educação Especial em interface com a Educação Escolar IndígenaPalestrantes

By | 05/05/2025



Conferência de Encerramento: Educação Especial em interface com a Educação Escolar Indígena Palestrantes …

Conferência: Educação Especial em interface com a Educação Escolar IndígenaPalestrantes/a>

Boa tarde sejam muito bem-vindos aqui ao Instituto de Ciências eh de Ciências Sociais educação e zodia iis e a quem nos assiste no YouTube bem-vindo ao canal do Nel Amazônia que é o grupo de estudo de linguagens da Amazônias o qual é liderado por mim professora Elen picano nós estamos no terceiro simpósio processos educativos e identidades amazônicas que é um evento que a acontece em parceria com o programa de pós-graduação em educação ppge dafan e em Parentins no curso de jornalismo e também queem parceria de outros cursos como pedagogia tem o Instituto eh administração educação física eh E então nós fazemos n anualmente este evento estamos muito felizes de contar com a participação aqui no presencial e e também quem nos assiste no YouTube Eh o evento esse simpósio ele trata do tema saberes ancestrais nas áreas da educação linguagens e comunicação o evento teve início no dia 12 com palestra de de abertura em Manaus e Aqui também teve participação online pelos nossos GTS que foi o GT de linguagem no contexto amazônico o GT de educação no contexto amazônico e hoje pela manhã tivemos o GT de comunicação no contexto amazônico então para encerrar o evento hoje eu tô aqui com os nossos ilustres convidados Professor Marlo Silva de Azevedo que é professor da Escola Normal superior eh da Universidade do Estado do Amazonas o EA aqui de parentin que possui graduação em letras livras pela Universidade Federal de Santa Catarina pósgraduação em especi eh em Educação Especial inclusiva pela Faculdade Internacional de Curitiba então muito bem-vindo Professor muito grata por aceitar o convite aqui à minha direita nós temos o José Ferreira de Souza que é Sater Mauer e é estudante de doutorado do programa de pós-graduação em educação e pesquisa eh a educação junto ao por saé então jos já tem mestrado pela pelo programa sociedade cultura na Amazônia da ufan e tem licenciatura Lena em biologia pela Universidade do Estado do Amazonas ão bem-vindo vocês que vai ho contribuir E também temos a presença da professora danil de soua Teixeira que é professora aqui do Instituto e a professora ela é mestre em em ensino de ciências e humanidades pela Universidade Federal do Amazonia homens e especialista em libas pelo Instituto Superior de tecnologia aplicada e atendimento educacional pela Universidade do Ceará Então esta mesa ela tem como eh tema a educação especial em interpass com a educação escolar indígena então A ideia é justamente pensar como que os povos indígenas né estão tendo acesso ao conhecimento especificamente da libras né problematizar Eh essa questão porque a educação escolar indígena eh já é um um uma educação né que tem um tratamento diferenciado leis específicas e também eh eh a educação especial Então como que a educação especial está acontecendo Neste contexto Então hoje a gente vai ter justamente o professor Marlo que já pesquisa junto ao coro sa maué eh fez o dicionário de tradução pro saer maué de libras eh O josis que é eh representante do poco sateré relatar experiência dele enquanto estudante suas dificuldades e também pesquisas dentro e dessa temática e a professora Danila também que trabalha constantemente com curso satema weep em cursos de libra então ela vai relatar a experiência dela né desses desafios dentro desse contexto então gente espero a gente ten uma tarde de muito aprendizado né e eu estou aqui para intermediar né professora LM pican estudo a a a área de linguagem da comunicação E principalmente educação escolar indígena e vou tentar intermediar aqui fazer perguntas P por quem nos assistem né mas quem quiser deixar uma pergunta aí no YouTube depois a gente responde também vai ser possível então muito obrigado pela presença de todos e eu convido somar a fazer a a sua explanação boa tarde a todos agradeço primeiramente pelo convite a professora Helen eu aceitei respondi rápido para ela porque eu vi a temática achei muito importante como ensinar o sur do público su e compartilhar Então isso é um processo da identidade amazônica em contexto com AAS isso é muito importante então como a gente fica pensando na a tradição indígena o ensino da língua são divers é muito desafios E aí eu tenho muito interesse na temática dela quando ele coloca a comunicação então eu aceitei a o desafio também também aqui em Parentins eh em Manaus é importante divulgar essa comunicação por exemplo as palavras penso que é muito importante então eu aceitei essa temática de apresentar esse Esse seminário aqui junto com a professora danils né que é professora de educação especial também como interface a interface do ensino eh da educação indígena Primeiro vou apresentar a história aqui para vocês primeira histórico po Então essa aqui é a história como começou né no mestrado na minha aula de Mestrado então eu lá atrás nunca imaginei Nunca imaginei que isso poderia acontecer na minha vida por eh Eu sempre queria coisas novas né Assim Como a tecnologia nova também gosto muito veio para somar então meu mestrado o meu estudo de mestrado é sobre a a a língua sateré sateré mas antes por que por que eu escolhi esse tema Porque antes eu de ministrei um curso aqui na ufan multicultural aqui na ufan então foi um curso foi um Mat turno de indígenas sateré como nós vemos na foto aí nas fotos Então tinha professores dos interiores que vieram aqui nafan 2014 mais ou menos e e há 12 anos né H 12 anos Ness nesse período então eu fiz amizades com o povo povo indígena e eu fiquei muito admirado de ver e interessado pelo tema Os surdos indígenas Sater queria contato com eles compartilhar com eles então tudo isso veio a somar e eu comecei esse tema e hoje a minha pesquisa continuo é sobre a língua sateré até hoje eu continuo não abandonei não sempre pesquiso e também divulgo pelo Brasil eu penso que é muito importante esse Compartilhar esse tipo de comunicação com as pessoas sujas quando a gente encontra um indígena né da pesquisa a gente vê documentos tudo isso relacionado a p [Música] então a linguística eh Sci Sci 1907 196 então ele falou que a linguística ela ele dedicou-se a estudar a linguística área da linguística a língua linguagem Então essa foi a pesquisa dele também eh o SUS antes ele fez um curso na Suíça Ele publicou um curso sobre as línguas que foi nas fases 1 dois e TR então foi divulgado para o mundo todo isso então todos os professores de linguística linguistas linguística também compartilharam com suci e através dele passaram a fazer essas pesquisas tiveram novas ideias e assim foram eh usando como referência Então as pessoas pesquisadoras lá de trás sempre tiveram como referência e assim como os indígenas também hoje nós temos professores Professor Josias aqui acredito que também pegou referências no Liv do Su então é ess que é muit importante a Libras hoje é uma língua é possível pesquisar diversas em qualquer área do conhecimento da sociedade então psicologia todas as áreas história a gente pensa que o mundo todo é possível ter esse estudo divulgar esse conhecimento aqui o curso de comunicação de jornalismo aqui daan eu penso que é importante né os alunos os acadêmicos tenham essa reflexão sobre a pessoa surda por exemplo o surdo a palavra surdo a gente percebe hoje eu vi na televisão no jornal diversos lugares também só aqui no Brasil a vê na televisão a pessoa usando a palavra mudo aí eu fiquei assustado vi no jornal mudo falando então surdo e mudo quando fala não existe isso não é na história já mudou isso era usado antigamente hoje só é surdo né Hoje é o grupo de sudo entãoa é importante a gente é consertar essas palavras né mudar libras é uma língua língua do Sul pode a a minha área de pesquisa foi o Sater mas a língua toda a pesquisa Nossa eu fiquei muito só eu pesquisando a língua é possível então eu escolhi uma área própria para pesquisar uma língua e aceitei a Sater eu sempre imaginei Sempre falei imagine usar essa língua naa conversar com os alunos discutir com os alunos de letras fazer levar essa discussão P um Parentins Aqui nós temos duas universidades o fã e o ea mas o tema esse tema da lngua Espanhola ensina língua espanhola língua inglesa ensina essas duas línguas na disciplina nos cursos falta a língua indígena como que acontece por que falta eu fico triste porque antes no curso deua deu indígenas eu sempre levo essa discussão converso levo discuto em palestras né E eles as pessoas pedem que é importante a gente fazer essa multiculturalidade falta na na oa falta na aqui na ufan não sei mas seria uma ideia interessante né assim para que toda a sociedade né aceite a a a língua indígena então a minha pesquisa ela foi nas regiões de Barreirinha Maués Parentins e também nas fronteiras do Andirá Maral que é a fronteira onde tem os indígenas surdos que a gente encontra então mas eu parei um pouco também porque ficou perigoso não é mais livre para entrar lá não precisa de documento na Fun precisa de muitos documentos pedir É uma burocracia isso demora então a minha pesquisa eu fiz a coleta de dados não consegui ainda fazer porque falta esses documentos também lá em Barreirinha precisa de documentos e é muito trabalho não mas eu tô sempre pesquisando sobre a língua Sater tem muitos indígenas né 8900 indígenas sateré muitos pela região então Eh eu tenho eu vejo eu verifico os materiais mas segundo as fontes do ibg tem 8500 indígenas mais ou menos é uma pesquisa velha de 2010 né já faz tempo hoje já deve ter somado mais já deve ter bem mais então a interface na Educação Especial escolar indígen ela é importante ela precisa porque enquanto a acadmico escolas públicas indígenas ela tem o foco próprio Não não pode inclusão isso é fico m por essa palavra inclusão eu lembro eu sofri muito com isso por eu sou surdo né estudava junto com os ouvintes por exemplo para mim o suro para mim estudar jun tem inclusão como o professor não sabe li o colega não sabe livras como que eu ia me comunicar como que tem inclusão então a gente fazendo uma comparação com a língua sateré inclusão tem entenderam então também os indígenas também sofrem com esse problema de inclusão porque muitos professores não não sabem a língua sateré a língua deles aqui em parentin tem muitos alunos e lá na escola Charles Garcia na escola Charles Garcia que é pela prefeitura a gente vê muitos jovens estudando são Sater e inclusão tem os professores sabem a língua deles todos sabem não sabem então por isso eu não concordo muito com essa inclusão porque eu já comparei já fiz uma comparação ela tem muito não desenvolve Então eu fui nas comunidades dele pode trocar então eu cheguei lá porque eu queria provar como que acontecia a comunicação indía como que ind aend Então eu fui lá lá na fronteira também Barreirinha maues lá no Maral eu fui coletar esses dados Aqui nós temos uma escola indígena Barreirinho nome da escola po Rosa Cabral Então eu fui lá para ver como é que era que ensinava Então eu vi era maravilhoso o ensino lá professora sabia a língua a diretora sabia os alunos todos conheciam sabiam então não tem inão tudo eles compartilhavam tudo todos eles compartilhavam tudo então como se fala inclusão aqui Então eu queria eh tem que ir pra escola própria dos indígenas então não adianta fazer escolas faz escolas precisa fazer escolas mais faz E aí a inclusão com surdo também essa é uma opinião minha encontrei uma no surdo é uma menina a do meio terceira menina do meio então a família ela veio foi a Barreirinha veio de Barreirinha para parentin porque a menina ficou doente TR ficou doente e vieram aí me encontraram E aí eu fui lá conversei com eles como eu poderia ajudar essa família E também como colocar numa escola o nome dela é Helena nome da criança é saterê Helena Mas ela já sofreu muito porque os colegas não sabiam a língua dela ninguém sabe então ela ficou bastante triste eu fiquei muito triste também veio e como vai desenvolver Então ela foi lá anos 4 anos ela estuda lá no no Padre Paulo R eu eu fui eu fui lá observar o ensino em casa como é que aconteceu como f como a família fazia com a criança essa interação comato Então eu fui fazer essa observação ela ficou assim aprensiva com medo de mim parecia que eu era de outro país porque eu usava a libras e ela nunca tinha visto surda nunca tinha visto a Libras os sinais então eu fiou com medo apreensiva mas hoje ela já conhece já aprendeu lá na escola aprendeu já escreve escreve português mas ainda falta falta a língua Sé porque a escola não tem professor que se sa eu também fui observar o aluno acompanhar um aluno na pesquisa de Mestrado como é possível aprender os sinais né como que eles conseguem eu aqui eu fiz uns desenhos material próprio PR criança foi para eles verem e aprenderem a desenvolver o básico me vendo o meu curso de Mestrado eu pensei eu fiquei pensando fazer produzir um material que ajudasse essas crianças jovens professores acerca da língua SA então eu produzi esse material em três línguas A primeira língua é a segunda língua o português e a terceira língua os sinais fiz os desenhos fotografei os sinais escrevi fiz a escrita aí vé a língua saté eu pedi ajuda de um amigo professor josel parecido com El acho que ele conhece então foi uma semana do mestrado josel formou em Manaus também E aí então eu produzi um dicionário e eu esqueci de trazer o físico f em casa mas esse é o dicionário que ajuda as crianças professores nas formações também em Lig sateré então é muito bom material muito interessante também aqui nós temos o alfabeto Vamos Fazer uma comparação de como né então isso foi no projeto em Libras mas a língua sateré português d falta ainda falta ainda tá no projeto aqui é o os pronomes né como como se fala eu [Música] tu mi ela ait tu a nós significa nós ruto nós também vocês vós vocês Miria eles então no projeto eu quero organizar mais melhorar mais ano que vem se Deus quiser eu vou fazer esse material vou produzir concluir esse material eu tenho referências de uma amiga minha ela é a primeira pesquisa pesquisadora da língua indígena sua é a professora do Mato Grosso do Sul Então ela trabalha lá na universidade com estudos tem doutorado Então ela me ajuda sempre que eu preciso me incentiva muito tá sempre junto comigo então eu usei ela como referência muito legal tem um material muito bom bom e ela é muito famosa no Brasil todo preocupada com o ensino dos suos das regiões com a comunicação então sempre pede os alunos dos temas sempre que ela pede referente aos indígenas então sempre apoiando o suro aqui as outras referências todos na temática indígena uma por uma então muito obrigado obrigado mesmo eh nós que agradecemos uma palestra né extremamente rica cheia de informações e aí a gente né toca justamente no tema desse momento dessa mesa que é sem interface né o quanto ele narra a partir da história dele enquanto surdo numa sala de aula e ele não conseguia se comunicar então Imaginem também o indígena como a a gente tem um exemplo sateré né que vem da sua Aldeia fala unicamente sateré e vai para uma sala de aula da mesma forma que um suo não vai conseguir se comunicar né com os professores no caso aprender e desenvolver então É bem interessante que justamente por que essa interface é porque eh os mesmos desafios se a gente pensar são sujeitos distintos com problemáticas distintas mas que passam por esse processo tão difícil que ess ser incluído na nossa sociedade né eh no caso do da dos surdos hoje temos a libra a gente tem aqui né mas aí Eh vamos imaginar né eu enquanto professora se a gente tivesse uma Tradição satera ao vivo também como a gente tem né e é uma conquista que nós precisamos avançar como ele coloca aqui na universidade também temos Professor essa dificuldade nós nós não temos o ensino ter assim como uma disciplina há alguns cursos que inclusive é o josis que vem aqui ministrar que são esporádicos né não é algo fixo e que deveria ter justamente porque a nossa região né aqui temos o pvo sateré e o Amazonas P todo tem diversos povos então assim o nosso evento é justamente para refletir né a educação no contexto amazônico precisa incluir as línguas indígenas né o o surdo e eh desenvolver estratégias que no campo da comunicação por isso é um diálogo muito importante com curso de comunicação para pensarmos né justamente eh oficinas onine ou ou trazer como ele coloca a sugestão da professora eh fazer essa rede de pesquisa se fortalecer e crescer então para quem nos Escuta aí no YouTube estamos à disposição pode acessar o canal do do Neo Amazônia vamos de deixar nos comentários o e-mail do professor marm também para ser alguém aqui no grupo de pesquisa fortalecer essas pesquisas na Amazônia então assim muito importante e essa é a nossa problemática né como incluir n tanto surdo quanto indígena no sistema de Educação no sistema de comunicação né da nossa sociedade temos leis Mas elas de fato ainda não são efetivadas devido faltar o planejamento linguístico que já é o que eu vejo n minhas pesquisas né de realmente quais metas e quais eh ações realmente as Universidades as escolas públicas enfim né o nosso governo Dev fazer para ganharmos mais né Eh tornarmos eh prática eh a lei que né no caso da libras existe oficialização das línguas indígenas não a nível de país não alguma eh com oficializa em nível de município mas bem então muito ri a contribuição e nós vamos dar seguimento aqui convidando o o Josias para fazer essas colocações então ele já é né indígena e pesquisa temática e tem uma vasta experiência então Fi à vontade linda e GR pela por aceitar esse convite eh liim Tânia eu queria desejar um boa tarde né para os professores os colegas os parentes também que estão assistindo para todos né é muito interessante a gente poder tá trazendo né um pouco da visão de pesquisadores de professores de colegas inas e eu vou trazer também relatar um pouco aqui um pouco da minha experiência enquanto professor de minha Aldeia né sou no território adirar Amaral na divisa do Amazonas e Pará eh especificamente da do Rio adirar nós somos dividos em Três Rios n existe oirá que é ba Ilha baest que é o Marau Padi e nós temos o aurá que é Parentins Então sou doir e falando sobre a educação escolar indígena n e pegando também a questão da educação inclusiva a gente precisa entender Por que essa educação escolar indígena é muito importante para nós indígenas e a gente perpassa pela questão de identidade pela questão da cultura e pela questão da língua né que é totalmente diferente da Língua Portuguesa e que muit das vezes a gente tenta trazer essa língua paraa sala de aula paraa cidade mas muitas vezes a gente enfrenta Barreiras né e a gente sempre começa é de 1928 né quando quando se faz a abertura da Educacional quando se fala que da pluralidade n incl da diversidade quando se trabalha de pomas tradicionais né Eh quando se fala em populações indígenas do Brasil então cada população inclusive do estado da Amazônias que são várias né começando a trazer as suas línguas maternas paraa sala de aula né para pra cidade então se trabalhando dessa forma a gente começa a pensar em em uma escola de fato indígena não é uma escola onde temos indígenas uma escola de fato indígena com professores de fato também indígenas não só professores eh reconhecida pela lei orgânica dos seus municípios né como tá na própria constituição então a gente consegue na lei né as escolas indígenas consegue na lei professores indígenas mas mas efetivamente a gente a gente tá em luta ainda da efetivação disso da garantia do CAD orgânica dos nossos municípios e a gente eh vem trabalhando né bem recentemente já já sempre sempre existiu mas bem recentemente eh O projeto político pedagógico indígeno que Abarca justamente essas essas especificidades que a gente tenta eh fazer com que os nossos alunos os professores tenham essa formação direcionada né tanto com a questão da da questão bilingua né da questão da educação inclusiva Mas é uma coisa que está em processo de construção né É É uma novidade eh bem eu eu ouvi sobre a preocupação do professor na questão da libra né na questão de ensinar eh o estado té né ensinar a língua a língua materna a língua indígena e também é também essa a nossa preocupação tanto é que quando a gente tava trabalhando na questão do próprio Plano Nacional de Educação que agora fou Nós estamos renovando uma de nossas propostas é justamente levar as bibras a interface ind disna né então eu sou um dos Delegados que V estar Nacional defendendo essa proposta né inclusive nível de estado nós estávamos debatendo justamente isso e agora eu vi realmente o relato do professor que foi pra área most mostrou né mostrou a sua as fotografias mostrou que fo mesmo né que trouxe essa demanda e realmente não só aqui mas também todo o estado também eles estão também levantando essa mesma proposta essa mesma maneira e entrar também nas alas indígenas para fazer pesquisa também é muito burocrático né inclusive para nós estudantes pesquisadores nós precisamos fazer também todo esse ritual né É uma questão burocracia justamente pra gente tirar as informações trazer essas informações e eu enquanto professor né também pedagogo da minha comunidade a gente percebe que nós precisamos avançar nós precisamos de Formação paraos nossos professores eas nós precisamos que os alunos eles TM desse atendimento que que é por lei e que eles precisam realmente né E a gente não tem e como é uma novidade para nós que tá em processo de construção eu tenho né uma experiência bem recente mas que já aconteceu alguns anos atrás eh de de um aluno né contar só de um que ele não falava né E se comunicava em forma de desenho e muitas professores colegas já tinham me falado desse aluno mas eu nunca eh tinha me aproximado por causa que ele era de uma outra comunidade vizinha e recente mente nós fizemos um trabalho né para fazer questão de arte de desenho de como que as os alunos estão se comunicando na comunidade na sala de aula e eu mandei fiz um convite para esse aluno né e ele foi realmente lá ele não fala realmente e também não sabe libras né mas ele tem a comunicação própria que ele desenvolveu através do desenho e tudo o que ele quer né ele vai lá na areia e desenha aí inclusive nós levamos os papéis né os a a as os as canetas né próprio para desenho ele faz belíssimos trabalhos né mostrando o que ele pensa como ele ele se comunica né como que ele consegue conversar com outra pessoa né através de desenho que foi uma técnica que ele desenvolveu agora a gente ficou pensando se ele tivesse o atendimento especializado se ele tivesse profissionais capacitado para est al indígena para est desenvolvendo suas idade dele né onde que ele estaria Então não é porque ele não sabe falar que ele não tem o potencial n ele tem porque ele desenvolveu Inclusive eu trouxe alum desenho dele não ter trazido aqui né para mostrar o desenho dele eu tenho desenho dele então pra gente entender como que a educação escolar indígena também ela faz parte também né ela também faz parte dessa educação inclusiva é voltada para PR pra população indígena as pessoas como S mau é então nós temos ess ess demand nós temos esses alunos né mas também nós carecemos nós precisamos de profissionais né Eh nós da educação escolar indígena também bem recentemente nós recebemos informação nós somos egresso do programa de formação do mais chamado pro índice pela UEA na ufan nós temos a a licenciatura em política educacional des sustentável né queja TCM e o f então nós somos egressos desse desse desse programa né justamente para tentar trabalhar essas habilidades na questão do da da língua materna na questão das pedagogias indías dos modos próprios né de de de Educar da questão de criação de materiais bimes Então esse curso ele não só eh trazia para paraas a odeias indígenas mas ele trazia também o não indígena era 70% indígena e 30% não indígena quer dizer era eh mesclado né então então ali as aulas eram traduzidas sateré cariano e banila e também traduzidas na língua portuguesa quer dizer era uma era uma forma de tentar trazer todo esse conhecimento Que nós tivéssemos conhecimento de um outro pouco né como que eles trabalham as seas metodologias então foi muito enriquecedor então fazendo paralelo com a minha pesquisa de Mestrado né com a minha com a minha tese que eu tô construindo agora a gente percebe que de 2010 a 2012 a 2014 houve um grande avanço enquanto as comunidades indígenas tinam apenas o ensino médio profissionais professores do ensino médio de aara normal superior hoje nós já temos profissionais na área da graduação né na questão de licenciaturas já mudou o quadro e eu vho de uma comunidade chamada pon Alegre Professor mostrou a foto aí da escola Rosa Cabral né que é das maiores comunidades nós temos quatro maiores comunidades né que é que é ponto Alegre eh olong tuuba né Curu Atuba e Vila Nova São quatro polos né grandes são comunidades grandes que tem eh demandas de alunos então esses profissionais eles precisam estar capacitados então bem recentemente a gente recebeu essa formação específico E que nos habilita não só estar na sala de aula nas aldeas como também estar na sala de aula na cidade né que é o proind Então essa é é é o meu relato né enquanto eh Professor pesquisador e dizer que nós temos esse público né e reforçar mas que nós precisamos de profissionais especializados para isso n nós não temos na cidade também já existe e quando se fala também de educação escolar indígena a gente pensa muito em aldeias mas os nossos indígenas também el estão na cidade então nós utilizamos outro termo chamado eh indígenas em contexto Urbano né então eu já eh encontrei eh professores indías já encontrei alunos indías que fala Josias a gente recebe uma educação na aldeia mas quando chega na cidade a gente não consegue esses profissionais NS aí nós precisamos lutar de novo para ter dentro da sala de aula professores belines para est ministrando aulas para esses alunos que são bilíngues Então se eles se eles sabem a língua Sater estão aend língua portuguesa Então são alunos extremamente inteligentes né e que eles precisam também desses profissionais né bilíngues dentro da sala de aula e que ajuda também não só o professor indígena mas também ajuda o professor indígena que aprende e também recebe bastante conhecimento então a educação escolar essa mescla né Essa junção essa coa de retalho Que também está em process de construção e educação inclusive ela faz parte né Então esse é o meu relato de experiência queria compartilhar com vocês obrigado desj eh então é justamente um ponto também que foi tocado pelo professor marno e agora pelo Josias né a gente pensar as escolas da cidade né a inclusão tanto pro indígena quanto pro surdo né se a gente pensar na nossa realidade parenti e o indígena quando vem pr pra cidade e essa escola intercultural ela é como se deixasse de existir né enquanto eu penso né E aí já é uma proposta enquanto pesquisadora que a gente discute dentro de grupo de pesquisa é que as escolas do Brasil deveriam ser interculturais porque nós temos surtos nós temos indígenas nós temos pilola aqui na área de fronteira e hoje tem muita migração de venezuelanos então assim o Brasil é imenso e divers sidade cultural Então por que uma escola homogênea né que só é uma língua e que só é uma cultura e e não uma escola intercultural em que tem esse olhar e que trabalhe com a diversidade linguística e cultural Então essa que é uma problemática muito bem trazida pelo josis né que a a educação escolar indígena não deve ser pensada só lá na na terra indígena mas tem indígen aqui em patins em áreas urbanas do Brasil Então né Aí passa de novo pela política linguística né que política linguística e Educacional que atende essa demanda né E aí um é muito interessante né esse jogem que que se comunica por dezen não teve acesso a livas é uma linguagem caseira línguas emergente no caso é por não podem nem numa libra ex emergente mas a gente tá falando de uma forma de comunicação p desen é outro tipo de linguagem ou seja lá ele não consegue ter acesso a livr né na cidade então Eh Justamente a gente não tem um número tem pesquisas no nosso grupo que Tão tentando quantos indígenas surdos temos esses dados são extremamente difíceis né porque muitos não não entram não não H registro não há levantamento porque quando a gente não vê o problema quando é no nível do governo Então não preciso resolver né então eh Infelizmente são dados sobre e levantamento sociolinguística levantamento sobre indígenas suos que nós carecemos né então muito obrigado por essa colocação esse relato de experiência né que serve pra gente pensar justamente nesses desafios né E nós enquanto pesquisador Universidade nosso grupo de pesquisa e todos que se interessam pelo campo então no de ver no YouTube podem se debruçar em pesquisa e unir Force com que Senor faz um trabalho tão bom quanto o professor o o josas professor também mas para dar seguimento né ao nossos debate e quem tiver sua pergunta por favor pode aí no presencial escrever ou depois vir aqui falar e também deixar no nosso eh canal que nós vamos responder assim que possível então professora danisa que é a professora de libras aqui do Instituto também uma larga experiência Inclusive o seu projeto Com certeza de Dorado é nessa nessa área se ti quiser falar um pouco então sen está com palavra e por favor Boa tarde a todos se encontam presentes os nossos participantes no YouTube eh eu sou danisa de soua Teixeira né como professora já apresentou Eu Sou professora aqui do Instituto eh e dentro das nossas atividades na universidade a gente desenvolve os nossos projetos de extensão né que são projetos que fazem um ego com a comunidade nos ligam uma comunidade ou levam a universidade para a comunidade e nesse ano a gente vai desenvolvendo as nossas atividades eh junto com com esse com a comunidade eh em no ano de final de 2021 e início de 2022 a gente aa tava viendo aquele processo da pandemia né e eu projetei fiz um um planejamento de uma extensão eh para professores da área urbana mas não paraa área indígena e nesse nesse período eu tive contato com eh a coordenação de educação indígena da aqui de parintis da ced de parintis e eles nos convidaram para organizar um um projeto né que levasse o ensino de Libras para os professores da área indígena E no momento eu fiz o redirecionamento daquele projeto que aconteceria para professores aqui na área urbana que não eram professores indígenas e levei o projeto para a os professores indígenas e é bem interessante porque o convite ele não ele não foi da Universidade né ele partiu da comunidade e aí a gente viê a necessidade da comunidade é que STI a necessidade é de conhecer a língua né e perguntei naquela época eh para a coordenação de educação indígena eh se tinha algum aluno surdo eh dentro eh da da da área indígena e a resposta é que naquele momento ainda não existia mas ele tinha uma preocupação de ter conhecimento das deficiências e dentro delas a língua do sinais né exatamente para se preparar para a chegada desses alunos dentro eh da da área indí indígena eh interessante também que na nos documentos que eles me passaram da lista de professores é possível verificar que não tem na área indígena pessoa com deficiência mas na área na na área urbana ela já nós já temos alunos com deficiência porque na Perspectiva inclusiva né o a pessoa com deficiência Ela vai para a sala de recursos e sala de aula comum né então se eu tenho um aluno da área indígena dentro dentro da sala de recursos multifuncionais isso quer dizer que dentro dessa dessa escola dentro da da do sistema escolar nós já temos alunos indígenas com deficiência mas também eh foi possível identificar por meio desses documentos que existe um professor da língua sateré dentro da área urbana que ensina Paris alunos e indígenas né então assim a gente tem dentro da sala de recurso esse esse profissional também algo que me chamou bem atenção porque nesse sentido nos mostra que o município de alguma forma está tentando atender esses alunos dentro da área dentro da área urbana e verifiquei também nessa documentação a formação desses professores que é em nível médio né é o magistério indígena e tem professores também com graduação tá eh quando a gente traz é a questão do ensino dar libras eh para professores né ou para eh as pessoas ouvintes eu costumo falar mais para pessoas ouvir porque eu penso que todo mundo tem que aprender eh eh todas as pessoas devem aprender porque Como disse o Marlon né Há uma barreira muito grande né porque a pessoa não consegue se comunicar né então Ali há uma entrada muito grande e se nós tivéssemos o ensino da libras de educação infantil isso seria muito mais fácil né que se a gente verificar a legislação diz que tem que ter a disciplina de libras Né desde a educação infantil até o até o ensino superior Então se a gente tem a a disciplina de libra se a gente tem é um ensino das línguas das diversas etnias e dentro da da da do sistema de educação seria muito mais fácil o processo de de inclusão Essas barreiras eh seriam derrubadas e com mais frequência e e eu penso que a gente estaria eh teria mais humanidade né nós estaríamos mais presentes e podendo nos comunicar sem as dificuldades por exemplo na sala de aula das Barreiras que que que impedem a aprendizagem dos conteúdos por esses por esses educant então em 2002 o Brasil regulamentou a lei 10.436 né a lei de libras por meio do Decreto 5620 26 em 2005 né no Artigo terceiro desse decreto diz que a Libras devem ser inserida como disciplina curricular obrigatória dos cursos de formação de professores para o exercício do magistério né a gente pensa também que essa essa determinação governamental ela é muito importante por qu porque ela permite que a libra seja disseminada né que a língua seja disseminada né E que os professores tenham conhecimento dessa língua e assim para quando ele chegar na sala de aula né ele possa atender o aluno com surdite né eu eu às vezes brinco na minha sala de aula que nós fazemos uma graduação e nós não podemos dizer vou me negar a não aprender né aprender a Libras por quê Porque eu não escolho o meu aluno eu não posso dizer quando eu vou para uma salário de eu quero esse e aquele aluno não os alunos estão ali para que eu possa recebê-los então de alguma forma eu tenho que estar preparada né ou estar disposta né a me preparar a fazer o possível para atender o meu aluno quando ele chega da minha sala de aula é então aqui aconteceu que foi a coordenação de educação indígena que chamou né para que os professores os profissionais da área indígena os professores indígenas participaram gestores eh professores do ae professores da sala de aula né então assim é Secret pessoal da secretaria Então foi uma participação geral eh dos profissionais das escolas indígenas né então como a gente não escolhe o nosso aluno no mínimo a gente tem que estar sensível para que quando esse aluno chega na nossa sala de aula a gente possa estar dispostos a fazer com que eles sejam incluídos né então Eh quando a a a a a a lei chega parece assim que todo mundo vai ter que aprender mas na verdade teve uma sensibilidade né Eh para que a gente se Abra para esse novo mundo que é a educação especial e quando eu cheguei tava conversando com J diz educação especial é um leque né porque quando eu falo de deficiência eu tenho vários deficientes e cada uma é um mundo dentro da Educação Especial aí eu tenho o transtorn global do desenvolvimento é outro mundo dentro da Educação Especial e eu tenho eh eh alas habilidade superdotação é outro mundo dentro da Educação Especial Então na verdade nós professores nós temos que estar abertos para muita coisa né estar sensíveis eh para esse aluno que vai chegar na minha sala de aula então é importante que os profissionais e quando eu falo profissionais que eu quero inserir todo mundo desde a merendeira até o professor pess sou o gestor porque todos nós devemos aprender a língua né Eh ten um conhecimento neste sentido os os projetos foram ofertados para todos esses profissionais das escolas indígenas da área rural e da área urbana eh as oficinas de libras tornam-se relevantes para os docentes bem como para os docentes que participarão da aja Vista a importância de aprender a Libras quando eu falo de descentes eu tô falando dos dos decentes dos cursos de de graduação que participam eh eh dentro das atividades de extensão né Eh eu acho que foi um encontro bem importante né eles nunca tinham tido contato com eh professores indígenas né e eh eh o contato foi muito importante para para os alunos [Música] eh que mais nosso objetivo o objetivo do projeto foi ofertar o ensino de línguas para professores gestores professores do e coordenação de educação indígena e Semed pim eu destaco aqui que esse convite quando eu falo de coordenação de educação inclusiva eu quero citar o o nome dos profess dos coordenadores Elias menees ednelson Andrade e a Professora Ernestina Taila que não é indígena tá eu achei muito importante isso aqui Professora Ernestina ela faz parte da Coordenação ela não é indígena mas houve uma reunião dentro da da da da etnia né com os chefes para verificar se a professora hernes nata poderia fazer parte da Coordenação que que você ter um acordo Josias deve saber bem disso né É para entrar alguém de fora é preciso que se reúna para tenha um aceite né Então a professora taa foi aceita para trabalhar na coordenação de educação indígena no município de Parentins o os objetivos específicos do projeto foi conhecer a língua de sinais brasileira entender e executar pequenos diálogos simples em Libras conhecer a estrutura gramatical da libras né Eh foram realizados nesse sentido dois projetos de extensão um no semestre 20211 e 20212 daqu quando eu destaco o que ocorreu em no final de 2021 início de 2022 tudo isso por causa da pandemia eh eh as escolas atendidas foram as escolas Geraldo Maia da Silva odet Gomes noitu nuu muzu eu não sei esse nome aqui tá sateré da Paz Edmilson da Silva Laudelino Batista e a escolas da zona urbana com matrícula de descentes indígenas o número de participantes no projeto que ocorreu no semestre 2021 21/1 foram de 39 profissionais dessas escolas no semestre de 20212 participaram mais ou menos 20 profissionais eh os projetos foram realizados eh nos dias que os participantes né que os indígenas vinham receber os proventos dele né que era o único momento que a gente tinha então a todo final de mês nós nos encontrávamos mais ou menos eh na quinta sexta e sábado no horário utino vespertino e muitas vezes no horário noturno então havia toda uma programação para que nesse momento a gente pudesse estar livre para participar com eles porque eles estavam lá na comunidade e eu não conseguia ir na comunidade né Eh E então a gente tinha que usar os meios que estavam disponíveis para que nós pudéssemos nos encontrar e era só no momento que eles vinham receber o salário né e uma das dificuldades também é é era a questão da locomoção deles né para eles chegarem na escola meu no meu planejamento seria aqui na ufan Mas a gente não conseguiu porque eles não tinham transporte a vinham a pé né e a coordenação de educação indígena nesse momento ela entrou em ação e eles conseguiram e a biblioteca municipal a escola Charles Garcia né que nos cedia os espaços disponíveis para que a gente pudesse realizar o projeto eh no sentido de facilitar o acesso eh desses profissionais eh nesses espaços que eram mais perto eh do porto né que eu digo da francesa eh da rampa do mercado eh o projeto que ocorreu no semestre 2021 teve foco especificamente no ensino da libras né é aquela parte gramatical do ensino da língua no segundo momento que foi o projeto que ocorreu no semestre do 20212 nós trabalhamos pequenos diálogos eh dentro da língua né e ensaiamos a eh a contar uma história da etnia né que é eh satem é é em Libras eh a história ela se encontra no no livro Histórias lendas e mitros s terem maué produzido pela pela Seduc né Eh produzido por vários profissionais né Então nós pegamos eh essa história mas foi bem interessante porque a história que tá no livro é que foi é a gente ler mas eles recontaram a história na forma que eles entendem e que é contada dentro do Povo né dentro da etnia e a gente eh tem assim uma visão mais geral eu acho bem interessante que entre o que se escreve o que a comunidade indígena conta é é o que eles contam é bem mais mais interessante tem mais vida né então eu achei isso isso bem interessante né então a gente fez eh colocou essa história né esse essa lenda e em livros nós fizemos um ensaio na verdade que o nosso tempo foi bem curto e qu a experiência que eu tenho assim foi ía porque e foi um contato maravilhoso eu eu trabalhei na ced parentin nos anos de de 2007 a 2012 Visitei várias comunidades eh na área rural mas eu nunca cheguei a ir na na na área indígena né nunca nunca consegui chegar lá Sempre tinha alguma coisa que impedia né Mas foi bem importante para mim esse contato eh que suscitou a partir desse contato né Eh eh uma prospecção de novos projetos por exemplo eh mas não sou eu eu penso que contar as histórias verificar as histórias eh colocar essas histórias em Libras fazer esse contato olha por exemplo eu não tinha eu não tenho livro do marom toda vez que eu quero comprar eu não consigo né a ainda não tive acesso né e eu penso que isso é bem interessante né Que Se a gente pudesse colocar essas histórias eh Maron já deu passo Inicial que é eh ter o livro trilíngue né Eh da língua da sateré do português e da libras eu acho bem interessante essas essas esses ensaios porque aí a gente consegue eh eh propiciar não na sua totalidade mas iniciar um processo de inclusão que inclusão é o mundo e tá aí no início eu sempre digo que tá no início né Eh a outra coisa importante é fazer esse Elo da comunidade com a universidade eh eh eh eh consolidar essa essa essa relação para que a gente possa estar mais junto eu penso que isso é muito importante né e e a outra coisa que é importante é é o apoio da ced eu penso que sem o apoio eh das secretarias de educação a gente não consegue realizar Essas atividades então é muito importante que a universidade as secretarias as comunidades indígenas que a gente esteja ligado eh foi a minha primeir primeira atividade junto com eles né Eu geralmente Estou ligada mais à Educação Especial na Perspectiva da educação inclusiva né Eh eu utilizei como referência para realizar ess esses esse projeto né o livro da honora o dicionário trilíngue do Fernando capovila Strobel e Fernandes que trabalh os aspectos linguísticos da da língua brasileira de sinais eh então Eh considerando eh que para mim Eh esse encontro foi muito novo Eh eu eu penso que a experiência foi muito proveitosa né e suscita eh novas ideias novos projetos porque é interessante a gente estar presente eh em todo lugar né levando um pouco de conhecimento e também apanhando um pouco de conhecimento que eh esses espaços podem eh nos propiciar então muito obrigada agradeço deixa só só faz passar as as imagens né Eh aqui isso ah tá enquanto passa deixa ó nós fizemos volta lá por favor nós fizemos eu esqueci de dizer que a gente produzir o material em em em libras e sa volte lá por favor aquela imagem vai lá um p Pou ah mais um pouquinho mais out aí ó tá eh em libras e em sateré né então a gente fez vários materiais e esses materiais foram disponibilizados eh para as escolas indígenas pode passar Então é isso é isso a muito obrigada é uma experiência muito rica né esses relatos ele vem justamente mostrar que é um ponto chave que a professora tocou né que é a relação entre a universidade e comunidade a universidade ela é um tripé né ensino pesquisa e extensão então a extensão é quando a universidade né atende as solicitações como foi nesse caso ou pensa né ações dire relacionadas à comunidade eh então assim é uma demanda Com certeza né das Comunidades indígenas por essas formações em Libras eh e eh precisam justamente ter ações que não sejam esporádicas né professora danias infelizmente às vezes não continua né então tem que se efetivar E aí eu volto a tocar né Não só no que pensar numa política linguística que envolve né diversas línguas al livras e língua indígena mas também no planejamento né Que ações de Fato né devem ser construídas efetivadas para que eh os indígenas e né Eh indígenas su todas as pessoas tenam acesso à língua que aí é é outra questão que a gente coloca né quando a gente pensa nesse ensino como a professora colocou todos aqui falaram Não é só para aquele suro mas para toda a população né né quando você trata da comunicação e da efetivação de uma política as pessoas eh no caso do Brasil deveriam ser bilingues né porque nós temos várias línguas indías Então essa proposta que a professora traz desde os eh ensino Inicial fundamental tem o ensino de lngua indígena e de livros faria com que o nosso aluno né ao final ali do Seu ensino médio fosse bilíngue tivesse né português e outras línguas eh como eh ferramentas para comunicação né Então ess precisamos avançar Eu acho que isso ficou muito claro aqui né Eh por essa esse ensino desde a base seja de libra seja de língua indígenas agora para isso a gente precisa de instrumentos jurídicos libra já tem né A lei que garante mas né desde a base precisando da formação agora de níveis indígenas não nós não temos como eu falei uma lei de nível Brasil que Garanta esse ensino e mesmo assim tem a complexidade de pensar né são mais de 180 lvas em então todas se oficializar todas para o ensino Talvez seja inviável né então teria que haver uma seleção e é toda uma discussão junto aos povos indígenas né mas eu acho que é importante como todos colocaram essa política e aí por fim ressalta essa questão dos curos quem nos assiste e é de outro estado se locomover aqui no Amazonas na Amazônia não é fácil né então para você ir numa aldeia né tem que não tem eh barcos que aqui não tem Estrada né somente Barcos e esses barcos não são diários né uma vez na semana então a gente tem custo para alugar uma voadeira que é um tipo de barco que é mais rápido e não é barato e aí tem alimentação deslocamento pedir autorização para chegar até lá e ministrar um curso Então acho que é importante também isso né sim que às vezes as ações a gente não consegue realmente ir lá na aldeia e como ela colocou vem o indígena receber seu vencimento na cidade e é aquele momento e oportunidade de um dois dias de lhe ofertar uma oficina porque para chegar na aldeia a o custo é alto e nós não temos à vezes pesquisas desse tipo de financiamentos né o Brasil às vezes né a o financiamento para alguns tipos de pesquisa é mais difícil e Eh estamos também na luta para conseguir aí a gente consegue bolsa mas é isso então a região Amazônica é é é bastante complexo né as idas precisamos desse volume mas é muito importante como falou né Aproveitar esses espaços como a senhora fez e dar a formação e e conseguir né caminhar um pouco mais no desenvolvimento vendos da libras e inclusão né daquele aluno e de todos né precisam conhecer lives e também precisamos conhecer nveis images então muito obrigada por esse né momento eu vou abrir agora para as perguntas aqui nosso público presencial quem quiser fazer né ou escrever um papelzinho tem podem falar daí tá bom ou aqui de mais próximo por causa do nosso áudio Se quiserem aparecer aqui na nossa Live pode vir mais à frente pode dizer o nome curo Tá bom boa tarde a todos então me chamo Carlos sou acadêmico de história da Oat no oitavo período e também deat na área da libr então eh eu acho bem interessante esse diálogo principalmente falar da educação indígena e língua de sinais porque é um campo que vem aumentando a cada ano Ah eu acho bem interessante a pesquisa do professor Marlon porque ele vem trazer exatamente essa preocupação com os indígenas surdas né Eh ele Traz esse produto no mestrado que é esse dicionário TR língua que vai ajudar o surdo quando chegar na cidade e vai ter esse contato com as duas línguas totalmente diferentes da dele porque há uma discussão bem grande aí com relação à língua indígena de sinais hoje nós temos registrado no Brasil a língua Sena que são de comunidades indígenas ali e que foi criado que não é língua de não é libras então a pergunta que eu tenho Professor Marlon é como foi para ele enquanto pesquisador chegar lá e essas dificuldades porque a gente vê ali uma barreira linguística entre ele como alguém que sabe língua de sinais e o surdo que não sabe língua de sinais se comunica com sinais emergentes sinais ali próprios do seu dia a dia e fazendo se mesmo gancho eh a gente vai ver na na fala do professor josian que ele vai trazer aqui a questão indigenista educação só vai ser falada falada depois de 1988 ou seja e antes a gente vai ver muito essa questão mais histórica ali eh eh esse essas visões estereotipadas sobre o indígena principalmente o dia do indígena que é tratado pelas escolas ainda com uma visão estereotipada e a gente vai ver a questão porque eu tenho amigos indígenas eh na universidade Tá formando comigo também uma amiga min indígena e ela conta exatamente a esses preconceitos ela disse que quando chegou em Parentins ela tinha a vergonha de usar os adereços usar o grafismo por quê porque as pessoas por mais que tem festival no mês de junho se coloquem o ccar façam grafismo ainda tem essa visão muito de que o indígena é algo exótico a gente ainda percebe muito isso ah durante a fala dele Entra muito essa questão e eu lembrei de um autor que eu trabalho também que é o nest Canin que ele vai tratar da questão do hibridismo cultural que é necessário ser tratado né E essa questão de tratar educação indígena e políticas é algo que fica muito preso dentro dentro da universidade e as pessoas acabam vendo ali como algo muito ah elitista algo de um grupo específico e é necessário que tem esses diálogos que tem esse diálogo com a sociedade para que quebre esses paradigmas queb essas visões transadas que tem dali eh Há muita invisibilidade né e a professora ela trouxe a questão da língua de sinais reconhecimento né A gente vai ver ali em 2002 a lei 1000 a a lei de libras e nós vamos ter o decreto 5626 só que a gente vai ter um um pequeno detalhe que só vai chegar na universidade 10 anos depois esses profissionais que se formaram durante esse tempo a gente percebe muito a gente vê que o professor Marlon fala que ele não gosta de tratar o termo de inclusão geralmente a gente já conversou a gente trabalha mais as escolas elas integram os surdos aí tanto o surdo Quanto quanto o indígena e ela não tem esse cuidado eh com a língua a gente vai perceber pegando um pouquinho na fala do do professor eh Hoje os indígenas mais novos Eles não sabem a maioria não sabe sua própria língua Nativa Isso é uma preocupação porque a a língua indígena durante todo esse processo de colonização tava caminhando para extinção como aconteceu durante o etnocídio durante todos esse processo de colonização e a pergunta também do professor é com relação como que tá sendo esse ensino da língua indígena escrita para esses alunos porque como eu falei como ten contato com indígenas eles falam que eles sabem a língua oral através da tradição oral mas eles não sabem ali a língua escrita que é uma realidade muito forte e frequente eh na região principalmente na região Amazônica eh também uma outra questão eh eh essa questão de escolas especiais escolas inclusivas escola bilíngues é uma realidade que a gente sonha muito que aconteça em que o surdo Ele aprenda a o conteúdo diretamente na sua língua sem ali ter alguém fazendo intermédio como tem aqui os intérpretes passando de uma língua para outra assim os indígenas eles tenham alguém na universidade porque a LDB quantas outras políticas indigenistas elas focam mais no ensino fundamental médio e na universidade quando chegam eles ficam ali como tem um professor que fala ficam a ficam ali abandonados e eles que T que procurar uma forma de como ar a os conteúdos e a pergunta pra professora é Como foi na sua perspectiva e com esse curso de linguin pros professores pra senhora enquanto da área Como foi no seu ver Foi algo produtivo e também com os projetos de extensão então é mais ou menos esses pontos e essas perguntas que eu trago aqui obrigada então a gente começa dando oportunidade para que possa possa responder né tanto aqui no presencial quanto a quem nos assiste S eh e depois a gente passa pro professor josil na mesma ordem de Fal Tá bom então por favor professor pode responder Primeiramente um prazer Carlos est aqui a sua pergunta interessante eu lembrei piado fcil não então é muito difícil primeiramente perguntou como eu tive coragem de ir nas aldeias como foi que eu cheguei lá então eu precisava porque eu lembro que eu precisava contribuir igual a professora Danila com uma pesquisa indígena em vários lugares a minha pesquisa de Mestrado eu precisava provar encontrar o sujeito indígena su né e fazer o quê então eu fui primeiro lá na Funai perguntei tem surdo indígena sa teré perguntei e a resposta foi não então eu fui lá na casa dos indígenas perguntei se tinha surdo que morasse lá também responderam que não di e assim eu saí procurando em parenti não encontrei mas a gente sabe que tem estão por ali não sabemos por onde está então eu viajei pra Barreirinha lá pra região do on ir Maral e também eu fui procurando as escolas Rosa lá era longe bem distante procurei e aí antes um mês antes eu organizei me vacinei não fui sozinho não junto com professor josel professor de indígena sateré e assim eu fui lá compartilhei com ele por favor Queria sua parceria na minha pesquisa de mestrado e aí ele foi junto comigo lá pra antes pensou nos custos que é difícil não queria muito aceitar então depois eu conversei com ele e convidei ele para minha luta e ele aer nós fomos mas nós precisamos dos custos o apoio financeiro como é que ficava eu precisava organizar dessa forma comprar as coisas materiais para levar para ir na lancha por exemplo gasolina é caro a gente sabe comprar comida diversos coisas então foi uma semana tinha que ficar lá uma semana em Barreirinha e depois PR realizar a pesquisa então eu encontrei uma ou duas pessoas que vieram encontrei uma ou dois grupos lá na aldeia E aí fiquei preocupado como é que vai como é que isso fica né então encontrei mais três alunos jovens assim eles estudavam lá na na na escola Rosa né mas há 13 anos atrás também encontrei por ali nos lugares longes eh somando deu 10 surdos no total três já estudavam e sete não estudavam então não queriam estudar mas eu fiquei feliz por ter encontrado nas aldeias e compartilhado interagido com ele diferente daqui né lá eu encontrei a exclusão eu vi eles felizes eles estavam assim quietinho aqui não eles ficam sem comunicação lá lá no interior de Barreirinha na escola é um ensino próprio na língua deles então professora interagindo todos interagindo na língua sader então foi maravilhoso também lá na Funai não tem não tem esses dados não tem os dados atualizados segundo o IBGE também fui lá também perguntei tem surdos não tem não sabiam porque da última pesquisa de 2010 hoje é 2023 então são 13 anos não tem esses dados atualizados não tem docum documentados que possam provar então também atrasado Então é isso eu fiquei muito interessado em ajudar né porque eu acho muito importante ensino daas eu fiquei lá olhando observando eles os indígenas sujos como é que eles se comunicavam a língua deles qual é que eles usam tem l tava vocêes tentavam falar oralizar n era só através do gestos eles faz então não tinha esse ensino da língua eu fiz o dicionário dei pro professor para ajudar e que eles pudessem aprender hoje eu não sei como é que eles estão lá não sei talvez já aprenderam já desenvolveram já estão desenvolvimento bem melhor mas foi bem difícil parecia que não tinha mesma comunicação por isso foi M incentivo para fazer o dicionário Obrigada né então para vocês né verem tanto que no presencial que nos assiste que é difícil os dados não Conversem quem é pesquisador tanto de línguas indígenas e agora que aprendendo com professor que pesquisa também na área suos os dados não encontram fácil uma citura e e nem nos no site NP né Às vezes tem não representa uma realidade então Eh muito importante né esse levantamento como ele fez ir atrás e ter essa vontade que a logística né de locomoção de custo é muito alto aqui para no Amazonas né no Amazônia como todo para se locomover então é maravilhoso o professor vai deixar o contato dele já está convidado para o nosso grupo de pesquisa se quiser B somar com os projetos do NE Amazônia e você também que nos Ouve os alunos que estão aqui presentees gente fazer esses encontros e debater a questão então muito rica né E que importância ele tem né de levar libras até lá e de promover eh essas formações tão necessárias né E que triste que a gente tem que andar e ver olha ele tem um aluno suro Apesar de que nos dados oficiais não aparecem né então que que maravilhoso o seu trabalho professor então joses lembra da pelicula que a gente fala mas então como eu até notei o ensino da escrita Pera como é que está né é primeira primeiramente a gente quando a gente vê o slogan nosso próprio estado brasileiro né se fala de avanço de progresso então na educação não foi diferente né quando a gente fala de 88 é porque de 88 a diversidade ela foi incluída né se prestou bastante atenção à população indígenas como bola de files né e assim nós fomos construindo juntos né Não só indígena mas também outros movimentos sociais e antes disso a nossa educação tá muito atada na questão do militarismo né Inclusive eu publiquei um livro chamado capil clanica a né eu tenho Liv esp procurar falando um pouco da minha comunidade sobre essa trajetória ligada à educação do spi né do serviço PR indígena que recebe a a fund recebe essa herança o praticamente os professores que saíam da cidade pra aldeia eles iam ensinar só a língua portuguesa e a matemática porque para eles a língua materna não era importante o que eles queriam é que o ind aprendesse o português e a matemática e fosse civilizado civilizado é saber falar bem o português usar roupa né Entrar no sistema e deixar a cultura de lado porque é uma cultura selvagem né Eh e eh tá na aldeia né É é questão de eh essa herança que que se tem né Então a partir de 88 Isso muda inclusive os próprios inos vez el ser público ele começa a ser protagonista né e eh pedindo uma escola P professores pedindo que se reconheça os modos próprio de ensinar de Educar né então pedindo a língua materna e os nossos nosso grande desafio hoje né justamente fortalecer a língua materna porque a língua materna é que tem as histórias né que se coloca as estratégias as né de como viver em sociedade então o que eles queriam é que a gente parasse falar língua materna para esquecer a nossa Cultura né então esquecendo Nossa Cultura a gente perde também o nosso território porque tá ligado né saúde educação né questão proteção território e são f e são único para nós né são Trip mas são único para nós então é justamente isso e e hoje eh a questão do ensino da língua nós temos os professores bilos que vão para salar de aula ministr e essas aulas elas são colocadas no currículo como um idioma estrangeiro e a gente tem que optar entre a língua eh eh indía é inglesa e a espanhola a gente não pode ter as doas ao mesmo tempo né então é Um Desafio também que a gente precisa dizer não essa aqui é a própria Nossa mas também nós queremos também o inglês nós queremos também o espanhol né então a gente tem que optar Entre uma e outra e esse também é um nós temos o outro também que é trazer esses professores pra cidade para que eles também possam estar referenciando dando atendimento do nossos alunos que também estão na cidade porque nós temos alunos na cidade e muitas das vezes também acontece n sa também qu ele fala assim ah você saiu da Aldeia você não precisa mais você é comum como todo mundo mas idade não é isso né por isso que existe essa educação esa precisa ser expandida né Não importa se eu talud na cidade continua sendo ess terel continu sendo Indío continuo falando a minha língua então preciso desse entendimento porque é o direito né que a gente tem então assim como acce a questão da libra também né então é o direito que o aluno tem ele precisa ele a lei tem que garantir para ele né A gente precisa também cobrar então é isso que acontece hoje né entre Aldeia e cidade nessa transição dos indígenas quando ele tá na cidade não quer dizer que ele não quer mais ser né mas ele traz com ele a língua identidade também ele precisa também eh trazer essas informações para sala de aula fazer esse feedback né de entrega também de receber também assim crescer né junto com outros alunos certo que é importante né então Eh eh a gente pensa que tá dentro do núcleo né at discutindo propostas mesmo de planejamento e hoje a gente vê né como quanto necessário seria uma Secretaria de políticas linguísticas a gente tem né que pensado muito na educação escolar mas quando a gente tem uma diversidade de línguas no Brasil seria muito importante Essa secretaria para tratar dessa demanda né o indígena tá na cidade ele continua sendo indígena ou seja o venezuelano que está aqui japonês ninguém perde sua identidade e há uma oferta de ensino se a gente pensar né fora do PA e de outros idiomas E por que não das línguas originárias que são né daqui povos originários do Brasil então Eh essa questão que ele traz né mais uma vez fortalecendo não assun identidade Precisamos de uma política linguística e quem sabe uma dasações seria essa criação de uma Secretaria de política linguística para discutir e efetivar eh eh essas demandas que todos narraram né que experienciaram e que há esse desejo e aí passo a palavra paraa professora danil justamente né pra última pergunta né Como foi o curso né Justamente que ele perguntou fortalecer né que demandas né trouer Eu acho bem interessante a a pergunta Carlos eh os projetos de extensão eh a gente tem uma obrigatoriedade de ter um um relato eh dos participantes externos né da comunidade sobre o que eles pensaram do curso qual ficado como foi o curso para ele e eh eu tenar esses escritos aí eu demora jogar os meus relatos que eu ainda penso fazer muita coisa com com eles mas é bem interessante a aceitação porque a gente tem que pensar primeiro que a demanda veio de lá né a demanda foi da coordenação de educação indígena Quando eu penso que foi da coordenação de educação indígena eu penso que os profissionais da escola tinham necessidade de fazer o curso Então aí já começa a ser interessante né já começa eh a gente já percebe que eles querem a formação eh eles querem porque eles pensam que uma hora ou outra vai ter um aluno com suente vai ter uma pessoa com suente e eles querem se adiantar para quando esse aluno chegar Eles já possam ter noções né noções da qu sinais eh então Os relatos eles eles colocaram nesses relatos que a formação foi muito importante né para que eles tenham essa ideia de da língua de sinag que eles tenam esses conhecimentos básicos para enfrentar essa realidade a hora que ela que ela chegar Então eu penso como foi uma demanda de lá para cá a perspectiva deles foi muito grande e a resposta também do esse ela vem quando eu termino o primeiro projeto de extensão e que eles me pedem um segundo projeto de extensão né E aí isso já já destaca o interesse deles em querer aprender a língua de sinais Então eu penso que para tanto para eles quanto para mim a experiência foi ind é muito importante né e a gente vê justamente por exemplo o a pessoa eles querem aprender para atender e não necessariamente só o indígena suro Mas qualquer sur porque esse professor indígena pode vir trabalhar na cidade e ele vai ter o público suro então quando a gente fala dessa expansão tanto do aprendizado da língua porque que Imagino um indígena que só fala sateré e tem necessidade de um atendimento Hospital como ele vai se comunicar é a mesma questão do sub ele chega no hospital o médico não sabe ou não tem ninguém lá então como ele é é uma necessidade bá básica a comunicação né então por isso quando a gente pensa libras tem que est eh dentro dos serviços públicos de maneira geral assim quo a divismo porque tem anoman só fala em anoman e ele vai ao hospital ele vai ao banco ele necessita não só estudar que a gente tem muito isso dentro da escola mas em qualquer eh setor da nossa sociedade no Brasil ele vai precisar se comunicar né então vejam a necessidade da expansão né e e como el né solicitam é uma demanda social e a gente como universidade tem né os pesquisadores que nos escutam trabalhar e fazer ações para ess então falar Pode continuar é o Carlos e o professor mar eles abriram um leque aqui uma questão tá relacionada eh a Educação Especial na Perspectiva inclusiva mesmo né Eh eu acho bem interessante essa essa colocação do surto ser integrado Carlos eh 2008 quando em 88 sai a constituição eh em 96 a gente tem a LDB né E aí a gente vai tendo eh a regulamentação de algumas normativas né que vão sustentando esse processo inclusivo e a gente vê nesse momento a saída do do aluno da Educação Especial da escola específica para a escola regular né E foi um processo muito dolorido né um processo dolorido para acho para a família para os alunos para os professores eu não digo para os professores da Escola específica mas para os professores eh da escola comum né porque eu tenho que lidar com outra realidade que eu não tava acostumado e agora por força de lei eu tenho que que atender n e eu fiz minha pesquisa não minha pesquisa é o suro entre o real e o Imaginário eu pesquisei par né Eh a perspectiva inclusiva mesmo Como é que estava área urbana e área rural E por incrível que pareça assim eu eu eu sinceramente achei até a pesquisa que o processo inclusivo para surdo estava acontecendo mas eu tive um impacto muito grande e com com a resposta que a minha pesquisa teve né porque assim realmente eu não sei nem se é o processo de de de integração porque no processo de integração eh pelo menos eh eu vou estar ali eh e o professor vai est lá eh eu eu eu fui intérprete Brandão e pelo menos tinha um intérprete em sala de aula a gente não não tinha formação acho que hoje o processo de formação Ele é bem mais interessante né Porque hoje a gente vê inúmeras faculdades aí inúmeras universidades ofertando curso a gente parentin fez um processo ao contrário né a gente começou lá na prática e veio pra teoria e veio aprendendo devagarzinho né esse processo foi meu foi daquele todos os professores que compunham naquela época o Paula urmana mas o a a a educação de suros na Perspectiva inclusiva Sinceramente hoje ela não ocorre no município de pars não sei nem se tá integrado ele está dentro dessa escola porque eh eh nos processos seletivos para a eh eh o monitor por exemplo que o monitor no município é um intérprete eh só a Leni tinha formação só a Leni tinha formação né os outros principalmente da área rural eles estavam lá tá quando a gente traz espa cidade é a mesma coisa E aí a gente vê todo esse déficit né Eh educação escolar indígena Educação de surdos né a própria Educação de outras deficiências eh então assim esse processo ele tem em construção ele é difícil e a gente tem que vencer muitas barreiras para que essas comunidades que tem a sua identidade própria possam ter esse acesso à educação né daquil o que elas precisam e que vai atender a sua necessidade então É bem interessante Obrigada tem alguma pergunta aqui do público presente tem então se quiser aparecer aqui na nossa Live dos onlines depois o professor diz o eil a gente proposta para ter e antes só da pergunta só para eu eh lembrar né a gente tem um canal do Neo amazonia que é neo.com PBR que lá tem muitos trabalho já faço tamb o convite ao professor Maro para postar o link desse dicionário dele pringue e da professora Danila também dessa sua pesquisa de Mestrado pra gente disponibilizar para dar acesso né e conhecer os trabalhos

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