[01] Educação Especial (RESUMO EM AUDIOBOOK) – TEMA DE APRENDIZAGEM 1

By | 06/05/2025



Primeira parte do resumo detalhado em audiobook do livro Educação Especial, amplamente utilizado em cursos da Uniasselvi.

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Educação especial. Resumo detalhado em audiobook. Unidade um. Na descrição deste vídeo tem um link onde você pode adquirir o resumo completo em PDF que foi usado para criar os audiobooks com todas as unidades e temas de aprendizagem. Assim você consegue acompanhar o áudio para fazer anotações ou até ler onde estiver. Não esqueça de curtir o vídeo e compartilhar com sua turma. Bons estudos. Tema de aprendizagem. Um. Trilhando os caminhos da educação especial. O sistema educacional brasileiro tem enfrentado a necessidade de mudanças para atender a todos os alunos, buscando garantir seu pleno desenvolvimento. Historicamente, pessoas com deficiência eram vistas como incapazes de aprender e produzir, sendo tratadas com assistencialismo, o que a segregava da sociedade. Para compreender a inclusão, é preciso enxergar a escola como um espaço de diversidade, onde diferentes corpos, experiências e formas de aprendizagem coexistem, e onde é fundamental romper estigmas e paradigmas, buscando mudanças na percepção dos outros e em relação a eles. A escola é um reflexo da sociedade e desempenha um papel crucial na formação de um mundo mais inclusivo, promovendo respeito às diferenças e habilidades sociais como empatia e tolerância. capacitando os estudantes a se tornarem agentes de mudança. Além disso, uma educação inclusiva exige recursos adequados para a plena participação de estudantes com deficiência em todas as atividades escolares, incluindo esportes, o que pode revelar novos talentos, como os paraatletas brasileiros nas paraolimpíadas. A educação especial no Brasil foi influenciada pela percepção de cuidado e segregação desde o século X, vinda da área da saúde. Inicialmente, a segregação foi impulsionada pela crença de que indivíduos fora dos padrões de normalidade deveriam ser protegidos e cuidados em ambientes separados, como asilos e manicômios, com o objetivo de proteger a sociedade dos anormais. Nesse período, pessoas com deficiência eram vistas como ineducáveis. Trajetória da educação especial no Brasil. A educação especial no Brasil teve início com a criação de instituições dedicadas a pessoas com deficiência, como o Instituto Imperial dos Meninos Cegos, fundado em 1854, e o Instituto Imperial dos Surdos Mudos em 1857. Durante o período imperial, a sociedade via as pessoas com deficiência como ineducáveis, tratando-as com assistência, mas separando-as da sociedade. No início da República, surgiram diversas entidades filantrópicas voltadas ao atendimento de pessoas com deficiência, como a sociedade Pestalose e a APAI. Em 1961, a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional estabeleceu o direito das pessoas com deficiência à educação, preferencialmente no sistema regular de ensino. No entanto, até a década de 1970, a educação para esse público ainda era marcada pela segregação e por políticas assistenciais. O movimento pela educação inclusiva começou a ganhar força nas décadas seguintes, com a criação de centros e escolas especializadas, mas a inclusão real e efetiva no sistema educacional só se consolidou a partir dos anos 1980, com a reforma que buscou combater a exclusão social e valorizar a diversidade. Essa transformação na educação especial no Brasil refletiu uma mudança de paradigma, saindo da visão segregacionista para a promoção de uma educação mais inclusiva que reconhecesse as necessidades específicas dos alunos com deficiência e os integrasse ao sistema educacional convencional. Esse movimento teve grande influência dos modelos internacionais de inclusão, como movimento social dos Estados Unidos, que reivindicava o direito de alunos com deficiência à educação de qualidade. A inclusão é um movimento social, educacional e político que visa garantir os direitos de todas as pessoas, independentemente de suas necessidades ou diferenças. Seu foco é a integração das pessoas com deficiência ou necessidades educativas especiais, buscando respeitar e aceitar as diferenças de forma consciente e responsável. Essa abordagem ganhou força na década de 1980, com a superação da visão assistencialista e benevolente, promovendo o reconhecimento das necessidades específicas desse público. Entre os marcos desse movimento, destacam-se o ano internacional das pessoas com Deficiência e a Criação de Planos, como o Plano de Ação da Comissão Internacional de Pessoas Deficientes e o Plano Nacional de Ação Conjunta para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Em 1990, o Congresso de Educação para Todos, realizado em Jontien, estabeleceu metas globais como a erradicação do analfabetismo e a universalização do ensino fundamental. No Brasil, o termo educação inclusiva começou a ganhar força nos anos 1990, mas até o início dos anos 2000, a educação especial ainda estava fortemente concentrada em iniciativas do setor privado e filantrópico. A partir da década de 2000, o Brasil passou a adotar oficialmente a educação inclusiva, influenciado por movimentos internacionais e pela regulamentação da resolução CNSP número 2001, que trouxe impacto nas diretrizes nacionais para a formação de professores, tornando obrigatório o atendimento à diversidade nos currículos de formação docente. Deficiência. Para compreender a educação especial, é fundamental entender o conceito de deficiência e romper com estereótipos que limitam as pessoas com deficiência. A deficiência definida pela Organização Mundial da Saúde, OMS, como a perda ou a normalidade de estrutura ou função, seja psicológica, fisiológica ou anatômica, podendo ser temporária ou permanente. A incapacidade, por sua vez, é a restrição de habilidades para desempenhar atividades consideradas normais para os seres humanos, resultante de uma deficiência. Já a desvantagem é o prejuízo social causado por uma deficiência ou incapacidade que limita o desempenho em diversos papéis sociais. A OMS distingue ainda dois modelos para abordar a deficiência. o modelo médico, que a vê como um problema individual, e o modelo social, que atribui as desvantagens à discriminação institucional e social, destacando as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência na sociedade. Terminologia correta e a evolução das nomenclaturas. A utilização adequada da terminologia é essencial, especialmente quando tratamos de questões que envolvem preconceitos e estigmas. como as deficiências. A mudança de termos ao longo do tempo reflete a evolução do respeito e da inclusão. Inicialmente, a legislação brasileira usava o termo excepcionais, lei número 3198 de 1957. Depois Deficientes Mentais, Lei número 6494 de 1977, até chegar ao termo pessoa com Deficiência. Lei número 13.146 146 de 2015, promovendo uma abordagem mais inclusiva e respeitosa. A psicóloga Helena Antipô foi pioneira em utilizar o termo excepcional na década de 1930 para substituir palavras com conotação negativa. A partir de 1981, inspirados pelo Ano Internacional das Pessoas Deficientes, passou-se a usar pessoa deficiente e na década de 1990 consolidou-se a expressão pessoa com deficiência. Essa terminologia reflete a valorização da individualidade e autonomia do sujeito. Segundo a definição da Lei Brasileira de Inclusão, pessoa com deficiência é aquela que tem impedimentos de longo prazo, que em interação com barreiras dificultam sua plena participação na sociedade em igualdade de condições. Terminologia atualizada. A terminologia correta é fundamental para refletir uma visão inclusiva. Pessoa com deficiência substitui termos como deficiente, portador de deficiência, especial, aleijado e incapacitado, enfocando a pessoa como sujeito e não pela sua deficiência. Pessoa sem deficiência é preferível a pessoa normal. Em relação à surdez, o termo surdo é apropriado para pessoas que têm comprometimento auditivo e se identificam com a cultura surda, enquanto deficiência auditiva se aplica a pessoas que não se identificam com essa cultura. No contexto da deficiência visual, pessoa cega é usada para indicar a perda significativa da visão, enquanto pessoa com baixa visão refere-se a quem tem resíduo visual aproveitável, embora não possa alcançar a visão típica. A terminologia também distingue a deficiência múltipla, surdo cegueira e as deficiências físicas, sempre enfatizando o indivíduo e não a deficiência como sua característica principal. A mudança no uso desses termos reflete a evolução do reconhecimento dos direitos e da dignidade das pessoas com deficiência, promovendo a inclusão e a valorização de suas potencialidades. A inclusão escolar. A escola é um espaço social importante e a inclusão escolar é um direito humano básico. Desde os anos 1990, a UNESCO tem trabalhado para implementar políticas educacionais que promovam a diversidade entre os estudantes. A Lei Brasileira de Inclusão 2015 estabelece que o poder público deve garantir um sistema educacional inclusivo, promovendo aprendizado em todos os níveis e modalidades, independentemente de necessidades especiais. Dados relevantes. De acordo com o IBGE, em 2019, 17,3 milhões de pessoas no Brasil tinham alguma deficiência, sendo que grande parte delas vivia em áreas urbanas. A pesquisa também revela que 67,6% da população com deficiência tinha baixo nível de instrução comparado a 30,9% das pessoas sem deficiência. Esses dados são essenciais para entender as necessidades de inclusão e as políticas públicas que impactam a educação e a sociedade. Como futuro educador, é importante estar atualizado sobre esses números, pois eles orientam práticas pedagógicas inclusivas. Como fazer? Para iniciar o diálogo com a turma sobre a diferença e diversidade, é essencial romper com julgamentos e estereótipos. Apesar dos avanços, ainda é evidente o preconceito, principalmente na inclusão no trabalho e na sociedade. Muitas vezes, a visão de que pessoas com deficiência não são capazes de realizar atividades cotidianas persiste agravada pela falta de apoio familiar. O desenvolvimento de práticas pedagógicas inclusivas deve considerar a diversidade de contextos e as necessidades culturais e estruturais dos estudantes. A educação inclusiva, focada na troca de experiências, enfrenta a resistência e a falta de conhecimento específico sobre as necessidades pedagógicas dos alunos com deficiência. Esse cenário exige a busca por práticas educativas diversificadas e uma estrutura curricular adaptada para promover uma educação verdadeiramente inclusiva. Conhecer os documentos legais e as normativas das políticas educacionais é importante, mas é a prática diária que promoverá a inclusão entre os estudantes. É fundamental refletir sobre sua própria trajetória escolar e pensar sobre o quanto você interagiu com pessoas com deficiência. Além disso, como adulto, você tem se relacionado com elas. Essas reflexões ajudam a compreender a importância de promover a inclusão nas escolas. Novos desafios. A inclusão não deve ser vista como uma imposição, mas como um processo contínuo. Ela ocorre quando proporcionamos situações de interação e convivência nas aulas, onde os alunos vivenciam a diversidade e aprendem a se colocar no lugar do outro. A sensibilização, através da experiência permite que os estudantes respeitem a diversidade e reconheçam as potencialidades nas diferenças, sem depender diretamente da intervenção dos adultos. Refletir sobre a inclusão é essencial tanto no ambiente educacional quanto nos sociais e familiares, pois a falta de cumprimento da legislação prejudica a pessoa com deficiência. Como futuro educador, é necessário repensar a estrutura educacional e abraçar a diversidade como parte integrante da sociedade atual. Fim do primeiro tema de aprendizagem. Antes de partir para o próximo vídeo, não esqueça de fazer sua inscrição no canal e deixar aquele like maroto. Considere nos apoiar tornando-se membro ou adquirindo o resumo da disciplina. Compartilhe este vídeo com sua turma e bora para cima.

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