II SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

By | 06/05/2025

google.com, pub-7149976447087133, DIRECT, f08c47fec0942fa0

II SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA/a>

eu na verdade só fui começar a entender né Talvez seja um problema uma dificuldade minha então aí vocês me desculpem mas eu fui conseguir compreender depois que eu passei por esse processo históri entender quais foram esses movimentos e ter dimensão exata de onde aquela minha ideia aquela concepção que eu tinha da onde aquilo saía por que que eu pensava daquele jeito e foi quando eu comecei a olhar isso e estudar isso é que eu fui entender da onde que vinha as minhas ideias os meus conceitos os meus preconceitos certo então a segregação é é é é um momento em que o a pessoa com deficiência ela começa a ser vista mas dentro daquilo que os a doutrina chama de de um modelo caritativo ou seja se faz atendimento por caridade por assistencialismo por protecionismo não é um atendimento voltado para a educação embora ele também é abordado tá eh não volta por favor depois do do do da das nesse período de segregação todo o atendimento que é feito do da pessoa com deficiência não é no espaço no espaço comum não são nos Espaços comuns que essas pessoas são atendidas é não espaço segregado é na pai é na pestal é na CNI é em todo lugar menos na escola regular a escola regular não foi não era nesse período o lugar das pessoas com deficiência simplesmente porque elas não cabiam naquele modelo de aluno ideal que o estado que o próprio sistema de ensino at através dos seus critérios através dos seus currículos através doss seus dos seus eh eh das suas exigências né ehs dos saberes que ele elegia como essenciais para se qualificar alguém como como capaz a partir desses critérios o sistema dizia quem era né o aluno ideal e quem não era então o aluno ele era sempre visto dessa forma a pessoa com deficiência ela não podia estar na escola regular porque ela não atendia Aquele modelo ideal de aluno que a escola exigia Ora se eu preciso avaliar né se o aluno tem que ter uma nota de 0 a 10 se ele tem que fazer a prova se ninguém pode estar do lado dele se ninguém pode fazer a leitura da prova para ele né se não se pode substituir a prova escrita por uma prova oralizada então ele não cabe aqui como que eu vou avaliar esse aluno se o critério que eu tenho para avaliar é aplicando provo então a pessoa com deficiência não cabe nessa estrutura do sistema de ensino que Vigia no no no no movimento da segregação e o local que acolhia essas crianças esses jovens e até esses adultos então eram as escolas especiais eram essas instituições que atendiam esse público mas de maneira segregada só no Século XX e nós estamos falando aí a partir de 1960 em que se começa a discutir e fazer a defesa da Integração dessas pessoas dentro da escola regular e isso acaba sendo feito inicialmente de forma terceirizada o Estado então começa a financiar entidades o que existe até hoje para fazer o atendimento das crianças com deficiência ou seja o estado começa reconhece que ele tem o dever que essas crianças e que esses jovens T direito à educação mas ele diz que ele só vai fazer isso quando a criança apresentar condições de acompanhar os seus colegas de acompanhar os ditos normais se ela não consegue isso então ela pode ir ser atendida por uma uma entidade e o Estado faz um convênio firma e passa recurso passa recurso para essa entidade e ela presta o serviço então é assim que começa a nossa primeira lei de diretriz de base de educação 4024 ela faz Exatamente isso disciplina de forma Rasa a educação das pessoas com deficiência sobre ainda o título educação dos excepcionais dois artigos vou mostrar aqui para vocês aqui tá aqui ea eu achei que eu fosse vai aí pode pode passar então aí sei que fosse Apoteose do negócio não foi ó ah Thaís Ah thí aí você tá fazendo eu passar vergonha ó tá aí bom vocês me desculpam as brincadeira só para descontrair nós eu me sinto em casa tá eh então nós estamos falando aí a lei de diretrizes e base a lei de aí mais um pouquinho no tempo 1971 sobre a é do governo eh militar essa lei de diretrizes A primeira foi alterada e aí já tem no Artigo 9 Fala um pouquinho mais ó US que é o que cabe nesse Tratamento especial hum Ó aqui tá aí depois 1973 o o governo federal avança um pouco mais com a criação do centro Nacional de Educação Especial mas ainda atuando numa perspectiva integracionista em 86 é é criada a Secretaria de Educação Especial a Cesp né mas ainda dentro dessa perspectiva até a Constituição Federal de 88 como que a Constituição de 88 disciplinou a educação né primeiro a educação ela tá aqui aqui ó em no artigo 6 no artigo 205 e no 208 são os que eu reputo mais importante primeira coisa a educação ela é um direito social certo o que ISO significa todo direito social tem natureza que a gente chama de prestacional o direito por si só garante alguma coisa na ponta não e tá aí os alunos da Educação Especial que sabem na pele e muitos deles estão sentindo na pele o O que é né tão sentindo não sab Às vezes o conceito de direito prestacional mas estão sentindo na pele a falta dele por quê o reconhecimento do direito nós temos nós vivemos num sistema federativo Três Poderes Poder Legislativo executivo judiciário o legislativo através das suas representações ali dentro Dea concepção de que ele representa a própria sociedade diz o que ela quer que seja se reconhecido como direito então ela disse ela reconheceu a educação como direito social mas adianta só dizer reconhecer que é direito não tem que entregar entregar de que jeito com serviço através do quê de política pública Então para que as crianas com deficiência os jovens os adolescentes com deficiência tenham atendimento educacional adequado o estado O Poder Executivo propriamente dito e é dele o papel Poder Executivo que vocês integram hum enquanto sistema de ensino que tem o dever de ofertar o serviço materialmente falando é a escola é o professor é o transporte é o cuidador né é o intérprete é o professor de libras é o professor de brile enquanto esses serviços esses profissionais né o psicólogo é o professor de ae é o assistente social enquanto esses serviços esses profissionais não forem disponibilizados pela rede o serviço não tá sendo entregue E aí a gente só tá falando de direito em tese nós não estamos falando de serviço então como direito prestacional né como direito social a educação de fato ela só vai ser concretizada quando o estado e eu tô falando de Federal estadual e municipal efetivamente criar as políticas públicas dentro de cada um da sua esfera de atribuição n por exemplo o estado que prioritariamente deve né entregar aqui o ensino fundamental dois e o médio prioritariamente nessa área ele tem o dever de implementar as políticas públicas que existem nessa área para atendimento por exemplo das pessoas com deficiência tirá-la do papel e transformar isso em serviço o artigo 205 é o que proclama aqui a educação como direito de todos dever do Estado da família que será promovida com a colaboração da sociedade e traz aqui o papel né da educação pleno desenvolvimento da pessoa seu preparo para o exercício da Cidadania e qualificação para o trabalho Ora como que uma sociedade que quer ser livre Justa e solidária que quer promover o bem de todo mundo sem qualquer tipo de discriminação consegue fazer isso sem educação sem se preparar paraa cidadania sem se desenvolver minimamente para conseguir exercer os seu direitos impossível então a educação é instrumento para que a gente consiga eh de fato uma sociedade mais livre mais justa mais solidária eh eu também gostaria Eu também gostaria de frisar aqui que quando o artigo 205 fala que educação é dever do Estado e da família fica claro que existe uma corresponsabilidade entre estado e família então Todas aquelas questões que surgem às vezes na escola Ah mas aqui o pai a gente chama não vem a mãe e o pai nem reconhece tem quando a gente fala que o filho tá com dificuldade ele já nega ele não aceita isso né Eh tem que ser olhado e e não pode a família não pode ficar alheia ao processo educacional porque ela é corresponsável pelo processo educacional E como corresponsável que é ela também não pode ser alijada do processo pelo próprio Estado então quando a a secretária adjunta Débora falou por exemplo do acolhimento das famílias não é favor nenhum acolher família não é favor nenhum o professor de ae sentar com a família e explicar para ele o que que é a educação especial como que funciona quais são os serviços não é fazer reuniões periódicas e sistemáticas explicando né Eh eh como que deve funcionar o por que tá fazendo isso porque que tá fazendo aquilo não é a favor e não é um ato de gentileza da escola é um dever porque o a família também é corresponsável e da mesma forma que ela vai ser chamada Quando ela for omissa Quando ela for negligente o estado não pode isentar não pode alejar desse processo então a família tem que ser acolhida sim mais que isso lá no Artigo 13 da resolução 04 do Conselho Nacional que traz as diretrizes operacionais da Educação do atendimento educacional especializado ele coloca como uma das atribuições do professor Dee orientar os professores da sua rede os profissionais da educação e a família lá na na lei que instituiu a política nacional eh a política nacional da de defesa das pessoas com transtorno de espectro autista a 12764 2012 ela especifica que a família que a sociedade tem o direito de interferir tem o direito de ser comunicado de participar ativamente deste processo Então esse é só um um uma uma questão que eu trago pros senhores para dizer que hoje a família a participação da família no processo de inclusão é imprescindível ninguém vai conseguir fazer um bom atendimento sem contatar com a família não adianta querer fazer estudo de casa ou plano de Ae se não tiver falado com a família quem conhece mais o aluno com deficiência Vocês acreditam que um médico que consulta uma criança numa consulta que às vezes não demora meia hora né dependendo da urgência Mas vamos uma hora vamos colocar a criança vai no médico sei lá duas vezes três vezes por ano ou vai numa terapia a semanalmente você acha que esses profissionais conhecem mais a criança do que a mãe e o pai e infelizmente às vezes se faz estudo de caso e às vezes você chega numa escola de menino que já tá ali no segundo terceiro ano do Ensino Fundamental e quando Vocês perguntam se se há reuniões sistemática com a família ou se para elaborar aquele estudo de casa da família participou a resposta que se tem não muitas vezes aquele que tem que ser consultado aquele que tem que ser ouvid não é por exemplo Como que você faz no estudo de casa é óbvio que isso também depende da idade mas vamos falar de uma criança que já tá aí no ensino fundamental um Como que você vai conceber um estudo de casa se você não conversa com a criança Então veja este contato com a família ele é extremamente necessário e o fundamento dele básico tá aqui o legal que vocês quiserem agora Eu já falei tem muitos outros são essenciais para que a gente consiga de fato avançar no processo de inclusão nas nossas escolas nós precisamos sim melhorar o diálogo vou falar o que eu falo toda vez tem repetido isso sempre a nossa brincadeira o nosso jogo Olímpico aqui é corrida de revezamento é cada um correndo um pouco colocando o bastão na mão do outro não é cabo de guerra Enquanto Tiver escola com família puxando para cada um do lado um vendo o outro como opositor ou como violador dos seus direitos nós não avançaremos e o sistema de Justiça obviamente também entra nesse grande jogo educação é isso sociedade a importância dos conselhos Conselho Municipal de Educação Conselho Estadual de Educação conselho do fundeb Conselho escolar Como que tá o processo de inclusão na minha escola tá lá institucionalizado dentro do projeto político pedagógico foi feito um diagnóstico para saber quais são os nossos alunos qual que é como que ele tá dentro da sociedade que circula essa escola que tipo de atendimento esse aluno recebe Quais são os equipamentos públicos de assistência social Quais são os equipamentos públicos de saúde que esse aluno alcança como que a sociedade está como Como que o controle social está atuando para que a gente consiga entregar educação inclusiva e veja não adianta nada não adianta só os professores estarem lá na ponta querendo fazer inclusão se não existe uma atuação por parte das mantenedoras Por parte dos conselhos fiscalizando se aquelas diretrizes operacionais que TM que ser observadas estão sendo e observadas se a estrutura física que tem que se ofere pro professor da aula se está sendo oferecido se os espaços estão devidamente organizados então vocês viram o tanto que cabe aqui quando a gente olha Ah tô cansado de ouvir isso aí a sua conversa não não é sua conversa a sociedade aqui além de ser a sociedade nós enquanto cidadãos é a sociedade é o controle social que hoje se faz presente através de todos esses conselhos que a gente fica vendo conselho direitos dos direitos da pessoa com deficiência conselho de educação conselho de Fundep conselho de alimentação escolar né conselho que mais todos os conselhos que vocêes pensarem tudo controle social cabe aqui toda vez que esses conselhos eh eh qualquer atividade que eles façam que interfira na educação tá colocando eles dentro desse artigo 205 então educação inclusiva não é só responsabilidade da escola não é responsabilidade de todos nós inclusive muito bem né Gostei muito da presença da da Secretária adjunta da cepog e tá faltando né saúde aqui para falar de educação inclusiva assistência social porque não se faz educação inclusiva só com educação Às vezes o serviço que essas crianças precisam estão fora da escola está lá na saúde né E se a gente defende uma educação inclusiva que de uma vez por todas separe a gente se a gente quer tirar aquela ideia de que existia lá na época da da da segregação e da Integração de que escola tem que ser clínica de que o lugar que o aluno tá melhor é onde ele tem atendimento de saúde e Educacional se a gente quer se afastar dessa ideia a gente tem que conseguir ter intersetorialidade o poder público tem que dar educação e fazer as outras secretarias atuar de forma conjunta para garantir atendimento médico para essas crianças né o 208 aqui só para para finalizar ele traz então o dever da educação só Educação Básica não né além de garantir Eu só pus alguns tá tem vários incisos Não é só isso mas o que eu dei destaque além de garantia Educação Básica obrigatória gratuita dos 4 aos 17 o poder público é obrigado a oferecer o atendimento educacional especializad a pessoas com deficiência essa redação aí inclusive ela tá em desconformidade com a nomenclatura que se usa hoje não se fala professora eh pessoa portadora de deficiência não se fala pessoa com necessidades especiais não se fala excepcionais o nome que as pessoas com deficiências decidiram que queriam ser chamadas é pessoa com deficiência E é assim que nós precisamos nos dirigir às pessoas com deficiência tá não existe pessoa portadora se os nossos documentos oficiais os documentos da escola lá a hora que vocês forem fazer revisão do projeto político pedagógico pode tirar pode fazer a correção é pessoa com deficiência pessoa com transtorno de espo autista certo eh e aqui só um um um detalhezinho né Educação Básica obrigatória dos qu ao 16 S educação infantil é o quê que que que integra educação infantil Eu sei que vocês são da rede estadual mas só para ficar claro quando a gente fala Educação Especial a gente tá falando eh de uma modalidade que é transversal né e a educação a educação infantil ela compreende creche PR escola creche 0 A3 PR escola 4 A5 a creche 0 A3 ela não é obrigatória ela e quando essa palavra obrigatória ela tá vinculada a quem ao aos pais os pais não são obrigados a matricular na creche só que a educação infantil em creche é um dever do Estado Porque aqui no 208 o tá especificado que o poder público também tem que ofertar a educação infantil em creche e pra escola então a mãe e o pai pode decidir se quer ou não que o filho frequente a creche se a decisão for sim o Estado tem sim o dever de oferta inclusive de ofertar o atendimento educacional especializado eh aqui os documentos nesse período né Nós estamos aí falando do de consti 88 e estamos aqui na Linha do Tempo ó nesse período depois da Constituição Quando a constituição foi promulgada tudo virou Flores foi uma maravilha Todo mundo começou a escola se abriu para pessoa com deficiência atendimento educacional especializado tudo bonitinho não né E só um um um adendo aqui a primeira vez em que surge a palavra o serviço atendimento educacional especializado é na constitução 8 o atendimento educacional especializado ele surge com a Constituição de 1988 Mas as coisas não foram tão não foram tão fáceis pras pessoas com deficiência eh em 1990 ali na década de 90 começaram a surgir alguns documentos o movimento Internacional pela pela inclusão ele sempre existiu internacionalmente né mas eh existe vários outros documentos além desse Mas eu só destaquei dois em 1990 essa declaração mundial sobre educação para todos que já trazia essa necessidade desse acolhimento para essas crianças e esse atendimento educacional em 1994 a Declaração de Salamanca que foi importante sim mas ela ainda tinha uma ideia de integração porque dentro da declaração de manca ela deixava Claro ela orientava a matrícula das crianças com deficiência na escola regular mas ela destacava né a menos que existam forte fortes né que existam fortes razões para agir de outra forma ela ainda deixa uma margem ali para dizer que se a criança eh não se adequar à aquela estrutura ela pode ser encaminhada para uma escola especial esses documentos eles acabam influenciando a política nacional da Educação Especial de 94 que embora nós tivéssemos já uma constituição em 88 dizendo que a escola é para todo mundo e que todas as crianças deficientes ou não tinham direito de estar na escola regular vem a política da Educação Especial de 94 e coloca ali ó condiciona ela garante o acesso da criança com deficiência na escola regular mas se ela tiver condições de acompanhar e desenvolver as atividades curriculares programadas tá no mesmo ritmo que o estudantes normais então a política de 94 ela Manteve presente os espaços segregados as escolas e classes especiais e ela traz aí Ela traz ela tem como princípio a normalização que é a base filosófica ideológica do movimento de integração essa política naal da Educação Especial de de 1994 ela foi regulamentada pela pela resolução do Conselho Nacional de Educação de 2001 número 2 2001 que instituiu as diretrizes nacionais para educação especial da Educação Básica essa resolução ela também previa a segregação escolar em classes escolas especiais classes especiais inclusive em escolas públicas né obviamente que naquele momento a ideia que a legislação tinha era que esses alunos fossem colocados em classes especiais como eh não para que ficassem lá de forma definitiva mas assim que eles conseguissem atender os critérios das salas comuns eles iriam pras salas comuns era como se fosse um espaço de transição só que isso deu certo eles acam acabaram ficando lá de forma permanente né Há aí registros de algumas pesquisas de estudiosos eu nunca Pesquisei sobre isso eu tô aqui só reportando as leituras que fiz eh eu eu lembro na na minha época de Infância né como eu disse eu tô ainda na faixa dos 40 50 do pge e e eu me recordo que na época que eu era criança tinha classe especial ainda e lá realmente a minha recordação eu não tenho na memória pessoas com deficiência nessa classe Eu tenho memória que nessa sala todo mundo que que eram as pessoas que eram que era aqueles alunos que dava trabalho que não conseguia acompanhar a turma ia para onde pra classe especial né a classe especial acabou sendo o local para onde era encaminhado todas as crianças que não tinha o desenvolvimento curricular o desenvolvimento né o desempenho escolar que a escola achava que era adequado então ao invés de se pensar em práticas sa como nós vamos ensinar eh eh levando em conta que todos nós somos diferentes e cada um tem um jeito de aprender é mais fácil então vamos paraa classe especial isso Aliás foi uma das razões quando a política de 90 de de 2008 foi criada a política nacional de Educação Especial na Perspectiva da inclusão quando ela foi criada uma das razões de se estabelecer um público alvo para educação especial para esse serviço foi exatamente combater isso para que todo e qualquer aluno que não se adequasse a aquele aluno idealizado fosse colocado em sala especial por isso que se definiu público alvo né E por que que eu coloquei essa resolução aqui ó qualquer coisa que vocês estiverem fazendo com base nessa resolução aqui Tá errado essa resolução não tem vigência mais tá o atendimento educacional especializado hoje o serviço de Educação Especial ele é regulamentado pela resolução 04 de29 do Conselho Nacional que é que quem regulamentou a política aí Nacional da Educação Especial de 2008 então qualquer documento hora que vocês estiverem revisando os atos normativos da escola da secretaria ou da onde quer que seja se tiver alguma coisa fundamentada nessa resolução tira isso atualiza que tá em desconformidade e ela é totalmente contrária ali né Pode ser que tem algumas coisas que que que não mas ela é outra outra ideia mas deixa ocorrer senão não vai dar certo vamos expulsar daqui eh a lei de diretrizes de base da Educação de 96 segunda lei Olha só nós já passamos pela constituição movimentos internacionais documentos eh eh internacionais falando da Integração da inserção de crianças com deficiência na escola regular mas ainda sobre um aspecto integracionista olha o que a que a lei de diretrizes faz isso aqui é objeto de Muita confusão não ela vem lá no artigo 58 onde ela ela especifica o atendimento educacional a educação especial vai no parágrafo segundo e diz o atendimento educacional será feito em classes classes atendimento educacional Veja a redação do parágrafo sego Educacional não tá falando de atendimento educacional especializado será feito em classe classes escolas ou serviços especializados sempre que em função das condições dos alunos não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular e isso está vigente até hoje veja é compatível isso com inclusão Qual que é a interpretação que se dá para esse prago segundo hoje qual que é a posição do Ministério Público aqui que foi colocada pelo inciado número 9223 da CEDUC que a comissão da educação dentro do grupo nacional dos direitos humanos do Ministério Público eu integro essa comissão o artigo 58 Cap de prago sego Não Foram recepcionados pela nova ordem constitucional especialmente depois da incorporação da convenção sobre os direitos da pessoa com deficiência em nosso ordenamento que tem estatus de emenda constitucional porque ele viola o artigo 24 da convenção Então essa previsão de que a a criança quando não possui condições ela pode estar em escola especial ou serviço especializado ela é inconstitucional e não deve ser admitida com a nossa Constituição em vigência e diante da convenção dos direitos da pessoa com deficiência que entrou no nosso ordenamento jurídico com estatus de emenda constitucional uma lei federal não vale dentro do ordenamento jurídico ela não não tem mais para vocês em ela não pode prevalecer sobre uma emenda constitucional Então esse esse dispositivo não se sustenta então vou aproveitar para fazer a segunda diferença Quando a constituição fala que o atendimento educacional especializado pode ser oferecido em classe escolas especiais inclusive as que são as que são eh criadas por entidades como a pai como a pestal ela tá dizendo do atendimento educacional especializado Ela não tá falando do atendimento educacional toda criança tem direito de estar na escola regular e de receber o atendimento educacional especializado que pode ser oferecido e deve ser oferecido dentro da escola regular onde aluno estuda tem que ter lá sala de recursos com a professora de ae e toda a estrutura ou o que que a resolução 04 fala se a escola não tem sala de recursos multifuncionais esse atendimento ele pode ser oferecido numa escola Polo ou num centro de atendimento educacional numa escola especial certo isso é possível e é permitido mas é o atendimento educacional especializado não é o ensino a criança não pode deixar de ser tanto que quem atua e trabalha na escola sabe qual que é o requisito para se matricular um aluno na sala de recurso matrícula na escola regular tá aqui eu trouxe outros documentos internacionais e esses sim influenciaram a política nacional da Educação Especial na Perspectiva da inclusão que foi na verdade eu já falei dessa política várias vezes né a famosa PNP 2008 ela é a Grande Virada de chave e é a política pública que consolida o movimento de inclusão no Brasil os documentos que influenciaram essa política foi a convenção eh da Guatemala né convenção interamericana para eliminação de todas as formas de discriminação eh e a convenção sobre decência da on de 2006 a primeira a convenção da Guatemala Ela traz ali ela é é esse documento que exige dos Estados partes que façam uma reinterpretação daquilo que é chamado educação especial para que eh ela seja compreendida no contexto de diferenciação e que haja aí a promoção e eliminação das valeiras que impedem essas crianças de acessar a escola é essa mesma convenção que estabelece a discriminação como toda diferenciação exclusão ou restrição baseada em deficiência E aí Traz sempre eu vou trazer sempre uma pergunta is que sempre se coloca né o aluno é obrigado a fazer atendimento educacional especializado ISO p então então essa pergunta para mim não é tão fácil de ser respondida porque é óbvio que o aluno o atendimento educacional especializado Eu imagino que depois a as outras palestrantes Dra CL e a e a a mamar vai vai falar sobre isso mas o atendimento educacional especializado é um serviço não é é um serviço na verdade de forma estrita quando se fala de ae você tá falando daquele atendimento que que é feito pelo professor de ae sala e o acompanhamento que ele faz eh às vezes ele não é nem preciso e por isso que o professor Deia tem que fazer is tudo de caso e se se unir com a equipe da escola professores com os pais com outros profissionais de saúde porque às vezes esse esse esse atendimento nem é necessário ele não precisa de frequentar a sala de recurso de repente um aluno tem uma deficiência física não tem necess paraar sal de recurso estão primeiro aem a nemem um tempo bem menor do que deveria ser porque a sala de 10 aluno tem olha a importância né mas enfim se o aluno Não precisa ele não tem é obrigado a a a aar sal né agora por que que eu falo que é uma questão que para mim não é cons porque veja os pais são corresponsáveis pela educação dos fil são e às vezes o filho precisa do atendimento na sala de a para ele avançar no processo de ensino e aprendizagem quer dizer Às vezes o pai aquele aquele mesmo pai que bate na porta para dizer ou bate na porta da escola para dizer que o filho tá aprendendo é aquele pai que ele às vezes não quer levar ele no contador né E às vezes também aquele mesmo estado que reclama que a família não tá fazendo nada é aquele estado que não prê condições o aluno tá na sala do contat por exemplo o aluno pra mora lá na zona rural ele tem que vir EA de transporte do contat turo não tem ou não tem professor para atender ou a sala de recurso o professor só tem 25 horas só fica o aluno na escola o outro não tem né então queja quando a gente vai olhar o caso concreto você vai vai arrumar problema de tudo cont lado usão todos sofre para todo mundo quando você da não é então eu vejo como conseguinte cautela se o de fato A criança precisa do ae É óbvio que nós estamos no no no jogo de corrida de revezamento vamos melhorar o diálogo com essa família vamos fazer um trabalho establecendo com essa família a importância que é o Auro vamos estabelecer um diálogo assertivo com a família e não falar só ali naquele momento que ela vai lá às vezes fazer até outra coisa na escola né Pega ali fala no corredor a hora que ela vai buscar o filho outro pai no meio do corredor e começa a falar não é isso não é isso que a que a notação anda fazer essa conversa não é isso passil esse falar com a mãe a hora que ela tá buscando o filho na porta da escola ou no no no no nío tava T pressionando aqui desse jeito vamos desconcentrar ó e E então é preciso fazer mas ó só que deixa deixa eu buscar vou fazer igual os candidatos desconsidera o meu tempo bloqueia o cronômetro eh a a a a a Vera falou que era 1 H20 aí eu eu eu tô aqui eu me rendo ao povo a gente termina na hora em uma hora se vocêes quiserem Então vai a conversa com a família ela tem que existir tem que ser uma conversa assertiva querendo resolver problema não é só cumprir tabela nós temos que querer resolver problemas então vamos melhorar antes de criticar o pai antes de criticar a mãe antes de querer descer alenha na família vamos ver se a gente tá fazendo o nosso papel de fazer o acolhimento de fazer de estabelecer uma relação correta não é só ligar uma vez no WhatsApp ou uma vez no telefone a família não atendeu ai F contar não gente a gente sabe hoje como tá a nossa vida meu telefone acabou a bateria eu vim para cá coitado da thí teve que vir atrás de mim aqui porque eu não conseguia falar com ela e por qu a falha foi minha mas veja na correria eu nem percebi que o meu telefone tava sem bateria que tava acabando Então a gente tem que ter essa paciência obviamente que naqueles casos em que FIC demonstrado que há uma negligência há uma omissão aí é óbvio que a gente tem que ir né aumentando o remédio a dose dele ou até mudar o medicamento se não tiver sendo muito eficaz e isso vale para todo mundo eh Então aí nesse momento começa a ver essa esses documentos né que já manda e garante o direito dessas crianças de estarem na escola regular a política da Educação Nacional Política Nacional de Educação Especial então 2008 ela se contrapõe a de 94 porque ela afasta ela rompe com aquela ideia de Educação Especial em espaço segregado tá ela tira mais não existe esse esse condicionamento a criança só vai estar na escola regular quando e ela conseguir acompanhar os seus colegas sempre que possível não existe mais o local dela é na escola regular com o serviço de apoio n o objetivo da política ele traz como objetivo a eliminação de Barreiras existentes no ambiente escolar ou seja o problema não é a barreira não é a deficiência não é a pessoa que tem que se adaptar tem que mudar tem que se tem que se virar nos 30 para conseguir estar na escola é a escola é o poder público que tem que remover as barreiras que existem naquele ambiente para que ela consiga acessar o currículo os bens serviços e tudo mais tá é o poder público que tem que fazer a sociedade que tem que fazer o trabalho para romper as barrir Barreiras atitudinais que existem e tá ali De algum modo impedindo que essa pessoa Exerça os seus direitos na sociedade na escola ou em qualquer outro espaço público né Ela é embasada nesse modelo social de deficiência não se olha mais obviamente não não ignorando ou eh dizendo que não existe mas o não se tem mais a análise da deficiência A análise da pessoa a partir das suas funcionalidades mas a deficiência começa a a ser considerada um é um conceito né em evolução e ela é definida como ela resulta da interação da pessoa com deficiência com as barreiras que existem no meio Barreiras físicas ou atitudinais ou seja se houver a remoção dessas Barreiras essa pessoa vai conseguir acessar o que ela precisa Se tiver uma rampa se tiver a escada se tiver o professor de de de de bride se tiver um intérprete a pessoa vai conseguir e ter aí o mesmo acesso que seus colegas a modalidade de ensino deixa de ter natureza substitutiva ela é transversal tem que ser garantida em todas as etapas em todas as modalidades em todos os níveis de ensino Educação Básica educação superior educação infantil Ensino Fundamental ensino médio não importa tem que ser o serviços da Educação Especial tem que ser garantido o público alvo não não é mais quem tem dificuldade de aprendizagem público alvo da Educação Especial é pessoa com deficiência aí eu tô falando física intelectual é o surdo o cego o surdo cego né eu tô falando das pessoas com transtorno de especto autista que é equiparado a pessoa com deficiência né Estou falando das pessoas com altas habilidades de superdotação quem tem transtorno de aprendizagem não tem que estar na sala de aee fazendo aula com a professora [Música] agora vírgula vrgula isso significa que cada um cada um que corre atrás do seu né como que é tem uma frase que se fala né esqueci agora isso significa que a escola vai deixar de lado e se vira não é assim não existe lá desde 2021 inclusive uma lei a lei 14 254 que fala que o sistema de ensino tem que elaborar um programa de atenção integral para essas crianças que tem tbh e outras dificuldades de aprendizagem eu tô falando dos dislexicos de quem tem discalculia disgrafia né todas essas crianças tem que receber o atendimento adequado Ah o professor de ae pode colaborar Pode Ele Pode pode colaborar agora o que não é correto é encher a sala de recurso para atender essas crianças porque tá desvirtuando a sala de recurso às vezes ela nem tá elas nem estão recebendo o atendimento que ela tá precisando e às vezes as crianças que precisam estar lá para aprender acessibilidade não tão Então veja é uma questão de ofertar o atendimento no local certo então essas crianças T direito Sim a escola tem que garantir sim tem que estabelecer um programa mas o professor de a pode contribuir pode contribuir se tem lá psicopedagogo Opa Esse aí é que tem que estar junto para que essas crianças consigam superar essas dificuldades tá bom eh e o que que é então a educação especial né Educação Especial hoje é uma modalidade de ensino não é uma educação substitutiva que tem aí é um conjunto de serviços que tem o aee que é o principal deles mas também todos os outos serviços de apoio recursos de acessibilidade e estratégias que são oferecidas para esses alunos na escola regular as bases um resumo de tudo isso que eu falei as bases hoje da Educação Especial constituição a lei 9394 a diretrizes a convenção dos direitos da pessoa com deficiência política nacional de 2008 a resolução 04 que é que regulamenta quem não tem Eu imagino que essa altura todo mundo conhece essa resolução não mas quem ainda não conhece busca essa resolução põe na mesa de cabeceira e e leia que ela é a base do atendimento né a lei 12.764 que é a política da pessoa com especto autista e a lei 13146 de 2015 que é a lei brasileira de inclusão que reforça tudo isso só que op op op pera pera ah ah ah pessal e depois eu eu vou eu eu vou pedir um um momento a mais para para te passar pera aí senão eu preciso acabar ó Posso então tá eh as Diretriz currícular nacionais da Educação Básica que é uma resolução 04 2010 ó não é a 2009 Essa é a que traz é uma resolução do Conselho que traz a as diretrizes da Educação Básica ó o que ela fala da Educação Especial ela reconhece a educação especial como uma modalidade eh que tem como objetivo garantir o pleno acesso efetiva participação dos Estudantes oferta do ae formação de professores né não se faz inclusão sem formação de professores é por isso que nós estamos aqui hoje né participação da comunidade escolar é preciso que os projetos políticos pedagógicos das escolas estejam concretamente né que exista cultura inclusiva em escola inclusão não se faz só na palavra a palavra não serve de muita coisa tá ela tem que se transformar em ações então a a comunidade escolar tem que entender e essa participação tá onde na construção né e institucionalizar no projeto da escola a educação especial e a acessibilidade né gente arquitetônica comunicacional imobiliário equipamento são aqui objetivos aqui dessas diretrizes a articulação das políticas públicas intersetoriais importantíssima não não existe sem agora tem que correr hein a resolução 04 vai falar sobre as matrículas Como eu disse Ela traz as diretrizes operacionais pro serviço vai falar a matrícula né do público albo onde tem que ser eh vai falar sobre a o ae sobre as barreiras vai trazer os serviços vai falar sobre a transversalidade fala sobre a a necessidade de institucionalizar o ae no projeto político pedagógico a fiscalização que tem que existir né todos esses projetos eles têm que passar pelo Conselho Municipal de Educação a articulação de professor família Escola e Escola com saúde com assistência as atribuições e formação do professor Dee eu tenho visto muito né a formação do professor de o professor de tem que ter formação em Educação Especial se não tem pode ter um monte de outras pós-graduação em autismo em deficiência e não é é educação especial a psicopedag não na formação é em educação especial tá então as redes precisam conseguir até porque o plano nacional de educação manda lá fazer a formação né e eh melhorar aí a a pós-graduação dos seus integrantes o níveis de Mestrado doutorado tem que investir tem que dar formação adequados para professores de ae público Óbvio eu já disse alunos com deficiência teia né que é na na resolução ainda fala do transtorno Global do desenvolvimento mas o hoje o teia ele ele engloba ali várias síndromes só não engloba a a síndrome de r e e umas outras mas por isso até que se explica hoje o aumento tão expressivo do número quando você olha no Censo o número de alunos com teia né É porque hoje todos eles não é só a pessoa autista todas as outras síndromes e tem várias síndromes nesse nessa designação alunos Com altas habilidades de superdotação E lembrando que esse é um público né Rondônia tem bastante aluno que que tem que ter todo um atendimento e diferenciado lá na resolução vocês vão verificar que a função do ae é complementar e suplementar quando ela é complementar pro aluno com deficiência eia quando ela é suplementar pro aluno Com altas habilidades de superdotação que aí precisa de ter todo um atendimento em centros de altas habilidades e convênios com universidades para fazer aí o enriquecimento curricular desses alunos para eles conseguir serem atendidos agora deixa eu passar aqui só para mostrar para vocês n direito da criança tá na escola não pode impor condições recusar matrícula procrastinar é crime tá do a 5 anos e e quem secretário ou diretor que insistir nisso reiterar pode perder o cargo além de multa tá bom tá aí a matrícula é obrigatória na escola os pais são responsáveis e tem que obrigar os filhos tá aqui ó no eca tá na LDB e e o abandono intelectual obviamente pode ser configurado pode mas aqui ó só um adendo a lei diz que é abandono intelectual é quando tem justa por motivo justo viu quando não tem um motivo justo porque não adianta nada Às vezes o pai tá com uma filha com uma criança com deficiência que não tem condição nenhuma por exemplo de est na escola sem o cuidador que tá lá num nível de suporte três a uma criança com paralisia que é impossível não tem condições de dele est lá sem o serviço de apoio e não é oferecido Então veja Pode sim se a criança tem condições de estar em escola se é dado todo o suporte se ela recebe todos os serviços que precisa se é disponível e mesmo assim os pais por outras razões os pais os responsáveis não levam essa criança aí sim pode ainda configurar abandono tá garantia de acesso não pode também limitar número de vagas né a escola privada tem que oferecer a e tem a mesma coisa elas fazem parte do mesmo sistema né E se não quiserem tem então não tem que est dando oferecendo serviço porque a lei exige n aí aqui só acho que talvez só vou pedir para eu conseguir finalizar mostrando para vocês Qual o impacto do número de matrículas de alunos que da Educação Especial com todos esses períodos para vocês entenderem nesse percurso de movimento de segregação integração e inclusão como que que foi a nossa o nosso desempenho matrícula Educação Especial Brasil ó para vocês verificarem em 1998 o número de de matrículas nível de Brasil tá gente eh 4400 matrícula em 1988 em 2008 aqui ó 98 até 2008 a gente tinha aquele modelo de integração lembra que a criança tinha que demonstrar condições ó em 2008 quando você começa com a política nacional você começa a ver o aumento do número de matrículas que é o verdinho ó de crianças da Educação Especial em classe comum e um ligeiro uma ligeira queda das crianças nas escolas especiais o que ainda é um problema certo e Rondônia 98 Rondônia tinha 2 244 alunos com deficiência ó em 2022 138.000 alunos com deficiência em 2008 Rondônia tinha 3.000 alunos com deficiência matriculada pera aí Rondônia por tipo de atendimento eh senso escolar deixa eu ver esse aqui eh tá é a mesma Na Linha do Tempo ó aqui lá lá eu mostrei só dois anos aqui tem na Linha do Tempo vocês estão vendo ó 98 2008 a 3.200 alunos aqui tinha 200 alunos aqui ó 98 2008 3.200 alunos 2022 tá 14.000 2023 de estado todo todas as redes não é só rede estadual mais de 16.000 alunos Censo 201 trê só não tá aí tá bom posso passar rede estados e municípios só uma outra ideia 2023 ó 16 279 matrículas distribuídos da seguinte forma ensino regular ó estado todo hein gente as duas redes educação infantil 2300 Ensino Fundamental 4600 e Ensino Fundamental 25700 ensino médio 2400 creche 696 pra escola 1653 e ali as outras modalidades educação profissional 323 e educação de jovens adultos 100 matrículas tá agora a gente for P uma lupa aí para ver se de fato estão recebendo o atendimento de forma adequada é uma outra eh uma outra uma outra fase é algo que a gente vai ter que verificar e ali também tem tá vendo a evolução das matrículas ó nós temos ali 4 4% das matrículas do alunos com deficiência tá na rede estadual 47 tá na na rede Municipal rede estadual 2023 7752 alunos estado todo ó ensino regular 7364 ensino fundamental 1 472 fundamental 24690 ensino médio 2197 certo eh porque o próprio P se vocês procurarem na internet pode pesquisar aí procura no YouTube declaração aluno com deficiência Inep vocês vão encontrar aulas e uma pessoa do INEP falando ensinando como fazer declaração e ele coloca que pode ser usado o plano de ae a avaliação biopsicossocial e outros documentos para fazer a declaração e não é só o l então aí ó 88 não tem aluno 320 esas da rede estadual Tem aluno dessas 320 101 não oferece ae 219 oferece a e dessas que não oferece a e 68 não tem sala de recurso e 33 Tem sala de recurso se tem sala de recurso e não tá oferecendo a e qual que é a hipótese geralmente primeira não tem professor não aí fala que tem tem sala então aí ó pelo menos no mínimo 33 escolas hoje que eu acho que é mais esse número é muito pequeno tem sala de recurso 33 escolas tem sala de recurso ou seja tem espaço físico e não tá funcionando a sala de recurso posso passar repito esses dados são do senso tá estudantes por deficiência no Brasil isso é uma informação de 2023 eh 2023 não 2000 e Taí acho que não saiu aqui 2008 tá lá ó que é a época da política 54% deficiência intelectual 12,2 deficiência múltipla aí tem lá todas as deficiências olhem aqui ó 2023 o quadro 46 deficiência intelectual 31 Brasil autismo autismo hoje é o segundo certo ó a difer n mas olha que no Brasil ainda o maior número de pessoas com deficiência é a deficiência intelectual e por que que eu trago isso porque às vezes a gente quando vai falar de política pública a gente tem que pensar em todo o público alvo da Educação Especial tá Rondônia 2008 tinha 48% dos seus alunos com deficiência intelectual 12 baixa visão 12 deficiência múltipla deficiência física olha aqui ó 2021 55% de Rondônia deficiência intelectual 18 autismo 20221 Olha só 2022 51 deficiência intelectual 25% de autismo 2023 45 deficiência intelectual 34 32,4 altismo vocês evoluírem e aqui é eu que não tô pondo o microfone Oi é acabou meu horário já né já né então só para fechar porque depois as meninas vão falar sobre isso garantir acesso é suficiente não né a gente colocou muito aluno na escola mas presença física só não basta a escola inclusive depende muito mais que isso então até para atender os princípios do ensino igualdade de condições Ô mas é assim que vocês vão me me me expulsar [Música] ah Jura por Deus que é desse jeito vocês vão me cortar Então vou terminar porque eu não desisto nunca eu não saí da minha promotoria para vir aqui falar e sair sem terminar ó eu vou vou marcar na minha caderneta esse evento pode deixar mas aqui são princípios do ensino a igualdade de de condições pro acesso e paraa permanência a qualidade da educação né tudo tem que ser feito e tem que ser movido pra gente conseguir então integrar entregar para essas crianças uma educação de qualidade e hoje os instrumentos que nós temos a legislação que nós temos ela é suficiente não precisa de criar mais lei eu pelo menos Essa é minha percepção nosso nosso arcabouo jurídico é suficiente o que precisa é tirar a lei do papel é ofertar serviço é dar estrutura é contratar pessoal é dar formação para professor é a saúde atuar é a assistência social atuar de forma às vezes simultânea é a família colaborar é a sociedade fazer o parte a parte dela é o sistema de Justiça saber conduzir e fazer indução de política pública e também atuar com firmeza quando houver uma omissão ou quando as autoridades estiverem eh eh negligenciando o atendimento esse é o nosso papel e agora para encerrar de vez e eu me despedi eu esses dia Esses dia não acho que foi anteontem eu estava lendo um um livrinho aí passando e ele falava sobre mudança de comportamento e ele coloca que existem a mudança de comportamento ela Ela depende ela ela dividida em três camadas a primeira camada que é mudar seu processo de seu seu resultado né a segunda camada é a primeira a mudança do seu resultado a segunda camada é a mudança do seu processo e a terceira camada que é a mudança da sua identidade quando eu falo mudança do seu resultado eu tô falando de metas eu tô falando daquilo aonde a gente quer chegar que é a camada mais superficial quando eu falo de mudar o seu processo é a segunda camada é a do meio como como eu tenho que fazer para chegar alcançar essa meta eu quero incluir todo mundo eu quero oferecer a e para todo mundo mas como é rever esses processos nós não vamos conseguir fazer Educação Especial se a gente tiver lá usando metodologia usando prática pedagógica da era da Integração totalmente desconectada das das orientações pedagógicas atuais né E o mais importante nós não vamos conseguir mudar comportamento nem nosso nem da escola nem da família tô falando no contexto geral se não houver uma mudança na sua identidade que é na verdade é mudança na forma como você vê na sua visão de mundo daquilo que você entende na Sua percepção daquilo que você acredita enquanto a gente não acreditar que educar as crianças que T deficiência ou não que que é possível fazer isso que o lugar delas é na escola e que nós temos instrumentos e que o poder público tem o dever de oferecer nós não vamos conseguir fazer inclusão nós temos que acreditar que a inclusão é o caminho e sem volta não tem retrocesso nós não podemos admitir qualquer tentativa de retrocesso nós temos que lutar para garantir inclusão então é primeiro mudar nosso modo de ver ah na escola não tá preparada ninguém tá preparado ninguém tá preparado inclusão é um processo cada aluno é cada aluno cada hora às vezes vai chegar um que não tinha o problema ou a necessidade que o outro tem e a escola vai ter que se movimentar para atender então a a inclusão ela é feito cada dia cada hora cada minuto ela não é um jeito fechado ela acontece Dependendo da forma como a gente acolhe então enquanto nós não motivarmos a gente não tiver essa mudança de identidade nós seremos incapazes de mudar os nossos processos e nós seremos incapazes de apresentar qualquer resultado satisfatório e é esse processo de mudança que eu conclamo vocês vamos juntos fazer das nossas escolas escolas verdadeiramente inclusive e eu gostaria de me colocar à disposição né de vocês para caminhar junto e fazer da nossa escola um lugar de fato que seja acolhedor e que a criança tenha vontade de querer estar lá porque ela se sente pertencente à aquele grupo e se identifica com aquela com seus pares Muito obrigado vou marcar pode ficar aqui Doutora gente eu eu assim me considero agraciada abençoada por Deus por ter a Dra Luciana a dout Flávia assim eu já sinto como parceiras eu não posso dizer amiga porque elas são promotoras e eu Só um peixinho pequeno né mas eu digo assim eu fico muito muito feliz quando eu convido a Dra Luciana e ela assim de prontidão ela era D Dra Flávia rapidinho me atendem peço mil perdões pelo pelo que aconteceu aqui mas não foi a gente não é porque tecnologia né gente tecnologia e eu já fiz logo o certificado dela tá Doutora Olha aí muito obrigada pela sua participação como sempre Dra Luciana e também preparamos uma camiseta do nosso evento pra senhora olha aí cadê nosso fotógrafo Cadê o meu fotógrafo a minha aqui obrigada doutora tem uma pergunta aqui tem ó as perguntas é depois da outra palestra mas como a doutora acho que vai precisar sair né é ela vai precisar sair deixa eu só dizer para vocês não tem intervalo e o almoço é só a partir das 12:30 porque agora é a d mamari e não pode estar saindo tá não tem intervalo e 12:30 é o almoço tudo que ela falou aqui todos os slides vão estar à disposição de vocês ó só me perdoem as próximas palestrantes mas só eu eu realmente não posso ficar eh foi me perguntado aqui o que fazer para ter recursos na sala de recurso específico recurso tecnológico atualizados no ae eh xerox lápis de cor não contemplam as práticas eficazes do a Isso é óbvio né Eh certíssimo é o que eu tô te que eu falei o tempo todo não adianta só querer inclusão isso aqui é importante é essencial Mas a secretaria vai conseguir fazer inclusão só fazendo formação não não vai não não vai Ela tem que dar estrutura eh e aí é que eu falo que eh eu vi uma vez deixa eu falar não vou falar não eu tenho um problema que eu penso muito racional então não vou falar não mas vamos pensar o seguinte eh a sala de recurso ela tem que ser devidamente equipada né e mais importante que ter equipamento na sala de recursos professor de a tem que conhecer tem que saber usar né porque é um outro problema tá tem muito recurso de acessibilidade muita coisa que professor de ae não recebe como às vezes ele não tem informação específica ele sequer conhece e lembra sala de recurso é para prover acessibilidade se você não conhece recurso que acessibilidade você vai prover então primeira coisa formação de professor para conhecer é curiosidade de professor para pesquisar na internet para verificar que tipo de recurso pode oferecer para aquele aluno que tem isso tem aquilo né que tem aquela dificuldade aquela barreira Ah não tem na na na na sala de recurso faz um pedido paraa direção mas não é só pedido de boca não no fica não vai lá só no ouvido da diretora e fala não manda um documento um memorando para ela da sala de recurso diretora T aí a diretora não tem diretora então pega esse memorando e manda lá pra secretaria e documenta porque se amanhã vier que uma fiscalização e falar que não tem nada a senhora vai mostrar tá aqui ó eu fiz quem falhou não fui eu agora só ficar falando no corredor durante o intervalo naquela hora momento que tá todo mundo lamentando Ah não vale então é criar as escolas T que criar se não tem Tem que criar um fluxo para que o professor de ae faça ten aí um um fluxo de como que ele vai fazer o pedido do material que ele precisa agora ele tem que saber o que ele precisa né daí a importante a importância da formação e o estado o município tem que prover isso ah mas não tem sala de recurso o governo federal não tem no programa mas não é só o programa do governo Federal que tem que dar estrutura e tem que dar móvel que tem que dar recurso não o estado o município tem que usar o seu recurso próprio e ele tem porque a responsabilidade é dele tá então não existe esse negócio de falar que ah mas não conseguiu não abriu o programa do governo federal não tem nada a ver uma coisa com outra o governo federal ele dentro do sistema de cooperação ele pode contribuir é importante que o município o estado Aproveite isso o estado da mesma forma ele pode cooperar com os municípios implementando sala de recursos oferecendo mas o município tem o seu dever o estado também tem o seu dever de dar estrutura de dar infraestrutura pras suas salas tá e o segundo ponto e último declaração não eu vou falar declaração de aluno no cieno escolar é fundamental porque todas as políticas públicas vão usar esses indicadores para poder ver o que precisa comprar ponto olha só só falando aqui um pouquinho complementando o que a doutora tá falando aqui como eu fui diretora do Carmela Dutra uma escola grande eu tenho professores que trabalharam comigo estão aqui dentro posso falar que não tô mentindo não faltava nada pros meus professores porque o governo ele manda proaf proaf adicional proaf capital aí tem o pdde interativo de acessibilidade esse pdde de acessibilidade é só só PR Educação Especial gente O diretor não tem que estar gastando com reforma de sala de direção nada ele é para vocês então como ela falou aqui faça o documento Entregue pra direção verba vem eu fui diretora do Carmelo e nunca faltou nada mamar seja bem-vinda Porto Velho e a nós aqui agora ó vamos desfrutar aqui da a presença da mamar e aí se ou Cadê o pass [Música] o eu vi de dar um abraço abri aí o camin para chegar agora gente bom [Música] dia Deixa eu subir aqui tá viu bom dia bom dia um prazer enorme estar aqui com vocês hoje vamos se acomodando aí para dar continuidade gostaria de parabenizar né Dra Luciana que fez uma introdução Zinha inclusive eh pra minha fala e finalizou no momento exatamente que eu vou entrar para falar com vocês eh primeiro gostaria de agradecer né a oportunidade e o convite de est aqui para quem não sabe eu tô vindo lá de Salvador né estô trazendo um pouquinho aí dessa energia desse Aché aqui pra gente poder conversar sobre uma temática tão importante né gostaria de agradecer em nome de Vera da própria Dra Flávia né que fez essa ponte não sei quem teve a oportunidade aí da gente conversar na Live né Foi aí que teve a ponte para eu poder vir aqui PR para Porto Velho então eu sou uma mulher né o mé 62 36 anos apesar da carinha de jovem sou morena bronzeada do Sol moro A 500 m da praia só para fazer inveja para vocês estou vestida com um blazer e uma calça verde e por dentro a camisa do evento já tô me sentindo parte aí né da galera e é isso gente é um prazer enorme né est aqui com vocês vou estar aqui com vocês agora de manhã e de tarde então se acostumem aí com meu sotaque com minha agitação pra gente falar um pouquinho né sobre dois assuntos extremamente importantes me parece que eu tive um tempo um pouco reduzido mas a gente vai se virar nos trintas aqui a gente vai tentar elencar né Eh temáticas importantes pra gente falar sobre isso então esse momento da manhã né sei que vai apertar fome vai apertar um pouquinho da agitação mas bora segurar que vale a pena eh a gente vai falar sobre redes de apoio paraa inclusão escolar dos Estudantes público alvo né da Educação Especial entendendo que é um assunto extenso né mas eu decidi elencar aqui o que seria mais importante e mais usual digamos assim da gente poder bater um papo aqui hoje certo meu currículo ele já foi apresentado né mas eh acho que vale a pena lembrar que eu sou da pedagogia né eu entrei na verdade para fazer pedagogia com 17 anos já sabendo que eu ia trabalhar com inclusão então não me perguntem por mas desde os 17 anos eu trabalho com inclusão e eu escolhi trabalhar com inclusão né então desde então Tod os meus estágios minha prática e hoje como foi dito né eu tenho uma empresa Dea de inclusão onde eu atuo principalmente com rede pública tenho uma clínica né multidisciplinar onde eu atuo como psicopedagoga e Sou professora da Universidade eh Federal lá na Bahia certo então agora de manhã a gente vai falar um pouquinho sobre a concepção que a Dra Luciana trouxe inclusive algumas provocações que eu acho extremamente importante da gente conversar um pouco sobre o que é o conceito da rede de apoio e né e tipos de rede de apoio que provavelmente eh problemáticas e possibilidades que vocês já vivenciam aí certo na rede então pra gente começar eu gosto bastante da participação de vocês e explorar um pouco né já que eu tô no estado com completamente diferente a primeira vez que eu venho por aqui estou muito feliz inclusive de estar vivendo essa experiência eu queria que vocês pensassem junto comigo quando eu falo assim ó estudante qu eficiência Qual que é a primeira palavra que vem na cabeça de vocês Pode falar dificuldade [Música] apoio compaixão desafio inclusão que mais dificuldade superação sensibilização amor acolhimento deficiência paciência dedicação empatia empenho Maravilha percebam que a gente tem diferentes palavras diferentes ordens né de possibilidades de reflexão diferente dout Luciana falou isso também que a a experiência com inclusão ela é muito ligada à questão pessoal ainda então perceba a palavra que a gente fala a forma que a gente enxerga a inclusão ela ainda é muito individual Depende muito da experiência que você já vivenciou depende muito como ela disse se você for diretor e mãe é uma forma se você for professor e mãe é uma outra forma se você só for Professor só for família então eu gosto de trazer essas reflexões pra gente introduzir um tema que Independente de para que que eu fui chamada pra palestra eu gosto de começar porque eu ainda acho eu considero que a gente ainda tá com esse problema bem Inicial bem na origem que é sobre o que ela inclusive falou sobre a concepção da deficiência né que é justamente a forma que a gente enxerga esse estudante então independente das pós-graduações das especializações que a gente tenha Eu ainda acredito muito que depende da forma que a gente enxerga o nosso estudante para fazer qualquer tipo né de ação de de possibilidade eu não sei se esse V vai eu vou passar se você consegue colocar ele para mim eu terminei não testando áudio Mas vê se funciona pra gente ele é um videozinho bem curto tá indo passa o mouse em cima dele ou não tá sem áudio né ele tá sem áudio eu vou descrever o vio para vocês de qualquer forma que faz ele introduz o que a gente vai começar a falar esse vzin ele passa dentro de uma cafeteria e tem uma garçonete com síndrome de dal e uma garçonete sem síndrome de dal e a cenas mostram o tempo todo elas para lá e para cá né levando atendendo os clientes e do nada sem a câmera mostrar um barulho estrondoso da bandeja derrubando tudo no chão no primeiro momento é muito comum da gente perceber que a gente acredita fielmente que quem derrubou a bandeja foi a garçonete com síndrome de dal E aí no final do vídeo mostra que foi a garçonete sim a síndrome de D e eu trago isso pra gente iniciar uma discão que é extremamente importante e é base para qualquer outra dentro do processo de inclusão escolar que é a concepção sobre a deficiência o que que isso quer dizer na universidade a gente chama dessa forma e na escola a gente pode falar como é que a gente percebe o nosso estudante com deficiência se chega uma pessoa cadeirante aqui o que que que a gente tem sobre ela o que que a gente a primeira coisa que a gente percebe qual o primeiro sentimento que a gente tem quando a gente encontra com uma pessoa com autismo uma pessoa cega e por aí vai né então eu trouxe aqui hoje dois tipos de de modelo da de concepção que não são só apenas eles mas muito mais que isso mas eu trouxe hoje dois para ilustrar que é a discussão da Concepção né sobre a deficiência no modelo médico e a concepção sobre a deficiência no modelo social que que isso quer dizer tô apresentando aqui para vocês né duas chuvas de palavras basicamente na qual o lado esquerdo vai falar sobre as palavras relacionadas ao modelo médico e do lado direito as palavras relacionadas ao modelo social que que isso quer dizer quando eu falo que a gente enxerga a pessoa baseado no modelo médico a gente quer dizer que a gente tá focando na deficiência então eu foco muito mais no diagnóstico do que no estudante então eu vejo a cadeira de roda eu vejo que ele não enxerga eu vejo que ele não consegue falar eu vejo que ele não é capaz de aprender e eu fico focando na ausência eu foco na limitação né eu foco na falta na dificuldade e quando a gente tem essa ideia que a gente Foca no déficit e é uma grande preocupação dentro da sala de recurso eu fui professora do ae também e a gente percebe é que quando a gente tá pensando baseado no modelo médico a gente tem uma concepção completamente equivocada assim como os outros profissionais da escola que o ae serve para consertar os estudantes já tiveram essa impressão então é Como assim ó banda pro a que a gente vai consertar ele e vai devolver ele de uma forma normalizada para que ele consiga aprender essa é a primeira visão equivocada que a gente precisa desconstruir nas escolas urgente Eles não estão lá para serem consertados muito pelo contrário mas a visão do modelo médico ela dá uma embasada em relação a isso porque eu vou buscar cura então a criança chega sem falar agora a gente tá recebendo né o bund das crianças com autismo na escola as crianças autistas não oralizadas chegam Sem falar na escola a primeira coisa que a escola quer fazer é o quê fazer com que ela fale e de repente ela não vai falar Nunca Mas o que importa não é a fala é a comunicação são coisas diferentes e aí no a gente dá conta mas isso tudo depende muito porque a forma que a gente está enxergando esse estudante então quando eu percebo a ausência a falta o déficit eu considero aquilo como uma tragédia pessoal não sei se vocês concordam comigo mas é no sentido ele não aprende porque autista já ouviram ele não aprende porque tem deficiência intelectual então é como se a deficiência fosse a justificativa do fracasso isso é modelo médico então a gente tá meio que culpabilizando e a gente chama isso de tragédia pessoal a gente culpabiliza a pessoa por ter a deficiência então ela não aprende porque autista tá tudo bem ele não lê porque ele é cego e essa é uma das principais Tais discussões para que Inclusive a gente consiga mudar e e e fazer a cultura colaborativa inclusive acontecer porque se a gente for parar para analisar isso ainda é muito presente na formação do professor né Eu Sou professora de pedagogia lá na Universidade Federal na disciplina de Educação Especial então a formação Inicial ela tem um peso muito grande nisso e a concepção tá aqui por como D Luciana falou toda a nossa legislação ela foi pautada no no modelo médico no assistencialismo na Piedade até pouco tempo a pessoa com deficiência er como incapaz inválida na legislação n Dora Flávia provavelmente vai tocar nisso então isso tudo reflete na forma da nossa educação então ficou Claro o modelo médico aí o modelo social vem e vai falar assim ó pera aí ele não aprende não é porque ele tem autismo ele não aprende porque o ensino não tá adequado para ele o cego não vai ler um livro não é porque ele é cego porque o livro não tá em Braile a pessoa cadeirante não vai ter acesso ao primeiro andar não é porque ela é cadeirante é porque não tem um elevador a rampa para ela ter acesso então o mais importante da nossa conversa agora é entender que o problema está na barreira e não na pessoa se a gente passa desse nível A gente já consegue abrir a mente para muita coisa e ajuda abrir a mente dos nossos colegas que talvez seja o nosso maior desafio quanto professor do ae Então essa aqui é uma conversa que inclusive também vou disponibilizar meus slides para vocês de forma responsável estudem releio e leve esse papo pra escola que eu sei que o grande problema não é de quem estuda Educação Especial o grande problema é do outro em aceitar e compreender né então eu acho que vocês aqui hoje além né da da troca da aprendizagem tem um grande potencial de multiplicação sobre as discussões que a gente tá tendo aqui hoje na nossa própria escola Ah mas eu já sou professora de lá 20 anos a gente vai precisar falar sobre isso né então tem cidade mesmo que eu falo gente todo ano eu pelo menos defendo isso todo ano a gente tem que fazer uma reunião Inicial sobre o ae na nossa escola você pode est lá 20 anos mas tem professor que tem 20 anos que não sabe exatamente o que que você tá fazendo lá aí resiste não encaminha acha que você ganha no mole não tem isso trabalha e ganha mais porque não quando ganha né lá a gente também não ganha não mas tem lugar que ganha mas assim acha que ganha no mole que trabalha pouco mas isso é também por falta de compreensão do nosso trabalho então é legal aproveitando que a gente vai virar de ano aí uma reunião Inicial com todo mundo professor coordenador gestor família para falar ó gente o aee é isso aqui não é quando o menino se desregula você vai mandar para minha sala não lá não é não é um lugar de consertar os meninos e aí a gente tem que explicar o que é o ae por mais que seja vamos levar legislação e ficar lá fal assim ó gente o papel do professor é esse o papel do gestor é esse o papel do porteiro é esse então é extremamente importante a gente compartilhar o que é o aee dentro da escola além de lembrar para eles que o ae não é um puxadinho da escola o ae faz parte da escola e essa é uma grande questão como eu percebo isso às vezes eu chego na escola e vou conversar com a diretora sobre o ae F E aí gestora tudo bem Como é que vão as coisas e o ae Pera aí que eu vou chamar a professora não sabe falar sobre aí eu já faço a minha leitura antes de entrar na porta e a diretora também precisa entender que o ae é uma sala igual sego terceiro quto ano mas às vezes eu acho que também falta a gente se posicionar em relação isso enquanto professora do ae por isso que é legal a gente compartilhar a gente pedir uma reunião Inicial falar quem é quem no jogo do bicho quem é que cada um faz como é que a gente faz um trabalho articulado o que é que a gente precisa desses outros profissionais para fazer a nossa atuação em paz porque eu bem sei o que é que a gente vive de resistência e de dificuldade de entrar nos Espaços né dentro da escola então o modelo social voltando ele tem ali uma uma possibilidade que a gente enxergue que o problemas estão nas Barreiras como essa que eu acabei de falar e não é um problema do Estudante então a questão é muito mais na barreira atitudinal que a gente vê muitos problemas a gente sabe disso a gente vê problemas na falta de estratégia na falta de acessibilidade na falta de um ensino adequado então a questão ela é muito mais na barreira do que na deficiência em si só que a gente meio que se acostumou com isso ele não aprende porque tem autismo e tá tudo bem ele não entra na sala porque ele é autista gente não é por aí ele não consegue fazer amigo porque ele tem dificuldade de social nada disso pode ser justificativo a gente precisa investigar o outro lado e o modelo médico traz justamente isso vou trazer aqui três imagens para ilustrar os dois conceitos que eu tô falando para vocês então a gente tem a imagem aí de um cadeirante querendo votar e tem uma escada até a urna o modelo médico pensa Coitado ele não vai conseguir votar porque ele é deficiente tadinho né não vai conseguir votar como se a culpa fosse de quem da pessoa aí o modelo médico fala que absurdo ele não pode votar porque tem uma escada até a urna o problema tá onde na escada na barreira se eu desço a urna ele vai conseguir votar se eu boto uma rampa elevador ele vai conseguir votar é sobre isso na sala de de aula não é diferente então entenda a gente não pode se acostumar que ele não consegue por conta da deficiência esse outro Acontece muito e e eu rodando nas escolas eu vejo muito profissional de apoio né os cuidadores mediadores ats e etc tem uma moça cadeirante um cara empurrando ele e a pessoa não fala com quem tá na cadeira de roda já viram isso como é o nome dela Quantos anos ela tem o cavala rapaz Pergunte a ela ela tá aqui na sua frente na universidade a gente chama isso de padronização da deficiência tem deficiência inválida e capaz e não consegue então é muito comum de eu estar rodando as escolas eu falo pra criança Oi linda tudo bem Como é seu nome a cuidadora responde Letícia eu falei eu perguntei a ela isso é muito comum de acontecer as próprias famílias fazem isso né e eu não tô aqui julgando mas é uma questão que é faz muita diferença que é uma grande preocupação se der tempo eu vou falar sobre os profissionais de apoio eu comecei minha carreira como profissional de apoio meu mestrado é soubre profissional de apoio e é um público que tem me preocupado bastante inclusive né os cuidadores então isso daqui ela tá baseado no modelo médico a gente ri né acha engraçado mas a gente faz o tempo todo né isso tem acontecido demais eu que convivo muito com pessoa com deficiência eu levo para onde eu vou né eu não consegui trazer para cá porque era o rolê é grande de vir para cá mas geralmente eu levo pessoas com autismo deficiência física enfim para bater um papo junto Comigo dando complementação à minha palestra e é muito comum das pessoas falam o que que ela tem como é o nome dela ela consegue Nossa ele estuda e as pessoas vão lá e desembolo porque a concepção que a gente tem do modelo médico acha que ela não vai conseguir né que ela não é capaz e a última imagem para ilustrar um pouco sobre isso Eh o cara vê uma mulher cadeirante grávida se assusta e fala como foi isso inseminação Aí ela fala não foi sexo mesmo com amor Tom na sua cara por exemplo né então isso mostra pra gente eh o que a gente às vezes termina fazendo na pedagogia dentro da sala de aula Porque de fato a gente não acredita e a inclusão gente se você me perguntasse assim qual que é a palavra chave da inclusão para mim é oportunidade e muitas vezes a gente não dá porque a gente não acredita e a gente tá paralisado no modelo médico e é muito comum de ver então por exemplo eu tô fazendo uma visita na escola As crianças estão na roda todo mundo com livro na mão e Tamar sem livro Ô PR Por que tam tá sem livro porque ele rasga ele vai aprender a não rasgar o livro quando nunca né fora que eu teria 1 milhão de de histórias para contar mas eu vou precisar reduzir minha empolgação em relação a isso mas isso aconte acce realmente o tempo todo né a gente ainda tá sem áudio tá né esse vídeo também eu gosto bastante passa sem som também que a gente faz a a descrição só para vocês terem uma ideia depois vocês eh acho que vale a pena principalmente para quem trabalha com jovem né no ensino fundamental dois no ensino médio os adultos eu mesmo agora na universidade eu tenho três alunos com autismo né e assim eu sempre trabalhei com criança e agora Ah mas você você tá preparada tem mestrado tem doutorado vai saber tirar de letra não é aquilo que a gente falou antes eu tenho três pós-graduações tem o mestrado e doutorado mas para mim uma experiência que elá é diferente os meninos também T apesar do mesmo diagnóstico eles funcionam de forma diferente né E aí esse V traz uma uma reflexão bem legal Você consegue saltar para mim ele pode ser sor mesmo a gente desembola aqui que tem a ver com quem trabalha com jovem por exemplo né então esse vde ele se passa numa loja de conveniência e um rapaz desinformado talvez com boa intenção né não vou me julgar e ele encontra com um adulto com síndrome de dal não sei se vocês já viram esse vídeo Esse é o cara com síndrome de dal e esse é o rapaz que chega e pergunta se ele quer Ajuda quer ajuda ele fala não Não precisa não tá de boa Obrigada aí ele volta e fala mas se precisar de ajuda eu tô aqui ele fala tá bom obrigada aí não satisfeita ele volta e fala Cadê o papai olha o cara né um adulto aí ele falou não não tô eu tô sozinho aí ele falou é ele falou eu tô saindo do trabalho e a minha mulher sempre esquece de comprar o absorvente aí ele virou e fez assim você é casado aí ele fala ninguém é perfeito então só pra gente ter uma ideia o que que isso mostra o cara tá tá tratando ele como se fosse uma criança o tempo inteiro então ele fala cara eu trabalho aí agora saiu o som vai passar aí para você ver Oi boa noite boa noite quer que ajuda cara obrigado viu Muito obrigado mesmo Você tá sozinho Cadê o papai você do trabalho meu Ah do TR desculpa vi mas se precisar de ajuda é só me chamar que eu queria a minha mulher sempre esquece de comprar Você é casado Ninguém é perfeito meu Pois é então esse essa esse é mais um exemplo né que a gente mostra da própria ideia do modelo médico que se a gente fosse aprofundar no assunto a gente poderia falar que é um ato de capacitismo né como hoje em dia a gente já sabe a gente utiliza bastante esse termo né que é o preconceito contra a pessoa com deficiência Apesar de que eu não julgo né porque ali como eu sempre falo paraos meus alunos quando a gente vê um ato de preconceito um ato de discriminação de exclusão a gente precisa na verdade ensinar e não julgar isso eu vejo muito n escola então às vezes eu vejo meus alunos Estagiários eles chegam desesperados na faculdade meu Deus que vontade de matar aquela professora aí o gente Calma né você tá tendo a oportunidade de ter informação você tá se informando Às vezes o professor que tá lá não teve então cabe a gente a ensinar a falar o que é o correto eu já tive esse pensamento né porque eu acompanhei um aluno durante muitos anos que ele é não sindrômico não tem né os traços daim Então as pessoas achavam que ele era mais educado achava que ele não tinha limites e achava que eu era mãe dele ainda tinha esse detalhe E aí as pessoas julgavam bastante e eu ficava muito chateada na época até eu aprender falar vem cá rapidinho você já ouviu falar de autismo Você sabe por que ele tá balançando as mãos Você sabe por que ele tá pulando Você sabe por que ele rasgou isso você e aí a gente aproveita a oportunidade de ensinar n eu sugiro Até que a gente com Respira fundo às vezes 10 vezes para poder conseguir Mas é o melhor caminho porque a gente encontra muitos professores sem julgamento com dificuldade com resistência e até mesmo frustrado porque não tá conseguindo fazer o que precisa fazer e o aluno com deficiência bota em teste a gente o tempo todo da qualidade do nosso trabalho então assim hoje em dia eu vejo e faz parte já do assunto às vezes eu dou uma viajada mas eu volto e o professor por exemplo que tem dificuldade do professor do é entrar na sala de aula para fazer uma observação ou de uma afono um dia des eu tava dando palestra a pess falou ai acho um absurdo a fonodiólogo queria entrar na minha sala e assistir Aí eu falei você não ajoelhou e agradeceu Porque ela tava lá não qu nem ajuda que vocês querem Ah mas dentro da minha sala de aula fica olhando minha aula não de jeito nenhum aí eu falei é tem alguma coisa aí professora enfim aí é um outro assunto mas é que a gente precisa repensar né Inclusive eu vejo muita resistência e aqui ainda não tá operacionalizando lá na Bahia piorou eh a questão do ensino colaborativo a gente vai falar um pouco mais sobre isso à tarde eh e a gente ainda tem visto uma resistência enorme de colaboração então a gente pede apoio a gente quer colaboração Mas a gente não consegue abrir nossa sala de aula por exemplo para ter esse tipo de colaboração E aí é um outro trabalho né que tem a ver com rede de apoio tem a ver com cultura colaborativa dentro da escola ou a ausência delas então só pra gente pensar também já foi falado aqui mas eu Eu sugiro que né vocês tenham na ponta da língua essa legislação que a nossa legislação maior que é a lei brasileira de inclusão né eu destaco aqui quatro aspectos dentro dessa legislação só temos três artigos da educação vocês vão discutir isso mais a fundo mas eu queria trazer só que uma coisa inclusão não é um direito desculpa sempre erro inclusão é um direito e não um favor e a gente ainda tem visto a inclusão sendo né levada como se a escola tivesse fazendo um favor de aceitar aquele estudante Então a gente tem que ir firme nesse discurso que a gente tá falando de um direito e não de um favor e eu destacaria quatro pontos importantes o acesso permanência participação e aprendizagem por que que eu destaco isso para poder dizer que matricular não basta a já sabe disso já é Clichê falar mas eu acho que vale a pena então só garantir o acesso não quer dizer que a gente tá garantindo todos os outros aspectos piorou o processo de inclusão né em sua Plenitude então a gente precisa garantir forma né de permanência desse estudante na escola que promova a participação em aprendizagem né de tarde eu vou entrar um pouco mais no pedagógico a gente vai ver um pouco sobre isso e essa imagem ele ele traz muito eu brinco toda a cidade que eu vou e falo existe uma sala de aula dessa aqui que são todos os alunos iguais e só o aluno com deficiência diferente né é uma reflexão que a gente tem feito bastante e o professor fala lamento mas não podemos encaixá-lo nessa turma você não cabe aqui meu doutorado foi sobre as práticas de inclusão na pandemia eu fiz dois estudos um no olho do furacão e depois no retorno do presencial e a gente viu muito que o processo de exclusão dos Estudantes ele ampliou antes a exclusão ela era dita pros alunos com deficiência agora Teve aluno que teve acesso online Teve aluno que não teve Teve aluno que temha a família né analfabeta não conseguiu dar o suporte Teve aluno que não teve internet Enfim então assim a gente tem hoje uma turma muito mais heterogênea do que a gente tinha antes da pandemia só que eu sinto que às vezes a escola tá fingindo que nada aconteceu a gente ficou dois anos parados por isso que a gente tem de tarde eu vou falar um pouco a gente tem investido muito nas práticas universalistas quem tá precisando de apoio hoje não é só o aluno com deficiência claro que a gente tem serviços né direcionados para esses estudantes mas a gente precisa pensar de uma forma que Contemple todos de formas diferentes né a a diversificação que a gente fala mas de tarde eu vou falar mais um pouco sobre isso E aí a gente vai entrando aos poucos sobre a questão de redes de apoio D Luciana trouxe sobre serviços de apoio né então basicamente a rede deio ela é composta por serviços deio profissionais né que fazem parte aí desse ciclo e isso é extremamente importante porque quando a gente fala na construção dessa rede deio a gente tira automaticamente é algo que me preocupa muito a prática solitária do professor na escola três pontos de vistas diferentes mas na mesma no mesmo caminho um a prática solitária do professor do ensino comum então às vezes o professor realmente ele tá sozinho na jornada ou a prática solitária do professor do ae existe uma terceirização tem deficiência o professor é o professor do ae eu já vi escola que até o recado quem manda desse estudante é o professor do ae completamente desconectado como se de fato fosse uma coisa à parte né E essa é uma grande preocupação que a gente tem e a outra possibilidade é a prática solitária do profissional de apoio Que também está acontecendo uma terceirização então meu Deus chegou o profissional de apoio Acabaram meus problemas e aí é como se o profissional de apoio fosse responsável sozinho por aquele aluno ou o professor do é fosse professor sozinho daquele aluno ou quando não tem nenhum dos dois serviços o próprio professor do ensino comum né então a gente tem trazido muito essa discussão lá na u fisc n é onde eu fiz o mestrado doutorado é uma das principais pautas de trabalho que é a colaboração e a cultura colaborativa dentro das escolas e a ausência delas tem prejudicado muito então a gente precisa pensar né a rede de apoio Como suporte adequado para esses professores pro andamento do ensino aprendizagem e a recomendação que a literatura traz né em relação a isso então pensar em rede de apoio que é o tema principal que foi me demandado é a gente pensar justamente isso tirar da conta do professor do ae ou tirar da conta do professor do ensino comum a questão da inclusão porque ele é todinho na conta do professor do a muitas vezes né então a rede de apoio a gente precisa pensar em ampliação do serviços para que dê esse suporte então assim hoje eu fiquei muito feliz de ver o pessoal né do Ministério Público pessoal da da Controladoria pessoal do financeiro pessoal que realmente a intersetorialidade como a DR Dora Luciana trouxe ela é extremamente importante a gente enquanto educação sozinho de repente a gente não consegue Então a gente tem ampliado bastante esses discursos e o que me deixa preocupada é que assim Às vezes a gente tá buscando a intersetorialidade com outras secretarias mas aí não tá acontecendo a colaboração dentro da própria escola ausência do gestor por exemplo a ausência da Coordenação a ausência da colaboração com o professor do ensino da da sala comum então é algo E aí não é a discussão somente para professor do ae que a gente precisa levar paraas escolas o aluno não é só meu é meio bizarro ter que ficar batendo nesse ponto mas se for desse jeito a gente vai ver que não vai acontecer né e é onde a gente entra a discussão também com os profissionais da equipe multi quando tem a gente vai falar um pouco sobre isso então o que seria a rede de apoio a nível conceitual né Calheiros é um um colega de Maceó que discute muito sobre rede de apoio e ele traz como conjunto de organizações ou profissionais que prestam serviços sincronizados em colaboração com os educadores com a finalidade de apoiar a escolarização desses estudantes né e a gente vê que na política educacional brasileira Como já foi até trazido aqui os suportes ofertados ainda são simplificados E insuficientes então se a gente pegar as pesquisas atuais a gente vê que o mais frequente serviço que compõe a rede é o ae então a maioria das cidades do Brasil que a gente tem visto a o serviço de apoio que tem é o atendimento educacional especializado ainda no modo de atendimento apenas na sala de recurso com o potencial de articulação baixíssima com a rede comum com a sala de aula comum que Teoricamente era o grande objetivo né a gente não tá conseguindo nem dar conta disso E além disso hoje né a gente vê um Boom aí do profissional de apoio que são os cuidadores que por um lado extremamente Positivo né a gente tem visto a ampliação desses profissionais nas escolas mas ainda com monte de ajuste a ser feito estamos levando em conta que é um profissional recente né então assim temos que pesquisar sobre esses profissionais e a gente tem muito que ajustar nas escolas eu sempre falo não que seja a responsabilidade em si mas o quanto eh enquanto professor do ae a gente pode contribuir com isso né como a gente mobilizador da educação inclusiva por exemplo nas escolas de e avaliar de promover né troca as possibilidades inclusive com os próprios profissionais de apoio que estão errando bastante estão acertando mas estão ainda num processo com muito erro e a gente De repente pode tentar ajudar isso na nas escolas e aí a gente vê como eu falei para vocês a possibilidade também de uma rede de apoio pensando n na equipe multidisciplinar né Eh não é por exemplo a realidade lá da Bahia mas a gente tem algumas cidades que possuem centros de referência centro de apoio né os centros multiprofissionais os centros multidisciplinares que é uma possibilidade de rede de apoio também pro processo de inclusão escolar dos nossas crianças e jovens que seriam né os profissionais da Saúde da reabilitação que devem trabalhar de forma colaborativa Qual é uma preocupação que a gente tem em relação a isso Às vezes tem o centro Às vezes tem os profissionais e na maioria das vezes não há uma articulação e eu Trago essa realidade inclusive pra escola particular tem criança que tem seis profissionais de atendimento musicoterapeuta to fisioterapeuta psicopedagogo fono e ninguém articula com a escola sendo que onde o bicho pega é lá porque no meu consultório é tudo lindo perfeito ele tá evoluindo mas é o grande problema na escola por isso que a gente tem falado muito na Perspectiva do ensino colaborativo como um serviço de apoio à sala de aula comum porque o grande problema está dentro da sala de aula às vezes no próprio ae a gente consegue fazer nosso trabalho mas quando vai pra sala de aula comum a dificuldade maior tá por ali por vários motivos Então a gente tem batido muito na tecla da colaboração e da articulação e por isso que a gente falaa sobre o pei de tarde também vou tocar um pouquinho no assunto do pei que hoje a gente tem considerado um documento extremamente essencial para o andamento de qualidade do processo de inclusão e é lá que vai ter essas informações todas Reunidas por exemplo né Quais são as metas de trabalho com esse aluno Quais são as características dificuldade como é que funciona algumas redes municipais e estaduais já estão fazendo né a implantação desse documento e já tem ajudado E aí a gente discute n que como D Luci até falou que ess essas equipes de repente elas não precisam ficar necessariamente dentro das escolas né Não sei se eu preciso de um F um psicólogo um uma equipe multidisciplinar lá dentro mas o que a gente fala é que preste esse Serv serviço de forma vinculada e a gente sabe que nossa saúde pública não tem atendido també quando a gente precisa pensar e focar nas possibilidades de articulação então é algo que hoje tá sendo essencial nas nossas discussões básicas é essa troca né porque a gente enquanto professor não domina muitos assuntos muitos saberes na verdade que são extremamente importantes para que a gente consiga dar continuidade lá até mesmo quanto o professor doae a gente às vezes vai pensar num recurso de Tecnologia assistiva ou vai pensar num recurso numa estratégia que Facilite a comunicação da criança por exemplo E aí ele tem uma fonodiólogo que faz um trabalho completamente diferente do que a gente tá fazendo ali podia unificar aí na sala de recurso eu tô ali querendo que ele fale fico apontando pra minha boca fazendo com que ele repita na fod Dioga ela tá usando os cartões de comunicação as pranchas focalizadores etc aí a família às vezes usa uma outra estratégia então a gente ainda tá com muita dificuldade de articulação nesse sentido de informação mesmo ou a criança tem uma crise de comportamento se joga no chão começa a gritar eu não sei o que fazer e às vezes ele tem uma psicóloga de análise do comportamento Poderia ajudar a gente um exemplo né eu sei que nem toda rede a gente tem essa disponibilidade mas o que eu falo é a questão da troca né o quanto isso é importante pra gente e quanto a gente também pode estar ajudando ao professor por mais que a gente não tenha às vezes não consiga uma prática extremamente articulada como manda política né planejar junto avaliar junto criar recurso junto a gente sabe que nem sempre a gente consegue isso na prática mas pensar de uma forma que a gente possa contribuir na sala de aula comum e a gente precisa lembrar que é o lugar mais desafiador ultimamente por vários motivos né então esse essa possibilidade de troca ela também tá disponível no próprio pei entre a sala comum e entre né o ae então para essa rede funcionar a escola adotará uma flexibilidade muito maior em seus vários aspectos metodológicos né precisando ressignificar avaliação o processo de ensinar de aprender o próprio currículo e entre outras questões por isso que eu tenho chamado muita atenção dos gestores eu até botei um slide aqui para chamar atenção porque assim é difícil você visualizar um processo de qualidade quando o gestor ele não tá envolvido no processo então tanto que agora eu tô lançando um projeto que chama aos papos com gestores Só entra quem é gestor para falar justamente sobre isso o gestor precisa entender a sua responsabilidade não tô botando a culpa gor tá gente mas eu acho que tá precisando dar uma provocada principalmente nas escolas que tem um atendimento educacional especializado para mexer essa engrenagem de uma forma que seja Justa e que o trabalho funcione por exemplo senão a gente fica esquecida naquela salinha lá no fundo da escola fazendo nosso trabalho e a gente não vê essa articulação por exemplo do tamanho do valor na verdade que tem o nosso trabalho ali porque a gente sabe a gente bem sabe a importância do nosso trabalho apesar da política ter 1 milhão de de críticas em relação a ela o atendimento educacional especializado tá salvando muita gente mas a pode aprimorar isso só que depende muito mais da colaboração do outro por exemplo né Às vezes a gente quer fazer a nossa parte tem essa dificuldade Então a gente tem falado muito sobre isso então aqui por exemplo fala da importância de criar os espaços de discussão grupo de estudo troca de experiências né usar até o eu não sei como é que chama aqui mas a gente chama de AC htpc que são os momentos planejamento né com participação por exemplo da troca do professor do ae a valorização que a gente tanto quer e o tipo de contribuição que a gente pode dar junto com esses estudantes e professores né então assim só pra gente ter uma noção alguns serviços da rede de apoio a gente tá falando muito aqui no atendimento educacional especializado né é a realidade da maioria do Brasil embora seja ainda uma política não sei se vocês têm noção e Dra Luciana antecipou agora não tem uma cultura colaborativa não tem uma troca de de práticas assertivas lá na universidade mesmo a gente fez e agora a gente tá levando pro município a amostra de boas práticas É proibido falar de problema a gente só fala do que deu certo e às vezes a gente tem dificuldade de fazer isso na inclusão então a gente organiza e fala gente vamos fazer um evento aqui a gente vai mostrar tudo que deu certo com todas as crianças com deficiência aqui por exemplo E aí a gente vai trocando e mostrando estratégias formas que funcionou porque parece que o menino sai de uma sala para outra e acabou perde tudo que foi alcançado no ano anterior às vezes sem o próprio registro né Sem própria condição de continuidade promover uma cultura colaborativa extremamente importante nesse cenário reuniões de pai sobre a temática então a gente costuma falar muito assim ah se a gente fizer uma reunião sobre inclusão ninguém vem ou quem vem é os pais que já participam por exemplo quem tem que ouvir nunca vem fala isso aí a estratégia que a gente tá usando a gente pega uma reunião comum da escola e acrescenta o tema de inclusão lá depois então a gente bota um víde sensibiliza faz todo um processo falando ó a nossa escola ela é inclusiva ela trabalha com processo de inclusão para minimizar os problemas por exemplo até esse ano eu tô vendo Pai se juntando para fazer baixo assinado para tirar criança da escola Isso é falta de sensibilização Isso é falta de e de empatia de noção de informação Então a gente tem utilizado sei lá reunião de final de bimestre reunião de boas-vindas reunião de nota reunião de avaliação e a gente bota a pauta da inclusão lá porque se fizer só de inclusão ninguém vai né mas a gente tem pensado nesse tipo de estratégia para que a gente alcance todo mundo até porque o processo de inclusão né envolve todo mundo ali e eventos que envolvam a comunidade na na temática sobre o ae acredito né que vocês já dominam Já não sabe muito sobre eh o que tá posto na própria legislação sobre o ae eu trouxe aqui mais pra gente dando uma pincelada né e lembrando algumas possibilidades dentro do ae mas assim eu acho que a nossa maior preocupação ela ainda é a articulação com a sala comum né a nível de tempo a nível de aceitação de colaboração então a gente precisa pautar nosso trabalho pensando muito nesse alcance porque dentro da nossa sala eu eu eu termino usando mesmo raciocínio da equipe multi que às vezes garante o trabalho dentro da sua sala ali mas a extensão dis anotem essa frase acredito que vocês já sabem mas assim é uma frase que eu falo em todos os contextos da inclusão Isso serve para tudo a frase é direito é diferente de idade e isso serve para tudo para pei para o atendimento do ae para o encaminhamento do profissional de apoio para recurso de tecnologia assistiva para adaptação curricular para tudo na inclusão Ah mas meu filho tem direito tem direito mas seu filho não tem a necessidade e eu estendo esse essa conversa pro jurídico para motoria pra defensoria Ministério Público eu estendo essa conversa pros médicos psiquiatras neuropediatras e a gente precisa entender que a gente tá num contexto que ele é Educacional E aí minha minha preocupação é a escola precisa se instrumentalizar para avaliar e dizer ele não precisa de profissional de apoio a mas vai vai de contra o que o médico vai dizer vai de contra o que o médico vai dizer por gente eu não sei se aqui também pegou essa moda mas lá a gente tá recebendo diagnóstico os laudos médicos dizendo que o menino precisa de cuidador chegou aqui quer dizer porreta como a gente diz pois é Dora Flávia vai falar isso também ah tem as duas figuras Pois é e aí fal assim ah mas o médico mandou não o médico mandou não é o que a gente fala o médico vai entender do Cid dele lá dos encaminhamentos pra saúde de repente eu tô tendo que fazer formação no Caps para falar Doutor só vai até aí aqui a gente resolve só que qual a grande questão a escola às vezes não tá representando Ah não precisa não precisa saiba responder seu negócio argumente que não precisa né essa talvez seja nosso maior problema a gente tá tendo dificuldade de argumentar que a gente não precisa e a gente sabe que quando a gente coloca um profissional de apoio sem necessidade a gente pode acabar com a vida desse povo eu trouxe até um presente para vocês que é um ebinho meu que fala assim eh os profissionais de apoio são perigosos e valiosos é o título do meu e-book por quê Porque eles são extremamente valiosos paraa criança que precisa quando eu boto para uma criança que não precisa acaba pode acabar e além do mais por conta da nossa fragilidade também da legislação ninguém sabe quem é esse profissional a quem Ele atende Qual é a formação dele o que que ele tem que fazer por isso que eu estudei isso no meu mestrado e surgiro que quem tiver no processo de pesquisa pesquise sobre esse esse profissional porque vale a pena então quando eu fiz minha pesquisa em 2016 não tinha praticamente nada publicado sobre isso eu precisei na França Itália Estados Unidos pesquisar sobre outros países para ver como tá isso aqui e hoje a gente vê que ainda tem muito problema Por que que esse profissional ensino médio na maioria das cidades Ensino Médio Ensino Médio no sentido de que a única formação exigida é que ele tenha um ensino médio completo ou Estagiários só que assim se eles fizessem só o papel deles beleza mas pelo que a gente tá percebendo é como se o cuidador o profissional de apoio ele fosse o responsável pela inclusão então ele que dá o apoio é o professor entre aspas então assim como é que uma pessoa do ensino médio que vai fazer o papel do professor né eu meu mestrado foi em cinco cidades diferentes Brasil e o caos tá por aí em todas as cidades não é só aqui não Fiquem tranquilos mas tem muito ajuste ainda né pra gente fazer em relação a isso então eu trago aee aqui isso aqui vocês já sabem né como eu tô com pouco tempo eu vou entrar um pouco mais na nas discussões específicas então a gente precisa focar em identificar elaborar e orientar toda essa prática que a gente faz principalmente pensando na eliminação de barreira então é o que eu falo pros professores gente primeiro passo mapei Quais são as barreiras que você tá encontrando Por que que você acha que não funciona isso por que que você acha que não funciona aquilo e aí a gente vai levantar todas as possibilidades que a gente pode fazer funcionar então a gente precisa tirar um pouco do Déficit das dificuldades encontradas do aluno pra gente encontrar Quais são as dificuldades e quais são as barreiras que tá acontecendo aqui quando a gente levanta as barreiras que estão impedindo de algo Isso serve para muita coisa a gente CONSEG a participação a gente consegue melhorar isso a matrícula não é condicionada vocês já sabem né inclusive financeiramente todo mundo também já sabe disso né quando o aluno ele é matriculado no Censo que tem alguma deficiência tem uma porcentagem a mais que vem no fundeb então muita gente fala ah porque não tem verba não tem verba bora ver né a gente tem a verba aí da porcentagem Só de estar matriculado no Censo como aluno com deficiência que inclusive é um dos trabalhos que eu faço na empresa que tem muito erro Então teve uma cidade agora que a gente trouxe 2 milhões e pouco pra cidade porque não tava marcando no Censo porque síndrome de Down não é deficiência Mas quem vai marcar no Censo não sabe disso Qual a deficiência que marca na síndrome de D ninguém sabe disso secretária escolar vai saber disso professor não tá sabendo então a cidade tá perdendo dinheiro a síndrome de D é a condição a deficiência deficiência intelectual a mesma coisa do Zica não vai ter zica vírus lá é deficiência múltipla tem que marcar Quais são as deficiência também vem vem sem a verba E além disso se não tiver a matrícula no aee não vem a verba dobrada como é de direito por exemplo né ou na própria escola ou na escola próxima então a gente tem duas fontes aí de de renda né que a gente consegue trazer um pouco para cá então a gente né precisa pensar sobre essas possibilidades né de inclusive do próprio projeto político-pedagógico que já foi dito aqui né também de fazer parte toda a organização e funcionamento então assim provoquem Olhem que isso é extremamente importante então a maioria das escolas que tem o ae eu não vejo lá no no PPP escrito como deve funcionar como funciona e muito menos que tenha sala de recurso e então é uma outra questão também que a gente tem né discutido bastante então eu só tenho 5 minutos mas de tarde a gente vai se ver de novo e eu trouxe aqui né algumas discussões principais sobre o profissional de apoio principalmente em relação à legislação então que é faz parte da nossa rede de apoio e a gente enquanto aee está envolvido também nesse processo né porque querendo ou não a gente é um profissional que entende ou deveria entender de todos os aspectos da inclusão escolar ali rodeados no contexto da da escola Teoricamente então por exemplo o que que a gente tem de legislação no Brasil sobre profissional de apoio a gente tem a lei brasileira de inclusão que fala né de alimentação higiene e locomoção excluída Essa parte é mais importante excluídas técnicas ou procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidos quer dizer o quê não pode fazer o papel do professor ah mas ela é especialista e tem mestrado bom para ela mas ela não pode exercer aqui esse tipo de serviço então ah eu fiz muito isso errada quando eu era profissional de apoio Por que que isso acontece a gente fica inquieta incomodada porque às vezes o professor não faz nada pro nosso aluno a gente fica agoniada querendo fazer alguma coisa eu levava de casa para aplicar com o meu aluno atividade totalmente errada hoje em dia eu sei que tá errado mas há 15 anos atrás eu fazia isso porque eu falei pô vou deixar o menino aqui de bobeira sem fazer nada por isso que eu não julgo os proficionais de apoio só que a gente precisa orientar e eu falo para ela vá lá falar com a professora dedica ajude mas a responsabilidade é do professor não é sua de planejar não é sua de levar atividade e eu sei que isso também tem acontecido a política de 2008 também que foi falado né monitor cuidador ele foca nas mesmas questões higiene alimentação e locomoção e a gente tem a o decreto na verdade da da lei brasileira da Lei Berenice Piana que é de proteção aos autistas né que é a 12000 que traz um pouco sobre ele já chama na verdade de acompanhante especializado que surge a mesma polêmica todo mundo pergunta é o mesmo profissional faz a mesma coisa à luz da legislação então a gente vê poucas diferenças inclusive no próprio Decreto que regulamenta essa legislação ele não traz muita informação só falo assim Caso seja comprovada a necessidade tá vendo lembra da frase que eu falei necessidade de apoio atividade comunicação interação social locomoção alimentação e cuidados pessoais né de pessoas com autismo ou deficiência que estiver matriculado disponibilizará um acompanhante especializado que é a mesma coisa existe a defesa de que não é o mesmo prof ional né com possibilidades diferentes mas se você for analisar à luz da legislação são garantias bem semelhantes mas a gente sabe por exemplo que não é todo aluno com autismo que tem necessidade de ter um profissional de apoio se você for analisar exatamente qual que é a função dele né tinha trazido a brincadeirinha Mas eu posso deixar isso pro final sem olhar a resposta que é sobre E aí eu já vou finalizando com esse enigma das frases que eu acho bem legal relacionada ao profissional de apoio né que tem a ver com é um profissional valioso e perigoso como eu já falei para vocês então a gente precisa ter muito cuidado na condução disso e a gente como professor doé consegue né ter uma influência aí nesse processo de condução de trabalho e a outra frase é conosco não por nós que é algo também que tem me me preocupado bastante e fica um alerta também para quem é professor do ae para quem é técnico que a gente tá nessa função e eu falo eu brinco muito dizendo que a gente é ponte Então a gente tem que fazer eh com e não por eles e às vezes por falta de Formação informação e etc o próprio profissional de apoio tem roubado a cena nas escolas como eu dei o exemplo de Letícia por exemplo então Eh um dia desse eu faço muita formação de cuidador né tem sido acho que um das principais pautas que eu tenho feito tanta palestra E aí ela fala não porque na hora do lanche eu peguei a mochila nem era o foco dela mas ela contando você percebe Eu peguei a mochila dela abri para dar o lanche e tal Eu só falei assim ela tem alguma questão motora nas mãos falou não por que que você pegou a lancheira dela e você abriu a lancheira dela ah porque ela demora e falei você sabia que você tá contratada aqui só para ajudar ela lanchar sozinha então assim qual é o papel desses profissionais hoje dentro da escola uma das principais redes de apoio que a gente tá tendo hoje qual o tipo de orientação ou falta de orientação que eles estão tendo em relação a isso quer me matar São João eu não sei se vocês tem São João aqui tem né as festinhas de São João de lá quem é dupla do aluno com deficiência cuidadora eu vejo aquo eu falo você faz uma leitura rápida do que acontece na escola rápida você chega na hora do recreio o aluno tá com quem cuidadora e eu falo gente é um momento precioso fui cuidadora anos de um aluno extremamente desafiador síndrome do X frase deficiência intelectual autismo e TDH junto que hoje é meu amigo né Peguei ele com 8 anos hoje Ele tem 24 a gente vai pra festa vai PR bar a gente sai hoje é meu amigo eu estrago ele todinho mas eu não sou mais acompanhante dele e eu falava gente brincar aqui com vocês agora viu no parque se deixar ele não vai brincar mas a gente enquanto mediação precisa fazer esse movimento eles estão na escola para aprender isso é a mesma coisa eu tava dando uma palestra no instituto federal esses dias A professora perguntou e e acontece com meus alunos autistas na universidade Ah mas ele não gosta de fazer trabalho em dupla eu devo forçar ele a fazer falo bom a ideia não é forçar mas entendendo que ele tá tá fazendo uma uma faculdade de pedagogia ele precisa aprender a trabalhar em dupla ele precisa aprender a trabalhar em grupo se ele precisar de algum ajuste a gente vai dar mas não é pelo fato dele ser autista e ter dificuldade de sentar em dupla que eu simplesmente Vou tirar isso da vida dele até porque fora dali ele vai ter que est em duplo o tempo todo ele vai ter que exercer ele vai ter que exercitar essa dificuldade que ele tem e é ali na universidade e é ali na escola que ele precisa exercitar isso Então na hora do recreio Ah ele agora ficar só bora bora botar lá bora fazer atividade em dupla com esse meu aluno Henrique mesmo na hora que eu cheguei na escola eu era estagiária na época e ninguém queria ficar com ele né ele dava muito trabalho entre aspas e eu tinha dito que eu só queria continuar na escola se eu ficasse na turma dele e ele se mordia muito ele batia no outro ele tinha uma questão de comportamento bem importante e eu via o sofrimento dele eu falei eu quero ficar na sala dele quando eu fui passar ela de todo mundo me achou maluca e etc hoje é minha maior Universidade é ele certo tudo que eu aprendi não tô eh desconsiderando estudo né como eu já disse tenho três pós mestrado e doutorado mas perceba que eu falo dele o tempo todo que foi onde eu aprendi muito então quando eu cheguei na escola e ele tem um autismo né bem presente como comorbidade a diretora que foi me apresentar porque se tratava de Henrique o aluno problema da escola e eu já tava ligada quando eu cheguei lá e ela apelidos carinhosamente apelidada como banheiro químico por ele você imagine como não devia ser essa diretora para ele que eu nunca vi um apelido pior do que banheiro químico se você parar para analisar aí eu falei banheiro químico depois do seis dias de carnaval de Salvador logo quando eu cheguei ela falou assim ó lá no primeiro ano do fundamental um Eles sentam sentam sempre em dupla e a cadeira dele tava sentada aqui na frente Ela falou para mim ó mamá aqui é a cadeira de Henrique ele não socializa ele tem dificuldade de ficar em dupla então ele senta aqui sozinho na frente ela saiu eu já tirei logo aquela cadeira dali então assim se eu não exercitar isso ele vai aprender a ficar em dupla quando vai pode ser difícil pode né ser um processo mais longo mas a gente precisa trabalhar isso na escola Claro que eu não vou forçar e nem vou entrar em sof deixar a criança né em sofrimento nesse nível mas a gente precisa ter noção do que a gente tá fazendo e a gente vai falar um pouco sobre isso de tarde ainda bem que eu vou voltar senão I sair frustrada daqui eh que é a gente ter noção do que que a gente quer com esse estudante independente da parte curricular a gente tem as metas alternativas que a gente fala que são extremamente importantes também né E aqui era a palavra chave do pral de apoio quero ver se alguém consegue adivinhar rápido antes de acabar minha fala ninguém valendo uma hospedagem no carnaval de Salvador autonomia ó ganhou aag autonomia eu gosto de trazer Ah não vale perdeu perdeu vai ficar na rua mas mostra que prestou atenção no meu curso muito bom então meu tempo já acabou né então já vou finalizar Lembrando que o aluno é da escola né que o profissional de apoio é diferente do professor de apoio que o profissional de apoio dá suporte nos cuidados pessoais e o professor suporte no planejamento adaptação ensine e avaliação a atuação do profissional de apoi ela diretamente ao aluno né Isso aí a gente vai conversar um pouco depois a frase que eu falei para vocês direito é diferente de necessidade a escola solicita a família existe mas não são todos os estudantes que precisam né desse serviço a legislação que eu já trouxe quem define se o aluno precisa ou não dos serviços de inclusão da rede de apoio é a escola a gente vai ver processo de judicialização médico mas a gente precisa lembrar que a escola tem um papel importantíssimo na avaliação né dos serviços sinalizar quando não há necessidade desse profissional Ainda tem muito isso então na minha pesquisa eu vi muito profissional falando assim ele não precisa de mim não ele precisa de um freio no comportamento falei tu tá calada por quê Ah eu vou perder meu emprego aí é um processo de sensibilização para poder mostrar exatamente qual é o serviço de apoio que esse estudante precisa né aqui são algumas frasezinhas aqui ó o aluno não precisa de um cuidador sim de um Frei no comportamento posso Então pronto a importância da colaboração trabalhar autonomia comunicação com a família aqui eu vou mostrar de tarde para vocês também eu vou deixar esse restinho PR para de tarde e o presente para de tarde também né Por causa do tempo certo então para finalizar esse momento de hoje eu queria só contar essa história de Jobim um segundo eu juro que Jobin é autista quarto semestre de Psicologia lá na Bahia e ele tava falando sobre autismo E ele fala das escolas que ele passou dos professores sem filtro nenhum você já imagina fala no nome do professor fala tudo aí eu virei para ele e falei ô jobinho Qual o recado que você mandaria pros professores que passaram por você Ele me deu a seguinte resposta eu me arrepio só de começar a ler Ele falou aos que me acolheram só tenho agradecer por quem eu sou hoje aos professores ruins que não me ajudaram tiveram preconceito não me defendia do boling eu não sei nem o que dizer porque não lembro nemum nome não tenho nenhuma memória etiva deles pesado e aí eu finalizo né perguntando para vocês de arrepiar qual o tipo de profissional né que vocês querem ser Então a partir daqui da manhã era isso que eu tinha para falar com vocês muito obrigada espero que eu tenha contribuído aí de alguma forma minhas redes sociais podem me adicionar me seguir a gente ainda tem muito que conversar tá certo então de tarde a gente se encontra de novo pessoal 15 pras duas 15 pras duas aqui dentro pra gente começar não eh muitos de vocês já me conhecem né Eu sou defensora pública aqui do Estado há quase 8 anos 5 anos atuando no interior já com essa questão da educação lá no sul do estado no coni su quase 3 anos atuando aqui em Porto Velho então a Defensoria Pública enquanto instituição eu Flávia como defensora pública como cidadã estou à disposição aí para colaborar né nessa luta que é de todos nós a luta anticapacitista dentro do ambiente escolar que é o nosso foco aqui hoje tá E antes de começar a falar a a a trazer as minhas contribuições aqui a Live onde tudo começou né onde eu conheci a rainha aqui da da do nosso evento hoje a mamari eu tive o prazer de fazer essa live com ela seis meses atrás em março essa Live está disponível no YouTube juntos pela inclusão social acessem lá muitos de vocês aqui Já assistiram a Live mas para quem ainda não assistiu Acesse no YouTube juntos pela inclusão social onde a mamari esclareceu de forma bem detalhista eh muito didática como ela tá fazendo aqui a questão do profissional de apoio escolar eu entrevistei a mamari e ela trouxe muito conhecimento como ela tá fazendo aqui hoje então quem não assistiu ainda assista Tá bom pode botar nos slides por favor deixa eu pegar aqui o controle isso aí a a Live lá no YouTube convite doal para assunto muito importante relacionado aí à educação inclusiva educação agora nos slides só um instante isso é tela inteira não tela inteira só um minutinho tá que a gente tá fazendo os ajustes aqui para começar deixou achou dela não achou mas ele não tá conseguindo colocar na tela inteira Ah sim você sabe como fazer só um minutinho gente eu acho que abriu aqui errado aí melhor fechar e abrir de novo o arquivo que não tá aparecendo é e enquanto o pessoal Vai ajeitando aqui os slides bota em tela inteira por favor eh eu vou já falando aqui gente a minha fala a minha formação é jurídica né então já tem mais ou menos oito anos aí que eu trabalho com essa questão da educação especial mas a minha formação é jurídica então o conhecimento técnico que eu tenho para contribuir é um conhecimento jurídico algumas coisas já foram faladas pela colega Dra Luciana que é promotora de manhã cedo então aquilo que ela já abordou eu não vou abordar vou passar de forma mais rápida para não ficar repetitivo eu vou eh eh com a minha fala agora eu vou trazer alguns pontos mais polêmicos mais eh delicados que acabam chegando até nós na Defensoria Pública diretamente ligada a essa questão da educação eh a o objetivo da minha fala també tamb aqui eu vou ter que tocar em alguns pontos delicados né como por exemplo a capacitação dos cuidadores Mas é com o objetivo de trazer reflexão porque a gente só resolve essa situação através do diálogo e da reflexão então é um esforço conjunto né todos nós estamos todas as instituições todas as pessoas envolvidas estamos em momento de aprender de melhorar então A fala é com esse objetivo não é de criticar mas é de dialogar para que a gente possa melhorar tá bom vou posso ir colocou aí em tela cheia tá é então vamos vamos assim mesmo para não atrasar Me sigam lá no no Instagram tá @flavio albine Flavi albine além do YouTube da Live que eu mostrei aqui para vocês B por favor para não atrasar aqui a foi Me sigam lá bom e essa essa questão do modelo social de deficiência Já Foi explicado pelas colegas que me antecederam né hoje em dia a deficiência ela não é mais uma questão meramente biológica apenas do corpo a ela também é social tanto é que Tecnicamente a gente diz que a avaliação da deficiência ela é biopsicossocial ou seja ela não considera apenas as questões biológicas do corpo né limitação de longo prazo Como diz a legislação as barreiras sociais onde a pessoa está inserida também vão dizer se há ou não deficiência naquele caso concreto hoje estamos pendente de uma regulamentação um pouco mais objetiva tá sobre essa avaliação biopsicossocial porque há alguns casos aí que fica no Limbo se é ou não deficiência e a questão do TDH é um que gera muita discussão se seria ou não deficiência isso acaba tendo impacto em vários direitos como por exemplo no concurso público na questão do LOAS BPC na própria educação há atualmente um grupo de trabalho do governo federal que está regulamentando essa avaliação biopsicossocial da deficiência já houve um primeiro relatório ele tá disponível na internet mas o trabalho ainda não está finalizado então nós estamos aguardando né sabemos que a análise da deficiência ela é biológica social e psicológica Mas precisamos ainda de critérios mais objetiv para dizer quem é e quem não é pessoa com deficiência Ok eh as colegas já falaram das quatro fases de inclusão da pessoa com deficiência começamos na época da exclusão onde essas pessoas eram totalmente excluídas da sociedade Elas não tinham o direito de estar na sociedade então era comum naquela época até mesmo o infanticídio quer dizer o homicídio o assassinato de crianças que nasciam com def cência posteriormente isso se reflete na educação na época em que as crianças com deficiência ficavam em casa né não saíam e também não iam pra escola posteriormente nós tivemos a fase da segregação onde é permitido que as crianças as pessoas com deficiência estejam na sociedade porém elas só têm o direito de conviver entre elas então aqui a formação de verdadeiros guetos de pessoas com deficiência e aqui é que vem a discussão sobre a existência ou não de escolas e turmas especiais se nós estaríamos retrocedendo a fase da segregação posteriormente gente nós temos a fase da Integração na integração as pessoas com deficiência elas estão na sociedade Elas têm o direito de conviver com as outras pessoas Então existe uma convivência mútua de pessoas com sem deficiência porém há uma preocupação de que eh perdão não há uma preocupação ainda com a eliminação de Barreiras são as pessoas com deficiência que tem que se normalizar entre aspas para estar nos ambientes sociais inclusive nas escolas então aqui as escolas elas ainda não estão preocupadas em ofertar um movimento ofertar um ambiente inclusivo né e por último que é o que a gente tanto AL seja a inclusão a inclusão Ela está de acordo aí com o modelo social de deficiência onde já existe uma preocupação dos ambientes sociais inclusive a escola com a eliminação de Barreiras de forma a permitir que as pessoas com deficiência as crianças adultos adolescentes estejam nos ambientes inclusive nas escolas e universidades e demais estabelecimentos educacionais hoje nós dizemos de acordo com os estudiosos que o Brasil está vivenciando a transição da Integração para a inclusão nós Ainda temos muita integração mas já estamos lutando para chegar na na inclusão e a inclus a a convenção internacional das pessoas com deficiência e a lei brasileira de inclusão então é o que está previsto na nossa legislação nacional e internacional Ok isso como a d mamari falou se reflete diretamente aí no ambiente escolar até porque gente a inclusão ela ela tá em lei né ela tá inclusive numa convenção que tem status de Norma constitucional para que vocês saibam o ordenamento jurídico brasileiro existe uma hierarquia hierarquia então tem leis que estão hierarquicamente acima de outras leis a nossa Constituição Federal é a lei mais importante porque ela tá acima de todas as demais leis outras leis que venham a ferir o que a Constituição Federal fala elas são afastadas porque são considerada Tecnicamente inconstitucionais e o Brasil optou quando eh ratificou essa convenção das pessoas com deficiência que tem um artigo lá sobre educação que é o 24 ele optou por equiparar essa convenção à Norma constitucional o que que isso significa na prática significa que qualquer lei tá qualquer regulamento de Conselho Estadual de Educação que eu já vi que venha aferir o que tá nessa convenção é inconstitucional entenderam por isso a importância quando eu falo de instrumento internacional às as pessoas falam Ah ela tá muito longe tratado internacional não eu não tô longe não isso tem que ser aplicado aqui se não for aplicado sob pena até de Condenação judicial tá como nós já tivemos alguns casos Então não é algo distante não é algo daqui e essa convenção determina que os estabelecimentos né dentre eles as escolas os estabelecimentos educacionais ofertem adaptação razoáveis adaptações razoáveis então isso engloba toda aquela logística Ah o assistente terapêutico pode entrar na escola né a pessoa a criança autista ela só consegue comer no prato Azul mas a escola não quer deixar o prato Azul entrar porque tem aquela questão da não aqui a gente adota as nossas normas né o prato Azul ele pode trazer uma contaminação isso é adaptação razoável que está na convenção hierarquicamente acima de qualquer lei e de qualquer regulamento de conselho de educação entenderam Então o que eu tô falando não é distante não tá é muito importante aqui como as colegas já falaram eu trouxe todo o arcabouço internacional as a a legislação sobre educação tanto em âmbito internacional quanto Nacional ela é muito esparsa né Ela é muito Há muitas leis e resoluções mas eu tentei condensar nesses slides as principais para as pessoas que quiserem consultar tá o comitê de direitos das pessoas com deficiência da ONU que tem uma observação número quatro já foi traduzido para nossa língua super importante traz conceitos muito importante vocês encontram esse documento com muita facilidade na internet é só jogar no Google e vale a pena leitura é um documento extenso mas que vai trazer conceitos sobre a educação de pessoas com deficiência muito importante e repito o que eu tô falando a legislação internacional não é algo longe não é algo que nós precisamos observar tá e a jurisprudência da corte interamericana de direitos humanos que mais uma vez é de observância obrigatória pelo Brasil né em muitos casos que eu atuei envolvendo pessoas com deficiência não apenas na educação eu me Vali da das decisões jurisprudência são decisões reiteradas de um determinado tribunal tá isso é jurisprudência então o Brasil ele é obrigado a seguir o entendimento da corte interamericana de direitos humanos inclusive nós já fomos condenado algumas vezes aí né pela corte interamericana por descumprimento tá de decisões e tratados internacionais então é algo que está na nossa realidade não se fala muito do direito internacional mas é preciso falar porque muitas saídas muitas questões você vai encontrar nos documentos internacionais tá então eu trouxe aí um dos casos que aborda né no nesse esse caso específico aqui era uma criança com HIV uma menina de 5 anos com aides ela foi equiparada a pessoa com deficiência E aí isso é uma outra discussão que eu não vou adentrar agora a equiparação de de determinadas doenças à deficiência né para fins de aquisição de direitos inclusive na educação mas isso é uma discussão à parte que eu não vou entrar agora isso já tem sido feito aqui só a título de informação pessoas com câncer T sido equiparadas pessoas com HIV T sido equiparadas a pessoas com deficiência para fins por exemplo de LOAS benefício de prestação continuada pago pelo INSS tá isso vai tá chegando na educação principalmente na questão do TDH conforme a Dra Luciana já falou E aqui vem aquela discussão é público ou não é público do aee a corte interamericana tá equiparando equiparou uma criança com HIV a criança com deficiência e determinou que a escola tomasse medidas de educação especial para essa criança então assim gente eu tô trazendo essas discussões porque isso é a nossa realidade o Brasil é obrigado a seguir esses entendimentos né e mais cedo ou mais tarde isso vai bater na nossa porta Como já tem chegado na Defensoria Pública casos de criança com câncer casos de criança com TDH casos de criança com HIV pleiteando direitos de pessoas com deficiência inclusive na educação tá vou pedir só um pouco de silêncio pessoal para pra gente poder concentrar aqui por favor aqui a questão da legislação em âmbito nacional né tem aquela discussão sobre o a a a a questão então da das escolas e turmas especiais que é uma discussão que já existe há muito tempo e vira e mexe por conta de um projeto de lei ou de alguma lei ela volta à tona novamente se é possível a existência de escolas e turmas especiais para crianças com deficiência hoje o entendimento Internacional e o entendimento do Supremo Tribunal Federal é que não é tá que não é possível né Mas por outro lado nós sabemos que ainda existe aqui em Rondônia mesmo eu já Visitei escolas especiais eu Visitei eh o entendimento é que essas escolas aos poucos também se a gente fechar essas escolas de uma hora paraa outra da noite pro dia pode haver um impacto né Eh complicado aí na vida dessas crianças então o entendimento hoje que predomina é que essas escolas aos poucos elas vão deixando de existir e esses alunos vão sendo absorvidos aí pelo ensino regular fazendo aí as medidas de apoio como por exemplo aee no contraturno tá então hoje o entendimento é de que não pode existir Mas essa é uma discussão que juridicamente toda hora ela vem à tona já tem projeto de lei tramitando aí prevendo escolas especiais novamente e aí vai suscitar de novo essa discussão mas para vocês sab as principais legislações né a dout Luciana falou o artigo oo da 7853 criminaliza é uma demanda que eu recebo muito na Defensoria a recusa de matrícula de alunos com deficiência é crime né E sempre me pergunto mas o que que configura essa recusa eh obviamente que a recusa de matrícula por falta de por conta da deficiência perdão ela configura crime E aí dúvidas que eu sempre recebo mas a escola ela pode limitar o número de alunos com deficiência que ela vai receber Olha nós só temos condições por exemplo 5to ano né Dando um exemplo aqui 5to ano nós só vamos receber 10 alunos com deficiência intelectual a partir do nós vamos recusar Porque nós não temos estrutura adequada não pode tá esse tipo de Conduta de limitação do número de alunos com deficiência que a escola vai receber configura esse crime de recusa então não pode haver limitação agora a maneira como a escola vai organizar isso né e algumas provocações aqui algumas reflexões eu tô trazendo sobre o ponto de vista jurídico depois a a a nossa convidada ilustre hoje a d mamara ela pode explicar sobre o ponto de vista da pedagogia Eu também recebo muitas demandas assim ah mas eu eu quero que o meu filho fique com a turma x ou com o cuidador y a mãe pode exigir isso como é que fica essa questão a gente já sabe que recusa não pode acontecer que limitação né de alunos com deficiência também não pode acontecer e eu já li documentos aí prefiro não falar o município mas de Conselho Municipal de Educação dando aval né permitindo que as escolas limitassem o número de alunos com deficiência por ano isso é inconstitucional tá como eu falei existe uma hierarquia no nosso ordenamento jurídico e as leis e regulamentos não podem ferir a nossa lei maior Inclusive a convenção que foi equiparada à Constituição Federal agora a maneira como a escola vai se organizar é algo que quando eu sou procurada na Defensoria Pública eu não posso né me misir no poder de auto-organização da escola a não ser que esteja havendo ali uma situação de discriminação ou alguma inobservância de algum direito então se a se se a família me procura ah mas eu quero que o meu filho fique na turma x y z a escola não pode recusar agora a maneira como a escola vai distribuir os alunos com deficiência nas turmas existentes compete ao poder de auto-organização da escola por exemplo quinto ano tem três turmas de 5to ano tá tem nove alunos autistas Tô dando um exemplo aqui pra gente entender a escola ela vai ela entendeu que ela vai colocar três numa turma três alunos autistas numa turma três alunos autistas em outra e três alunos autistas em outra out eu não tenho como me mcir nisso entenderam isso é o poder de auto-organização da escola né a escola analisando as suas condições quantos alunos T matriculados naquele ano desse quantitativo quantos alunos com deficiência quantos profissionais de apoio disponíveis Tem Qual é o grau de autismo desses grau de dependência Então isso é algo que a escola vai analisar e vai tomar sua decisão a direção da escola né eu não posso me meter Nisso porque esse é o poder de auto-organização da escola eu só posso né enquanto defensora pública me meter nisso entre aspas se houver ali uma situação de discriminação tá ou se algum direito não estiver sendo observado o que a escola não pode é colocar todos os alunos com deficiência e formar uma turma só de alunos com deficiência porque aí nós estaríamos tendo as turmas especiais o que atualmente é vedado pelo nosso ordenamento jurídico conforme eu expliquei para vocês agora a pouco agora a maneira como vai haver aquela organização também eu não posso mecir tá é essa é a orientação que eu passo pras famílias que me procuram outraa que eu recebo quando a família quer escolher o cuidador que vai ficar com a criança gente a gente sabe que às vezes uma criança com deficiência né que tem ali uma uma já desenvolveu uma relação de afeto com aquele profissional que tem uma relação de confiança principalmente às vezes quando a criança tem dificuldade de se comunicar a gente compreende a aflição da família de que ela esteja com um profissional de confiança Então como é que eu faço nesses casos sempre que possível eu entro em contato com a direção da escola tem escolas que me dão mais abertura para dialogar tem escolas que não me dão tanta abertura assim e vejo dialogando dialogando amigavelmente eu vejo o que é possível fazer tá então é possível aí diretora manter o aluno beltrano com a cuidadora Maria mas eu não tenho como exigir isso judicialmente entendem porque é muito delicado Pois é é muito delicado né aí eu já estaria me mcu indo no poder de auto-organização da escola eu tento sempre que eu posso dialogar quando a escola me dá uma abertura a direção né da escola me dá uma abertura melhor ainda eu tento dialogar e ver o que que é possível fazer ou até falo com a mãe mesmo Olha você tem uma boa abertura na escola tenta dialogar vamos ver se a gente consegue conciliar todos os interesses mas eu não posso exigir isso eu não vejo como exigir isso judicialmente Tá eu vou falar disso daqui a pouco inclusive um caso concreto que eu atuei tá já vou entrar nessa questão do profissional aqui a questão da legislação né chamo atenção para vocês sobre a necessidade da escola ter uma política efetiva de combate ao bullying tá as crianças com deficiência elas são muito vítimas de bullying não apenas a questão da deficiência crianças gordinhas né a gordofobia enfim crianças negras a questão do racismo crianças com trejeitos homofóbicos a questão da homofobia Então tudo isso a gente precisa ficar atento a gente que eu digo todos nós escola e família não estou dizendo aqui que é uma responsabilidade apenas da escola tá mas a escola ela precisa ter uma política efetiva de combate ao bullying porque se não houver essa política efetiva de combate ao bullying pode haver responsabilização criminal porque bullying a partir de Janeiro desse ano é crime é crime Bullying Cyber bullying Cyber Bullying é aquele bullying que ocorre pelos canais virtuais é crime Criança e Adolescente não comete crime comete ato infracional a partir dos 12 anos mas adultos a partir dos 18 anos já cometem crime e além da responsabilidade penal da pessoa física pode haver aí a responsabilidade Cívil e administrativa da pessoa jurídica então nós estamos aqui falando de escolas da rede estadual do estado né do Estado enquanto pessoa jurídica de direito público na escola privada da escola pessoa jurídica de direito privado então vocês professores gestores se preocupem também com uma política né de combate ao booming dentro das escolas de vocês não apenas para eh eh focando na na criança com deficiência mas todas outras essas situações que Eu mencionei agora e que vocês conhecem melhor do que eu no dia a dia de né de ocorrência de bullying tá aqui gente jurisprudência do nosso Supremo Tribunal Federal né a ação declaratória de inconstitucionalidade a 5357 eh aqui foi muito focada na questão das escolas particulares mas com as devidas adaptações isso também se aplica para as escolas públicas né a pessoa eh as Confederação das escolas particulares foi ao Supremo questionando o seguinte Olha nós temos que fornecer medidas de apoio tá medidas de apoio escolar a rampa o cuidador o mediador e etc sala de recursos multifuncionais etc etc etc mas quem vai arcar com esse custo nós escola ou a gente Repassa isso pro aluno né cobr no caso das escolas privadas cobrando uma mensalidade mais cara eh cobrando um valor adicional o Supremo decidiu que é responsabilidade da escola é proibido inclusive Pode configurar crime a cobrança de valores adicionais para oferta de medidas de apoio né E aí a gente vai entrar naquela discussão que tá acontecendo lá em São Paulo decreto do governador Tarciso permitindo o atendente pessoal costeado pela família nas escolas não seria uma burla isso aqui porque gente eh muitas questões aqui agora eu vou começar a entrar numas questões mais delicadas Eu também não tenho resposta pronta tá mas eu trouxe para nós refletirmos juntos às vezes as mães me procuram Doutora Flávia eu posso ser cuidadora do meu filho na escola já tive escola também me procurando defensora a mãe do Joãozinho quer ser a cuidadora dele eu posso autorizar ou então a família ela tem condições de pagar um atendente um um um profissional né Isso foi agora em abril o governo lá no Estado de São Paulo decreto do governador Tarciso a família paga um atendente pessoal para fazer às vezes do cuidador dentro do ambiente escolar né E aí gente isso é muito delicado Por quê a parte de como isso vai impactar na pedagogia e no aprendizado eu vou deixar com a mamari eu vou falar do ponto de vista jurídico tem várias questões aí primeiro questões trabalhistas esse profissional dentro do ambiente da escola que eu nem vou entrar porque também não é a minha especialidade direito do trabalho mas existe essa discussão para que vocês saibam a questão é que o Supremo Tribunal Federal entendeu que as medidas de apoio escolar são de responsabilidade da escola pública ou privada e a partir do momento em que você deixa a mãe fazer as vezes de cuidador ou então um um profissional pago pela família fazia às vezes de cuidador você não está burlando essa decisão do supremo e outra gente que eu não posso deixar de falar tá eu dou em quem doer mas eu tenho que falar isso essa é uma política voltada para pessoas de uma situação financeira melhor vamos lá né as a maioria das mães que eu atendo na Defensoria Pública São diaristas tem que fazer diária para poder ter comida para poder botar comida dentro de casa como é que essa mulher vai pagar um um um profissional para T lá com a criança dela como é que ela vai deixar de fazer a diária dela para T lá com a criança dela na escola quando a gente vai falar de inclusão social de grupos vulneráveis pessoal que é isso que a gente tá falando aqui são é um grupo vulnerável pessoas com deficiência na questão da educação a gente não pode desconsiderar e a própria convenção fala isso uma coisa que a gente chama de interseccionalidade o que que é isso que palavra é essa interseccionalidade a maneira como o capacitismo atinge uma criança autista de classe média alta é diferente da maneira como capacitismo atinge uma criança pobre Negra periférica não tem como são realidades diferentes então a questão de raça a questão de gênero a questão de classe social elas influenciam e o meu medo é que nós tenhamos políticas públicas voltadas para um público específico né sendo daqueles mais vulnerabilizados então ah mas olha só se se a família não tiver condições de pagar o cuidador para ficar na escola de pagar um profissional o governo vai ter que continuar fornecendo gente isso quebra o o movimento Porque quem tem o seu problema resolvido tá resolvido tá resolvido quem é que vai vai olhar para aquelas mulheres que me procuram aquelas mães atípicas pobres negras periféricas diaristas que se não trabalhar não tem dinheiro para comer diferente das Mães brancas servidora servidora pública com todo respeito mas que já tem redução de jornada né tem plano de saúde tem redução de jornada são realidades diferentes não tô desmerecendo a dor de ninguém mas são realidades diferentes não tem como ignorar isso tá Então essa é uma reflexão eu entendo também porque se eu fosse mãe eu ia querer o melhor pro meu filho mas são políticas que a gente tem que pensar se tão realmente atingindo a todo mundo ou só uma parcela da população e aí eu pergunto Doutora o cuidador a mãe pode ser cuidadora gente em tese não juridicamente a gente tá colocando para a família uma responsabilidade que o Supremo Tribunal Federal já decidiu que é do da escola seja ela pública ou privada Tá mas isso acontece na prática eu conheço n casos em que isso acontece na prática que a mãe vai pra escola fazer às vezes de cuidadora e o impacto disso no ensino para aquela criança eu deixo com a mamari para mamari falar tô falando do ponto de vista jurídico eu tô te provocando né mandando várias tá outra coisa Tá que eu tenho visto e aqui também não tenho ainda né uma resposta certa para isso mas a gente precisa debater se não houver esse diálogo a gente não avança esse diálogo de reflexão a mamar falou um pouco do profissional de apoio escolar como é que os laudos estão chegando para mim na Defensoria Pública os laudos E aí Vera nós precisamos chamar saúde para conversar temos que todo mundo sentar na mesa um diálogo amistoso né de coração aberta e conversar os laudos estão chegando para para nós defensores públicos da seguinte forma João autista deficiência intelectual se de tal tratamento tal medicação tal tal tal precisa de cuidador mediador frequentar sala de recursos multifuncionais aee e turma com no máximo 15 alunos isso tá chegando para mim é isso que tá chegando para mim é isso tá chegando para mim ninguém me contou eu tô vendo isso são os laudos que estão chegando para mim tá E aí a mãe que quer o melhor pro seu filho e tá no direito dela tá aflita né ela entra me me mostra aquele laudo e pede Doutora por favor Providencie essas medidas para mim nós e aqui eu vou fazer a meia culpa total porque todos nós estamos em processo de aprendizado tentando encontrar um caminho no meio disso tudo judicializado quando a gente primeiro a gente tenta resolver na Via administrativa conversa Manda um ofício né Se for município estado a depender da escola se for escola particular também pera aí pessoal só vamos concentrar aqui se for escola particular também a gente manda o Ofício Tenta resolver da Via administrativa não consegue judicializa E aí eu vou contar um caso que aconteceu comigo nós judicial a menina precisava de um cuidador o laudo veio com cuidador houve a judicialização nós conseguimos beleza dali a uns meses a mãe me procura Olha eu vim aqui porque a minha filha está regredindo é Como assim a minha filha já tinha conseguido comer sozinha e ela não quer mais comer sozinha porque a cuidadores está dando comida na boca dela na escola e aí você faz o quê gente foi culpa da cuidadora a cuidadora fez isso de propósito não não fez eu tenho certeza não tem nem como eu responsabilizar essa pessoa mas o que que tá acontecendo né E aí eu deixo paraa mamari também falar sobre essa questão do profal de apoio agora como é que eu vou não judicializar numa mãe dessa que chega aflita sofrida angustiada com esse laudo como é que eu vou recusar o atendimento eu não tenho como e a gente entra naquela discuss de quem é atribuição para determinar Quais são as de apoio escolar é o médico é da saúde é da educação por isso Vera eu tô falando nós precisamos chamar todo mundo para conversar vamos chamar saúde educação vamos conversar porque os laudos estão vindo assim e aí eu fui lá na escola Conversar o que que o pessoal da escola me falou mas isso aqui não é atribuição do médico isso aqui é atribuição Nossa Nós somos profissionais da educação Nós estudamos para isso O médico não estudou Pedagogia ao médico compete dizer qual é da acid dizer qual é a medicação adequada o tratamento de saúde as medidas de apoio escolar se é cuidador se é mediador se é é Nossa pode falar pois é aí aí eu fui falar com Mas é isso que tá é isso que eu tô falando aí eu fui na escola conversar eu fui na escola conversar olha ouvi isso que eu falei agora isso aqui não é atribuição do médico é atribuição nossa aí eu fui falar com a família fui falar com as mães Doutora Flávia se não colocar no laudo não consegue e eu faço o qu no meio desse fogo cruzado a minha situação também é difícil como é que eu não vou judicializar gente porque a a por isso que eu tô aqui num diálogo amistoso eu falei no início da minha fala que eu vou vou tocar em alguns pontos sensíveis não é no sentido de criticar vocês da educação mas é no sentido de dialogar e o que eu tô ouvindo das mães é isso se não tiver no laudo não consegue tá outra questão a capacitação desses cuidadores aqui no estado São profissionais emergenciais né não tem uma carreira então a rotatividade dessa mão de obra é muito grande e aí o quanto eles estão capacitados porque assim gente Eh boa vontade é muito bacana ter amor no que faz é muito importante mas é preciso ter técnica tem que ter capacitação técnica boa vontade só não resolve é muito importante mas tem que ter capacitação técnica né e eu já vi escola a Rondônia fora que com todo respeito que o estagiário era o cuidador com todo respeito ao estagiário mas era o estagiário foi colocado ali para cumprir uma decisão judicial E aí você vai pra ponta e não tá resolvendo muitas vezes tá atrapalhando o desenvolvimento da Autonomia daquela criança entenderam É uma Como diz Gir uma cinuca de bico o que que eu faço como defensora pública eu pergunto a vocês aí que que eu faço porque se não tem se não vier no laudo não consegue a medida de apoio Se não vier no laudo médico Aí você coloca no laudo médico judicializa Você vai lá na judicializa CONSEG uma decisão favorável só quando você lá na ponta não está sendo efetiva às vezes está mais atrapalhando do que ajudando então de quem é atribuição para decidir essas medidas de apoio escolar Começa por aí tá por isso que eu acho que nós precisamos dialogar saúde educação atores do sistema de Justiça judiciário Defensoria Pública Ministério Público Todo mundo precisa sentar e dialogar Porque isso tem sido um problema muito sério né como a m já falou eu e eu sinceramente eu não tenho como recusar esse atendimento eu não tenho como recusar tá no laudo médico e a reclamação que eu ouço das famílias é essa se não tiver no laudo não vai ter o a medida Vamos pensar né enfim 10 minutos é muita coisa eu trouxe aí gente outra outra ação lá no Supremo que já entendeu essa questão da da Educação Especial inclusive já foi esse decreto já foi eh revogado pelo atual presidente da república tá onde se debateu muito essa questão das escolas e classes especiais aqui vocês sabem melhor do que eu né os conceitos nem explicar para vocês eu vou pagar mico né porque vocês sabem melhor do que eu a questão do profissional de apoio escolar eu botei aqui até no slide lei um trabalho da dout o nome dela é Mariana né D Mariana mamari Leiam o trabalho dela tá porque é um problema sério tem sido um problema sério isso tá S chegando na justiça dessa forma como eu acabei de expor para vocês e a gente não sabe o que fazer tá aqui é o que ainda tem isso né Qual é quais são as atribuições desse profissional que a lei brasileira de inclusão fala em profissional de apoio escolar a lei Berenice Piana fala em acompanhante especializado né aí a gente ainda entra naquela questão da nomenclatura dependendo da região aqui no estado mesmo dependendo da região do estado é uma nomenclatura diferente Quais são as atribuições muitas vezes a gente vê esses profissionais fazendo às vezes de de um professor de reforço é já vi passando o trabalho de matemática fazendo às vezes de um professor de reforço Quais são as atribuições a falta de capacitação desses profissionais que aqui tem sido por eh profissionais emergenciais Então eu acho que isso tá muito eh não está bem definido ou objetivamente definido a gente precisa conversar sobre isso quais são as atribuições né A questão aqui do assistente terapêutico que é o projeto de lei que tá tramitando que é aquilo que eu falei de um outro profissional dentro da sala de aula autismo em fase de investigação e medidas de apoio escolar também é outra dúvida que eu recebo está em fase de investigação tem direito a medida de apoio tem tem nota técnica 4 de 2014 do MEC tá não pode recusar até porque a gente sabe que as crianças que dependem do SUS às vezes demora muito para ter um diagnóstico fechado né o autismo não é algo que a gente fecha numa consulta só então tem direito sim tá o acompanhante especializado para criança com autismo né a nota técnica 24 de 2013 do MEC o parecer 50 que tem causado aí Muita confusão não sei se a mamária vai falar alguma coisa sobre ele eh eu não tenho estudo técnico para falar sobre as técnicas do parecer né mas tem causado Muita confusão aí não sei se vocês estão acompanhando as discussões tá se é contra ou favor se cairia naquela questão de uma política voltada para um grupo específico de pessoas ou não a a a a questão do atendente pessoal nas escolas né Que Eu mencionei agora a pouco que eu sou procurada por famílias posso pagar uma pessoa para ficar lá com meu filho dentro da escola eu Mãe posso ir eu tio eu pai eu irmão mais velho posso ir para fazer as vezes de um de um cuidador por exemplo então tem essa essa questão que eu falei para vocês e se isso ajuda ou atrapalha eu dei a a a o meu a minha análise sobre o ponto de vista jurídico que isso pode ser uma burla aquela decisão do supremo que diz que cabe às escolas o custeio dessas medidas de apoio escolar isso não pode ser repassado para as famílias tá o bullying que eu já falei com vocês né Isso aqui foi a minha pesquisa de Mestrado foi uma pesquisação que eu fiz lá no sul lá no coniu Vilena Colorado Cerejeiras aquela região vou passar paraa Vera eu detectei as principais as barreiras na educação e nós eh eh eh dividir em grande em seis grandes grupos e esses seis grandes grupos eu subdividiu ali algumas técnicas para amenizar eh a existência dessas Barreiras tá tá aqui a algumas conclusões formma de enfrentamento dessas barreiras e aqui gente já me encaminhando pro final eu sei que é difícil né a minha fala aqui tocou em alguns pontos críticos como por exemplo essa questão da capacitação desses cuidadores mas a gente precisa falar sobre isso né eu sei que o trabalho de vocês é difícil lidar com eh isso tudo muitas vezes sem ter o cenário ideal o cenário adequado é Muita cobrança é cobrança da família cobrança da Justiça enfim mas eh fica aqui e Quis colocar isso aqui como uma forma de esperança isso aqui foi quando eu fui defensora pública eu fui defensora pública no município de Colorado do Oeste 5 anos nós fizemos uma parceria com alguns professores da rede local de ensino eh e conseguimos algumas atuações aí também houve a participação do Ministério Público da sociedade civil então nós conseguimos lá por exemplo reformar algumas salas de aee que estavam inativas né E nós conseguimos ali eh confeccionar alguns brinquedos obviamente que brinquedos sem grandes eh não eram brinquedos tecnológicos brinquedos de fácil confecção que foram feitos pelos pelos eh pessoas que estavam presas Então os presos do presídio de Colorado remi pena quer dizer diminui a pena eh para eles é importante trabalhar e esses brinquedos foram pra comunidade local na época como uma forma de que eu eu resolvi tudo lá na educação não mas não é também não não poderia me apegar nesse discurso para não fazer nada então eu fiz o que tava ao meu alcance não resolvemos tudo mas amenizamos a existência de algumas Barreiras Tá então não desistam porque assim né hoje Se vocês forem ler o meu currículo lá é professora é mestra isso aquilo que houve um esforço meu mas se eu sou o que eu sou hoje eu devo muito também aos professores que eu tive no decorrer da minha trajetória que foram importantes e fundamentais para eu ser quem é hoje não existe transformação social sem educação então continuem muito [Aplausos] obrigada obrigada Doutora Flávia como eu falei para vocês no início na abertura ela vai estar conosco o ano que vem tá eh primeiro nós vamos começar só com Porto Velho tá não sei se vocês vão vir dessa primeira leva não é só tô combinando com a com a Superintendência nós vamos est trabalhando com os professores Mas vai chegar para vocês para isso tá sendo sendo formado o seph de G Paraná e o se de Vilhena que aí vocês não vão mais ficar vindo para Porto Velho vocês vão ficar agora G Paraná e Vilhena tá P antes de eu dar dois recados aqui eu já estou enviando a lista da camiseta alguém mais vai querer depois que eu mandar não tem como pedir mais quem não pegou ainda coloca o nome aqui para mim por favor das camisetas Quem mais vai querer das camisetas põe aqui o nome eh só fazendo duas duas contribuições aqui com a Dra Flávia nós temos D Flávia que já foi repassado para as agora que não é mais cres né para as superintendências é um projeto de formação de cuidadores então todas as CR tem esse projeto que nós enviamos para paraas superintendências Desde o ano passado então eles vêm trabalhando essa formação para os cuidadores o outro ponto é que nós não exigimos laudo Edu não exige laudo para cuidador tá a escola faz uma avaliação desse aluno e ela é que vai dizer se o menino precisa ou não de cuidador nesse ponto gente aed que não interfere é vocês dentro da escola é que vai dizer se o aluno precisa ou não de cuidador Tá certo a CEDUC não exige mesmo porque e agora laudo não é mais uma exigência pro menino fazer parte Vocês sabem disso tá bom mas qualquer coisa é só depois falar PR a gente aí eh eu vou vai passar o vídeo não não é só pesso fechado Ah tá só para vocês asstir então ó no YouTube tem aí além desse tem vários né dout Flávia ela vem falando muita coisa se vocês forem acompanhar vocês vão aprender mais ainda tá certo e vou deixar para agradecer ela no final já que ela vai ficar até ao final né Doutora agora com vocês ela vai eu só posso pedir uma coisa vamos aproveitar o máximo a mamari ela veio de longe então se vocês eh não interromper com barulho que às vezes eu tenho que estar pedindo silêncio né Vamos fazer um pouco porque qualquer Acaba atrapalhando e assim quando eu vou chamar atenção é porque alguém já me procurou tá alguém já foi lá comigo e falou assim pede para fazer silêncio porque tá atrapalhando e eu quero ouvir então assim a mamari vai começar agora às 4 horas ela vai parar 15 minutos 15 minutos vocês viram que eu comecei a no ponto 2 horas quem tava aqui se tinha 10 pessoas eu comecei com 10 pessoas muito pontual né às 4 horas ela para 15 minutos de intervalo volta de novo até às 18 eu preciso que vocês não o do almoço tudo bem eu entendo porque vocês não do almoço eu expliquei aqui até defendi vocês tá falei que até que amanhã vai ser duas não foi que eu falei gente eu falei que era duas então assim para que vocês ten a oportunidade de fazer pergunta para ela e a Flávia pra Dra Flávia mas para isso vocês precisam e como é que eu posso dizer voltar do intervalo no horário tá para que ela termine a palestra dela e tem muita coisa boa por aí então Doutora com você o tamanho da responsabilidade que esse povo bota em mim meu Deus do céu vamos lá eu acho que tem que botar no modo tela cheia gente boa tarde prazer estar aqui de novo com você vocês assim eu tentei dar uma mexida porque eu recebi um monte de solicitação não vou conseguir atender a todo mundo que veio falar comigo mas o máximo que eu puder explorar aqui de cada tema para que a gente consiga né Eh passear aí por diversos diversas temáticas eh pediram para que eu falasse um pouco também que a gente terminou dando uma corrida e resumida sobre o próprio atendimento educacional especializado né eu entendo que a maioria já trabalha há um tempo mas eu acho que vale a pena a gente voltar né rapidamente em algumas questões específicas a nível conceitual mesmo para que a gente possa eh e tentando refletir na nossa prática aquilo que a gente tá entregando aquilo que a gente promete e não entrega né aquilo que a gente aí que a gente tenta né se doar e às vezes nem sempre a gente tá no caminho certo enfim eu acho também que a gente precisa falar um pouco sobre a nossa autoavaliação dentro da do nosso atendimento educacional especializado aí a gente vai passear um pouco sobre essa questão do ae Vocês chamam a né também lá a gente fala é a i o u aqui a é diferente vocês entendem né quando eu falo a além disso a gente vai voltar um pouco sobre osa de apoio né a gente vai fazer uma brincadeirinha aqui rápida mas eu acho que é válido né até respondendo nos questionamentos que Dra Flávia trouxe que ela foi jogando a bola quicando espero fazer gol no nos meus braços que são assuntos completamente desafiadores né mas é o que a gente vive aí no dia a dia vou apresentar para vocês rapidamente sobre o ensino colaborativo eu acho que vale a pena a gente começar a levantar alguma discussão embora não seja ainda a realidade e apesar de não ser uma realidade digamos digamos assim eh completa exigida e já concreta na realidade eu acho que dá pra gente pegar alguns princípios do colaborativo pra gente também ir ir implantando aos poucos na nossa prática certo vou falar um pouquinho sobre tem uma variação de nomenclatura mas a literatura que eu sigo e defendo a gente chama de p que é o planejamento Educacional individualizado embora na legislação a gente ainda não não tem ela regulamentada mas podem ter certeza que qualquer próxima documentação oficial o p vai ser legitimado mas eu sei que vocês já utilizam aqui o pae ou pa é no nordeste que na verdade usa os dois também que assim a gente vai ver não vou conseguir me aprofundar muito sobre essa temática mas só pra gente saber que a gente vai dar uma passeada sobre isso e que eu vou trazer contribuições da literatura né E A nomenclatura que a gente usa realmente é o pei pensando de uma forma mais Ampla do que de fato um documento do aee em si né então a gente vai falar um pouco sobre isso e eu queria trazer também um pouco da perspectiva como tendências né curriculares um pouco sobre o desenho universal para aprendizagem não sei se é familiar para vocês essa temática né então vou trazer um um pouco sobre as práticas é ótimo vou dar um spoiler então assim a gente tem focado muito nas práticas universalistas e a a gente vai falar um pouco também né sobre as possibilidades eh tanto das práticas universalistas como a necessidade ou não de uma adaptação curricular então o caminho que eu pretendo fazer aí se der tudo certo eh é basicamente esse certo então vindo aqui pro pro atendimento educacional especializado né Dra Luciana trouxe um pouco sobre o objetivo de um de um serviço da Educação Especial no ensino comum né que tem como a ideia de complementar ou suplementar esse trabalho aí pedagógico articulado com ensino comum que foi o que a gente já falou que eu né até pelas próprias pesquisas caracterizo como um dos maiores desafios que a gente tem que é articular né com ensino comum isso inclusive já falei sobre a possibilidade da gente rever nosso projeto político pedagógico então a escola que não tem o ae no PPP precisa ser revisitado com uma certa urgência né até para poder traçar direitinho aí todo a organização e funcionamento que a gente chama desse atendimento né visando sempre autonomia e independência dos estudantes na escola e fora dela então a gente sabe que o professor de tem Total autonomia na decisão né do tipo de de atendimento que vai ser feito do Objetivo que vai utilizar dos próprios recursos formatação de atendimento então muitas muitas perguntas Ah pode atender quantos alunos Tem que atender quantos alunos Qual é o tempo de atendimento a gente sabe que isso depende muito né inclusive do perfil de cada estudante que a gente tá fazendo atendimento então a gente não termina não generalizando não criando uma regra específica para esse tipo de trabalho contanto que a gente pense né em formas e estratégias que a gente consiga alcançar e dar acesso ao currículo desse estudante Lembrando que não é um reforço lá a gente já sabe disso não funciona trabalhando com os conteúdos mas com ferramentas que possibilitem o acesso ao currculo Essa é a grande questão então a gente precisa lembrar que o atendimento educacional especializado ele é uma política né é um serviço garantido na política de apoio ao ensino comum por isso que a gente precisa repensar tanto nas estratégias que a gente tem utilizado para que a gente consiga andar junto com a sala de aula comum porque muitas vezes serviço desarticulado ele não consegue chegar no objetivo que a gente quer então é é a a primeira revisitação digamos assim que a gente precisa fazer na nossa prática é de tentar Inovar e repensar de como a gente vai derrubar o muro dessa sala então hoje em dia é uma das maiores discussões que a gente tem tente pensar em que forma a gente pode alcançar a sala de aula comum junto com o trabalho que a gente tá fazendo embora eu sei até no próximo slide vai mostrar que nossa demanda enquanto professora doé ela é além do que a gente pode dar né mas eu convido que a gente né faça essa força de pensar em estratégias que se estendam e vá além do atendimento somente na nossa nas nossas quatro paredes Teoricamente pensando na acessibilidade aos materiais didáticos e dividindo com professor do ensino comum então assim uma coisa que eu acho interessante não dá até motivo de pesquisa a criatividade que a gente tem enquanto professor por exemplo sensacional então às vezes eu vejo eu visito muita sala de recurso pelo Brasil e eu vejo muita atividade bacana muito material legal mas fica lá e a gente tem que lembrar que inclusive é nosso papel pegar esse tipo de atividade de recurso e levar pro Ensino comum para compartilhar então às vezes eu funciona muito bem na minha sala e fica só lá então a gente tem que pensar em meios né né nas próprias reuniões de de aee a gente tem discu muito nas quinzenais mensais que a gente tem feito nesse compartilhamento de produtos e de recursos né Eh criados por a gente que às vezes morre ali e pode virar inclusive recursos das próprias práticas universalistas que beneficia todos os estudantes então ali não é recurso da sala de recurso não é recurso do professor do ae A ideia é que a gente compartilhe e amplia o máximo esse tipo de serviço que a gente tá fazendo pensando em todos os espaços de repente equipamentos da escola né favorecendo a comunicação e a informação né e ao conjunto das atividades escolares de uma forma geral Então hoje o que a gente percebe como também resultado de pesquisa e observação é que tem sido muito cada um no seu quadrado isso tem dificuldade dificultado bastante o processo de inclusão escolar né então acho que hoje uma das principais provocações apesar de saber de todas as dificuldades é que a gente consiga né ampliar aí estender digamos assim um pouco do trabalho que a gente faz dentro da sala de aula e uma das questões que eu falei para vocês por exemplo essa reunião Inicial na escola que eu acho que é uma coisa extremamente simples parece besteira mas pode mudar bastante a condição do nosso trabalho durante todo o ano letivo que é chegar e falar o beabá mesmo ó o a é isso é isso e aquilo você porteiro pode me ajudar desse jeito você professor me ajuda desse você diretor me ajuda desse e a gente vai pensando né na função de cada um dentro desse processo de inclusão escolar então isso aqui tá na política né o objetivo do trabalho do ae é identificar elaborar e orientar recursos pedagógicos de acessibilidade que elimine as barreiras e que promova a participação dentro de cada deficiência dentro de cada limitação de de cada possibilidade né e de cada habilidade aí que a gente vê dependendo muito do Estudante então o trabalho do ae ele é muito posso falar que personalizado dentro do nosso contexto por exemplo né então o professor tem tot autonomia e responsabilidade para bolar esse seu plano de ação baseado no perfil do estudante que tá surgindo aqui pra gente né então a gente atende em dupla a gente atende em trio a gente atende individual a gente atende 40 minutos a gente atende 1 hora a gente atende meia hora atende uma vez na semana ou vai depender muito aí também do contexto né que a gente tá inserido aqui vocês também já sabem né que é uma provocação inclusive do Brasil inteiro então muitas cidades que a gente chega quem atende no a psicopedagogo por exemplo que não é o profissional mais indicado que ele não tem o o nível de discussão e o direcionamento de conteúdo pertinente pra sala de recurso por exemplo a psic pedagogia ele vai para um outro viés né mas às vezes como a própria foi a secretária que falou por por ausência de professor qualificado no ae a gente tenta né pensar em outras estratégias mas só pra gente saber Inclusive durante muito tempo o MEC forneceu não sei quem foi que conseguiu fazer aqui a formação do ae mesmo vinda pelo MEC vinculada tem professores ali atrás vinculado a algumas universidades que hoje a gente já não tem mais né então a gente tem priorizado os professores com formação eem educação especial porque no ae especificamente ele já não já não tem mais tanto assim e aí a gente tem um monte de função tá o professor doé como vocês já sabem né elaborar e organizar serviços recursos e de acessibilidade e estratégia elaborar e executar o plano de ae acompanhar a funcionalidade né dos recursos de acessibilidade na sala comum então perceba se a gente for analisar política tudo é relacionado à sala comum mas na prática a gente não tá conseguindo vencer essa barreira isso é no Brasil inteiro ensinar a usar recursos de tecnologia assistiva que é uma outra coisa gente extremamente importante eu dei uma aula de tecnologia assistiva essa semana e eu só um parêntese Eu costumo dizer que tecnologia assistiva salva vidas eu não sei se vocês concordam comigo mas é um tema que a gente pouco discute nas escolas e tem uma uma eficácia assim absurda quando a gente tem um recurso adequado para isso e Teoricamente na escola Quem sabe tecnologia Seti é a gente Professor doer e eu acho que às vezes a gente falha um pouco nisso sabe e eu me coloco eu foi professor doé também e a gente precisa valorizar mais a identificação de recursos adequados para esse estudante que é uma outra reflexão que eu tenho feito na época do meu mestrado da minha dissertação sobre o profissional de apoio eu percebia que tinha muito aluno que por incrível que pareça o recurso de tecnologia assistiva conseguia substituir um profissional de apoio vários se ele tivesse um recurso adequado ele não precisaria de um adulto fazendo por ele por exemplo né então só uma reflexão para que a gente possa pensar e aprofundar um pouco sobre os recursos de tecnologia assistiva e como a gente pode levar isso pra escola de uma forma geral para pra professora da sala de aula comum que se você perguntar o que é tecnologia assistiva nunca ninguém nem ouviu falar ou acha que tecnologia assistiva só são aqueles software super caros e equipamentos totalmente fora do nosso alcance e para quem sabe sobre tecnologia assistiva sabe que com pedaço de papelão a gente consegue dar acesso a um lápis para uma criança um emborrachado dentre outros né então só um parênteses sobre a tecnologia assistiva que eu acho um tema importantíssimo para que a gente né Eh converse sobre isso nas escolas orientar professores e família sobre os recursos utilizados pelo aluno e também né responsável aí por pelo ensino e desenvolvimento das atividades próprias do atendimento educacional especializado e a gente brinca que que não é a sala que é multifuncional é o professor no caso né então são praticamente superherois para dar conta a gente sabe que Como já foi dito a gente tem um arcabouço legal interessante mas temos muitas críticas a fazer da nossa legislação né a gente percebe a forma que essa política é posta pro ae por exemplo não sei se seria da forma mais adequada tem município que para se virar vai de contra política por exemplo né então às vezes a gente tem dificuldade e aí eu acho que precisa abrir para diálogo cada vez mais e a gente percebe que a própria sociedade civil as próprias famílias têm participado mais do Movimento Por isso então é difícil você ter um professor no ae que domine briley libras trabalha estratégias com autismo deficiência intelectual paralisia cerebral recurso tecnologia ativa e por aí vai então a gente meio que tem se organizado né da forma que a gente consegue aí para poder Minimizar os problemas né de garantir um direito de Educação de qualidade por isso mais uma vez né a necessidade que a gente Articule aí pensando numa colaboração Então os professores da Escola comum e do ae precisam ver como a gente já falou algumas vezes para que seus objetivos específicos de ensino sejam alcançados compartilhando um trabalho interdisciplinar e colaborativo então quando o assunto é aee hoje nas universidades a maior pauta está entre essa questão dessa ausência ou dessa dificuldade de articulação que a gente tem encontrado e uma outra crítica relacionada a isso também né Mendes traz em alguns textos que é a oferta do ae como serviço tamanho único a gente vai falar um pouco sobre isso né representa uma simplificação dos serviços de apoio não encontrando efetividade para atender as necessidades educacionais diversificada em escolas comum que foi o que eu acabei de falar né então o ae tem sido aí um dos únicos únicas possibilidades de trabalho e o serviço tamanho único é isso a gente dá conta entre aspas com o mesmo serviço para diferentes demandas digamos assim e aí né entrando um pouquinho e voltando que a gente estava conversando a gente já falou um pouco sobre né a função do professor do ae em que lugar a gente tá hoje e considerando o professor do atendimento educacional especializado como agente mobilizador acredito muito nisso na sala na na no contexto escolar a gente consegue perceber muitos problemas e muitas soluções também com os profissionais de apoio né então a gente já viu quem é esse profissional de apoio mais ou menos aqui como outras cidades tem também a presença de um mediador né tem o cuidador e tem o mediador algumas alguns algumas cidades também já estabeleceram esse tipo de serviço muito mais por pressão né dos movimentos sociais das famílias em ter um outro profissional para dar conta mas ainda assim Acredito eu que de forma eh insuficiente simplificada muito ainda na na possibilidade de tentativa né não falo isso só de Rondônia né Porto Velho especificamente Mas essa é uma realidade do Brasil que a gente vem encontrando né e em detrimento disso que a gente vai falar um pouco mais na frente quando a gente pensa em algo mais profissionalizante mais especializado digamos assim é que entra a proposta do ensino colaborativo por exemplo tirando a responsabilidade de uma pessoa que tem ensino médio ou é estagiário para dar conta de um processo de inclusão ali junto com o professor por exemplo né E a gente vai falar um pouquinho sobre isso mais na frente pra gente voltar um pouco do calor das discussões que a gente estava eu precisei dar uma adiantada lembra eu trouxe aqui algumas frases de profissional de apoio nesse caso seriam os cuidadores certo que agora eu queria convidar vocês para vocês responderem como se vocês fossem profissionais de apoio Pode ser então as frases que vão est aí vocês vão falar verdadeiro e falso como se vocês fossem os próprios profissionais de apoio tá vão ser profissionais de apoio por um por alguns minutos pra gente discutir um pouco sobre essa função né que às vezes a gente tem dificuldade de compreensão a própria legislação traz uma indefinição absurda né deixa brechas e o que que a gente tem percebido hoje cada cidade tem funcionado de um jeito cada cidade tem um nome cada cidade tem um limite até onde vai tem uma certo tipo de de exigência e a gente tá vendo uma certa bagunça digamos assim né no cenário brasileiro por exemplo e a gente tem visto muitas questões que são passíveis de ajustes e que a gente só vai conseguir ajustar se a gente dialogar né então o que é que a gente vê hoje na minha pesquisa de Mestrado por exemplo os gestores não sabem a função do profissional de apoio os coordenadores não sabem a função do dos profissionais de apoio os professores não sabem a função dos profissionais de apoio e nem os profissionais de sabem a função do profissional de [Música] apoi que é triste e é verdade teve um dia que eu tava no auditório lotado acho que foi lá em São Paulo o cuidador levantou e falou você quer saber de um nem a gente sabe quem a gente é aí eu falei posso imaginar né tanto que a conclusão da minha dissertação alguns artigos que eu que eu tenho escrito sobre isso é mais ou menos Nossa perspectiva a gente precisa fazer definição de papel a gente tem que saber até onde o profissional de apoio vai até onde o professor vai Qual é a função do gestor dentro dessa rede de apoio que a gente tá falando aqui né durante esse dia então vamos lá quem achar que que é verdadeiro vai levantar a mão quem achar que é falso vai deixar a mão para baixo posso contar com vocês estão acordados cochilando como é que tá Se tiver dormindo ao invés de levantar a mão vou mandar levantar da cadeira toda criança com deficiência precisa de um profissional de apoio verdadeiro ou falso Gostei do couro teve spoiler também né qual foi a frase que eu falei de [Música] manhã relacionada a isso quem lembra muito obrigada direito é diferente de necessidade E aí de repente a gente ajude D Flávia nos processos dela lá e junto com a saúde né para entender um pouco sobre até onde essa decisão vai vai ser baseada em qu e ao mesmo tempo né como a gente estava discutindo a educação eu acho também D Flávia que esse é um grande problema que a gente tem precisa se instrumentalizar para argumentar isso então por exemplo se eu chego hoje aqui para para para qualquer professora que fala não tem que ter o profissional de apoio chega o médico dizendo como a gente tá vendo nos laudos lá na Bahia também isso tá muito comum eu vou dizer não doutor não precisa de laud Por que não precisa Ah porque ele é dependente não basta eu tenho que provar que essa criança não precisa desse profissional aí que entra A grande questão a gente tem criado alguns formulários de critérios de avaliação e as escolas T feito a sinalização Por que que ele precisa de um profissional não basta dizer que precisa e pronto porque o que que tá acontecendo principalmente pós pandemia a gente se for deixar todo aluno vai ter um cuidador e professor junto entende então a gente tem que ter critérios de avaliação Para ver se esse aluno vai precisar ou não E aí o professor vai fazer avaliação Professor assina coordenador assina e gestor assina se responsabilizando tanto que na minha pesquisa de Mestrado mesmo ser ri e chora se você elação é grave então por exemplo uma das perguntas eu fiz grupo focal com vários profissonais de apoio de cinco cidades diferentes do Brasil uma das perguntas é por que que é necessário o seu serviço aqui você foi contratado por qu para qu vários deles responderam assim eu fui contratado para quando o aluno atrapalhar a sala eu tirar ele quer dizer a gente tá falando de um serviço de apoio a inclusão perceba e de repente esse aluno nem precisaria desse profissional então hoje esses critérios de indicação que não são exigidos pela lei infelizmente mas são estratégias que de gestão né secretaria a gente tem pensado muito nas cidades que eu tenho dado consultoria é criar esse formulário de critérios de avaliação então ele não consegue ir no banheiro sozinho ele não se alimenta ele tem dificuldade para realizar isso isso e aquilo para que que ele precisa desse profissional e não pode ser de forma aleatória e nem e nem o laudo garante a presença desse profissional ele faz parte mas ele não garante então tem deficiência tem profissional o aluno nem chegou na escola a diretora já tá pedindo profissional Essa é a grande questão então a gente precisa conhecer o aluno avaliar o aluno E aí vai vir juiz médico o papa se quiser e a gente vai falar ó el não precisa aqui que ele não precisa do profissional inclusive alguém contou acho que foi Dra Flávia o depoimento de que minha filha tá regredindo gente isso é todo dia nas escolas o lápis cai no chão aa fala eu não vou pegar esse lápis não que eu tenho alguém para pegar para mim ao mesmo tempo Sabe o que eu tô vendo a gente tava eu faço muita formação né de como eu já falei de cuidador da mesma forma que a gente fala que a escola precisa se instrumentalizar e argumentar eu falo muito isso para eles que às vezes eles têm formação mas o gestor não tem a mesma formação que eles não sabem nem o que exigir por exemplo do profissional de apoio e às vezes ele tá fazendo um trabalho certo E o gestor às vezes Exige uma coisa que não é muito coerente por isso que eu falo a gente precisa saber o que a gente tá fazendo e saber até onde a gente pode ir então por exemplo Caio veio me falar que tava do lado do aluno dele para cima e para baixo e que o aluno virou para ele e falou assim sai daqui pelo amor de de Deus o aluno falou pro cuidador Por que que você tem que ficar atrás de mim o tempo todo quer dizer um menina jovem cadeirante Então não precisa do apoio ali o tempo todo tava querendo ficar no recreio com os amigos para quer fofocando sei lá o que que ele queria fazer que ele falou lá pro cara e tá uma sombra dele ali grudado o tempo todo impedindo inclusive desenvolvimento autonomia do Estudante aí eu falei p Mas por que que você fica grudado nele o tempo todo a gente não já conversou ele falou não porque quando eu passo eu tô a metros de distância do meu aluno o gestor briga comigo e manda ficar colado com ele aí ele abaixa a cabeça e tudo bem né por isso que o processo de formação Eu já falei tem que perpassar por todo mundo então a gente eu fui né cuidadora como eu já disse para vocês e eu até brincava dizendo que eu ganhava no mole por que que eu ganhava no mole eu brincava na época Porque eu só faço intervenção na hora que tiver necessidade de fazer intervenção se meu aluno tá aqui ele tá assistindo a aula dele lá de boa não tem porque eu ficar em cima do menino o tempo todo por isso também que nem sempre o um para um que a gente chama né um aluno para um profissional ele é eficaz porque E olha que lembra do aluno que eu falei que eu acompanhava TDH autista deficiência intelectual no mesmo combo e o meu objetivo é que ele não precisasse de mim sendo que ele não entrava na escola ele não entrava na sala ele não participava da roda foi todo um processo pra gente conseguir até que eu saí da sala e ele conseguiu ficar sozinho mas eu saí da sala hoje eu vejo uma cadeira em cima da outra a cuidadora então assim tem um processo de adaptação tem um processo de desmame Pode ser que o profissional seja temporário isso tudo a gente tem que ter noção e é legal que a gente converse isso na escola senão a gente termina trazendo um serviço de apoio prejudicando esse estudante por exemplo porque tem criança que sozinho faz tudo basta ter o adulto do lado que ele não faz mais nada né causa uma dependência e às vezes até uma dificuldade de socialização como eu falei Recreio ele fica sozinho com a cuidadora no São João Quem é o pai é ele atividade em dupla é a cuidadora não é aí né então é algo que realmente tem preocupado bastante a gente nesse sentido então acertaram sou responsável pelo cuidado higiene alimentação e locomoção do meu aluno verdadeiro ou falso é para fazer o que quando é verdadeiro Ah muito Alguém deixou a mão para baixo todo mundo acha que é verdadeiro concorda como é quem acha que é falso levanta a mão depois dessa essa maioria queria ver quem é que vai levantar Lembrando que vocês são profissionais de apoio tá verdadeiro Isso é meio óbvio né Não não é Apesar de que na inclusão eu aprendi que o Óbvio tem que ser dito não tem jeito na minha pesquisa vários profissionais consideraram desvio de função levar criança no banheiro achando um absurdo Ah porque eu tenho que ficar trocando a fralde e levando ele no boiro falei linda você foi contratada para quá olhar na legislação Qual é a função do cuidador faz parte Se for para limpar fralda levar no banheiro dar comida tudo relacionado à higiene locomoção e alimentação É sim de responsabilidade do profissional de apoio né agora lembrando disso um parêntese o quanto é importante a gestão macro ficar ligada eu sei que às vezes sai um pouco do nosso controle mas assim na prática eu aprendi muito isso que é o encaminhamento desse profissional perceba uma participante minha mulher cuidadora ela acompanhava um jovem sei lá de 15 anos homem simplesmente ela foi contratada como cuidadora tá vocês já sabem a função né simplesmente ele não ia no banheiro porque ficava constrangido com ela e ela constrangida com ele Agora você me diga ela foi contratada para fazer o quê e ela tava ainda achando ruim ela foi participando tá escrito lá na minha na minha dissertação pode olhar é lá é horrível porque ele já é todo formado tem pelo tem isso aquilo começou lá ass a contar os detalhes dela e falou Eu não me sinto a vontade de fazer isso só que a gente quanto pesquisador tem que ficar calada né Essa é a parte difícil eu falou assim venha cá você não tem que dizer isso para mim você tem que dizer isso para quem manda aqui né quem consegue trocar então por exemplo Qual a leitura que eu faço não tem nenhum cuidado na hora de encaminhar o profissional se a gente sabe que o menino tem 15 anos né tem essa questão ali do Cuidado com a mulher e etc já foi percebido e ninguém faz nada o menino tá com inveção urinária gente porque não vai no banheiro ela não quer levar nem ele quer ir E aí faz o quê isso minha pesquisa foi feita em Julho praticamente então desde fevereiro Men no banheiro e ninguém vai resolver nada sobre isso a mesma coisa de uma idosa com problema de coluna Tava acompanhando uma criança que tinha um autismo em TDH que não parava um segundo e perdia de vista não tem condição ou a outra também que tinha um problema de coluna já tava com a idade mais avançada e o aluno dela era cadeirante ela não conseguia carregar sabe precisa ter mestrado e doutorado para resolver isso é isso que eu falo é a gente levar a sério o processo de escolarização é a gente valorizar esse estudante que a gente tá se responsabilizando então assim é um ajuste outro eu não sei se aqui em Rondônia acontece mas lá na Bahia e vários outros estados que eu passei e ok a gente já entendeu isso os profissionais de apoio são indicação política já aceitei beleza só que é o que eu digo tudo bem só que qual é o grande problema lá na cidade que eu trabalhei era indicação política Prefeito brigava com o vereador ele era demitido imagine agora nas épocas de eleição aí eu falo gente a gente tem que tentar resolver no caos que a gente tá é indicação de vereador e ficava a lista mesmo Vereador tal a lista tal Vereador tal indicação de cada um eu não tinha como mexer nisso mas o que que eu posso fazer dentro dos indicados a gente vai passar uma peneira e vai encaminhar pelo menos um perfil mais adequado entende então é a gente tentar ajustar dentro da realidade que a gente tem então eu não tinha o que fazer era indicador do era indicação do vereador beleza Mas venha cá qual a sua experiência O que que você faz Qual sua formação e a gente ia tentando indicar porque por exemplo a gente viu aí vários problemas por conta de perfil apenas e coisa grave o menino não ia no banheiro há muito tempo e uma infecção né pra pessoa que que que tá ali na cadeira de roda pode gerar várias outras questões inclusive de não sair do lugar e etc né que a gente sabe como é que funciona então só um parêntese pra gente ter esse cuidado e eu acho que até próprio dentro da escola a gente como professor do Ae se percebe um movimento desse é legal sinalizar e a gente tranquiliza ele fala você não vai ser demitido você vai ser no máximo remanejado porque se você não tá dando conta né do básico que é ali nosso trabalho então eu acho que se a gente percebe isso na escola Teoricamente sim sim porque o alo atenderia melhor as necessidades desse estudante do que uma mulher por exemplo se tratando de um adolescente e de um jovem tem que ser um profissional de apoio para cada aluno verdadeiro ou falso Vocês tem certeza disso absoluta tá acontecendo isso na prática falso gente isso é outro assunto extremamente importante Obrigada amor eu falei de manhã né do exemplo que a gente viveu lá que tinham ou Eram quatro ou eram cinco eu fiquei na dúvida agora na sala de educação infantil professora auxiliar mais cinco cuidadores dentro de uma sala porque tinha cinco autistas eu tô falando de Grupo Cinco da Educação Infantil e eu fui mexer nisso minha filha quase eu saio de lá apanhada porque a resistência é absurda de mudar essa realidade sendo que isso aqui que eu perguntei agora na maioria dos lugares que eu passo todo mundo acha que tem que ser um para um lá na Bahia isso é muito comum parece que existe uma lei tem que ser um aluno para um profissional e isso da mesma forma que a gente já falou aqui pode prejudicar demais sendo que boa parte deles quer dizer vai depender do perfil não vai precisar desse profissional integralmente ali o tempo inteiro ah mas tem aluno que pode precisar tem quem vai definir se vai precisar de um ou de dois para um vai ser o perfil de cada estudante agora cabe essa avaliação inicial que a gente falou né então é importante que a gente saiba né que não necessariamente é um para um só que existe um movimento inclusive Principalmente quando se trata de autista dessa exclusividade que é que entra Inclusive a tal da judicialização então quando esse eu não sei como é que tá a judicialização aqui mas tem algumas cidades que quando vem de judicialização a família mesma fala ela é exclusiva do meu filho a gente ganhou na justiça por exemplo E aí é algo que a gente precisa desconstruir nesse diálogo amistoso por exemplo de que né é um serviço de apoio à educação e que a gente precisa resolver algumas questões dentro da escola então depende muito de cada aluno se vai precisar da exclusividade ou não então por exemplo que que eu tenho visto de exclusividade que tem uma necessidade um pouco maior eu não lembro como foi isso aqui mas lá no Nord pegou bem a questão da síndrome congênita do zic vírus ouviram que foi conhecido como a microcefalia é que na mídia foram foi divulgada de forma errada o nome é síndrome congênita do zic vírus a microcefalia é uma das consequências dessa síndrome então quando a mãe tava grávida lembra o vírus ultrapassava a placenta o bebê nascia com a síndrome congênita do zic vírus e a falia era uma das consequências tanto que tem criança que tem a síndrome que não temha microcefalia por exemplo um número mínimo essas crianças lá a gente tem um monte virou o nosso novo alunado então quando eu comecei a fazer minha pesquisa de doutorado ia ser sobre isso antes da pandemia Isso foi em 2018 devia ter umas 100 crianças nas creches só de Salvador com essa síndrome essa síndrome ela trouxe né claro que que desenvolveu de formas diferente nas crianças mas a maioria delas foi a deficiência múltipla perda visual perda auditiva perda motora perda visual de quatro a cinco né associações de deficiência então por exemplo lá a gente tem esse público que tem a síndrome ecogênica do zic vírus que realmente o profissional de apoio precisa dar uma atenção muito maior porque depende para pequenos movimentos por exemplo essas crianças e nem sempre precisa ser a sombra mas precisa estar ligado cada vez mais por conta do comprometimento motor visual auditivo e mental né intelectual no caso então assim vai depender de cada estudante a necessidade maior ou menor de intervenção né Desse profissional a próxima sou responsável pela elaboração das atividades dos meus alunos verdadeiro ou falso auau uau tão afiados hum elaboração falso perfeito por que que eu tô falando isso provavelmente vocês devem viver isso também mas está existindo tanto pro cuidador quanto pro mediador a terceirização de responsabilidade de elaboração da atividade pedagógica né e a gente precisa pelo menos saber que isso está completamente equivocado então assim às vezes pergunto Ah você acha que o profissional de apoio mediador pode participar de um planejamento eu não tenho nada contra eu eu eu prefiro até que participe só que ele vai participar de uma forma que ele pode contribuir ele não é o responsável pelo planejamento e pela elaboração mas se o profissional quiser contribuir Inclusive eu acho que o profissional tem muito a contribuir com a gente então a gente tem falado muito sobre a articulação do trabalho por mais que Não Se considere um um um um ensino colabor é uma ação de colaboração então o profissional de apoio vai falar sobre as os interesses as características as possibilidades assim ó eu quando fui cuidadora né Teoricamente eu ajudava muito a professora porque às vezes a gente conhece mais o aluno do que de fato a professora conhece normal eu tô mais ali com ele né então falava PR Que tal a gente trazer Chaves pra nossa roda Já que é o hiperfoco dele Que tal a gente fazer essa atividade dessa e dessa forma eu dava sugestão para ela ou então quantas vezes eu fiquei lá no fundo da sala mandando bilhete para ela sem nem ele perceber para ela valorizar o que ele tinha para dizer né Por falta às vezes do Insight da correria al da sala de aula o professor se passa Então o que a gente fazia muito e e que eu percebo eh muitas vezes o profissional se torna inclusive e a referência pro aluno no lugar do professor e a gente precisa ter cuidado com isso então assim claro que depois que eu aprendi eu ele ele falava quero ir no banheiro o o que a gente tem visto que o profissional europeu se manda da sala com o aluno Só que todo aluno para sair para ir no banheiro não pede permissão eu falo vá perguntar sua professora Ah mas você não pode eu não a responsável pela sua sala é ela Então esse é o tipo de orientação que a gente dá pro profissional de apoio tem um professor aqui ele é o dono da sala a gente tá servindo aqui como ponte para o que ele precisar Ah eu fiz atividade hoje vai mostrar sua professora professora tá achando que tá incomodando reclame com ele então essa relação professor e aluno extremamente importante você quer ver quando eu percebo que o negócio tá meio bagunçado quando eu pego na atividade no lugar do professor ele escreve o nome da cuidadora você vê na hora eu falo hum aí tem só que é isso que eu digo tem um outro lado tem o lado do professor que ele precisa se ligar que Ele é o professor né é ele que tem que demandar atividade ele que tem que chamar atenção ele que tem que dominar ali o espaço Mas ao mesmo tempo o profissional de apoio também tem que saber reportar isso né então Ó quer ir no banheiro Pergunte a sua professora se ela deixa isso isso parece besteira gente mas isso quer dizer muito sobre a relação né que tá acontecendo uma outra coisa que eu preciso prava fazer muito quando eu era cuidadora você vê né eu também já já tinha uma prática na inclusão já me dava uma minha mente já era um pouco mais aberta mas por exemplo Henrique tinha Dificuldade em fazer atividade de casa não fazia atividade de casa de jeito nenhum não sei não lembro qual era o argumento que ele usava mas ele não fazia até que um dia ele fez atividade de casa eu falei cara precisamos reforçar isso a gente sabe a importância de reforçar os mínimos avanços as mínimas conquistas e aí simplesmente eu falei ó PR Carol falei Henrique vá lá falar com PR Carol que você fez a atividade de casa o que para ele gente fazer atividade de casa era um 10 em matemática que todo mundo sonha em ter é no mesmo nível de alcance Vocês conseguem perceber isso E aí eu falei vão e eu fui empolgadíssima junto com ele falava para Carol cheguei lá pro Carol conte aí ele falou que fez atividade do jeito dele ele falou que fez atividade deem casa ela falou pô que legal massa Parabéns ficou super feliz passou aí ela começava a aula dela chamando as crianças para falar sobre atividade de casa corrigir aí na minha cabeça otimista e romântica da inclusão falei ela vai chamar Henrique né Óbvio uma oportunidade dessa meses sem conseguir fazer para mim era muito óbvio que ela ia Chamar Letícia vem aqui vai corr de atividade João e eu já ficando nervosa Bruno falei não é possível que essa mulher não vai chamar ele v e aí eu já tava ficando in quieta porque imagine perder uma oportunidade dessa aí sem ele perceber eu já tava no desmame que eu sentava em dupla com ele depois eu fiquei sentando no fundo da sala e ele ficava lá sozinho eu lá e eu era a cuidadora eu lá no fundo da sala mandei um bilhete sem ele perceber pelos colegas e falei PR Carol chame Henrique para falar sobre atividade de casa ela não ia chamar ele era uma pessoa ruim e malvada por isso não mas você vê que não tá na vibração ali ó porque para ele foi uma coisa Extrema e eu tenho certeza que pra gente do ae teria a mesma certeza porque a gente tem outro insite relacionado a isso para ela fez uma atividade de casa e aí gente dito certo ela chamou ele nunca mais ele deixou de fazer atividade de casa nunca mais porque ele foi reforçado todo mundo olhou para ele ele era visto antes como monstro né lembra que eu disse que banheiro químico botou ele para sentar sozinho quando ele começou a perceber pô tô sendo valorizado as pessoas estão enxergando que eu tô aqui na sala de aula então a partir desse dia ele começou a querer fazer atividade então assim gente perceba que às vezes são coisas muito pequenas que a gente passa a despercebido e e acaba e destrói com a vida da criança porque ele tem muita história legal ele tem muita história bacana a gente vai ver um pouco sobre isso eu vou dar vários exemplos sobre ele mas ele tem muit muitos espinhos né como dizem tem muitas AAS mas tem muito espinho e o espin da vida dele foi por conta de uma exigência ridícula que é a tal da letra cursiva que Para quê Para quê né eu vou contar essa história mais para frente senão eu desfoco posso dar suporte execução das atividades com meu aluno verdadeiro ou falso verdadeiro faz o quê [Música] acho que eu vou pedir para levantar da cadeira estão dormindo solta uma rodada de café a esse povo CAF cheio de Cafe na bolsa para quem quiser E aí verdadeiro ou falso negócio de vocês é falar né Já percebi oral vou fazer vi oral verdadeiro pode dar suporte na execução das atividades com o meu aluno o que seria essa execução se ele precisar do suporte que é diferente do vou pegar a lancheira dele vou abrir e vou botar o lanche dele todo para ele comer se ele tiver um comprometimento motor na mão dele você pode ajudar você pode orientar mas se ele não tiver ele for capaz de fazer o equilíbrio é sempre esse é você pensar até onde esse menino pode ir né Igual uma história Eu e minhas histórias não tem jeito eu fui fazer uma observação na escola Essa é crítica parece mentira a sorte que aconteceu comigo senão eu ia duvidar eu fui fazer uma observação no primeiro ano de uma escola tinha um menino com autismo E aí ele estava no recreio e eu amo olhar Recreio que o recreio Ele É pouquíssimo valorizado não é tipo assim Ufa Vou lanchar vou descansar e vou respirar e o recreio para muitas crianças é um dos momentos mais valiosos que a gente tem Aí o menino foi pro Recreio Felipe simplesmente e eu tava só de observação quando eu tô de observação eu não falo nada né é um dos trabalhos da empresa que eu faço eu observo Depois dou feedback a escola e aí ele tava lá no pátio brincando brincando brincando do nada tinha um vaso de planta enorme aqui decorativo na escola no meio do pátio todo mundo brincando ao redor a professora aqui do meu lado e a gente conversando e tal aí do nada Felipe vem as calças e faz o xixi na planta ah aí eu não falei nada né segurando minha expressão facial aí eu só olhei para ela porque eu não aguentei ela falou assim ele rega a plantinha todo dia eu esperava tudo menos isso aí eu fiz Como é e calada né que eu não podia falar nada ela normalizou que o menino faz xixi na planta achou engraçado e falou ele regga plantinha todo dia quer dizer ah mas ele tem dificuldade no banheiro ele eu só fiz uma única Pergunta para ela quando eu saí de lá qual foi a pergunta que eu fiz para ela alguém sabe valendo hospedagem no carnaval de sa meu Deus minha casa não vai caber tanta gente eu só perguntei ela assim ó se ele não tivesse autismo você faria o quê eu só perguntei isso então assim é isso que a gente e aí é modelo médico lembram da primeira discussão que a gente fez é isso então eu tenho que fazer a intervenção percebendo a necessidade da intervenção Isso é para mais e isso é para menos tanto na permissividade ah autista deixa ele fazer Deixa ele regar a planta dele aí entendendo que ele vai chegar no shopping vai fazer o quê ele vai regar a planta do shopping ele vai chegar na igreja ele vai regar a planta da igreja ele vai chegar no tá errado isso só que a gente fala não deixa ele reggar planta porque ele é autista ele não consegue é a mesma coisa do não ele vai fazer individual porque ele é autista tem dificuldade de socializar não pelo amor de Deus não ou então eu chego na escola é engraçado eu entro na sala Você já viu queem é meio autista né eu falo autista tem cara é como é que autista é por que ela fala isso porque tá todo mundo sentado e ele tá aqui na esquiva sozinho você sabe né autista não socializa os rótulos que a gente vai criando aí eu falo por isso mesmo que você acha que ele não socializa tem que largar ele lá no meio não brincadeira não assim mas assim não é porque ele tem uma outra coisa eu tô entrando muito no autismo já as questões sensoriais por exemplo né que os autistas as pessoas com autismo às vezes apresentam Ah ele tem dificuldade com a tinta aí Tá todo mundo trabalhando com tinta e ele fazend uma coisa completamente diferente não é assim a gente tem que pensar em formas de que ele consiga trabalhar com a tinta vai botar uma luva vai botar uma bucha um pincel ou vai mostrar sem que ele pegue a gente não tem que pegar isso e sentenciar a criança por conta da característica da síndrome do transtorno que ele tem Claro que a gente tem que ter cuidado como eu já falei para não entrar em sofrimento mas a gente tem que pensar em possibilidades e a gente faz muito isso na sala de recurso Ah ele nem pega em tinta tira a tinta aqui não precisa nem trazer não ali De repente é o momento de apresentar tinta como uma coisa não tão aversiva a massinha tem isso nãoé então a gente precisa pensar em Recursos e estratégias que a gente consiga às vezes superar isso e dá para superar Eu só não posso chegar e tacar tinta no menino assim né claro a gente vai na dessensibilização a gente vai na aproximação na oportunização Quando você vê ele já tá mergulhado lá na tinta de repente mas aí vai depender muito de cada um né a gente tem que respeitar Mas a gente não pode deixar de oportunizar como eu já falei para vocês não devemos ser a sombra do nosso aluno verdadeiro ou falso Ah obrigada alguém tá sente parece óbvia também mas eu vou te dizer he aqui tá acontecendo isso como é que tá parece que usa as algemas invisíveis né Eu às vezes chego brincando fal assim deixa eu cerrar essa algema aqui elas dão risada e é verdade então uma coisa que a gente precisa até como o professor do também em um dos nossos encontros possibilidades reuniões na escola levar isso o profissional de apoio não ali ser a sombra da criança sombra do jovem a gente já falou sobre isso então a gente precisa lembrar que é para ter a intervenção quando tem a necessidade de ter intervenção lembre sempre disso né parece um pouco repetitiva Mas é bem por aí trouxe aqui três falas só pra gente ter noção do que a gente tá falando o cenário que a gente tem hoje e participante da minha pesquisa ela falou assim a professora me dava total autonomia para que eu viesse elaborar tarefas com ele aula normal pras outras crianças mas ele não era inserido eu ficava preocupada ele não tá aprendendo nada ela me dava autonomia para que eu viesse fazer esse papel e eu fazia várias tarefas para trabalhar com ele Qual a pior parte desse texto copiou palavra desse parágrafo inocente Como diz lá na Bahia não sabe de nada inocente ela tá achando que a professora tá dando autonomia ela e ela falou num ponderamento tipo assim eu sou muito boa ela me deu autonomia para fazer isso eu assim quero chorar já ela não deu autonomia gente ela terceirizou um trabalho que é dela a responsabilidade não é do profissional de apoio de fazer essa atividade só que ela tá achando que é legal quer dizer eu enquanto professora vou ter menos trabalho eu não tô julgando o professor tá gente não mesmo eu bem sei o outro lado mas é o que tem acontecido ela tá terceirizando a responsabilidade que é dela para o profissional de apoio que tem ensino médio fazer e a gente tem no nosso corpo inclusive que isso era até quatro não é isso faltam sete no meu relógio no meu relógio da Bahia falta 1ora se ainda não tem fuso horário aqui não então assim é triste ver um relato desse porque aqui mostra claramente que a profissional de apoia não sabe qual o papel dela porque ela tá falando que a professora eu vou finalizar com as falas a gente dá intervalo a outra esse aluno não precisa de um cuidador e sim de um freio do comportamento rello e se você voltar agora lá ela continua sendo cuidadora do mesmo aluno malfi do comportamento tá longe dali o outro isso aqui tá tudo publicado na minha dissertação D Flávia pode confirmar né que leu e viu e nos meus artigos também acompanha o aluno por conta da falta de educação dele falta de acompanhamento dos Pais de chegar junto eu não precisaria ficar com ele ali o tempo todo gente isso é grave olha o tanto de dinheiro que o município tá investindo nesse povo para ficar com aluno que tem problema de freio puxado [Música] por isso a importância de uma um indicador de avaliação de critério Por que que você trabalha com esse menino para que que você serve aí a gente tá fazendo um trabalho desse para enxugar os profissionais de apoio só que resolveram fazer depois da eleição né imagina por conta disso né então acho que aqui a gente pode dar o quer dar logo intervalo e a gente volta ou a gente segue dá quer que encerre já então tá então gente a gente vai fazer o intervalo voltem logo que ainda tem muita coisa para falar para vocês espera um pouquinho aí que ela vai dar um recado certo pera aí pessoal tudo que a doutora mamari tá falando né Vocês podem dizer assim ah mas ela tá falando só de cuidador Por que que ela tá enfatizando por dois motivos primeiro porque é de nossa responsabilidade professor de sala do ae instruir o nosso cuidador porque de quem é o aluno quem é que fica com ele lá na sala somos nós né nós que eu digo eu já me é responsabilidade do professor doir então nós aqui temos que estar lá com esse cuidador dizendo que ele precisa tá articulando com o aluno ele vai tá te ajudando também tá certo e segundo que nós temos e a Live tá sendo transmitida e tem muitas mães atípicas assistindo e é muito bom que elas estejam ouvindo Qual o papel do cuidador eu queria chamar os intérpretes aqui agora e A Clé por favor nós íos entregar de manhã eu acabei com tanta esqueci né em homenagem a gente fez pra equipe que tá trabalhando em homenagem a [Música] eles uma camiseta a camiseta aqui clé Cadê eles aqui porque eles não estão ganhando aqui para estar fazendo isso tá gente eles são nossos parceiros aí nós temos aqui essa aqui é a p para ela aqui aí nós temos a m para ele acho que a tua gou a minha para ela a minha gente e para você também que está aí depois ela recebe tá isso aqui receba o nosso carinho da Educação Especial pelo trabalho que vocês vem fazendo e pela parceria de sempre que nós precisamos isso aqui querendo ou não já é queixando para próximo Eles já me ajudarem tá é tem que saber adoçar sabia vocês tem que saber adoçar então eu adocei para quando eu precisar novamente ele dizer assim nossa a gestora lá me deu uma camiseta eu vou de novo né para não dizer não para mim dizer sempre o sim muito obrigada viu de verdade obrigada mesmo [Aplausos] está servido duas mesas tá gente sem sem fiquem à vontade 15 minutos porque tem mais uma mar daqui a pouco aqui todo mundo lanchou já que lanche top hein rapaz arrasaram minha dieta que lute com esses salgadinhos aí tadinha dos Valeu tem uma concorrência de uma motra aqui do lado S que eu casada senão já teria parado de falar muito tempo minha desatenção é acentuadíssimas responsabilidade esse tipo de ajuste e outra hoje é um dos maiores áticas que a inclusão escolar tem chama-se profissional de apoio Então como vocês são agente mobilizador de inclusão dentro da escola Vocês precisam dominar o que é certo que é errado sobre essa temática e como eu fui chamada para falar sobre rede de apoio eu entendi que os profissionais de apoio ele é um serviço que compõe a rede de apoio que a gente tá precisando conversar certo essa é a justificativa da gente tá falando tanto sobre profissional de apoio a gente já vai encerrar agora a conversa sobre eles mas assim não dá para abrir mão desse tipo de diálogo e eu tava até conversando com algumas outras algumas professoras né aí na hora do café que tem algum algumas cidades que os os os profissionais de apoio cuidador essa confusão aí de nomenclatura eles terminam não entrando na sala de aula né Eh não existe uma regra é importante que isso fique claro não existe na legislação não existe em lugar nenhum que é proibido o profissional de apoio entrar na sala de aula é uma decisão muito institucional é uma decisão em rede né que eu não sei exatamente qual é o critério Qual é o motivo porque para mim a lógica é se o estudante precisa do apoio D da sala de aula por exemplo ele vai ficar prejudicado porque a gente entende que o profissional de apoio não deve entrar em sala A não ser que como algumas outras realidades foi dito aqui ele tem uma outro suporte um outro serviço de apoio que dá conta dentro da sala de aula aí tudo bem mas eu percebi alguns depoimentos ali alguns discursos que o profissional de apoio não pode entrar em sala de aula e às vezes o aluno fica sem apoio ali dentro porque simplesmente é proibido dele entrar então assim só para vocês entenderem que na legislação não diz isso não é proibido Não existe uma regra Ainda mais se o problema dele entrar for por uma fragilidade que o professor não quer que Ninguém Entra na sala dele aí também não tem nem conversa então eu acho que o que define se ele vai entrar ou não duas coisas é o perfil do estudante a demanda que ele tem ali de de suporte e dois a rede de apoio que é disponibilizado para ele então se ele vai precisar de um suporte dentro da sala de aula e só tem esse profissional de apoio e de fato pode ajudar ele ele vai entrar para dar o suporte o que não pode ser confundido é que o profissional de apoio cuidador né que não tem a formação adequada vá fazer a parte pedagógica como a gente já conversou se a demanda dele for para fora de sala de aula Tudo bem São Paulo por exemplo os cuidadores atuam fora da sala de aula mas lá eles têm um ave que é auxiliar de vida escolar que fica dentro da sala de aula então os cuidadores não entram porque o ave Entra na sala se ele não tiver a necessidade de um cuidador ele não vai entrar e tá tudo bem não tá errado não entrar só que vai depender da demanda de cada estudante e de cada rede de apoio cada serviço de profissional que é disponibilizado para ele o que que eu tenho que pensar meu aluno não pode ficar prejudicado só isso né Essa é a a reflexão aí que a gente precisa fazer certo mas não existe nenhuma legislação não existe nenhuma determinação de que é proibido o cuidador Entrar em sala de aula vai depender muito aí dessas duas questões que eu passei para você uma outra coisa importante que a gente discute com os profissionais de apoio e com todos os outros profissionais dentro da escola e a gente já falou muito aqui sobre isso é a colaboração né a importância da relação com o professor e profissionais e eu estendo isso também a nós professores né de ae ae então eh não tem como E aí eu fica a crítica né e a reflexão da gente fazer um bom trabalho se a gente não tem o mínimo de relação com o professor Regente ali que a gente chama que é o professor da sala de aula comum então é importante ter o diálogo é importante ter a troca ter a escuta né e aquilo que eu falei se vocês tiverem a oportunidade apesar de parecer uma coisa simples tem mudado bastante a nossa realidade faz essa reuniãozinha Inicial nas escolas apresentando o serviço de vocês a outra professora vai me falar que a a uma professora Regente perguntou qual a nota que você dá para ele aí para eu botar aqui também isso acontece direto isso acontecia quando eu tava na secretaria de educação sem julgar o professor mas no final do An ele falou assim mamar eu bota que na minha caderneta eu falei linda eu que vou te dizer eu sou responsável por 600 alunos da rede o que que eu vou saber que você vai botar na sua caderneta sei e nem é o professor do e que vai dizer isso ela vai dar a avaliação dela sobre né o o trabalho que tá sendo feito mas assim matemática geia história etc que tem que dar o professor mas existe a dificuldade obviamente Claro que pode ser uma avaliação conjunta pode mas eu não vou simplesmente pegar o que tem lá e jogar aqui na minha caderneta para fingir que eu fiz alguma coisa eu acho que aí é a grande questão né de saber o que é que a gente tá fazendo então eu tenho falado muito sobre e serve também pro ae em relação a isso a valorizar e saber a nossa função ali dentro então eu sei que muitas vezes a gente encontra uma desvalorização as meninas do aee né o puxadinho aqui da escola que tá ganhando no mole ou não sabem nem explicar o que é que acontece ali a minha da educação especial né existe muito isso a gente sabe mas a gente é o que eu costumo dizer isso para qualquer categoria na educação a valorização profissional tem que começar da gente e não é isso que eu tenho visto por exemplo então a valorização tem que começar da gente a gente tem que saber o que a gente tá fazendo a gente tem que argumentar o que a gente tá falando eu enquanto profissional de apoio na época estagiária eu fazia isso a mesma história né de banheiro químico com Henrique banheiro químico não agua que ela chegou na sala eu tava a vista dela eu tava fazendo uma coisa errada era estagiária na época ela veio me chamar para reclamar comigo e nem por isso eu abaixei a cabeça por Eu sabia que eu tava fazendo então por exemplo era acompanhante dele ele só entrava na sala se eu tivesse junto ele era primeiro ano do Ensino Fundamental e ele tinha ele primeiro tinha dificuldade de entrar na escola a meta dele era entrar na escola depois ele tinha entrar na sala a meta dele era entrar na sala depois a meta dele era ficar na roda que ele não ficava E aí dentre essa meta de ficar na roda trazendo exemplo dele ele consegi ia ficar na roda se eu não tivesse por exemplo ele ainda tava num num processo muito apegado a mim o que também tem a sua parte negativa e a gente precisa resolver isso e ele sentava na roda por exemplo só se eu tivesse e ele queria sentar no meu colo tudo errado só que a gente parou para planejar né porque até isso a gente planeja se meu objetivo é sentar na roda Quais são as estratégias que eu vou usar para que ele fique na roda porque tem tem jovem tem criança que não entra nem na sala né vocês devem vivenciar isso primeiro passo descobrir Por que que não tá entrando e depois criar a estratégia para que ele consiga ficar ali dentro foi o que a gente fez com ele eu tive o azar ou a sorte não sei ainda de que em um dos dias que a gente fez a roda ele estava sentada no meu colo primeiro ano do ensino fundamental um é normal sentar no colo o primeiro ano do fundamental um não mas a gente utilizou essa estratégia combinado com a professora eu falei ó ele só vai sentar na roda e gerava stresse tava bem difícil da ele conseguir aceitar aí eu falei vamos fazer o seguinte a gente vai deixar de quarta a sexta aqui e aos poucos a gente vai tentar tirar para que ele fique sozinho então entenda a diferença de você fazer errado porque você não sabe o que você tá fazendo ou de você fazer por um caminho não convencional mas que você sabe o que você tá fazendo e pode dar resultado e a gente enquanto professora do é precisa exercitar muito isso então na hora que ele tava sentada no meu colo a diretora passou aquela J linha de vidro ela me pegou no flagra na cabeça dela e me chamou para dizer que estava errado que aluno de primeiro ano não sentava no colo que era para eu tirar ele do meu colo eu tinha opção de abaixar a cabeça e falar Tá bom vou tirar e aí ia por água abaixo tudo que a gente estava planejando mas o fato de é o que eu digo da gente saber o que a gente tá fazendo eu falei para ele e falei ó diretora ele vai ficar aqui Na tentativa até sexta-feira Tá combinado com a professora ele tem três dias PR tentar se acostumar com a roda depois ele vai ficar sozinho então assim não tá errado né a gente tá planejando é uma estratégia que pode que funcione pode que não funcione mas a gente vai tar então assim que a mesma coisa do cuidador que falou a diretora mandou ficar do lado dele eu tô aqui do lado dele não é bem assim por isso que é legal a gente saber enquanto professora doae para instrumentalizar e argumentar a nossa prática então depois que eu falei isso ela ela não deve ter achado muito normal mas ela pagou para ver e dito e certo ele começou a ficar sentado na roda ele ficou no meu colo e aos Pou ó você tá pesado Sente Aqui ó seu lugar é esse aqui e ele conseguiu ficar tanto que eu sair da sala e ele ficou sozinho na roda se de repente eu não tivesse feito esse caminho ele podia estar sem sentar na roda até hoje quem disse que isso é certo ou errado por exemplo né não tô incentivando a fazer práticas eh erradas aqui mas o que eu quero dizer que principalmente no processo de inclusão é muito difícil a gente categorizar entre certo e errado eu pelo menos não sou radical nesse ponto eu acho que o que funciona com o aluno ali naquele momento pode ser algo viável contanto que você saiba o que você está fazendo e principalmente articulado com o professor Então a professora sabia a gente tinha planejado né pensando de uma forma que a gente conseguisse eh pensar nessas estratégias E outra eu sabia o que eu queria com ele essa é a grande questão do processo de inclusão a gente vai chegar lá que é sair do modo aleatório para o modo intencional de ensino Eu sabia que eu queria que ele ficasse na roda sozinho era minha meta pronto acabou que é mais importante do que ele saber que 2 + 2 é quatro naquele momento e tudo bem por isso que a gente fala do planejamento individualizado por isso que a gente fala de estabelecimento de meta metas curriculares metas alternativas a gente vai falar um pouco sobre disso e é importante que o professor do ae domine também isso porque o que que eu quero com vocês hoje tentar abrir a mente para expandir as práticas dentro da sala porque se eu for olhar a prática de vocês provavelmente Vocês já estão num nível excelente de prática só que a gente precisa provocar Que isso saia de dentro da sala de recurso Porque aonde a gente mais precisa Então a gente precisa reunir a gente precisa conversar a gente precisa pensar em práticas inov a gente precisa fomentar a inclusão dentro das nossas escolas a gente precisa de fato ser o agente mobilizador da inclusão porque que é a cara da inclusão na escola que tem sala de recurso gente é o professor do não tem jeito então a gente tem que aproveitar esse nosso cargo entre aspas para tentar fazer a diferença de certa forma começando pela nossa valorização que muitas vezes a gente nem acha né então eu me lembro que quando eu fui professora do ae no meu caso foi uma situação atípica porque eu estava como professora do ensino colaborativo o que não é comum no Brasil ainda mas eu tive essa oportunidade de ser professora então eu atuava vou falar para vocês o nosso próximo assunto eu atuava como professora do ensino colaborativo que é o atendimento também educacional especializado só que a gente trabalha diretamente com a turma específica não é o professor que atende todos os alunos da escola por exemplo né Talvez seja uma prática promissora o que a gente tenta alcançar o que ainda é desafiador paraa nossa realidade brasileira mas eu me lembro lembro que eu tinha que me impor Em algumas situações para ter meu devido valor ali então eu era também a docente do quto ano eu não era a menina da educação especial né que é difícil ainda pra gente porque a gente sabe que a gente tá vindo de uma área que é pouquíssimo valorizada ninguém tá nem aí paraos com deficiência é muito difícil a luta é árdua é dura mas a gente tem que mostrar a importância disso e que Qual é a grande questão a inclusão não é um favor agora a gente tá tendo um apoio antes há 15 anos atrás a gente apoi de quem que eu acho pela eu acho que boa parte aí tem minha idade ou um pouco mais e mais ou menos assim perto de mim Ah quem tá atuando há 15 anos como eu tô por exemplo a gente vê como era mais difícil agora o povo tá desejando que a gente ajude antes o povo tava querendo que a gente sumisse agora é desespero igual a pandemia você sentiram isso na pandemia povo todo atrás da gente porque nossa sala de aula estava aberta tava todo mundo vendo na sala de aula e a pandemia ela foi muito reflexo do Pré do antes da pandemia então uma leitura que a gente fez pelo menos fou A Minha tese é que o retrato daquilo ali o resultado da das práticas de inclusão na pandemia mostrou muito Quem fazia alguma coisa e quem não fazia alguma coisa antes da pandemia o problema da inclusão não foi pandemia Mas quem já tinha um trabalho consolidado anteriormente teve uma facilidade um pouco maior mas a lupa veio gigante na nossa prática então ficou todo mundo esperado meu Deus cadê o professor doé Cadê o professor doé preciso de sua ajuda porque não sabia o que fazer e a mãe tava vendo a sala de aula a verdade é essa aconteceu muito isso e hoje também com a quantidade de aluno que a gente tem dentro das salas de aula a gente tá sendo muito mais requisitado não tá não a valorização tá começando a vir num movimento diferente porque antes era um aluno em cada sala e olhe lá oana bote ali na sala de professora Mariana que ela adora essas crianças já viram isso Bote ele na sala de Fernando ela ama os meninos especiais era bem assim ela sabe liar agora meu irmão é TRS quat por sala uma frase que eu tenho escutado que eu tenho falado muito é assim a inclusão não é mais para quem gosta antigamente estudava sobre inclusão Quem gostava de inclusão Agora é para todo mundo a inclusão não é opção e ela era levada com opção até pouco tempo e agora ela não é mais inclus nunca foi mas agora menos do que nunca a inclusão não é uma opção então a gente precisa realmente né ampliar as nossas discussões nesse sentido o último aqui em relação a aos profissionais de apoio trabalhar autonomia e Independência eu ainda brincava né eu eu coordenei durante 3 anos um grupo de 200 50 cuidadores e eu falava assim Vocês precisam fazer com que o aluno de vocês não precise mais De você claro que depende de cada aluno exemplo as crianças com a síndrome congênita do Zica vírus deficiência múltipla me parece que vai precisar talvez pro resto da vida paralisia cerebral mas entenda tem perfil de aluno como esse meu aluno que precisava est ali grudado comigo na semana seguinte eu não entrava nem mais na sala de aula só quando eu puder mandar a intervenção por exemplo né e ainda eu brincava e falava quem menos trabalhar durante esse mês vai ganhar um brinde né que na minha cabeça eu entendia que se eu não precisasse tanto de mim é porque eu tava dando autonomia pro meu aluno né a gente brincava nesse sentido que é o o vou e volto toda hora no caso da lancheira Será que você precisa tá ali para abrir a lancheira dele Será que ele precisa de você mesmo na hora do banheiro ou você vai dizer ó tire seu short sair deu o passo a passo verbal sem precisar tocar e aos poucos ela vai precisando menos de você a gente tem que ter isso em mente senão vai sempre ter alguém alguém que vai ficar dependendo ali pro resto da vida e eu digo isso em relação a todos os profissionais de forma geral né para fechar o bloco dos profissionais de apoio que a gente já entendeu a importância de falar sobre eles eu vou trazer algumas frases aqui a gente vai encarar como se a gente fosse profissional de apoio vocês vão me dizer se vocês fariam ou se vocês não fariam pode ser vamos lá eu abro a mochila dela tiro o lanche e guardo Faria ou não faria depende do aluno se ela tem um comprometimento motor que ela não consegue ter acesso a essa lancheira Faria colocar opção é pegadinha Sou professora bebê essa aqui é variável questão aberta é Teoricamente se eu botar da criança que não tem um comprometimento motor por exemplo não tem porque a gente pegar abrir e fazer as coisas para ela como qualquer outra atividade né então A ideia é que a gente fique ligado depende tem criança que vai precisar que a gente abra então gira em torno da Necessidade e da possibilidade que o Estudante tem PR tudo na inclusão para definição de qualquer tipo de serviço eu fico com o celular na mão para registrar os momentos faz Faria ou não faria isso são falas que eu escuto dos já foi eu par particularmente se fosse dona de uma escola eu eu deixaria uso proibido de celular para profissional de apoio podem me criticar e me julgar o que for mas eu acho que a gente não tá preparado para usar o celular para registro pelo menos dos cuidadores que eu tenho visto você chega o meno tá no chão ela tá um celular ali viajando na maionese eu não sei se vocês estão vivendo isso aqui mas lá tá sendo dos piores problemas pra gente profissional de apoio cuidador mediador Seja lá quem for não tem isso não é Ah vou vir morar aqui para trabalhar menos um problema Que ótimo então assim só um alerta toda formação tem que ficar ameaçando que a gente vai tirar essa eles é sério isso tá muito grave lá então o pau tá comendo Como diz a gente e ela tá no celular aqui registrando o momento que momento ao vivo fazendo ao vivo Além disso além desse vício errado que inclusive eu não sei se aqui tem mas lá na Bahia inclusive tão se tão discutindo a proibição de celular para os alunos nas escolas não sei se chegou isso aqui é pois é as escolas particulares na verdade mas aí por enquanto uma outra questão é que é que a gente tem visto os profissionais de apoio não tava no outro slide até a relação equivocada que eles constroem com as famílias dos alunos eu não sei se isso chegou aqui também mas por exemplo o menino tá com uma questão de comportamento uma crise uma coisa a cuidadora filma na hora e manda paraa família ou a escola decide fechar a porta uma coisa simples sei lá ele chegou atrasado fechou a porta não deixou ele entrar ele vai entra em crise de comportamento a cuidadora vai filme e manda pra família ó o que estão fazendo com seu filho ela é funcionária da escola tá então assim tá tá funcionando de forma equivocada como bote expiatório das próprias [Música] famílias sem julgamento porque se eu fosse família também ia querer óbvio mas não é o adequado a gente tem que responder Como funcionário da escola eu falo muito isso para eles mas isso também uma questão de ajuste de gestão por exemplo né que aí não não poderia deixar de falar enquanto a pró está na rodinha eu fico fazendo atividade com ele na mesa Faria ou não Faria Faria ou não faria isso também tem acontecido De Repente É por isso que proíbem a entrada deles na escola na sala isso tem acontecido bastante a professora dá uma atividade para quando entra mediador seja professor de apoio ou seja Professor auxiliar cuidador aí é o que a gente fala por exemplo de uma terceirização dentro da sala de aula ou dentro da escola de uma forma equivocada Então a professora tá dando o comando da roda agora é fora da roda não tem porque estar fazendo uma outra coisa uma outra atividade ali naquele outro espaço isso tudo que eu tô falando é baseado no que a gente vê acontecendo na prática é legal vocês saberem também né O que é que tem acontecido quando a necessidade saio com ele da sala para respirar tomar uma água e voltamos Faria ou não faria pode acontecer Lembrando que eu vou contar outra história eu eu acho que vocês já superaram ou não passam mais por isso mas é legal a gente contar para que a gente evite que aconteça o profissional de apoio ele é um serviço de apoio a inclusão quem tem que se beneficiar é o estudante com deficiência ele não é um serviço de apoio pro professor Teoricamente ele não é um serviço de apoio para a escola a gente tá pensando no benefício daquele estudante de uma forma coletiva ou individualizada por que que eu tô falando isso o mesmo aluno que rega a plantinha lembram Felipe antes dele regar plantinha eu estava fazendo observação na sala de aula dele essa história parece que é toda montada pra palestra mas eu juro que é verdade e aconteceu comigo primeiro ano do ensino fundamental ele estava fazendo as atividades com os colegas e eu tava lá observando aí chega flor na sala flor maravilhosa super simpática Entra na sala Felipe chegou a hora da gente dar a nossa voltinha Felipe tava fazendo atividade Olha sem entender nada a professora ó não a gente tá com visita aqui pode deixar ele eu falei ó Finja que eu não tô aqui aja exatamente como você faria se eu não tivesse flor pegou Felipe foi dar voltinha com ele na sala para respirar e tomar uma água Felipe tava precisando dar voltinha e tomar água cara E isso tem acontecido você vai dar uma voltin respirar se for uma necessidade do aluno que é a mesma coisa do tipo ele está atrapalhando a aula eu vou tirar ele não foi para isso que a gente foi contratado e a gente precisa que deixar isso muito claro nas escolas assim como o próprio atendimento especializado não foi feito para isso que é quando o aluno tá causando muito Tira e quer jogar na nossa sala e o papel da do ae Não é esse e a gente precisa deixar isso muito claro por exemplo então ela falou ah mas é porque eu limpo o banheiro eu limpo as salas aí quando eu termino de fazer tudo eu vi pegar ele para dar uma volta Ox Como assim tô assim o que aqu ela mesmo tá fazendo o quê tirou o meno da atividade para fazer isso e pode ter certeza que isso pode tá acontecendo na sua escola e você nem sabe porque falta de informação falta da própria formação que a gente falou e ela não tem noção do que é a ela saiu com Felipe para dar uma volta deu aquela garrafa de auto estimulação cheiro e porpurina ele ficou lá se auto estimulando sem nenhum tipo de necessidade né só pra gente pensar um pouco sobre isso eu dou comida na boca dele porque ele suja tudo faria ou não [Música] faria isso é muito comum de acontecer também a própria família um pouco dessa inquietação que é o mesmo do ele demora para fazer ele demora para falar ele suja tudo gente faz parte do processo sujar faz parte do processo rasgar demorar errar e a gente precisa entender isso então isso tanto dentro do atendimento especializado como dentro da sala comum como com os próprios profiss apoio né então a gente tem que ficar ligado nisso só posso tomar conta desse aluno aqui que a secretaria me disse Faria ou não faria teve queixa desse tipo lá fora na hora do café eu sou exclusiva desse aluno não posso ajudar mais ninguém Isso é algo que a gente precisa repensar ou só posso ficar com ele porque ele tem laudo de cá não tem laudo eu não posso dar ele ou então a criança demanda e eu já vi tia você me ajuda aqui não só posso ajudar ele a gente tá falando de um suporte de um serviço de apoio coletivo então quando a gente tiver a oportunidade de orientar né e contribuir com esses profissionais a gente precisa deixar isso muito claro né E claro que a gestão também como eu já falei para vocês faz toda a diferença ter noção desse tipo aqui de conversa que a gente tá tendo também por exemplo certo então os profissionais de apoio não são a solução da inclusão a precisa entender isso não é porque tem um profissional de apoio mediador ou cuidador Seja lá qual for que os problemas acabaram ou que eles são responsáveis por tudo da inclusão ali naquele processo eles devem fazer parte de uma rede de apoio e não ser a única rede de apoio e o que eu já falei algumas vezes a necessidade de diferenciação e definição da atuação de cada profissional dentro dessa rede profissional de apoio cuidador mediador professor do ae gestor todo mundo que tá envolvido ali cada um com seu saber e sua função atuando de forma colaborativa Então se vocês tiverem a oportunidade de falar assim ó vem cá senta aqui rapidinho pra gente conversar e promover isso vai ajudar bastante porque é um perfil de profissional que não tem formação a própria legislação deixa a brecha de eu tenho analfabetos na equipe lá vários então o máximo que a gente puder enquanto mobilizador de inclusão promover esses encontros conversar com a gestão sobre isso né de orientação pegar os profissionais de apoio que a gente tem na escola e dar um um suporte Zinho eu acho que vai melhorar bastante aí a qualidade da nossa educação certo tudo bem até aí Esse era o papo da rede de apoio que a gente fala que são os profissionais de apoio certo o que eu vou trazer para vocês agora eh se tratando do atendimento educacional especializado né a gente tem a possibilidade aí do atendimento na sala de recurso a gente estende um pouco o atendimento à salas comums a gente tem o serviço Itinerante né que às vezes a gente vai nas escolas quando a gente tem as escolas rurais por exemplo a gente se desloca faz os atendimentos só que a gente percebe que a própria forma que é posta na na política a o atendimento especializado a própria sala de recurso a gente vê que a gente não tem não consegue dar conta do que de fato a gente precisa dar e as Pesquisas mostram por exemplo a ineficácia dessa articulação com o professor da sala comum né E aí a gente tem investido em alguns estudos algumas práticas e a gente tem falado muito sobre ensino colaborativo quem que já ouviu falar sobre no colaborativo levanta a mão para mim por favor no meu curso qual é a grande questão como eu falei não é a realidade da maioria do Brasil não é realidade daqui não é a minha realidade na na Bahia por exemplo Mas visto como uma prática inovadora promissora eu acho que vale a pena a gente tocar no assunto rapidamente pra gente ter em mente do que seria uma possibilidade de trabalho certo então quando a gente fala no ensino colaborativo ao contrário por exemplo do profissional de apoio que ele vai dar o suporte diretamente pro aluno no ensino colaborativo suporte é diretamente para o professor numa perspectiva que o professor Regente ele vai entrar com a especialidade lá dele de conteúdo matemática geografia a ciência e etc e o professor de Educação Especial vai entrar com os conhecimentos da Educação Especial da educação inclusiva naquele contexto então Teoricamente ele funciona em pares professor da Educação Especial e o professor Regente por exemplo pensando em possibilidades de garantir Educação de qualidade para todos os estudantes independente da deficiência da limitação e etc então assim é um serviço de apoio que requer investimento mexe com recurso mexe com dinheiro então a gente ainda não tá numa ampliação tão grande assim na realidade brasileira embora seja já algumas provocações né a gente tem aumentado bastante os estudos na área do ensino colaborativo muita pesquisa está sendo feita né muitos resultados muita muita muitos benefícios que a gente tem visto inclusive lá na Bahia por exemplo não é uma prática como eu falei não é uma prática muito comum mas a gente tem feito alguns testes de substituição então por exemplo eu pego o professor que atua em sala de recurso e bota uma parte de trabalho dele dentro da sala de aula comum pra gente avaliar o que é que seria mais benéfico porque como eu falei tem tem situação que o professor precisa muito mais de ajuda do que o próprio aluno então a gente tá avaliando e fazendo testes de atuação diretamente na sala de aula ao invés de ficar só no atendimento dentro da sala de recurso é uma possibilidade não estou dizendo que o atendimento não é bom não estou dizendo que precisamos acabar com atendimento nada disso eu só estou dizendo que mais uma nova possibilidade de serviço na inclusão tem sido o ensino colaborativo que a gente chama também de coensino que é onde o professor entra com o saber da Educação Especial junto com o professor que entra com a questão do conteúdo vou passar rapidamente né Por ser algo recente aí mas acho que vale a pena a gente saber principalmente a gente aí a galera que é do atendimento educacional especializado então é um trabalho em parceria entre o professor de Educação Especial e o professor do ensino comum onde tem como objetivo qualificar o ensino ministrado em classe comum local onde o aluno passa a maior parte do tempo essa aqui é uma conversa [Música] séria querendo ou não ainda mais agora com as escolas integrais mesmo antes disso onde que onde que é que o aluno passa a maior parte do seu dia na escola e principalmente dentro da sala de aula Se você for parar para analisar então é lá que a gente precisa investir nas estratégias levantamento das Barreiras O que é que né tá dificultando o que é que precisa melhorar e o investimento nas práticas lá que é onde ele passa a maior parte da sua jornada escolar que requer também uma mudança organização escolar então precisa da contratação de professores do da Educação Especial formação de equipes colaborativas inserção de recursos na sala comum aquilo que a gente falou os recursos que a gente constrói ou que a gente pega para dentro da sala de aula melhoria na qualidade de ensino para todos os alunos então por exemplo quando eu fui professora do ensino colaborativo eu não pensava somente no meu aluno com paralisia cerebral que é o que eu tinha Pedro a gente pensava em formas e estratégias de que beneficiasse todos os estudantes que estavam ali tinha algumas questões que precisavam ser adaptadas específica para Pedro e a gente pensava nisso mas o objetivo maior era garantir a educação para todos então um professor de ensino colaborativo ele entra numa perspectiva né que consiga contemplar todos os estudantes então ele o ensino colaborativo ele é definido como aproximação entre o professor do ensino regular e o professor do ensino especial no qual os dois professores se responsabilizam E compartilham o planejamento a dedicação e avaliação para um grupo misto de estudantes sendo que alguns possuem né sendo que alguns TM são público alvo da Educação Especial a perspectiva do ensino colaborativo ele vem para eliminar o que em muitas vezes tá acontecendo o professor fica com a turma toda e o profissional da Educação Especial fica no canto da sala com o aluno isolado é o cuidado que a gente precisa ter tanto quando tem o cuidador quando tem o mediador o professor auxiliar a ideia não é separar que aí de fato seria uma segregação ali dentro do próprio contexto coletivo A ideia é que todo mundo pense no bem-estar e na aprendizagem de todos os estudantes né então a proposta do o ensino colaborativo ele vem muito nessa perspectiva então tem alguns princípios por exemplo que o ensino colaborativo ele requer e exige o respeito mútuo dos profissionais Isso serve pra gente enquanto professor do ae também por exemplo né quando a gente não tem o ensino colaborativo consolidado a gente consegue exercer algum desses princípios ele baseia-se na paridade então a importância né dessa relação que a gente tem repousa sobre objetivos m e específicos envolve compartilhar recursos e assume a responsabilidade compartilhada se a gente consegue alcançar isso como aee a gente consegue resolver boa parte dos nossos problemas né mas nem sempre a realidade que a gente consegue perceber então o o ensino colaborativo ele vem Nessa proposta de investimento de um profissional que deu suporte ao professor e que resolva ali a aprendizagem a participação de todos os estudantes né Tem várias literaturas interessantes no meu próprio Instagram no meu próprio canal no YouTube Eu tenho indicado bastante né a leitura de Capelini zerbato vilaronga que tem livros o pessoal lá da ofsc que tem produzido bastante pesquisa sobre esse ensino colaborativo que já é realidade né em algumas alguns estados e algumas cidades então no colaborativo a frase é nós fazemos não eu faço é realmente colaborativo as características incluem soluções de problemas né planejamento e replanejamento em conjunto o coensino com a perspectiva da colaboração avaliação em equipe mobilização de conhecimentos da Educação Especial e educação geral compartilhamento Diferentes né de práticas e experiências então o ensino ele traz um pouco disso pra [Música] gente do [Música] quê Não nada a ver aqui é o profissional da escola ele é contratado da escola ele é um professor de Educação Especial da educação em si trabalhando em paridade com o professor Regente não seria para profissional da saúde muito menos acompanhantes terapêuticos vindo de clínica aí é uma outra realidade essa daqui é um professor da própria rede da própria escola que tem a formação específica na educação especial e ele iria atuar como professor do aee na modalidade na Perspectiva do ensino colaborativo o que vai caracterizar ele como ensino colaborativo ou não é a formação e a sua atuação poderia ser se ele tiver a formação suficiente e seguir os princípios e o passo ele pode se tornar sino colaborativo o que para você já é metade do Campinho dado que você já tinha esse profissional por exemplo a depender da formação dele não seria tipo uma coccia não seriam dois professores você precisaria ter uma formação especializada na área da Educação Especial e que fosse feito de forma compartilhada com a junção do saber dos dois de planej avaliação material [Música] pedagógico tem essa modalidade também Digamos que o ideal por exemplo que a literatura traz e o que acontece em outros países é o funcionamento em pares é como se cada série tivesse um profissional desse comigo funcionava assim eu era professora do quto ano só que eu era professora do colaborativo então eu entava em todos os planejamentos toda a avaliação todos os recursos na realidade brasileira saindo né do ideal pro real hoje o que tem acontecido é o ensino colaborativo mais Itinerante então a gente Às vezes tem um professor de colaborativo por nível de ensino ele roda nas salas ajudando os professores ou por [Música] turno primeiro passo não seria o ensino colaborativo ideal Como diz a literatura como eu já falei mas eu acho que para um começo né ia falar que ninguém me escute todo mundo tá me escutando mas assim é um movimento inicial para quem a para o nível que a gente encontra hoje no Brasil por exemplo né então a gente vê muitas cidades que tá usando esse tipo de modalidade então fica um professor de Educação Especial ali à disposição para dar suporte Nessas questões de avaliação de currículo né que é onde a gente tem a maior dificuldade então ele seria um suporte mais pro professor do que pro aluno em si diferente do profissional de apoio como eu falei do cuidador que ele vai atuar diretamente com o aluno na necessidade que aquele aluno apresenta deu para ter uma noção mais ou menos não é a ideia a gente aprofundar realmente né até porque não é ainda a realidade de vocês mas eu acredito dizem que eu sou otimista mas eu acho que a gente tá caminhando nesse sentido aí vamos ver o que é que a os próximos capítulos aguardam nós E aí dentro desse contexto né já introduzindo um outro assunto algo que me preocupa bastante nas escolas também tem sido o que que a gente tem buscado E aí A grande questão a gente tá em busca de uma educação que seja Justa e não uma educação que seja igual e Eu ainda acho que muito muito fracasso que a gente vê por aí é porque a gente tá querendo uma educação igual e a gente não vai achar então é muito comum de Fal assim ah mas na inclusão tem que ser igual para todo mundo o qu que tem que ser igual você tá sendo justo se você tá sendo igual né são algumas reflexões que são importantes da gente pensar e que eu costumo dizer que a inclusão veio para reforçar que todo mundo é diferente não que todo mundo é igual eu acho que é um pouco do do da reflexão contrária que a gente tá acostumado e a pandemia veio mostrar isso né como eu já falei para para vocês anteriormente a nossa sala ela tá muito mais heterogênea do que ela era antes Por conta desses níveis de aprendizagem aí que teve que não teve uns tiveram mais acesso outro menos a nossa sala tá mais heterogênea do que nunca então a perspectiva que a gente tem que ter e a gente enquanto professor do é né tem que disseminar isso nas escolas é que a gente quer uma educação que seja justa a gente precisa dar aquilo que a pessoa precisa para aprender claro que a gente tem opções né a gente vai falar um pouco sobre isso mas antes disso O que eu entendo muito eu defendo muito isso que a gente precisa sair do modo aleatório para o modo intencional de ensino não tem jeito o que seria esse modo intencional o meno vai pra sala de aula ninguém sabe o que vai fazer ninguém sabe o que quer Quais são os objetivos de trabalho Qual é a avaliação só vai Ele só tá lá aí tem o profissional de apoio ou não vai fazendo o que dá ali naquele momento sempre no improviso e uma coisa fato o improviso não rola com esses meninos Vocês bem sabem disso e às vezes a gente tem que ter Plano A B C D também então a gente precisa pensar em possibilidades que a gente leve a sério a escola desses estudantes não simplesmente Cada dia uma novidade E eu ainda brinco que às vezes a gente tá ali para pagar incêndio mas não é planejado O que que você pretende com seu aluno esse semestre Ah não sei vai indo aí vem a dificuldade que Alguma de vocês me falou que chega no final do bimestre a professora fala Eu boto o que na caderneta dele para passar automático é isso que acontece sem desafiar ainda tem esse detalhe Bem lembrado que tem deficiência proibido perder de ano disseram que tem uma lei por aí que eu não sei que lei é essa até hoje aí vem o bota seis bota seis vai passando vai passando vai passando vai passando até um aluno meu virar para mim Na época eu fazia atendimento domiciliar eu estudava com ele né Vera de prova etc e tal fazia isso há muito tempo a gente suando lá estudando os nunca V me esquecer incas Astecas e maisas eu não sabia nem mais para onde ia eu tinha que estudar para ensinar ele e aí num dia desses Ele virou para mim cansado ele falou ô Mariana eu vou estudar mais não falei por que André e ele tava indo bem da intelectual ele eu descobri que aluno especial não perde ano para ele falar isso Alguém falou né E é uma cultura criada nas escolas então ele falou eu vou estudar para que se aluno especial não perde de ano eu e eu pensando a André eu faria o mesmo errado ele não tá eu falei Ache que gente disse isso né então assim o nível que a gente tá por exemplo E aí a gente percebe o quanto falta essa intencionalidade o quanto falta essa levar a sério então por exemplo eu sou muito solicitada para fazer palestra sobre avaliação do Estudante com deficiência vocês provávelmente devem ser solicitados o tempo todo para tirar dúvidas sobre isso e aí A cidade vai não a gente está fazando de uma palestra os professores não sabem avaliar quando eu vou analisar friamente o problema não tá na avaliação ele vai avaliar o quê se ele não sabe nem o que ele ensinou problema tá na falta de planejamento e não na avia eu vou querer que o menino com defasagem curricular deficiência intelectual domine a expressão numérica com duas incógnitas você vai avaliar isso como aí A grande questão tá aí o saído aleatório pro intencional o que é que eu quero com meu aluno a nível curricular e a nível individualizado que a gente chama por isso que eu falei para vocês que a gente ia tocar no assunto do pei que a literatura que a gente defende chama de planejamento Educacional individualizado ainda não está claramente regulamentado na legislação embora a gente tenha umas brechas que a gente se apoia nelas na na própria lei brasileira de inclusão mas na literatura sugiro Até que a gente dê uma olhada apesar de saber que vocês usam o pae aqui pa que eu caracterizaria pelo que eu li do documento como uma parte do pe e vocês vão entender o por que eu tô falando isso então o planejamento Educacional individualizado hoje é um documento que tem sido muito exigido inclusive pelos defensores Ministério Público etc e tal e aqui vocês conseguiram responder com a presença do pae e que assim hoje em dia é um dos assuntos que tem eu acho que eu caracterizaria como o maior índice de aumento de discussão no processo de inclusão seria esse documento que é um documento que não se resume já tô dando as respostas que eu acho que tem pergunta aqui para vocês não vou nem falar daqui a pouco eu falo então o que é esse P hoje que a gente vê é um movimento inicial no Brasil ainda Apesar de que na literatura de outros países a gente já vê isso né com um pouco mais e de tempo de discussão a gente percebe como eu falei né minha empresa faz consultoria na rede pública e eu tenho visto que o pei por exemplo esse documento ele é um movimento cultural não adianta eu chegar com ele pronto e falar ó a partir de agora vocês vão fazer isso e acabou então assim todo um processo de construção desse documento senão a gente tem encontrado bastante resistência em relação a preencher a fazer porque o professor do ensino comum faz parte desse processo né e às vezes tem um pensamento equivocado de que fazer p é muito trabalhoso fazer o o planejamento individualizado é mais trabalho pra gente e aí eu uso a seguinte lógica às vezes funciona às vezes não se o professor sem querer responsabilizar somente ele mas trazendo um exemplo pro professor do Comum que também faz parte ele já faz um trabalho Ok com esse aluno o p vai faz facilitar muito a vida dele agora se for um professor que tá completamente a parte não faz absolutamente nada de fato vai ser algo que vai dar mais trabalho para ele Óbvio mas pode ter certeza que ele facilita muito a vida do Estudante vocês têm o parâmetro do pae por exemplo né eu dei uma olhada ali por cima como é que funcionava o documento assim já ajuda muito mas eu entendi que ele ainda fica muito ali no aee Embora tenha um processo de articulação da sala comum eu vi que tem quer falar a eu não não tive essa informação então Ótimo então ó ótim se já existe melhor ainda pelo visto não é na maioria das realidades Então tomara que cheguem todas as outas então bom se já tem já é metade do camin andado aguardem que provavelmente vocês devem ter também é isso todo mundo tá de acordo Então tá vamos lá vamos voltar o que importa é saber o seguinte vocês T todo mundo tem o pa aqui não é isso sim é o documento orientador que foi para as PR em orientação que a Dra Luciana oni inou um pouquinho de manhã né out pai nós Recebemos a orientação dela para que mandasse pras escolas nós mandamos para super evidências para que elas mandassem para vocês e vocês usasse toda aumentação junto com instrument e o nosso Estado até regulamentação do é usar o pa Agora se você tá fazendo os dois ótimo mas não precisa o pa ele dá já uma resposta para mim porque ela precisa agora pronto tá explicado agora sim gente e como como Vera falou o pei ele ainda se por exemplo se você for olhar na legislação presta atenção que é importante Se você for olhar na legislação lá pei ele não é contemplado ainda a gente utiliza algumas brechas da lei brasileira de inclusão como por exemplo é obrigatório a garantia de medidas coletivas individualizadas estudo de caso o próprio plano do é também que já é garantido lá então o que ela falou é o seguinte a nível juridicamente falando as exigências legais de resposta à famílias e de resposta aos próprios órgãos né controladores que exigem o documento vocês hoje T respondido com o pa em 2023 foi enviado para vocês o documento com o pei não foi isso não era o pei que estava lá isso aí os dois na verdade nós tivemos a elaboração do plano de educação inclusiva lembra que eu eu acho que eu já comentei quem veio pro curso de libras de brile Eu já falei isso nós tivemos do mês de abril até o mês de novembro elaborando o plano de Educação Especial que inclusive fui expor ele lá em Ouro Preto quem tava em Ouro Preto viu né quando nós colocamos o plano lá para vocês Eh aí durante esses estudos no qual a Dra Luciana ondei que esteve de manhã participou dessa elaboração também fazendo algumas contribuições uma das contribuições foi que nós colocássemos nesse documento do plano de educação o paee ela fez um documento respaldado inscrito e mandou pra secretaria de educação e nós acolhemos só que antes de acolhermos o que ela disse nós fizemos pesquisa Nós ligamos paraa Brasília Nós ligamos paraa dout Rosangela que veio também inclusive fazer uma palestra aqui em Porto Velho tá ali as meninas que não deixam mentir né e o que que ela mais falava do pai E aí foi bem basado por isso que esse documento é agora de 2024 por isso que ele é o pae então não V confundir tudo muda não muda então 2023 você receberam um documento agora 2024 receberam outro e o que importa gente o que que oai o que importa é que o pai quando chega na escola ele tem o documento do filho dele e que muitas vezes o pai chega na escola e não tem nada para ver do aluno nada para ver e ele precisa de algo para ver sobre a evolução do seu filho na escola bom continuando aqui nosso contexto eu vou trazer algumas reflexões que Independente de constar em um ou em outro documento que eu acredito que precisa vocês principalmente terem a noção do que a gente quer alcançar Principalmente quando eu falo em parceria com o ensino comum certo então vou mostrar aqui para vocês e assim podem ter certeza que em breve isso vai mudar de novo porque o próximo documento legal vai com iso é um fato né Mas ela já deu explicação aí isso a explicação que ela deu é local é o que foi resolvido aqui pro estado de vocês certo então vocês vão dançar conforme a música tocada e fazer os ajustes aqui que a gente pode eh sugerir certo pensando nesse sentido Vamos tentar ver se a gente consegue aproximar as discussões quando a gente fala no pei né Eh considerando um documento mais amplo Vocês acreditam que quando a gente do do p do contexto que eu tô trazendo por exemplo vocês acham que ele é relacionado a ao atendimento educacional especializado B sala de recurso multifuncional C sala comum ou devida escolar do aluno hã a gente adora ganhar né exatamente o que é que a gente tá falando aqui quando eu penso somente em um plano do meu atendimento ele é relacionado ao atendimento educacional especializado ele é ele é por mais que ele tenha uma extensão pra sala comum eu tô pensando ali com foco no aee quando a gente pensa no documento do pe e eu vou mostrar para vocês Qual a ideia a gente tem algo que é mais amplo porque entra também a parte da sala comum como você falou todas as alternativas que resume a vida escolar do aluno em todos os ambientes em Tod as propostas pedagógicas a responsabilidade de garantir esse documento é da a escola B família c psicopedagogo d equipe [Música] multidisciplinar a responsabilidade de garantir o documento [Música] a responsabilidade de garantia desse documento é da escola então às vezes por exemplo eu atendo com psicopedagoga a escola me pede o feio eu falo querida essa é responsabilidade de vocês não é minha enquanto a equipe m disciplinar agora vem a segunda pergunta a responsabilidade de construir o pei vocês estão igual meus alunos não querem interpretar a pergunta já vai [Aplausos] chutando a responsabilidade de construir o pei professor do ensino comum família professor do fic pedagogo ou todos os profissionais envolvidos todos os profissionais envolvidos claro que a gente sabe por exemplo que o ideal é que aconteça dessa forma o que é que a literatura pinta desenha lindamente todo mundo sentado conversando coletivamente Aquele caso mas eu trabalho na escola pública e do interior da Bahia daí vocês tiram nada contra meus interiores mas a gente sabe que nem sempre e essa é a realidade que acontece mas o que eu falei a gente precisa saber o que é certo a gente não pode perder de vista então o que que a gente faz por exemplo alguém até falou do drive aí a gente tem utilizado o drive por exemplo o documento ali vivo aberto e todo mundo participa um pouco não quer dizer que a gente vai sentar na rodinha e vai conversar claro que se der para fazer isso perfeito maravilhoso nota 10 mas se não der não quer dizer que também eu vou falar Ah isso não funciona vou jogar fora não é bem por aí a gente vai criar as estratégias que são possíveis de serem feitas com os profissionais que podem ajudar gente tem que se virar no caos que a gente vive não tem jeito a verdade é essa e é o que eu falo isso pros nossos profissionais se a gente consegue fazer o que é ideal usar todos os documentos envolver todos os profissionais perfeito mas o qual é a grande questão de fazer esse tipo de pergunta que tem gente que acha que a responsabilidade é do professor do ae e não é essa é a grande questão o gestor por exemplo precisa saber disso o professor do ensino comum precisa saber isso e o próprio professor do ae precisa saber disso né Para que serve esse documento por exemplo né que a gente tem trazido tanta essa discussão na literatura e nas pesquisas a elaboração do pei pode ser uma oportunidade importante para exercer um trabalho colab entre professores pais alunos funcionários e especialistas os pais tem fundamental importância em todo o processo pois conhecendo melhor os filhos podem ajudar a gente a encontrar soluções favoráveis à demandas específicas então foi o que eu falei quando a gente pensa em fazer esse documento independente do nome do que tem lá dentro a gente precisa valorizar escuta a fala desses pais então se o aluno de vocêver família chegue junto dessa família e levante o máximo de informação que vocês puderem eu vou mostrar um exemplo de um resumo do aluno que a gente usa que temar salvando a vida dos moleques lá na escola tem ajudado bastante por quê tem informação por exemplo que somente a família sabe dar pra gente coisas que são extremamente peculiares eu tô vendo isso muito no caso das das das Jovens com autismo Tem coisas que se não contar pra gente a gente não vai saber ou quando a gente perceber vai ser no meio de uma crise vai ser num problema já gerado então máximo de antecipação de informação que a gente tenha desse estudante melhor então a família tem sido o primeiro momento que a gente faz é para ouvir essa família todos os alunos p da Educação Especial precisam ter um p nessa configuração vocês acham que sim ou que não estão na dúvida E aí lembrando da perspectiva que eu falei que direito é diferente de necessidade no caso desse documento que eu tô trazendo ah não não é aqui não na próxima que ele tá relacionado à defasagem curricular por exemplo por isso que ele é um documento mais amplo do que o documento somente utilizado no atendimento especializado eu tô explicando aos pouquinhos aí para poder tentar deixar um pouco mais claro daqui a pouco eu volto para explicação dessa pergunta a próxima o p é um documento para compor a pasta do aluno e ficar na secretaria da escola verdadeiro ou falso fals gente entregar qual é o grande problema disso vou dar alguns exemplos a gente pode até não ter esse documento aí na Plenitude como a gente tá falando mas se tratando por exemplo de uma equipe multi Ah já mandei o relatório do aluno pra escola o relatório Fica onde na pasta a gente só pega essa pasta quando acontece o quê Algum acidente alguma alergia O Menino cai o menino vai sair da escola são informações extremamente valiosas que tem aí então isso daí precisa est com os professores isso precisa tá com os profissionais não adianta ter e ficar guardado na escola vou contar uma história dá tempo dá Júlia autista 9 anos não oralizado na escola simplesmente a escola já tinha feito o levantamento eu vou mostrar para vocês de um estilo de um resumo que a gente usa Independente de TP pae dentre outros nomes aí a família disse para a escola baseado nesse é um questionario Zinho que a gente faz pra família que Júlia não gostava de música compartilhada o que música é compartilhada quando alguém canta junto com ela Júlia não oralizada ela não fala ela se comunica através de outras formas e ela tem uma dificuldade enorme de comunicação ela tem 9 anos tá na escola comum por algum motivo que agora eu não vou me lembrar ela se desorganizou com o comportamento lá inadequado e tal entrou numa crise etc e a professora falou bom ela gosta de música Ela já sabia que ela gostava de música só que a informação que ela tinha era só até aí ela agora música Ponto E aí ela botou a música para tocar como uma boa baiana ela se autorre regulou com a música tava tudo bem quando ela já estava voltando começando já a professora Coitada com a melhor boa intenção resolveu cantar Só que essa informação da música compartilhada não tinha chegado pra professora então ela falou bom vou cantar né para resolver aqui logo esse negócio Começou a cantar quando ela comeou a cantar Júlia não gostava de música compartilhada mas ela não sabia Júlia não oralizada voltou toda sua agitação e a forma que ela encontrou de dizer pra professora tipo pelo amor de Deus Cala a boca não Cante Comigo eu não gosto foi dando uma cabeçada na boca da professora acontece as melhores escolas todo dia já levei milhões só que que que eu quero contar com isso Ah detalhe duas coisas que se não tivesse acontecido comigo também ia dizer que era mentira a professora usava el o aparelho entrou cirurgia não sei que lá não se que lá aquela confusão Toda segunda coisa a professora era lutadora de jits gente parece mentira mas eu juro que é verdade e a ela disputava jito e a Confederação resolveu deixar ela afastada pelo menos um metro da criança como é que você dá aula afastada um met da criança Resumindo saiu o aluno saiu o professor o que que eu quero dizer com isso se a professora soubesse que ela não gosta de música compartilhada ela ia cantar Perceba o quanto de coisa que a gente pode evitar na escola soubesse como é que eu vou saber que a minina não gosta de m compartilhada me diga aí tenho como saber aí vai cstar no resumo que eu vou mostrar para vocês por isso que eu digo tá salvando a vida das Crianças principalmente de quem tem a dificuldade na comunicação né E aí às vezes emperra em algumas questões que são muito específicas então voltando aqui o pei ele tem Teoricamente um objetivo de Minimizar e adequar os objetivos do curculo prão para que o aluno tenha aprendizagem Então quem precisa de p verdadeiramente são os alunos público alvo que tem a defasagem no currículo padrão em tese né então para quem não consegue acompanhar vai precisar de um ajuste ali curricular por exemplo ou alternativo individualizado para que ele consiga dar acompanhamento Então como a gente falou que não são todos os estudantes que precisam Os estudantes que por exemplo conseguem acompanhar não precisa de nenhum ajuste vai precisar ter o p não necessariamente desse documento no contexto que eu tô trazendo certo pode ser inclusive que ele não precise nem frequentar o a pode ser que sim pode ser que não vai depender de cada um aí por que o p é importante eu adoro essa imagem essa imagem mostra um pátio de uma escola onde tem uma criança fazendo uma escultura belíssima no pátio de areia e a professora fala Agostinho não vamos mais tolerar os seus atrasos na aula de expressão [Música] artística faz sentido para vocês essa imagem ele tá fazendo uma escultura no páo a professora está preocupada que ele está atrasado para entrar na sala sendo que ele poderia dar uma aula para ela aí se de repente então isso fala muito sobre o pe a gente tem às vezes dificuldade de identificar Quais são as habilidades dos nossos alunos e aí entra o modelo médico a gente foca que ele não entra na sala a gente foca que ele tá atrasado a gente foca que ele não senta que ele não senta na rodinha que ele não lancha Mas a gente não consegue perceber A escultura que ele tá fazendo ali na aula de expressão artística por exemplo claro que é uma né algo ampliado aí para que a gente pensa mas isso tem aconte sido direto na nossa sala de aula né então cuidado aí que a gente precisa ter então p ele é considerado uma proposta de organização curricular para nortear a prática pedagógica do professor e é legal a gente pensar que como a gente vai desenvolver os potenciais que ainda não foram consolidados desses alunos né O que é que o sujeito já alcançou e isso serve para todos os nossos planejamentos do ae por exemplo é legal a gente ter esse parâmetro e o que é fundamental que ele precisa ainda alcançar lembrando gente que sempre a gente tem que ter como base o ponto de partida que é onde é que esse aluno se encontra onde é que ele está né thanos Valadão fala que o p é um instrumento de planejamento e acompanhamento do processo de aprendizagem cuja referência é a trajetória individual de qualquer um de cada um Lembrando que descreve esse programa educacional né os serviços demandados ali por aquele estudante baseado nas suas necessidades Então como todos os outros documentos a gente precisa ter uma avaliação né pedagógica Educacional da onde é que esse aluno tá o que é que ele sabe fazer o que é que ele consegue para ver o que que a gente quer com ele lá na frente então são registros de acomodações individualizadas para alcançar as expectativas de aprendizagem uma coisa extremamente importante gente claro que Depende do nível de suporte de cada um do nível desenvolvimento de cada um mas a gente não pode perder de vista o currículo padrão e às vezes a gente faz isso então a gente tem que ter sempre em mente o currículo padrão e as metas alternativas o currículo padrão ele é relacionado aos conteúdos e as metas alternativas é relacionada à habilidades de cada um especificamente eu mostrar um dos exemplos lá na frente para vocês mas é legal que a gente tenha isso em não pode deixar escapar que é igual a gente ouve ah ele tá socializando socializar basta durante muito tempo a socialização foi sinônimo de inclusão ele não tá na escola só para socializar a socialização entra como uma das metas também mas não é só isso né então o registro dos conhecimentos e habilidades Identificar qual é o repertório de partida isso pro é também extremamente importante acompanhar a evolução e traçar os novos caminhos então é onde é que meu aluno tá o que é que ele já faz para onde é que a gente quer ir né então esses tipos de registros São extremamente importantes que que a gente tem visto hoje exemplo Gustavo a professora tava ensinando as vogais para ele Gustavo já é Alfabetizado mas o fato dele ser autista ela acha que não ele virou para ela e falou tu é besta eu já sei ler e escrever é esse nível que a gente tá fazendo a mesma coisa que para alguns professores que que tem a adaptação como sinônimo de facilitação a atividade da menina do quarto ano alfabetizada a professora pediu que ela completasse as vogais das palavras a aluna veio se queixar PR a gente falar pró já você ler escrever mas a minha professora tá pedindo para colocar as vogais perceba os próprios alunos estão se incomodando com a ausência de um trabalho sério dentro da nossa escola e uma outra coisa legal que eu acho ao bacana desse documento thanos Valadão traz isso muito eu adoro que ela fala que esse documento ele serve para prestar conta tanto pra família quanto pro aluno como pra gente quanto professor que por exemplo Às vezes a gente cai na pilha e é normal né eu eu entendo a família que falou assim ó eu quero que minha filha se alfabetize esse ano aí viem uma cobrança pra gente alfabetização aí vi uma cobrança da família vi uma cobrança da escola para que a gente tem que alfabetizar essa criança ou não só alfabetização mas a gente cria às vezes umas expectativas que elas não são coerentes com a realidade de Fato e a gente às vezes começa a se desesperar começa a se angustiar porque a gente tá querendo uma coisa que o aluno não pode dar naquele momento isso tem causado muito estresse pra gente professor do ae pro professor do ensino comum pra família e pro aluno Então a gente tem que lembrar que a gente tá trabalhando com criança que tem deficiência tem um déficit ali por isso que é importante a gente conhecer para saber até onde a gente quer chegar e até onde a gente pode ir não é é importante a gente pensar sobre isso então p ele ajuda o professor a conhecer melhor seu aluno enfatizando o que ele sabe o que ele precisa aprender emergencialmente como isso será ensinado e Que recursos devem ser utilizados e como melhor avaliar esse aluno né o tanto que vocês vão revisitar esse documento vai depender muito da rede da instituição pode ser bimestral trimestral semestral vai depender muito de como foi pensado e organizado esse documento por exemplo né não existe uma regra mas é importante que leve em consideração o progresso ou a falta de progresso desse estudante durante esse tempo em resumo Independente de ter um documento padronizado ou não o que que é importante a gente pensar precisamos levar em consideração a família quando a gente tem a família a escola de uma forma geral e a equipe multi quando ela existe né lembrando sempre gente nessa ordem de prioridade interesse habilidade para depois chegar na dificuldade a gente geralmente faz o caminho contrário que é o tal do modelo médico a gente foca na dificuldade para tentar alcançar a habilidade e ela tem que ser ao contrário Então você tem que focar no que ele consegue faz para a partir disso a gente conseguir diminuir aquelas dificuldades encontradas ali valorizando sempre os interesses né isso tem dado muito certo e aqui foi o que eu falei para vocês e pensando nas metas então é legal vocês como professor do ae por exemplo orientar os professores a pensarem nisso e ajudarem na elaboração dessas metas por exemplo o que que seria isso as metas curriculares elas são relacionadas ao conteúdo vou mostrar o exemplo dentro da língua portuguesa o que que que é esperado para ela dentro da Matemática dentro da geografia Ah mas ele é muito a quem mesmo assim dentro desse contexto tem algum conteúdo que a gente pode priorizar tem algum conteúdo que é emergencial O que é que dentro desse contexto a gente pode pensar para esse estudante Mesmo ele sendo muito distante do que tá sendo colocado ali a gente pode pensar um pouco sobre isso eh trabalho eh nção a e eh por exemplo quess chega na escola eh que nãoa eh que não tem eh [Música] oess nesses casos e não teria problema por exemplo como eu falei do meu aluno inicialmente a gente começou sem a meta curricular até ele conseguir alcançar entrar na sala por exemplo né o que eu acho é que a gente não pode perder de vista mas tem situações e situações que a gente tem que pensar em possibilidades e talvez a depender do caso como ela falou as metas alternativas podem ficar um pouco mais destacadas do que as curriculares mas a gente eu eu acredito que o caminho é a gente não perder de vista mas o aluno que ainda não tá entrando na sala tá tendo uma dificuldade de comportamento compão básico ali a gente pode focar inicialmente nas metas alternativas e aos poucos a gente vai pensando nas metas curriculares por exemplo perfeito o que seria prioritário para ele metas curriculares estão relacionadas aos conteúdos e aí a gente vai analisar ali o perfil as eh tipo currículo funcional que entraria como metas alternativas meta alternativa como ela falou entrar na escola permanecer na sala lanchar sozinho eu brincava com Henrique que uma das metas era não bater em ninguém por exemplo eram 10 no boletim porque ele realmente batia ele tinha a questão Deó agressividade então assim que tem a ver com o currículo funcional que é uma outra discussão mas ela passa mais ou menos por aí né que a gente vai pensar ali que a meta alternativa que a gente chama alternativa ao currículo mas que é tão tão importante quanto né mas tem Aluno por exemplo que tem condição já da gente estar com a meta curricular pensando ali no nível de desenvolvimento que ele tem mas que a gente consegue sim né alcançar aí mesmo com toda a limitação e toda a dificuldade então a gente não pode perder de vista as metas alternativas e as metas curriculares certo pensando sempre num processo de avaliação que seja justo e eu vou mostrar próxim imem para vocês e vocês vão ver o que é que eu tô falando não cobrar do aluno aquilo que ele não pode dar isso tem sido um dos grandes problemas que a gente enfrenta por isso que a gente frustra e acha que a inclusão é de outro mundo é impossível acontecer porque à gente às vezes quer uma coisa que é impossível de ser dada então a gente realmente termina num processo de frustração horrível Às vezes a gente tem dificuldade de sensibilidade de perceber esse tipo de avanço por exemplo que a gente acabou de falar que também é extremamente importante valorizar o que o aluno não sabe que é o ponto de partida e jamais comparar o aluno com outro então eu fui fazer uma visita há um tempo atrás de uma criança que eu contei da síndrome congênita do zic vírus perda cognitiva perda visual perda motora e perda intelectual a menina tinha tem do anos de idade tava na escola cheguei lá fiz as orientações etc e tal E aí três meses depois eu volto pra escola a hora que eu vi Katlin eu fiquei super animada eu falei nossa ela evalu muito fiquei felizona quando você de para conversar com a professora ela Ô minha filha toda desanimada eu falei o que foi pró tô ouvindo k lá ô minha filha meu grupo dois tá aqui klyn tá aqui falei você quer que ela esteja onde linda você lembra que ela tem perda visual cognitiva motor intelectual ela tá comparando com criança que tem um desenvolvimento típico ela vai achar que tá dando certo quando aí a gente frustra aí fale PR Vem cá como foi que k chegou aqui esse é nosso papel a também na escola como foi que ela chegou aqui que que ela fazia que que ela tá fazendo agora essa percepção e sensibilidade que às vezes a gente tem dificuldade quem não é da área de inclusão de pensar sobre isso né que é como essa imagem mostra provavelmente vocês já conhecem o professor fala para garantir uma seleção justa vocês farão o mesmo teste subir aquela árvore aí tem um gato um elefante uma foca um peixe um macaco uma galinha e um sapo e uma árvore no fundo Essa é a seleção justa que a gente tá fazendo todos os dias na sala de aula a gente quer que o peixe suba na árvore ele não vai subir quando o peixe não sobe a gente bota culpa em quem Coitado do peixe né ele não consegue subir na árvore então é mais ou menos por aí nosso tipo de reflexão então eu já vou finalizando minha fala mas não poderia deixar de falar sobre esse resumo ele deu uma viralizada na internet e esse é o tipo de resumo que eu falei que tá salvando a vida dos Estudantes para mim se eu tivesse uma escola ia ser obrigatório inclusive na matrícula a construção disso eu vou vou ler para vocês o que que isso quer dizer uma coisa extremamente simples básica e fácil simplesmente aqui é o aluno com tea tem o autismo o Tod opositor desafiador e e TDH chegou aqui esse combo chegou tá bastante lá nas escolas Ted Ted ó Tod T TDH aqui tem escrito sobre mim aqui foi a equipe multidisciplinar professor de ensino comum família e outros professores da Escola Presta atenção que eu vou ler o que tem cada tópico coisas que me desorganizam ou coisas que me irritam quando destaco a minha dificuldade depois do recreio eu fico agitado ele participou disso aqui tá Quando sou frustrado quando exijo que eu não consigo fazer coisas que eu gosto eu amo Lego aviões construir coisas projetos 3D de arquitetura assistir vídeo mapa Roblox papelão fita banana navio E por aí vai tudo que ele gosta de fazer como ele se comunica esse aqui fala e muito então tá lá escrito eu falo e converso bastante tem criança que se comunica de outra forma Então vai tá escrito ali como é que ela se comunica como você pode me ajudar conversando comigo fazendo combinado antecipando minhas ações me avisando das mudanças elogiando quando eu acerto alguma coisa minimizando meus erros respeitando o meu tempo de organização dentro e fora da sala quais são habilidades contar história falar pra câmera manusear material concreto e construir objetos informações importantes essa ele ajudou e muito Às vezes tem o comportamento que foge do meu controle mas se você me ajudar eu consigo isso daqui roda na mão de todos os profissionais da escola gente pense que a gente minimiza muitos problemas na escola porteiro Tia da Cantina enfermagem professor de artes educação física todos os professores que passam por ele tendo a noção do que ele tem pode ter certeza que isso vai né ajudar bastante então eu eu super oriento e pode ser uma movimentação de vocês inclusive do ae para que a gente consiga construir eu vou finalizar mostrando esses dois essas duas páginas que a gente utiliza nos documentos que independente do que vocês adotarem para município acho que vale a pena vocês terem essa noção e conversar com os professores do regular por exemplo porque isso aqui também é feito por eles que que a gente tem orientado para as metas O que é meta para essa turma E aí é o que segue a base curricular por exemplo e o que que é pensado para o aluno especificamente para o aluno que tem defasagem por exemplo Então vão ter metas que vão ser iguais vão ter metas que vão ser semelhantes e vão ter metas que vão ser diferentes porque a gente tá pensando ali naquele estudante Quais são as estratégias que a gente vai utilizar e como é que a gente vai avaliar ess estudante aqui é por disciplina matemática português grafia aqui é curricular certo esse é um exemplo o exemplo que a gente usa de metas curriculares para metas alternativas a gente utiliza essa página Aqui tem só três exemplos desenvolvimento motor e foi o que a colega trouxe ali comportamento e autonomia aqui ainda entra linguagem entra raciocínio entra comunicação tem algumas outras habilidades de forma Gerais o que que ele faz Qual é o ponto de partida Quais são as metas que a gente quer para eles aqui quais são as orientações por exemplo que uma fono pode dar uma fisio ou a gente mesmo Enquanto professora do ae colocar ó faça desse jeito use tal recurso não e faz a orientação e é importante que isso tudo seja registrado né como a gente já conversou um pouco sobre isso certo aqui por exemplo né tem aqui letra cursiva entra pra turma pra Aninha não entra letra cursiva pronome pessoal entra pra turma não entra para Aninha sigo lá em plural entra para ela de forma oral não necessariamente escrita daí a gente vai meio que t no noção do que é que a gente quer do aluno que tem a defasagem curricular por exemplo pra gente não querer que o peixe suba na árvore eu não quero que ela tenha pronome demonstrativo se a menina tá em outro nível de de aprendizagem por exemplo né então só pra gente ter uma noção aqui só para deixar o gostinho de quero mais vocês me chamarem para eu voltar aqui se é que eu contribuí de alguma forma a gente pensar um pouco sobre as práticas universalistas a gente falou das individualizadas a gente fala de adaptação curricular mas a gente precisa falar um pouco sobre as práticas diversificadas que seriam as práticas universalistas também né então a gente tem aí as opções das atividades adaptadas paralelas focando nas atividades acessíveis que é pensando aí num todo certo então finalizando com imagens que a gente precisa precisa refletir sobre a gente tem aqui uma barreira que é uma escada que tá dificultando acesso de quatro pessoas com sup com nível vamos dizer de suportes diferente e que eu não tô falando nem de deficiência aqui a gente tem um idoso uma obesa uma pessoa com com mala e uma pessoa com carrinho de bebê eles têm o que em comum aí a barreira a escada se eu tiro essa escada vou beneficiar quem essa é a ideia da sala de aula a mesma orelhão todo mundo sabe o que é orelhão aqui ou tem algum novinho aí não né a mesma ideia que a gente tá tentando levar pra sala de aula é essa aqui seria a opção de uma atividade adaptada quando a gente faz diferente para um aluno somente e a Universal é quando a gente pensa em uma que consiga contemplar todos os estudantes ah impossível fazer isso o tempo todo é mais uma possibilidade que é o que a gente chama das práticas universalistas a gente vai diversificar as possibilidades para que não necessariamente fique fazendo diferente o tempo todo para um aluno com deficiência a gente pode eh ampliar os nossos recursos ampliar as nossas estratégias ampliar as nossas eh formas de avaliar para que a gente Contemple um número muito maior de aluno Claro que vai ter situação que a gente vai precisar fazer diferente a gente vai precisar adaptar e diferenciar mas a gente precisa lembrar eu não tenho muito tempo para discutir isso mas sugiro né que vocês estudem um pouco Procure um pouco sobre isso de pensar em práticas que beneficiem a todos então seria gente diversificar mais e diferenciar menos quando houver a necessidade a gente vai fazer só pra gente finalizar com a analogia Zinha que eu adoro minha orientadora fala muito sobre isso que Vera diz que vai dar um almoço para todo mundo no final da formação é isso E aí eu te eu convido vocês a a a viajar um pouco comigo nesse sentido pensando nas práticas universalistas ela fala assim ó mamar eu vou dar o almoço pra galera mas eu vou dar um PF uma macarronada bolonhesa com queijo rolado e um manjericão em cima e vou entregar um prato pada é mais rápido mais prático e mais barato só que aí ela esquece que Flávia é vegetariana a Geovana tem alergia a amiga ali tem intolerância a lactose a outra é celíaca eu tô de dieta então assim ela vai dar um prato feito Ou seja eu vou dar a minha aula mas nem todo mundo que tá aqui vai conseguir se beneficiar do almoço que eu vou dar correto e eu vou dar um prato feito porque é mais rápido mais prático que mais barato tome eu tô dando meu almoço e acabou aí eu vou falar pô Vera que é isso você vai dar um almoço e nem todo mundo vai comer vai deixar o povo com fome é a eu posso fazer o quê você pode ampliar o seu cardápio como foi feito botar arroz feijão grão de bico e como é coxinha de jaca pros vegetarianos pros veganos ela pode botar soja frango carne purê ela vai ampliar o cardápio dela se ela ampliar o cadá dela ela vai alcançar um número maior de pessoas na sala de aula não é diferente se eu amplio a forma de engajamento se eu amplio minha forma de dar aula perceba eu uso vídeo eu brinco eu conto piada eu me mexo eu uso exemplo eu falo nome de vocês a uso analogia uso imagem a gente vai ampliando o Nosso repertório e a gente consegue alcançar o número muito maior de pessoas prestando atenção aqui no que eu tô falando por exemplo a mesma coisa na sala de aula se eu vou ampliar as minhas estratégias os meus recursos inclusive minha forma de avaliação eu consigo contemplar o número muito maior de estudante como na própria Universidade por exemplo eu tenho três alunos com autismo eu tinha um tipo de avaliação Agora eu tenho três para todo mundo não é só pro autista eu ampliei minha forma de avaliar e eu consigo ter um resultado muito mais positivo de todos os estudantes embora quem me provocou ampliar isso foi o aluno com autismo conseguem perceber Essa é a ideia que a gente tem tem hoje na educação e eu não falo só de inclusão de aluno com deficiência a gente fala de ampliação para todos Essa é a grande questão que é a mesma coisa de quando você chega numa loja vai comprar uma blusa que você amou você fala moça você traz a g ela fala o qu é tamanho único quem já passou por isso aqui quem é que entra numa blusa tamanho único porque eu não conheço ninguém é a mesma coisa na sala de aula Se eu der eu continuar dando a educação tamanho único né NC m fala muito sobre isso se eu continuo dando a educação de um tamanho único a gente vai deixar muito aluno pelado sem camisa ou com fome sem o almoço diversificado que a gente pode por exemplo dar né Então essa é uma reflexão que eu gosto bastante da ideia da gente pensar em todos os alunos né diversificar mais e adaptar menos então tem em mente a possibilidade de ampliação lembrem sempre da história do modelo tamanho único e lembre sempre do almoço isso faz com que a gente Oriente os nossos professores do ensino como a ampliar as possibilidades de estratégia de engajamento de didática né e de avaliação Então acho que é uma palavra chave pro nosso encontro eh acho que pra formação inteira né se você for pensar na Perspectiva seria colaboração então A ideia é que a gente saia um pouco de dentro das nossas salas de recurso né e consiga avançar um pouco nisso esse slide é feito para tirar foto mesmo que a gente não tem tempo de falar sobre mas a gente precisa ampliar as discussões sobre o planejamento Educacional individualizado desenho universal para aprendizagem até a possível adaptação curricular em alg alguns casos tutoria de pares e ensino colaborativo tem sido os assuntos que a gente tem discutido bastante né e eu acho que vale a pena aí a gente fortalecer nisso então é necessário fazer o quê botar mão na massa né Essa é uma imagenzinha que eu adoro que é uma girafa ursinho e jacaré tentando tirar foto e a girafa Fala minha cara vai sair fora da foto jacaré fala eu tinha uma ideia todo mundo se deita e tira a foto e sai todo mundo na foto né então eu acho que a ideia é é basicamente essa aí é o presente que eu disse que eu ia dar para vocês nosso ebook de profissionais de apoio Fala um pouquinho sobre aproveitem Leiam se delicie aí com o conhecimento e também eu posso compartilhar você que tem é a rainha dos grupos aí que eu já tô ligada cada mergulho é um flash e é isso enquanto isso eu vou agradecendo né de coração a oportunidade o espaço a participação de vocês eu espero que eu possa ter contribuído de alguma forma mesmo que seja provocando né Foi um prazer enorme estar aqui com vocês hoje queria agradecer né em seu nome aí por ter insistido me convencido a vir porque para mim sair de lá é muito complicado mas enfim D Flávia também né que fez aí a primeira provocação assistam Nossa Live siga também lá o espaço né que ela tem no YouTube esse daqui é o meu Instagram que eu já falei para vocês @mar Lopes inclusão espero vocês lá no Instagram e Em Salvador né sintam-se todos convidados para conhecer minha terra maravilhosa e é isso gente muito obrigado espero que eu tenha contribuído aí de alguma forma e até a próxima Ah e eu preciso tirar uma foto com todo mundo vou dar uma bagunçada aqui rápida Deixa eu ver se eu consigo galera vou tirar a clássica que é o seguinte é um bumerangue Quando eu falar já todo mundo faz assim ó uh pera aí um Vá para lá [Aplausos] dois levantar a mão e gritar o não tem áudio mas a gente grita 1 2 TR e já aí galera muito obrigada até a próxima Em Nome do Nosso Governador Marcos Rocha da Secretária de Educação Ana Passini e da nossa diretora Irani nós agradecemos imensamente Mari a sua presença aqui Realmente nós tivemos muito que conversar né Eu gostaria de chamar a Dra Flávia aqui também por favor só mais um minutinho Gente vocês não vão nem para longe o quarto tá bem aí só o pessoal de Porto velha que vai embora mas os outros que o quarto o quarto não vai sair daí pode ter certeza só mais um pouquinho nós queremos aqui agradecer a d Flávia no alto a pronto agradecer a Dra Flávia tem sido muito parceira da CEDUC sempre que eu a convido ela não diz não nunca tá sempre presente nos ajudando aí muito obrigada doutora E aí eu falei para vocês de manhã que a gente vai pegar ela pro ano que vem né autismo e aís para você o seu certificado e a camiseta Nossa para você vestir aí [Aplausos] tá obgada obgada Eu que agradeço viu pode contar comigo que precisar e pra d mamari o certificado dela aqui também tá aqui de Porto Velho nosso certificado pode PR ela a camisa a camisa ela tá ver entreguei para lá no [Música] aeroporto tirem depois e marqu gente para vocês até amanhã de manhã vamos começar no horário amanhã Cada um na sua sala tá estão aqui embaixo tem altas habilidades foi habilidades que ficou emem cima altas habilidades que ficou em cima sei eu acredito que altas habilidades ficou em cima é altas habilidades lá em cima Cristina tá

#SEMINÁRIO #EDUCAÇÃO #ESPECIAL #PERSPECTIVA #EDUCAÇÃO #INCLUSIVA