Educação Especial e Acolhimento: Compartilhamento de Práticas

By | 05/05/2025



Neste HTPC convidamos a Profa. Dra. Aline Ferreira Rodrigues Pacco para dialogar e compartilhar práticas sobre como acolher …

Educação Especial e Acolhimento: Compartilhamento de Práticas/a>

Olá pessoal boa noite Vamos iniciar mais um htpc eh Espero que todos e todas estejam bem e temos aqui hoje a nossa coordenadora Susana pela primeira vez fazendo htpc conosco Boa noite Susana Boa noite pessoal hoje nós temos uma Oi tá travando desculpa pode falar ah não eh travou para você su travou e agora aí voltou voltou Ah então pode falar é um prazer estar com vocês hoje né E principalmente pelo assunto que a gente vai tratar muito feliz eh e que espero que claree né para muita gente aí algumas dúvidas queria agradecer a Line né por estar com a gente hoje e a Kate né pela oportunidade também está comigo aí eh Hoje a gente vai falar sobre um tema que eu acho que tá cada vez mais presente no cotidiano das escolas que é sobre o acolhimento das crianças que são público alvo da Educação Especial e para compartilhar um pouco de práticas que eu acho que é isso que a gente precisa né de boas práticas pra gente poder compartilhar no nosso dia a dia com essas crianças e hoje a gente trouxe uma pessoa muito especial a Aline a Aline Paco que aceitou o convite de estar aqui conosco hoje muito obrigada viu Aline pela sua presença Eu que agradeço pela oportunidade é um prazer estar aqui com vocês né pra gente discutir um pouquinho uma temática que eu vivencio todos os dias né e é uma rede que eu tenho muito carinho Então para mim é um prazer fico muito honrada de poder estar compartilhando aqui com vocês bom antes da Aline eh começar o diálogo com vocês é gostaria de dizer que depois da fala dela nós vamos abrir para perguntas então vocês podem ir colocando no chat conforme a Aline for fazendo a apresentação dela vocês podem ir colocando as perguntas que depois nós vamos ler todas tá E também depois a falar dela quem quiser perguntar pode deixar as perguntas no chat e vamos iniciar com o vídeo eu vou compartilhar aqui com vocês para ser o disparador da nossa conversa hoje com a Aline basta avaliar algumas músicas por dia e você receberá um pi por isso eu vou te pagar um salário Extra de R 3000 por mês sem que [Música] m [Música] have a feeling [Música] about Spark shorts in era esse Su é o trailer não não era esse eu acho que o link Foi errado é é não sei não era esse não Ah que pena quer que eu te mande no WhatsApp ou não dá tempo Ah acho que não deixa pro final então depois a gente compartilha no final tá melhor né É aí você me manda no WhatsApp eu compartilho no final com as professoras certo vamos começar com a fala da Lina então Aline nós vamos estar nos Bastidores Qualquer coisa a gente aparece aqui Muito obrigada então Vamos lá gente boa noite mais uma vez Então hoje a gente tá aqui para discutir um pouquinho né sobre o acolhimento o compartilhamento de práticas tá eh eu trouxe uma fala mais voltada pra prática mesmo pra vivência do dia a dia tá e eu gostaria muito que você vocês participassem a gente vai ter esse momento né para vocês tirarem dúvidas fazerem comentários que isso é muito importante então eu não trouxe uma fala muito extensa pra gente ter tempo né de conversar um pouco eh e de vocês se colocarem também que eu acho que isso é muito importante então vou me apresentar né Eu sou Educadora especial né formada aqui na offcar São Carlos eu sou pedagoga também eu sou psicopedagoga né eu tenho m estrado e doutorado em educação especial né também sou aplicadora a aba E aí a minha atuação né É no ensino superior com os cursos de formação na Educação Básica e no ambiente Clínico Então esse ano eu tô aí na atuação no ensino superior e no ambiente Clínico né então eu já atuei aí na Educação Básica já trabalhei na rede por dois anos como Educadora especial né de ordem judicial no fundamental um Então o ano passado e o ano retrasado eu estive na rede né então eu conheço eu sei como é a realidade né Eh que muitas vezes a gente faz uma idealização deação de um plano e a gente sabe as condições de trabalho que a gente tem todas ess essas questões tá então eh ao longo da minha fala né eu tenho trago aqui algumas sugestões que são possíveis né porque muitas vezes a gente vê alguns planos algumas aplicações maravilhosas mas a gente tem que se adequar pra realidade que a gente tem né com os materiais que a gente tem com os profissionais que a gente tem né que muitas vezes a gente sabe que falta né profissionais dentro da escola então a gente tem que se adequar a isso né mas dentro do que a gente tem a gente tem muitas possibilidades Então nesse sentido é o que eu quero trazer para vocês né O que a gente sempre pode mudar melhorar e fazer né porque para que a inclusão escolar realmente aconteça Então vamos lá eu tenho um aluno público alvo da educação esp e agora né porque o que a gente vê hoje é algumas falas né às vezes muito negativas ainda frente a isso né porque muitas vezes o professor se coloca como Ah eu tenho 14 alunos mais um aluno autista por exemplo não eu tenho 15 alunos né então esse aluno também é seu né ele faz parte da sua turma ele tá ali matriculado numa fase quatro numa fase cinco ele é seu aluno né Independente de qualquer condição Independente se você vai precisar de um suporte ou não né então ele é um aluno que faz parte né vou dar um um exemplo porque acontece muito principalmente na educação infantil eh principalmente nas primeiras semanas de aula né quando volta das férias muitos alunos têm uma dificuldade né em ficar na escola eh pedem muito a mamãe e o papai tem muito essa questão né Desse se acostumar de novo com o ambiente escolar e esse professor né Vocês estão super dispostos a acolher né a fazer com que seja a escola seja um ambiente acolhedor né que a escola para ele seja um lugar que ele se sinta bem né então tem todo esse manejo de comportamento dessa criança que vocês enquanto professores fazem então quando eu tenho o meu aluno publicó da Educação Especial muitas vezes ele vai precisar disso todos os dias né ele vai precisar tudo disso todos os dias e quem é a figura que tá ali para acolher o professor professor da sala né o professor de Educação Especial ele é muito importante nesse processo Porque ele tá ali para caminhar junto né mas a figura que esse aluno tem que ter é o professor da sala porque ele é o professor daquele aluno né o professor de Educação Especial também muitas vezes quando a gente pensa no modelo de sala de recurso esse professor tá ali para auxiliar né mas ele vai ser propriamente o aluno daquele né o professor daquele aluno lá no compat turno né dentro da sala de aula a figura que esse aluno tem que ter de professor é o professor Regente é fácil não não é fácil né a gente sabe que não é porque além daquele aluno tem outros na sala que também precisam da sua atenção demandam bastante cada um tem uma especificidade diferente né Principalmente na educação infantil que as especificidades são maiores ainda porque tem muita além de toda essa parte pedagógica tem o cuidar que é muito forte né E esse vocês estão constantemente trabalhando mas esse professor precisa ter esse aluno como seu como ele tem todos os outros né Isso é uma tarefa di área porque muitas vezes né a forma que foi se consolidando a inclusão escolar muitas vezes como uma medida imediatista né para resolver um problema naquele momento foi dessa forma então eu trago lá o o professor de Educação Especial pronto tá tudo resolvido né não é assim que funciona né na prática a gente sabe disso então a a gente enquanto né professor da sala regular a gente tem que a todo momento trazer esse aluno pra gente né por isso que a gente vem falar aqui um pouco Quais são os primeiros passos Então chegou lá o meu aluno recebi ele o que que eu vou fazer a primeira coisa que eu vou fazer eu vou avaliar esse aluno né eu vou avaliar Qual que é o repertório básico que ele tem e as necessidades mas Alina isso não é feito com todos os alunos sim né quando vocês recebem lá a turma no início do do ano vocês fazem uma sondagem né Eh alguma avaliação Para saber o que que essa turminha já sabe o que que ainda precisa aprender o que que eu vou voltar né da fase anterior ou que eu já posso seguir introduzir coisas novas né então tem é feito toda essa sondagem então para esse aluno não vai ser diferente né E quando eu falo aqui de repertórios básicos e necessidades eu não tô falando só dos conteúdos que estão lá na bncc né eu tô falando das habilidades básicas então que eu preciso trabalhar com essa criança né Eu preciso o sentar o esperar muitas vezes essa criança Ela não sabe sentar você fal Nossa como assim ali não sabe sentar não não sabe então vou ter que ensinar Vou ter que ensinar né e vários outros comportamentos o olhar nos olhos o brincar muitas crianças vão ter que ensinar a brincar né Então tudo isso nesse sentido eu vou ter que avaliar nessa criança então observar a função dos comportamentos como assim Aline como que eu vou observar essa função Ah eu tenho um aluno que tem muitos comportamentos agressivos Nossa ele ele mesmo se morde ele se bate ele bate em outras crianças né E aí como que eu ajo dessa forma né então eu vou olhar qual que é a função desse comportamento porque ela pode ser de diversas formas né eu vou olhar para aquilo e observar né quando que acontece isso né como que acontece isso E aí eu vou elaborar um p né que que eu vou conter nesse pay né eu vou trabalhar as habilidades da bncc porque esse aluno tem que est incluído né eu não posso criar um currículo totalmente diferente porque como que eu vou fazer uma atividade com todos os alunos e aquele aluno não ele não vai participar de nada né a gente sabe que em alguns momentos essa criança vai precisar de né talvez ela não esteja presente em todas as atividades talvez ela vai ter que ir embora um pouco mais cedo em alguns casos por até mesmo questão de Terapias mas de forma geral como que ela vai ser incluída Ah eu vou trabalhar lá essa habilidade x da bncc pro meu aluno né Vamos qualquer especificidade que eu tenho público alvo como que eu vou trabalhar por isso que o Pe ele tem que ser elaborado de forma conjunta né entre o professor da sala regular e o professor de Educação Especial por quê Porque o professor de Educação Especial ele tá chegando ali para somar né pra gente pensar junto nas estratégias em práticas né diferenciadas Mas quem tem o domínio das habilidades lá da bncc não que esse professor de Educação Especial não tenha mas quem sabe como que vai conduzir como que eu vou trabalhar porque a gente sabe né que a bncc é espiral então eu tô trabalhando essa habilidade nessa daqui eu já trabalho essa outra Endo nessa quem tem esse olhar de como vai ser regido isso é o professor da sala regular né então fica muito difícil se só o professor da sala regular fizer esse pe e só o professor da Educação Especial por isso que tem que ser um trabalho em conjunto né para ambos somarem o seu conhecimento e esse peay ser funcional né porque o peay ele não é um documento que tem que ser feito por fazer Ah porque a direção precisa do pe não ele vai guiar o seu trabalho e depois que a gente apr aprende a trabalhar com pe e como Isso facilita o nosso dia a dia né porque ele não deixa a gente perdido então eu chego lá eu sei o que eu vou fazer com o meu aluno nem todos os dias o que eu estruturei o que eu pensei vai dar certo né nesse percurso eu vou ter que mudar muitas vezes né muitas vezes eu pensei que eu ia seguir por uma linha e eu percebi que isso não tá dando certo então eu remanejo vou dar um exemplo por exemplo vou dar um exemplo por exemplo é bom né eu tenho uma criança que eu tava trabalhando no processo de alfabetização e ela não tinha um motor PR escrita o que que eu pensei vou trabalhar com colagem então fiz vários recursos com colagem para trabalhar com ela né eu falei agora vai funcionar vai dar certo ela tinha muitas questões sensoriais né Que que aconteceu ela comia a cola não deu certo então volta de novo né então o que que eu vou pensar novamente ah então eu fui pelo caminho de trabalhar com velcro de certo funcionou né Então nesse período eh o pe é baseado nisso né eu vou vejo que vai funcionar muitas vezes de teste e volto né recalculo A minha rota né E nesse sentido também a construção dos recursos isso também o professor da sala tem Total apoio pro professor da Educação Especial Então a gente vai falar um pouquinho de rotina né de fichas de pranchas o professor da Educação Especial tá ali para contribuir totalmente desconto a isso nessa construção dos recursos né em pensar Então até as crianças com dificuldades motoras em pensar em adaptadores né em de posicionamento muitas vezes a gente vai ter o apoio aí de uma equipe externa multidisciplinar né não são o caso infelizmente de todos os nossos alunos mas os alunos que T aproveitem isso porque é muito rico né os alunos que TM essa possibilidade de ter uma equipe multidisciplinar ou que seja um profissional que atenda e esteja disposto a fazer essa parceria com a escola isso é muito rico enriquece muito o trabalho né porque muitas vezes a gente precisa parar com esse estereotipo de que o profissional que vem de fora ele tá ali para nos observar né para nos julgar Nossa prática Ah mas ele vai vir aqui vai vir lá esse fisioterapeuta vai vir esse psicólogo para olhar o que eu tô fazendo e dizer se eu tô fazendo certo ou errado não a gente tem que ver ele como um profissional que tá vindo ver o que a gente pode melhorar melhorar na Nossa prática né quando a gente tá dentro da escola eu já passei Eu já estive nesse papel eu sei como é quando vem uma pessoa de Fora muitas vezes fazer uma observação ou querer marcar uma reunião uma conversa né muitas vezes a gente se sente assim poxa vida será que ele tá querendo me observar observar o que eu tô fazendo Será que eu tô fazendo de forma correta não a gente tem que pensar como um parceiro Que bacana que o meu aluno tem essa parceria que ele tem esse atendimento fora da escola e que esse profissional tá fosto a participar desse processo escolar né porque a escola é o ambiente que essa criança passa a maior parte do tempo né se a gente comparar mesmo que ela faça intensivos de terapia ainda assim a escola é o período que ela passa a maior parte do tempo principalmente nessa fase da educação infantil né que o desenvolvimento dela ali ó tá fundamental a gente tem a poda neural então a gente precisa disso né e é muito importante essa parceria sem ela né Se a gente não tem essa parceria a gente caminha né mas num ritmo mais devagar Então isso é muito importante essas parcerias então aqui eh eu acredito que vocês já estão cansados né de falar sobre o ensino colaborativo mas é importante a gente frisar né que o ensino colaborativo é uma parceria entre o professor da Educação Especial e o professor da sala regular né Não adianta ambos quererem medir força né ah de quem é o aluno de quem que é esse aluno é dos dois é dos dois então cada um tem que assumir o seu papel entendendo que aquele aluno é dos dois olha que privilégio né eu tenho o meu aluno e ele tem aí duas professoras maravilhosas né a gente tem que pensar desse sentido ou dois professores a gente tem que pensar nesse sentido o ensino colaborativo e no cenário que a gente vive hoje né da quantidade de alunos pblico que a gente tem dentro das escolas do cenário inclusivo não dá mais PR gente trabalhar de forma isolada né não dá mais pro Ensino colaborativo não estar presente não ser uma realidade não tem como não funciona né porque se esse aluno vai lá no contraturno né esse professor não sabe nada o que é feito no contraturno e vice-versa o professor Lá não da sala regular não sabe nada que esse professor de Educação Especial da sala de recurso tá fazendo como que eles vão caminhar eles podem somar né que é muito bacana por exemplo o professor da sala regular tá vendo lá uma dificuldade Nossa Isso aqui precisa ser trabalhado isso aqui ó tô percebendo aqui que a coordenação motora fina dele não tá legal que que ele pode fazer sinalizar pro professor de Educação Especial L da sala de recursos Olha o fulaninho aqui ó tá com dificuldade na coordenação você consegue trabalhar aí no no seu atendimento individual mais isso joia porque eles vão caminhando de acordo com as necessidades daquele aluno isso é muito importante assim como tem o professor né do ensino col ativo que fica em sala né professor de Educação Especial que acompanha em sala então a gente tem que entender aquele Professor Como estando ali para contribuir mas não é porque ele tem um professor muitas vezes de ordem judicial para ele né Eh que ele aluno ele deixa de ser do professor da sala regular que muitas vezes acontece isso né o professor do ensino colaborativo Entra na sala e aí o professor passa a ter 13 alunos e o professor de Educação Especial passa a ter um né não eles vão construir ir juntos porque esse professor da sala regular ele tem super propriedade Eu sei que vocês TM né Principalmente quando tem os conselhos que é vai expor as questão dos alunos fazer os encaminhamentos o professor ele sabe falar com uma propriedade de cada aluno ai o fulaninho tá com dificuldade nisso o ciclano tá bem nisso ele sabe falar de todos os alunos e aí quando eu tenho um aluno público alvo da Educação Especial e esse aluno tem um professor né de apoio do ensino colaborativo muito muitas vezes só esse professor vai saber falar desse aluno né o professor da sala vai saber de forma muito superficial né Isso não pode acontecer esse professor tem que tá a par do que esse professor tá fazendo né então ter essa troca então muitas vezes o que que a gente pode fazer eh eu já vivenciei isso na prática e foi muito bom então a professora da sala regular vem aqui aplicar uma atividade com com aquele aluno né público alvo e essa professora de educação especial vai ali gerenciando uma atividade com os outros alunos não tem problema nenhum né Essa professora de educação especial do colaborativo ela é designada né para estar com aquele aluno para dar o suporte mas nada impede que ela ajude como um todo né porque por exemplo aquele aluno faltou Ah ela vai ficar naquela sala ajudando ela não tem vínculo nenhum com as outras crianças né então isso é muito ruim então ela tem que ser parte da sala como a outra professora né não que ela vai assumir a regência da sala elas vão trocar de papéis não é isso mas a professora do ensino regular ela tem que participar também das atividades com aquele aluno público alvo né Se alguém perguntar para ela ai como que ele tá ele já sabe as cores Ele já sabe o as formas geométricas ela tem que saber responder com propriedade porque aquele aluna dela também né então elas T que caminhar juntas por conta disso né Não dá para ser trabalhos isolados né A questão até do planejamento então assim para pensar juntos né então a a professora planej a essa semana semana de Páscoa eu vou fazer isso a gente vai pintar coelhinho a gente vai fazer um caça ovos né enfim então trazer paraa professora da educação especial para elas pensarem junto em como adaptar essa atividade ai e pro Fulano como que a gente vai fazer a ele vai ter dificuldade nisso outra vez essa questão sensorial Então vamos fazer dessa forma porque ele consegue participar então elas vão conversando e construindo esse conhecimento juntas né porque eh o alunado reforçando ele é das Duas né E esse aluno mesmo ele tendo Essa professora de apoio ele não deixa de ser da outra professora por quê Porque ele está regularmente matriculado na fase c na fase quatro né na sua turma então ele tem que ser seu também nesse sentido né E aí pensando nisso então a gente foi lá pensou nas habilidad básicas então o que que eu vou ensinar para esse aluno além dos conteúdos lá da bncc né pensando nisso que que eu vou ensinar olha para ele aprender isso eu preciso dessa outra habilidade antes né então muitas vezes eu vou ter que voltar né Então vamos pensar assim olha aqui dessa habilidade da bncc ele ainda não consegue porque ele não tem essa outra habilidade Então a gente vai trabalhar com ele essa aqui mas esse aqui se a gente adaptar ele já consegue Então a gente vai pensando nisso para que a gente consiga executar e ele consiga realizar as atividades e ser parte da turma e aí a gente também pensa no manejo de comportamento por muitas vezes né eu vou ter que deixar o pedagógico de lado para trabalhar essas questões de comportamento né e eu não digo assim só o comportamento assim ah ele não par sentado ele não fica quieto muitos outros tipos de comportamento agressividade né as questões sensoriais que muitos alunos têm né questões por exemplo com barulho né Então nesse sentido eh eu preciso olhar para tudo isso né então vamos lá então eu vou trazer para vocês algumas coisas que a gente pode estar utilizando dentro da sala de aula nas habilidades básicas às vezes eu tenho uma criança que se eu der um comando para ela né Se eu der um comando ela não segue se eu falar assim para ela fulaninho pega o lá não vai pegar né ela não consegue ainda seguir esse comando mesmo que ela tenha questão motora para ela seguir os passos é muito dif difícil então a gente pode fornecer ajuda física que é ajuda Total ou ajuda parcial então assim ajuda Total eu vou pegar na mãozinha eu vou levar eu vou vir com ele ó pegou o lápis né ah eu quero que você pegue para mim o bloquinho da cor verde Então vamos lá com ajuda total vai e pega e ajuda parcial então assim eu vou guiando ela ó pegou aqui PR que ela consiga fazer então isso é um tipo de ajuda que se caracteriza como física né Além de eu estar dando dica verbal eu t com ajuda totalmente física ali então ajuda por modelo então muitas vezes se eu falar essa criança pega o bloquinho ver ela não sabe qual bloquinho que é ela pegar pegar e falar ó faz assim e pegar o bloquinho verde é uma ajuda por modelo né então ela vai olhar o que eu estou fazendo e vai poder repetir por isso nessa habilidade é importante né a habilidade de imitação a minha criança não imita ainda né então o que que eu vou trabalhar Antes de ajuda por modelo essa aqui não vai funcionar com ele habilidade de imitação então ele precisa saber imitar né para conseguir eu conseguir fazer essa ajuda por modelo né E aí eu uso pouca ajuda física muitas vezes eu faço faz assim eu dou uma direcionada tá isso sempre com ajuda por modelo ajuda aqui por imitação sempre com a dica verbal também e aqui algumas habilidades básicas que eu vou e a gente vai pensando junto aqui em algumas dicas por exemplo os riscadores né então assim aquela criança ela não pega no lápis ela não pega no giz então pensar principalmente na educação infantil em adaptadores né de de lápis adaptadores de Giz usar os materiais mais grossos ah a escola não tem os adaptadores né confecciona né a gente enrola lá o Eva e a gente mesmo faz tá isso auxilia muito e muitas vezes ela vai precisar de ajuda física nesse manuseio dos riscadores ou muitas vezes mesmo na educação infantil né que trabalha toda essa coordenação motora fina para ela naquele momento eu vou avaliar Talvez os ciscador não tá sendo funcional né para ela talvez naquele momento eu vou trabalhar com outras opções eu vou trabalhar com velcro eu vou trabalhar com colagem porque talvez ela tenha ela possa ter o contato né mas não vai ser o meu objetivo principal de ensino porque ela não vai conseguir naquele momento muitas vezes fazer um desenho né então eu vou pensar em outras possibilidades o sentar então o sentar é uma habilidade muito difícil da gente trabalhar e a gente sabe muito bem eh no sentido de sala de aula porque tem vários alunos mas muitas vezes se ela não senta para fazer uma atividade ela não vai desenvolver porque muitas vezes a queixa é o seguinte ai ele não consegue fazer ainda nada não consigo desenvolver nada com ele mas por quê porque a criança ainda não conseguiu a habilidade de sentar né que é o comportamento de aluno que a gente chama né então assim e aos poucos então por exemplo eh se eu tenho lá ai vamos sentar Vamos fazer uma brincadeira a gente vai sentar por 30 segundos Então senta todo mundo envolve a sala senta todo mundo por 30 segundos Então vamos lá todo mundo cronometra tem uns cronômetros nos celulares que tem bichinhos né então a gente senta todo mundo né isso é uma coisa que a gente consegue fazer com todas as crianças juntas né E aí às vezes aquele aluno que eu sei que tem a maior dificuldade em seguir os comandos eu vou pegar na mão vou fazer agora levanta e aos poucos treinando essa habilidade de sentar né vou aumentando o tempo vou direcionando e eu entendo que muitas vezes a gente não tem esse professor auxiliar dentro de sala né para est auxiliando né e isso é muito difícil também porque se eu tô promovendo essa atividade eu não tenho ninguém para me auxiliar eu sei que é difícil né Não tô dizendo aqui que é super fácil e muitas vezes não é feito por que por mal vontade de forma alguma né Eu entendo as limitações mas a gente tem que ir aos pouquinhos tentando O que é possível né caminhando nesse sentido muitas vezes a gente pode pedir auxílio se eu tenho lá vou fazer uma atividade ao ar livre tem algum alguma pessoa que possa me ajudar nesse momento para treinar essas habilidades né porque muitas dessas habilidades a gente consegue trabalhar em grupo né a gente pensa num plano individual mas a gente consegue trabalhar em grupo por exemplo o imitar o dar um modelo ajuda física dentro de uma brincadeira do imitar ai todo mundo imitando a pro Coloca a mão na cabeça então lá com meu aluno que eu sei que tem mais dificuldade eu vou lá e dou um suporte físico auda físic ajuda ele colocar a mão na cabeça então muitas vezes dentro do brincar a gente consegue ir trabalhando essas habilidades que ele não tem o parear objetos né tanto com modelo isso pode também ser trabalhado em forma de brincadeira em grupo ar figuras né E sempre é importante essa questão da Ajuda física porque se ele já tá num nível que ele não precisa mais a gente consegue oferecer só um modelo mas muitas vezes a gente vai ter que começar lá da Ajuda física principalmente na educação infantil e considerando o nível de dificuldade dessa criança então a coordenação olho mão então geralmente assim né a gente sabe que na educação infantil já começa a trabalhar essa questão da lousa né mas ainda menos que o fundamental mas muitas vezes a gente tem que partir do lado né porque para ele olhar na lousa né e ver o que tá lá é mais difícil né muitas vezes eu vou ter que transpor o que tá na lousa pro lado dele né o contato visual então assim muitas vezes eu tenho muitas crianças que tem essa questão né Principalmente no teia que o olhar no olho né Então olha aqui pra tia criança não olha Então como que eu vou trabalhar isso muitas vezes com brinquedo Tô brincando lá de pega pega numa brincadeira e eu tô com um bichinho sei lá uma coisa que ele gosta muito um brinquedo então ó usa aquilo olha pra tia para ele te olhar para você chamar a atenção dele né porque muitas vezes ele não executa os seus comandos porque ele não tem essa habilidade de contato visual ele não consegue te olhar né então são tudas coisas que a gente pode trabalhar na educação infantil em forma de brincadeira né a gente não precisa fazer um treino sistematizado né Igual a gente tem por exemplo num consultório né uma clínica que a gente vai fazer todo esse treino não né em formato de brincadeira a gente consegue trazer isso principalmente na educação infantil que o brincar é muito importante o esperar o esperar também é uma uma habilidade né Muito difícil da gente trabalhar e eu acho que na educação infantil em geral né então o esperar muitas vezes é uma questão que pode gerar muita frustração nessa criança né Principalmente as crianças que TM eh uma rigidez mais or No teia principalmente então assim eh o acordos né o acordos e muitas vezes a gente pode usar o cronômetro e aumentando esse espaçamento agora nós vamos esperar ponto então eh a gente vai colocar ali aquela criança para esperar seja o que for né nesse sentido a é esperar a hora do lanche é esperar na fila e trabalhando com ela essas questões ai Aline mas toda vez que eu coloco ele para esperar ele tem uma crise E aí a gente acaba deixando de trabalhar essa habilidade porque ele tem uma crise não a gente não vai deixar de trabalhar porque isso para ele vai virar uma rotina em algum momento ele vai entender eu posso ir mudando as minhas estratégias Então olha e então você vai esperar com esse brinquedo na mão por exemplo vai esperar na fila com tal coisa que você gosta mas vai esperar né E aos poucos a gente vai tirando por quê porque se a gente eh apresenta uma uma habilidade para essa criança né Por exemplo o esperar que é uma habilidade básica e que ela vai isso vai ser trabalhado pro resto da vida né ela sempre vai ter que esperar e eu deixo de trabalhar porque ela ela tem uma rigidez com esse comportamento né Isso é muito ruim para ela né E pra gente também porque aí toda vez que houver essa situação de esperar gera uma questão essa criança vai entrar em crise Então a gente vai trabalhando né claro que as primeiras vezes vão ser de difíceis muitas vezes ela vai ter uma duas três quatro cinco crises ao dia até mais né vão ser semanas trabalhando mas a gente não pode desistir porque é um processo eh diário né contínuo e tem que ser firme porque se a gente faz um dia não faz no outro faz um dia não faz no outro essa criança não cria essa rotina E principalmente paraas crianças que T teia isso é muito importante né a gente não pode agir cada hora de uma forma porque isso deixa ela confusa Então ela começa a testar a gente né Às vezes a gente pode pensar que não ah ela não ela tem um grau de comprometimento maior ela não tá entendendo não ela testa a gente sim né E ela sabe que ai se eu fizer isso eu vou ganhar isso se eu fizer isso eu vou deixar de ter que fazer isso né Então essas habilidades são importantes que haja uma Constância e uma persistência né Eh atenção compartilhada então é muito difícil muitas vezes manter a atenção dessas crianças então a gente utilizar pistas visuais então assim olha tá pensando olha aqui né chama ela de volta principalmente com imagens isso é muito importante eu trabalho com imagens para chamar a atenção que muitas vezes ela vai ter dificuldade em manter a atenção em você só com a sua fala né Eh o brincar funcional né então às vezes muitas vezes eu vou ter que ensinar essa criança a brincar né muitas vezes aí o professor vai lá nosas crianças no parque né Muitas delas já vão subir no balanço né eh vão subir na árvore vão subir vão explorar mas muitas crianças não né ela não sabe o que fazer com aquele brinquedo ela não sabe brincar de forma funcional então muitas vezes seguiro o modelo mesmo então olha esse daqui a gente faz assim a gente senta assim né esse o brincar dessa forma isso é muito importante né porque muitas vezes o brincar ele acaba não sendo esquecido mas muitas vezes ele não é ensinado de uma forma funcional nesse sentido principalmente para aquela criança que tem uma dificuldade maior de percepção do ambiente de imitação porque muitas vezes uma criança não sabe brincar né ela olha pra outra e aí ela vê como a outra tá fazendo e imita mas muitas vezes uma criança principalmente com teia não vai ter essa percepção do imitar a outra né então são muitas vezes que a gente tem que que ensinar Realmente você for adores e a gente pode utilizar n coisas como reforçadores E aí o reforçador pode ser uma coisa que seja comum a sala né E aí a gente vai modulando então assim por exemplo eu sei que a minha criança gosta muito desse brinquedo Então para que ela aceite né essa demanda Olha se você vai fazer isso né E aí é depois que você fizer isso você ganha um brinquedo você pode brincar e a gente pode estipular um tempo olha vai brincar né tanto tempo e aí depois a gente tira e a gente vai utilizando isso Muitas vezes os reforçadores né Eles não precisam ser um brinquedo né a gente tem algumas eh eu não é muito do do meu perfil né Vai de cada um eu acho que no ambiente escolar também não é o mais adequado utilizam até comidinhas né docinhos enfim mas pode ser ter elogios né tem crianças que gostam muito de ser elogiada carinhos ai é um abraço a gente pode trabalhar com sistema de fichinhas isso a gente consegue utilizar com a sala toda né Então olha só eh todo mundo fez aqui bacana todo mundo ganha uma fichinha e ele entra nesse sentido Ah se todo mundo ganhar três fichinhas ao longo do dia a gente vai brincar de tal coisa que todo mundo gosta e o meu aluno gosta também esse em especial que eu tô tentando fazer essa modelagem de comportamentos né muitas vezes eh essa esse reforçador vai ser a saída do ambiente da sala né então por exemplo assim eh a gente tem algumas questões que por exemplo a gente vai falar um pouquinho disso mais à frente de manejo de comportamento mas o sair do ambiente né Eh o que que é o sair do ambiente Às vezes a sala de aula para aquele aluno ela é um ambiente aversivo porque tem muito estímulo né tem as crianças gritando né tem brinquedos tem muitas cores enfim PR sala de aula para aquela criança muitas vezes é aversiva e muitas vezes o dar uma voltinha lá fora né eu ficar um pouquinho lá fora e para isso eu preciso de uma outra pessoa que possa me auxiliar nesse sentido né porque eu não posso deixar também a sala sozinho e sair com aquele aluno Então eu preciso de um apoio nesse sentido né uma estratégia que eu preciso de apoio e aí eh depois que ele cumpriu o que é proposto ele ganha essa saída né Ah então você ganhou três fichinhas agora você pode dar uma voltinha lá fora você pode ficar lá sei lá 15 minutos no parque porque muitas vezes o tempo né de que essa criança fica na na escola muitas crianças ficam de forma integral né Eh ela não vai conseguir muitas vezes cumprir a rotina com a turma inteira e tá tudo bem né Se ela precisa de pausas e eu vou sentindo isso da minha criança né se aqui eu consigo puxar mais se aqui ela tá espanando né Às vezes eu posso dar pausas maiores ir diminuindo com o tempo né se às vezes eu vou fazendo isso eu vou sentindo Então essas saídas do ambiente funcionam muito nesse sentido né porque eu vou ter que sentir o que que a minha criança gosta assim como todas as outras né Vocês sabem que as suas crianças gostam de brincar o que elas gostam de fazer né Eh então pensar nesse sentido as saídas do ambiente então o que que a gente eu trouxe algumas estratégias que a gente pode ser utilizada eh em sala de aula que é a rotina visual né então nessa rotina visual que que eu vou colocar aqui as fotos das atividades que vão acontecer principalmente pros alunos com teia Essa previsibilidade é muito importante então eu preciso ter essa previsibilidade Ah então a primeira coisa que a gente vai fazer hoje sei lá a gente vai na biblioteca então tem uma fotinho lá da biblioteca E essas recursos né que são construídos dentro da escola super o professor de Educação Especial pode auxiliar pode confeccionar né a gente tem super essa parceria nesse sentido então eu coloco lá biblioteca ah depois da biblioteca é hora sei lá da história aí hora da história ah depois da hora da história o lanche coloca lá o lanche e conforme eu for cumprindo né eu vou retirando olha biblioteca já foi então a gente tira para ele ter uma previsibilidade também quando ele vai embora né isso regula muito e tanto as pausas para fora da sala de aula podem estar na rotina para ele saber depois que eu cumprir isso e isso eu posso sair lá fora né Eh então a gente tem que pensar nesse sentido essas estratégias a rotina visual é uma coisa que eu vejo que funciona muito principalmente na autorregulação para ele saber que principalmente o autista ele precisa né dessa questão da rotina tá isso é muito importante pranchas pranchas de comunicação alternativa então a as nossas pranchas olha na hora que eu salvei a imagem ficou eh em pé mas depois eu posso disponibilizar elas melhores eh São principalmente para crianças não verbais né ou que tem uma fala que ainda não é funcional né À vezes col alas E aí não é uma fala funcional para ela me mostrar o que ela tá sentindo o que ela quer né Eh Em que sentido ai eu posso escolher reforçadores qual ela vai querer naquele momento as necessidades básicas ir ao banheiro alimentação tudo eu posso colocar nessas pranchas tá E ela vai apontando que é uma forma dela se comunicar que muitas vezes a criança tá tendo um uma crise tá chorando tá tendo um comportamento agressivo porque ela não consegue comunicar o que ela quer né muitas vezes ela quer um uma coisa específica e ela não consegue comunicar e isso gera muitas questões Então nesse sentido é importante que ela se comunique porque comunicação é uma habilidade básica né e sem ela fica muito difícil da gente desenvolver qualquer tipo de trabalho então desenvolver essa comunicação nessa criança é muito importante Então aqui tem outra de exemplo né E aqui o comportamento Então a gente vai entrar um pouquinho agora falando da questão do comportamento a gente sabe que muitas crianças T comportamentos desafiadores né e uma rigidez muito grande então a gente vê que todo o comportamento ele quer comunicar alguma coisa né então muitas vezes eh aquela criança ela tá batendo aquela criança tá xingando aquela criança tá se jogando no chão ela quer dizer alguma coisa né muitas vezes é uma frustração que ela não soube administrar mas muitas vezes é alguma coisa que ela não soube Como comunicar né então entender essa função Então por que que ele tá fazendo aquilo porque ele quer atenção ou que ele tá fugindo de uma demanda a a eu passei a atividade para ele pronto se jogou no chão começou a rolar ou é uma busca sensorial né porque a gente sabe que alguns autistas T essas questões sensoriais muito fortes então por exemplo eh que precisa de uma questão de se jogar no chão uma sensação que alivia que regula né correr É uma sensação que alivia que regula Então por que que ele tá eh correndo né e cuidado pra gente não reforçar os comportamentos inade quados como e isso é muito fácil da gente fazer sem a gente perceber então por exemplo assim eu tenho um aluno que toda vez que eu dou uma atividade para ele por exemplo ele começa a chorar ele começa a chorar e se morde por exemplo aí o que acontece ele é retirado da sala então ele entendeu que toda vez que ele não quer fazer alguma coisa e ele fizer isso ele vai ser tirado da sala então ele aprendeu que quando ele não quer fazer alguma coisa é só ele fazer isso que a demanda vai ser suprida né e Então nesse sentido eh O que que a gente pode fazer perceber né ver ali toda vez que ele tem esse comportamento o que que aconteceu né para ele ter esse comportamento para entender essa situação né Eh porque a gente pensar em como ajudar né então a toda vez que ele tem demanda acontece isso ok então eu não vou tirar mais ele da sala ai mas a line e as outras crianças né eu entendo eu super entendo porque não é fácil então esse professor vai ter que conversar com os alunos né muitas vezes a gente tem essas rodas de conversa para tratar sobre as diferenças né E sobre o amigo ser diferente da gente então trazer que muitas vezes olha ele tá chorando mas a tia não tá machucando ele né ele tá bem tá tudo bem então trazer para esse sentido né E então é realmente entender isso esse comportamento eu acho que as questões mentais dentro do ambiente escolar elas são as mais difíceis da gente lidar né eu não não vou ser hipócrita e dizer para vocês façam isso que amanhã vai est tudo lindo vai funcionar não não é assim né leva um tempo né Eh não muitas vezes vão ser meses né muitas vezes ele você vai conseguir né com que esse aluno fique melhor lá no final do ano quem vai se beneficiar vai ser a professora do ano seguinte né pode acontecer porque cada criança tem seu tempo tem suas demandas né sejam elas comportamentais sensoriais então não tô dizendo que é fácil né E que a gente vai chegar lá e vai resolver de uma hora para outra né E também não tô dizendo que a gente vai passar um modelo de consultório para dentro da escola porque isso não é possível isso não funciona né Às vezes a gente tem algumas falas que assim ah é é faça isso isso isso que vai resolver não não não é uma receita de bolo né a gente tem algumas estratégias que a gente utiliza que dão certo sim mas talvez para aquele aluno eu vou ter que agir de outra forma porque para aquele caso específico não vai dar certo né então a gente tem que ser muito realista nesse sentido mas antes da gente dizer isso a gente tem que tentar né e eu sei que muitas vezes sem nenhum tipo de suporte é muito difícil também né porque tem as outras crianças nenhum momento na minha fala eu quis dizer que é uma tarefa fácil né e mas que esse aluno se a gente não tiver uma iniciativa de tentar fazer algo por ele né muitas vezes ele vai ficar o ano inteiro sentado num canto e eu não vou conseguir acessá-lo né e isso é muito ruim para aquela criança né E pra gente como professor no sentido de de uma frustração né não que a gente tenha que dar conta de tudo claro que a gente sempre quer né porque a gente sempre quer o melhor mas muitas vezes a gente tem que fazer o que é possível que está dentro das nossas possibilidades né e Então nesse sentido pensar numa manejo de comportamento no sentido assim do que eu posso fazer né Eh retirá-lo ele toda vez que ele cha da sala ele vai fazer isso o ano inteiro né não vai haver uma mudança então pensar em Como que eu posso conversar o que eu posso trocar com ele né para que ele consiga ficar mais tempo dentro da sala participe com a turma né porque a educação infantil ela é uma etapa que ela é a a porta de entrada da educação né ali que ele começa a aprender a ser aluno ali que ele começa a vivenciar né o social da escola né então se desde a educação infantil eu for trabalhando essas questões né quando ele chegar né pro fundamental um fundamental dois ele vai chegar muito mais funcional né E isso tem toda a bagagem da educação infantil né Vocês saberem que eu consegui dentro das minhas possibilidades né fazer isso pro meu aluno né enquanto isso é gratificante Então a gente tem que eh olhar para essas questões também né E então que que é importante também e nessa questão do comportamento sempre se antecipar então muitas vezes eu tô vendo que o meu aluno ele tá a ponto de ter uma crise então o que que eu posso fazer para evitar né ah eu dei a demanda ele vai olha Então posso fazer um Combinado então vamos fazer assim a gente vai dar uma voltinha toma uma água quando voltar você faz pode ser vamos fazendo trocas né tentando o sistema de fichas de reforçadores né Eh essa questão do entendimento das demais crianças pelas questões desse aluno né se muitas vezes ele vai e ter comportamentos agressivos claro que a primeira coisa que eu tenho que fazer né é essa questão de prover né pela segurança dele então muitas vezes eu vou ignorar esse comportamento se é por atenção eu não vou deixar ele bater a cabeça na parede e se machucar né não é n sentido né que eu que eu tenho trazido mas no sentido eh do que eu posso fazer e explicar PR as outras crianças olha ele tá fazendo isso né mas tudo bem É o jeito que ele tenta se comunicar porque ele não conseguiu dizer o que ele tava sentindo nesse sentido né e muitas vezes esse comportamento muitas vezes é por atenção e eu preciso acolher ai mas Alina ele tá dando um um ataque Tá se batendo muitas vezes é um abraço que vai acalmar né é um tá tudo bem eu tô aqui né a gente muitas vezes e eu já passei por diversas situações nesse sentido tá e já vi outras professoras passando também de deitar no chão abraçado com a criança no meio do corredor e aquilo naquele momento é o que eu acalmou ela né então eh a gente pensar em estratégias nesse sentido que não é tarefa fácil reforço né mas a gente pensar nisso em alguns comportamentos né O que a gente percebe são por atenção então ah ele tá batucando ele tá fazendo isso o tempo todo para chamar atenção que que eu vou fazer em alguns momentos né Eh eu vou ignorar né O que a gente chama de distinção né eu vou ignorar porque uma hora ele vai parar ele vai perceber o que que ele tá fazendo não tá me chamando atenção e muitas vezes quanto mais eu ignoro ele vai aumentar a frequência então ele tá lá batendo e eu quero que ele pare porque aquilo tá atrapalhando minha atividade ele tá lá batendo eu vou começar a ignorar porque se eu chamar a atenção muitas vezes é pior né aí que ele vai fazer mais ainda eu ignorei aí ele viu que eu ignorei ele vai bater mais ainda aí ele vai aumentar a frequência que ele quer a minha atenção vai ter o ápice quando ele vê que realmente não de atenção Ele vai parar né quando ele parar eu posso oferecer outra demanda aí eu dou atenção para ele muito bem que bacana você foi joia gostei de ver porque ele queria atenção e aí a gente vai modelar no sentido qu quando que eu tenho atenção quando eu faço coisas bacanas quando eu tô fazendo aquelas coisas tô batucando tô batendo né então é nesse sentido né E aí eh a gente tem né já comentei aqui as crianças se colocam em risco é muitas vezes ela se coloca em risco e coloca outras crianças ou professor em risco né então Principalmente as crianças que T essas questões eh agressivas né ela se coloca em risco a todo momento né eh e quando que eu vou intervir nesses casos eu não consigo fazer extinção não dá para mim ignorar a criança batendo a cabeça na parede não dá para mim ignorar a criança batendo no outro colega né Não dá para ignorar nesse sentido né quando eu falo da agressão né eu tô falando quando a gente consegue ignorar alguns comportamentos que não vão colocar aquela crianças e as outras em risco né mas aí quando eh ela tá se colocando em risco esse não vai ser o caminho de ignorar então eu vou intervir naquele momento né mas muitas vezes eu vou intervir não vou dar atenção para ela né que muitas vezes o que a criança quer é um olho no olho né se eu olhei para ela naquele momento dando atenção né pronto aí ela já ganhou ela vai fazer de novo né então muitas vezes eu vou ter que tirar ela daquela situação né então afasta dos amigos naquele momento Espera ela se acalmar E aí eu converso depois porque em alguns momentos quando ela tá no Ápice né da crise eh tudo que eu falar vai ser em vão tudo que eu falar a mesma coisa que eu tivesse falando com a parede realmente porque ela não vai me dar atenção e ela não vai entender o que eu quero conversar com ela as trocas que eu quero fazer uso de reforçadores Em momento de crise geralmente Isso não funciona né Principalmente quando ela tá muito alterada Então a gente vai identificar o que regula então por exemplo muitas vezes é um abraço muitas vezes é uma massinha né muitas vezes ela precisa ficar num ambiente e separado né e naquele momento ali num cantinho e esperar se acalmar né tem criança que vamos dizer assim se regula sozinho então ela precisa ficar parada um pouquinho no cantinho dela respirando né e eu preciso ir verificando o que regula mais essa criança nesse sentido né Isso é muito importante porque a integridade do meu aluno independente de qualquer coisa é o principal né Independente de comportamento inadequado do bater né a integridade dele é me é o meu principal né porque numa questão dessa de ignorar um comportamento nesse sentido eu posso realmente colocar a vida da minha criança em risco né do meu aluno Então nesse sentido a gente só vai usar isso para comportamentos que não colo ela em risco e outras crianças tá E aí a gente falou de avaliação a gente falou de repertório básico de habilidades básicas a gente falou de comportamento e aí no meio disso tudo onde que entra as habilidades da bncc o currículo né Em que momento que eu vou trabalhar isso então a gente vai adaptar essas habilidades né De acordo com a necessidade do que ele consegue fazer naquele momento né e no sentido também de que ele precisa estar incluído nas minhas atividades porque senão não faz sentido ele estar na escola né então Em que momento que eu vou incluir E como que eu vou adaptar as minhas habilidades então no pay que a gente tem né acredito que a rede eh pelo menos até o ano passado de acordo né o que eu conhecia tem um modelinho padrão né então a gente coloca lá as habilidades da bncc vocês têm o seu planejamento muito bem feito estruturado E aí olhando para aquele planejamento junto com o professor da Educação Especial qual as habilidades que eu vou colocar para aquele aluno né E aí Eh como que eu vou fazer para incluir ela nessas atividades né porque por exemplo assim eu tenho lá na na bncc por exemplo uma habilidade que é sei lá falar tal coisa Poxa vida eu tenho uma criança que não fala ela é não verbal como que eu vou fazer para extrair essa informação dela se ela não consegue falar Ah então eu posso pensar numa fra de comunicação alternativa para ela apontar né então é nesse sentido que eu vou adaptando as minhas habilidades então o objetivo dela não vai ser falar porque naquele momento né ou seja uma condição permanente ou não ela não fala então eu vou pensar nessas estratégias para ir adaptando certo e sempre reforçando que a gente faz né eu sei que que não é tarefa fácil mas é com que essa criança se sinta acolhida dentro do ambiente escolar e ela se sinta parte do grupo é porque se todas as demandas que vem para ela ela não consegue fazer nada né elas passa a se sentir frustrada e a escola não é um ambiente passa a ser um um ambiente aversivo para ela não é um ambiente legal porque tudo que é proposto para mim eu não sei fazer tudo que é proposto para mim eu não sei fazer né eu não consigo como que ela vai sentir então a gente pensar em atividades porque ela consiga executar para que ela consiga ser parte do grupo né nesse sentido Então isso é muito importante eh eu tive o ano passado um aluno né Eh que ele tinha um perfo muito grande de dinossaur saltos muito grande e ele tinha muita dificuldade em falar com os amigos muita dificuldade né então o que que a gente fez a gente fez uma roda de conversa e cada um tinha que expor uma temática fez uma pesquisa ia expor uma uma temática cada um era livre então cada um falou nesse dia ele conseguiu a primeira vez expor alguma coisa PR os amigos porque a temática era o quê dinossauro ele dominava tudo de dinossauros então ele conseguiu expor paraos seus amigos ele conseguiu falar com uma clareza muito grande e as Crianças ficaram espantadas F era quase assim meu Deus ele fala né então às vezes são pequenas adaptações que a gente consegue fazer e a gente vai extraindo o potencial daquela criança né Para ela não ser sempre aquele rótulo daqu não consegue né E as outras crianças também ficarem com esse estereotipo dela ah ele não consegue fazer nada ele não consegue brincar ele não consegue isso ele não consegue tá então mas o que que ele consegue vamos trir o positivo dessa criança né e a gente faz isso com todas as outras também né a gente coloca em destaque a gente elogia né e pro nosso aluno pblico você não pode ser diferente né a gente tem que exaltar as potencialidades dele mesmo que a gente passa aí por várias questões comportamentais questões difícil né muitas vezes a gente acaba o dia com vontade de se enfiar dentro do buraco e chorar né e eu sei que é assim mesmo né não é fácil mas dentro do que a gente tem do que a gente é possível construir essas relações com os nossos alunos e que o esse aluno público alvo da Educação Especial veja no professor da sala regular uma figura de apoio uma figura de acolhimento né Não só o professor da educação especial né que também tem esse papel fundamental mas também esse professor seja uma figura para ele muito importante e vai ser porque ele vai levar né pro resto da vida dele todos os professores e ele tá tendo dizer o privilégio muitas vezes ter dois professores né Então nesse sentido isso é muito importante tá eh então a gente vê aí né que toda essa execução é uma tarefa fácil não nem um pouco né Não não vou dizer aqui para vocês não tô aqui para julgar não tô aqui para apontar muito pelo contrário né que muitas vezes eh mesmo como professor de Educação Especial muitas coisas né e eu falei isso aqui a gente não vai conseguir fazer isso daqui ó eu planejei mas já tentei isso tentei aquilo tem a questão da família também que é um ponto muito importante né que muitas vezes a gente não tem essa parceria que é tão importante tão fundamental porque a gente fala olha não faz isso em casa porque aqui na escola faz né E aí sobra né pro professor ter que se virar nos 30 nesse sentido né então não é uma tarefa nada fácil nesse sentido mas é necessária porque assim como os outros né eles têm 1000 possibilidades de aprender eles têm o direito de aprender o nosso aluno público alvo também tem esse direito né dentro das condições dele dentro do que é estipulado para ele né e o que é funcional para ele porque mesmo que na educação infantil A gente tá falando das habilidades mais básicas que vão prepará-lo ele pros anos posteriores né a gente tem que pensar em coisas que ele dê conta de fazer que ele consiga né não posso eh desde a educação infantil ele já ser colocado nessa suposição do que não consegue né então por isso a importância do pei da gente pensar nessas adaptações de forma conjunta e eu vi alguns comentários aqui não consegui acompanhar todos mas eu vi muitos professores aqui dizendo que não tem na escola o professor de Educação Especial né Eh e deveria ter porque assim eh a inclusão ela tá aí e a gente não faz inclusão sem recursos humanos né Eu falo isso sempre porque esse professor da sala ele tem que est né sempre em busca de conhecimento né eu sei que a muitas vezes a prefeitura como o caso de hoje a coordenação vão em busca né mas ele precisa ter um suporte também né Isso é muito importante então o ensino colaborativo só acontece se há um professor de Educação Especial também para dar esse auxílio né não tem como eu falar em em ensino colaborativo com só o professor da sala regular eu preciso do professor de Educação Especial né Então nesse é é importante essa sinalização né acho que a coordenação tá aqui pode né depois falar melhor sobre isso nesse sentido mas é uma questão muito importante que precisa né ser estabelecida e esse suporte e a questão na na prefeitura os professores de ordem judicial né os professores de Educação Especial eles só acompanham os alunos que tem ordem judicial então que as famílias entrem né com o processo junto ao Ministério Público para conseguir esse professor né em geral que a gente tem visto é que as ordens da prefeitura vem sendo muito atendidas né então Eh nesse sentido é importante a gente enquanto professor né passar esse conhecimento para as famílias porque as famílias precisam ter conhecimento que elas precisam entrar com esses pedidos para que a gente tenha mais apoio e tenha esses professores em sala né Eh eu acredito que ao meu ver né não deveria ser assim né esses professores já deveriam estar na escola e e ser um direito de todos os alunos mas na nossa realidade que a gente tem né não tô falando só eu tô falando a nível Brasil né Não é dessa forma então a gente precisa né que essas famílias entrem com esses recursos pra gente ter esse apoio maior dentro da sala de aula né E aí eu acho que também Varia muito a questão de quanto essa família é instruída né enquanto isso é ágil né mas a gente precisa passar essas informações porque tem algumas famílias que têm resistências Eu já vi uma família que disse assim para mim não eu não quero que ele tenha o professor porque eu não quero que ele crie uma dependência né não se trata de criar uma descendência se trata que ele precisa de suporte principalmente por se tratar de uma criança que se coloca em risco nesse caso então a gente ter essa conversa muito aberta com né as famílias também né Eh nesse sentido para que tenha esse acompanhamento que é muito importante né então Vamos lá gente eh eu sei que muitas vezes aqui né a gente tem um tempo curto é um assunto muito abrangente a gente vai abrir um tempinho aqui pra gente tentar conversar um pouquinho responder as perguntas Tá mas eu de antemão já queria agradecer muito vocês tá tô deixando aqui meu Instagram se vocês quiserem me mandar mensagem o meu e-mail fiquem à vontade eu tô super à disposição pra gente trocar ideia pra gente conversar tá então eh se vocês tiverem interesse olha Line não deu tempo aqui na live da gente conversar né Eu queria trocar uma ideia podem me mandar mensagem né pode me chamar no Instagram pode me mandar um e-mail que a gente vai conversando eu fico à disposição Tá e agora a gente pode acho que abrir PR as perguntas né para aí a gente ter esse tempinho pra discussão Aline obrigada pela sua fala viu perguntas aqui eh que fizeram no finalzinho depois eu vou retomar alguns outros comentários que fizeram eh no início da sua fala mas que eu achei pertinente porque você falou bastante do peay e aqui tem uma pergunta da Aline o que diz a lei sobre a elaboração dos peis porque na rede estadual que nos é passado é que a elaboração do pe é de única responsabilidade do professor regular da sala você poderia falar um pouquinho isso realmente no estado é assim né eu tenho uma amiga do estado que ela conversei com ela ontem ela falou assim amiga do céu ontem eu fiz 28 PS né Tive que fazer 28 PS então no estado é a atribuição é do professor Regente Mas ele tem o suporte do professor de Educação Especial Se necessário na rede Municipal é o que que vem acontecendo né a gente tem é uma briga muito grande nesse sentido né de quem é essa responsabilidade eh muitas vezes ela acaba sendo do professor profess da educação especial né Eu já vi muitos professores da Educação Especial se responsabilizando pelos peis mas na prática a gente percebe que isso não é o ideal por nem o professor os estudos vê apontando né que nem o professor da Educação Especial nem o professor da sala regular não que eles não ten a capacidade de fazer o pe sozinho não é isso mas os conhecimentos T que ser feitos de forma conjunta né então quando a gente tem a legislação que fala de ensino colaborativo toda nesse sentido a a gente tem que essa parceria a opação do pei tem que ser feito de forma conjunta né não tem que ser uma obrigação nem de um nem do outro né o que por que que no sentido de uma inclusão mais Total a gente percebe que o pei ela acaba sendo né nessa vertente uma atribuição do professor da sala regular né mas a gente sabe que dentro da realidade da sala da realidade da escola tem que ter essa parceria e o que a gente tem na legislação de ensino colaborativo é que isso seja feito em conjunto A assim como o planejamento as atividades então o p ele tem que ser feito em conjunto certo e aqui a Suzana também fez a pergunta line Como orientar a família a procurar a ordem judicial como abordar esse assunto com as famílias eh é um assunto delicado né Por quê eh porque a a ordem a pessoa que entra com uma ordem ela tá entrando contra a prefeitura né vamos dizer nesse sentido mas eh a gente orientar a gente tem que tomar cuidado no que a gente fala para não orientar ela entrar contra o nosso próprio trabalho vamos dizer assim né o meu órgão que vamos tratar a prefeitura como uma empresa né ela orientar a entrar contra a própria prefeitura Então o que eu já escutei algumas falas era assim não orientem para não ter mais ordem de ter que contratar mais Professor mas no sentido que essas famílias têm que ter esse entendimento né então muitas vezes eh explicar para essa família que ela tem o direito do acompanhante que tá na legislação né mas não expor de uma forma assim você tem que entrar contra prefeitura né Porque isso pode eh sobre sair contra você a gente sabe que a prefeitura né ela tem que oferecer esses profissionais né Isso é um assunto muito delicado a prefeitura tem que oferecer esses profissionais mas só é ofertado nos casos de ordem judicial né Então essas famílias têm que ter esse entendimento e esse conhecimento e a gente sabe que a maior parte das famílias infelizmente não tem né Então nesse sentido é muito importante conversa com a coordenadora com a diretora de cada escola para ver como que vocês vão conduzir essa conversa com essas famílias porque é um conhecimento que precisa chegar nelas mas a gente tem que ter um cuidado né na nossa fala principalmente para como não guiar de uma forma né que a gente esteja contra o nosso próprio Instituto de nossa instituição de emprego Então eu acho que nesse sentido é bacana cada né profissional ter essa conversa com a sua diretora com a sua coordenadora para ver como vocês vão guiar né Eh essa conversa com as famílias e vão orientar que eu acho que isso é uma coisa muito particular muitas vezes de cada gestão de cada escola de cada coordenação Então eu acho que é importante ter sempre essa conversa né Eh eu acredito que que as crianças têm sim que as famílias têm que entrar com essa ação para ter esse profissional né que isso faz um um diferencial muito grande na na vida dessas crianças o que eu percebo É que geralmente essas ordens elas vêm acontecendo mais pro fundamental um do que deseducação infantil porque às vezes o conhecimento vai demorando a chegar então eu já vi alguns casos que a família vai entrar com ordem jinal quando a criança tá lá no quarto ano já né então quanto que ela perdeu nesse sentido né e infelizmente a gente tem a nossa realidade que que esse profissional ele só vai pra escola eh com a ordem judicial né a gente teve uma proposta Eu acho que quem tá aí diretamente na rede esse ano pode falar com mais clareza que foi a contratação dos professores de ensino colaborativo que ficariam fixo nas escolas né Houve essa contratação né Hum e aí eu não sei como que tá sendo organizado se depois algum professor quiser comentar aqui para compartilhar né Essa questão eh de como que tá sendo feito que seria para dar esse suporte né para esses alunos e até tem um manejo porque tem alguns alunos que tem ordem que infelizmente tem uma uma ausência muito grande né Já passei por situações desse tipo D direção até eh não ameaçar a família mas olha ele vai perder a ordem judicial porque da semana dos cinco dias ele vem um né como que a gente disponibiliza um professor para ficar com esse aluno E aí a gente fazia um um remanejamento para esse professor que era da ordem um atender os outros alunos mesmo que não estavam na ordem porque para ter né conseguir suprir a demanda da escola mas eu acho que aí nesse sentido a gestão e a coordenação de cada escola né podem orientar melhor e a questão do ensino colaborativo depois se alguma professora tiver conhecimento como tá acontecendo porque eu sei que esses professores foram contratados pro Ensino colaborativo paraem ficar fixos nas escolas mas eu não sei se eles vão entrar como ordem judicial ou vão ser volantes né E e aí Se alguém puder né questionar essa questão mas realmente é a questão da ordem judicial é uma questão bem complicada a gente sabe que muitas vezes o processo é mais rápido muitas vezes é longo eu sei que por exemplo no estado né a previsão depois que entra é cerca de se meses a um ano para vir esse professor né nisso já acabou o ano letivo Aline também não tem aquele eh os casos das das crianças que TM plano de saúde que muitas vezes T direito também do acompanhante muitas vezes um terapeuta ocupacional que pode então precisa orientar os pais também a verificar essa possibilidade saúde né isso tem muitas crianças que T plano de saúde né estando na na rede Municipal e se essa criança faz esse acompanhamento A Família entra com uma ordem para ele ter uma T que é uma acompanh an terapêutica né E aí essa acompanhante terapeutica ela vem externa né ao ao município a o estado ela vem externa lá do plano de saúde e aí ela vai estar com esse aluno em todos os momentos ela designada para aquele aluno Então isso é muito frequente né quando eu na no município eu não não tive o prazer de presenciar Mas eu atuava também numa escola eh particular que tinham várias atz que elas vinham de fora do plano de saúde né recentemente eu fui fazer uma visita num escola eu não sei se procede a informação eh realmente não sei tá tô sendo bem sincera para vocês porque eu não fui checar mas a coordenadora dessa escola me disse que a Unicep está fornecendo né Estagiários de forma voluntária né paraas famílias que estão indo lá solicitar para eles irem pra escola tá ela me disse essa informação que ela tem uns contatos lá com os Estagiários que eles estavam fazendo dessa forma para o município eh não sei a veracidade dessa informação né fiquei eh um pouco assim confusa né dessa iniciativa mas enfim é uma questão que a gente precisa investigar não sei ser é verídico tá porque eu não fui investigar ela me passou essa informação na semana passada mas de forma geral a gente tem esses dois caminhos né que é a questão das ates do do Plano A A Michele aqui comentou que não procede não perfeito né Não sei ela me passou eu achei essa informação muito confusa falei preciso investigar né do que se trata mas o que a gente tem geralmente são né Essas ordens judiciais os professores muitas vezes eu vejo que alguns professores da sala de recurso né eles já tem uma grade bem cheia de atendimento eh eles auxiliam sa Em alguns momentos né Isso era da área da pedagogia mesmo Michele que eu vi aqui no chat É isso mesmo então gente não procede a informação eh e as questões dos convênios a gente sabe que também pelos convênios tem um procedimento que eles entram de forma judicial também e às vezes tem essa demora né Então nesse sentido vocês são a base você são a porta de entrada desses alunos então assim eh muitas vezes pro professor que entrou esse ano esse professor sem acompanhante terapeutico vai sair pro ano que vem né mas se uma hora a gente não der essa entrada isso vai né postergando então a gente nesse sentido a gente tem que analisar bem verificar essas condições dessa família né se tem essas possibilidades e até as questões das terapias né porque tem a gente sabe que tem muitas crianças que precisam muito de terapia que ajuda muito e as famílias não t essa orientação em como fazer isso né de forma gratuita então orientar que tem a pai tem acord que oferecem esses serviços porque isso auxilia muito no trabalho dentro de sala de aula né então orientar também o sentido das terapias e que isso é ofertado de forma gratuita a gente sabe que tem uma fila né muitas vezes tensa para conseguir esse atendimento né infelizmente mas que uma hora né Isso é possibilitado então isso é muito importante e duas perguntas que eu vi aqui também eh sobre a questão eh de atitudes agressivas da criança por exemplo quando ela é agressiva com os colegas da turma e também quando tem eh autistas com diferentes níveis de suporte na mesma sala como Qual é a estratégia que a professora pode utilizar e nesse caso acho que o pe ajuda bastante né porque aí você vai identificar o que cada um necessita de adaptação mas você vai eu prefiro que você fale mais sobre isso Exatamente porque assim é por que que a gente trabalha com o p Primeiro vou vou por essa os diferentes níveis de suporte Por que que a gente trabalha com o p Porque mesmo dentro do espectro mesmo que eles sejam do mesmo nível de suporte né E eles vão ter especificidades diferentes então no sentido assim que o que vai funcionar para um não vai funcionar pro outro né De forma alguma porque eu atendo por exemplo tas com o mesmo nível de suporte que um comportamento seu ignorar para pro outro se ignorar Não para né Então aí a gente tem que que ir trabalhando nesse sentido e verificando Olha isso aqui funciona para esse isso aqui não funciona para esse muitas vezes a minha fala né vai ter que ser mais direcionada de forma individual então eu vou e falo isso aqui para um vou e falo isso aqui para outro vou e ajo de uma forma com esse e vou e ajo de outra forma com aquele que muitas vezes não tem uma fala que eu consiga direcionar uma ação que sirva para todos né mas eu vou ter que ir mediando e a construção do pe nesse sentido mesmo né de verificar então o que que eu vou colocar lá de estratégias Ah então com esse aluno aqui ó eu vou utilizar mais a extinção porque eu percebo que os comportamentos dele são para chamar atenção então ele fica fazendo isso aqui porque ele quer que eu vou lá e sento do lado dele porque ele quer um abraço né então é nesse sentido Ah mas o outro ele tá fazendo isso aqui é mais por questão sensorial porque isso aqui ó regula ele só que isso daqui não tá legal para ele se regular Então vamos pensar em outra estratégia né O que mais além disso aqui que ele faz que pode regular ele aí i dar uma corridinha no corredor Ah então vamos colocar aí para dar uma corridinha no corredor vamos fazer essas pausas então eu vou ter que ir verificando de aluno por aluno nesse sentido quando eu tenho mais de de um nível de suporte diferente Ou até suportes iguais para ver o que cada um eu tenho essa regulação E como que eu vou trabalhar e a questão dos comportamentos agressivos nesse sentido dele bater nos demais colegas eu não é um comportamento mesmo que seja por atenção que eu vou conseguir colocar em extinção porque eu tô colocando em risco né a integridade dos outros alunos então não dá para colocar nesse sentido eu atendi um um caso que tinha um aluno té que ele batia especificamente um aluno específico e era aluna assim mais quietinha quase não abri a boca aquela aluna sabe que não vamos dizer assim que não confiou tava né e ele tinha uma questão em bater e era por atenção e nesse sentido o que mais funciona é extinção é ignorar mas no caso de bater não posso de forma alguma ignorar então o que que eu vou fazer eu vou me antecipar então se eu percebo que vai ter uma agressão ali eu já intervenho e casos a gente vai ter que eh ver se tem algumas crianças que são alvo que são vamos dizer assim as preferidas para ter essa agressão né separar tentar ter mais distante e tentar mantê-lo ocupados com outras situações né que não desregulam para ele ter esse comportamento então o sistema de fichas né tentar trabalhar com ele a questão da autorregulação Então o que ele gosta de fazer né proporcionar Essas atividades como reforço após ele cumprir a demanda trabalhar né da Educação Infantil já é um trabalho bem lúdico nesse sentido para tentar evitar mas o ignorar nesse sentido não é possível né não tem como a gente ignorar um comportamento agressivo então o que que a gente precisa fazer tentar ali já ter essas pausas das atividades ter esse planejamento muitas vezes tirar fora da sala para evitar que ele tenha esse comportamento agressivo né e a gente precisa identificar por que ele tá tendo isso é por uma autorregulação é porque ele não soube lidar com alguma situação então ele foi bater é por atenção porque ele quer chamar a atenção da professora ou de algum amigo eu preciso ver em que momentos acontece isso para mim pensar nas minhas estratégias né Ah então é por atenção então vamos tentar dar essa atenção nos momentos que ele faz coisas positivas né Então olha eh ele fez isso aqui senta um pouquinho do lado olha que legal que bacana você foi ótimo vou colar um adesivinho aqui na sua atividade né tentar trazer esse foco para ele ver quando ele faz coisas bacanas ele tem essa atenção né ah se é por uma questão de autorregulação pensar em outras estratégias que regulem né então um correr no corredor um brincar com um brinquedo né é o que que regula ele a muitas vezes é o se balançar na cadeira então ok né vamos ver o que regula ele e a gente vai pensando nessas estratégias Aline tem uma pergunta que fala se possível fale um pouco mais sobre melt dool quando ocorre em sala de aula melt Doll que que é essa nomenclatura deixa eu ver quem que fez a pergunta Andreia né Andreia você quer explicar um pouquinho melhor o que seria tá olhei aqui que é como se fosse o o ápice do ento agressivo certo né da desregulação isso Andreia no nesse sentido e é um momento que a criança ela precisa se autorregular e muitas vezes a minha intervenção ela não vai ser eficiente nesse momento porque o que eu falar para ela naquele momento o que eu tentar trocar utilizar como reforçador nada vai ser válido nada vai ser válido né Eh então o que que eu vou precisar fazer eh muitas vezes eu tenho que dá um entendimento para aquela criança que eu entendo que você tá com raiva se eu tivesse vivenciado isso eu também estaria com raiva então vamos pensar em estratégias pra gente eliminar essa raiva né Eh vamos pensar em coisas que a gente pode fazer para essa raiva ir embora porque naquele momento eu tentar falar para ela olha se você se acalmar Você vai ganhar uma ficha para ganhar um brinquedo não vai funcionar porque é um momento que ela tem um um ápice tão grande que ela não te escuta não te escuta Em alguns momentos eu vou ter que realmente ela vai ter que chorar ela vai ter que extravazar gritar num cantinho ali muitas vezes sentada em pé como ela tiver ela vai ter que desfrutar desse momento né e é uma situação que muitas gente pensa meu Deus eu preciso intervir naquele momento né eu preciso fazer alguma coisa mas o meu trabalho naquele momento é com que ela tenha esse comportamento porque a minha intervenção não vai ser eficaz naquele momento tá e Então nesse momento o mais adequado é tentar acolher eu entendo que o que você tá sentindo eu entendo que você tá com raiva né se colocar no lugar se um amigo tivesse pegado meu brinquedo sempre Di eu também estaria por exemplo né mas naquele momento essas essas trocas de manejo geralmente não funcionam então esperar ela ir se acalmando né para que a gente consiga e fazer muitas vezes é ai ela teve um uma crise nesse sentido e saiu correndo eu Tentar segurar é pior né porque aí ela fica eh vai aumentando ainda mais então se o momento dela né Sempre pensando na segurança era o correr ali um pouco deixa ela correr para ela se acalmar né porque muitas vezes a gente pensa assim ai mas é ai pode ser uma falta de de educação alguma coisa nesse sentido pode ser acada né porque a gente sabe que as crianças como toda criança tem essas questões nesse sentido mas a gente tem que um pouco saber diferenciar nesse sentido e ver que ela tem necessidades especiais e que eh nesse sentido isso não vai fazer efeito naquele momento né E ela tá usando essa estratégia porque ela não consegue ainda administrar outra né então a gente tem que pensar eh nesse sentido e muitas vezes a gente vai ter esses episódios mais de uma vez ao dia mais de uma vez ao dia então a gente tem que nesses casos pensar também em conjunto com a família quais são estratégias que estão sendo usada em casa né se a questão da medicação que é um assunto assim muito delicado né que muitas vezes aquela criança ela precisa de uma medicação né e muitas vezes A negação dessas famílias a resistência muito grande da questão da medicação né Então até que ponto eh enquanto o professor quando a gente consegue sozinho suprir todas as demandas né que muitas vezes vai muito além do que a gente consegue fazer então eu já tive alguns casos por exemplo que a mãe depois a gente descobriu ela mentia que dava medicação porque a escola solicitou né porque era uma criança que tinha muito comportamento agressivo né ela não conseguia ficar em sala e aí a gente solicitou o médico passou a medicação então a gente percebeu uma diferença brutal quando ela começou a dar a medicação uma criança que a gente conseguia né fazer uma intervenção bacana E aí ela parou de dar medicação por conta né porque ela alegava que não queria que a criança ficasse dependente então tem outros fatores também que envolvem nesse sentido então a importância também de conversar com essa família e pensar nas estratégias porque se a gente age muito diferente também do que é em casa né tentar levar para para essas famílias por exemplo estratégias que fazem na escola e funcionam né pra gente caminhar de forma alinhada para pensar nisso para família é a nossa parceira Olha então em casa quando ele fizer isso a gente tá lidando assim nessa forma aqui na escola vamos tentar fazer igual né para que esses comportamentos sejam diminuídos porque a gente vê algumas situações que esse processo da criança se regular vão meses porque eh muitas vezes envolve tantas questões a questão por exemplo se criança estuda tarde ela já passou uma manhã inteira de terapia muitas vezes ou ela tá em período integral e a gente sabe né que cada eh situação né leva eh a criança agir de uma forma né então a gente tem muito nesse sentido que a gente tem que olhar para isso e ter esse esse entendimento esse olhar acolhedor então muitas vezes esses comportamentos né eles vão levar assim muito tempo para serem extintos se forem nesse sentido né que a gente precisa verificar esses outros pontos também né E pensar que naquele ápice né Eh muitas vezes a gente vai precisar né porque muitas vezes o que a gente tem Infelizmente é muitos olhares julgadores né Aí passa uma outra professora e fala meu deus aquela criança ali tá se descabelando e a outra professora tá lá olhando para ela não vai se colocar em risco e tá deixando ela estravazar então também a gente tem empatia com os nossos colegas né E pensar que às vezes ele tá usando uma estratégia ou ele tá colocando aquele comportamento em extinção então ele não tá dando atenção Ele tá ignorando né então a gente também levar isso e discutir isso enquanto equipe né enquanto escola nas reuniões de planejamento que determinadas ações tem um objetivo né Eu simplesmente não falei ai larguei mão tô nem aí não tenho mais o que fazer não eu tô tendo uma atitude né que naquele momento é necessária né então eu acho isso que enquanto equipe escolar a gente tem que que trazer isso paraos nossos colegas né Para que não haja também esses comentários jogadores porque eu já passei pro por situações nesse sentido né meu Deus não tá fazendo nada olha a criança tá lá quebrando tudo ela tá fingindo que não tá vendo entendeu então é um um passo que a gente tá dando para que a gente tenha resultados né que busque a melhora desse comportamento Então acho que é nesse sentido que a gente tem que pensar nas nossas estratégias e sempre pensar em agir né com antecedência se antecipar e entender o porquê daquele comportamento eh Andrea trouxe o me tidal pra gente conversar e também eu vi que tem um outro termo shootdown que fala sobre quando a criança autista parece que desliga e fica totalmente apática passiva sem nenhuma reação ela F você não tá ali n e nesse momento eh tem alguns momentos que por mais que a gente intervenha ela vai continuar é como se ela ignorasse a nossa existência né como se a gente o resto do do ambiente as outras crianças ninguém estivesse ali né então claro que a gente tenta acessar de todas as formas mas muitas vezes ela vai precisar de um tempo né naquele estado para que a gente consiga acessar né são características do teia especificidades e naquele momento muitas vezes a gente vai precisar né de intervenção Quando você quiser então e a criança tá E aí claro que a a gente não né se nesse sentido as crianças podem utilizar dessa estratégia para fuga de demanda né para não querer fazer não querer interagir Então a gente vai todo momento insistindo né Eh apresentando outras opções até que o momento que a gente consiga acessar aquela criança eh aqui a anaelle colocou algo que eu acho interessante falou pensar a parceria entre escola e família paraa construção do pei porque às vezes tem a atitudes que os pais têm em casa que são boas podem fazer parte do que está sendo trabalhado Na escola e pode auxiliar porque tem coisas que nós não conseguimos perceber principalmente no início da convivência e os pais trazem e contribuem paraas estratégias com a criança no cotidiano da escola e também eh aproveitando essa fala da família tem muitas professoras falando dos pais que muitas vezes não levam as crianças pros tratamentos ou que negam o o essa a hipótese de Diagnóstico né E é difícil né proceder com essas famílias porque aí não é só a questão do professor né Aí precisa de uma equipe toda para conversar com esses pais a coordenação a direção para tentar fazer esse diálogo e o convencimento Exatamente é sobre isso porque a gente não faz milagre sozinho né não não tem como se a gente não tiver essa parceria por mais que a gente faça o nosso melhor a gente busca estratégias a gente faça o melhor pelo nosso aluno se a gente não tiver essa parceria com a família isso é muito difícil e essa negação da avaliação do diagnóstico isso é uma coisa muito frequente né Às vezes até quando a criança já tem o diagnóstico a família ainda continua negando porque as expectativas por exemplo daquela família é que aquela criança tem um desenvolvimento típico como todas as outras e a gente sabe das especificidades né Então nesse sentido eh a gente também tem que ter essa parceria e entender né o nosso lugar como professor né muitas vezes a gente faz muito mais do que professor né dentro da escola a gente sabe os coordenadores os diretores né a gente muitas vezes ultrapassa o limite que é do nosso trabalho pra gente ter né Eh um ganho com essa criança mas a gente tem que ter essa parceria com essa família porque a gente vai até um ponto por exemplo a questão do diagnóstico a gente faz a professora lá da sala de recursos faz o encaminhamento essa criança vai lá pra lista de espera por exemplo da pai chega na vez Dessa criança aí já esperou lá um ano quando chega o pai não leva aí perdeu a vaga aí voltou pro final da lista isso são coisas que acontecem diariamente na escola né E aí a gente fez a nossa parte a gente fez o o encaminhamento a gente conversou com essa família mas a gente não pode pegar enfiar essa criança dentro do carro e levar paraa avaliação então a gente precisa dessa parceria né então não dá muitas vezes pra gente trabalhar sem isso então a gente vai fazer o que é possível dentro das nossas possibilidades né então assim o meu trabalho o que eu fiz o que eu consegui foi até aqui agora o que era papel da família eu não consigo fazer né Eu preciso da família né Aline a Talita per per que fala mandou um beijo uma fofa Ah tem tem várias amigas minhas aqui na live que estão na educação infantil minhas amigas de graduação de trabalho estado comigo muito gostoso verdade Suzana você gostaria de falar alguma coisa faz algum comentário Ah eu acho que com relação à família aquela a carta de de apresentação né que a gente compartilhou numa outra htpc eu acho bastante importante né Eu sou mãe atípica então assim eu fiz pro meu filho então várias eh coisas que acontecem em casa e tudo eu descrevi na carta eh serve de apoio para professora né Eu acho que é importante a família né estar em conjunto com com com professor enquanto professora né que hoje eu Sou coordenadora Mas eu também tava na sala de aula eu sei como é difícil né lidar com com o número de alunos né cada vez mais aumentando né dentro da sala de aula o apoio que a gente não tem eh a estrutura que é complicada mas enquanto mãe eu também vejo outro lado né É difícil também paraa família você ter uma criança eh eh no meu caso autista né e ter que levar essa criança paraa escola e às vezes a gente vê a criança né vê que a que o nosso filho se torna um problema paraa escola nosso filho se torna um problema professor né Então essa questão da empatia eu tenho pelo professor porque eu sou professora e eu também tenho pela família porque eu eu sou mãe atípica então a gente tem que tomar um um pouquinho de cuidado né com com relação nesses pensamentos né que eu vi algumas frases aí que enquanto Professor eu concordei mas enquanto mãe eu fiquei bastante chateada né Eh com relação eh ao trabalho a dificuldade que momento nós vamos fazer isso a gente tem um momento para para planejar eu entendo que o a carga horária é muito pesada mas vamos fazer um um planejamento para tentar incluir essa criança de fato na sala de aula não é que você vai esquecer dos outros 20 alunos e ficar só com aquela criança mas fazer com que aquela criança faça parte desses 20 alunos porque antes de um laudo né é uma criança e eu entendo as dificuldades de todos só que eh passar a entender também que assim como o professor tá sofrendo aquela criança também tá sofrendo primeiro pela condição dela de ser autista né segundo para para entender todo esse novo né mundo que ela vai ter que conhecer novas crianças novo ambiente e às vezes até pelo fato da família não aceitar né também é difícil pra criança ela também sofre então pensar nisso também e com relação às famílias Eh que que estão nesse processo né eu posso falar porque quando eu entrei no processo eh de aceitação para mim foi muito difícil porque eu peguei um laudo é falando com mamãe tá gente eu peguei um laudo de que meu filho era autista e eu pensei assim no primeiro momento como eu vou consertar essa criança não Daqui uns dias ele vai ficar bem né ele vai melhorar vai dar tudo certo e não é assim né Eu tinha uma visão enquanto professora e hoje eu vejo que é muito mais difícil do que eu pensava agora eu já estou mais conformada e tudo mas no começo principalmente é muito difícil pras famílias medicar é difícil porque a gente não quer que a nossa criança fique eh dependente de medicamento a gente não quer ver a criança dopada mas também ao mesmo tempo é importante pra criança enquanto Professora eu posso falar isso porque ela consegue a concentração então Eh o psicológico da família também tem que ser levado em consideração porque também não está fácil né Para ninguém e aí eh Outro ponto que eu acho interessante não sei isso eu comentei com o professor com os pais lá no derig com relação ao LOAS porque várias famílias TM LOAS né E aí eu sugeri para alguns pais como a pai é difícil você manter o tratamento a o acó é difícil ter o tratamento e isso prejudica na escola porque a criança não tem eh Nada Além daqu da escola né então eu sugeri para alguns pais que já que a criança tem um louas faça um plano de saúde Tente fazer as terapias né alguns foram atrás falaram que não sabiam que que tinha todo esse suporte né não é tão bom mas já é uma coisa que o viver bem né e outras clínicas aí dão para essas crianças e eu acho que é isso né que eu que eu fui pegando bom é isso mas eu agradeço Aline tá suas Fas professores tá os professores que falaram é eu queria agradecer a participação porque eu vi né muitas Professor dizendo ai é muito difícil tudo e eu entendo vocês é muito difícil mesmo eu concordo sei que muitas vezes são lutas diárias né tem toda essa questão do envolvimento da equipe multiprofissional da família porque ao mesmo tempo que a gente tem muitas famílias parceiras né como aa falou que faz uma carta de apresentação isso é tão importante pra gente já saber nosso aluno saber as preferências saber como ele é em casa pra gente ter né todo esse aparato do outro lado a gente tem muitas famílias assim que realmente e não abandonar a criança nesse sentido mas assim né a gente não consegue estabelecer essa parceria né E a gente tem que lidar com essa situa diariamente né então eu eu entendo isso mas eu acho que a gente sempre tem que tá buscando o nosso melhor né E eu sei que a gente faz isso diariamente né tentando sempre melhorar o que a gente pode fazer o que é possível a gente fazer mas a cada dia mais a gente tem que buscar quanto a isso porque a inclusão ela é uma realidade ela tá aí né Isso é muito positivo porque eu acredito que nas diferenças a gente se aprende muito né mas a gente precisa né se sempre se capacitar buscar informação né e muitas vezes é isso que a Susana falou eh a gente não sabe muitas vezes por trás o fardo que essa família tá carregando no sentido de um diagnóstico de sentido de conseguir terapias né do sentido da da aceitação muitas vezes de uma medicação porque muitas vezes a gente fica eh no nos conhecimentos superficiais do que foi dito né do que eu pesquisei na internet muitas vezes essa família não tem À vezes para onde correr para realmente buscar uma formação então por isso que a importância também de levar essas situações paraa coordenação paraa direção para ajudar a gente enquanto Professor quanto a isso né para lidar com todas essas questões da família e realmente estabelecer uma parceria né porque eu acredito muito numa numa Tríade Família escola e Terapia Então eu acho que pro pro nosso pro nosso alunado público alv da Educação Especial isso é imprescindível né então a gente caminha não consegue muito melhor se a gente tiver essa parceria né nesse sentido Então é isso queria agradecer a oportunidade de estar aqui né Queria agradecer muito os comentários né a participação porque eu acredito muito que as formações elas só são efetivas se forem eh colaborativas então se eu vier aqui ficar no monólogo falando falando falando falando pode ser que vocês absorvam alguma coisa sim mas eu acredito que a o conhecimento ele se constrói nas trocas então então a participação de vocês é muito importante né e é um momento muitas vezes de desabafo né de trazer questões que são importantes e a gente tá aqui para isso para discutir né E pra gente ir pensando em estratégia sempre não com um olhar de julgamento tem que fazer assim tem que fazer assado mas um lugar de possibilidades e se a gente fizer assim e se a gente fizer juntos então acho que é encerro a minha fala aqui muito obrigada novamente né Queria agradecer aqui as meninas por todo o suporte dizer que eu fico à disposição de vocês tá bom e é isso tenho uma boa noite pessoal coloquei agora ali a no chat a lista de presença por favor a Cine agradeço demais a presença da Aline hoje que esteve conosco agradeço a Suzana também que se disponibilizou a estar aqui e nos passou o contato da Aline e muito obrigada viu pessoal que assistiu e esteve conosco até agora uma boa noite e bom descanso para vocês até o próximo htpc Boa noite gente

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