Educação Especial Inclusiva e as ações de enfrentamento ao capacitismo

By | 03/05/2025



Palestrante: Profa. Ma. Mara Paixão (UESPI) SERPARFOR.

Educação Especial Inclusiva e as ações de enfrentamento ao capacitismo/a>

a nossa postura e não mais ã permaneça né perpetuando o capacitismo por meio dessas ações que parecem ser tão simples mas que são ã bastante invasivas desrespeitosas e de fato cruéis né quando a gente observa essas frases ã do tipo como vocês estão vendo aí FS de demência eh dar uma mancada dar uma de João sem braço tá cego tá sur né Para de ser tô cego de raiva não temos braços para fazer tudo isso Você não tem cara de autista né então frases que aparentemente parecem né Eh não ter tanta importância mas quando a gente traz isso pra gente isso passa a ter aí a gente consegue sentir a violência que elas carregam né E tudo que a gente vem sofrendo p ter negligenciado né a violência implícita por meio desse tipo de atitude durante tantos anos então é por isso que nós precisamos né Eh realmente conversar sobre o capacitismo e como enfrentá-lo e a educação inclusiva né a educação especial enquanto modalidade de ensino educação inclusiva enquanto política pública educativa né Nacional Sem dúvida alguma são são instrumentos importantíssimos que nós temos na condição de profissionais da educação para combatermos essa realidade pode passar por gentileza E aí eu trago o conceito de capacitismo né forma de discriminação e Preconceito baseado na ideia de que as pessoas com deficiência são inferiores ou incapazes de participar plenamente na sociedade né esse é uma o termo capacitismo que é também a gente pergunta Na verdade ele é autoexplicativo né no português ele é autoexplicativo né Tá associado à capacidade mas porque que ele foi o termo utilizado para denominar o preconceito contra pessoas com deficiência né porque essa né Eh capacitismo é a tradução ã digamos assim eh seria a tradução direta para o português da expressão inglesa que a originou que é a blaz blaz né E por que que esse termo vem aí como tradução de um termo em inglês porque foi na Inglaterra no final da década de 70 que se inicia um movimento que depois tomou repercussão no mundo inteiro né Eh de pessoas foi a primeira vez na história onde pessoas com deficiência né Eh acadêmicos estudantes de sociologia se indignam né Por não suportar arem mais as condições ã desumanas às Quais eram submetidos né O apartai que viviam de não poderem frequentar os mesmos locais que outras pessoas sem deficiência e eles iniciam um movimento né que ã dá início ao que a gente chama de modelo social da deficiência né e por isso né Por esse movimento ele ter tido esse início esse Marco histórico na Inglaterra e lá utilizavam o termo a blaz né então veio a tradução para o Brasil capacitismo tá E aí quando a gente fala né Desse preconceito contra a pessoa com deficiência aqui nós estamos ã num evento né de um curso de formação de professores então eu já trago um dado né de realidade aí do Tribunal Superior do Trabalho do TST tá aí um um pouquinho cortadinho mas eu acho que depois a gente pode eh levantar um pouquinho tá Que apenas 28,3 por entre as pessoas com deficiência no mercado de trabalho apenas 28,3 por entre as pessoas com deficiência em idade para trabalhar integram a força de trabalho no Brasil né Eh Então olha só os dados né que nós temos os dados de realidade fruto dessas pesquisas né fruto desses estudos ã nos mostram o quanto essa realidade precisa ser modificada precisa ser alterada e mas para isso a gente precisa ter essa noção Clara dessa existência né então Eh aqui num espaço em que é um curso né de de profissionalização no caso de profissionalização docente a gente já começa aí vendo essa esse dado do Tribunal Superior do Trabalho né que nos mostra o quanto né Nós ainda Vivemos em meio é a essa realidade né o quanto ela não pode ser negada o quanto ela precisa ser vista o quanto de fato ela precisa ser escancarada né não adianta a gente ter voz a gente precisa ter microfone né que nem a história do acesso da acessibilidade não adianta ter espaço esse espaço ele precisa ser explorado né esse espaço ele precisa ser bem aproveitado e é por isso que a gente eh tá aqui nesse encontro de hoje nesse momento né pode passar por gentileza o próximo slide E aí trago o conceito de deficiência né da convenção do direito da pessoa com deficiência de 2006 a qual o Brasil passa a ser signatário por meio do decreto número 6949 de 2009 lembrando em sei que esse nós já temos também eh conhecimento em relação a esses conceitos mas eu acho importante já que a gente tá falando do preconceito contra pessoas com deficiência que a gente Reforce relembre O que é a deficiência né então de acordo com a cdpd impedimentos de longo prazo de natureza física mental intelectual sensorial os quais a interação com diversas Barreiras podem obstruir a participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas pode passar por gentileza aqui coloco a importância do ambiente né Eh a importância de que a gente reveja né Eh ressignifique o nosso entendimento o nosso olhar a nossa concepção em relação à deficiência né para que a gente à Não foque numa característica e para que de fato a a gente enxerga a deficiência na sua ã concepção social entendendo que a deficiência ela não é um impedimento Ela não é uma doença ela não é um defeito ela não é eh algo que falta né porque inclusive o termo capacitismo né ele surge Exatamente Essa visão biomédica né que prevaleceu até né por volta da década de 60 70 do século passado que dizia que deficiência né que resumia deficiência a algo al algo ruim né algo ã que estava faltando algo que falhava né então o capacitismo ele surge exatamente dessa visão médica que por muito tempo prevaleceu que entendia a deficiência como um defeito como algo que precisava ser corrigido né como algo que precisava ser revisto né por isso que por muito tempo e é uma disciplina né que os alunos ã que a gente tem na pedagogia na na licenciatura em educação especial inclusiva a gente quando a gente estuda a história da pessoa com deficiência a gente sabe que por muito tempo as pessoas com deficiência eram automaticamente excluídas né então por isso que a gente entende também que o capacitismo ele é estrutural né ele é histórico ele tem essa base histórica e a gente traz essas marcas até hoje né então a visão biomédica ela vem com essa essa herança né de que a deficiência era algo ruim né num primeiro momento da história da humanidade Vista dessa forma porque o homem não tinha como explicar algo que fosse diferente daquilo que ele estava acostumado a conviver então começa a se cri H eí vários tipos de prováveis explicações né ã e com o passar do tempo com o avanço da Medicina da ciência ah esses conhecimentos Eles saem aí do senso comum mas essa ciência ela se volta para uma visão absolutamente biológica física né então o sujeito ele tinha havia um padrão de sujeito de de de pessoa e aquele padrão ele não podia H diferenciar de nenhuma forma né então se ele se diferenciasse ele não servia Então deveria ser excluído ãã e essa exclusão aconteceu por muito tempo de uma forma terrível H em em forma de assassinato que é uma coisa que eu acho importante que a gente coloque também né para que a gente entenda o quanto a gente já eh eh também evoluiu né o Quantas coisas a gente já conquistou porque a gente vem de um período da história da humanidade que as pessoas com deficiência era elas não eram mortas acidentalmente eram assassinatos e assassinados com requintes de crueldade né então eram largadas paraas para que os animais devorasse eram jogadas de precipício né enfim das mais diversas formas eh eh e realmente com reí de crueldade então isso a gente precisa também deixar claro né então a gente tem esse histórico nefasto né então não eram mortes por Acidente por uma doença não eram eram assassinatos né então Eh essa essa essa essa marca né estrutural histórica ela continua com essa concepção biomédica quando aí do avanço da Medicina do avanço da ciência no século XIX eh pro início do século XX Mas com esse entendimento de que a pessoa com deficiência que há def cência era esse defeito então precisava ser corrigido né E aí felizmente a gente ã avança né É normal que a gente dê alguns passos para trás mas também dê alguns passos paraa frente né E nesse avanço com o movimento que a gente que eu coloquei no slide anterior do modelo social de deficiência aí no final do da década de 70 né que inicia na Inglaterra e depois se espalha pelo mundo e se entende passa se enxergar que não né que a deficiência que a pessoa com deficiência ela não podia ser resumida a a uma característica física cognitiva sensorial né E aí a gente passa a entender e a enxergar essa pessoa de fato como ela é uma pessoa e não uma deficiência né uma pessoa como a característica uma um braço ou dois braços ou sem as duas pernas enfim característica né E aí a gente começa a entender a importância do ambiente né e aqui a gente retoma né a gente não não é o momento para isso mas aqui a gente lembra também aí das contribuições do nosso mestre piag vigot né que enfatizavam tanto a importância de eh do do ambiente para o nosso desenvolvimento ou para o nosso não desenvolvimento né então quando a gente fala dessa desse enxergar a deficiência não como um defeito como uma falta uma falha mas como uma característica né a gente Traz essa da luz a essa a essas contribuições do do do próprio piag e do do vigotsky né quando a gente fala que o ambiente tem uma importância absoluta no desenvolvimento dessa pessoa né como ela se enxerga como ela se olha e como as pessoas também a enxergam e olham para ela né então Eh eu achei muito interessante uma vez eu conversava com uma colega com deficiência física e ela falava muito disso né que ela dizia Mara ela era uma pessoa que viajava muito mundo já tinha ido para vários lugares do mundo e ela sempre diz mar é incrível como Tem lugares em que a gente se sente até entre quilos de aspas tá gente menos deficiente porque são lugares em que oferecem todo tantos recursos de acessibilidade que eu até esqueço que eu uso cadeira de rodas né porque aqui a gente tem tem toda a sinalização a gente tem todos os recursos de acessibilidade para ir a bares restaurantes universidade para trabalhar para estudar para namorar então a gente realmente até esquece que a gente tem uma característica mais de fato eh enxergar essa a deficiência apenas como uma característica né nos faz pensar em todos os fatores [Música] exter médica e vai paraa visão social a gente entende que existe todo aí uma uma gama de fatores externos né que podem de pessoas com alguma restrição específica por conta de alguma característica peculiar né E que esse ambiente também pode ser um ambiente adoecedor né então a gente fala que a a deficiência não está na pessoa né O que é deficiente é o ambiente tá e eu trago aqui algumas contribuições da Psicologia eh ambiental que é uma leitura que eu recomendo também né Vocês vem pela charge gente cumprir a lei de cotas agora mostra sua eficácia né olha só como mostrar eficácia se o ambiente não dá as condições que esse sujeito né que essa pessoa precisa para ah desenvolver as suas atividades sociais laborais né então a compreensão do caráter social da deficiência também pode ser adotada a partir da Psicologia ambiental né que oferece essa abordagem multidimensional do ambiente né conceituando esse ambiente como meio concreto seja ele natural ou construído no qual as pessoas vivem né Então essa abordagem reconhece a interação constante entre o ambiente e as pessoas que o habitam considerando indissociável das condições sociais econômicas políticas culturais e psicológicas que o circundam né então no caso das pessoas com deficiência esse ambiente ele pode acentuar as dificuldades do convívio da Sobrevivência tornando essas pessoas como a gente tá vendo aí na charge né ainda mais suscetíveis a desafios impactos negativos em sua vida né portanto compreender esse ambiente como um elemento integrado as condições sociais mais amplas torna-se crucial para abordar de maneira abrangente as questões relacionadas à deficiência e promover ambientes mais inclusivos e propícios ao bem-estar de todos né sobre essa discussão nós temos inclusive as contribuições aí eh quando a gente estuda o desenho Universal da da aprendizagem né é interessante também observar que esse movimento ele vem aí eh eh fazendo parte né de dos cursos dos próprios cursos de engenharia civil de arquitetura e urbanismo de design de interiores né ou seja uma sociedade que já com uma humanidade que já que que realmente né e eh tenta resgatar aquilo que é nosso que a nossa humanidade enxerga esse esse ser humano com alguma diferença específica como alguém né como como qualquer outra pessoa e que quem precisa mudar não é a pessoa né e sim aquele ambiente né então é é uma leitura também bem interessante depois se alguém tiver interesse eu posso estar dando aí algumas sugestões de leitura sobre a psicologia ambiental quando a gente trata do desenho Universal da aprendizagem e da Concepção social de deficiência tá então aqui eu trouxe essas essas contribuições eh do de Carvalho só para que isso fique muito claro pra gente né o quanto esses fatores externos como o ambiente então o meio de trabalho a cas né como isso interfere impacta negativamente ou positivamente na vida da pessoa com deficiência né E frisando que o problema não está na característica que eu tenho né mas naquele ambiente que não me permite viver com as características né que são aí que fazem parte do meu perfil físico cognitivo sensorial pode passar por gentileza E aí eu trago alguns pontos históricos né pra gente tá aqui falando rapidamente eu sei que o nosso tempo é curto Ah mas eu tentei aqui enfatizar essas informações que eu sei que são de extrema importância e que nem sempre nós tratamos disso porque também são informações que com essa consistência nós ã passamos a ter acesso e propriedade para falar de muito pouco tempo para cá que são esses esses pontos na história né Eh eh que marcam né que são muito fortes e que mostram esse caráter estrutural n e essa origem histórica do capacitismo né Ou seja que reforça aquilo que eu dizia desde o início aqui nós não estamos falando de modinha nem aderindo a nenhuma modinha né a gente realmente tem tentado eh corrigir tantos erros do passado melhorar enquanto pessoas e não repetir os mesmos erros daqui paraa frente né então se a gente vai lá pra segunda guerra mundial né na Segunda Guerra Mundial que a gente fala muito da porque é o que a gente é o que nos é passado né sobre toda a perseguição em relação a a a pessoas por questões de gênero ciganos ã idosos mulheres mas uma informação que até muito pouco tempo nós não tínhamos inclusive se a gente rememora as nossas aulas de história eu acredito que talvez Nenhum de Nós me arrisco a dizer que talvez Nenhum de Nós tenha visto isso que na verdade eh essa perseguição né quando Hitler começa com a loucura de de ã trabalhar com aquela ideia de Eugenia né que que era Eugenia ele tinha a ideia né de ã exterminar da cultura alemã qualquer pessoa que ele achasse que fosse ã destoar né ali que fosse de alguma forma comprometer a pureza né da raça ariana então ele começa a exterminar aquelas pessoas que na concepção gente vocês estão me ouvindo Tá tudo bem que às vezes a minha conexão tá caindo mas tá ok Se alguém puder me dar algum retorno Oi Oi gente tudo bem né certo tá bom Francisca então Eh Hitler ele começa a perseguir exterminar pessoas que ele considerava pessoas que pudessem de alguma maneira eh comprometer a qualidade da raça alemã né Só que essa perseguição começa exatamente as pessoas com deficiência né E hoje quando a gente essa a história ela vem passando também a e por muitas modificações em relação a a à ao Realismo né das fontes uma história que por muito tempo foi mascarada né então hoje os próprios historiadores né colocam dessa forma que as pessoas com deficiênci são vítimas esquecidas do holocausto né inclusive na segunda guerra mundial aí foi um um programa né Eh de eutanásia que o T4 que exterminou cerca de 400.000 pessoas com deficiência física intelectual e deixou em média outras 300.000 estéreis gente por qu estéreis porque ele tinha essa frase né ele abominava pessoas com deficiência e ele dizia que aquele que não é físic e mentalmente são né ou seja saudável na visão dele não pode perpetuar o seu Infortúnio aos seus filhos então o que que ele fazia parte dessas pessoas ele submeteu a experimentos lentíssimo e esterilizou e outras Ele simplesmente assassinou né no Brasil nós temos eh o tivemos o holocausto manicomial né na época da ditadura que foi protagonizado pelo hospício de Barbacena em Minas Gerais e nesse holocausto brasileiro inclusive é um documentário vocês podem estar procurando no YouTube Fantástico né Eh e nesse holocausto né Porque de fato foi uma vacina em média 60.000 pessoas com deficiência intelectual morreram devido aos constantes maust Tratos e práticas de tortura ao qual eram submetidos né tanto que na época eh houve né na aí no final da década de 70 né quando ah denúncias começam a serem feitas né Nós temos aí como expoente a grande psiquiatra niis da Silveira que também temos um documentário hoje que fala sobre a vida dela né que muda a história da das instituições psiquiátricas no Brasil né e faz com que depois né desse desse período terrível né de tantos assassinatos mude né os manicômios os hospícios passem a não mais existam né e sejam aí passem a existir a funcionar de uma outra forma né exatamente nesse período também como já colocamos surge esse modelo ã social de deficiência fruto desse movimento na Inglaterra né de pessoas com deficiência física e daí surge e o lema que é que nós temos aí como ã grande Bandeira até hoje nada sobre nós pessoas com deficiência sem nós ou seja chega de falarem por nós de dizerem O que que a gente precisa né Nós temos vez nós nós temos voz nós podemos fazer muita coisa e daqui para frente nós vamos passar a fazer né né e é interessante porque exatamente nesse período foi tudo aí gente a a aqui com exceção da segunda guerra mundial né que fima aí por volta de 44 45 os o holocausto manicomial no Brasil o modelo social de deficiência movimento que inaugura o modelo social de deficiência acontecem aí entre as Décadas de 70 e 80 né e no Brasil até 79 né as pessoas com deficiência eram absolutamente invisíveis o estado abstin totalmente responsabilidade quanto aos mesmos né então era como se as pessoas com deficiência oficialmente não existissem não tinham identidade né E aí ã hoje já vindo paraa nossa realidade mais atual né Nós temos aí dados censitários que são ainda conflitantes porque até em relação à forma ã como nós obtemos dados em relação à Vida de pessoas com deficiência ainda é uma realidade que vem sendo trabalhada né então que nós temos aí por meio dos últimos dados censitários do BG 2022 é que no Brasil hoje há em média 17 milhões de pessoas com deficiência né aí lembram daquela porcentagem né do do do Tribunal Superior do Trabalho exatamente o Ministério Público vem e afirma que Como assim existem 17 milhões de pessoas com deficiência no Brasil e estão isso dados gente do Ministério Público do Trabalho né estão sobrando vagas para pessoas com deficiência na administração pública nos setores público e privado como se explica isso aí a gente volta para o conceito né para o mote da nossa discussão hoje que é o capacitismo o preconceito por motivo de deficiência ou seja achar que pessoas por terem alguma deficiência não são capazes né atualmente também é importante a gente colocar esse dado histórico nós estamos tendo né século XX estamos iniciando o ano 2025 nós estamos tendo a primeira geração de pessoas com deficiência que tiveram acesso à educação né então é uma realidade ainda muito nova né por isso que nós temos ainda eh eh um percentual ínfimo né de pessoas com deficiência na Educação Básica ã se comparado né a tempos anteriores onde ess nem existia e claro que isso reverbera no ensino superior né Então se tem poucas pessoas com deficiência ainda na Educação Básica também terão poucas no ensino superior né então é necessário que haja né aí uma maior representatividade que haja uma formação dessa identidade e para isso é necessário todo o nosso engajamento né H um outro ponto importante né que também faz parte da nossa Realidade Atual São aí os 17 objetivos né do desenvolvimento sustentável da ONU que Visa a inclusão de pess pessoas com deficiência né então é mais aí uma é mais um movimento Nacional né que nosal né E que nos motiva a prosseguir firmes em prol aí dessa desse reconhecimento da deficiência Como de fato uma característica né pode passar por gentileza Tô de olho na hora gente mas a gente não tá a gente tá pertinho tá pode passar por gentileza ess a questão estrutural Ah que eu eu fiz a fiz o comentário são os dados mais atuais tá gente quando a gente fala do do senso em relação a se temos 17 milhões de pessoas como assim ainda termos tão poucas pessoas a gente viu ali a porcentagem em torno no início de 28% de pessoas no mercado de trabalho né pertencendo a força de trabalho e com vagas sobrando no setor público privado né Como assim ã pode passar por gentileza vamos ver aqui caracterização a gente caracteriza o capacitismo hoje com o benevolente o hostil né o também os próprios nomes são autoexplicativos né então o capacitismo benevolente aquela discriminação como a gente fala maquiada né velada disfarçada observada por meio de atitudes como infantilização ajuda Inesperada né ou não solicitada rão de privacidade aí vocês estão vendo aí a charge né e tá dando para ver a charge direitinho né Gente olha só a moça aí trabalhando e aí as pessoas em volta Nossa que incrível parece um milagre é inacreditável que tô vendo pensei que ela não seria capaz né para tal tarefa e ela só pensando ô meu Deus um dia eles vão se acostumar que não som ETs né e o capacitismo hostil que também é o que o nome tá dizendo né que é a discriminação declarada posturas de negligência desaprovação oposição né E aí outra charge mostrando pra gente né a pessoa chega num numa instituição está lá a pessoa com deficiência é recebido por uma pessoa com deficiência e ele diz eu poderia falar com o seu chefe e o rapaz o funcionário diz o senhor está falando com o próprio em que posso ser útil né então a pessoa já vai com essa ideia de que por ser uma pessoa com deficiência não teria gabarito né IES de ser o chefe né então já vai aí perguntando pelo chefe né pode passar por gentileza eh é lei né importante a gente colocar também é lei e é novidade também ã do final de 2023 Então aí tá com pouco mais de um ano nós tivemos a implementação do decreto número 11.793 de 23 de novembro de 2023 né que institui o plano nacional dos direitos da pessoa com deficiência no Viver Sem Limites sem limite por meio do qual a palavra Olha só um detalhe que faz toda a diferença né a palavra capacitismo passa a fazer parte das discussões políticas públicas referentes à inclusão e acessibilidade né então isso é muito importante porque até então ou seja até Novembro de 2023 o termo capacitismo não constava oficialmente nenhuma legislação brasileira Apesar né da lei brasileira de inclusão que é o estatuto da pessoa com deficiência prevê Desde o ano da sua implantação em 2015 o crime por discriminação em razão da deficiência aí no artigo 88 né então mais um avanço que nós temos aí legalmente falando mais um dispositivo legal pode passar por gentileza aqui eu coloco os tipos ã de capacitismo tá aqui a gente divide em capacitismo médico que é quando o profissional da Medicina insiste né em volta lá pro século passado e não avalia o seu paciente de forma biopsicossocial e acaba né referindo aquela pessoa com deficiência como se ele fosse uma pessoa eh doente ou eh estivesse com alguma doença né e ter uma deficiência Definitivamente não é estar doente claro que algumas doenças podem ter como consequência alguma deficiência né mas ter uma por exemplo se eu não tenho um braço eu não sou uma pessoa doente por não ter um braço eu tenho uma deficiência física porque não tenho braço mas eu não sou doente por isso conseguem entender então esse é o capacitismo médico né o Recreativo esse talvez o mais comum lembra das piadinhas né aquelas brincadeiras de mau gosto envolvendo o jeito da pessoa caminhar o jeito da pessoa falar a gente observa até muito com pessoas por exemplo com gagueira né pessoas que têm alguns movimentos aí diferenciados e e acabam causando um estranhamento e isso é visto de maneira desrespeitosa né como os espasmos causados por exemplo pela síndrome de toret vários outros quadros clínicos né ã clínicos ou não que podem aí ter uma forma diferente da da pessoa se manifestar e isso acaba sendo visto em tom de chacota né e isso é um regresso porque vocês sabem de onde surgiu a expressão bobo da corte vem lá da Roma Antiga lá da Roma Antiga tá porque na Roma antiga as pessoas quando nasciam com deficiência eram exterminadas né eram assassinadas que que acontecia quando alguém a gente sabe hoje que a deficiência ela pode ser congênita que é quando nasce com a gente ou adquirida né então eu posso sofrer um acidente eu tenho tem uma doença e a partir de então ter uma deficiência então o que que acontecia lá na lá na Grécia antiga né se uma pessoa eh nascia sem deficiência E durante sua existência ela passava a adquirir uma uma deficiência por uma doença por um acidente seja o que fosse ela era automaticamente excluída e ela ia servir para ser palhaça para fazer graça para a nobreza por Daí vem o nome bobo da corte e Lembrando que essa prática ela prevaleceu até o início do século passado século XX então pessoas com deficiência inclusive até eu lembro que na minha infância no circo né quantos de nós não foi pro circo para sorrir de uma pessoa ã porque tinha por exemplo nanismo isso faz fez parte da nossa realidade enquanto criança né então vejam só como são coisas que a gente a a a por conta do caráter estrutural histórico a gente não conseguia entender né eh o quão violento nós estávamos sendo né quando a gente ria por exemplo de uma pessoa com anismo se apresentando num circo ou que falava de forma diferente né ou que andava de forma diferente tá então Esse é um dos tipos também de capacitismo até coloquei entre aspas Recreativo porque é um é não há nada de recreativo nisso o institucional laboral né quando as organizações contratam apenas né por conta da lei de cotas né Eh por conta da da lei de responsabilidade social e também visando na verdade não é a inclusão mas é o abatimento nos seus impostos né E quando se identifica a falta de acessibilidade nas organizações públicas ou privadas para que a pessoa possa desenvolver seu trabalho familiar quando a família a própria família eh infelizmente também não é uma realidade difícil de encontrar né quando a própria família coloca obstáculos impedindo a autodeterminação né de seu familiar com deficiência a gente sabe o quanto o reconhecimento o apoio da família é importante né inclusive já é é é muito é muito visto assim quando a gente tem esse esse apoio Esse reconhecimento da família né Eh em relação à àquela realidade ao que precisa ser feito né Eh a gente tem um prognóstico bem melhor né E o capacitismo social e cultural né que é esse de não perceber ou estranhar a existência de pessoas com deficiência né E até achar que elas querem viver de assistência social né Ah tá fingindo isso porque quer ganhar um um um um benefício né enfim eh ou estranhar porque por exemplo uma pessoa com deficiência gente ah tá eh não estou conseguindo o que foi tem alguém alguém tá falando que não tá conseguindo ah assinar Tá certo pensei que era ouvir gente ouvir tá legal né então gente a minha cachorrinha tá aqui tá vocês sabem o remoto tem dessas coisas né nos possibilita estarmos juntos estando em locais diferentes mas a gente tem 10as Então já já ela se acalma tá então eh o capacitismo social e cultural é esse estranhamento né como eu dizia antes dela começar o atir por exemplo eu estar numa festa e estranhar né que tem alguém com deficiência ali querendo se divertir querendo dançar né pode passar por gentileza importante também colocar intersecção entre preconceitos né Eh o capacitismo ele infelizmente os preconceitos eles H são atravessados né eles eles dialogam cruelmente entre si né então o capacitismo ele através atravessado pelo machismo pelo etarismo pelo racismo pela homofobia pela gordofobia por vários tipos de preconceito né Aí eu coloquei até na charge aí o o o rapaz chega e pergunta na tua escola tem negros estrangeiros bem ricos e bem pobres e a criança responde não na minha escola só existem crianças né então esse eh o capacitismo a gente eu coloco uma situação né Eh num país como o nosso que é infelizmente um país machista tarista racista como é difícil ser uma pessoa com deficiência aí imagina ser uma pessoa com deficiência e ser uma pessoa com deficiência Negra Já pensaram nisso ser uma pessoa com deficiência no Brasil ser negro e ser mulher olha só que situação né então Eh Inclusive tem também um filósofo maravilhoso que é o Marcelo Zig que eu que trabalha ã o capacitismo em relação ao capacitismo negro Ele é uma pessoa negra com deficiência física tem um canal maravilhoso ã que trata sobre isso também posso estar disponibilizando depois né então a intersecção entre esses preconceitos ou seja eh eh a força que um preconceito dá ao outro é como se ele se retroalimentar isso é extremamente perigoso né Eh porque isso Impacta na enormemente na qualidade de vida né eu tive acesso até uma entrevista semana passada com a mãe de uma criança com com síndrome de down Negra e ela falava né da da dificuldade porque a as pessoas ã negras no Brasil realmente T menos acesso à informação à saúde pública né E quando é uma pessoa negra e com deficiência essa situação acaba sendo eh ainda agravada né pode passar por gentileza Nossa gente o tempo corre Ah E aí que fazer agora que a gente já sabe que é capacitismo que nós dentro da educação eh ter os conhecimentos que a educação inclusiva que a educação especial nos trazem nos nos orientam nos fortalecem então a gente consegue ter aí algumas alternativas para desenvolver práticas antic capacitistas que também é o que o nome tá dizendo né então são toda e qualquer iniciativa né Eh seja atitude fala gesto né que vá contra essa determinação de um sujeito Universal né esse essa ditadura de corpo de padrões de beleza esses padrões fechados éticos estéticos né que acabam aí é sendo totalmente impensáveis e inexistentes né então é de fato n necessário quebrar esses paradigmas né que traçam esse perfil né aí do do desse corpo que é pensado de uma só forma né que geralmente é o corpo qu um corpo de um homemo ah branco sem deficiência que nunca adoece né mas nós temos características diferentes então eu iniciei a minha fala fazendo minha a aut descrição por exemplo eu sou uma mulher né sou parda não sou branca não sou homem ã Enfim então nós temos as nossas particularidades né então é necessário quebrar esse paradigma que reforça esses estereótipos sociais que são aí agravantes e perpetuam essa exclusão Né Também achei importante coloque a chargez minha aí né gente o a a pessoa o cadeirante perguntando por favor o senhor poderia me dá uma ele só queria informação aí o homem aí ó como se fosse um anjinho dando um dinheiro né com aquela ideia de que ah tá na cadeira de roda não pode trabalhar e ele só tava querendo uma informação né Aí coloquei também que é importante a gente não vai ter tempo de de tratar aqui mas é também uma disciplina que nós temos até na licenciatura em educação especial inclusiva a disciplina de ética né E nós tivemos também agora essa importante lei que é a lei 1569 né que trata da ética do Cuidado que muda por completo A forma como a o o cuidar né é tratado quando a gente fala de ã inclusão social né então na pela ética do Cuidado a pessoa que é cuidada ela é a protagonista né nessa relação tá e o estado né o governo entende que ele precisa assumir esse esse cuidado né não mais de forma assistencialista né Eh mas de forma eh oficial né com todos os a as as demandas e necessidades específicas todas não né Pelo menos algumas delas sendo devidamente assistidas então muito importante que eh essa lei né aí da ética do Cuidado tenha sido aprovada então mais um dispositivo legal que nos respalda em termos de prática né anticapacitista Por gentileza pode passar o que que a gente ah só alguns exemplos né aí que eu vou trazendo organização de ambientes arquitetônicos e virtuais banheiros inclusivos respeito ao tempo de fala entender que cada pessoa tem um jeito de falar tem um jeito de se comunicar lembrar que comunicação vai para além da fala né A fala é um uma das formas de comunicação não a única eh uso de linguagem acessível pode passar por gentileza corpos múltiplos tempos diferentes as pessoas possuem diferentes modos de se manifestar de se comportar em público né a história do capacitismo Social cultural acessibilidade como ponto de partida sempre né pensar nos recursos de acessibilidade desde o início das ações a gente está começando aí um novo ano né um novo ano um novo ano letivo né então um momento muito importante pra gente tá is se utilizando dessas dicas né E aí Claro né apropriar-se de todos os conhecimentos que a gente eh já tem acesso né No que diz respeito à educação especial eh como modalidade de ensino e a educação inclusiva enquanto política pública né E aí aqui foi um um corte que eu tô com um probleminha aqui de de configuração né porque a a falta de a gente sabe que a falta de conhecimento é realmente a mãe aí de todos os preconceitos né Então aí não tem jeito a gente precisa estudar a gente precisa est aberto a esses conhecimentos né H pode passar por gentileza pra gente ir finalizando também coloquei aqui a questão do Janeiro Branco porque nós estamos no janeir em janeiro né a campanha do Janeiro branco que também hoje é uma lei no Brasil que trata da saúde mental que é realizado em janeiro porque o Janeiro é o início né de um novo ciclo é o início de do ano né e branco porque tem essa ideia de um quadro em branco né como se todo ano a gente tivesse é uma oportunidade Tá ali tá uma folha em branco e eu tenho essa oportunidade de tá ali estabelecendo novas metas né Escrevendo Uma Nova História né e o Janeiro aqui no em relação à campanha do Janeiro branco eu coloquei né Trago essa contribuição também do do do Instagram da janela da Paz que é uma pessoa com deficiência também um um um perfil do Instagram que eu H sugiro que sigam né como o capacitismo impacta a saúde mental gera isolamento social e solidão reduz autoestima e autoconfiança aumenta o risco de ansiedade depressão cria sentimento de invalidação né então eh a importância Opa pronto a importância da gente tá se apropriando desses conhecimentos entendendo a importância da no participação para não reforçar esses estereótipos né para não perpetuar para não dar Ah vida a algo que precisa ser exterminado né que é o capacitismo e para finalizar né Aí eu trago só a duas imagens pode passar por gentileza o último slide desse arquivo em powerp pode pode passar por gentileza são duas são duas pode passar pronto são duas imagens também bem conhecidas né aqui ã uma trazendo a diferença entre igualdade que é o que a gente pode colocar que nós nos baseamos em termos de Educação Especial e inclusiva aí até 2015 a partir de 2015 a lei brasileira de inclusão vem com esse diferencial de nos lembrar que mais que igualdade é preciso que a gente promova a equidade que é muito bem colocada Por meio dessa imagem mas que infelizmente a gente sabe que nós Ainda temos uma realidade longe dessa Equidade que a gente precisa né mas que se a gente continua lutando para mudar essa realidade Como é o que a gente vem fazendo e muita coisa sim a gente vem conquistando a gente logo vai conseguir né tirar esses muros aí né construir menos Muros e e mais Pontes né derrubar os Muros E aí todo mundo aí como tá na última imagem da Liberdade todo mundo feliz ã por Tá podendo né assistir da mesma forma viver da mesma forma de acordo com suas características né E a outra imagem né que h quando o professor coloca que eh para que todos tenham uma seleção justa né todos vão ter a mesma oportunidade a mesm vão fazer o mesmo teste que é subir na árvore né e é uma reflexão pra gente pensar né Quando Às vezes a gente até pelo cansaço a gente pensa Nossa mas como é difícil fazer uma adaptação fazer uma adequação E aí a gente não pensa quando a gente olha para essa figura por exemplo que se o peixe o peixinho que tá aí no aquário né se ele sai do aquário ele não tem nem como tentar ele está tendo a mesma chance que os outros isso é igualdade todo mundo em pé de igualdade né mas se ele não tem as condições né para usufruir dessa igualdade que no caso é Equidade ele no caso se sair do aquário o que que acontece gente ele morre né e é o que infelizmente acontece com muitos dos nossos alunos quando ã nós desistimos deles a família desiste eles próprios desistem né Então muitos sonhos mortos e muitas vidas que ficam aí pelo caminho né então Eh com essa reflexão eu encerro a minha fala eu acho que eu acabei me estendendo muito mas eu quero agradecer novamente o convite eu espero ter me feito entender eh são a gente quer trazer muita coisa mas infelizmente o tempo não permite Mas eu acredito que eh eu espero né que tenha dado pra gente ter aí um pouco mais de informação a respeito do que é o capacitismo e de como a gente pode se utilizar dessas ferramentas Poderosas que a gente tanto vem conversando lendo estudando com educação especial inclusiva para combatê-lo né E aí eu sempre digo que para além de todas essas informações e esse conteúdo gente até porque esses conteúdos eles estão aqui eles não são meus né eles são Claro a gente estuda pesquisa escreve e a gente vai fazendo aí construindo né costurando essa coxa de retalhos mas não são meus eles estão aqui nos livros eh no nos sites Então eu acho que o mais importante de f o resgate da nossa humanidade né então É isso aí gente Um beijo grande para vocês um feliz 2025 que seja um ano de muitas bênçãos de muita realização de muitas práticas antic capacitistas tá E que Deus nos dê aí muita saúde sabedoria pra gente seguir da melhor forma o nosso caminho Tá bom tô aberta tô à disposição eu não coloquei o meu ar aí e eu eu não coloco gente assim meu contato WhatsApp você sabe que Professor a gente gente não tem vida né mas ah o meu o meu Instagram depois as as as as colegas professoras poem colocar aqui no Instagram eu consigo tá interagir numa boa é @mar s souz Paião tudo minúsculo juntinho pelo Instagram Instagram a gente consegue interagir tá bom Um beijo grande obrigada então nosso agradecimento especial à professora Mara paixão pela fala riquíssima de conhecimento reflexões humanas né e ao e ao mesmo tempo eh nos traz né a memória também todo o processo né de o percurso mesmo né pelo qual a pessoa com deficiência passou e as mudanças também que hoje em dia a sociedade já se preocupa né em em vislumbrar aí paraa questão da educação das pessoas público alvo né da Educação Especial inclusiva então o nosso agradecimento especial eu disse a vocês lá no início né que ela era perita no assunto nos trouxe uma aula riquíssima né E muito humana muito obrigada professora mara aqui no no nosso YouTube muitos agradecimentos todos parabenizando pela fala né Eh eu gostaria também de ressaltar que eu estou aqui fazendo a mediando esse nosso momento mas nos Bastidores é sempre uma equipe né que trabalha conjuntamente para que tudo dê certo né para que tudo culmine positivamente né agradecer nas pessoas da professora Francisca Cunha Nossa coordenadora né institucional do paó a professora Nádia Caroline coordenadora do Equidade e a professora Fabrícia também coordenadora de do curso né agradecer aos nossos alunos que acompanham aí de José de Freitas currais nossos Senhora dos Remédios Beneditinos agradecimento especial aos nossos coordenadores locais que sem eles não é eh nós não conseguiríamos desenvolver esse trabalho de excelência acompanhando aí mais de perto né as atividades no município e eh em relação à Fala da professora Mara né Eh que eu também sou professora de libras e observando né toda a trajetória né das da da pessoa com com deficiência ao longo da história é notório né que tem muitas semelhanças também afinal de contas a pessoa surda está inclusa né nessa perspectiva também de de ass surdez assim como Às vezes a cegueira a pessoa autista passou por essas visões estereotipadas né de que a deficiência envolve incapacidade né ou aquela visão um assistencialista acerca da deficiência teve um tempo em que as pessoas deficientes eram eh totalmente banidas do convívio social né e e algo que me chamou Mita atenção na fala da Mara foi a questão dos dados que apontam que milhares de pessoas né com deficiências têm direito a vagas no mercado de trabalho né Eh tem direito a ter acesso à educação e muitas vezes essas pessoas estão fora desses espaços né E aí eu queria já relacionar o curso de Educação Especial inclusiva que é justamente uma iniciativa né do Governo Federal de promover esse acesso à educação pública de qualidade H pessoas público alvo da Educação Especial ou a pessoas não é que fazem parte aí do grupo prioritário justamente como uma tentativa de eh trazer essa tratação social esse reparo né devido a esse esses anos em que essas pessoas estiveram As Margens do processo né então professora eh Mara só para nós termos esse pequeno momento de de de diálogo eu só queria ouvir de você além de ações desse tipo como por exemplo editais né para promover uma Equidade maior no ensino superior algumas iniciativas que nós poderíamos pensar que vem sendo desenvolvendo ao longo desses últimos anos né após né a publicação de tantas leis a favor né das pessoas pblico da educação especial eh quais ações né para minimizar Barreiras atitudinais Barreiras estruturais nós podemos então trazer aqui a memória Bruna como eu colocava no final da minha fala né em relação a essa questão dos conteúdos eu não pontuaria aqui ações isoladas mas eu penso que de fato essa mudança de concepção né que eu acho que é eu acredito como alguém né que que de fato vem se dedicando a esses estudos já há alguns anos que essa esse esse entendimento primeiro que que a a deficiência é uma característica Então ela não pode ser negada né então eu acho que o o que mais deve ser colocado aqui como importante é a mudança desse olhar né a mudança da nossa forma de enxergar a nossa existência né então todas as atitudes todos os movimentos nacionais internacionais que TM acontecido né que a gente observa historicamente eh de maneira mais Ampla do final da década de 80 para cá eles se baseiam todos inclusive esses esses 17 objetivos da ONU né aí que ela ela coloca porque a gente alcança até 230 né todos eles giram em torno lá dos Quatro Pilares da Educação pro século XX lá do do final da década de 90 né quando também tantos países se juntam aí pela Unesco e pensando na educação que respondesse essas demandas próprias da desse daquele momento histórico que era a virada de século e ele chegou uma conclusão com quatro pilares que é aprender a aprender aprender a fazer aprender a ser e aprender a conviver né então eu vejo como eh como pessoa como cidadã brasileira como mãe como cientista social né Eh o que eu ve veja esse movimento essa inversão acho que a virada de chave tá nessa inversão dos processos né então é não entender que nós somos seres humanos que nós temos características que são par particularidades que isso precisa ser visto e respeitado né que não há problema nenhum ã se eu não tenho alguma parte do corpo né Eh que isso ISO não me impede talvez me traga algumas limitações para algumas ações mas me permite várias outras né tanto que a gente vê pessoas até numa das chaves uma pessoa com com deficiência física sem os membros inferiores e superiores escrevendo desenhando pintando com a boca né então eu penso que seja se Resgate mesmo da da nossa humanização e a gente passa só por um momento meio que de coisificação né então humano sendo deixado de lado E aí vem a virada do século XX pro XX né Os Quatro Pilares da Educação pro pro Século 21 os sete saberes necessários a educação do futuro do Edgar mohan que são faltados nos quatro pilares né enfim todos esses dispositivos legais se a gente vai ler quando a gente ler arrisca a letra da Lei todos eles giram em torno disso olhar o humano como humano na condição de humano né pode me faltar algum pedaço pode eh eu posso ter alguma ã característica que que venha com o tempo inclusive né esse é um dado até da Organização Mundial de Saúde também desde 2010 né que que nos nos traz essa mais um reforço né pra gente entender o quanto é importante a gente virar essa chave em relação à forma como a gente enxerga a deficiência porque a Organização Mundial saúde desde 2010 ela vem eh nos levando a entender e a pensar que o mundo está envelhecendo o mundo por quê Porque de fato cada vez é uma questão cultural eu sei aqui a gente não vai entrar nessa Seara Mas é uma questão cultural cada vez nós temos menos filhos né e muitas de nós opta por nem ter filho e tudo certo mas com isso o que que acontece o mundo tá envelhecendo e naturalmente a organização Mundial de Saúde vem nos dizer que naturalmente com o nosso envelhecimento algumas deficiências podem surgir perda da Visão perda da audição comprometimento cognitivo né então é mais um reforço né para dizer Olha como a gente precisa enxergar essa nossa humanidade tanto que é daí que surge também o outro preconceito que é o etarismo Né o preconceito por ponto de idade né então como assim como a gente é etara numa realidade mundial em que o mundo está envelhecendo né consequentemente algumas características próprias da terceira idade vão surgindo E aí né então eu penso que essa essa mudança em relação à nossa forma de olhar o humano como humano né de enxergar a pessoa antes da deficiência eu acho que é essa a maior ação porque E ela diz respeito a a a a principal barreira né na verdade ela combate a principal barreira que nós temos que atitudinal né então eu penso que seja isso essa mudança de concepção é eu concordo plenamente É verdade eu concordo plenamente com você a partir do momento em que nós né mudamos a nossa percepção sobre a questão da deficiência né as as mudanças atitudinais acompanham essa nossa mudança de percepção e os sujeitos passam a serem mais incluídos na sociedade né E com isso vem as leis vem os programas né vem todas essas ações de menor ou maior forte mas que comungam né Aí para para esse Bem Maior É verdade um olhar crítico Exatamente é verdade eu espero então que essa nossa fala de hoje né a sua especialmente tinha servido justamente para essa né esse ampliar não é de visão de olhar acerca da percepção da deficiência né Essa concepção que precisa ser modificada ainda na né Para muitos então eh eh algumas perguntas aqui no no chat diante do que aprendemos hoje vemos a importância da quebra desses paradigmas né que a Souza apresenta aí o a a opinião dela alguns de vocês estão perguntando se a aula vai ficar salva a aula ficará salva né E mais uma vez Mara então Eh eu gostaria de agradecer pelo pelo nosso momento de diálogo pela exposição e compartilhamento de conhecimento que só com certeza enriqueceu aqui né esse debate dessa noite e agregou conhecimento aos nossos alunos do pafo Equidade eh o nosso horário já já chegou chegou então nós aqui vamos eu vou me despedir desejando boa noite a todos vocês eh agradecer a presença de todos assinem a frequência por gentileza gostaria de ressaltar que o cafo é um evento do pafo Equidade né esse nosso encontro eh faz parte do paf Equidade e vocês serão certificados por ele né o se paf acontecerá semestralmente eh ao fim de cada módulo né de cada semestre do curso de vocês muito obrigada a todos e tenham todos uma boa noite

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