Educação Especial e Ciberacessibilidade

By | 09/05/2025

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Educação Especial e Ciberacessibilidade/a>

Boa noite. Boa noite a todas e todos. Eu sou a professora Daniele Araújo. Me identifico como uma mulher parda de estatura baixa, magra, com olhos castanhos e cabelos longos e lisos, também na cor castanhos que estão soltos. No momento eu uso uma blusa bege de mangas até o cotovelo. Ã, e no enquadramento aqui do vídeo, eu apareço até a altura dos ombros e ao fundo tem uma parede branca. O meu sinal em Libras é o sinal da letra Daniele com movimento circular de enrolar, que é uma maneira que eu tenho de enrolar o cabelo, tá? Eu sou professora da licenciatura em educação especial da Rural. Nesse semestre eu tô eh ministrando as disciplinas, as atividades complementares de núcleo, ensino, pesquisa em extensão NEP 1 e do períodos três e 4, tá? E hoje teremos a nossa as contribuições da pesquisa do professor Wallace, professor Wallace, eh, Carrisso, tá? O professor Wallace é aqui da nossa licenciatura em educação especial. Ele é doutor em educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos Demandas Populares, PPG DUC da Rural, mestre em educação pelo Programa de Pós-Graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, PROPED, da EERGE, graduado em pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, na UERGE, e atua na Coordenação de Educação à distância, SEAD, na Rural, eh como mediador na disciplina informática da educação do curso de pedagogia à distância da do CCERD. Ã, é integrante do grupo de pesquisa Docência e Cercultura e do grupo de pesquisa em educação especial e cyber acessibilidade. Dito isso, eu quero agradecer a você, professor Wallace, pelo aceite, pela disponibilidade, generosidade em estar aqui conosco nessa aula pública e eu passo diretamente para você. Bom, primeiramente eh agradecer o convite, agradecer a oportunidade, professora Daniele, agradecer o espaço para gente falar um pouquinho da nossa pesquisa. Antes de mais nada, fazer também a minha descrição, né? Eu sou um homem preto de cabelo preto, um pouquinho grisalho já. Eh, estou usando um óculos também de aro de metal redondo também na cor preta. Tem um cavanhaque preto também, um pouquinho grisalho. Estou usando uma camisa azul com detalhes em branco, algumas bolinhas em branco. Aqui no quarto da minha casa, o fundo tá borrado, mas dá pra gente ver, né? Uma porta de madeira marrom, parede branca, uma televisão, né? Uma impressora. Eh, o meu sinal em Libras é o W, assim, na altura aqui do cabelo grisalho também, tá? Esse é o meu sinal em Libras. E eu vou falar aqui um pouquinho pra gente hoje sobre o que a gente tem pesquisado, né, nessa questão da da perspectiva da educação especial e a ciberacessibilidade, tá? Eh, antes da gente iniciar mesmo, né, já vou trazendo aqui no slide a descrição de algumas imagens, porque vão ser importantes pra gente também. Eh, a educação especial e cibera experiências inclusivas, os territórios físicos, simbólicos, informacionais, é o nome da apresentação. Mas resumindo de uma forma mais clara, eu coloquei assim esse desenho, simbolizando um pouquinho, né, o símbolo da acessibilidade, que já é conhecido por nós, né, que é a figura humana com os braços abertos. E aqui vocês vão perceber quatro ícones, né? Do lado direito, para quem estiver olhando assim de frente como eu, tem um U que representaria a universidade. A gente tem na parte de baixo o símbolo do chat GPT, que é uma espiral, né? E ele representa a inteligência artificial. Do lado esquerdo a gente tem símbolo de alguns prédios representando a cidade e a parte de cima vocês vão ver umas conexões, umas bolinhas, como se fosse uns usuários conectados em rede, seria o ciberespaço, né? a gente vai falar um pouquinho mais sobre isso. Então, a cibera ela vai atuar nesse contexto, na universidade, na cidade, no ciberespaço e com a inteligência artificial, tá? Acima, no meu slide tem o logotipo, tá? Da rural, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, da licenciatura em educação especial e dos dois grupos de pesquisa do qual eu faço parte, né? O GP DoDOC, que é o grupo de pesquisa docência em cibercultura e o GEPEC, que é o grupo de pesquisa educação especial e ciberacessibilidade, tá? como proposta do nosso trabalho, eh, a gente sempre quando vem, principalmente da minha origem, né, no GPEDOC, eh, a gente sempre vai falar um pouquinho da itinerância. Por que itinerância, né? A gente quando pensa em pesquisa, a gente não pensa no GPEDOC na perspectiva da trajetória, né? Porque a trajetória ela vem muito assim como se a gente tivesse partindo de um ponto A para um ponto B, né? Sabendo exatamente para onde a gente tá indo. No caso, a itinerância, ela é mais uma vivência que ela compreende a errânça, ela compreende múltiplos movimentos. Então, a gente sempre, em vez de fazer uma introdução, a gente faz sempre um pouquinho da nossa itinerância. Eh, a gente pode pensar até na figura, né, do circo, né, o circo itinerante, que sempre vai se mudando de cidade em cidade, né, conhecendo outros lugares. E a pesquisa eh pro pro GPDOC sempre começa a partir de uma itinerância, que é onde a nossa implicação começa, né, nesse processo, né, da pesquisa, tá? Se vocês olharem aí na imagem, eu vou descrever também. A gente tem aqui para quem conhece a concha cúcha que lá da Erge, né? Como a professora Daniele falou bem, né? Eu fiz a minha pesquisa de mestrado e no caso também a minha graduação na ERGE. Então essa pesquisa ela começa os seus primeiros passos na ERGE ainda quando eu ainda estava no mestrado, tá? E na época lá do mestrado, eh, eu estava pesquisando eh o modo de aprendizagem a partir de aplicativos que a gente foi nome na minha dissertação como app learning, né? Eh, o Learning, que vem do conceito lá do livro também, que a professora Lucia Santaela fala do upearning, mas a questão da upearning na pesquisa formação surge a partir da minha dissertação, onde a gente foi pesquisar, né, a produção, circulação, difusão de narrativas e imagens nas redes, né? E naquele momento a gente foi pesquisar o aprendizado nos aplicativos com App Leearning a partir da inteligência artificial que na época ainda não era essa inteligência artificial que a gente tem hoje, mas era uma conexão ali mais próxima da realidade aumentada, da realidade virtual, que eram as opções que a gente tinha na época. E na época ficou um jogo muito famoso, talvez quem esteja aqui no chat também tenha conhecido, que era o jogo do Pokémon Go, onde o pessoal usava, né, a realidade aumentada para poder capturar os Pokémons, né, na cidade. Isso chamou a atenção da gente, né? Porque quando a gente pesquisa na cibercultura, que eu vou falar um pouquinho mais à frente, que é o campo de pesquisa do GPEDOC, né? A gente sempre pesquisa na cibercultura e os fenômenos que vão surgindo na cibercultura, eh, a realidade aumentada no aplicativo do Pokémon Go, ela ganhou tanta audiência na época que a gente foi pensar em possibilidades educativas para utilizar a realidade aumentada. E na época daquela pesquisa, tá, eh, a gente propôs que as pessoas utilizassem um aplicativo que na época se chamava Aurasma, hoje em dia se chama HP Review, tá? E esse aplicativo você podia fazer uma camada de realidade aumentada em cima de qualquer coisa. Então, por exemplo, você podia pegar um livro, fazer uma camada com esse aplicativo e quando você escaneasse a capa do livro, poderia aparecer o professor lendo o livro pra pessoa. Essa era uma das propostas que a gente tava disponibilizando, né, pros praticantes culturais, que seriam, né, o que a gente costuma dizer que são sujeitos, né, mas na nossa pesquisa eles são praticantes, eles praticam a pesquisa junto conosco, né, a partir da professora de meia Santos, como a gente vai ver mais à frente também na metodologia. E aí uma das alunas, né, ela na verdade vai criar o primeiro passo da ciberacessibilidade. Na verdade não vem exatamente de mim, vem a partir na verdade de uma criação de uma das praticantes da pesquisa. E aí isso é interessante quando a gente pensa na metodologia da pesquisa formação, que a gente vai ver mais à frente também, é que nem tudo é produzido pela gente, mas sim os dados da pesquisa são produzidos coletivamente e a gente constrói coletivamente e dali a gente pensa e cria novas formas, desenhos didáticos e dispositivos de pesquisa. Para quem se interessar, eu tenho um QRcode na tela e também vou dizer o link, tá? Para quem quiser acessar e não conseguir ler ou visualizar o QRcode, que é bit. Cber. Se você clicar aí, você escanear, você vai conseguir ver um texto que a gente publicou, resumindo um pouquinho a nossa pesquisa naquele momento. Passando no slide, eu vou te mostrar aqui agora, né, eh, o que a gente fez no caso da pesquisa, no contexto no caso da praticante mesmo, né, a praticante Letícia, que era lá da nossa pesquisa lá do curso de graduação eh à distância do CEDEG, né, ela é intérprete de Libras e ela ir no Museu de Petrópolis, ela percebeu que o Museu de Petrópolis ele não era acessível em Libras na época. E aí o que ela fez? Ela usou o aplicativo da Ama para quando alguém escaneasse o museu, objetos do museu, conteúdo do museu, a fachada do museu, aparecesse oasma, né, a camada criada para aurasma do Hugo, que é famoso já, para quem já usou o aplicativo do Rand Talk, né, eh, vai conhecer já, o Hugo já é famoso. E aí, com isso ela fez essa camada e salvou esse vídeo. Então, qualquer pessoa que escaneasse com o aplicativo a fachada do museu já era bem recebido com uma mensagem em Libras, convidando a pessoa a participar. Foi aí o primeiro momento, onde a gente percebeu o surgimento, né, da interferência do digital na cidade a partir da acessibilidade que hoje a gente conceitu como ciberacessibilidade. Da mesma forma, eu tenho o QRcode aqui e o link, tá? Bit/lyybit.le/applrn de applearning, tá? Se vocês acessarem, vocês vão ver esse vídeo da aluna produzindo esse conteúdo. Então, ela é coprodutora, cocriadora do dispositivo junto conosco e ajuda na definição da acessibilidade a partir do digital. Então, é a partir dessa experiência com a Letícia no Museu de Petrópolis que a gente começou a pesquisar, né, como a gente poderia usar o digital para interferir na cidade para trazer acessibilidade. Porque às vezes a gente quando pensa, né, em acessibilidade digital, que é diferente do que a gente chama aqui ciberacessibilidade, a nossa proposta não é só tornar os ambientes virtuais, né, acessíveis, mas fazer com que a tecnologia e agora a inteligência artificial tragam no digital acessibilidade nos espaços urbanos, na cidade, na universidade, no ciberespaço, tá? Então, eh, em nossas pesquisas, a proposta da, justamente da nossa pesquisa é essa, né? entender como a educação especial e perspectiva de ciberacessibilidade, que esse ciber ele vem de cibercultura, que a gente vai ver daqui a pouco, ele pode ser praticada na universidade, na cidade, no cberespaço e nos usos da inteligência artificial. E todo o nosso repertório teórico metodológico, ele vem do GPDOC, né, da professora de Maia Santos, que também é professora aqui da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Inclusive, ela tem uma aula também que ela gravou na nossa disciplina de metodologia de pesquisa e ética e ela fala um pouquinho sobre pesquisa, formação na cibercultura. Se vocês olharem aqui no nosso canal e resgatarem a aula procurando pelo professora de meia Santos, ela vai explicar tudo para vocês de melhor forma ainda, né? eh sobre o repertório teórico da ciberpesquisa formação ou pesquisa formação na cibercultura, tá? Nesse contexto da pesquisa formação, a gente sempre vai pensar na docência. A gente não consegue articular a partir da professora Edmaia Santos eh a pesquisa sem a docência. A gente sempre vai pesquisar no contexto de docência. Então, sempre que eu fiz pesquisa, formação, tanto no mestrado ou no doutorado, eu estava num contexto de docência, aprendendo e ensinando, nesse contexto a criar novos dispositivos. Assim como a gente criou também esse dispositivo naquele momento no mestreado, a gente foi criando outros também no doutorado e assim por diante. Então aqui nesse outro slide vocês já vão ver aqui uma foto da fachada, né, do P1, porque a segunda fase da pesquisa, principalmente aonde entra a inteligência artificial, a inteligência coletiva, como fala o PR Levi, os algoritmos, tudo isso vai aparecer mais na minha pesquisa do doutorado, onde eu pesquisei também como funcionava a questão dos algoritmos nas redes para manipular ideias, opiniões, principalmente na questão das fake news. Então, desde aquele início lá no mestrado, onde a gente pensou como esses dispositivos do digital podem afetar a nossa vida cotidiana e melhorar e trazer mais acessibilidade, dali a gente começou a ter os fundamentos do que a gente vai chamar de ciberacessibilidade, tá? E aí a gente vai definir isso em 2024. Aí, professor meia santos, lançamos um livro, um capítulo num livro onde a gente definiu a cibera a partir da LBI, tá? E eu vou fazer uma um resumo aqui pra gente poder compreender, tá? Então, por ciberacessibilidade ou acessibilidade cibercultural, também pode ser dito dessa forma, a gente compreende o conjunto de dispositivos, recursos, metodologias, estratégias e táticas que os praticantes culturais, ou seja, aqueles que fazem a a vivência da cultura no cotidiano, criam, desenvolvem e acionam para superarem traves, obstáculos, atitudes ou comportamentos que limitem e empeçam sua participação social. Então, a partir do uso do digital, dos aplicativos do celular, da inteligência artificial, de tudo aquilo que a gente tem visto na cultura contemporânea, a gente vai pensar em eliminar barreiras não somente no ambiente digital, no ciberespaço, mas também na cidade, como foi o caso da imagem ali, onde eu demonstrei para vocês, eh, a pesquisa da Letícia, tá? E o que que seria a cibercultura, né? A cibercultura, professora Gemia Santos, conceitua isso da seguinte forma: é a cultura contemporânea que revoluciona a comunicação, a produção, a circulação em rede de informações e conhecimentos na interface cidade ciberespaço. Então, logo, novos espaçotemporais vão surgir, novos arranjos e, com eles, novas práticas educativas. Então, o que que eu quis dizer com tudo isso? Que a cibercultura é a cultura que a gente vive hoje, onde ela é fortemente marcada pelo digital. A gente tá sempre em conexão, a gente tá sempre meio embricado ali no digital com o cotidiano. Então você tá andando no ônibus, ao mesmo tempo você pode estar aqui assistindo essa aula, voltando para casa. E a gente tá nessa conexão o tempo todo, né? Eu vim de uma outra sociedade ano passado, a gente tinha separação do digital, né? e o presencial, o físico. Então, eu tinha que ir no local onde estava a internet, eu ia até o computador. Hoje em dia a gente não tem mais isso. A gente tá sempre conectado com a internet no nosso bolso, no nosso pulso, nos aplicativos que a gente utiliza. Então, entendendo dessa forma que a cibercultura é uma cultura mediada pelo digital, a gente vai entender então que a gente precisa pesquisar e compreender como essa nova cultura digital, ela vai também causar, né, movimentos e transformações na vida das pessoas com deficiência. Quem conhece muitas pessoas com deficiência, inclusive influências na internet, vocês podem perceber que eles utilizam as redes de forma incrível e eles criam produtos conforme a gente até aprende com os usos que as pessoas com deficiência hoje fazem das redes, fazem dos dispositivos digitais, de modo que a gente precisa pesquisar esses usos e compreender como a gente também pode desenvolver dispositivos de pesquisa, dispositivos eh virtuais, digitais ou até a inteligência artificial para eliminar barreiras. Então, a proposta é compreender que a ciberacessibilidade pressupõe então esse deslocamento cultural do fazer do professor, onde a gente vai agora também pensar como ensinar, aprender com esses dispositivos outras formas de explorar as potencialidades do desenvolvimento humano. Então, a partir de um aplicativo que me permite, né, visualizar alguma coisa de outra forma que eu não conseguia ou escutar alguma coisa que eu não conseguia escutar, eu tenho ali uma facilidade, uma tecnologia assistiva e até uma tecnologia digital baseada na inteligência artificial que pode se tornar assistível, tá? Para tudo isso, né, a gente vai trazer da da LBI, que já é conhecido aqui, principalmente de vocês aqui do nosso curso, mas entendendo, né, que a acessibilidade é a possibilidade, condição para alcance com a autonomia dos espaços mobiliários, equipamentos urbanos, a gente vai entender que os dispositivos digitais, principalmente o celular, ele ajuda a gente nessa questão da acessibilidade. E quando a gente coloca essa perspectiva do cíber nesse ambiente, né, onde a cibercultura, a cultura digital também é envolvida e desenvolvida pelas pessoas com deficiência, a gente vai perceber que os usos que a gente faz do celular e desses aplicativos podem compreender outras perspectivas de aprendizagem de ensino que a gente não pensava antes, tá? Trazendo também o conceito do desenho universal, se a gente pensa que um aplicativo ele pode ser utilizado para todas as pessoas, né? E se a gente consegue utilizar isso, empregar isso num fim educativo e formativo para todas as pessoas, a gente tá atuando num desenho universal também paraa ciberacessibilidade, tá? Quando a gente pensa na tecnologia assistiva, né, e ajuda técnica, a gente sabe que tem muitos recursos de tecnologia assistiva, né, que tem baixo, médio, alto custo, mas principalmente aqueles de alto custo que não são acessíveis a todas as pessoas, às vezes pelo uso de um dispositivo, né, com aplicativo ou com inteligência artificial, a gente pode contornar e criar formas mais acessíveis também de alcançar essas pessoas e eliminar as barreiras que são, né, qualquer entrave, obstáculo, atitude ou comportamento que limite ou empeça a participação da pessoa com deficiência na sociedade, tá? Então, compreendendo tudo isso, a gente foi pensar nesses usos e nesses dispositivos para compreender como o digital ele pode atuar na nossa cultura para trazer acessibilidade e assim, né, acessibilidade cibercultural ou ciberacessibilidade. É isso que resume eh o nome da nossa pesquisa, tá? Então, com o objetivo principal da nossa pesquisa, eu vou dizer para vocês que é investigar a utilização de tecnologias assistivas, soluções de inteligência artificial a partir desses princípios da ciberacessibilidade, que é interferir no físico, no digital, na universidade, na cidade através desses dispositivos, né, para tornar o processo educacional mais eficiente numa perspectiva de colaboração para práticas inclusivas, tá? Esse seria o objetivo principal da nossa pesquisa hoje, compreender como a gente pode utilizar isso, né, para ciberacessibilidade. E aí a gente tem três eh pontos secundários, seriam investigar e mobilizar construção de propostas pedagógicas inovadoras para conceber esses dispositivos de pesquisa, esses ambientes e práticas a serem usados por todas as pessoas e perspectiva do DUA. promover a formação de professores para inovação pedagógica e tecnológica, educação especial para criação, orientação, concepção desses projetos ciberacessíveis para que a gente possa, né, ajudar as pessoas a descobrir novos usos para os seus próprios dispositivos em perspectiva de acessibilidade e desenvolver também, né, dispositivos de pesquisa, tendo como perspectiva esse online, né, que a gente vive hoje, né, que são os atos que a gente faz nas redes, os conteúdos, as atividades e por não também, né, a inteligência artificial. para aprimorar e as habilidades, as estratégias paraa sala de aula com diversidade de habilidades, pensando sempre no que a gente pode produzir a partir desses recursos, tá? E aí o que que a gente tem percebido, né? É uma pesquisa inicial ainda, né? Apesar de surgir leis lá no mestrado, eh a gente agora tá reformulando essa nova etapa da pesquisa a partir de 2023 para cá. E a gente hoje tá pesquisando, né, os novos usos, né, seriam as subversões dos usos desses aplicativos. Alguns aplicativos, inclusive, que eu vou mostrar para vocês hoje, eh, não necessariamente tetiva da acessibilidade na sua concepção, mas quando a gente subverte o uso desse aplicativo para esse outro contexto, principalmente educacional, a gente pode garantir acessibilidade digital e também mobilidade urbana, tudo isso através desses aplicativos e criando assim, né, contextos ciberacessíveis, tá? Essa seria a questão da gente primeiro começar a pensar nos usos. Então, a gente tá nessa etapa da pesquisa atualmente, na verdade, é mapeando os aplicativos, os dispositivos para compreender como a gente pode criar, né, nesse contexto também os nossos próprios dispositivos para interferir nesse contexto, tá? O segundo ponto seria a IA generativa, né, principalmente a partir do GPT4, né? Quem usa o chat GPT, já usou o chat GPT, sabe que a partir do GPT4, que foi a última atualização do chat GPT, a gente consegue já fazer eh inserção de imagem, inserção de vídeo, de áudio, a gente consegue conversar com chat GPT em áudio. Isso traz toda uma nova forma de atuar e de usar o aplicativo, de forma que a gente pode criar conteúdo ciberacessível também. Porque antes o que tava restrito ali na digitação e tudo mais, hoje a gente também tem a visão de máquina, né, através do chat GPT, a gente tem ali como subir um arquivo, uma imagem, como a professora Rosâela falou bem antes, né? Pedir para descrever uma imagem, pedir para fazer outros recursos e isso vem a partir do GPT4. Então, é muito interessante a gente perceber eh como a IA generativa também na sua evolução pode trazer acessibilidade nesse contexto também, tá? E a última etapa da pesquisa, né, quando a gente já tiver mais avançado, seria a questão da autoria. Seria o quê? A gente começar a produzir, participar de forma autoral, juntamente com as pessoas, né, participando com as pessoas na sociedade, no cotidiano, para criar novos dispositivos, né, e novas soluções tecnológicas que sejam ciberacessíveis. E como a gente tá fazendo isso? A gente tá fazendo isso aprendendo com quem já faz muito bem. Então, a gente tem seguido vários influencers e várias pessoas também que têm deficiência e que tem esse protagonismo nas redes usando os dispositivos na cidade, no ciberespaço, no cotidiano. E a partir desses desse mapeamento inicial desses aplicativos e desses usos, a gente consegue conceber novas possibilidades, novos propósitos de ensino e de pesquisa a partir desses usos, tá? Para até desenvolver o que a gente pensa no futuro, tá? E aí, eu acho que mais fácil do que falar um monte de coisa aqui para vocês também, eh, eu pensei em trazer alguns exemplos do que a gente já tem encontrado, tá, nas redes e na na cidade, eh, desses usos, desses aplicativos e como eles podem se mostrar promissores no campo da educação inclusiva, né, sempre pensando nisso, eh, aliando os recursos de acessibilidade, os algoritmos inteligentes para promover autonomia, comunicação e o acesso também à informação, tá? Então, eh, esses aplicativos que eu vou apresentar agora, inclusive vocês podem usar, podem baixar no celular. É, a maioria desses aplicativos aqui já estão disponíveis e são gratuitos, mas vocês podem também experimentar esses aplicativos no cotidiano e dizer também se melhorou até na perspectiva, né, do desenho universal, que ele melhora para todo mundo, né, não somente também pra pessoa com deficiência. Mas esse, por exemplo, que é o 11 Reader, 11 Reader, eu tenho utilizado muito, eh, ele tem um aplicativo, né, no celular e no computador, mas a versão do celular é gratuita. E o que que você faz no Leving Reader, tá? Imagina que você tá aqui, né? Você é um aluno, uma aluna do nosso curso de licenciatura educação especial e você tem vários textos ali, né? Você pode usar um leitor de tela para ler o texto? Pode. Você pode usar um leitor de tela, né? No celular a gente tem o o voice over, você tem, né? Vários aplicativos para você poder utilizar isso. Tem no computador também, mas ele aqui, o Reader, ele faz uma experiência auditiva mais fluida e natural. Então, o que que ele vai fazer? é como se tivesse uma pessoa lendo para você aquele aquele conteúdo. Então, por exemplo, eh quem já tem a prática de ouvir audiolivro, que é uma coisa que eu também gosto muito, o Reader, ele faz isso. Você pode subir um PDF de alguma disciplina e pedir para ele ler para você e ele vai ler. Você pode escolher a voz masculina, feminina, até de algumas celebridades e utilizar isso para você poder estudar e ouvir o conteúdo. Então, por exemplo, você às vezes tem um conteúdo para ler paraa disciplina e você não tem o tempo para ler porque você tá em condução. você tá no transporte, você pode baixar o Levin Reader no seu celular, subir o arquivo do PDF ou algum livro, algum conteúdo e ouvir o conteúdo. Então ele torna o conteúdo acessível para as pessoas também, né, que tem a questão da deficiência visual, que ali usaria talvez um leitor de tela, mas também pra gente, né, que não tem nenhuma deficiência, mas a gente pode também ser empoderado pelo uso da ciberacessibilidade nesse contexto. Então ele além de fazer essa questão da leitura, né, com voz mais é humana, fluida e natural, ele também faz a questão de um podcast. Você pode pegar um conteúdo no Leven Reader, colocar lá e pedir para ele criar um podcast. E ele vai criar um podcast em português, tá? Onde vão botar duas pessoas conversando sobre aquele conteúdo, explicando de uma forma mais natural, como se fosse uma conversa entre amigos. Então eu acho que esse aplicativo ele tem mais uma etapa nesse processo, né? Porque a além da da do contexto natural ali da leitura, né, e da da dessa questão mais fluida, ele ainda permite esses outras interferências no conteúdo, criando podcasts, criando outras formas da gente interagir com aquele mesmo conteúdo. Quem tiver interesse, tá, no leving wither, é só escanear o QR ou acessar o link bit.li, que é llyy, tá? Barra oelevenap. O L e E v e n a p bit.li/ /eleven app, tá? Esse é um dos aplicativos que nós estamos pesquisando hoje para ver como o uso desse aplicativo pode empoderar ainda mais, né, o acesso a conteúdos que não hoje são totalmente acessíveis, né? Às vezes a gente vai botar um PDF, né, que tem duas colunas num leitor de tela e ele vai ler a primeira coluna dos dois e aí vai confundir o texto. O Eleven Reader, ele consegue perceber que são colunas diferentes, organiza o texto e faz a leitura. Então ele é bem interessante nesse ponto pra gente pensar nessa forma, né, de interagir com conteúdo escrito, tá? Recomendo. O segundo que eu vou apresentar para vocês, ele ainda está em fase de desenvolvimento, tá? Ele ainda não está aberto ao público, mas ele já está sendo desenvolvido, né? Então, a Lenovo, ainda em fase de testes, ela fez o Lenovo Libras. O que que seria isso? Ele é um aplicativo, tá, com visão computacional, que ele vai utilizar a câmera do computador para ver o sinal em Libras e traduzir para a língua portuguesa, tanto em texto quanto em voz, tá? Então, por exemplo, eu que não tenho, né, conhecimento em Libras, posso conversar com uma pessoa que seja deficiente auditiva através dele usando Libras e eu usando o aplicativo da Lenovo, onde eu falo e ele transforma em Libras e a pessoa faz em Libras e eu recebo em áudio, em português ou em texto, tá? Quem quiser conhecer mais, ele tem todo um um uma página especial falando sobre isso. Eles já fizeram até eh um evento ao vivo onde uma pessoa surda foi na plateia num auditório e fez uma palestra toda em Libras e o software traduziu simultaneamente e fez o áudio para todo mundo escutar no salão. Então essa é mais uma iniciativa onde a gente consegue perceber, né, a interferência da inteligência artificial no cotidiano físico, né, não somente no site, não somente no aplicativo, mas possibilitando também, né, a comunicação nesse contexto, tá? É muito interessante, ainda não está aberto ao público, mas quem quiser conhecer mais pode escanear o QR, tá? Ou acessar inv.gy, tá? Esse não dê para como customizar porque é da própria Lenovo barra 42Q maiúsculo Q minúsculo 2g1. Tá? Depois eu vou disponibilizar também o slide, então quem for usar um leitor de tela vai conseguir saber o link e quem quiser também vai poder escanear o QR, tá? E aí vocês vão conhecer a iniciativa da Lenovo, né, no projeto inovador, onde a gente consegue fazer com inteligência artificial a interpretação em Libras em tempo real, tá? É muito interessante. Outro que já é bastante famoso, né, é o Bimás. Acho que muita gente já ouviu falar do bimis. Aqui no Brasil ele não é muito utilizado, ele é mais utilizado no exterior, tá? Principalmente Estados Unidos, eh, Londres, mas o Bimayis ele já tá há bastante tempo no Brasil. Eu mesmo conheço o Bimás, acho que desde 2008, 2009 por aí. E o Bimás antes, o que que ele fazia, né? Ele conectava pessoas cegas a voluntários videntes através de vídeo. Então, por exemplo, eh, eu sou uma pessoa, né, que tem deficiência visual, eu queria saber, na verdade, eh, o que que tinha ali na na na minha frente, se a camisa era vermelha, se era amarela. Eu abri o bimás e conectava com uma pessoa e uma outra pessoa do outro lado que era um voluntário, ele conectava numa chamada de vídeo comigo e me ajudava nesse processo. Ele dizia: "Olha, essa camisa da esquerda é vermelha, a outra é amarela, um exemplo, né?" Mas a partir do chat GPT, principalmente do GPT4, que foi o que eu comentei no início, o Bimis agora ele tem um assistente automatizado com inteligência artificial que ele chama de virtual volunteer, que seria, né, um voluntário virtual. Isso ajudou muito no aplicativo, né, para quem usa, né, eh, porque ele não usa mais a questão de outra pessoa, né, se conectar a você, tendo essa questão da privacidade e tudo mais, também da disponibilidade dessa outra pessoa, mas agora você tem um assistente ali com inteligência artificial que vê tudo para você e você consegue tirar dúvidas. Se vocês escanearem o QR ou acessar bit. B my Y a B my I, né? B my AI. Se vocês entrarem nesse link, vocês vão ver uma pessoa com deficiência visual se locomovendo numa academia só usando o bimás. Ela pega o celular, ela pergunta onde está o aparelho que eu quero utilizar e ela tira uma foto na academia e o bimayás diz: "Olha, você segue em frente, vira à direita que o aparelho tá lá". E ela chega lá e consegue chegar no aparelho usando apenas a inteligência artificial. Isso só vai acontecer a partir do GPT4, que é essa nova questão da visão computacional. Então é muito interessante ver mais uma vez, né, essa perspectiva do digital em brincado, misturado, totalmente ali associado com o o que a gente vive no cotidiano, né, o nosso tempo real, né, o que a gente ainda fala, né, digital e real, mas na verdade a eles não se opõem, né, porque o digital hoje é tão real quanto a realidade. Então, eh, seria o atual, aquilo que a gente vive, né, e o digital. Então, o Bimás agora ele tem esse contexto e isso vocês podem testar, tá? Se vocês usarem o aplicativo e baixarem e usar o assistente virtual do BMY, vocês podem utilizar para isso também e pedir ajuda e fazer tudo isso. Então é muito interessante perceber, né, como a inteligência artificial também está possibilitando novas versões e novas visões, né, na perspectiva da acessibilidade, né, o próprio chat GPT, né, como eu falei anteriormente, eh, na questão do do GPT4, mas o chat GPT hoje ele possibilita muitas outras interações, né, como eu falei, a própria conversação por voz, que foi até o print da imagem onde eu coloquei aqui, né, que seria quando uma pessoa interage com o celular no chat GPT, com voz, você pode conversar com a pessoa e mesmo que você não tenha o domínio do português, você conversa com a inteligência artificial e ela vai te ajudando a tirar dúvidas e discutir algum conteúdo, alguma coisa que você precise, tá? Também faz a leitura de imagens embutida. Então, por exemplo, se você ainda está iniciando, ainda não teve oportunidade, né, de fazer um curso de audiodescrição mais completo, que eu recomendo que vocês façam, vocês podem começar com o chat GPT pedindo para descrever. A partir dali você vê se foi bem feito, se tá correto, faz as suas interferências, mas é um primeiro passo, né? Então, nesse contexto, o chat deptilitando, né, esse contexto. Quando a gente pensa também, né, na questão da deficiência intelectual, da dificuldade de aprendizagem, a gente também pode usar o chat GPT para conseguir, né, eh, explicar melhor aquele conteúdo, explicar novamente, redefinir, reorganizar aquele conteúdo. Ele ajuda também nessa questão, tá? possibilitando que a gente possa ter esse conteúdo. Então, muita gente hoje, não sei se sabem, né? Muita gente sabe, mas tem gente que ainda acha que o chat GPT só um site, tá? Mas ele tem também um aplicativo e com o uso do aplicativo a gente tem mais mobilidade. Então você pode utilizar o chat GPT para seover na cidade, no ciberespaço, né, nos sites, nos conteúdos, mas também pela cidade, na mobilidade urbana, né? Então, às vezes você tá em algum local, você quer ver se aquele local é é perto, é longe, você pode utilizar isso. Se você quiser também conversar com alguém e fazer algum tipo de de transferência na questão da aí, não é bem não é nem a questão eh de acessibilidade, né? Mas é questão de idioma, mas você conversar com uma pessoa em outro idioma, você pode conversar em português e ele fala em inglês com a pessoa e ele funciona como se fosse um intérprete, tá? Então são funções que a gente começa a perceber, né, no advento da tecnologia, nessa questão do desenvolvimento, principalmente da inteligência artificial, onde a gente pode tirar um pouco do digital, somente do ambiente digital e colocar também na cidade, no corpo, na pessoa, no olho, no ouvido, na em todas as coisas, né, no tato, para que a gente possa utilizar isso de forma ampliar os sentidos. Então, a proposta da nossa pesquisa da da ciberacessibilidade é perceber como a gente pode ampliar os sentidos também a partir desses dispositivos, a partir dessas interfaces, tá? Então, quem não tiver instalado ainda o chat GPT, pode também escrear o QR vou acessar o link bit. Que é chat AP app, app, né, de AP. É uma forma de você interagir também com o chat de PT nesse ambiente, tá? Eh, eu já botei aqui as referências porque a gente tem muita coisa ainda, né, nessa questão e como a gente tá conceituando o campo e percebendo ainda como vai perceber essas questões, eh, muita coisa que a gente tá percebendo, a gente tá conseguindo catalogar e organizar dessa forma. E uma das formas que a gente percebeu, né, de organizar a compreensão do que a gente tem percebido, né, e chamado hoje de ciberacessibilidade, eh, a gente conseguiu, eh, fazer um dossiê na Redoc, tá? A Redoc, para quem não conhece, é a revista Docência e Cibercultura, tá? E o número atual da RedOC, se vocês entrarem no site da Redoc agora, eh, é o número atual da REDOC. Ele tem como título exatamente isso, educação especial e ciberacessibilidade, experiências inclusivas nos territórios físicos, simbólicos, informacionais, que é justamente o tema, né, da minha fala aqui com vocês hoje. E vocês vão encontrar uma diversidade de artigos, uma diversidade de trabalhos onde a gente já tem percebido o surgimento da ciberacessibilidade, tá? Então é muito interessante, recomendo que vocês leiam, tá? Tá muito bom o número da REDOC foi de outubro e novembro do ano passado. Eh, vocês podem escanear o QR mais uma vez ou acessar bit. Redoccessibilidade, tudo junto, tá? Aqui ele tá na linha de baixo porque ele não coube, aí ele ficou assim, mas é redocibilidade, tudo junto. Lá vocês vão encontrar vários trabalhos falando sobre esse contexto, como a gente tem percebido o fenômeno cber acessibilidade, como ele tem se desenvolvido na atualidade, tá? É uma referência principal. Tem aqui também outras referências, né, onde a gente tem também capítulos de livros e alguns artigos que a gente publicou falando sobre isso também. Quando eu deixar o slide vocês vão ter um acesso mais fácil, né, para as referências. Quem quiser também pode tirar print aí, né, do do tanto da página. E também, né, avançando nesse conteúdo, né, antes de finalizar aqui já com obrigado, eh, a gente também propôs uma disciplina, tá? uma disciplina eh optativa falando sobre isso, sobre inteligência artificial, acessibilidade, ciberacessibilidade pra gente poder trabalhar também no curso, já que a gente tem percebido, né, que esses usos eles só se desenvolvem, só aumentam cada dia mais e a gente tem que pesquisar isso para garantir também acessibilidade de todas as formas, tá? Então, eh, eu encerro aqui a fala agradecendo a oportunidade de estar no meu contato aqui também, tá? FalaSalelmeida@ufrj. Obrigada, Wallace, professor Wallace. Nossa, que aula. Eu não conhecia alguns aplicativos. Eu quero baixar esse 11 reader, não sei se eu falei certo, porque é muito interessante assim, a gente pega o transporte público e realmente é é um adianto do que naquele de ficar assim, né, no trem, no metrô, lendo, né? E eu vou baixar aqui, eu não conhecia esse o Bimis. Eu conhecia o Lenovo de Libras, eu também não conheci e tá em desenvolvimento ainda, né? não tá disponível e muito interessante a sua pesquisa, sabe usar os aplicativos para eliminação de barreiras no processo de ensino aprendizagem dos estudantes com deficiência, eh, no âmbito da educação inclusiva. Eu adorei que você chama os sujeitos da pesquisa de praticantes da pesquisa. Ah, eu achei muito interessante, né? só pesquisa, pesquisa, formação que se assemelha a pesquisação, que a gente até esse mês eles vão ler, ne, um e dois um texto sobre pesquisação. Interessante. Eh, e aqui a gente tem algumas perguntas no chat, tá? Deixa eu ver aqui a primeira do Gilvan, que foi a primeira que eu vi aqui. Aqui é o Gilvan tá comentando aqui, ó, que ele colocou um texto autoral e o Cío Moreira tá lendo, tá? Inclusive, a gente tem essas vozes famosas no Eleven Reader, tá? Então, se você pode botar também para ler, a primeira que ele fez é: "O nosso curso é cybercultura?" Jú, uma pergunta faz essa pergunta. Boa pergunta, sim. Aí você prefere fazer bloco de perguntas ou eu vou respondendo assim individualmente? Eh, não tem muitas, acho que pode ser individual. Perfeito. Então, vou responder o Giovan. Jovan, eh, cibercultura é um momento que a gente tá vivendo, tá? E não é recente, né? Já tem um tempo, tá? Então essa cultura que a gente tem hoje, né, que a gente vive, né, o digital em rede o tempo todo conectado, a gente chama de cibercultura. Que que eu posso dizer para você sobre o nosso curso? O nosso curso, eu diria que ele trabalha no online, né? Então a gente não tem aquela EAD clássica, né, que tem até o termo, né, EAD, educação à distância, né? Às vezes a gente para para pensar nesse termo e a gente percebe que realmente muitas vezes a EAD, principalmente quando é mal feita, a gente vai ter sempre essa perspectiva dessa distância, onde o professor tá no local, você tá no outro, você nunca vai falar com o professor, você vai lidar com algum mediador, alguém que tá ali fazendo o processo, mas você tem sempre essa esse muro, essa distância. Isso não combina quando a gente pensa no digital e na cibercultura. Por quê? com o celular, com WhatsApp, com todos esses recursos que a gente usa hoje, a gente tá perto de todo mundo o tempo todo. E é por isso que o nosso curso aqui, ele está sim desenvolvido na cibercultura. Por isso que eu falo até que a gente faz educação online. Por quê? Quando a gente tem a videotutoria, quando a gente tem essas aulas, como a gente tá fazendo aqui hoje, a gente elimina totalmente a distância. Então eu tô aqui na minha casa em Santa Teresa, a Dani tá aí, eu não sei aonde, ela pode dizer depois. O Gilvan tá assistindo e a gente tá todo mundo conectado em potência pelo digital. Então o digital ele elimina todas as barreiras. Então, eu lembro que muita gente na pandemia falava assim: "Ah, a gente agora tá vivendo isolamento social". Não, a gente viu isolamento físico. Tem até um texto muito interessante que eu cito na minha tese falando sobre isso, eh, que a gente, na verdade, o social proliferou na pandemia, as pessoas começaram a fazer live, as pessoas começaram a conversar, as pessoas começaram a interagir, então o social ele prolifera no digital, então não tem distância, não tem nada disso, na verdade tem o aproximar, tem o conectar. Então a cibercultura é isso. Então antes do que você ficava 3 horas na fila de um banco para resolver, hoje você resolve tudo no aplicativo. Hoje você tira dúvida com a gente, com os nossos professores aqui do curso, tranquilamente você manda mensagem no mudo, a gente tem o WhatsApp, a gente tem os contatos, então a gente tem as aulas cinco, nós tem aqui o YouTube, tudo isso diminui a distância. Então o nosso curso ele sim já foi pensado na cibcultura e é por isso que ele dá tão certo, né? E funciona tão bem. Quando a gente vai ver os números de evasão do do curso e de outros cursos comparados, o nosso curso é um sucesso justamente por isso. Então assim, o nosso curso é cibercultural. Se é essa a sua pergunta, eh, eu espero ter respondido. Acho que respondeu sim, né, Gilvan? A gente tem outra pergunta aqui da Mariana Sampaio Flor, que é como contornar as limitações da memória do chat GPT para personalizá-lo para a utilização com um assist como um assistente de vida diária no cotidiano de uma pessoa com deficiência auditiva, por exemplo? Ah, colocou. Muito boa pergunta. Inclusive, eh é uma é uma questão que a gente vê, né? Porque normalmente os aplicativos eles começam, né? com período gratuito, com uma assinatura gratuita, onde você consegue utilizar. Depois, quando você já acostumou, ele começa a cobrar uma assinatura para poder ganhar algum contexto nesse propósito, né? Então, o que acontece? Eh, o uso do chat GPT tem ampliado, né? Conforme as pessoas vão utilizando o plus, né, o chat GPT Plus, eh, ele vai liberando também um pouco mais desses conteúdos aos poucos paraas outras pessoas, né? Então, por exemplo, eu que já uso chat tem h um bom tempo, quando eu converso com ele algum conteúdo, ele sempre restaura baseado naquilo que eu já conversei. Então, por exemplo, o que eu recomendo é que você faça, né, uma conta só para o chat GPT, não use outras. Às vezes as pessoas usam várias contas, né, para poder contornar a questão do limite diário e tudo mais, e você sempre vá falando sempre naquele contexto. Então, por exemplo, se você tem uma conversa sobre um assunto, você tá pesquisando sobre algum texto que você tá lendo, você coloca lá para dialogar com o chat GPT. E aí, nesse contexto você vai desenvolvendo sempre, você volta nesse chat. Hoje em dia você consegue até compartilhar o chat, você consegue exportar o chat e mandar para outra pessoa e outra pessoa contribui também nisso. Então, por exemplo, no caso da pessoa com deficiência auditiva também, como a gente pensa, né, o o chat GPT, ele vai funcionar bem já com recursos de acessibilidade que tem no celular, ele já é pensada nessa forma também, tá? Então, nesse ponto ele já ajuda nesse processo, tá? Mas o que eu digo é isso, a gente vai utilizando até o demanda e se você perceber que a sua demanda é maior, aí a gente acaba tendo que assinar ou fazer alguma coisa, né? No caso, eu mesmo também já tô assinando até por outras questões, como por exemplo, a proposta que o chat GPT tem, eh, pode ser uma solução porque a Mariana tá pedindo aqui. O chat GPT ele tem como você criar GPTS personalizados, tá? Eu não sei se vocês já viram isso. Quando você entra no chat GPT, você pode pesquisar GPTs criado por outras pessoas. O que que é esse GPT? Eu posso, por exemplo, criar um GPT sobre o nosso curso aqui em educação especial e eu colocar todo o material que a gente tem na na biblioteca, na bibliografia, tudo lá dentro. E aí toda vez que alguém perguntar algum conteúdo sobre a o o a educação especial, ele vai trazer a perspectiva do que a gente tem no nosso curso, a bibliografia que a gente usa no curso. E aí eu posso criar esse GPT e publicar. E aí qualquer pessoa que quiser saber qual é a forma que a gente entende a educação especial, como a gente pensa a questão da acessibilidade, sempre vai tá com material referenciado que a gente indicou. Já um chat GPT aberto, ele usa um Google, né? Então ele traz qualquer coisa. Então eh até a questão do GPT personalizado pode ajudar nisso quando você cria e você faz a curadoria do que que ele vai usar como referencial, tornando ele até melhor, né, nesse contexto para trazer informação contextualizada. Lembrando, né, que a inteligência artificial ainda tá aprendendo. Então, a gente não tá aqui falando da inteligência artificial para substituir as pessoas, mas principalmente quando a gente pensa na pesquisa formação, é a gente se formar para lidar com esses dispositivos e empoderar os usos deles ao nosso favor, inclusive para acessibilidade. Essa que é a proposta da pesquisa. Espero ter respondido. Se eu não respondi, tem meu e-mail também, a gente continua conversando. Ah, respondeu sim, Walce respondeu tanto que já querem saber quanto aqui. A Natália tá perguntando. Período que vem teremos essa optativa na grade, professor. Estamos organizando, né? A gente ainda tá vendo, né, como curso, né, as optativas, mas assim que tiver a gente vai avisar, tá bom? A ementa já tá pronta, isso eu posso dizer. A Érica perguntou se esse elogiou e perguntou se esse é aplicativo da Lenovo, qual é a previsão de disponibilização, se você sabe, tá? Então, a Lenovo ainda não deu data, tá? Mas se vocês derem uma olhada lá, eles fizeram uma iniciativa junto com um grupo de de uma universidade, não é uma universidade pública, né? Mas eles estão pesquisando justamente com eles esse propósito. Então, é um desenvolvimento coletivo da Lenovo com eles. Provavelmente eles vão embarcar em algum produto, alguma coisa assim. Mas quando eu trago eh essa iniciativa da Lenov perceber que às vezes a gente pensa que o chat GPT serve só pra gente ficar plageando o conteúdo, né? Tem gente que pensa assim: "Ah, agora que tem um chat GPT, o pessoal vai fazer conttrol C, conttrol V, né?" E e é normal, porque quando a gente pensa em tecnologia, toda vez que tem uma novidade ou um fenômeno, né, na cibercultura, a gente sempre vai se preocupar. Eu sou da época que usava enciclopédia, então o pessoal usava enciclopédia para pesquisar e o pessoal dizer: "Ah, é copiada da enciclopédia". Aí depois quando surgiu o computador, o pessoal começou a pedir na faculdade texto escrito à mão. Por quê? Porque o pessoal vai fazer o contrtrol C, conttrol V da Wikipédia, né? Hoje em dia as pessoas estão nesse conceito também. Ah, e a gente vai usar porque tem que tomar cuidado, porque o pessoal pega o chat GPT, cola lá o conteúdo. Então, eh, a gente como professor, principalmente formador nesse contexto da cicultura, a gente não tem como romper com a cultura, né? Não é porque eu tô aqui que eu vou dizer: "Ó, o chat EPT não existe mais, esses aplicativos não existem". Pelo contrário, a gente precisa pesquisar os uso desses aplicativos e empoderar na nossa prática. Então, ao contrário de eu pedir só um resumo de um texto, eu posso pedir para você utilizar esse aplicativo para fazer alguma coisa melhor, produzir alguma coisa mais mais contextualizada ou até mais acessível. Então, é essa que é a proposta. Em vez de a gente lutar com avanço que não dá para parar, é a gente mergulhar nesse conteúdo para poder criar eh novos usos para eles que sejam mais acessíveis e mais humanos, né? Às vezes a gente pensa na tecnologia, a tecnologia ela tem a visão do mercado, ela vai sempre desenvolver para o mercado, mas os usos que as pessoas fazem podem mudar também o o ponto da tecnologia, né? Então a gente vê um aplicativo que é muito utilizado, ele viraliza e todos os outros vão copiar. Então se a gente começa a utilizar de formas mais úteis, né, nesse contexto da acessibilidade e contextualiza na prática, outras pessoas podem se interessar. Então eu mostrei aqui alguns aplicativos e outros vão surgindo eh no cotidiano e principalmente a gente tá atento, né, aos usos, porque eh eu tenho um contato com comunidade surda e também com outras pessoas que eles utilizam para várias coisas que eu nunca pensei em utilizar. Então eu vejo às vezes um aplicativo desse é no celular deles e aí eu aprendo com eles também. E é isso que é importante a pesquisa formação, né? Eu não vou trazer a novidade sempre, mas eu vou estar de olho na novidade para criar junto com o praticante da pesquisa pra gente produzir novos conteúdos, inclusive o pessoal do do nosso grupo de pesquisa, né? inclusive aqui do GEPEC, que é o é o braço do do GPEDOC aqui na na licenciatura, a gente tá pensando já justamente como a gente pode fazer coisas parecidas. Excelente. Wal, a Carmen, ela tá perguntando, eh, professorace, qual a sua opinião com relação ao GM, não sei se é assim que fala, e o PSIC, o GPT4 é superior? É, a gente sempre vai pensar nessa questão porque como JAT PT veio primeiro, né, então ele acaba tendo esse protagonismo, né? O o de PSIC, inclusive, pessoal, eu lembro que tava tendo uma discussão, né? Posso depois trazer fontes para essa discussão, mas o pessoal dizendo que o Deep PSIC foi treinado no chat GPT e o pessoal do chat GPT tava querendo ir contra o de PSIC porque dizendo que usou o recurso do chat GPT para treinar a IA dele sem autorização, mas o chat GPT pegou conteúdo de todo mundo na internet sem autorização também. Então também tem a questão da ética, né, que a gente estuda aqui no curso também, né, a gente tem a nossa disciplina de ética para entender também que até o uso que a gente faz nas coisas tem que ser ético, né? No caso do Gemini e o de psique, eles são, né, eh, alternativas que a gente tem de psique já é chinês, né, do Gemini ou Gemini, dependendo de como você queira falar, ele já é do Google, né? Eu acredito que depende mais do uso, tá? Dependendo do que você vai fazer, uma IA pode ser mais interessante do que a outra, né? Então, o que que normalmente eu faço? Eu sempre vou primeiro ao chat GPT. Se ele não me dá a resposta mais contextualizada, aí eu vou no Gemini, vou no Dipsic, vou nos outros, tá? Mas é bom a gente sempre também dialogar entre elas, porque eh como tem essa essa essa batalha, né, para ver quem vai ter o protagonismo, né, a Microsoft inclusive participa também no chat GPT, não foi falado aqui, mas o Copilot, né, da Microsoft, ele tem o chat GPT já embutido, o Bing também, se você faz a pesquisa no Bing, você já tem o GPT4 sem precisar pagar. Então, tem vários contextos também onde a gente pode utilizar. Então, dependendo do que a gente vai criar, por exemplo, chat GPT, você pode até sem saber programar criar algumas coisas também. Então, por exemplo, você pode criar coisas acessíveis utilizando programação, se você quiser tentar com chat GPT. Então, é uma coisa interessante que dá pra gente começar a fazer. Então, por exemplo, até dispositivos geradores de fala, que a gente tem visto bastante, né, aplicativos que tem, né, a professora Cátia Walter, inclusive, na na fala muito sobre isso. Eh, a gente pode pensar também como produzir com inteligência artificial também dispositivos geradores de fala, né? Tem várias oportunidades pra gente pensar nisso também. O Gilvan, professor Ala, tá perguntando se a cybercultura na educação especial é algo primordial devido à rapidez das informações. Olha, eu diria que sim. Por quê? Porque as pessoas, principalmente as pessoas com deficiência, elas são protagonistas da cibercultura, tá? Então, se a gente não está na cibercultura, a gente vai perder um um campo de atuação para poder trabalhar com com as pessoas, né? Então, quando a gente pensa em desenho universal, se as pessoas estão fazendo o uso desses dispositivos nesse contexto, a gente também tem que pensar esses contextos paraa nossa formação. Então, por exemplo, eu conheço um grupo de surdos e eles estão ali bem ativos no WhatsApp, né, principalmente com vídeo, né, eles fazem bastante Libras ali em vídeo e mandam no grupo o dia inteiro e o grupo fica ali bombando de conteúdo. Então, eh, como as pessoas já utilizam, né, para para cada um paraa sua necessidade, por exemplo, eu uso WhatsApp até como bloco de notas. Eu tenho um grupo comigo mesmo, eu fico colocando conteúdo, chat, o WhatsApp não foi feito para isso, mas a gente cria um uso novo para aquilo. Então, eh, quando a gente pensa na educação especial, as pessoas com deficiência também criam usos pros dispositivos e pros aplicativos. Quem já viu uma pessoa usando um leitor de tela no celular, já viu a velocidade que é. você não consegue ouvir e compreender, porque é toda uma cultura que você vai criando e vai utilizando até usar naquela velocidade. Eu, se eu boto o áudio do 2x já no WhatsApp, eu já me perco no que a pessoa tá falando. Então, são potencialidades que as pessoas vão criando. Então, eh, às vezes a gente pensa assim: "Ah, então e é, seria algo primordial?" Eu acredito que pode ajudar, não é o primordial. A gente não vai pensar, a educação especial só existe com a ciberacessibilidade, com a educação especial só existe com a cibercultura. Não, mas se a educação especial também está na cibercultura, por que não pensar nos usos, né, na cibercultura para educação especial? Já que a gente pensa, né, para educação infantil, a gente pensa, né, paraa educação de jovens e adultos, a gente pensa paraa educação universitária, né, para educação online. Porque também não pensar para educação especial, né? É interessante a gente pensar dessa forma também. E aqui agora eu tenho três perguntas que eu acho que elas eh podem sair em bloco, né? O Artur, ele pergunta se é nesta linha que caminha o grupo de pesquisa. Eu acredito que esteja relacionado aos seus grupos de pesquisa, que faz parte. Eh, a Érica, ela pergunta: "E a pesquisa está mapeando outros aplicativos de inteligência artificial, por exemplo?" E da Cristina, se vocês já fizeram uma observação no uso dessas ferramentas por pessoas mais velhas. Beleza? Respondendo as perguntas, assim, o foco do GEPEC, tá? Eu sou vice-coordenador do GPDOC junto com a professora Esmaia Santos e coordenador do GEPEC, que é o grupo de pesquisa em educação especial e ciberacessibilidade, que esse é vinculado à nossa licenciatura, tá? A proposta do GEPEC é justamente essa, pesquisar esses usos e esses aplicativos e como a gente pode criar, né, novas oportunidades de trazer acessibilidade para todas as pessoas, tá? Então essa é a proposta do meu grupo de pesquisa aqui na licenciatura. Então se alguém tiver interesse e quiser conversar com a gente depois a gente pode conversar assim e ampliar, tá? Então essa é a proposta do grupo de pesquisa. A segunda pergunta, né, agora eu esqueci, mas se se puder voltar e da Érica. A pesquisa está mapeando outros aplicativos de Isso, isso, isso. E a última foi sobre as pessoas mais idosas. Lembrei. Obrigado. Isso. Então o que acontece é como a pesquisa ela tá nessa nova fase agora, né, principalmente a partir da minha entrada no curso de licenciatura em educação especial, a gente tá na primeira fase ainda que é o mapeamento, né, o levantamento dos aplicativos e os usos, tá? Essa é a primeira parte que é conhecer, né, o estado da arte, perceber como tá sendo utilizado o protagonismo para a partir dos usos a gente pensar em novas funções, principalmente, né, na questão pedagógica, né, quando a gente pensa, né, em formação, né, pesquisa, formação, a gente sempre vai pensar nessa questão pedagógica dos usos, né, então a gente sempre vai tentar contextualizar em algum contexto formativo, em algum contexto, né, que seja interessante também trabalhar com isso. Então, eh, a gente tá sim mapeando outros aplicativos. Eu trouxe esse aqui que são os mais simples, os mais acessíveis pra gente até poder começar a fazer alguns testes e começar a mergulhar nisso, que eu acho que é mais fácil do que eu só falar um monte de de conteúdo. Então, por exemplo, o Leva mesmo acho que vai ajudar bastante gente, né? Vai poder ouvir e vai ajudar nesse ponto já é bem legal. Então, a gente tá nessa fase sim. sobre a questão, tá, de pessoas idosas. Eh, nessa parte eu tenho pouca experiência, mas quando eu trabalhava no município do Rio, eu trabalhei no EJA, um período à noite, né, na direção da escola, junto com a equipe da direção e a gente atuava no EJA. E eu lá junto com com a equipe, a gente começou a criar já os recursos, porque eh na escola que a gente trabalhava, né, era perto do complexo alemão na comunidade, então às vezes tinha operação, tinha alguma coisa assim na escola e o pessoal não conseguia chegar. E essa comunicação era muito difícil entre a escola e as pessoas, as pessoas secomover até a escola. Então a gente começou a criar o grupo de WhatsApp justamente com isso. Então a gente começou a usar o WhatsApp com as pessoas idosas e o resultado foi muito bom, que as pessoas todo dia elas postavam bom dia, mas também recebia ali se a gente podia ir pra aula ou não. Então isso ajudou até na segurança delas, né? O uso do aplicativo nesse contexto a gente conseguia dizer: "Olha, pode vir pra escola hoje, não venha pra escola, tá? Tá bem, não tá bem". E as pessoas até justificavam nesse contexto. Então, eh, até mesmo, né? Eh, eu eu sempre conversava até com a minha esposa sobre isso, né? Ela falava assim: "Quando todo mundo usar a tecnologia, aí você vai tá certo". Ela falava isso e aí uma das resistências que a gente tinha até pessoas na minha família, que eram pessoas que eram muito resistência à tecnologia. E um dia uma pessoa chegou para mim e falou: "Olha, eu queria fazer um Pix porque eu não sei fazer". Aí eu falei: "Ver ver, até mesmo hoje em dia o Pix tá aí para todo mundo." Então a tecnologia ela vai est envolvida na nossa realidade, né? Então eh eu diria que não tem hoje ninguém que não esteja vivendo a cibercultura. Existem pessoas que podem estar vivendo mais ou menos, né? até por interesse próprio. Tem pessoas que vão se reclusar, né, falar: "Não, não quero, eu vou usar o mínimo", né? Mas como a gente pensa aqui no nosso curso que é em educação à distância, aqui online tem o Moodle, então o nosso público já é um público que conversa com essa tecnologia, conversa com esse diálogo, né? Eh, tá dialogando aqui com a gente, inclusive tem uma grande parte dos nossos alunos, né, que usam somente celular. Então isso mostra já que eles têm esse esse domínio, eles têm esse letramento, né, que não é letra mais, né, é digital, mas a gente já tem essa essa mobilidade, já tem esse conteúdo. Então, eh o protagonismo já tá acontecendo até aqui nessa formação. Os professores que são formados hoje pela rural, que vão sair da nossa licenciatura, são professores ciberculturais, porque se formaram em contexto de cibercultura usando Moodle, usando celular, usando aplicativo. E isso vai criar um novo tipo de professor. não vai ser um professor que é analógico, mas sim um professor mergulhado e formado no digital. Então, acho que nesse contexto já ajuda bastante na nossa mais uma mais um protagonismo pro nosso curso. Excelente. W, a Márcia, ela perguntou como a cá cultura pode favorecer a inclusão de a inclusão desenvolvimento da autonomia de estudantes com TEA na educação por meio de Isso, isso, isso é muito bom, tá? Eh, principalmente, eu recomendo aqui nesse caso, eh, já a professora, como eu falei, Ktia Walter, tá er, tá? Eh, porque ela tem esse a questão dos dispositivos geradores de fala, eles não estão ainda assim embricados na IA, não, ainda tão ali envolvidos, mas principalmente para as pessoas ali que têm a dificuldade, né, da expressão oral, né, dependendo do nível de suporte do TEIA, né, ele pode usar esses dispositivos. vocês já devem conhecer alguns aplicativos, né, onde a pessoa clica no ícone e o o aplicativo fala, né, no lugar da pessoa. Então ele empodera a voz ali da pessoa para quem é a pessoa que tem ali algum tipo de restrição, né, principalmente no teia, né? Eh, então é é um passo, a gente tá pensando a partir disso também, pensando como esses aplicativos também podem desenvolver a partir da inteligência artificial. Mas hoje o contexto que a gente tem, né, na tecnologia seriam esses aplicativos, né, dispositivos geradores de fala. Vocês podem pesquisar, eh, ver a pesquisa professora Ktia Walter, acho que vocês vão encontrar bastante coisa interessante sobre isso, né? Principalmente como acho que a professora inclusive veio num evento no na na no IM e trouxe, né, um tablet com com esses dispositivos. Foi bem interessante. Eh, a gente tem mais duas perguntas, o Alice, eh, uma é da Cíntia. Eh, com esse avanço da tecnologia, será que as pessoas não vão ficar acomodadas para aprender Libras? Olha, eh, sempre vai ter essa pergunta, né? Normalmente as pessoas sempre vão pensar que uma tecnologia vai substituir a outra, né? Mas eu acho que a gente já percebeu, principalmente com o avanço, né, da do tempo, que, por exemplo, a gente ainda ouve, pelo menos eu, né, ainda ouço rádio. A gente ouve rádio, a gente vê televisão, a gente usa a internet, a gente tem o streaming e a gente ainda vai ao cinema, né? Então, não necessariamente uma coisa vai substituir a outra. Eu penso o seguinte, né? Nem todo mundo talvez vai conseguir aprender Libras. com a dedicação que precisa para aprender um novo idioma. Talvez se esse aplicativo se finalizar e se for uma coisa bem pública, funcionar em qualquer celular, pode possibilitar a comunicação, né, acessibilidade comunicacional. Então, eu acho que ajuda, eu acho que não substitui, mas ajuda quem quiser aprender Libras, inclusive tem várias formas de aprender e continuar aprendendo, se desenvolvendo. Mas, por exemplo, hoje a gente já tem o Rand Talk, que não é perfeito, né? Ele funciona ali para quebrar um galho. Eu não sei quem já usou o Rand Talk também. É um aplicativo também que eu poderia ter colocado na apresentação, mas é só pesquisar no celular, tá? O hand talk você coloca o texto em português e ele faz em Libras. Não é perfeito, mas eu já usei para me comunicar com uma pessoa surda e eu não sabia. Eu sabia fazer minha apresentação, falar meu nome, alguma coisa. E eu usei o R talk Talk, inclusive até com aluno surdo. Se você tiver um aluno surdo na escola e você não sabe Libras, é uma alternativa, tá? Então, é interessante a gente perceber que o aplicativo não é proposta, não deve ser de substituir, nem substituir o professor, nem substituir intérprete, nem nada disso, mas a possibilitar, né, mais algum tipo de interação, né? A gente tem aula presencial e tem aula online também. Uma coisa não precisa substituir a outra, mas quem não consegue estar na aula presencial tá aqui com a gente no online. Então quem conseguir ter ali a o privilégio, como eu também tô tendo, né, de fazer aulas livras, ótimo, continue. Quem não puder, né, e no futuro tiver acesso à tecnologia, também pode utilizar, né? A gente não usa hoje o Google Tradutor às vezes para viajar. Às vezes a gente viaja para outro país, não sabe o idioma e nem por isso vai dizer: "Ah, eu não vou viajar paraos Estados Unidos, eu não vou pra Europa porque eu não sei o idioma". você bota no Google Tradutor e viaja. Então, a tecnologia ajuda e quem quer aprender o idioma, continua aprendendo também. É, é a forma como eu penso, tá? Eu eu tenho uma visão otimista, digamos assim, da tecnologia, tá? E eu acho que a gente precisa interferir também para que ela seja dessa forma. Se a gente deixar só o uso mercadológico da tecnologia, pode ser que a proposta seja de substituição, mas se a gente criar outros usos para ela e empoderar esses usos através da nossa prática, da nossa pesquisa e da nossa docência, eu acho que a gente pode ter outras aplicações também. Alice, tem uma pergunta da Natália, uma do Gilvan, acho que ela se complementa. A Natália pergunta: "Eh, qual deles você sugere?" Acho que no caso dos aplicativos, né, professor Wallace, qual deles você sugere que é mais completo ou é mais abrangente no contexto da educação inclusiva? E aí o Gilvan pergunta mais um pouquinho abaixo se essas ferramentas, acredito que os aplicativos, que se tada a eficácia desses aplicativos. E tem uma última pergunta que é sobre seu grupo de pesquisa. Tá bom? Então vamos lá devagar. Eh, sobre a pergunta primeiro vou responder o Juva se estão sendo pesquisados. Sim, é é por isso que a gente começou o grupo. A gente quer pesquisar esses aplicativos, tá? Então, eh, a gente primeiro, como eu falei, a gente vai mapear esses aplicativos, ver os usos. a gente tá utilizando, né? Eu principalmente tô utilizando, tô botando no meu cotidiano todos os dias, né, para poder começar a utilizar nesse contexto. Eh, porque como eu falei, por exemplo, o Lever foi feito para quem gosta de audiobook, não necessariamente é para substituir a questão do leitor de tela, mas eu já usei conteúdo, por exemplo, até aqui para tornar acessível aqui pra disciplina aqui no no Moodle, né, no AVA, e eu colocava num leitor de tela e tinha problema. E aí eu tinha que pegar o PDF, reformular o PDF todo para depois passar no leitor de tela, né, para aí sim gerar o conteúdo acessível. E aí eu joguei no levido e funcionou de primeira. Eu falei: "Então tem alguma coisa interessante aqui, né?" Então, quando perguntou se tem algum aplicativo que seja mais potente, eu acho o seguinte, não tem nenhum potente nesse nível de atender todas as questões e todas as necessidades, mas eu acho que independendo de cada necessidade de cada pessoa, a gente pode utilizar um ou outro. Eu acho que para todo mundo assim que tá aqui hoje, somos hoje, né, alunos do curso de licenciatura ou convidados ou interessados, né, que estão aqui assistindo, eu acho que o Lev passo inicial, né, você pode utilizar ali para botar os textos, né, da da do nosso curso, pode botar os livros, pode botar o conteúdo e ali você começar a ver se você é uma pessoa que consegue eh aprender ouvindo, né? Eu aprendo hoje mais ouvindo até do que o material lido. Eu sempre leio, mas a audição para mim é uma coisa muito boa, porque eu tô ouvindo o tempo todo, né? Então isso é muito bom. Então eu acho que é uma questão de você ver, porque até a gente tem vários estilos de aprendizagem diferentes. A gente tem pesquisa sobre isso, estilo de aprendizagem. Então a gente pode utilizar esses aplicativos sobre isso para poder atuar nesses estilos de aprendizagem, ser mais auditivo ou ser de outra forma mais interativo ou em em diálogo, né? Às vezes a gente lê um PDF de a primeira e a gente não tem ali a sala de aula com professor pra gente debater, mas você botando no aplicativo e fazendo um podcast, ele já cria dois interlocutores e conversam com aquele texto. E às vezes você tá, eu aprendo muita coisa no podcast também, às vezes você quer saber mais sobre algum assunto, você ouve um podcast e ali você também tem aquela opinião contextualizada com a sua. Eu já me peguei falando sozinho com o podcast em casa. Então é é interessante a gente perceber essas formas também. Então, quem é uma pessoa que gosta, né, do áudio e também ou precisa, né, que o conteúdo seja disponibilizado em áudio, o Elvenida, eu acho que é o primeiro para começar. Como ele é gratuito, não tem nenhum tipo de assinatura, não tem nada e tem bastante vozes interessantes ali para trabalhar e é interessante que você pode usar até vozes em inglês, tá? Você pode pegar alguma celebridade americana e ele lê em português para você. É bem interessante isso. Ele ele ele rompe toda a barreira da do idioma. Você pode pegar o sis Moreira, botar para ler em inglês, pode pegar um outra celebridade lá e botar para ler em português, voz masculina, feminina, você pode consegue mexer na velocidade, consegue mexer no tom da voz. Então eu acho interessante, eu acho que é uma oportunidade pra gente descobrir se tem coisas aí ou se não, se não tem, se é só pra gente perceber, né, esse uso inicial mesmo do aplicativo. Ah, o Alice, nossa, muito obrigada. Sabe, tem muitos elogios no chat, muitos, tem muitos estudantes falando: "Saudade, professor Wal, você explica muito bem, saudade das suas aulas, ansiosas pela optativa para quando chegar." Tem a professor se explica muito bem, tem muito, muita propriedade sobre o que ensina e tem algumas dúvidas, uma delas é da Alessandra com relação a como que ela faz para participar do grupo de pesquisa. É só mandar um e-mail. Manda o e-mail pra gente, tá? Olace Almeida, tudo junto, sem ponto @ufrrj.br. Aí a gente vai conversar. Ah, que bom. Então é isso, gente. Obrigada Wallace mais uma vez. Tema muito urgente pra gente conversar, debater. Espero que os estudantes tenham gostado, né? E é isso mesmo. Eh, parabéns pela sua pesquisa e obrigada, tá? Boa noite. Quer dar umas palavrinhas finais ou a pode ser. Eu agradeço também mais uma vez a oportunidade. Na verdade é a primeira vez assim que eu consigo falar na pesquisa mesmo, né? Aqui na no canal da licenciatura. Então, agradeço a oportunidade. Inclusive vou usar em aulas futuras, vai ser interessante até para para até para quando a optativa tiver pronta, já tem a aula gravada. E é interessante também, né, que a gente possa compartilhar. E tem gente falando aqui também que é de outra universidade. Se quiser pode mandar e-mail também, a gente vai trocando. A a rede é para ampliar também, tá? A ideia é essa, eu aprender com vocês também o que vocês têm feito, que vocês têm descoberto. Inclusive, se vocês tiverem também sugestões de aplicativos que vocês estejam utilizando também com outras formas, né, pensando acessibilidade a partir desses aplicativos, pode falar comigo também, a gente vai compartilhando. É, a ideia é essa. Muito bacana. Então é isso, gente. Até a próxima. Ciao. Ciao.

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