Educação Especial na Perspectiva Inclusiva – Aula 2

By | 04/05/2025



Curso: Licenciatura em Pedagogia/UAB – Turma 2023/2 Disciplina: Educação Especial na Perspectiva Inclusiva Conteúdo: …

Educação Especial na Perspectiva Inclusiva – Aula 2/a>

[Música] Educação à distância, mudando realidades. [Música] Olá, como vocês estão? Eu sou a professora Neira Abriumota Porfiro da disciplina Educação Especial na Perspectiva Inclusiva e vamos dar continuidade pela nossa aula dois. Porém, antes vou fazer minha audiodescrição. Eu sou uma mulher branca, trajando um vestido de fundo preto com folhagens na cor bege. Meu cabelo é preto. Utilizo uma sandália neste momento na cor preta também, um relógio dourado e uso um óculos também na cor preta. Estou neste momento no estúdio de gravação do Instituto Federal de Rondônia da zona norte, no qual em uma das paredes nós temos pontos interligados e na outra nós temos uma frase escrito EAD mudando realidades. E eu te convido para termos a nossa segunda aula lembrando alguns saberes que nós já discutimos anteriormente na primeira falando sobre o conceito de educação inclusiva, a importância dos direitos de aprendizagem desse aluno para o seu exercício de cidadania. Conhecemos anteriormente as legislações como a Constituição Federal de 1988, a LDB em seu capítulo 5into, que fala especificamente sobre a modalidade da da educação especial. Tivemos também o conhecimento sobre a política nacional de educação inclusiva no ano de 2008, no qual ela regulamentou os atendimentos educacionais especializados. Bem, como fizemos aí um amparato na LBI, que é a Lei de Diretrizes da Inclusão, compreendemos que existe uma meta no Plano Nacional de Educação, a meta quatro, no qual todas as estratégias garantem esse processo inclusivo. Além disso, nós tivemos uma discussão histórica, né, no qual foi apresentado que desde o século XIX nós tivemos aí os primeiros indícios dessa importância da inclusão dentro do ambiente educacional. E para darmos sequência, nós vamos ter a nossa aula dois. Os objetivos dessa aula é evidenciar o papel do pedagogo na construção de uma escola inclusiva, analisar as práticas pedagógicas no atendimento educacional especializado, o AE e na sala de recursos multifuncional. Conhecer as tecnologias assistivas e as estratégias de adaptação curricular para atender a diversidade dos estudantes, independente da sua deficiência apresentada. Para começarmos, vamos compreender esse papel do pedagogo dentro dessa escola inclusiva que recebe os alunos com deficiência e precisa garantir todos os direitos de aprendizagem. Primeiramente, esse profissional, ele precisa ter uma graduação em licenciatura em pedagogia. Ele também pode fazer uma especialização específica de educação especial dentro dessa perspectiva inclusiva. E hoje nós temos algumas instituições de ensino superior ofertando como segunda licenciatura. O papel do pedagogo também na escola inclusiva é desenvolver um trabalho interdisciplinar com os demais professores, a equipe gestoras e os especialistas. Além disso, ele tem dentro da sua funcionalidade implementar adaptações curriculares e metodológicas para garantir com que esse aluno consiga aprender e garantir a sua cidadania. Todavia, nós ainda pairamos com alguns desafios para esse profissional da pedagogia estar desenvolvendo a inclusão. Nós temos formações, né, uma ausência de formações específicas voltadas especificamente para educação inclusiva. Nós temos uma ausência de infraestrutura para atender esses estudantes e nós temos ainda uma ausência de conhecimentos como implementar essas adaptações curriculares, além do que eu tinha dito para vocês anteriormente na aula um, que é o preconceito e as barreiras atitudinais que ainda pairam até mesmo no profissional da pedagogia e como os demais que estão dentro do ambiente escolar. E acima de tudo, nós temos um alto índice de alunos laudados. Então, dentro das unidades escolares, especificamente em salas de aula, nós estamos vivenciando uma realidade que às vezes nós teremos três, quatro, cinco alunos que são deficientes dentro de uma turma no qual o profissional da pedagogia precisa fazer todo o amparato do processo de ensino e aprendizagem. Mas independentemente disso, nós temos que fazer algumas ações. E eu coloco aqui uma pergunta para vocês. Então, dentro dessa realidade de inclusão que ainda pairam, né, um processo com alguns preconceitos, espaços que ainda não foram adequados, ausência de conhecimentos, formações continuadas, como que eu posso superar esses desafios? garantindo a formação continuada e atualização pedagógica. Então, nós, enquanto profissionais da área da pedagogia, temos que estar buscando saberes, aprimorando e criando nossas atualizações pedagógicas para sim garantir o direito desses alunos, não só dos deficientes, mas também de todos eles, termos uma sensibilização e capacitação também da equipe escolar. Como eu bem destaquei, o pedagogo, ele trabalha com os demais professores e membros da equipe. Temos que ter um investimento em acessibilidade e tecnologia assistiva, pois as tecnologias elas se fazem presentes dentro do espaço escolar e precisam ser garantidas. E o trabalho em equipe que não pode, né, deixar de ser desenvolvido, pois assim garante a inclusão de uma forma efetiva em que a equidade será a base para tudo. Então, dentre desses desafios destacados anteriormente, pensando nesse processo de inclusão, a partir de 2008, nós tivemos a criação dos atendimentos educacionais especializados, no qual o pedagogo ele trabalha diretamente no AE ou ele faz um planejamento com o profissional que atua nesse AE, pois as ofertas desse serviço especializado ele acontece para todos os alunos que apresentam deficiências, transtornos ou altas habilidades, mas sempre no contraturno, ou seja, em um dos turnos, o aluno com deficiência está dentro do ensino regular, normalmente, e no outro turno ele vem para o atendimento educacional especializado. Porém, o profissional da pedagogia precisa planejar com aquele que está atuando diretamente no AE para que o aluno com deficiência ele tenha garantido o desenvolvimento e a sua autonomia através de todo o processo que é ofertado de ensino. E essa salas que estão aí com a elas foram instituídas, como eu bem mencionei, a partir da política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva. Os alunos com deficiência, eles estão inseridos na sala de AE, porém eles têm um atendimento individualizado, diferente do que acontece na sala de aula. Nas salas de AE são utilizados alguns recursos e estratégias diferenciadas e eles possuem nesse apoio a eliminação de algumas barreiras que porventura ainda estão impedindo o seu desenvolvimento pleno. Então, o atendimento educacional especializado do AE, ele tem, dentre os seus princípios, atender esse aluno de forma individual, utilizar recursos e contribuir para que aquela dificuldade apresentada, ela possa ser eliminada no seu processo de desenvolvimento curricular. Outro apoio que nós temos aí dentro do processo de inclusão são as salas de recursos multifuncionais. Que espaços são esses das salas? São espaços estruturados que ofertam suporte especializado aos estudantes público da educação especial. Então, nessas salas nós temos materiais adaptados, nós temos as tecnologias assistivas e profissionais especializados que também atendem esses alunos. E assim como a E, elas podem ser ofertadas no contraturno da sala regular em que os alunos estão inseridos. Nós temos quanto objetivo dessa sala de recurso também um atendimento individualizado ou em pequenos grupos. Aqui depende da deficiência apresentada. O objetivo também principal das salas de recursos é garantir a autonomia e a comunicação desses estudantes, garantindo o processo de aprendizagem, a oferta de recursos didáticos, como foi destacado anteriormente, e toda a tecnologia assistiva que vai contribuir para que ele garanta a sua cidadania. Como eu estava bem destacando, então o que são essas tecnologias assistivas que eu já destaquei anteriormente? É um conjunto de recursos e serviços que possibilitam maior independência e participação dos estudantes com deficiência. E nós vamos conhecer algumas delas. Então, nós temos hoje em dia com as tecnologias alguns softwares de leitura, principalmente para aqueles estudantes com deficiência visual, no qual ele recebe todo o ensino através desses softwares. Nós temos o uso de Libras e legendas para os estudantes surdos. Temos materiais didáticos em braile, bem como em audiolivros. E nós temos algumas pranchas de comunicação alternativa que é para aqueles estudantes que ainda apresentam algumas dificuldades na fala. Então são tecnologias que precisam estar dentro do espaço escolar e garantir o seu desenvolvimento. Mas para tudo isso acontecer, nós temos que lembrar que é preciso, em alguns momentos, o profissional da pedagogia fazer adaptações curriculares. E o que seriam essas adaptações? São estratégias pedagógicas que ajustam conteúdos, atividades e avaliações às necessidades dos estudantes. Porque dentro do ambiente escolar nós vamos ter alunos com deficiências físicas, visuais, nós teremos deficiências múltiplas, os trstornos e nós temos que lembrar que os alunos eles precisam ser atendidos conforme a deficiência apresentada. Então, nós temos alguns tipos de adaptações, dentre elas adaptação de acesso por meio de recursos físicos e tecnológicos, como as tecnologias assistivas frisadas nos slides anteriores. Nós temos adaptações metodológicas. Às vezes é preciso compreendermos a forma de ensinar aquele aluno como a deficiência apresentada. Nós temos que fazer adaptações avaliativas, ampliações de provas. Em alguns momentos se apresenta uma dislexia, não temos como fazer uma prova escrita, mas vamos fazer uma adaptação e realizarmos provas orais. ou se o aluno apresenta uma dificuldade motora, também pode ser utilizada essa adaptação para garantir com que ele realmente comprove a assimilação dos saberes. Então, entender e compreender o real sentido das adaptações curriculares torna-se essencial para todos os educadores. Segundo Marques e Duarte 2013, eles dizem que, independentemente do nível educacional em que atua, uma vez que a sua execução é necessária para permitir aos alunos com deficiência um caminho para alcançar os conteúdos curriculares, para isso é necessário um trabalho em conjunto desses profissionais que estão envoltos da educação diretamente com esse aluno. Já ediro, 2010, página 199. descreve a adaptação curricular como toda e qualquer ação pedagógica que tem a intenção de flexibilizar o currículo para oferecer respostas educativas às necessidades especiais dos alunos no contexto escolar. Então, de forma resumida, o que que nós aprendemos nessa aula? que o pedagogo ele é essencial na construção de práticas inclusivas, que nós temos nos espaços escolares o AE, que é o atendimento educacional especializado, temos a sala de recursos multifuncional, no qual tem todos os processos de recursos, estratégias que são feitas por esses profissionais que garantem um apoio especializado aos estudantes. Temos a importância das tecnologias assistivas e o processo de adaptação curricular que o profissional da pedagogia realiza através de ferramentas que vão ser fundamentais nesse processo de inclusão. E como mensagem final da nossa aula, precisamos compreender que a verdadeira inclusão acontece quando enxergamos o potencial de cada aluno e não as suas limitações. Essa é a nossa frase que encerramos a nossa aula. E eu volto a lembrá-los da importância de compreender que o aluno com deficiência ao ter adaptações curriculares, ele garante ali o desenvolvimento por ter um olhar não de preconceito, de discriminação, mas sim reverberando as suas potencialidades ao ter à sua frente um profissional com competência e que entende que a inclusão é garantir o direito independente da deficiência que o aluno trouxe em seu laudo. Ele é um ser humano e que precisa ter a sua cidadania garantida para atuar socialmente. Vamos até a próxima aula. [Música] Educação à distância, mudando realidades. diz:

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