EDUCAÇÃO – Especial Bett Brasil #4 – O potencial dos dados para a alavancar aprendizagem

By | 05/05/2025



Direto da maior feira de Educação da América Latina, a Bett Brasil, o programa Educação destaca o potencial dos dados para …

EDUCAÇÃO – Especial Bett Brasil #4 – O potencial dos dados para a alavancar aprendizagem/a>

Olá, eu sou a Laila Melo, estou em um programa especial do Educação. Nós falamos diretamente de São Paulo, na maior feira de educação e tecnologia da América Latina, a Bet docar. E a gente tá aqui para trazer para você os principais temas da educação brasileira. Então fique com a gente para mais um [Música] [Música] episódio. E neste nosso encontro eu te convido a pensar o uso da dos dados para educação, para alavancar a educação. E para falar comigo deste assunto, eu recebo mais uma vez a querida Kelly Bitencur, que é a nossa diretora educacional da Demar Educa. E vamos bater mais um papo, Kelly, aqui. Vamos. Obrigada pelo convite de novo, Laila. E eu também aqui para compor essa mesa, eu converso com o secretário municipal de educação de Florianópolis, Thiago Pechoto. Muito prazer em tê-lo aqui. Prazer é todo meu Laila. Vai ser vai ser uma ótima conversa, tenho certeza disso. Para começar a nossa conversa, secretário, eu gostaria de entender como que a gente pode utilizar os dados paraa educação. Como é que a gente pode pensar nesses dados eh de uma forma para alavancar a aprendizagem? Só só dando um passo atrás. existe algo que é novo, que é o uso de dados e de evidências para construção de políticas públicas de uma forma geral, eu entendo que a gente avançou muito para usar dados, para desenhar a política pública, claro, para fazer as avaliações. E aí tem um grande desafio de como é que você usa para implementar a política pública. E aí você pode abrir um capítulo especial em educação, que é um espaço que você tem muitos dados, mas eles não são utilizados de uma forma, no meu ponto de vista, muito efetiva como poderiam ser. Estão os dados estão disponíveis, mas falta essa cultura de olhar tanto para dados como como isso leva para resultados. Então, a gente pode pensar que houve uma construção histórica, Cel pra gente poder utilizar esses dados que o que o Thiago tá falando para pra educação. E aí, o que que esses dados de fato tem tem demonstrado para para essa educação brasileira e como que nesse sentido se eles têm demonstrado como que a gente poderia utilizá-los? Laila, quando a gente fala em educação, a gente tá falando de um universo que já faz uso de pesquisas científicas, que já eh faz um esforço de tomar decisões, criar metodologias e estratégias em cima de muita pesquisa, em cima de muita dedicação, em cima de muito teste, né, para validar aquilo que vai eh se adequar às rotinas das redes, das escolas da melhor maneira. No entanto, a gente tem uma ênfase na cultura de dados quando a gente avança tecnologicamente, né, e também quando a gente avança com as avaliações. Então, eh, o IDEB, por exemplo, ele é muito eh efetivo em mostrar desigualdades educacionais, avaliar efetivamente se essas políticas públicas, se essas decisões que estão sendo tomadas, elas estão fazendo sentido, elas estão de fato gerando resultados. Mas isso a gente tá falando no nível macro, né? como é que isso chega na rotina da escola? Porque quando a gente fala de dados educacionais, a gente tem que pensar também em que são diferentes dados. Então, eu posso usar dados educacionais para monitorar frequência e a partir daí, por exemplo, eh, acender alertas sobre evasão, sobre abandono escolar. Eu posso falar de dados eh pedagógicos de fato, porque eu vou falar de desempenho, eu vou falar de participação, eu vou enxergar lacunas. Então são diferentes dados que a gente precisa colocar diante dos problemas certos e aí sim eles passam a iluminar uma tomada de decisão. Mas tudo isso também precisa ser associado a um monte de outras estratégias, desde a o entendimento desses dados até os recursos, né, que vão favorecer eh uma aplicação mais acertada desses dados na prática pedagógica, na rotina da escola, na rotina da rede. Então são vários usos, né, Kelly? E como lá em Florianópolis, secretário, quais são os dados que o senhor tem lá à sua disposição e como é que eles estão sendo utilizados pensando nessa potencialização da aprendizagem de olhar e esses dados como uma certa forma de como uma bússola, né? Olha lá, nós temos um grande desafio porque a rede passa a impressão de ser uma rede de autodesempenho. Por quê? Porque é uma rede com muito boa infraestrutura. Mas quando você vai olhar os dados, você vê de forma muito claro que esse esse que essa boa que essa boa infraestrutura não se remete para bons resultados educacionais. Então você tem esse olhar pra rede primeiro como um todo, depois para cada escola, depois para cada sala de aula e chegando em cada estudante é muito importante. E hoje os dados hoje, por exemplo, que a Kelly citou do SAEB, ele já te dá essa escada até o nível de turmas, a gente não consegue ainda usá-los para chegar em cada estudante, que aí você tem que ter usar outros recursos para isso. E é agora, então hoje você consegue ver se a escola tá indo bem, se aquela turma tá indo bem, mas você não tem um microdado ainda por estudante para você ter essa intervenção pedagógica. Então, eu entendo que esse é um próximo passo, eh, no ponto de vista de política pública é um próximo passo, mas nós já temos tecnologia para isso, sistemas para isso que permitem você entender como cada estudante vai para você traçar a trilha dele de formação para de fato ele tá aprendendo. Então, é você utilizar dados para aquilo que é central, né, que é de fato gerar aprendizagem. Então acho que esse é o esse é o caminho, vamos dizer assim, de você olhar pra rede, pra escola, para salas de aula, mas chegar também em cada estudante de cada de cada escola, de cada rede. Secretário, o senhor tocou num ponto muito importante e polêmico pra educação, que é a questão do financiamento. Quando a gente pensa em educação, a gente a automatica automaticamente associa que o financiamento, quanto mais dinheiro se investe numa escola, quanto mais dinheiro se aplica em um aluno, melhor seria a qualidade dessa educação. mais potencializada estaria esse aprendizado, mas senhor tá me dizendo que nem sempre. O que que isso significa e como que a gente pode pensar eh em trabalhar isso? Então, se nem sempre a questão é dinheiro, como trabalhar isso? Deixa eu dar um aqui um um acho que é um fato muito concreto que mostra isso. E eu vou citar Florianópolis. Eh, nós somos o município que per capita entre as capitais do Brasil mais investe em educação. Então, nós somos campeões em investimento em educação. Quando você vai olhar como é o desempenho de Florianópolis, nos anos finais nós somos o 15º e e nos anos iniciais o 10º. Vamos agora olhar para outro lugar. A gente vai lá para Teresina, que é a capital hoje nos anos finais, referência em em educação, é quem tem a a melhor nota do IDEB, tá? Ela ela é tem ela eles têm a a melhor nota. E como é que é o nível de gasto de investimento deles em educação? Eles são o 16º em investimento. Então, Florianópolis é a primeira em investimento e a 15ª em qualidade. E Teresina é a 16ª em investimento e primeira em qualidade. Que que isso quer dizer? Você tem que ter olhar, você tem que ter um olhar muito forte pra qualidade desse gasto, né? Dá um outro exemplo e eu vou citar Goiânia aqui no no nos anos iniciais. Goiânia é a referência. Florianópolis é a 10ma capital. Eh, quando você vai ver o gasto, eh, o cargo de Goiana, eles são oitavo em gastos e o primeiro em qualidade. E Fianópolis é o 10º, né? É, é o 10o em qualidade e primeiro em investimento. Então, mais um exemplo que essa relação muitas vezes não tá correta dada a esse ponto. Eh, mais do que você gastar, é como você gasta. E aí eu acho que uma forma de você fazer um bom gasto é você investir, por exemplo, em tecnologia até para você saber utilizar dados para avançar em aprendizagem. Então a gente tem esse mito muito forte que a gente tem que investir mais. Claro que mais recurso seria positivo, sim, mas tão importante quanto mais recurso é como você gasta esse recurso. E e esse é um grande desafio que nós temos eh eu acho que no no setor público em todo o país e especificamente em educação. E a gente poderia pensar além de como gastar esse dinheiro num num envolvimento da comunidade escolar, é preciso atrair também a essa comunidade para que essa qualidade da educação potencialize? Eu acho que sim, mas tem um passo ainda antes. Como que eu uso gasto para ter um investimento melhor? Então, como aliás, como que eu uso dados para ter um melhor investimento? Então, eu posso acompanhar por por dados o desempenho de cada estudante meu e saber que eu tenho que investir nesse tipo de tecnologia, nesse tipo de aprendizagem, nessa metodologia específica para ele avançar, para ela avançar, né? Então o dado ele é ele é muito rico para você poder fazer investimentos de mais qualidade. Eh, e claro, se você mobiliza a sociedade e a comunidade por esse rumo também é muito importante. Aí tem um ponto que você tocou, eh, os pais nossos estudantes, quando eles olham pras escolas, eles ficam com olhar muito forte pra aprendizagem, ou melhor, pra infraestrutura. Eu queria ver toda essa energia que a gente tem paraa infraestrutura com olhar paraa aprendizagem, tá? Pensa se cada reclamação que a gente tem de algum problema de infraestrutura fosse fosse revertido em vamos discutir aprendizagem, como é que o bom investimento e aprendizagem gera bons resultados pro futuro dessas crianças. E aí, como é que a gente pode pensar nesse engajamento da comunidade, Kelly? Laila, eu acredito que é divulgando, né, aquilo que seriam boas práticas e a qualidade dos resultados que nós alcançaríamos se todo eh se todo esse engajamento de fato acontecesse, né? Então eu preciso que o professor entenda o potencial dos do uso dos dados para ele lidar com mais qualidade paraa turma dele. Com a turma dele. Eu preciso que ã a gestão escolar, né, também compreenda, eh, o papel da formação desse professor na utilização desses dados, no entendimento das avaliações, no entendimento dos recursos pedagógicos que estão à disposição. E todas as vezes que a gente fala de dados de uma maneira mais próxima da realidade da escola, a gente precisa associar esses dados a primeiro uma avaliação diagnóstica que traga fotografias recentes e bastante claras sobre a qualidade dessa aprendizagem, sobre o percurso, a trajetória de cada aluno. A gente precisa associar ferramentas pedagógicas e tecnológicas que vão permitir que a gente associe materiais de qualidade às necessidades que a gente mapeou. E a gente precisa associar esses dados a relatórios fáceis de serem compreendidos por esses usuários, professor, gestor, inclusive pais, né? Quando o Thiago fala desse engajamento em busca da qualidade da aprendizagem, muitas vezes esses pais não têm noção de desse cenário, dessa fotografia. E eles são também parte de um cenário já há muito tempo no Brasil, né, de problemas estruturais e em língua portuguesa, em matemática. Isso se evidencia no nível de endividamento da população. Então, eh, quando a gente vê que a gente tem tantas deficiências, esses pais também têm dificuldade de perceber esses problemas. A infraestrutura é algo mais visível, né, Thaago? A infraestrutura mais palpável. Então, a gente precisa associar a avaliações, a ferramentas tecnológicas e a qualidade de monitoramento. Tudo isso com uma boa formação, porque aí eu tenho pessoas que compreendem o papel daquelas ferramentas e vão saber colocar isso na prática pedagógica. Então, não adianta só investir, precisa monitorar, secretário, sem dúvida. E e acho que uma coisa importante, tem que criar essa cultura de uso dessas evidências e desses dados. Ah, tem um tem um fato que me chama muito atenção quando você olha pro pro IDEB, que é o principal indicador de qualidade de educação do nosso país. Hoje, o IDEB tem quase 20 anos e se você for conversar em muitas escolas, as escolas não sabem o que é o IDEB e não usam isso como uma ferramenta pedagógica ou que visa a aprendizagem. Então, criar essa cultura, investir em formação pros gestores escolares, pros professores, para que eles possam entender o potencial desses dados pro trabalho deles é fundamental. Tem 20 anos que a gente tem esse dado disponível, quase 20 anos. E mesmo assim parece ser uma grande novidade. Explica para quem tá em casa e aqui na nossa plateia também, a gente tá com plateia hoje. O que que é o IDEB? Como é que ele é medido, ó? Dois componentes, tá? O o o primeiro deles é de fato a proficiência, que é aprendizagem. No caso do IDEB, em língua portuguesa e matemática e ciências de uma forma ainda não não geral ainda. O outro é reprovação e evasão escolar. Produto disso é o IDEB. Então são componentes simples, né? Eh, altamente fáceis de você medir, eh fácil de você explicar. Eh, e mesmo assim essa cultura não tá criada. Isso já existe há quase 20 anos. Então, você ter essa formação para que os professores, os gestores escolares passem a usar isso como ferramenta de trabalho é um passo fundamental, porque senão nós vamos ficar criando um monte de dados, microdados, micro de microdados, mas que não vão ter utilidade para você de fato atingir a aprendizagem que nós queremos. E aí, então você tá me dizendo que pode existir uma cultura de resistência dentro do ambiente escolar por parte dos gestores e professores? Olha, mais do que de resistência é é o medo do desconhecido, talvez, né? Eh, quando quando o professor se formou, ele lá na faculdade dele eh eh essa esse esse não era um tema que foi debatido com ele, então ele tem muita dificuldade quando ele chega na escola e essa passa e esse passa a ser algo forte. Então eu acho que mais do que uma resistência, a Kelly falou um pouquinho antes disso aqui, é o medo do do desconhecido. Quando você explica, quando você mostra que é simples, e mais do que isso, quando você mostra como isso é útil, como a vida dele vai ser mais fácil, tá? No no no trabalho dele, ele abraça isso com muita força, porque é uma ferramenta muito potente. Então a senhor tava me dizendo que há uma necessidade, por exemplo, né, que é ele de formação continuada. Sem dúvida. Nesse acho que de uma forma geral, mas nesse ponto específico, como como a gente pode usar essa quantidade de dados que a gente tem disponível hoje para de fato ter uma aprendizagem melhor? E aí dentro da da DEM Duca nós temos eh conteúdos pensados com uso de dados. Eu queria que você explicasse, Kelly, como é que isso tem sido feito e o exemplo mesmo de da gente enxergar isso na prática. Qual que é o palpável nesse sentido? Bom, dentro da DEMA Educa, a gente costuma dizer que todas as nossas soluções são orientadas por dados, justamente porque a gente quer dar a segurança da evidência pedagógica para que esse gestor e esse professor consigam ter clareza e segurança para seguir adiante, né? Então, um dos nossos produtos que tão que tá voltado para recomposição de aprendizagens, e aí eu volto um pouquinho na fala do Thiago. Quando a gente fala do IDEB, a gente tá falando, por exemplo, de um dado bastante eh alarmante, que é desde que nós voltamos da pandemia, né, nós não conseguimos recuperar, né, eh aquela aqueles dados que a gente aquele resultado que a gente tinha alcançado em 2019. Então, olhar pro IDEB, olhar pro resultado das avaliações, olhar para esses indicadores é importantíssimo para que a gente consiga estabelecer políticas, ações realmente efetivas. Quando a gente fala do desafio crescer dentro da nossa experiência, o que a gente percebe é justamente aquele casamento que eu te falei, eh, Laila, é uma ferramenta que parte da avaliação diagnóstica, porque a gente precisa partir de um lugar que não seja a intuição, que não seja o achismo. E aí, a partir dessa avaliação, a gente cria recursos pedagógicos, materiais pedagógicos direcionados para aquela realidade. Então, eu não pego um livro didático de 300 páginas e coloco na mão do professor. Eu coloco na mão do professor recursos que estão alinhadinhos com a necessidade dos alunos dele. E além disso, por meio desse desafio, eu forneço relatórios, relatórios claros que ele chega na dimensão do aluno, né? Então, ele tem o cenário da turma, ele tem o cenário da escola, mas ele sabe que o João aprende diferente da Fernanda e que até porque eles aprendem diferente, com o apoio dos recursos tecnológicos, ele pode pensar: "O João aprende melhor com o uso de uma videoaula imersiva, a Fernanda aprende melhor com um áudio, com eh a junção do recurso do livro didático com a videoaula que eu trago e com o áudio." ele tem ali materiais flexíveis para ele combinar. Isso é muito potente, porque aí as diferentes realidades de uma sala de aula passam a pesar menos na rotina desse professor. E aí, pensando nisso, nesses nessas propostas e a gente falou muito sobre eh quais são as possibilidades de uso, secretário, eu gostaria de entender quais são os seus desafios hoje lá em Florianópolis. O que que é o que que o senhor olha e fala: "Olha, eu preciso resolver isso para alavancar essa aprendizagem, para olhar para esse aluno." E isso eu já dei uma dica a questão da da personalização, né? hoje não não se consegue observar nesse esse esse olhar específico a para cada aluno. Eu acho que tem um ponto que é um grande desafio nosso, eh como que a rede municipal de uma de uma capital que mais investe em educação eh se se torna não só uma referência em investimento, em gasto, mas em qualidade educacional. Só para dar um dado bem concreto aqui para vocês do IDEB, né? eh, do SAEB, de ser mais focado ainda. Eh, no último IDEB de 23, quando você pega o SAEB ali de matemática, os alunos nossos do 9o ano, 85% deles ficaram 9 anos ali no no fundamental, eles terminaram o fundamental, 85% deles não tem o conhecimento básico de matemática. Falar um pouquinho mais sobre isso. Eles não sabem resolver um problema de soma ou subtração em matemática. caiu 9 anos no ensino fundamental. Eh, se você não tem acesso a esse dado, você não tem como enfrentar esse problema, porque quando você vai pra escola, aparentemente tá tudo bem. Tem recondicionado em todas as salas, tem infraestrutura, tá tudo bem. Só que o centro, o o o o acho que o o o a grande causa ou o grande ou grande ou grande motivo que nós temos que é aprendizagem não tá sendo atingido de fato. Então acho que uma uma primeira coisa é entender que o foco da escola tem que ser aprendizagem. Por mais que isso seja óbvio, eu vou repetir, porque isso é é uma luta que o Brasil todo tem. O centro da escola tem que ser aprendizagem. Eh, tudo que existe em volta disso é para garantir a aprendizagem. Segundo ponto, como que você eh dá condições, prepara os nossos professores, que são as figuras chaves nesse processo para virar essa chave de aprendizagem. Então, como você utiliza dados? Como você utiliza novas tecnologias, ferramentas, metodologias para contribuir com o professor nesse processo. Eh, a outra coisa importante também, a gestão escolar. E lá em e lá em Florianópolis ele tem todos esses esses desafios que é como que a gente entrega uma aprendizagem de grande qualidade, eh, entendendo que nós temos professores que são bons, mas que têm que ter um olhar mais forte para essa questão dos dados e das evidências para eles facilitar o o trabalho deles e a mesma coisa com os diretores das escolas. Então é, esse é o tamanho do do nosso do nosso desafio, parte dele. Já que o senhor tá falando a briga é muito boa. Já que senhor tá falando desses desafios, eu gostaria que o senhor deixasse um recado pro profissional da educação. Pensando nesse uso consciente dos dados, eu acho que o ponto central é isso, como o uso de dados, como isso pode facilitar o trabalho dele e promover um grande avanço pros nossos estudantes. Quando você consegue entender no detalhe como a Kelly disse que esse estudante aprende de uma forma, que esse outro aprende de outra, que se você eh usar essa ferramenta com esse vai ser eh mais viável, com esse um pouco menos. Quando você tem esse cardápio e você usa dados para isso, você tem condições de fazer um trabalho muito mais efetivo, que vai gerar uma gratificação muito maior para esse professor, porque ele tá lá para fazer essa entrega de de aprendizagem que nós estamos falando aqui. Então, quando ele passa a entender que os dados eh são bons aliados para eles, são grandes aliados e não inimigos, eu acho que é um já é um grande passo. Kelly, seu recado pro profissional da educação. Olha, eu acho que o ambiente escolar é um ambiente muito rico em colaboração. Então, eh, buscar entender que que o outro professor tá fazendo, buscar entender eh as propostas que a gestão escolar traz, mas eu acho que sobretudo encarar aquilo que as tecnologias têm trazido pro universo da educação. Os nossos estudantes estão completamente imersos nesses processos, mas a gente também é responsável pela qualidade desse uso das tecnologias pelos estudantes. Então, se a gente seguir resistindo, né, seguir não aprendendo, a gente não vai conseguir colaborar, ajudar os estudantes, que é a nossa missão. Então eu acho que é preciso buscar conhecimento, é preciso cobrar da gestão estratégias e ferramentas que facilitem esse dia a dia, porque professor cansado, professor sobrecarregado não produz, não entrega aquilo que a gente espera dele. Mas eu acho que ele precisa buscar esse conhecimento, principalmente para ajudar esse esse ser em formação, essa criança, esse adolescente a se relacionar melhor com todos esses recursos que estão aí e a compreender também a importância de aprender, né? tem um futuro tão desafiador pela frente que se a gente não cria estudantes desejosos por aprender, muito provavelmente a gente vai ter dificuldades ainda maiores com com eh capacitação, com postos de trabalhos vazios, porque não tem as pessoas que demem conta deles. Então, eh eh eu não quero sobrecarregar o professor, mas eu acho que a gente tem um papel de inspirar e direcionar que diz respeito à nossa autoridade de profissional e de adulto, né? Então eu deixo esse recado assim, vamos aprender, vamos dominar aquilo que a gente não conhece. Kelly, obrigada pela presença. Mais uma vez um prazer dividir esse momento com você. Foi um prazer. Obrigada. Obrigada, secretário. Eu conversei aqui com a Kel BTEC, que é diretora educacional da da DEMA Educa e também com o secretário de educação de Florianópolis, o Thiago Peixoto. A gente falou sobre uso de dados paraa educação. Um prazer recebê-los aqui. Espero que a gente se encontre mais vezes. A gente continua com a cobertura da Bet Educar neste programa especial do Educação Direto de São Paulo. E você pode acompanhar acompanhar os nossos conteúdos pelo @sistemasagres_line, pelo YouTube @sistemasagres e também pelos perfis das redes sociais do ecossistemademar@[email protected] e @renapsbr. Foi um prazer tê-los aqui. Plateia, muito obrigada. A gente se vê por aí. Até mais. [Música]

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